Fmagazine
Flinpo Magazine Ano VII Nยบ 20 Julho 2017 www.flinpo.net
editorial Já vamos na vigésima edição da FMagazine e para assinalar a marca, pedimos aos participantes do habitual desafio da fotografia de capa, que retratassem o número 20. E o grande vencedor, Mário Teixeira Gomes, deu-nos uma entrevista que, entre outras coisas, fala-nos da sua visão sobre a arte fotográfica. Neste número temos também a colaboração especial de Virgílio Amorim, que nos presenteia com um portefolio, que é uma homenagem à sua família de relojoeiros: o seu avô, o seu tio e ao seu pai. Mas esta revista é, também, para agradecer aos participantes do Flinpo, mostrando as suas imagens vencedoras e as nossas escolhas em cada semana. Neste caso são os desafios 301 ao 315: 15 semanas - 15 temas sempre diferentes. Para além disso, também destacamos os vencedores dos desafios mensais, mais concretamente do desafio 17 ao desafio 19. Obrigado a todos os que participam.
entrevista a Mรกrio Teixeira Gomes vencedores e escolhas dos editores #301 a #315
vencedores mensais #17 a #19 portefĂłlio VirgĂlio Amorim
Mรกrio Teixeira Gomes historiasdolobobom.blogspot.pt
Quem é o Mário Teixeira Gomes? Nasci no Porto, em 1952, e desde cedo senti uma enorme atracção pela vida na aldeia. A cidade sempre me “assustou” pelo seu frenesim constante, pela passagem incógnita pelas ruas, pela falta de proximidade com as pessoas. Apesar de ter vivido num bairro sossegado, onde todos se conheciam, os horizontes eram sempre as paredes de outras casas. A minha vivência, em férias, numa aldeia, deixou sempre uma grande saudade e vontade de regressar tão rápido quanto possível. Lembra-se do primeiro momento que se sentiu atraído pela arte fotográfica? Tomei contacto com a fotografia aos 14 anos, estava num curso de química na Escola Infante D. Henrique. Um colega, e vizinho, ensinou-me a revelar e fiz as primeiras experiências com uns tachos velhos que serviram de tinas. A despensa era o “quarto escuro” e, algumas vezes, consegui ter uma entrevista a Mário Teixeira Gomes
câmara emprestada. Só dez anos depois consegui retomar esse gosto pela química da fotografia, já de uma forma mais séria, com ampliador e local fixo para trabalhar, com um amigo.
Então podemos dizer que o Mário é da “velha escola” fotográfica. Como vê o panorama actual, onde basta ter um telemóvel para se fazer fotografia? Talvez, mas nem por isso. Nunca procurei ser um entendido no assunto, antes seguia uma espécie de instinto e fui captando imagens por tentativa, erro, correcção e, muitas vezes, nova tentativa. Alguns livros ajudaram-me a melhor controlar todo o sistema, o tempo livre não chegava pelo que muitas coisas foram ficando para trás. Prefiro sempre ser da escola nova, aquela que procura aprender, melhorar, aperfeiçoar. O que não quer dizer que alguma vez tenha conseguido. O panorama actual é consequência desta nova era do digital. Se antes olhava para o contador e via-o a chegar tão depressa aos
«O digital trouxe a liberdade ao click, por vezes contraproducente pois esquece a preparação, o acto de pensar o que queremos daquela imagem» 36 ficava desanimado por um filme não dar para muito. O digital trouxe a liberdade ao click, por vezes contraproducente pois esquece a preparação, o acto de pensar o que queremos daquela imagem, daquela cena, daquele momento. Os momentos são isso mesmo, instantes a não perder. Os clicks rápidos permitem captar esses instantes. Com uma câmara compacta, um telemóvel ou, GoPro o efeito é semelhante. Hoje a tecnologia já permite obter imagens de qualidade, razoáveis (com tendência para o bom) mas falta-lhes o manual, as objectivas, a obediência aos nossos critérios. Funcionam bem no automático, se tentamos usar algumas funções manuais perdemos momentos além de ser difícil a escolha da melhor posição do objecto a fotografar. Espero que as DSLR não percam o visor porque através do monitor não se consegue
ver bem. Por outro lado existe o factor peso. Clicar numa dessas câmaras (compacta, telemóvel ou GoPro) provoca quase sempre uma alteração ao que queremos captar. Mexem-se com facilidade. As DSLR aguentam bem a pressão no botão do obturador, não mexem, não se desviam. Mas há muitos trabalhos com telemóvel, há profissionais que no seu dia-a-dia o usam e até expõem essas fotografias. Quando saio sem câmara até esqueço que o telemóvel também pode ser utilizado.
