Flinpo Magazine 012

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Fmagazine

Flinpo Magazine Ano V Nยบ12 Novembro 2014


Flinpo Magazine Ano V Nยบ 12 Novembro 2014 www.flinpo.net


editorial Com esta décima segunda edição da FMagazine estamos a comemorar o quarto ano do Flinpo e continuamos no ar porque existem pessoas que gostam deste espaço e nos incentivam com a sua presença e empenho. Começamos com poucos participantes, já tivemos mais mas achamos que, agora, temos participantes mais consistentes, que participam quase todas as semanas e que, não raras as vezes, produzem fotografias propositadamente para os temas semanais - isso é o que nos dá maior prazer! É para todos, os que participam sempre e os que só passam cá de quando em vez, que, mais uma vez apresentamos um novo número desta revista com a apresentação das fotografias vencedoras e escolhas dos editores dos desafios 181 ao 195. O habitual desafio para a capa desta revista foi ganho por Augusto Nunes que, numa pequena entrevista, nos fala um pouco do seu trabalho como fotógrafo. O tema daquele desafio foi a «infância» e o do artigo deste número também ronda este universo, mais especificamente a «fotografia de recém-nascidos», onde Cecília Candeias nos dá um verdadeiro minicurso para quem se quer aventurar nesta área ou tiver um pequenino ser em casa! Desta vez, o portefólio a apresentar coube a João Menéres, não só um dos que mais viu fotografias suas no pódio nas semanas que aqui estão presentes como será um dos mais activos participantes no Flinpo, não só com as suas participações como com os comentários assertivos que vai fazendo. A todos, o nosso muito obrigado por continuarem connosco. O Flinpo só anda por cá porque vocês existem.


entrevista a Augusto Nunes

vencedores e escolhas dos editores #181 a #195


artigo

Fotografia de recém-nascidos

Cecilia Candeias

portefólio João Menéres


Augusto Nunes

falafalabarato.blogspot.pt

Falafalabarato (leia-se Augusto Nunes) não comprou um carro. Em vez disso resolveu apostar as suas poupanças na aquisição de uma máquina fotográfica. Não suspeitava sequer que, de forma gradual, isso acabaria por lhe transformar toda uma rotina diária e, em última análise, o seu modo de estar na vida. Por não se conduzir de automóvel, talvez lhe seja mais fácil captar os pequenos pormenores e várias perspectivas que coloram e recheiam a vida. Palmilhando por aí, caçando momentos...



«Não tenho o dom da palavra!»

Para começar, uma pergunta com alguma malícia, porquê a alcunha Falafalabarato? O Augusto é uma pessoa que fala mesmo muito, mas que acaba por dizer muito pouco? Não, não falo muito. Não tenho o dom da palavra! Surgiu porque quando quis criar um blogue queria um nome mais apelativo do que o meu. E o trocadilho foi esse mesmo: ser um “falabarato” mas através de imagens. Ficou Falafalabarato naturalmente. Lembra-se do primeiro momento que se sentiu atraído pela arte fotográfica? Sinceramente, não me lembro do momento. Sempre gostei de ver boas fotografias, mas foi em 2010 que comprei a minha primeira máquina e que comecei a dedicar-me mais a esta arte.


... 2010, deduzimos que tenha comprado uma máquina digital. O que pensa quando os mais puristas dizem que os verdadeiros fotógrafos, são aqueles que trabalham com máquinas analógicas? Sim, foi uma máquina digital. A arte fotográfica está em mudança e de uma forma muito rápida, e a era digital é responsável por isso. Vejo muitos bons fotógrafos a usarem máquinas digitais mas partilho em parte dessa opinião, a fotografia analógica tem algo de especial, um toque diferente. Há alguma área na fotografia que goste mais? Gosto muito de fotografar à noite e em ambientes com pouca luz. Gosto de captar detalhes interessantes que passarão despercebidos à maior parte das pessoas. Gosto também de fotografar ambientes degradados como fábricas abandonadas, ruínas ou algo do género.

E fotografar, principalmente nesses ambientes, é uma actividade que prefere fazer sozinho ou acompanhado? Prefiro ir sozinho. Se for de dia e aqui na minha zona vou sozinho, mas se for de noite ou em locais desconhecidos vou acompanhado, por poderem ser locais potencialmente perigosos. Não me vou esquecer nunca de um episódio em que fui com um amigo, também ele dedicado à fotografia, fotografar a vista panorâmica de Caldas da Rainha (a minha cidade) no cimo dos Silos, que deixaram de trabalhar há décadas e cuja estrutura se encontra extremamente degradada e com muitos perigos. Quando subimos era ainda de dia mas regressámos já de noite, e para terem uma ideia do risco que acabámos por correr posso contar que costumamos dizer que entrámos lá uns meninos e saímos de lá uns homens...



«a arte não consegue imitar a realidade»

O que é para si a fotografia? O que sente quando fotografa e depois aprecia o seu resultado final? A fotografia para mim é um modo de vida, uma paixão enorme, e está presente no meu dia-a-dia em qualquer olhar que dirijo. Por vezes sou eu a criar a fotografia, quando sou eu que a enceno e produzo aquilo que quero captar. Há situações em que chego à conclusão que a arte não consegue imitar a realidade, como por exemplo um céu bonito que não consigo captar na sua plenitude e grandiosidade. Uma boa fotografia tem que obrigatoriamente respeitar as regras preestabelecidas? Não, não tem. Até me é difícil definir o que é uma boa fotografia. A fotografia não tem regras nem limites, com conhecimento e criatividade podem obter-se resultados fantásticos. Agora que conhecer as regras pré-estabelecidas pode ajudar a captar uma melhor imagem, isso sim.


