Fmagazine Flinpo Magazine Ano VI Nยบ15 Setembro 2015
Flinpo Magazine Ano VI Nยบ 15 Setembro 2015 www.flinpo.net
editorial Neste número optamos por não lançar um desafio fotográfico para encontrar a imagem da capa, mas sim dá-la em destaque aos primeiros vencedores do novo desafio mensal. Uma opção que iremos, ou não, manter mediante as vossas opiniões e comentários. O espaço de entrevista é partilhado, então, pelos vencedores mensais: Welerson Athaydes e Breno Fortuna, que entram num divertido jogo de inusitadas perguntas. O coração da revista continua a ser o destaque que queremos dar aos vencedores semanais e escolhas dos editores do Flinpo, do desafio #226 ao #240, será sempre esse o nosso mote. Na secção do portefólio pedimos a Telmo Pedrosa, um «fotógrafo da cor», para colorir algumas páginas da nossa revista. Mais uma vez (e nunca é demais) este trabalho é feito como forma de agradecimento a toda esta comunidade que se mantém neste projecto e que alimenta com a sua presença, porque o Flinpo só existe porque todos nós existimos. Bem-hajam!
entrevista a Welerson Athaydes vencedores e escolhas dos editores #226 a #240 entrevista a Breno Fortuna portef贸lio Telmo Pedrosa
Welerson Athaydes
welersonathaydes.blogspot.com
O Welerson Geraldo Athaydes Fernandes é casado e tem uma linda filha, nasceu e mora em Congonhas, uma pequena cidade mineira, no Estado de Minas Gerais, no coração do Brasil. É Projetista em Topografia por profissão e fotógrafo por paixão.
«classifico-me como um OBSERVADOR FOTÓGRAFO; e assim, vou observando o homem, sua arquitetura, seus modos de vida e comportamentos.» Como a fotografia surgiu na sua vida? Vivi a maior parte de minha vida numa rua importante da cidade de Congonhas, tida como um corredor cultural, por onde passam procissões, romarias e outras manifestações culturais. Com tanta atividade a assistir, a necessidade de documentar estes eventos falou mais alto e a partir daí, senti que a fotografia seria o meio mais adequado e completo no registro daquelas atividades. Qual é o seu objectivo em fazer fotografias? Muitos! Mas o mais importante é o de poder mostrar para as pessoas o registro de momentos que só eu vivi ou que
tenha presenciado. É um grande privilégio dividir com outras pessoas tais momentos, principalmente quando vejo na expressão delas a gratidão por um trabalho em que elas também gostariam de terem feito.
Existe alguma área na fotografia que goste mais? A maioria de meus trabalhos está focada na maneira sutil de observar e, portanto, classifico-me como um OBSERVADOR FOTÓGRAFO; e assim, vou observando o homem, sua arquitetura, seus modos de vida e comportamentos. É a maneira que encontrei de deixar um registro das coisas que vivo.
Quem são suas maiores influências no universo da fotografia? A fotografia é um universo sem dono, sem fronteiras, e podemos fotografar quase tudo. Tanto há fotografias magníficas na moda como no jornalismo; e em cada uma dessas categorias existem os grandes fotógrafos, aqueles que conseguem estender a mensagem além de simples olhar. Mas não sinto necessidade de seguir nenhuma tendência ou influência, apenas fotografo e exponho aqueles que traduzem o que eu queria mostrar e com o maior apuro técnico possível. Considera-se um purista? Ou seja, aceita que as fotografias sejam manipuladas ou arranjadas digitalmente? Ou será que para si, uma verdadeira fotografia é exclusivamente o que sai da máquina fotográfica? Máquinas fotográficas não pensam! Quando fotografo um tema já sei que o
digital permitirá mostrar a foto de outra maneira daquela que foi registrada, quando posso editar luzes mais equilibradas ou acentuar um detalhe que não foi devidamente registrado. Os programas de edição são mais uma ferramenta para melhorar o que foi fotografado. Já consegui produzir boas fotos com a ajuda destes programas e que permitiram inclusive a recuperação de imagens em negativos e que sem os tratamentos digitalizados não teria esta oportunidade; portanto, sou plenamente a favor.
Uma boa fotografia tem que obrigatoriamente respeitar as regras? Obrigatoriamente não, mas as regras básicas são o princípio para se conseguir uma boa foto. Todo conhecimento adicional, tais como harmonia das cores, disposição do assunto, direção da luz e outros, enriquecem o resultado final de uma foto bem feita. Welerson Athaydes Entrevista
Existem fotografias perfeitas? Ou será que como em tudo, a perfeição não existe. É uma utopia? O ideal é que todas as fotos fossem perfeitas, mas a perfeição tem tempo e espaço. O que já foi perfeito em outras épocas e regiões, hoje em dia nem é considerado. O que é perfeito para mim, para outros não tem o devido valor. A primeira foto, por exemplo, lá pelos idos de 1880 foi considerada perfeita e hoje é apenas história, dada a avançada tecnologia que se aplica no simples ato de apertar um botão! Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura? Como disse anteriormente, o universo fotográfico não tem fronteiras e uma boa fotografia pode estar em qualquer área de trabalho ou em algum site de informação ou divulgação.. Não copio ninguém, apenas considero importante inteirar-me das diversas tendências e estilos expostos diariamente na mídia.
O que acha do panorama actual da fotografia, onde todos se acham fotógrafos, bastando ter uma telemóvel, um tablet ou algo similar? Em meu conceito, um fotógrafo é aquele que domina as várias etapas do trabalho fotográfico. O sistema digital compactou algumas daquelas etapas que existiam no modo analógico, como "revelar e copiar"; e esta modernidade ou facilidade atual deu aos leigos o falso domínio da arte fotográfica. Costumo dizer a amigos que a diferença entre uma foto bonita e outra bem feita ou bem produzida aparece naquela situação em que uma mãe sempre achará bonita a foto de seu filho, mas considerar bem feita esta foto aí já é outro assunto. Mas precisamos conviver com esta situação, pois os equipamentos estão cada vez mais automatizados e compactos e ainda ouviremos de alguém que somos dinossauros e que, vejam só, nos preocupamos com uns tais diafragmas e obturadores!
