Flinpo Magazine 014

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Fmagazine

Flinpo Magazine Ano VI Nยบ14 Junho 2015


Flinpo Magazine Ano VI Nยบ 14 Junho 2015

www.flinpo.net


editorial Mais um novo número da nossa FMagazine vai agora para o ar com o intuito de divulgar de uma outra forma os trabalhos vencedores dos participantes desta comunidade que é o Flinpo, neste caso dos desafios semanais 211 a 225. Mariana Sanchez Salvador foi a vencedor do já habitual desafio para se encontrar a capa desta revista e aqui nos fala um pouco do seu mundo à volta da fotografia. Muito interessante é a conversa que tivemos com Ricardo Porto, o nome por trás do blogue “Porto Street Shooting”, onde nos fala daquilo (estranho para muitos) que é fotografar estranhos na rua, entre outras coisas. Desta feita, para apresentar o seu portefólio, convidamos a Kaipiroska ou seja a Carin Weitzenbaur, uma participante assídua nos nossos desafios semanais e que nos apresenta um trabalho fotográfico variado, com muita qualidade e com os seus inconfundíveis contraluzes ao pôr-do-sol. Mantemos este projecto de pé muito porque a vossa participação é o alimento essencial para a sua continuação e crescimento, por isso, a todos, o nosso muito obrigado. O Flinpo só existe porque vocês existem.



entrevista a Mariana Sanchez Salvador vencedores e escolhas dos editores #211 a #225 entrevista a Porto Street Shooting Ricardo Porto

portef贸lio Kaipiroska


Mariana Sanc Salvador

Tem 29 anos e ĂŠ arquite alguma forma lhe parec viaja, talvez porque o q mas curiosamente volta


chez

ecta. Vive em Lisboa, uma cidade que conheçe bem, mas que de ce sempre diferente através da objectiva. Fotografa mais quando que é novo lhe pareça sempre mais exótico e digno de registo, a sempre com mais vontade de fotografar Lisboa.


«nem me lembrava do que tinha fotografado... e surpreendia-me sempre, parecia magia»

Lembra-se do primeiro momento que se sentiu atraída pela arte fotográfica? Acho que a fotografia sempre fez parte da minha vida. Lembro-me que quando era pequena, de vez em quando, pedia a máquina emprestada ao meu pai para tirar uma fotografia. Depois passava-se tanto tempo até ser revelada que muitas vezes já nem me lembrava do que tinha fotografado... e surpreendia-me sempre, parecia magia. Há alguma área na fotografia de que goste mais? Gosto de várias áreas, acho que no fundo se trata mais de uma “forma de olhar” do que propriamente de um tema. Acabo por fazer mais fotografia de paisagem ou de arquitectura, porque sempre me impressionou a forma como o Homem ocupa o território, as cidades, os espaços que habita. Fotografar pessoas é mais difícil. Ou é feito “clandestinamente”, ou exige uma grande intimidade entre o fotógrafo e o fotografado. A paisagem e a arquitectura dão-nos mais tempo e não se intimidam com a câmara.


O que é para si a fotografia? O que sente quando fotografa e depois aprecia o seu resultado final? A fotografia é uma forma de registar memórias, momentos passageiros. Há situações que me chamam a atenção ou me comovem, e fotografo-as para mim, para não esquecer. Quando revejo uma fotografia que tirei, acabo por voltar a esse momento, a todo o entorno, aos sons, aos cheiros… Algumas fotografias marcamnos como um conjunto de impressões. Depois… suponho que também se tornou instrumento de trabalho. Os edifícios e as paisagens não se movem, somos nós que nos deslocamos até eles. E a única coisa que podemos trazer de volta são desenhos e fotografias. Por isso, acho que a fotografia para mim acaba por ter duas vertentes, uma que se limita ao seu conteúdo e outra que carrega um universo. Uma boa fotografia tem que obrigatoriamente respeitar as regras preestabelecidas? Não, claro que não. Uma boa fotografia é a que tem o poder de emocionar, ou provocar um sorriso, ou despertar para uma determinada uma situação. Esse poder não reside em regras de composição, valores de exposição ou sequer na focagem. Às vezes as melhores fotografias são “péssimas” fotografias do ponto de vista das regras.

Mariana Salvador Entrevista


O que acha do panorama actual da fotografia onde todos são fotógrafos com tabletes, telemóveis, etc.? Acho que tem um enorme potencial. Hoje em dia, virtualmente qualquer pessoa pode fazer fotografias incríveis, registar todo e qualquer momento, dá uma liberdade enorme. Claro que banaliza muito a fotografia, mas por outro lado podemos descobrir pessoas com grande talento, que talvez de outra forma não poderiam explorá-lo. Todas as fotografias são arte? Não posso dizer que sim. Algumas são meros registos de luz sobre papel. É como qualquer outra forma de arte: há o ruído e a música, o texto e a literatura, a construção e a arquitectura… A arte trabalha com os mesmos materiais de base, mas consegue deles algo mais, que não tem a ver com técnica, não tem a ver com temas, não tem a ver com regras. E depois ainda tem o seu quê de subjectividade, o que torna qualquer conversa sobre este tema mais ou menos infindável! Considera-se uma purista? Ou seja, aceita que as fotografias sejam manipuladas ou arranjadas digitalmente? Ou para si, uma fotografia é exclusivamente o que sai da máquina fotográfica? Aceito que algumas fotografias podem ser ligeiramente alteradas, nomeadamente em termos de saturação e contraste. As máquinas fotográficas têm as suas pré-definições e procuram encontrar um equilíbrio entre determinados valores...e, por vezes, o


«Hoje em dia, virtualmente qualquer pessoa pode fazer fotografias incríveis»

resultado final não traduz exactamente aquilo que vimos ou o que queríamos registar. Nesses casos, talvez seja preciso “mentir, para falar mais verdade”. De resto, acho que tudo se pode fazer. A questão, como diria alguém, é se gostamos de Photoshop, ou se gostamos de fotografia.