«não gosto de ver exageros» O que acha do panorama actual da fotografia onde todos são fotógrafos com tabletes, telemóveis, etc.? Eu só faço fotografias com a minha máquina fotográfica. Estas novas tecnologias que os tablets ou telemóveis têm, na minha opinião, banalizam um pouco a fotografia ao tornarem o resultado final mais facilitado em termos de estética. Mas não sou fundamentalista e realmente já vi fotografias interessantes tiradas com tablets e telemóveis. Considera-se um purista? Ou seja, aceita que as fotografias sejam manipuladas ou arranjadas digitalmente? Ou para si, uma fotografia é exclusivamente o que sai da máquina fotográfica? Não sei. Aceito que sejam manipuladas, como disse numa resposta anterior a fotografia actualmente não tem limites, mas sinceramente não consigo apreciar! Nas minhas imagens faço quase sempre um pequeno ajuste em parâmetros de luz e contraste, mas procuro sempre que fiquem reais, não gosto de ver exageros.


Qual a importância da internet no seu trabalho? É uma ferramenta indispensável, tem muita importância porque é através dela que mostro os meus trabalhos e que estes ficam acessíveis em todo o planeta! Se não existisse a hipótese de publicar o seus trabalhos fotográficos na Internet, acha que mesmo assim tinha comprado a máquina fotográfica em 2010 e continuaria a fazer fotografias? Sim, teria comprado na mesma. Foi para me divertir e passar uns bons bocados e não para as exibir, até porque quando a comprei ainda não tinha expectativas nenhumas em relação a fazer fotografia. Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura? Sim, costumo visitar espaços/plataformas onde fotógrafos partilham os seus trabalhos e confesso que aprendo bastante a ver fotografias de diferentes fotógrafos com diferentes visões. Anda sempre com a câmara atrás? E o que é que ela nos diria sobre o Augusto Nunes? Sempre que posso tento levar a máquina comigo porque poderá sempre haver aquele momento que quero imortalizar, e são esses momentos do dia-a-dia não planeados que normalmente resultam melhor. A minha “menina” (como lhe chamo) dir-vos-ia que a trato um pouco mal, que a faço trabalhar muito e que sou um bocado chato.



Qual é aquela fotografia que ainda não conseguiu fazer? Talvez aquela que me desse maior projecção e me permitisse viver da fotografia. Se o conseguisse seria um privilegiado, acharia que não trabalhava mas que ganhava a vida a fazer aquilo que mais gosto. Viver da fotografia é o seu sonho? Não acha que quando alguém se profissionaliza no mundo da fotografia, fica-se limitado artisticamente pelo que o público ou o que os clientes querem ver? É um dos. Compreendo o que quer dizer quanto a poder ficar-se mais limitado. Mas até agora, nos trabalhos que faço esporadicamente (cobertura de peças de teatro, casamentos, eventos, ramo imobiliário inclusive), e sendo experiências tão diversas, ainda não senti limitação nenhuma! Pode-nos contar a história por trás da fotografia da capa desta revista? Esta fotografia foi tirada este Verão em minha casa. Estava a tirar fotografias aos meus filhos e reparei que se o meu filho Catarino fosse à janela poderia dar um bom contraluz, e então foi só perguntar-lhe se estava a chover.



#181

Alfabeto: U

Uçá, umbigo, uvas... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «U».

Esta fotografia foi pensada para o desafio flinpo e foi também um desafio pessoal. Vem, mais uma vez, na sequência de experiências que venho fazendo desde há uns meses, com liquidos (quase sempre com água). Desta vez propus-me a tentar com vinho. Tenho feito sempre este género de fotos com o fundo preto, com o qual já tenho uma noção definida da luz (natural e flash) a utilizar. Com o fundo branco foi a primeira vez e sabia já que não teria muitas tentativas, porque os salpicos do vinho iriam rapidamente estragar as cartolinas (tinha apenas duas, mais uma para servir de base). Coloquei uma cartolina com um vidro por cima, para a base, e outra atrás do copo. Cenário montado junto a uma janela, para ter luz natural e um disparo com flash a refletir no tecto. Tripé, cabo disparador numa mão, em pé, em cima de uma cadeira e com as uvas na outra mão. Depois foi acertar o momento da queda das uvas no copo com o disparo da máquina. Antes de inutilizar as duas cartolinas, consegui esta foto na última tentativa, mas antes estive prestes a desistir... Quero salientar que, durante esta sessão, nenhuma uva foi maltratada e quase nenhum vinho foi desperdiçado. :) Agradecido a quem votou e parabéns a todos os que dividiram o pódio neste desafio. #1:

Uvas de Marco C.

Abertura: f/13 - Velocidade: 1/250 seg. Distância focal: 40 mm - ISO: 400 Com tripé - Com flash


#2:

Urso Polar de ZEKARLOS #3:

Uísque - Escocês de Remus


#181

Alfabeto: U

Uçá, umbigo, uvas... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «U».

#4:

Utensílio de Helena Prata


#5 :

Umbigo de Ana Flora #Escolha dos Editores:

Umbigo de Diana Tavares


#181

Alfabeto: U

Uçá, umbigo, uvas... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «U».

#Escolha dos Editores:

Unhas azuis de Elza Cohen



#182

Estátua

Fotografias que retratem uma única estátua.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 56.9% dos votos.