«A fotografia faz parte da minha vida e de quem me segue.» E o que é que a esposa diz, quando sai de casa com a máquina fotográfica? Ou será que a arte fotográfica é algo que já está bem entranhado na família? Estava terminando minha primeira exposição fotográfica quando conheci minha esposa, e desde então, a fotografia é assunto diário lá em casa. A fotografia Anda sempre com a máquina atrás? E o faz parte da minha vida e de quem me que ela diria sobre o Welerson segue. Athaydes? Apresentei-me a todos vocês como Para além da fotografia, quais são os Projetista Topográfico por profissão, mas outros seus passatempos? sou fotógrafo por paixão, e infelizmente Adoro viajar, mas como bem sabem, a nem sempre posso registrar o que vejo economia não anda muito favorável a em razão de meu tempo dedicado a viagens. Topografia, mas sempre que posso levo Passeios de bicicleta e arquivo de fotografias antigas de minha cidade comigo a minha amiga câmara. Creio que ela diria: "Vais me deixar aqui também são objetos de meu precioso tempo. sozinha, de novo?" Tem alguma fotografia favorita? Se sim, qual? Uma não, centenas delas! Sou um apaixonado por fotografias e vejo de tudo e de todos. Não posso elogiar Sebastião Salgado e esquecer os registros cotidianos de Cartier-Bresson!
Welerson Athaydes Entrevista
Que conselho daria aos editores do Flinpo ou ao próprio Flinpo? Que continuem o trabalho como tal, é importante esta cumplicidade com a língua portuguesa.
Não usei flash nem tripé e o controle foi manual, com o diafragma em f/11 e a velocidade em 1/640 seg, e o arquivo original em RAW. O Picture Control em "VIVO" e balanço do branco em NUBLADO".
Qual é a história por trás da fotografia da capa desta revista? A foto foi registada na cidade de Congonhas/MG/Brasil e pertence a uma casa na Rua Bom Jesus, por onde passam as procissões da Semana Santa. É tradição, aqui em Congonhas, o enfeite das janelas nos Domingos de Páscoa, e esta janela velha com aquela toalha simples chamou-me atenção, pois de todas as demais expostas, era a mais simples, mas que transmitia a verdadeira devoção; ou seja, para se demonstrar a fé não há necessidade de mostrar algo sumptuoso e rico. A foto "Simples assim!", vencedora do primeiro desafio mensal, foi retratada no dia 05/04/2015, na manhã de Domingo de Páscoa, com o tempo fechado, o que obrigou-me a usar um ISO alto (800). Welerson Athaydes Entrevista
#226 Nove
Fotografias de uma mesma coisa que está repetida nove vezes.
A ideia de fotografar gomos de clementina surgiu quando os estava a dar à minha filha mais nova e como ela é, compreensivamente, vagarosa a comer tinha tempo para os ver melhor e ao colocar um gomo em contra-luz á janela reparei que o seu interior poderia ser fotograficamente interessante. Depois foi só utilizar a minha sofisticadíssima caixa de luz (a mesma usada no desafio Fruta) e como estávamos na semana com o tema Nove foi à volta desse número que fui criando várias formas até chegar a esta, a que mais me agradou. Num programa de edição "puxei" um pouco pela cor laranja e pelo branco do fundo. Obrigado a todos os que gostam das clementinas!
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oh!clementina de Ruimnm
Abertura: f/3.2 - Velocidade: 1/30 seg. Distância focal: 63mm - ISO: 100 Sem tripé - Sem flash
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#226 Nove
Fotografias de uma mesma coisa que está repetida nove vezes.
2.º : Orvalho de Mário Teixeira Gomes 3.º : 3 vezes 3 = 9 de José M G Pereira 4.º : Lobos do Mar de João Coutinho
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#226 Nove
Fotografias de uma mesma coisa que estรก repetida nove vezes.
5.ยบ : Nove pombos em linhas perpendi de Ligia Bento A - Escolha dos Editores: NOVE DEGRAUS de CroppingView B - Escolha dos Editores: O Ultimo a Cair de Marco C.
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#227
Riscas verticais Fotografias que retratem um padrão de riscas verticais.
De passagem pela cidade Saragoça, em Espanha, tive a oportunidade de conhecer a área onde se realizou a Expo 2008, sob o tema "Água e desenvolvimento sustentável". De manhã, sol e céu azul, à tarde, o tempo mudou para trovoada, relâmpagos ao longe e um intenso calor e humidade. Esta imagem aconteceu minutos antes de cair uma tromba de água, quando caminhava pelos corredores e efeitos gráficos da Expo. A luz ajudou a dar mais ênfase à cor e gostei imenso da maneira com todas as linhas eram conduzidas. O minimalismo e simplicidade que a arquitectura apresenta inspira a fazer diversos caminhos pelos pavilhões que circundam o local, bem como pelas praças temáticas. São inúmeras as oportunidade fotográficas e apesar de abandonado, aconselho a qualquer um a visitar o espaço, pois ainda existe alguma restauração aberta. A Torre de Água e o Pavilhão Ponte são alguns dos diversos pontos de interesse. Muito obrigado a quem votou na minha imagem e parabéns aos restantes vencedores e nomeados pelos Editores.
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Profundidade Linear de João Coutinho
Abertura: f/4.8 - Velocidade: 1/30 seg. ISO: 200
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#227
Riscas verticais Fotografias que retratem um padrão de riscas verticais.
2.º : Derramando côres de Elza Cohen 3.º : Padrão de Escrita de João Menéres 4.º : Setas de Cupido de Remus
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#227
Riscas verticais Fotografias que retratem um padrão de riscas verticais.
5.º : As riscas e o puxador de Telmo Pedrosa A - Escolha dos Editores: Código Morse de Inês Lestre Silva B - Escolha dos Editores: Leave the Hat On de Ana Flora
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#228
Laranja + 1
Fotografias em que estejam presentes apenas duas cores: a cor-de-laranja (obrigatoriamente) e uma outra cor à escolha, exceptuando o branco e o preto.