Quais são as suas influências criativas e fotográficas? As influências… são diversas e não sei se as sei nomear, porque muitas vezes nem são conscientes. É uma espécie de fardo cultural que carrego comigo em todos os momentos, um entrançado de sítios que conheci, obras de artistas plásticos que admiro, obras de arquitectura que me emocionam, pessoas singulares, frases ou ideias que me agitaram… até música! Tudo isso se junta numa forma de ver o mundo, de entender o que é beleza, o que apazigua e o que desestabiliza. E está tudo presente no momento que pego na câmara, enquadro e disparo. Mariana Salvador Entrevista


Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura? Não tenho muito o hábito de ir à procura, nem tenho heróis incontornáveis no que diz respeito à fotografia. Mas há dois fotógrafos cujo o trabalho me marcou muito cedo, nesta perspectiva de registar a relação entre o Homem e o território, e as marcas que deixa: Yann Arthus-Bertrand e Edward Burtynsky. São fotografias em que a componente da composição, que valorizo sempre, está muito presente, mas em que o conteúdo a transcende largamente. Interpelam-nos, incomodam-nos, fazem-nos pensar, comovem-nos. Publica as suas fotografias na Internet ou guarda-as só para si? Acho que nem uma nem outra! Não tenho nenhum site nem tenho o hábito de as divulgar muito na internet, para mim ainda é estranho que alguns destes registos que carregam as minhas memórias ganhem vida própria e se propaguem. Mas também não as guardo só para mim. Vou mostrando a algumas pessoas ou em contextos específicos, quando faz sentido. Em jeito de provocação: Porque não participa nos desafios do Flinpo? Vou acompanhando os desafios semanais, mas até agora não aconteceu, simplesmente. Talvez seja falta de organização, os temas propostos são muito


variados! Mas, por outro lado, muitas vezes teria de fazer fotografias específicas para participar, o que para mim não é fácil. Fotografo espontaneamente. Se tenho de fotografar um objecto ou tema específico, o mais provável é não conseguir nenhuma fotografia decente.

Anda sempre com a câmara atrás? E o que é que ela nos diria sobre a Mariana Salvador? Não. Ando muito a pé e, como a máquina pesa, confesso que normalmente só a levo quando estou de bom humor e me apetece fotografar. Porque há dias em que por muito maravilhoso que o mundo seja, não nos parece assim, e nada nos chama a atenção. Suponho que a minha máquina só guarda boas memórias! Mas, claro que também já me arrependi de não andar sempre com ela, já perdi algumas fotografias incríveis. E porque não arranjar uma câmara mais pequena, que não ocupe muito espaço na carteira? Ou será que as boas máquinas implica que sejam grandes e/ou dispendiosas? Há sempre aquela máxima de que não importa a máquina, o que interessa é quem está por trás da objectiva. Acho que é verdade, para tirar boas fotografias não é necessário ter uma máquina grande ou cara. A máquina que tenho usado não é grande, tenho uma híbrida precisamente para ser mais transportável. Mas junta-se a tudo aquilo que levo sempre comigo, no dia-a-dia: os livros, o caderno de esquissos, as canetas, lápis, etc… Cada vez que saio de casa, parece que vou viajar.

Mariana Salvador Entrevista



Qual é aquela fotografia que ainda não conseguiu fazer? Todas as que ainda estão para vir! Estou sempre ansiosa por ir conhecer novos sítios, novos mundos e trazer um bocadinho deles comigo. Se for em viagem, melhor ainda, mas por vezes basta um outro olhar sobre qualquer coisa do nosso quotidiano. Acredito que tudo pode dar uma boa fotografia, é uma questão de atitude, de olhar de uma determinada forma. Espero conseguir manter essa capacidade de surpresa constante.

Qual é a história por trás da fotografia da capa desta revista? Esta fotografia foi tirada na Feira da Ladra, em Lisboa, num sábado de manhã. Há sempre um grande burburinho, e uma espécie de animação, de optimismo no ar, no meio dos regateios. Mas, ao fundo, havia esta personagem insólita que destoava completamente de tudo o que se passava à volta. Não falava com ninguém, não sorria, estava mal-humorada. Estava sentada dentro do carro, ao sol… que a incomodava. Por isso tinha aberto o chapéu-de-chuva, para fazer sombra. Achei graça ao contraste de humores e ao contraste dos vermelhos contra o muro amarelo. É uma fotografia que me faz sempre sorrir. Mariana Salvador Entrevista


Cascuda de Remus Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/500 seg. - Distância focal: 6.3 mm #1:

- Sem tripé - Sem flash


#211

Hortícola

Cenouras, couves, bróculos... fotografias de alimentos produzidos na horta.

Esta fotografia começou uns meses antes do disparo do obturador, quando plantei umas sementes de abóbora que comprei num supermercado. Comprei as sementes a pensar que seriam sementes de abóboras grandes, mas afinal, o que nasceu foram aboborinhas, que cabiam na palma de uma mão. Se calhar esse até é o segredo do sucesso da fotografia. Como dizem que tudo o que é pequenino é mais bonito, se calhar a pequenez das abóboras, permitiu criar uma fotografia mais "bonita". :-) Tecnicamente, a fotografia foi tirada ao ar livre, à luz solar e por debaixo de uma ramada. Por isso é que aparecem zonas com luz e outras com sombra. Em termos de fundo, usei uma simples folha de cartolina preta. Obrigado a todos os que participaram no desafio e aos que votaram nesta minha fotografia.


#2:

Portugalidades de Jo達o Coutinho #3:

com tomates de ruimnm


#211

Hort铆cola

Cenouras, couves, br贸culos... fotografias de alimentos produzidos na horta.

#4:

Lavar os tomates de Marco C.


#5 :

Beijo Morangor de LReis

no coração da couve de jomagope #Escolha dos Editores:


#211

Hort铆cola

Cenouras, couves, br贸culos... fotografias de alimentos produzidos na horta.

Estranha forma de ser cenoura. de joaotome

#Escolha dos Editores:


palma da mão de ruimnm Abertura: f/3.2 - Velocidade: 1/20 seg. - Distância focal: 14 mm #1: na

- ISO: 100 - Com tripé - Sem flash


#212

Pequeno

Fotografias que invoquem a ideia de pequenez.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 57.4% dos votos.