Esta foto foi feita num final de tarde de Novembro, no Jardim do Passeio Alegre na cidade do Porto... Num Sábado bem soalheiro em pleno Outono e quase no final de um dia de passeio pela ribeira e toda aquela zona ribeirinha, eu e a minha esposa, lá nos íamos aproximando cada vez mais da foz, como se de uma perseguição ao sol se tratasse, pois queria aproveitar ao máximo o tempo que restava de luz para fazer os últimos registos. Ao chegar ao já referido Jardim do Passeio Alegre, deparome com aquele "espectáculo"... à medida que a luz solar baixava e incidia na água do repuxo, criava aquele excelente efeito de contraluz. Pareceu-me simplesmente perfeita, pois toda aquela claridade na água dava destaque à estátua e a todos os seus brilhos, dando desta forma uma suave sensualidade aos seus corpos. Assim foi, apontei a minha Canon 650D com uma lente EF-S 18-55mm f/3,5-5,6 IS II, foquei e registei aquele momento que para mim foi especialmente digno de ser registado. #1:

banho de sensualidade de Rui Alvarinhas Abertura: f/8 - Velocidade: 1/200 seg.

Distância focal: 55 mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash


#2:

D. João VI de Paulo César Silva

#3:

Vou-me embora de Adelina Silva


#182

Estátua

Fotografias que retratem uma única estátua.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 56.9% dos votos.

#4:

Paz de David Canto


#5 :

#Escolha dos Editores:

Buda de Carlos Lopes

D.JOテグ VI de Joテ」o Menテゥres


#182

Estátua

Fotografias que retratem uma única estátua.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 56.9% dos votos.

#Escolha dos Editores:

O Herói de Helena Prata



#183

Sete

Fotografias de uma mesma coisa que está repetida sete vezes.

Eram 23h30 de sábado e ainda não tinha uma imagem para participar no desafio apesar de ter pensado nisso várias vezes durante a semana... e então olhei para a secretária e vi os lápis e pensei "hum vou experimentar", peguei na lente macro, coloquei os lápis numa folha de espuma preta, liguei o candeeiro, tentei vários enquadramentos e composições e esta foi a que na altura me agradou mais, pelo colorido a preencher todo o enquadramento e pela focagem no mínimo... no entanto, não estava a contar com o 1º lugar, estou até bastante surpreendida, porque é no fundo uma imagem muito simples. Aproveito para agradecer a todos os que votaram na minha imagem e dar os parabéns aos restantes vencedores. #1:

Sete lápis de cor de Helena Prata Abertura: f/3.3 - Velocidade: 1/250 seg.

Distância focal: 40 mm - ISO: 320 Sem tripé - Sem flash


#2:

SE7E de Ruimnm

#3:

7 Carretos de João Tomé


#183

Sete

Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida sete vezes.

#4:

Varal de Raul Gilberto Blos


#5 :

#7 de JosĂŠ M G Pereira

Guardado a 7 chaves de Joana Almeida

#Escolha dos Editores:


#183

Sete

Fotografias de uma mesma coisa que estĂĄ repetida sete vezes.

#Escolha dos Editores:

7 bagas de Ana LĂşcia



#184

Publicitária

Fotografia publicitária a um qualquer produto.

Nota: Não pretendemos fotografias de uma campanha publicitária já realizada, pretendemos que crie a sua própria fotografia publicitária ao produto em causa.

Fiz esta foto em forma de homenagem a Salvador Dali, uma ideia simples usando as folhas de um jornal, uma ideia complicada para se produzir. De todas formas que tentei para dobrar as folhas nunca nada saía simétrico ou com a mínima curvatura aceitável. Então, usei umas folhas de metal nas quais fiz as curvas, as dobras e as colei nas últimas folhas do jornal. As restantes folhas que ficaram por cima puderam ficar soltas criando a ilusão natural de o jornal estar apenas aberto. Usei luz continua de dois candeeiros de secretária com com difusor DIY. #1:

SALVADOR DALÍ - Especial DN de ZEKARLOS Abertura: f/4 - Velocidade: 1/250 seg.

Distância focal: 50 mm - ISO: 160 Com tripé


#2:

Drink Portuguese wine de Manuel Ribeiro

#3:

NIKE de Bruno Seabra


#184

Publicitária

Fotografia publicitária a um qualquer produto.

Nota: Não pretendemos fotografias de uma campanha publicitária já realizada, pretendemos que crie a sua própria fotografia publicitária ao produto em causa.

#4:

Apague esta ideia. de Breno Fortuna


#5 :

Café fresquinho de Fátima Condeço

#Escolha dos Editores:

Love&Details | Carhartt de Ana Flora


#184

Publicitária

Fotografia publicitária a um qualquer produto.

Nota: Não pretendemos fotografias de uma campanha publicitária já realizada, pretendemos que crie a sua própria fotografia publicitária ao produto em causa.

"Quem tem um toyota tem tudo" de Cecília de Melo Alvim

#Escolha dos Editores:



#185

Pés

Calçados ou descalços... Fotografias em que esteja em destaque o pé humano.