A história desta foto é tão naturalmente artificial como aquilo que representa: o laranja fruto enclausurado num zip plástico azul. Esta Macro assenta no contraste cromático e denota imperfeição, no pequeno borboto esquecido no agasalho do meu filho... Perfeito, esse sim, o seu comentário final: "Ganhámos, Pai!"
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Laranja + Azul de João Tomé
Abertura: f/3.3 - Velocidade: 1/25 seg. Distância focal: 4.28mm (24mm) - ISO: 100 Com tripé - Sem flash
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#228
Laranja + 1
Fotografias em que estejam presentes apenas duas cores: a cor-de-laranja (obrigatoriamente) e uma outra cor à escolha, exceptuando o branco e o preto.
2.º : laranja+azul de Ruimnm 3.º : Balões em Laranja e Azul de Welerson Athaydes 4.º : Laranja e azul de L.Reis
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#228
Laranja + 1
Fotografias em que estejam presentes apenas duas cores: a cor-de-laranja (obrigatoriamente) e uma outra cor à escolha, exceptuando o branco e o preto.
5.º : Laranja + Azul: Atacadores de Remus A - Escolha dos Editores: laranja + castanho de Kaipiroska B - Escolha dos Editores: laranja+verde de Fátima Condeço
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#229 Pedra
Fotografias onde esteja retratada apenas e só uma pedra. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62% dos votos.
Apesar de ter publicado esta fotografia no meu blogue, de propósito para concorrer a este desafio, confesso que é uma fotografia antiga. Tirei-a em Setembro de 2008 e desde essa altura, esteve sempre a "marinar no baú" das fotografias a publicar. Esta pedra e outras do mesmo género, trouxe-as para casa durante umas férias que fiz com os meus pais à costa Oeste. Era eu um préadolescente, ou seja, isso já foi no milénio passado, num tempo em que ainda nem havia Internet. Já não lembro-me de que praia é que ela veio, mas deve ter sido de umas das praias da zona da Foz do Arelho ou de São Martinho do Porto. Para fazer esta fotografia usei o que sempre uso neste tipo de fotografias: Dois candeeiros de secretária e uma folha de cartolina branca. Era a técnica que usava em 2008 e ainda continua a ser a técnica que uso. Obrigado a todos os que votaram nesta minha pedra.
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Seja o primeiro que... de Remus Abertura: f/3.6 - Velocidade: 1/30 seg. Distância focal: 43mm Com tripé - Sem flash
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#229 Pedra
Fotografias onde esteja retratada apenas e só uma pedra. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62% dos votos.
2.º : Camuflada de L.Reis 3.º : pedra-ovo de Ruimnm 4.º : A pedra de Fátima Condeço
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#229 Pedra
Fotografias onde esteja retratada apenas e só uma pedra. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 62% dos votos.
5.º : Simplesmente uma pedra de João Menéres A - Escolha dos Editores: Joaninha Rock de Bruno Seabra B - Escolha dos Editores: Opostos de Alfredo Nogueira
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#230
Um homem
Fotografias em que esteja em destaque apenas e só um homem (sem mais algum ser humano).
A fotografia, muitas vezes, é o momento. Situações únicas e, quase sempre, irrepetíveis. É esse o encanto de fotografar – o registo de algo singular que no instante seguinte já é outra coisa. Foi um desses momentos únicos que passei ao tirar esta foto. Andava na zona da Alta de Coimbra num final de um dia frio de Dezembro a fazer horas para me encontrar com uns amigos quando, ao passar junto da fachada Norte do remodelado museu Machado de Castro, reparei que alguém estava sentado, a ler, nesse fantástico elemento arquitectónico criado pelo Arq. Gonçalo Byrne que permite não só a entrada de luz numa empenha cega como desfrutar de uma das melhores vistas da cidade de Coimbra. Atabalhoadamente tirei a máquina da mochila e com a ânsia e o nervosismo de rapidamente registar o "Momento" tirei várias fotos desfocadas. Tinha que me acalmar senão perdia tudo. Então peguei na máquina, respirei fundo, apontei à janela e disparei. Depois baixei a câmara e senti uma fantástica sensação de prazer e de bem-estar que percorreu todo o meu corpo. Tinha capturado algo de muito belo. Os dois, eu e o homem a ler um livro, cada um à sua maneira partilhávamos a suprema felicidade do momento: ele com a leitura eu com a fotografia. Ambos estávamos nas nuvens.
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Nas nuvens de Telmo Pedrosa
Abertura: f/10 - Velocidade: 1/400 seg. Distância focal: 57mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash
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#230
Um homem
Fotografias em que esteja em destaque apenas e sรณ um homem (sem mais algum ser humano).
2.ยบ : Coragem de Ricardo Catarro 3.ยบ : Window de Ricardo Matias 4.ยบ : S/T de Rui Almeida
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#230
Um homem
Fotografias em que esteja em destaque apenas e só um homem (sem mais algum ser humano).
5.º : Manhã Submersa de Luís Sérgio Gonçalves A - Escolha dos Editores: Hot water and a cigarette... de Joana Camilo B - Escolha dos Editores: Hoje sou Outono de Remus
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#231
Talheres
Facas, garfos, colheres... Fotografias de talheres.
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Curva apertada de L.Reis Sem informação
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#231
Talheres
Facas, garfos, colheres... Fotografias de talheres.
2.º : Entrelaçados de Carlos Nicolau 3.º : Ver o futuro entre talheres de José M G Pereira 4.º : Faca de pão de Marco C.
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#231
Talheres
Facas, garfos, colheres... Fotografias de talheres.
5.ยบ : Uma sombra de mim de Telmo Pedrosa A - Escolha dos Editores: Molho de garfos de CroppingView B - Escolha dos Editores: De faca e garfo de Manu
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#232 Ar livre
Fotografias tiradas fora de portas, ao ar livre.