Esta fotografia está quase a fazer quatro anos, foi tirada quando a minha primeira filha tinha dois meses de vida. Foi complicado tirar estas fotografias, principalmente poque a minha máquina fotográfica na altura, a mesma de agora, é uma compacta onde é muito difícil (quase impossível) fazer a focagem manual, por isso sempre que tiro uma fotografia tenho que usar o foco automático e voltar a usá-lo na próxima toma. Ora, com uma criança nos braços (literalmente) a coisa é mais trabalhosa. Neste caso, na verdade, quem disparou o obturador foi a minha mulher, com os 10 segundos de atraso para que, também. ficasse na imagem, mas isto foi feito dezenas de vezes... Como fundo, está um lençol esticado e preso a um livreiro; para a iluminação utilizei tudo o que podia: os focos do próprio livreiro, orientado para a cena, os focos do tecto e um foco de hologénio, daqueles utilizados nas obras. Debaixo da minha filha está uma pilha de cobertores e grandes almofadas, caso houvesse uma fraqueza de braços, também a lareira acesa e um aquecedor a óleo ligado junto a nós pois estavamos no Inverno e não queria que a criança sofresse algo com estas ideias do pai. Toda a família agradece o voto e a escolha da maioria.


#2:

Pigmeus na Exposição de J Adilson

#3:

cu dagulha de ficticio


#212

Pequeno

Fotografias que invoquem a ideia de pequenez.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 57.4% dos votos.

#4:

Parecem formigas de crisferreira


#5 :

GotĂ­culas de fkramos

#Escolha dos Editores:

sozinho de lis


#212

Pequeno

Fotografias que invoquem a ideia de pequenez.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 57.4% dos votos.

#Escolha dos Editores:

Pequenas Coisas da Natureza de Carlos Nicolau


Lá ao fundo de Patrícia Valentim Abertura: f/10 - Velocidade: 1/200 seg. - ISO: 400 #1:

- Sem tripé - Sem flash


#213

Estrelas

Construe ou encontre algo com a forma de estrela e fotografe. Não se aceita fotografias de céu estrelado, apenas algo com a forma de estrela.

A fotografia foi tirada na praia da Reserva Natural de Vila do conde e para mim tem uma grande importância. Era um dia muito nublado e decidi ir dar uma volta pela praia para aliviar o stress da faculdade, e como sempre a máquina ia dentro da mala. Estava a passear pela praia e numa zona havia muitas pedrinhas e gostava de tirar umas fotografias mas não havia mais nada para completar a composição. De repente vem uma grande onda, onde fiquei com os pés molhados, mas olho para a zonas das pedras e tinha aparecido uma estrela do mar com uma cor muito viva. Peguei logo na máquina e quando ia a fotografar por entre as nuvens surgem uns raios de sol que me proporcionou uma luz maravilhosa. E assim fiz o click.


#2:

Estrela Viva de Breno Fortuna

#3:

Jardim estrelado de sergiorac

Fotografia actualmente indisponĂ­vel


#213

Estrelas

Construe ou encontre algo com a forma de estrela e fotografe. NĂŁo se aceita fotografias de cĂŠu estrelado, apenas algo com a forma de estrela.

#4:

O EspĂ­rito do amor de remus


#5 :

As estrelas que te guiam de Ligia Bento #Escolha dos Editores:

estrela de luz de Rui Martins


#213

Estrelas

Construe ou encontre algo com a forma de estrela e fotografe. NĂŁo se aceita fotografias de cĂŠu estrelado, apenas algo com a forma de estrela.

#Escolha dos Editores:

Roda Estrela de Welerson Athaydes


S찾o Miguel de Marco C. Abertura: f/8 - Velocidade: 1/250 seg. #1:

Dist창ncia focal: 18mm - ISO: 100 - com Filtro Polarizador


#214

Na minha terra Fotografias que de alguma maneira, retratem a terra onde vivem.

Esta fotografia foi tirada na Lagoa de São Brás, que se situa no lado norte da ilha de São Miguel. Foram várias tentativas, com e sem filtro polarizador, até acertar numa que me deixasse satisfeito. Na maioria das fotografias que tirei, a imagem no lado direito ficou demasiado escura e sem qualquer detalhe. Ao visualizar os resultados desse dia, em casa, no computador, esta foi a foto eleita. Um obrigado a quem ajudou a eleger esta foto, num desafio difícil de votar e onde estavam inúmeras fotografias que poderiam também ter vencido. Estamos todos de parabéns!


#2:

#3:

QUE LINDA É A MINHA CIDADE... de JOÃO MENÉRES

O Eléctrico de Lisboa de Fbaptista


#214

Na minha terra Fotografias que de alguma maneira, retratem a terra onde vivem.

#4:

Caldas da Rainha de Falafalabarato


#5 :

SĂŁo Miguel de kaipiroska #Escolha dos Editores:

Porto de Paulo CĂŠsar Silva


#214

Na minha terra Fotografias que de alguma maneira, retratem a terra onde vivem.

#Escolha dos Editores:

Eis Minha Cidade de fkramos


Cantadores de Peleja Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/200 seg. - ISO: 100 #1:

- Sem tripĂŠ - Sem flash


#215

Oito

Fotografias de uma mesma coisa que está repetida oito vezes.

A foto já foi captada há alguns anos, logo após a edificação da escultura em homenagem ao Cante Alentejano, agora Património Cultural Imaterial da Humanidade. Esta escultura encontra-se numa rotunda à entrada de Casével, freguesia do concelho de Castro Verde. Passei por lá um dia e o local despertou o meu interesse, percebi na altura que ao pôr-do-sol poderia conseguir um bom registo, voltei mais tarde para o concretizar. A imagem teve de ser tirada de um ângulo rente ao chão de modo a poder eliminar umas copas de árvores que tinham sido colocadas recentemente, hoje esta foto é impossível, fim do dia com o sol a por-se no horizonte, não utilizei flash, nem tripé neste registo ainda que da pasta deste dia constem várias experiências com flash que no entanto não foram do meu agrado.


#2:

Montanha russa de LReis #3:

Oito olhares de luisergio


#215

Oito

Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida oito vezes.

#4:

8 gaivotas e 1 sombra de Ligia Bento


cinnamon de kaipiroska #5 :

#Escolha dos Editores:

encapsulado de ruimnm


#215

Oito

Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida oito vezes.