Como sempre, o Domingo de manhã constitui para mim uma expectativa que não sei traduzir por palavras : É o momento de saber qual o tema que nos é anunciado! Fervilho de curiosidade sempre! E quando tomo conhecimento da nova tarefa para que o FLINPO nos desafia, logo começo a rever na memória ou então a imaginar a fotografia com que participarei. Procurando sempre uma situação que não seja à partida semelhante à maioria que irei ver à medida que vão aparecendo nos inscritos. E, naturalmente, não foi diferente neste tema dos PÉS! Como no Domingo de Páscoa ia ter na quinta, em Celorico de Basto, os sete netos e mais um sobrinho neto, lembrei-me de os juntar lado a lado mas, para o efeito que desejava, precisava de um local que me permitisse fotografar de baixo para cima. Como tinha ido com três dias de antecedência, acabei por encontrar na Pç. Albino Alves Pereira, bem no centro da vila, o que desejava. Infelizmente, ou talvez não, o dia nasceu com muitas nuvens carregadas a ameaçar chuva a qualquer instante. De casa lá, a distância não era muita e foram todos a pé entusiasmados com a ideia que acabara de lhes apresentar e explicar o melhor possível o que pretendia. Foi muito fácil compor o cenário. Fiz dois disparos sem o flash e constatei que, desta vez, teria que dele me socorrer para dar realce às solas dos seus ténis. E ao terceiro disparo, pareceu-me que estava conforme o meu desejo. #1:

À espera da chuva... de João Menéres Abertura: f/16 -

Velocidade: 1/250 seg. Distância focal: 27 mm - ISO: 320 Sem tripé - Com flash


#2:

Afetos de Carlos Nicolau #3:

Parte de mim de Remus


#185

Pés

Calçados ou descalços... Fotografias em que esteja em destaque o pé humano.

#4:

Descanso da Alegria de Breno Fortuna


#5 :

#Escolha dos Editores:

Nas nuvens de Junior AmoJr

o mundo de pernas para o ar de Fรกtima Condeรงo


#185

Pés

Calçados ou descalços... Fotografias em que esteja em destaque o pé humano.

Suspenso no Tempo de Miguel Silva

#Escolha dos Editores:



#186

Transporte Marítimo

Fotografias de embarcações que naveguem no mar.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 63.2% dos votos.

Agradeço a oportunidade de participar dos concursos e dizer-lhes que é uma imensa satisfação poder concorrer. Também agradeço a todos que votaram na foto do navio e pelo primeiro lugar. Pena que por enquanto não tenho muito tempo para me dedicar, uma vez que trabalho em outra área, mas daqui a dois anos estarei aposentada e me dedicarei exclusivamente a fotografia que é o meu amor maior. Sobre a foto do navio, foi captada de dentro de um catamarã, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil no ano de 2011 durante um passeio pelo Rio Guaíba.. #1:

Navio Ancorado de Ferme Flavia Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/250 seg.

Distância focal: 20 mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash


#2:

Primórdios das embarcações de Luis Almeida #3:

ferragudo de Rui Correia


#186

Transporte Marítimo

Fotografias de embarcações que naveguem no mar.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 63.2% dos votos.

#4:

3 em linha de Américo Conceição


#5 :

Pela penumbra de JoĂŁo TomĂŠ

#Escolha dos Editores:

Hora de jantar de Carlos Furtado


#186

Transporte Marítimo

Fotografias de embarcações que naveguem no mar.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 63.2% dos votos.

#Escolha dos Editores:

Não acordes os monstros de Remus



#187

Alfabeto: V

Vaca, verruga, volante... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «V».

Primeiro que tudo quero agradecer a todos os que votaram na minha fotografia pois sem eles não tinha ganho o primeiro lugar. Em relação a foto do varal, foi tirada durante um dos muitos passeios a pé que faço pela belíssima cidade de Lisboa e que nos permite captar momentos únicos e inesperados pelo caminho. #1:

Varal de Paulo Bastos Abertura: f/5.6 -

Velocidade: 1/125 seg. Distância focal: 18 mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash


#2:

#3:

Vinha de Ana Lúcia

VARANDAS ONDULANTES de Virgílio Amorim


#187

Alfabeto: V

Vaca, verruga, volante... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «V».

#4:

Vinho de João Roque


#5 :

Vaso - Vazio de Remus #Escolha dos Editores:

Velas de Carlos Nicolau


#187

Alfabeto: V

Vaca, verruga, volante... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «V».

#Escolha dos Editores:

VINDIMADOR de João Menéres


artigo

Fotografia de recém-nascidos Cecilia Candeias

www.ccbabyfoto.com

A fotografia de Recém-nascidos é um tipo de fotografia apaixonante mas que provavelmente requer alguns truques especiais e algumas dicas interessantes para se conseguir obter um bom resultado. Na realidade é necessário muita paciência, calma e o espaço onde fotografa ser dotado de todas as condições necessárias ao conforto do Recém nascido. Só pelo facto de serem fotógrafos não pensem que é fácil fotografar recém-nascidos, são seres muito sensíveis e por vezes chorões, intolerantes,

irrequietos, dominadores e muito mas muito imprevisíveis.

A segurança do recém-nascido está sempre em primeiro lugar e é o mais importante. Nunca, mas mesmo nunca, podemos pensar que controlamos tudo, pelo contrário o recém-nascido é que controla a sessão fotográfica. Chego mesmo a dizer que as sessões são feitas ao ritmo do recém-nascido.


Aposto que estarão a pensar o que é que se pode fazer para uma sessão de fotografia de recém-nascido seja um verdadeiro sucesso! É fundamental ter gosto e paixão pelos recém-nascidos e ser uma pessoa muito tranquila. Sem dúvida a maior parte da sessão fotográfica é inteiramente dedicada a acalmar os recém nascidos ora seja a darlhes de comer ou a adormecer e chegam a durar 4 a 5 horas uma única sessão, mas o resultado é verdadeiramente compensatório.