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No País das Maravilhas de Ricardo Catarro Sem informação
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#232 Ar livre
Fotografias tiradas fora de portas, ao ar livre.
2.ยบ : Corpore Sano de Joรฃo Coutinho 3.ยบ : Acham isto normal? de Manu 4.ยบ : Liberdade pura... de Miguel Silva
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#232 Ar livre
Fotografias tiradas fora de portas, ao ar livre.
5.º : Infinito de Sérgio Silva A - Escolha dos Editores: Irmãs de Frederico Figueiredo B - Escolha dos Editores: Lets go for a ride... de Joana Camilo
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Breno Fortuna é natural de Niterói, Estado do Rio de Janeiro no Brasil. Casado e tem três filhos, com idades de 15, 11 e 9 anos. Considera-se uma pessoa alegre e optimista, mas também diz que nem sempre é possível ser alegre e nessas horas, é mesmo um mal-humorado. De resto, gosta muito de estar com a família em casa, a passear, ou seja, o que importante é estarem todos juntos.
Breno Fortuna
www.facebook.com/pages/Abaçaí/529576010426810
«a fotografia é para mim uma terapia, ajuda-me a relaxar, a desligar do stress diário.» Nasceu no Brasil mas actualmente mora em Portugal. Porquê essa mudança de vida? Tinha terminado a Faculdade de Fonoaudiologia e apesar de ter um bom e seguro emprego público e morar numa cidade maravilhosa como o Rio de Janeiro, achava que precisava mudar algo na minha vida, que andava muito rotineira. Resolvi então mudar de país e Portugal foi a escolha natural, principalmente pela língua, que é a única que eu domino.
Depois, um pouco mais a sério, em 1983, quando comprei uma Canon AE1, que me foi roubada quase dois anos depois.
Qual é o seu objectivo em fazer fotografias? No momento a fotografia é para mim uma terapia, ajuda-me a relaxar, a desligar do stress diário.
Existe alguma área na fotografia que goste mais? Gosto muito de Abstratos e Macros, mas Como a fotografia surgiu na sua vida? acho que o meu trabalho, por ser muito Quando, em 1974 aos 12 anos, ganhei dos recente, ainda não tem uma linha meus pais uma Kodak - Pocket Instamatic definida e na verdade, nem sei se vai ter, 92, fotografava tudo o que podia, já que o meu objetivo é fotografar por principalmente as viagens da família. diversão e sem nenhum compromisso.
Quem são suas maiores influências no universo da fotografia? Vejo o trabalho de muitos fotógrafos consagrados, mas não sei se as minhas imagens refletem alguma influência específica, pelo menos que eu me aperceba disto. Quando fotografo, não estou a pensar no trabalho deles, pelo menos conscientemente. O fotógrafo que eu mais gosto é o Sebastião Salgado, pelo conjunto da sua obra. Acompanho muitos fotógrafos nas redes sociais e sites especializados na internet e há três de quem eu gosto muito. A Paula Luís Serrão (https://goo.gl/TvuhVN) principalmente pela criatividade, o Paulo Lamy (https://goo.gl/T3z7Yx) e o João Caeiro. Considera-se um purista? Ou seja, aceita que as fotografias sejam manipuladas ou arranjadas digitalmente? Ou será que para si, uma verdadeira fotografia é exclusivamente o que sai da máquina fotográfica? Não, definitivamente não sou um purista. Respeito os que são e espero o mesmo respeito por parte deles. Na verdade já cansei deste tipo de questão. Acho que cada um tem a liberdade de se expressar como quer, o que importa é transmitir algo, uma mensagem. Eu particularmente, adoro manipular, editar, alterar, ou seja lá o nome que dão e só paro quando a imagem me agrada, aliás, até já assino os meus trabalhos com “Breno Fortuna Imagens”, ao invés dos tão corriqueiros “Fotografia”, “Photografy” e etc. Mas podemos considerar que esses trabalhos manipulados continuam a ser fotografias? Ou tal como já menciona na sua assinatura, são “imagens” e não “Fotografias”? Sim, mas é na minha opinião. Na verdade é por estar cansado desta discussão, que para mim é inócua, é que passei a usar “Imagens” na minha assinatura. Breno Fortuna Entrevista
Não sou contra os verdadeiros puristas, que argumentam com base em seus conceitos fundamentados em teorias aceitáveis. Outra coisa, é ter que aturar “papagaios de puristas”, que apenas repetem opiniões pré formadas e não são capazes de as fundamentar. Isso sim, me irrita muito, é como os que julgam as fotos apenas pela utilização correta das regras. Não há dúvida que saber as regras é importante, principalmente para poder quebrá-las, mas não concordo que se julgue uma fotografia apenas pela utilização correta das regras, pois para mim existem fatores muito mais importantes numa fotografia, como por exemplo a emoção e a imprevisibilidade, que são factores que não tem regras.
Existem fotografias perfeitas? Ou será que a perfição é uma utopia? Não sei se a perfeição existe, pelo menos até hoje, não encontrei nada sem defeitos. Acho que uma das condições da perfeição é a capacidade de agradar a
todos, isto sim é uma utopia.
Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura? Por hábito, vejo muitos trabalhos em grupos de fotografia nas redes sociais e sites da internet. Também não perco nenhuma exposição aqui em Évora. Em primeiro lugar, procuro apenas a satisfação de ver fotografias, mas também não deixa de ser “uma fonte onde posso beber”. Hoje em dia é muito difícil encontrar algo realmente original e inovador, já foi feito de tudo um pouco, o que diferencia um dos outros é o olhar que aborda o tema. Anda sempre com a máquina atrás? E o que ela diria sobre o Breno Fortuna? Não, pelo simples fato de não poder levála comigo para o trabalho e ter medo de deixá-la no carro e ser roubada, deve ser trauma do passado. A minha máquina diz muito sobre mim, basta olhar o meu trabalho.
«uma das condições da perfeição é a capacidade de agradar a todos, isto sim é uma utopia.»
