Portfolio Flavio Pessoa

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CURRICULUM VITAE

Bureau de Design UFPE - (estágio)

Bacharelado em Design | UFPE Turma .

Centro Pernambucano de Design  ( meses - estágio)

Congresso Internacional de Design da Informação Recife, 

Estúdio Vivo  ( mês - prestação de serviço) Via Design  ( meses - prestação de serviço)

ExpoDesign N.NE  Organização

Tipografiar Curso de Tipografia e Lettering Recife,  Inglês intermediário Cultura Inglesa e Britannic - Certificado FCE  Certificado CCSE Level   | 



Curso de Ilustração Digital Oi Kabum  Conhecimento avançado: Illustrator | Photoshop Indesign | Dreamweaver Corel Draw | Office Plataformas Mac e Windows


projeto editorial

Agendas UFPE Jornal Escola Arco-Ă?ris Ser, fazer e acontecer Cartilha OCA

VersĂŁo 2007


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VersĂŁo 2008


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projeto editorial apresentação A presente publicação sobre gênero no espaço urbano sob o título “Ser, fazer e acontecer: Mulheres e o Direito à Cidade”, é o resultado de um processo de formação de dois anos realizado pelo SOS Corpo, organização parceira do programa urbano da Oxfam GB no Brasil, que desempenhou o papel de assessoria ao conjunto dos parceiros desse programa. Este grupo de parceiros foi constituído pelas seguintes organizações: FASE - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, FAMCC - Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí, Cearah Periferia - Centro de Estudos Articulação e Referência sobre Assentamentos Humanos, Movimento dos Conjuntos Habitacionais – MCH, Instituto Pólis, FNRU – Fórum Nacional de Reforma Urbana. O objetivo foi de apoiar esse grupo na construção de suas capacidades no que diz respeito à análise da realidade e das dinâmicas urbanas sob uma perspectiva de gênero.

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Forma urbana e relações de gênero

Considerando que nosso espaço de atuação são as associações de moradores e os conselhos comunitários, nos chama a atenção o fato de que as mulheres sempre participam em maior número e que a maioria delas já foi e/ou é violentada de diferentes formas. Essa constatação nos levou a pensar formas de intervenção junto às comunidades, tendo como foco principal a mulher na relação com o parceiro, com o objetivo de ajudar a mulher a conquistar seu lugar e seu espaço na sociedade.

Rossana Brandão Tavares¹

Diante do desafio de intervenção, é necessário conhecer não apenas as mulheres, mas também as suas histórias. Ao percorrermos as comunidades, percebemos que a maioria das mulheres são “viúvas de maridos vivos”, já que os mesmos mantêm relações extraconjugais, no entanto, a esposa, companheira, tem de fingir que não sabe o que se passa, nem pode encontrar outro companheiro e quando algumas delas se separam dos seus companheiros têm de criar sozinhas seus/suas filhos/as “órfãs/os de pais vivos”, já que o pai nem ao menos arca com as despesas. Esse fator tem muito a ver com a cultura e religiosidade, como destaca uma de nossas entrevistadas.

O texto , de modo inicial, aponta alguns desafios com relação ao debate de gênero e ao espaço urbano, segundo a perspectiva feminista, no sentido de oferecer algumas reflexões sobre como as relações de poder entre homens e mulheres interferem no atual modelo de desenvolvimento das cidades e como são interferidas por ele. Dessa forma, pretende-se abordar três questões centrais: as relações de gênero, a temática da forma urbana e, de modo geral, a problemática das cidades brasileiras frente às desigualdades nos dias de hoje, para que possamos analisar como o próprio papel da mulher, ressignificado pela sociedade urbana, tensiona os processos de desigualdade de gênero no espaço urbano. 1

“Ele nunca me bateu, mas não havia companheirismo. Ele bebia muito, jogava e raparigava, não me ajudava a cuidar dos filhos, mas nunca pensei em me separar dele, porque fui criada sem pai, conformada com a situação de muitas vezes não ter o que comer, e tem também a questão do princípio: eu prometi no altar ficar com ele até a hora que Deus chamar um dos dois. Ele é o homem da minha vida e sempre vai ser.” Joana

Um primeiro desafio, para iniciar algumas reflexões e aproximações com o debate do direito à cidade e das questões de gênero, é dimensionar os aspectos convergentes que possam facilitar o entendimento e as proposições pela garantia da efetivação do exercício da cidadania. Partiremos pelo fim, ou seja, pela problemática urbana. Não porque seja o resultado dos processos das relações de gênero, ao contrário: o urbano está sempre em movimento e, por isso, nunca há um resultado propriamente dito. Mas o urbano decorre de uma infinitude de processos e relações que podem nos servir como pano de fundo para iluminar o foco desse trabalho: as mulheres na cidade.

Discutir a questão urbana por si só é um desafio, dada a complexidade do tema e a pouca apropriação sobre o significado dessa questão para a superação da pobreza e das desigualdades na sociedade brasileira. Trazer para essa discussão a questão de gênero nos colocou outro desafio, o de construir uma análise/abordagem que fosse para além do campo tradicional da discussão de gênero. Ou seja, não pensar apenas as mulheres e a provisão de serviços, mas o significado deste elemento e de uma maior participação política das mulheres na vida urbana e conseqüentemente os resultados dessa inserção em relação à diminuição das desigualdades no Brasil.

Infelizmente é freqüente encontrarmos casos, como o de uma das nossas entrevistadas, em que a mulher é violentada sexualmente por repetidas vezes, até mesmo dentro de casa, pelos seus familiares, ocasionando marcas eternas na sua condição de vida.

A desigualdade social, num primeiro momento, é algo facilmente identificável e incontestável e, por essa razão, é estrutural pautar o debate político por esse viés. No entanto, ao referir-se às desigualdades de gênero, há uma tendência para centralização e priorização das questões de produção de bens e serviços e acesso a eles, quando, na verdade, as 1 Técnica

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“Na década de 1980, eu estava em uma festa e arrumei um namorado, mas não queria transar com ele; então,

da FASE RJ

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1 Jornada de enfermagem Biologia molecular do gene Campanha Faculdade de Direito Centro de estudos Brasil-África Fórum criança e adolescente CD Mellotrons Os Sertões Pré-vestibular GAP Residência Médica UFPE 2006 Semana ABE


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 Jornada de enfermagem Biologia molecular do gene Campanha Faculdade de Direito Centro de estudos Brasil-África Fórum criança e adolescente CD Mellotrons Os Sertões Pré-vestibular GAP Residência Médica UFPE  Semana ABE


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