Preparação dos cenários A preparação dos cenários onde vamos fotografar o recém-nascido tem de ser previamente montado antes dos Papás chegarem com o bebé. O aquecimento ligado e controlado sempre numa média de 26 a 32 graus para que o ambiente seja o mais quentinho possível, implica que ao despirmos os bebés fiquem num ambiente confortável para não ganharem a tonalidade rocha ou se estiver muito calor não fiquem demasiado vermelhos. A disposição das mantas a utilizar devem estar perfeitamente esticadas e preparadas para receber os bebés, algumas mantas poderão “jogar” com a tonalidade do recém-nascido fazendo contrastes ou simplesmente tentarmos que o bebé se destaque nos cenários, no meu caso tento sempre usar tons mais cremes, brancos e claros que tiram mais partido da luz natural, no entanto tenho também algumas mantas mais coloridas para assim satisfazer o

pedido dos Papás. Os restantes adereços: gorros, fitas, calções, wraps, caixotes, cestos, carrinhos, caminhas, entre outros são escolhidos de acordo com o recém-nascido e tolerância a determinadas posições, recorde que o protagonista é o recém-nascido e não os adereços.

Cecilia Candeias www.ccbabyfoto.com


Equipamento, luz e acção O equipamento que utilizo são pelo menos 3 câmaras fotográfica, duas com lentes já preparadas para o que pretendo fotografar, o que me permite não estar sempre a mudar de lentes e minimizar o ruído que faço junto do bebé e tempo necessário, como são sessões que demoram bastante tempo, convém ter algumas baterias de reserva, alguns cartões de memória extra, pois são momentos em que tiramos bastantes fotos ou para captar aquele sorriso que o faz em apenas 1 segundo ou o beicinho que demora mais e tiramos sempre mais fotos ao pormenor do que realmente imaginamos.

Fotografo sempre com luz natural nunca desvirtuando a tonalidade da pele do bebé, não utilizo a luz artificial com fotografia de recém-nascidos e exceções só em horas muito tardias. É importante os “white noise” para se poder relaxar o recém nascido, tenho uma aplicação no telemóvel que imita vários sons desde batimento cardíaco, secador de cabelo e mesmo o aspirador, estes ruídos são nada mais nada menos que os ruídos parecidos ao que eles ouvem quando estão na barriga da sua Mamã, daí ao escutarem estes ruídos ficam mais calmos. Sempre que possível antes de começar a fotografar tenha o bebé nos seus braços para ele sentir o seu cheiro e a calma que transmite, normalmente os pais estão super nervosos e ansiosos e eles sentem isso. Cecilia Candeias www.ccbabyfoto.com

Tenha atenção que todos os bebés são diferentes e reagem de diversas maneiras, mas pela minha experiência temos de ser um pouco “Encantadores de bebés” e esperar pelo momento certo para iniciar a sessão. Vamos então colocar o recém nascido no cenário e ir “modelando” a posição que se pretende fotografar, os Pais são os nossos “ajudantes” e têm de estar sempre muito próximo do bebé porque imprevistos acontecem e nunca sabemos como os recém-nascidos reagem. Uma regra fundamental é que temos de ser rápidos para captar aqueles segundos que o recém-nascido nos transmite e ao mesmo tempo sermos muito calmos e silenciosos.

Dica: Ande sempre que possível descalço (em meias ou calçado muito adaptado ao pé) e com roupas bastante confortáveis para uma maior ligeireza e que ajuda a manter o silêncio ou ruídos bruscos. Tente captar todos os momentos e expressões que eles transmitem. Realize unicamente duas sessões de recém nascidos por dia para manter sempre o mesmo nível de qualidade das sessões.


Criatividade e tendências da moda Tento sempre ser criativa nas sessões dos recém-nascidos com diversos adereços que possuo, e se estamos em épocas festivas tipo: Natal e Páscoa faço sempre algumas fotos alusivas a essa mesma época com os adereços mais específicos. A criatividade é muito importante e a conjugação de adereços diria que é fundamental. Mantenha sempre a luz natural incidente no bebé a 45 graus para dar profundidade e sombras onde pretendemos, conjugando com uma grande abertura para obter uma maior profundidade de campo curta. Tem de se ir variando os ângulos para uma maior diversidade de imagens. Mas não se esqueça o verdadeiro Protagonista é o recém-nascido e não o cenário. Não faço fotografias de exterior e não faço fotos ao domicilio pois nunca sei que condições vou encontrar. Acompanhar o que ditam as modas nacionais e internacionais é sem duvida relevante no que diz respeito à inovação e à

diferenciação, não tento ser como aquele fotógrafo ou outro fotógrafo tento ser eu mesma com a minha linguagem fotográfica bem definida gosto pessoal e fazer o que mais prazer me dá.

Material e edição É conveniente ter uma maquina fotográfica (DSLR) e domina-la para que controle tudo o que deseja fazer, todas as minhas máquinas estão na posição manual (M) para poder controlar os ISO (entre 100 e 800) e a abertura do diafragma (F/1.4, F/1.8, F/2.8). Utilizo normalmente três tipos de lentes: 50mm, F/1.4 e a de 100mm F/2.8 macro e a 24-70mm f/2.8. A lente de 50mm equivalente ao olho humano, uso para captar todo o recém nascido em diversas poses e ângulos onde foco o rosto do bebé em primeiro plano, e fica em segundo plano o fundo com efeito desfocado que é o que pretendo desvanecer.