O que acha do panorama actual da fotografia, onde todos se acham fotógrafos, bastando ter uma telemóvel, um tablet ou algo similar? Acredito que todos nós somos fotógrafos, podíamos até mudar o célebre ditado popular para “de Fotógrafo e Louco, todos
nós temos um pouco”. É certo, que aparecem “coisas” com a técnica e gosto muito duvidosos, mas a verdade é que hoje em dia o conceito de arte é muito amplo, daí aparentemente termos a ideia de tudo ser permitido, tudo ser possível. Breno Fortuna Entrevista
Tem alguma fotografia favorita? Se sim, qual? Tenho várias, mas para escolher uma, fico com a “Cogumelos Urbanos”. Entretanto, sentimentalmente não posso deixar de citar “Alívio”, que apesar de tecnicamente não ser das melhores, tem uma carga emotiva muito forte para mim.
Artes Visuais, também é o que me acompanha nas saídas para fotografar, é o meu melhor assistente e já começa a dar uns cliques por aí. Os dois mais novos, com 9 e 11 anos, ainda não mostraram interesse, pedem pouco para utilizar a camara, mas adoram pousar, muitas fotos do meu portefólio tem os dois como modelo. Talvez mais tarde despertam para esta arte.
Que conselho daria ao editores do Flinpo ou ao próprio Flinpo? Nada de especial, apenas que continuem o ótimo trabalho realizado.
Para além da fotografia, quais são os outros seus passatempos? Filhos. Com três rapazes, nem sei como ainda tenho tempo para a fotografia. Mas a família não partilha do seu gosto da arte fotográfica? Ou será que é uma família de fotógrafos, em vários estágios? Tenho uma família grande para os padrões atuais. A minha mulher apoiame, mas não tem o “bichinho”. O meu mais velho, com 15 anos, é um óptimo desenhista e este ano inicia o 10º ano em Breno Fortuna Entrevista
Qual é a história por trás da fotografia da capa desta revista? A "Interação" foi uma fotografia feita especialmente para o desafio mensal. No início estava com muita dificuldade de idealizar uma imagem que atendesse à exigência deste desafio, até que num dia, parado no trânsito ao fim da tarde, reparei nas sombras de diversas árvores projetadas na muralha de Évora e vi ali uma forte opção. Depois foi só convidar o meu filho mais velho para passar comigo um fim de tarde a conversar e a fotografar as sombras das árvores e as pessoas que passavam a frente destas sombras. Escolhi esta entre as dezenas de imagens desta tarde, porque o modo intenso como a senhora meditava e interagia com aquela árvore cativoume.
Qual é a sua cor favorita? Azul, a cor de meu Cruzeiro Esporte Clube. Qual é a sua viagem de sonho? As pequenas vilas do litoral italiano. Cite três caracteristicas físicas e três caracteristicas sobre sua personalidade. Sou o resultado de uma etnia "rara" (a afro/portuguesa, aliás, eu e mais uns 100 milhões de brasileiros!), branco de olhos castanhos escuros e cabelos crespos, como não poderia deixar de ser. Tento ser paciente na procura da melhor foto, apresentar o melhor trabalho possível e exijo pontualidade nos compromissos profissionais. Qual foi o último livro que leu? "UM SALTO NEL BUIO", Um Salto no Escuro, um documentário romanceado de meu primo Francisco Athaydes Vartuli, que estudou a vinda de seus avós italianos para o Brasil, na década de 20. Toca algum instrumento? Infelizmente não, e como invejo os músicos! Qual é o melhor filme que já assistiu? "Lawrence das Arábias", de David Lean. Um primor de fotografia. Qual é a coisa, com a qual não sai de casa sem ela? A vontade de voltar. Adoro minha casa.
Qual é a sua cor favorita? Azul no geral, Amarelo e vermelho para fotografar. Qual é a sua viagem de sonho? São 3: Amazónia, Pantanal e Fernão de Noronha. Cite três caracteristicas físicas e três caracteristicas sobre sua personalidade. Barrigudo, cabelos castanhos e rapados e estatura mediana (1,78m). Sou fiel aos meus poucos e verdadeiros amigos, teimoso, mesmo muito teimoso e muito carinhoso com os que eu gosto e amo. Qual foi o último livro que leu? "1942 – O Brasil e sua guerra quase que desconhecida”. Tem a ver com uma proposta de projeto para as férias de 2016. Toca algum instrumento? Uma frustração, mas acho que ainda vou a tempo de aprender a tocar algo além de campainha. Qual é o melhor filme que já assistiu? Difícil escolher, além dos filmes do Brian de Palma, Blade Runner, Taxi Drive, Papillon, A Marca da Pantera (Cat People), Veludo Azul (Blue Velvet), O Iluminado (The Shining) e Laranja Mecânica são com certeza os que mais marcaram.
O que mais odeia na sociedade? A falta de educação, a cada dia está pior.
Qual é a coisa, com a qual não sai de casa sem ela? Esperança e as chaves da porta.
Qual é a melhor cor para um carro? Eu gosto do azul e para mim está bom.
O que mais odeia na sociedade? A hipocrisia em geral e a falsidade dos políticos, sejam eles de esquerda, centro ou direita.
Por um milhão de dólares, era capaz de...? ...comprar um equipamento completo de objetivas e câmaras da Leica (+ de 100 mil dólares?). O que nunca faria na vida? Deixar de fotografar.
Qual é a melhor cor para um carro? Preta. Por um milhão de dólares, era capaz de...? Comer pimentos assados com repolhos e tomates. O que nunca faria na vida? Matar.
