Portfólio

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FLÁVIA DIAS



CONTEÚDOS

I. A CASA DO JARDINEIRO DA FAUP

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Ana Alves Costa

II. CENTRO CULTURAL E RESIDÊNCIA EM MIRAGAIA

III. BLOCO HABITACIONAL NA BOAVISTA

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Luís Viegas

IV. CENTRO NÁUTICO NO FREIXO

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Daniel Oliveira

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João Paulo Loureiro

V. CONCURSOS

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A CASA DO JARDINEIRO DA FAUP



A CASA DO JARDINEIRO DA FAUP Via Panomânica Edgar Cardoso, Porto Ana Alves Costa, 2012-2013

Foi-nos pedido o projecto da nova casa para os jardineiros da faculdade. O terreno dado está adjacente ao edificío da faculdade de Arquitectura e a proximidade ao rio confere-lhe o seu aspecto acidentado, determinante no delineamento de uma fronteira ténue entre espaço público e privado. A ideia consistiu na modelação da morfologia das margens como um muro, do qual o projecto às vezes emerge, e às vezes não. Arquitectonicamente traduz-se num eixo predominante à volta do qual se repete um módulo de 3x3x3m. Mais tarde, este eixo materializa-se num corredor que atravessa o terreno e intersecta todos os compartimentos, articulando um sistema de espaços internos, respectivos espaços externos, e dois pontos de acesso, um em cada extremo.



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Planta da envolvente Ă escala 1:1500



Maquete de estudo incial, feita Ă escala 1:200 Maquete para a entrega final, feita Ă escala 1:100



Planta à escala 1:200 Fachada orientada a Nascente à escala 1:200

Legenda: 1. Entrada 2. Sala de estar 3. Cozinha 4. Sala de refeições 5. Quarto dos Jardineiros 6. Casa de banho 7. Lavandaria 8. Arrumos 9. Horta


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CENTRO CULTURAL E RESIDÊNCIA EM MIRAGAIA



CENTRO CULTURAL E RESIDÊNCIA EM MIRAGAIA Rua D.Pedro V, Porto Daniel Oliveira, 2013-2014

Foi-nos dado um terreno agrícola trabalhado em taludes, próximo do rio Douro e entre circunstâncias urbanas muito distintas - o seminário de vilar, um velho núcleo habitacional da cidade e a rua D. Pedro V. É um terreno que foi perdendo coerência urbana à medida que novas construções foram sendo acrescentadas, conferindo-lhe uma forma irregular. O projecto de um centro cultural e residência procurou principalmente estabilizar os seus limites e, consequentemente, a sua relação com a cidade, nomeadamente através do tratamento de espaço público. O alinhamento da residência dá continuidade à fachada da rua, procurando também que o acesso fosse imediato, enquanto que a implantação do centro cultural teve em conta o desenho de um percurso de chegada, entre praças e espaço natural, que tenta relacionar os dois pontos de entrada no terreno e consequentemente os dois lados da cidade.



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Planta da envolvente Ă escala 1:1500



Planta de cobertura Ă escala 1:500



Planta do piso 0 à escala 1:500

Legenda: 1. Foyer 2. Recepção 3.Sanitários públicos 4. Livraria 5. Sala de exposições 6. Arrumos 7. Sala das máquinas 8. Oficina 9. Sanitários de serviço 10. Sala do pessoal

11. Apoio administrativo 12. depósito do lixo 13. Copa 14. Cais de cargas e descargas 15. Cafetaria 16. Sala de estar 17. Esplanada


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Planta do piso 1 à escala 1:500

Legenda: 1. Auditório 2. Regie 3. Sanitários públicos 4. Sala de apoio ao auditório 5. Arrumos 6. Sala polivalente 7. Cais de cargas e descargas


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Fachada orientada a Poente Ă escala 1:500

Fachada orientada a Norte Ă escala 1:500



Planta do piso 0 à escala 1:500

Legenda: 1. Entrada 2. Recepção 3. Sala da administração 4. W.C. de serviços 5. Lavandaria 6. Terraço 7. Sala de estar 8. Kitchenette 9.Quartos 10. Sanittário e balneário 11. Entrada para o estacionamento