KIT DE LIMPEZA de croppingview

#Escolha dos Editores:


#1: Trincheira:à

Abertura: f/2.8

-

espera do inimigo de Fabiano Ignacio

Velocidade: 1/160 seg. - Distância focal: 100 mm - ISO: 640 - Sem tripé - Sem flash


#216

Macro

Fotografias tendencialmente do estilo macro.

Tema sugerido por Marina Linhares.

Após adquirir uma lente macro, fiz alguns testes e resolvi procurar um assunto interessante no mundo macro para registar. Tinha conhecimento da existência das abelhas Iraí na minha região. São abelhas de apenas 4mm de comprimento e que não possuem ferrão. Elas montam guarda o tempo todo para proteger a entrada da colmeia e vão revezando essa sentinela durante todo o dia, só descansando durante à noite, pois no final da tarde lacram a entrada só abrindo na manhã seguinte. Essa rotina me fez lembrar os soldados em suas trincheiras e guaritas, por isso achei interessante fazer essa foto e a relação do título com o militarismo. Procuro em minhas imagens sempre contar uma história, contextualizar, para agregar mais valor ainda à fotografia.


#2:

Mundo Invisivel de RCatarro

#3:

INSECTO de BEAN FELY


#216

Macro

Fotografias tendencialmente do estilo macro.

Tema sugerido por Marina Linhares.

#4:

DĂşvida em quarto minguante de LReis


#5 :

#Escolha dos Editores:

sedenta de Marco C.

Iluminada pelo sol de NunoRocha


#216

Macro

Fotografias tendencialmente do estilo macro.

Tema sugerido por Marina Linhares.

#Escolha dos Editores:

Fly de Carlos Nicolau


#1: Sabedoria

S/ informação

de RCatarro


#217 Zoo

Fotografias de animais que normalmente estão em Parques Zoológicos.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.


#2:

#3:

Onça Pintada Brasileira de Fabiano Ignacio

Gêmeos de Lucia Tieko


#217 Zoo

Fotografias de animais que normalmente estão em Parques Zoológicos.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

#4:

Coruja Irritada de luisergio


#5 :

in Red de JR #Escolha dos Editores:

OLĂ !! de JJacinto


#217 Zoo

Fotografias de animais que normalmente estão em Parques Zoológicos.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

#Escolha dos Editores:

Pavão de crisferreira


entrevista

Porto Street Shooting

Ricardo Porto

portostreetshooting.blogspot.pt

Rua Sรก da Bandeira, 318 (The girl who found this street shooting thing truly inspiring; and then kissed me goodbye too)

http://goo.gl/SskaiH


http://goo.gl/2YJI8I

Rua de Santa Catarina, 20 (The jacket in Crayola blue)

Quem é o Ricardo Porto? O que nos pode contar sobre si? Sou um "fotógrafo de fim de semana" que tira fotografias a desconhecidos nas ruas do Porto. Tenho um blog chamado "porto street shooting" onde publico uma fotografia por dia, acompanhada sempre por um título que tem duas partes - o endereço do local onde foi tirada a foto e uma descrição do que vi, ou do que me foi dito pela pessoa, ou do que me apercebi na altura. Como a fotografia surgiu na sua vida? O interesse pela fotografia começou nos anos 90, altura em que resolvi comprar uma câmara. Durante muito tempo apenas fotografava a família, amigos, viagens, etc., embora já na altura gostasse mais de documentar as pequenas coisas do dia a dia do que os grandes momentos. Tenho arquivados alguns milhares de negativos e fotografias desses tempos, por digitalizar... Mais tarde, em 2005, passei a usar uma câmara digital, mas só no final de 2010 me apeteceu passar a tirar fotografias pelo Porto. Ricardo Porto Entrevista


Como surgiu a ideia de fotografar "estranhos" na rua? Comecei o blog há cerca de 5 anos, no inicio sem grande rumo, mas que talvez consistisse numa tentativa de fazer "fotografia de rua", de forma pouco conseguida, diga-se (apesar de ter duas ou três fotos dessa altura de que até gosto, como esta, esta ou esta). A questão é que há basicamente duas abordagens à fotografia de rua mesmo a sério uma mais clássica, de composição, jogo de sombras, etc, e outra talvez mais moderna de retrato "candid". Para a primeira, não tenho arte nem engenho suficiente, e embora bem feita seja muito interessante, o mais comum é ser um pouco cliché. Quanto à segunda abordagem, parece-me que resulta mal em muitos casos. Quem gostaria de estar com uma colher de sopa na boca, ou a esfregar o nariz, e de repente ser fotografado? Ou então de ficar com o olhar franzido, meio atarantado, a tentar perceber quem é o cromo que nos apontou a câmara? Daí que algures entre 2010 e 2011 tenha começado de forma mais ou menos gradual a pedir a desconhecidos na rua para lhes tirar uma fotografia. Sei que não tenho grande técnica, e que os retratos são um pouco "naifs", mas é uma boa forma de descontrair do trabalho, um hobby que se transformou numa "cruzada". :)

Rua de Santa Catarina, 54 (The guy who moved to town seven years ago)

http://goo.gl/R6IdkW


http://goo.gl/6Ezibq

Rua Passos Manuel, 83 (The girl who blushed a little when she got complimented on her looks)

Praรงa D. Joรฃo I (The good kush) http://goo.gl/MZ4RqE

Ricardo Porto Entrevista


Quanto tempo da sua vida dispensa a este seu hobbie? Sai para fotografar várias vezes por semana? Uma vez por mês? Normalmente fotografo uma vez por semana, ao domingo de manhã, durante umas 3 horas, e essa é mesmo a única coisa que, para além da cidade, tenho em comum com Jorge Henriques, um fotógrafo documental portuense já desaparecido de que gosto imenso, e que destinava as manhãs de domingos e feriados à fotografia, até ao meio-dia, desde o início dos anos 50 e durante cerca de 20 anos. Usa algum critério especifico para escolher os candidatos ou qualquer tipo de pessoa é elegível para aparecer no Porto Street Shooting? Nunca tive "grandes" objectivos em termos fotográficos, nem programo as saídas para fotografar. Na realidade, tento fazer a coisa mais ou menos ao acaso e sem critério, a não ser o de procurar fotografar alguém que por algum motivo me chamou a atenção. Tenho contudo algumas "regras" que procuro seguir: Não fotografo amigos ou conhecidos. Não fotografo alguém que esteja numa situação em que se fosse eu a estar, não gostasse de ser fotografado, como por exemplo mendigos ou sem abrigos (ainda que a foto do meu 'perfil' de internet contradiga flagrantemente esta regra...) ou pessoas numa situação menos própria, etc. Quase nunca fotografo miúdos, porque hoje em dia, infelizmente, é coisa muito pouco recomendável. Ah, e fujo como o diabo da cruz de fotos tipo "street fashion" ou "street style" lá o que é... :) É bem capaz de haver algumas excepções a estas regras.