Welerson Athaydes
Breno Fortuna
O seu maior sonho é...? Conseguir a foto perfeita! Se fosse convidado a dar um nome a um planeta, que nome daria? Planeta Tótoom, o nome do meu cachorro. O que é que nunca perdoaria? As guerras. Prefere doces ou salgados? Os dois. Aproveito e devolvo a pergunta: prefere um bolinho de bacalhau sem sal ou um pedaço de bolo de festas sem açúcar? Porque é que as pessoas mentem? Alguém já disse que a mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer! E assim, cada um tem suas verdades e mentiras, e sacam aquela que mais lhes convier. Porque é que o Tarzan não tem barba? Para quê? Fazer barba todo dia é chato, e naquele mundão de florestas já bastam os pelos dos animais. Se a vaca bebe água e come mato, porque é que ela dá leite ao invés de dar chá? P'rá mim nem leite e nem chá; se eu tivesse uma vaca ela só se alimentaria de uvas. Porque é que as lojas abertas 24 horas possuem fechadura? Devem ser aquelas que abrem "todos os dias", exceto aos sábados, domingos e feriados. Se os homens são todos iguais, porque é que as mulheres escolhem tanto? Um amigo me disse uma vez: "Quem nos largou neste planeta, esqueceu de deixar o "Manual de Instruções", e desde então, vivemos um eterno aprendizado. Quanto as mulheres? Talvez elas queiram o melhor dos melhores. Porque é que a palavra "grande" é mais pequena que a palavra "pequeno"? "TUDO JUNTO" não é separado? E "SEPARADO" não é tudo junto? Pura brincadeira da nossa afiada língua portuguesa.
Welerson Athaydes
O seu maior sonho é...? É ver os meus filhos se tornar homens honestos, felizes e com saúde. Se fosse convidado a dar um nome a um planeta, que nome daria? Luísa, a minha mulher, sem ela nada da minha vida seria possível. Na verdade, nome de planeta para ela é pouco, merecia dar nome a uma estrela. O que é que nunca perdoaria? Traição. Prefere doces ou salgados? Doces depois do salgado. Porque é que as pessoas mentem? Alguns porque são imbecis, outros por necessidade e finalmente os políticos, que não tem vergonha na cara. Porque é que o Tarzan não tem barba? Esta é uma questão extremamente difícil de responder. Assim que tiver a resposta da pergunta que no momento estou a tentar decifrar, penso na tua, mas antes tenho que descobrir porque os Flinstones comemoravam o Natal se viviam na Idade da Pedra? Se a vaca bebe água e come mato, porque é que ela dá leite ao invés de dar chá? Pensando assim, poderíamos dar cevada para a vaca e teríamos cerveja diretamente da teta, seria uma maravilha! Porque é que as lojas abertas 24 horas possuem fechadura? Realmente são coisas sem nexo, se estamos limpos após o banho, porque é que lavamos a toalha? Se os homens são todos iguais, porque é que as mulheres escolhem tanto? Porque são todas iguais, ou seja, indecisas. Porque é que a palavra "grande" é mais pequena que a palavra "pequeno"? Realmente não sei, mas a sua pergunta me faz pensar, porque é que falar “mais pequeno” esta certo e “mais grande” está errado?
Breno Fortuna
#233
O meu quarto Fotografe e mostre-nos o quarto onde dorme.
O tema "O Meu Quarto" não foi um tema que considerei fácil, por limitar as opções de coisas a fotografar. Ainda tentei fugir ao elemento cama, mas tudo em que pensava, tanto poderia ser uma fotografia tirada num quarto, como noutro lado qualquer. Voltando ao elemento óbvio da cama, pensei numa maneira de a aproveitar, mas tornando-a apenas o complemento da imagem. Como tenho o quarto cheio de livros, ocorreu-me que poderia utilizá-los, para criar uma imagem que lembrasse histórias e a hora de dormir. Como tenho sempre alguns livros por ali empilhados, acrescentei mais uns quantos e fui experimentando o melhor enquadramento. A capa do edredão foi escolhida, porque a sua espécie de "escrita" ajudava a criar a ligação dos livros com a cama, com as histórias, com a hora de esperar o sono. Originalmente ainda pensei em publicar a fotografia a cores, mas estas eram demasiado fortes (a capa tem o fundo amarelo, a gaveta da cama é laranja...). A ausência das cores diluía, na minha opinião, todos os elementos de uma forma mais apelativa e por isso, foi essa versão que escolhi.
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Conta-me uma história de L.Reis Abertura: f/4.5 - Velocidade: 1/10 seg. Distância focal: 37mm - ISO: 400 Com tripé - Sem flash
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#233
O meu quarto Fotografe e mostre-nos o quarto onde dorme.
2.ยบ : DevouringHope de Ana Flora 3.ยบ : O quarto de Ligia Bento 4.ยบ : All Night Long de Carlos Nicolau
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#233
O meu quarto Fotografe e mostre-nos o quarto onde dorme.
5.º : O teu lado de Ruimnm A - Escolha dos Editores: Pixar de Inês Lestre Silva B - Escolha dos Editores: Adolescência de Breno Fortuna
B
#234
Negligência Fotografias que transmitam a ideia de negligência.
Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 64.2% dos votos.
Como vivo muito perto deste moinho, tenho acompanhado a sua degradação e esta fotografia é um desses registos. Foi tirada a 14 de Novembro de 2014 ás 20h35, em Boisias (Caldas da Rainha).
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Moinho de Boisias de Augusto Nunes
Abertura: f/3.2 - Velocidade: 30 seg. Distância focal: 18mm - ISO: 400
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#234
Negligência Fotografias que transmitam a ideia de negligência.
Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 64.2% dos votos.
2.º : Luta desigual! de Miguel Silva 3.º : Desconsolo de Junior AmoJr 4.º : 59 de Fátima Condeço
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#234
Negligência Fotografias que transmitam a ideia de negligência.
Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 64.2% dos votos.
5.º : Negligência? de Cecília de Melo Alvim A - Escolha dos Editores: Condenado à ruína de Carlos Furtado B - Escolha dos Editores: Na India de João Roque
B
#235 Palavras
Fotografias onde estejam destacadas duas ou mais palavras escritas ou impressas.