Se necessito zoom utilizo a 24-70mm para maior amplitude. A Macro é importante para captar os pormenores: Narizinho, pestanas e olhos, boca, pezinhos, mãozinhas, orelhas e outros. Nunca uso flash e não aconselho a usar em recém-nascidos, pois são muito sensíveis a luzes fortes disparadas em segundos, ficam assustados e muito irrequietos. Cartões de memoória uso vários e os que tem uma capacidade de escrita acima dos 30mbs. Muitos discos de segurança para back-up acima de 1Tb, pois são fotos que ocupam muito espaço. Na edição das fotos tento sempre editar o mínimo possível, mantendo a naturalidade do recém-nascido, mas por vezes temos de intervir quando as tonalidades não são do nosso agrado, demasiados vermelhos, amarelos, borbulhas, sinais, ou simplesmente retocar com um efeito o cenário que queremos mais “diluído” na fotografia. Atenção demasiada edição e os bebés ficam com um “ar plastificados”, retirando a sua naturalidade. Certas marcas de nascença pergunto sempre aos Pais se querem que retire e consoante a resposta eu retiro ou não, na maior parte dos casos mantenho as peles, borbulhas do nariz, marcas de nascença para assim manter o que realmente é a sua originalidade.

Conselhos práticos Importante manter o espaço confortável com um ambiente agradável de temperatura, antes de iniciar a sessão teste as

máquinas e a profundidade de campo, mantenha o cenário o mais perto da janela e coloque o bebé a 45 graus para uma maior recepção de luz natural, antes de iniciar a sessão tente relaxar o bebé e Pais pegando o recém-nascido ao seu colo ao mesmo tempo que fala com os Papás explicando como se vai processar a sessão, seja calma e tranquila e ao mesmo tempo tenha muita paciência. Relaxe o bebé aconchegando-o a si ou simplesmente passar à Mamã para mamar (ajuda a relaxar). Se o Recém-nascido não permitir alternar cenários tente dentro do mesmo ser criativo. Acidentes acontecem e tenha sempre panos ou toalhetes para limpar os rabinhos, as mantas ou adereços. Uma muda de roupa para si pelo menos. Use ISO entre (100-800) ajustado à luz do dia e uma grande abertura de diafragma variável (f/1.4, f1/8, f2/8 ) e fotografe bastante pois das centenas de fotos aproveitam-se algumas perfeitas. Regras fundamentais: A segurança do recém-nascido, muita paciência e manter a tranquilidade na sessão fotográfica. Bons cliques!


Cecilia Candeias www.ccbabyfoto.com



#188

Amanhecer

Fotografias tiradas ao amanhecer.

O amanhecer aconteceu numa manhã de Outubro. Ao sair de casa ainda noite, estava uma certa neblina e fui na direcção da Ponte Vasco da Gama. Apesar de não existirem nuvens e o céu estar limpo, toda a ambiência transmitia paz e serenidade. Como estava maré cheia, decidi aproveitar os reflexos e desci junto ao rio para aproveitar toda a perspectiva. O raiar do dia começou pouco depois e minutos mais tarde fui brindado com esta imagem. Ainda fiquei mais algum tempo a caminhar e fotografar naquele local, e quando estava a sair, a neblina começou a aparecer. Porém, levava na máquina a confirmação daquilo que os meus olhos viram e feliz pelo meu dia ter começado bem. Muito obrigado a todos aqueles que votaram na minha imagem, e diga-se que é um prazer estar ao lado de tão bons trabalhos. #1:

Acordar sem Limites de João Coutinho Abertura: f/18 - Velocidade: 8 seg.

ISO: 200 Com tripé


#2:

Caminho ĂŠlfico de Remus #3:

de manhĂŁ na estrada de Ruimnm


#188

Amanhecer

Fotografias tiradas ao amanhecer.

#4:

Jogging Matinal de Paulo CĂŠsar Silva


#5 :

Deus ajuda a quem madruga de JosĂŠ Adilson #Escolha dos Editores:

Amanhecer Perfeito de Fabricio Ramos


#188

Amanhecer

Fotografias tiradas ao amanhecer.

#Escolha dos Editores:

Amanhecendo com a feirinha de Frank Frey

O autor não autoriza a publicação da fotografia na revista



#189

Preto + 1

Fotografias em que estejam presentes apenas duas cores: o preto (obrigatoriamente) e uma só outra cor à escolha (excepto o branco).

Esta foto foi tirada dentro de casa, no meu mini-estúdio improvisado (basicamente um fundo negro e um candeeiro). Tinha decidido que queria fotografar algo vermelho por apresentar um bom contraste com o preto e por isso escolhi estes dois pequenos botões, o maior tem talvez um centímetro e o mais pequeno alguns milímetros. Tentei várias composições, tentando preencher o enquadramento com os botões, inicialmente com eles no centro, mas este corte algo arrojado foi o que mais me agradou, até porque me fazem lembrar duas caras a espreitar. Aproveito para agradecer a quem dispôs do seu tempo para visualizar a minha fotografar e votar. #1:

Dont push my buttons! de Helena Prata Abertura: f/8 - Velocidade: 1/200 seg.

Distância focal: 40 mm - ISO: 320 Sem tripé - Sem flash


#2:

Preto + Vermelho de Remus

#3:

Preto+Verde de CecĂ­lia de Melo Alvim


#189

Preto + 1

Fotografias em que estejam presentes apenas duas cores: o preto (obrigatoriamente) e uma só outra cor à escolha (excepto o branco).

#4:

Preto + Vermelho de Maria Martins


#5 :

PRETO + VERMELHO de João Menéres

#Escolha dos Editores:

preto+amarelo de Ruimnm


#189

Preto + 1

Fotografias em que estejam presentes apenas duas cores: o preto (obrigatoriamente) e uma só outra cor à escolha (excepto o branco).

#Escolha dos Editores:

Preto +Amarelo de Fabricio Ramos



#190

A caminhar

Fotografias que retratem alguém (ser humano) a caminhar.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 85% dos votos.