Como faz a sua abordagem? Aproximo-me da pessoa e pergunto se lhe posso tirar uma fotografia. Às vezes explico para quê, outras vezes não explico nada, depende da pessoa. Se me diz que sim, tiro algumas fotos (2 ou 3, ou então 5 ou 6, por aí) e meto conversa; se me diz que não, agradeço e continuo. Não costumo insistir, porque quase nunca resulta. Normalmente não tiro fotografias de surpresa ou sem pedir, por dois motivos: por um lado não gosto daquele ar de "animal encandeado" que as pessoas nos retratos espontâneos normalmente têm (e há quem chame a isso retratos naturais, vá-se lá saber porquê); por outro lado, não gosto de passar o pouco tempo livre que tenho numa atitude confrontacional com os possíveis fotografados. Outra regra que tenho é a de fotografar sempre sozinho, pois a fotografia parece-me uma actividade solitária. Nunca experimentei, mas se experimentasse fazê-lo em grupo, penso que haveria demasiadas distrações. Aliás, entre os meus amigos mais próximos ninguém percebe nada de fotografia!.


Mas tem algum cuidado com as questões legais? Pede para assinarem algum tipo de autorização, ou basta somente o “Sim”? O cuidado que eu tenho com as questões legais é cumprir a lei :). Para este tipo de fotografias e para o uso que faço das fotos, não vejo necessidade. Alguma das abordagens já correu mal para o seu lado? Felizmente não! Quer dizer, uma vez chamaram-me artolas :) Mas mesmo assim conseguiu os seus retratos ou não? :-) Dessa vez foi só alguem que desabafou na Internet. Não me lembro de nenhuma vez que tenha corrido mal, embora às vezes haja quem responda que não quer fotos de forma mais antipática; outras pessoas dizem que não, mas desfazem-se em mil desculpas :).

http://goo.gl/jYlkU3

Rua de Santa Catarina, 21 (The girl who saved me from being run over by a bus)

Ricardo Porto Entrevista


Qual foi a situação mais caricata que lhe aconteceu? Algumas... Como aquele senhor já de bastante idade a quem perguntei se podia tirar uma foto para um blog e ele respondeu assustado "para um velório??? Não!" :). Ou aquele outro que fez questão desde logo de deixar bem claro que não ia gastar dinheiro nenhum em retratos... Ou o grupo que às 11:00 da manhã ainda estavam acordados desde o dia anterior, me queriam levar com eles não sei para onde e achavam que eu era gay por causa dos meus sapatos de vela e calçõezinhos "chino". Ou a rapariga que um dia me disse que não lhe tirar uma fotografia porque estava grávida e se o marido soubesse, a matava (deixou-me tirar dos pés, ao menos). Ou aquela 'Public Relations' que queria muito que eu fizesse uns retratos do género a uns clientes dela e acho que até pagava por isso. Ou a da jornalista de uma revista conhecida que me queria entrevistar porque pensava que eu era estrangeiro, mas como afinal era apenas português, já não valia a pena... Ou o dia em que encontrei o Mestre Rui Palha a fazer fotografia de rua na baixa do Porto e fiquei tão starstruck que me esqueci de lhe tirar um retrato… Há mais histórias na secção Acerca do blog. Algum dos "estranhos" que fotografou, depois acabou por se tornar seu amigo? Não. Para além de fazer retratos, que outro tipo de fotografias é que gosta de fazer? Só fotos de família e férias.

Rua de Santa Catarina, 220 http://goo.gl/XAy1b2 (The guy who told me this would be one of those natural-looking portraits)


Rua de Santa Catarina, 130 (The girl who really didn't want to pose at first) http://goo.gl/63FwSH

Na rua anda carregado com material fotográfico, ou uma máquina chega? Que material utiliza? Gosto de andar leve. Só uma câmara, uma lente, uma bateria sobressalente, uma caneta de limpeza Lenspen e um cartão ‘graycard’ para o balanço de brancos. Também não uso saco ou mochila porque me incomoda (e não quero parecer um campista) e deixo sempre em casa a tampa da lente, na qual também não uso filtro protector... Até há pouco tempo (1 mês) usava uma Panasonic GF2, que já estava um pouco velha, mas por quem estava muito afeiçoado... Agora avariou e foi para arranjar, pelo que tive de comprar outra, que é mais ou menos parecida (Panasonic GX7). Tenho saudades da primeira, contudo... Em termos de lente, uso uma panqueca Panasonic 20mm f1.7, que é uma lente com distância focal equivalente de 40 mm. Para os retratos é a única que uso, não gosto de zooms porque complicam mais a coisa e têm menor qualidade óptica. Esta é a distância focal que prefiro para este tipo de retratos de ambiente. O formato micro quatro terços parece-me um compromisso razoável entre qualidade de imagem e tamanho do equipamento. Em termos de software uso normalmente o Lightroom. É dos que gasta mais tempo a fotografar ou é daqueles que gasta mais tempo a selecionar e a editar as fotografias? Eu uso ficheiros raw e o Lightroom, porque os jpegs da minha câmara deixam um pouco a desejar, mas procuro gastar o menor tempo possível em frente ao computador (senão, mais valia ter um emprego em part time num photo lab). Para poupar tempo uso presets de Lightroom que fui afinando ao longo dos anos, nada de especial, nenhuma ‘receita secreta’ :). A quem estiver interessado dou uma cópia destes presets com todo o gosto.