Gostava de ter algo fantástico a dizer sobre esta fotografia, mas a verdade é que ela não possui nenhuma história interessante. Tirei esta fotografia em Agosto de 2012, após ver na Internet uma fotografia do mesmo género, mas com outras palavras escritas. Usei duas folhas A4 brancas. Numa delas, escrevi várias vezes a palavra Ódio e na outra folha escrevi uma única vez a palavra Amor. Depois, foi só uma questão de abrir uma pequena abertura na folha escrita com a palavra Ódio e acertar a outra folha, por forma que a palavra Amor ficasse "dentro" da tal abertura. Em termos de iluminação, usei os meus já habituais dois candeeiros de secretária. Et Voilà! Fotografia feita, sem grandes segredos e sabedoria. Obrigado a todos os que votaram nesta minha fotografia.
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Partilha e cultiva de Remus
Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/125 seg. Distância focal: 200mm - ISO: 400 Sem tripé - Sem flash
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#235 Palavras
Fotografias onde estejam destacadas duas ou mais palavras escritas ou impressas.
2.º : Viajar é tudo de bom de Ana Lúcia 3.º : Entre o Silêncio de L.Reis 4.º : Uma porta com carinho de (IN)Cultura
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A
#235 Palavras
Fotografias onde estejam destacadas duas ou mais palavras escritas ou impressas.
5.º : Está deserta de Ligia Bento A - Escolha dos Editores: O Amor que faz a diferença de Nuno Pereira B - Escolha dos Editores: Auto retrato, sem retrato de Cecília de M. Alvim
B
#236
Culinária
Cozinhe, emprate e fotografe a sua melhor receita culinária. Só serão aceites fotografias de alimentos claramente cozinhados e empratados.
Esta imagem é uma incursão na fotografia gastronómica, tema por mim apreciado em vários sentidos. Foi feita em casa tendo em atenção o máximo de pormenores possível, e ainda que caseirinha não foi pequena a preocupação desde a escolha das peras no supermercado até ao vinho que lhes desse um tom rosado etc.. Foram cozidas 4 pêras para o caso de ser necessário na altura de fotografar, tentei que não ficassem muitas cozidas para que não perderem o formato e assim poder cortá-las com alguma segurança. Durante a sessão fotográfica numa produção caseira, com uma folha de cartolina a servir ciclorama, algumas folhas de papel brancas a servir de reflectores, a maquina instalada num tripé, um flash a disparar fora da máquina e ainda um difusor. Montado e testado o esquema de luz com uma pêra crua, depois foi só fazer a troca, alguma pós produção em Ligthroom e aí está uma delícia para quem gosta destas coisas da fotografia e ao mesmo tempo é guloso.
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Outra vez bêbeda!... sua Pêr de João Roque Abertura: f/11 - Velocidade: 1/15 seg. Distância focal: 24mm - ISO: 200 Com tripé - Com flash
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#236
Culinária
Cozinhe, emprate e fotografe a sua melhor receita culinária. Só serão aceites fotografias de alimentos claramente cozinhados e empratados.
2.º : Creme de mexilhões!!! de Jorge Jacinto 3.º : CupCakes de Carlos Nicolau 4.º : Creme de agriões da Ritinha de Telmo Pedrosa
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#236
Culinária
Cozinhe, emprate e fotografe a sua melhor receita culinária. Só serão aceites fotografias de alimentos claramente cozinhados e empratados.
5.º : Caldo da pedra de Ruimnm A - Escolha dos Editores: Açorda de bacalhau da Joana de Joana Camilo B - Escolha dos Editores: Vai um peixinho, freguês? de José Adilson Rosa
B
#237
Monumento hist贸rico Fotografias que retratem um monumento hist贸rico.
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Big Ben de Ricardo Catarro Sem Informa莽茫o
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#237
Monumento histórico Fotografias que retratem um monumento histórico.
2.º : O Panteão de Fátima Baptista 3.º : Castelo do Alandroal de Breno Fortuna 4.º : Mosteiro da Batalha de Fátima Condeço
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#237
Monumento histórico Fotografias que retratem um monumento histórico.
5.º : Forte s.joão de vila do conde de Ruimnm A - Escolha dos Editores: Missão Jesuítica de São Miguel de José A. Rosa B - Escolha dos Editores: Torre dos Clérigos de Frederico Figueiredo
B
#238 Réptil
Fotografias de um e apenas um qualquer réptil.
Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 55.2% dos votos.
O olho do lagarto, o outro nome para OLHO RÉPTIL requereu algum tempo, alguma paciência e também algum engenho. Convencer o dono da loja que eu não iria "stressar" o bicho, convencer o bicho que o stress do dono era apenas medo infundado e convencer-me de que o pequeno tripé dentro do terrário não seria, de facto, "stressante" para nenhum de nós, só terminou quando saí, triunfante, da loja. O lagarto não é bicho que se deixe agradar, quanto mais seduzir para uma foto. Entre as fugas para a toca e o espreitar a medo (não fosse a lente ser arte do diabo para além de coisa incomestível e intrepável), o bicho foi-me seduzindo a cada aparição. Tentei a improbabilidade de uma macro, comigo à distância. O lagarto não resistiu e resolveu não desperdiçar mais tempo e investigou-me a intenção. Fui disparando e consegui algumas fotos interessantes, entre algumas desfocadas e desenquadradas. Esta foi uma foto feliz. O lagarto olhou nos olhos da lente e eu só precisei de fazer um pequeno crop. E para todos os que têm uma qualquer impossibilidade de se aproximar de um destes animais, vejam e apreciem este olho, tão lagarto, tão réptil.
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Olho Réptil de CroppingView Abertura: f/4 - Velocidade: 1/800 seg. Distância focal: 6mm - ISO: 80 Com tripé - Sem flash
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#238 Réptil
Fotografias de um e apenas um qualquer réptil.
Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 55.2% dos votos.
2.º : Lagartixa de Bean Fely 3.º : Je suis Gugu! de Sérgio Nuno Pontes 4.º : Cobra de Água de Carlos Nicolau
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#238 Réptil
Fotografias de um e apenas um qualquer réptil.
Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 55.2% dos votos.
5.º : Lagarto Venenoso de Jorge Jacinto A - Escolha dos Editores: Sempre atenta de Cecília de Melo Alvim B - Escolha dos Editores: Instinto de Ricardo Catarro
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#239
Roupa a secar Fotografias que retratem um estendal com peças de vestuário a secar.