#1:

Sempre, sem parar! de Ricardo Catarro

Sem informação


#2:

Caminhar ao Ocaso de Luís Gonçalves

Os caminhos do silencio de Ligia Bento #3:


#190

A caminhar

Fotografias que retratem alguém (ser humano) a caminhar.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 85% dos votos.

#4:

A Caminhar de José Magalhães


#5 :

A IrreverĂŞncia do Passo de JoĂŁo Coutinho #Escolha dos Editores:

fins de tarde. algarve. de Dg.a-minhaldeia


#190

A caminhar

Fotografias que retratem alguém (ser humano) a caminhar.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 85% dos votos.

#Escolha dos Editores:

A Caminhada de Pedro Sousa



#191

Flor em estúdio

Leve uma única flor para dentro de casa e fotografe-a num estúdio (improvisado, ou não), contra um fundo neutro.

Esta flor, da família das orquídeas, embora não saiba o seu nome exacto, nasceu nesta Primavera num vaso no terraço da minha sogra, depois de vários anos sem dar flor! Para que tivesse uma só flor no caule tive de a cortar do resto das flores e escolhi esta entre as outras devido ao efeito curvo que fazia e que achei interessante. Depois foi levar para o meu estúdio - a cozinha! Coloquei-a numa jarra e esta sobre a mesa da cozinha com uma cartolina branca por cima, para tentar reflectir mais um pouco de luz. A iluminação é feita com a luz natural da janela (virada a norte, portanto sem o sol directo) no lado esquerdo, do lado direito uma placa de esferovite como reflector e com a mão esquerda segurava um pequeno espelho para tentar iluminar mais a parte da frente da flor. Como fundo usei um pano preto esticado e preso a um estendal da roupa cá de casa. Tudo muito sofisticado! Quero agradecer a todos os que acharam que esta imagem era merecedora do vosso voto. Muito obrigado. #1:

das orquídeas de Ruimnm

Abertura: f/2.8 - Velocidade: 1/50 seg. Distância focal: 36 mm - ISO: 100 Com tripé - Sem flash


#2:

Luz Caseira de Marco C.

#3:

Gotas de Rui Medeiros


#191

Flor em estúdio

Leve uma única flor para dentro de casa e fotografe-a num estúdio (improvisado, ou não), contra um fundo neutro.

#4:

O autor não autoriza a publicação da fotografia na revista

Flower de Frank Frey


#5 :

Zantedeschia aethiopica de Fรกtima Condeรงo #Escolha dos Editores:

Espinhos traiรงoeiros. de Manuel Ribeiro


#191

Flor em estúdio

Leve uma única flor para dentro de casa e fotografe-a num estúdio (improvisado, ou não), contra um fundo neutro.

#Escolha dos Editores:

Glitter in the Air de Ana Flora



#192

Alfabeto: X

Xaile, xícara, xisto... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «X».

A imagem retrata o último lance da embarcação S. José, na Costa da Caparica. Com a maré a vazar e a maioria dos homens a recolher as redes no mar, estes dois presentes na imagem captaram a minha atenção devido à ondulação da rede criada pelos reflexos. Concentrados nas suas tarefas, o resultado final não foi muito feliz pois o peixe pescado foi a cavala e tal não é rentável na Lota. Apesar do árduo esforço e empenho terminavam nesse momento as suas actividades e voltariam no dia seguinte, na procura de melhores dias. Muito obrigado a todos os que votaram na minha imagem. #1:

Xávega de João Coutinho Abertura: f/5.6 -

Velocidade: 1/125 seg. ISO: 200


O autor não autoriza a publicação da fotografia na revista

#2:

Xadrez de Frank Frey

#3:

Xávega - Proa afilada de Remus


#192

Alfabeto: X

Xaile, xícara, xisto... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «X».

#4:

XADREZ de Bruno Seabra


#5 :

Xicaras da av贸 de Ligia Bento #Escolha dos Editores:

X铆caras de Questiuncas


#192

Alfabeto: X

Xaile, xícara, xisto... Fotografias de algo concreto e palpável, cujo seu nome começa pela letra «X».

#Escolha dos Editores:

Xaile de Maria Martins



#193

Canto inferior direito

Fotografias em que o assunto principal esteja no canto inferior direito da imagem.

Com o propósito de participar neste desafio fui dar uma volta pela Ericeira, lugar que adoro e onde vou com regularidade. A foto foi captada do alto de uma das suas praias, a "Praia dos Pescadores", num dia de pouco calor e quase deserta. As suas arribas elevam-se a cerca de 25 metros, reforçadas artificialmente e no cimo, o grande muro "das Ribas" que mais parece uma "varanda" para o Oceano Atlântico (popularmente chamam-lhe "o muro dos cús" pela quantidade de gente que diariamente se debruça no mesmo para contemplar a praia, a movimentação dos barcos de pesca e a beleza do Oceano). Quero agradecer a todos os que votaram nesta minha imagem. Bem-hajam :). #1:

o amor acontece de Maria Martins

Abertura: f/10 - Velocidade: 1/200 seg. Distância focal: 55 mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


#2:

Saudade de Fabricio Ramos

#3:

Fiel Amigo de Ricardo Catarro


#193

Canto inferior direito

Fotografias em que o assunto principal esteja no canto inferior direito da imagem.

#4:

FECHADURA de CroppingView


#5 :

Camellia de Cristina Ferreira

#Escolha dos Editores:

Vindo do nada de Mรกrio Gomes


#193

Canto inferior direito

Fotografias em que o assunto principal esteja no canto inferior direito da imagem.

#Escolha dos Editores:

A formiga e a folha de Marina Linhares



#194 Sépia

Fotografias em sépia.

