Texto e Direção de Elton Victor Com Silvana Ramos e Gabriela Meinrath
Cia Bule de teatro Apresenta:
Os nossos agradecimentos especiais: Tatiane Malhado que nos abriu as portas do Respirartes e nos recebeu com um lindo sorriso estampado no rosto. Dafna Edery, Valentina Edery, Maria de Fatima Oliveira, Allex Cabral, Vania Luz Maragno, Pedro John Meinrath, Silvio Carneiro, Alessandra Moura, Flavia Maria Verlangieri (Zona de Conforto Vestuário), Débora Lopes, Clarisse Abujamra, João Caldas, Andreia Machado, Maria Lúcia Branco , Cristina Coghi, Fabio Marra e Wilhian Pereira
Culpa
Ficha Técnica Texto e Direção: Elton Victor Elenco: Silvana Ramos e Gabriela Meinrath Trilha Sonora: Rodolfo Valente Fotos: João Caldas Cenário /Figurino / Luz: Elton Victor Consultoria Cenário: Bella Sancho Consultoria Figurino: Hello Cobra Projeto Gráfico: Flávia Lopes Assessoria de Imprensa: Cristina Coghi Produção Executiva: Conexões Arte e Educação
Sinopse:
A peça aborda o drama vivido por duas personagens, mãe e filha. A relação é permeada por dúvidas, pois ambas questionam seus próprios papéis, segundo uma perspectiva tanto familiar quanto social. Longe de aceitar aquilo que é imposto pela sociedade, as duas fazem um mergulho no que de fato sentem e pensam, buscando entrar em contato com sua verdade individual, pois só assim poderão lidar com o momento limite em que vivem, física e psicologicamente. Já não há mais tempo para mentiras.
Apresentação
CULPA elabora uma reflexão sobre a delicada relação entre mãe e filha. A peça apresenta as consequências de uma relação permeada por sentimentos e emoções repletos de complexidades e de ambiguidades. Construídas a partir da criação de uma imagem idealizada do outro, essas relações se baseiam em modelos sociais e morais que não correspondem à verdade das nossas personagens, pois camuflam um emaranhado de ressentimentos, frustações e dores vividos. Diante da situação limite em que as duas se encontram (a mãe, uma ex-bailarina, enfrenta
uma grave doença e precisa dos cuidados da filha), não há mais espaço para representações ou falsos sentimentos. Mãe e filha são colocadas uma diante da outra, e trazem à tona um universo composto por sentimentos de amor, admiração, raiva, rancor, inveja, disputa e dependência. Cada personagem luta para resgatar a própria individualidade. Porém, tal individualidade se encontra comprometida e envolvida em várias camadas de dependência que foram se formando ao longo da história dessa relação.
A Montagem
As Relações se estabelecem . A Montagem de Culpa surge a partir da necessidade de investigar os sentimentos humanos e suas relações. Através deste tema foi possível montar um espetáculo, que tem como maior objetivo promover a junção da simplicidade, da sutileza e da fragilidade em sua forma, com a complexidade e subjetividade dos sentimentos que permeiam a existência das personagens em questão. Criamos um espaço cênico quase vazio de objetos e de adereços, mas recheado de sentimentos, emoções, intenções e subtextos. Garantimos também um espaço para o que não é dito se manifestar, pois o silêncio e o vazio emergem com força, revelando interditos e contribuindo, assim, para condução da narrativa. Para atingir esses resultados, criamos um ambiente de trabalho com propostas claras em relação ao jogo cênico, à percepção e à consciência do corpo e da voz em função desse jogo, ao entendimento em relação ao caminho percorrido na criação das