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BLOCO HABITACIONAL NA BOAVISTA



BLOCO HABITACIONAL NA BOAVISTA Avenida da Boavista e rua Pinho Leal, Porto Luís Viegas, 2014-2015

Projecto do 3º ano começou com uma proposta de habitação colectiva em contexto de planeamento urbano, onde deviamos estudar as três tipologias base de acesso - acesso directo, acesso vertical múltiplo e acesso em galeria. A primeira preocupação do plano urbano seria favorecer a permeabilidade entre a avenida da Boavista e o terreno, e deste modo, a área a construir foi disposta em blocos perpendiculares à avenida, destinando o espaço de permeio à actividade comercial e espaços de convívio. Posteriormente, foi pedido que um dos blocos habitacionais fosse pensado à escala 1:200. O volume escolhido consegue ser sintético na explicação da geralidade do plano urbano, ou seja, sobre a dualidade entre uma fachada que voltada para a avenida pretende absorver toda a sua dimensão e um piso térreo que adaptou o pricípio da perpendicularidade do plano urbano primário. A formalidade, de certa forma distinta, com que são definidas as fachadas exteriores é sempre reflexão do princípio de articulação modular interno, e a sua força e particularidade têm em conta a sua percepção do ponto de vista da avenida da Boavista e a distância e a escala sob o qual este ponto de vista deve ser interpretado. Em oposição, o corredor de distribuição exterior integrado no volume é definido por um tratamento simples, incidindo sob os mesmos princípios de percepção, distância e escala.



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Planta da envolvente Ă escala 1:1500



Planta de cobertura à escala 1:500 Planta dos pisos 2, 1 e 0, respectivamente, representados à escala 1:500

Legenda: 1. Sala de estar 2. Sala de refeições 3. Varanda 4. Cozinha 5. Lavandaria 6. Sanitário de serviço 7. Terraço

8. Entrada 9. Espaço de estar 10. Varanda 11. Quarto 12. Quarto de vestir 13. W.C.

14. Espaço comercial 15. Espaço público exterior 16. Espaço exterior privado 17. Entrada 18. Caixas de correio


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Fachada orientada a Nascente, Ă escala 1:200 Fachada do corredor exterior orientada a Poente , Ă escala 1:200



Estudo do módulo à escala 1:100



Maquete do módulo, construída à escala 1:50







CENTRO NÁUTICO NO FREIXO



CENTRO NÁUTICO NO FREIXO Circunvalação e Avenida de Paiva Couceiro, Porto João Paulo Loureiro, 2015-2016

A zona do Freixo faz parte da frente marítima suburbana da cidade. O terreno dado, sendo atravessado pela rua marginal, podia facilmente assumir-se como duas partes distintas, no entanto, pretendi que a proposta conferisse unidade ao terreno. A sua forma alongada que se estende em direção ao rio e remata numa praça é o reflexo desta intenção. Paralelamente, desenvolve-se um sistema de rampas que, segundo o mesmo princípio, relaciona todo o programa desportivo numa praça-fórum. O programa pressupunha a interação entre três núcleos que não são convencionalmente relacionados - uma escola de remo, um centro museológico e uma parte habitacional. Desta forma, os dois pátios que intercalam os núcleos conferem-lhes alguma indivídualidade.