Ricardo Porto Entrevista


Rua Sá da Bandeira, 277 (The lovely combination of tartan & stripes)

http://goo.gl/NAe4FU

Quais são as reacções das pessoas, depois de publicar as suas imagens? Recebe algum feedback das pessoas retratadas? Sim, por vezes recebo feedback, normalmente positivo, pois parece-me que no caso das pessoas não gostarem, provavelmente não se dão ao trabalho de me dizer nada... Recentemente veio à baila o caso de Richard Prince, um pseudo-artista que rouba fotos do Instagram e as vende por 100 mil dólares(*). Qual é a sua opinião sobre o caso, e o que faria se as suas fotografias fossem usadas dessa maneira? Sempre houve artistas em todas as profissões. Obviamente não gostaria, mas há algum tempo atrás, a partir de umas fotos minhas, alguém depois de pedir o meu acordo fez isto e publicou no ello e eu não me importei nada, pelo contrário. Se alguém lhe encontrar na rua e lhe perguntar: “Posso tirar-lhe umas fotografias para publicar num blogue” aceitaria? Acho que não tinha problema em aceitar (se ficasse bem!) desde que o retrato me tivesse sido pedido por eu ir a passar na rua e não por ser ser o fotógrafo do blog, porque faz parte da identidade do blog não ter nenhuma cara associada ao seu autor. (*) http://goo.gl/Hli2AY


“Se ficasse bem!”: E se não ficasse? Iria querer condicionar a capacidade artística do fotógrafo em causa? Quando tira as fotografias às pessoas, mostra o resultado às pessoas para que vejam e para que digam se gostam e se aceitam que as fotografias sejam publicadas? Depois das fotografias serem tiradas, elas possuem a oportunidade de vetar uma dada fotografia, ou será que tira as fotografias e não mostra o resultado? Se não ficasse bem diria “ora tire lá outra” :). Algumas vezes mostro às pessoas as fotos no écrã da câmara; umas vezes porque elas pedem, outras vezes porque sim. Nunca aconteceu alguém ver e não querer que eu metesse as fotos no blog, mas se me pedissem obviamente apagava a foto em causa porque gosto de tirar fotos que mostrem o "melhor lado" das pessoas, que normalmente confiam que assim aconteça.

Mercado Bolhão (The classic face shape)

Rua da Assunção, 40 (The loosened four-in-hand)

http://goo.gl/yj3U6O

http://goo.gl/FB1YPi

http://goo.gl/luXX0R

http://goo.gl/gFn0bj

Jardim da Cordoaria (The red turban)

Estação da Trindade (The girls from around here)

Ricardo Porto Entrevista


de jomagope Abertura: f/14 - Velocidade: 1/5 seg. - Distância focal: 300 mm #1: garfos

- ISO: 100 - Com tripĂŠ - Sem flash


#218

Abstracto doméstico

Aspirador, talheres, torneira... Artigos para o lar transformados em obras de arte abstracta.

Em fotografia não me identifico apenas com uma categoria específica. Muitas vezes movido por ideias ou vontade de experimentar novas ligações entre objetos e luz natural, permitem-me criar imagens utilizadas como elementos de decoração. A série a partir da qual escolhi a presente fotografia, foi realizada em 30 de Junho de 2014, em Aveiro. Raras são as vezes em que, na participação destes desafios, procuro participar com novas imagens. É por isso usual participar com fotografias já realizadas anteriormente. No desafio #218 "Abstrato Doméstico" escolhi os garfos. Para a concretização desta fotografia recorri a luz natural difusa por utilização de uma cortina transparente impeditiva da passagem de uma mais luz dura, um espelho e 6 garfos dispostos tal como se observa na imagem. Em termos de equipamento foi utilizado uma câmera fotográfica Canon 5D Mark II com a objetiva possível embora nem por isso a mais adequada para este tipo de fotografia - Canon EF 28300mm f/3.5-5.6L IS USM. Por trabalhar com a distância focal de 300mm recorri ao uso de tripé até porque para o recurso a luz difusa e não pretender usar flash, o tempo de exposição foi naturalmente lento face à abertura de f/14 já que pretendia que reflexos e objetos ficassem tão focados quanto o possível.


#2:

VMaq. Lavar Roupa - Voltas e... de Remus #3:

Vassoura / arbĂ­trio de A.R.Alves


#218

Abstracto domĂŠstico

Aspirador, talheres, torneira... Artigos para o lar transformados em obras de arte abstracta.

#4:

COREOGRAFIA DE SACA-ROLHAS de croppingview


#5 :

Ver por um rolo de cozinha de joaotome

#Escolha dos Editores:

A cortina da cozinha de anabatista


#218

Abstracto domĂŠstico

Aspirador, talheres, torneira... Artigos para o lar transformados em obras de arte abstracta.

#Escolha dos Editores:

O Sol da minha sala (candeeiro) de BrenoFortuna


pela Vida de Jo達o Coutinho Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/640 seg. - ISO: 200 #1: Unidos


#219

Família

Fotografias que retratem uma família de pessoas.

No momento de espera da embarcação de Arte Xávega, na Costa da Caparica, conheci esta simpática família, também apaixonada pelo mar. Estávamos entretidos a fotografar algumas estrelas-do-mar espalhadas na areia e após algum tempo de conversação sugeri fotografá-los no exacto momento do pôr-do-sol. Muito descontraídos fizeram alguns saltos e entre eles, resultou esta imagem, a qual gostei de imediato. A combinação do 1º plano, cujo movimento da família e seus reflexos se assemelha à circunferência do sol no 2º plano, causa um efeito inesperado. Quando se junta alegria e boa disposição das pessoas em lugares como este, o resultado pode ser ainda mais surpreendente para o fotógrafo e modelos. É a prova que a fotografia une as pessoas em qualquer lugar.


#2:

#3:

NOVA FAMÍLIA de Bruno Seabra

familia de pé(s) de Marco C.


#219

Família

Fotografias que retratem uma família de pessoas.

#4:

Família à "Sombra" de joaotome


#5 :

#Escolha dos Editores:

A minha famĂ­lia de kaipiroska

A Foto de Breno Fortuna


#219

Família

Fotografias que retratem uma família de pessoas.

#Escolha dos Editores:

Sagrada Família de adelinasilva



#220

Boas Festas 2014 Fotografias de desejos de Boas Festas.