A fotografia deste peculiar estendal foi tirada na pequena vila de Kotor, situada em Montenegro, uma região famosa pelos seus fiordes, únicos no Mediterrâneo, e com uma beleza de perder de vista, não só pelas suas paisagens deslumbrantes, como por toda a história que a envolve. Kotor é uma vila muito típica, sendo que é rodeada por uma grande muralha, Património da Humanidade. Por todas estas razões, é claro que foram dezenas as fotos tiradas neste local; um sítio todo ele preenchido por ruas estreitas, caminhos íngremes em pedra e pequenas casas construídas umas em cima das outras. O tempo lá pareceu-nos um pouco inconstante, pois tanto apanhamos chuva, como logo a seguir fez sol (parecido como aqui nos Açores), e daí que este estendal faça todo o sentido, pois assim a roupa fica protegida tanta da água como do sol em demasia. Achei a composição tão peculiar e diferente que não podia deixar de o trazer comigo. A conversão para preto e branco foi feita posteriormente pois as cores eram um pouco desmaiadas e achei que iria resultar melhor em tons monocromáticos.
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Protegida de Kaipiroska
Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/200 seg. Distância focal: 69mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash
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#239
Roupa a secar Fotografias que retratem um estendal com peças de vestuário a secar.
2.º : Ao vento de Welerson Athaydes 3.º : Seu João e Cholinho de Junior AmoJr 4.º : Ao Sol de Luís Sérgio Gonçalves
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#239
Roupa a secar Fotografias que retratem um estendal com peças de vestuário a secar.
5.º : São meias senhor de Cecília de Melo Alvim A - Escolha dos Editores: Estendal do Céu de Rute Talefe B - Escolha dos Editores: Varal Minimal de Margot Félix
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#240
Pontiagudo Fotografias de algo que termine numa forma pontiaguda.
Há um provérbio popular que diz que "Deus escreve direito por linhas tortas". E é essa a história desta fotografia - persistência e realização. Inicialmente tive uma ideia para este desafio que passava por um vegetal e um qualquer objecto pontiagudo que o cortasse numa metáfora a divisão. Depois era preciso concretizá-la e aí o fracasso foi total. Visualmente não resultava. Tinha, pois, que recorrer a outra ideia que fosse de fácil execução. E o que tinha? Uma cartolina branca, várias facas e garfos de cozinha, umas bolas de esferovite que ficaram de um trabalho da minha filha sobre os planetas e um lindo dia de sol. E na varanda de casa lá fui tentando explorar os vários ângulos que os raios solares faziam com os objectos até que a sua sombra fosse apelativa. Mas havia o problema do equilíbrio da esfera que insistia em não "estar quieta". Foi então que me lembrei de usar uma meia esfera e o problema ficou resolvido. Mas ainda era preciso dar um titulo para a fotografia com 30 caracteres de tamanho máximo. Curiosamente foi o mais fácil de criar. Meia esfera associei a meio mundo que estava a ser "cortado". E este foi o mote para o titulo final o qual foi necessário abreviar para «1/2 mundo a enganar outro meio» por evidente falta de espaço. A necessidade de nos reinventar, muitas vezes com parcos meios, mas com uma boa dose de criatividade pode resultar em algo simples, agradável mas do agrado de muitos. É assim na fotografia como na vida.
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1/2 mundo a enganar outro meio de Telmo Pedrosa Abertura: f/11 - Velocidade: 1/640 seg. - Distância focal: 53mm ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash
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#240
Pontiagudo Fotografias de algo que termine numa forma pontiaguda.
2.º : Picante de Carlos Furtado 3.º : Pontiagudos de João Menéres 4.º : Sou uma sombra da sombra que s de José Botelho
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#240
Pontiagudo Fotografias de algo que termine numa forma pontiaguda.
5.ยบ : Madeira bucal de Remus A - Escolha dos Editores: Tetos "sem" abrigo de Dulce Ferreira B - Escolha dos Editores: Outono vermelho de Alfredo Nogueira
B
Telmo Pedrosa
portefólio
www.facebook.com/telmo.pedrosa.1 Sou fotógrafo da cor. A cor é vida. A cor é beleza. Sem ela o mundo perderia a sua essência e encanto. E foi esse encanto pela cor que me atraiu quando comecei a fotografar mais a sério. Mas tudo começou com uma Kodak instantânea que os meus pais, há mais de quarenta anos, me ofereceram como prenda de anos. Inicialmente sem grande jeito tirava fotografias à família e amigos. A máquina era má e as fotos depois da revelação ficavam com cores esquisitas. Mas foi numa viagem a Andorra que tomei contacto com uma câmara reflex que o meu pai comprou para ser usada pela família. E aí tudo mudou. Na altura deu-se também a feliz coincidência de um vizinho que, sem eu saber, também partilhava o gosto pela fotografia. Com os seus ensinamentos e com testes práticos no “terreno”, com rolos a preto e branco, comecei a tirar fotografias mais interessantes tanto nos motivos como na qualidade técnica. Mas foi sol de pouca dura. Vieram depois os estudos universitários, a vida profissional e a constituição de uma família. Sem nunca perder o interesse pela fotografia, entrei num estado vegetativo do qual só saí com a compra da minha primeira câmara digital de bolso. Mais uma vez o salto foi enorme. A infinita possibilidade de disparar e apagar, além dos recursos da câmara, até chegar a uma fotografia interessante foi determinante na minha evolução. Mas com a aquisição da minha primeira reflex digital há quatro anos, com maior disponibilidade de tempo e com bons amigos, amantes da arte fotográfica, com os quais vou trocando experiências e críticas cheguei a este nível de ver algumas fotos minhas votadas em desafios semanais da comunidade FLINPO. É, para mim, um enorme orgulho ser reconhecido entre os pares. Apesar de toda a tecnologia que hoje temos ao dispor, fotografar é uma arte. E sem artistas não há arte.
Flinpo Fotografia em Língua Portuguesa
Flinpo Magazine Ano VI Nº15 Setembro 2015