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Planta da envolvente Ă escala 1:1500



Planta de cobertura Ă escala 1:1000

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Planta do piso 0 à escala 1:500 12

Legenda:

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1. Cais de cargas e descargas 2. Central térmica 3. Grupo gerador de emergência 4. Armazém 5. Pátio central - nível inferior 6. Pátio central - nível superior 7. Átrio 8. Recepção 9. Bengaleiro e Central das redes de infraestruturas 10. Sanitários públicos 11. Arrumos 12. Sala de apoio 13. Sala polivalente 14. Praça 15. Pátio no nível inferior


Maquete para a entrega final, construĂ­da Ă escala 1:100


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Planta do piso -1 à escala 1:500 15

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1. Cisterna e grupo de bombagem de água 2. Sanitários 3. Oficina 4. Armazém 5. Pátio central - nível inferior 6. Ginásio 7. Balneários 8. Gabinete médico 9. Tanques 10. Cozinha de apoio ao bar 11. Copa 12. Balneários de serviço 13. Bar e sala de refeições 14. Pátio 15. Sala de estar 16. Residência: 17. Camarata 18. Sanitários 19. Quarto duplo 20. Varanda



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Planta do piso -1 à escala 1:500

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Legenda:

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1. Cais de cargas e descargas 2. Sala de apoio à sala de exposições 3. Sala de exposições 4. Sala multimédia 5. Varanda e mezzanine sobre o armazém 6. Pátio central - nível inferior 7. pátio central - nível superior 8. Átrio 9. Auditório 10. Espaço técnico para UTAS 11. Arrumos e serviços 12. Sala polivalente 13. Praça 14. Pátio no nível inferior

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Fachada orientada a Nascente Ă escala 1:500 Fachada orientada a Poente Ă escala 1:500


13.00

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Fachada do pátio central orientada a Este, à escala 1:150


9.00

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9.00

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Corte Construtivo pelo pátio central, à escala 1:150


Mata juntas metálico Micro-betão Betonilha armada Enchimento em betão leve Isolamento Lage de betão

Pormenores construtivos da fachada do pátio central, à escala 1:10 - Corte vertical e corte horizontal do caixilho, respectivamente.







CONCURSOS



BARRACA AEFAUP Instalação temporária para a Queima das Fitas 2016 Queimódromo, Porto

No âmbito do concurso de ideias BARRACA AEFAUP QUEIMA 2016, propomos uma solução que assenta na afirmação da volumetria da barraca pela utilização de um revestimento em azulejo. Trata-se de uma das expressões mais características das artes decorativas portuguesas e é um dos elementos claramente identificadores da linguagem arquitectónica nacional. O azulejo seria aplicado em várias placas de aglomerado de madeira pintada de branco, desfasadas entre si 4,5 cm que, por sua vez, estariam presas à estrutura metálica já definida. Assim, existiriam frestas de luz entre estas placas que, durante a noite, fariam ressaltar esses desfasamentos e que, ao longe, permitiam que se visse uma segunda composição de linhas de luz.

Corte horizontal e vertical à escala 1:50



Fotos da maquete e Cartaz de apresentação da proposta



ANDANTE DO PORTO Concurso de design gráfico para o novo cartão andante Porto, 2016

A busca por uma nova imagem a figurar nos títulos de transportes públicos da Área Metropolitana do Porto parece ser tarefa fácil mas, na verdade, não o é. Podemos, aliás, afirmar que a proposta que aqui apresentamos é uma entre várias das consideradas pertinentes e capazes de ilustrarem a imagem de um título de viagem que, afinal, é tão abrangente – desde autocarros até aos comboios, passando pelo metropolitano, tudo em estreita ligação. Deste modo, tivemos como ponto de partida uma ideia clara não de especialização objectual mas, preferencialmente, de reunião de um conjunto de símbolos sobre os quais cada um poderá deambular num universo de liberdade cujos únicos limites poderão ser, apenas, o da própria ideia/conceito que pautou a presente proposta: identidade e continuidade. Pretendemos, pois, que as pessoas se identifiquem de alguma maneira (e à sua maneira) com a imagem dos títulos de viagem, daí que o projecto apresentado não seja de teor objectual mas, acima de tudo, subjectivo, uma vez que podemos nomear ora uma identidade de pendor mais pessoal como uma mais colectiva, e, aqui, diríamos, genericamente, portuense!

Fotos da maquete e Cartaz de apresentação da proposta


Conecta-te.


FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE DO PORTO

portfรณlio de arquitectura

FLร VIA DIAS contactos: FLAVIADIAS650@GMAIL.COM 924 084 752


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