Esta fotografia foi tirada para o meu projeto 365 no Facebook, e como tinha tudo a ver com o Natal, decidi usá-la para o desafio do Flinpo. Usei uns livros, um bonequinho simpático do Natal e claro as luzinhas desta época. Só não esperava que entre tantos óptimos trabalhos, esta fotografia ficasse em 1º lugar. Que bom que gostaram! Parabéns a todos demais vencedores e as escolhas dos editores.

Abertura: f/1.8

-

#1: Boas

festas! de crisferreira

Velocidade: 1/60 seg. - Distância focal: 50 mm - ISO: 800 - Sem tripé - Sem flash


#2:

#3:

Vrolijk kerstfeest de remus

Boas festas de Falafalabarato


#220

Boas Festas 2014 Fotografias de desejos de Boas Festas.

#4:

Boas Festas! de Paulo CĂŠsar Silva


#5 :

Boas Festas! de kaipiroska #Escolha dos Editores:

Simbolo de amor e paz. de DĂŠborah


#220

Boas Festas 2014 Fotografias de desejos de Boas Festas.

#Escolha dos Editores:

Recortes de Natal de LReis


JANELA de João Menéres Abertura: f/4 - Velocidade: 1/125 seg. #1:

Sem tripé - Sem flash


#221

Canto superior direito

Fotografias em que o assunto principal esteja no canto superior direito. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.2% dos votos.

Esta imagem foi realizada há vários anos atrás, ainda na era do analógico. Foi obtida na Costa Nova (Aveiro) e trata-sede um antigo palheiro recuperado para, suponho, 2ª habitação. Aliás neste local, voltado para a bela Ria de Aveiro, há muitos exemplos destes, ou seja, de magníficas recuperações. No caso, utilizei, como era habitual, a película Kodakchrome 25, puxada a 32 Asa, embora por causa da predominância dos brancos tenha compensado abrindo o diafragma 2/3. A câmara deve ter sido a F1 da Canon, com a zoom 80~200 mm, com uma abertura de 4 e uma velocidade à volta de 1/125. Não me servi nem de tripé, nem do flash. Resta-me agradecer a quem votou nesta simples imagem e me tenha permitido ser o mais votado neste tema.


#2:

Buraco negro de LReis

#3:

para todos um bom 2015 de JR


#221

Canto superior direito

Fotografias em que o assunto principal esteja no canto superior direito. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.2% dos votos.

#4:

Freedom de João Gonçalves


#5 :

Uma Luz Inquieta de Carlos Nicolau #Escolha dos Editores:

Feliz 2015 :) de mariam


#221

Canto superior direito

Fotografias em que o assunto principal esteja no canto superior direito. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.2% dos votos.

#Escolha dos Editores:

SK8 de Junior AmoJr



#222

Melhor de 2014 O ano de 2014 já passou e agora queremos ver a sua melhor fotografia tirada em 2014.

Costumo fotografar sem planejar muito, sou intuitivo, gosto de ser surpreendido pelas coisas simples do cotidiano, que passam desapercebidas pela maioria das pessoas. Nisto reside a graça de fotografar para mim, trazer à luz as coisas "invisíveis". A foto foi feita em um fim de tarde de primavera muito bonito na cidade de Atibaia-SP, Brasil. Estava fotografando andorinhas dando rasantes em um lago que fica próximo a minha casa, logo que comecei a fotografar ouvi o latido de cachorros vindos de uma casa que fica de frente para o lago. Olhei para trás e vi que eram dois cães, eles pulavam e punham as cabeças em corações entalhados em um portão de madeira; achei a cena muito curiosa e divertida; rapidamente fiz dois cliks, um para cada cão. Em seguida o dono deles os chamou e não voltaram mais para o portão naquela tarde. #1: De cara no coração de Junior AmoJr

Abertura: f/8 - Velocidade: 1/000 seg. - Distância focal: 300 mm - ISO: 250 - Sem tripé - Sem flash


#2:

#3:

C贸digo de Barras de LReis

Ponte de Santa Clara


#222

Melhor de 2014 O ano de 2014 jĂĄ passou e agora queremos ver a sua melhor fotografia tirada em 2014.

#4:

Regresso a Casa de JoĂŁo Coutinho


#5 :

Explosão de Cor de Rute

#Escolha dos Editores:

UMA MIGALHA ME BASTA. de JOÃO MENÉRES


#222

Melhor de 2014 O ano de 2014 jรก passou e agora queremos ver a sua melhor fotografia tirada em 2014.

#Escolha dos Editores:

alma das รกrvores de jomagope


de luisergio Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/4 seg. - Distância focal: 85mm #1: Lápis

- ISO: 640 - Sem tripé - Sem flash


#223

Empilhados

Fotografias de algo dispostos uns sobre os outros.

Os lápis retratados eram do meu avô, têm cerca de 40 anos e possuem publicidade a uma marca de vinhos, da qual ele era representante em Viana do Castelo. O curioso é que possuem uma configuração triangular e não redonda como é tradicional o que os torna difícil de afiar pois não entram nas aguçadeiras, tendo por tal motivo de ser afiados com um canivete ou uma lâmina. Os representados na imagem estão aguçados de origem. Foi relativamente fácil empilhá-los e creio que devido à sua forma geométrica e às suas pontas orientadas todas na mesma direção e no mesmo plano criaram um grafismo bonito na foto. A versão a preto e branco foi a escolhida pois o resultado na minha opinião é melhor do que a de cores, os lápis são castanhos e a composição da imagem é favorecida pela ausência de cor. A focagem foi feita nos lápis localizados no centro do conjunto e a luz é conseguida pelo aproveitamento da iluminação normal de um candeeiro de teto numa sala.


#2:

Coleção de Welerson Athaydes

#3:

face a book de Marco C.


#223

Empilhados

Fotografias de algo dispostos uns sobre os outros.

#4:

clรกssicos infantis de mariam


#5 :

Garrafas de ruialmaeida

#Escolha dos Editores:

Empilhar o Tempo de VAA


#223

Empilhados

Fotografias de algo dispostos uns sobre os outros.