Esta fotografia, foi tirada por altura da Páscoa num fim de semana no meu Alentejo, mais concretamente na zona de Campo Maior. Estava um daqueles dias que não se passava nada, então decidi pegar na máquina e vaguear pelos campos Alentejanos, entre muitas fotografias tiradas, este lugar foi o que mais atenção me despertou, pela solidão da arvore e pelo céu carregado, que ameaçava uma trovoada. Fiz várias fotos e esta foi a que mais gostei, dei-lhe um "jeitinho" no Photoshop e cá está o resultado final, que foi o que mais agradou aos participantes do Flinpo aos quais eu agradeço uma vez mais. #1:

The Storms Coming de Carlos Nicolau Abertura: f/10 - Velocidade: 1/250 seg.

Distância focal: 48 mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


#2:

ANTIGO FOTÓGRAFO de João Menéres #3:

Transitória de Junior AmoJr


#194 Sépia

Fotografias em sépia.

#4:

alhos em sépia de Ruimnm


#5 :

Baleeiro na Lagoa! de Telmo Nunes #Escolha dos Editores:

Bob de Tiago Alves


#194 Sépia

Fotografias em sépia.

#Escolha dos Editores:

Leituras em sépia de Cristina Ferreira



#195

Pautado

Fotografias que destaquem um padrão de linhas paralelas.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62.5% dos votos.

Estava em Pindamonhangaba, SP, em companhia da minha neta quando em um cruzamento de rua, olhando para o céu deparei com esta imagem da lua e a fiação com dois tênis, a imagem formada chamou-me a atenção e, como sempre me acompanha uma máquina fotográfica, tomei a foto com bastante dificuldade, pois já era quase noite e não tinha tripé, mas mesmo assim resolvi arriscar. Tirei umas 5 fotos, pois o grande problema, além de tudo era que o vento não deixava o tênis parado, sempre rodava um pouco. Quando deu uma parada fiz a foto. Como não tinha tripé apoiei na lateral do teto do carro para dar firmeza. #1:

NA PAUTA de José Jaime

Abertura: f/10 - Velocidade: 1/13 seg. Distância focal: 126 mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash


#2:

DegradĂŞ colorido de Helena Prata

#3:

Estou na onda de Manu


#195

Pautado

Fotografias que destaquem um padrão de linhas paralelas.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62.5% dos votos.

#4:

PALETA de CroppingView


#5 :

Em Paralelo de Manuela Rodrigues #Escolha dos Editores:

Do Right To Me de Ana Flora


#195

Pautado

Fotografias que destaquem um padrão de linhas paralelas.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62.5% dos votos.

#Escolha dos Editores:

esfera entre linhas de José M G Pereira


portefólio

João Menéres grifoplanante.blogspot.pt Tanto quanto me lembro, as primeiras fotografias foram feitas aos sobrinhos. Como eram treze, fotografei-os em todas as fases do seu desenvolvimento. Já não tenho ideia qual a máquina fotográfica que utilizava mas, por certo, que era uma bem simples onde ia carregando com rolos a preto e branco. Mais tarde, passei a usar película a cores, mas as impressões do laboratório deixavam muito a desejar. Após um significativo intervalo em que deixei de fotografar, lá voltou o vicio... Então, adquiri uma Canon reflex com uma objectiva normal, isto é, uma de 50mm e optei pelos slides. Consoante as possibilidades (e necessidade) lá me fui equipando com modelos mais avançados e com as objectivas que iam das grandes angulares às teleobjectivas. (ainda tenho uma de 850mm adquirida em Nova York, que aliás utilizei raras vezes...). Quando no final da década de setenta resolvi dedicar-me bem mais a esta nova arte, então montei um pequeno estúdio num segundo andar sem ascensor e procurava satisfazer, o melhor que sabia e podia, as encomendas que me iam aparecendo. Forneci slides para os calendários da então MABOR (uma imagem para cada estação, imagens das diversas regiões ou temas diversificados), garrafas de Vinho do Porto (Calém e Dalva passe a publicidade...), fotografei, por prazer, a Companhia Nacional de Bailado e o Ballet Gulbenkian (num e noutro, tinha que me deslocar a Lisboa à minha expensa!). Depois, para os muitos livros sobre Portugal, editados pelas Selecções do Readers's Digest, percorri os mais diversos locais (foi assim que conheci as nove ilhas dos Açores). Naturalmente que, para as mais prestigiadas agências de publicidade, também fotografei "produto". Porém, tudo se alterou com a chegada ao mercado do digital! Os preços praticados caíram vertiginosamente e cada pessoa se tornou fotógrafo. O ano de 2000 estava a terminar e entendi que estava também na hora de acabar com o estúdio, dispensando colaboradores fieis de quem guardo muitas saudades. Creio ter explicado a razão da minha apetência por qualquer tema, desde a Fotografia Aérea, ao eventual retrato, das paisagens, à arquitectura, do grafismo ou até das experiências sempre surpreendentes no photoshop. Como já não conseguia viver sem a Fotografia, em 2005, adquiri um Mac de 24", um Scanner Epson V 700 Photo e uma impressora também Epson (que há meses avariou, o que me fez adquirir uma do modelo mais económico, a XP-215). A intenção era digitalizar muitas centenas de slides (35mm, 6x7cm e 13x18cm)... Mas, um dia descobri os blogues e tudo se alterou! Por insistência de um amigo virtual do Brasil (editor do blogue Varal de Ideias), acabei por criar o meu Grifo Planante (grifoplanante.blogspot.com) a 15 de Novembro de 2008.









Flinpo Fotografia em LĂ­ngua Portuguesa

Flinpo Magazine Ano V NÂş12 Novembro 2014


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