#Escolha dos Editores:

PILAR DO CÉU de croppingview


Letters de AniCka Abertura: f/7.1 - Velocidade: 1/125 seg. - Distância focal: 35 mm #1: Love

- ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash


#224

Meio de comunicação

Fotografias que retratem um meio de comunicação (telefone, telemóvel, televisão, rádio, jornal, revistas, computador, etc.).

Estava hesitante e de máquina no ombro - como sempre!, a caminho do dentista, num dia cinzento mas brilhante, quando reparei na caixa de correio dourada, a jorrar cartas em tons envelhecidos, numa porta de madeira que estalava por atenção. Imediatamente levou-me aos tempos esquecidos das cartas de amor - e não há nada mais aconchegante do que ler e reler as palavras de quem amamos escritas pelas próprias mãos. "May I kiss you then? On this miserable paper? I might as well open the window and kiss the night air." Franz Kafka Agradeço os que elegeram esta fotografia como potencial vencedora, é uma das minha favoritas!


#2:

tรกlรก?! de ruimnm #3:

Telefone com arte de crisferreira


#224

Meio de comunicação

Fotografias que retratem um meio de comunicação (telefone, telemóvel, televisão, rádio, jornal, revistas, computador, etc.).

#4:

Descendente do tijolo de remus


#5 :

Tou Xim de Jo達o Coutinho #Escolha dos Editores:

capture the world de kaipiroska


#224

Meio de comunicação

Fotografias que retratem um meio de comunicação (telefone, telemóvel, televisão, rádio, jornal, revistas, computador, etc.).

#Escolha dos Editores:

Sempre na conversa de JR


a caminho da sesta de ruimnm Abertura: f/3.6 - Velocidade: 1/6 seg. - Distância focal: 36 mm #1:

- ISO: 100 - Com tripé - Sem flash


#225

Almofada

Fotografias que retratem uma só almofada.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 61.4% dos votos.

Quando surgiu este tema verifiquei que não tinha no "baú" nenhuma fotografia com almofadas, por isso, teria de pensar em algo e não quis que fosse apenas uma fotografia de uma almofada, teria que ter uma história. E esta surgiu ao pensar nas crianças que andam com as fraldas ou os "óós" a arrastar pelo chão quando estão com sono. Aqui, a fralda foi substituída pela almofada. A minha filha mais velha foi a irrequieta modelo (aliás, foram muito poucas as imagens em que não estava aos pulos ou a girar a almofada) e a juntar à almofada pedi que segurasse uma das suas bonecas feitas à mão pela mãe. Estar sem calças e com umas meias enormes foi para tentar dar outras possibilidades à possível história. A fotografia foi feita na sala da casa com luz natural de frente e um candeeiro à esquerda. Eu e a Lia estamos muito contentes e agradecemos a escolha.


#2:

Almofada de Alfinetes de luisergio

#3:

Despertar de Margot


#225

Almofada

Fotografias que retratem uma só almofada.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 61.4% dos votos.

#4:

sleepy feet de kaipiroska


#5 :

Julia e sua Almofada de Welerson Athaydes

#Escolha dos Editores:

Toca a levantar de JR


#225

Almofada

Fotografias que retratem uma só almofada.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 61.4% dos votos.

#Escolha dos Editores:

Decadência de ruialmeida


Carin Weitzenbaur

Kaipiroska

www.coolshots-kaipiroska.blogspot.com


portefólio

De descendência alemã e orgulhosa por ser açoriana, sou uma “jovem” de 34 anos, licenciada em Estudos Portugueses e Ingleses e Mestre em Tradução, que encontrou na fotografia um passatempo, bem como uma maneira de mostrar a minha visão do mundo e dos que me rodeiam. Sempre gostei de fotografia e desde miúda que me lembro de fotografar com as máquinas dos meus pais e depois de esperar ansiosamente pelas fotos reveladas. Tive a sorte e oportunidade de viajar muito e conhecer muitos países e sentia sempre aquela necessidade de mostrar tudo o que via quando regressava a casa - recordações que ficam para sempre como um tesouro bem guardado. Tive algumas máquinas compactas e lembro-me de ver as reflex como algo complicado e com excesso de botões. Contudo, ao longo do tempo, lá me fui apercebendo que afinal aqueles botões têm a sua finalidade e que com eles faz-se (quase) magia. De qualquer maneira, continuo a acreditar que é o fotógrafo que faz a foto e não a máquina. Cada um de nós tem um olhar único e conseguimos ver a mesma paisagem, pessoa ou objeto de maneiras tão diferentes que é incrível ver as diferentes visões e perspetivas de uma mesma coisa. Gosto de fotografar tudo, mas tenho um gosto especial em fotografar silhuetas, e se for ao pôr-do-sol melhor ainda, pois considero ser a hora mágica para fotografar cores e tonalidades maravilhosas. Cá em casa, como somos dois com o gosto pela fotografia, partilhamos material e fazemos algumas saídas fotográficas, e assim foi crescendo o gosto pela fotografia. No início de 2012, grávida de 4 meses, fiz o meu primeiro curso de fotografia, pois queria aprender a tirar melhor partido do material que tinha ao meu dispor e queria muito aprender novas técnicas fotográficas, e no final do ano, já com o Diogo como modelo fotográfico, fiz um curso de fotografia de bebés. Já ando pela blogosfera com outro blog pessoal há alguns anos, mas foi a partir do momento em que criei o Cool Shots que comecei a visitar outros blogs de fotografia, e acredito que são ótimos meios de aprendizagem, de onde confesso que tiro muitas ideias, pois revejo-me em alguns deles. É engraçado como não se conhece pessoalmente os outros fotógrafos, mas já conhecemos algumas das suas técnicas e preferências e até vejo alguns como amigos. Tenho um enorme prazer em fazer parte da comunidade Flinpo e sinto-me lisonjeada de cada vez que uma fotografia minha sobe ao pódio ou é escolhida pelos editores, e ainda mais pelo convite dos editores para participar nesta edição da revista. É sempre um desafio encontrar, ou até mesmo fazer, a fotografia da semana e também agora a do mês. É de salutar todas as iniciativas desta equipa, da qual sinto que todos fazemos parte.








Flinpo Fotografia em Língua Portuguesa

Flinpo Magazine Ano VI Nº14 Junho 2015


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