A fotografia é apenas um passatempo ou é uma forma de vida? A fotografia foi sempre, para mim, um passatempo. Do preto e branco passei para os diapositivos em 1980 e em 2000 comprei a minha primeira câmara digital.
Mas nunca quis fazer da fotografia uma profissão? Nunca se sentiu tentado a fazê-lo? A arte não sustenta ninguém. Esta é uma regra com poucas excepções. Há alguns artistas muito bons que conseguem vender e viver disso. Fotografar casamentos, criancinhas muito bem sentadinhas numa cadeira estilo antigo ou jovens que querem promover-se para as telenovelas não faz, de todo, o meu estilo. resumindo: não sou profissional nem me considero amador. Este ano inscrevi-me no Curso Profissional de Fotografia do IPF. Frequentei durante dois meses e tive que desistir. A minha intenção não era a profissionalização, mas aprender, perceber como lidar com a luz. Como tenho um problema com uma certa senhora chamada In-Sónia, que não me larga, ia para as aulas num horário das 15 às 18 e adormecia com frequência. Com muita pena minha tive que desistir. Não ouvir tudo o que os professores diziam já era mau, mas cabecear a todo o momento dava um mau aspecto terrível. O curso recomendo. A escola e os professores são impecáveis e em pouco tempo aprendi muito.
Qual o tipo de fotografia que lhe dá mais gozo fazer? Pessoas, paisagem, casas (adereços de casas como portas, aldrabas, janelas e alpendres). Sem esquecer as clarabóias. Recentemente dedico-me mais à fotografia experimental que me permita melhor entender o uso da luz. Chamo a essas minhas imagens “Cores e Formas”. Também revelo filmes fora de prazo, a cores, com o processo químico de preto e branco. Tem o seu trabalho presente em plataformas digitais. Que importância tem a Internet para o seu trabalho? Criei um blog, depois de sair do “Olhares”, que alimento de fotografias e textos. A Internet tem sido um apoio muito importante na divulgação do que fotografo e escrevo, com um ritmo maior depois de 2011, ano em que deixei de estar no activo. A Internet, hoje e cada vez mais, é o grande meio de comunicação onde tudo está lá e, também relevante, onde podemos contribuir mostrando os nossos trabalhos, a nossa experiência. Para além do blog fiz algumas exposições: Museu Soares dos Reis – concurso do “Ciência 2.0”, Vieira do Minho, Oliveira de Azeméis, Cabeceiras de Basto, S. Mamede de Infesta).
Quais são as suas fontes de inspiração? Não sei, nem acho que tenha. Agora que tenho tempo, a vida de aldeia já deixou de ser algo distante, passeio com regularidade na cidade do Porto à procura do que nunca tinha visto. Caminho pelas ruas e vou olhando distraidamente. Por vezes encontro essas novidades, mas nem sempre. Uma segunda ou terceira passagem revela-me pormenores que desconhecia. Faço o mesmo quando visito outras cidades, aldeias, cá ou fora do país. Tem algum(a) fotógrafo(a) que admire particularmente? Dos muitos livros que já vi sobre fotógrafos ou fotografia nunca me trouxeram atracção por nenhum em especial. Admiro os fotógrafos de rostos e fico a pensar como conseguem obter essas imagens com autorização do fotografado. As leis sobre o Direito de Imagem são muito restritivas (em certa medida concordo com elas) e obter um “sim” de quem fotografo é um exercício difícil.
Já tentei algumas vezes, a maior parte delas sem qualquer êxito.
O que é, para si, a fotografia perfeita? Talvez a fotografia de arquitectura. Os edifícios estão lá, só temos que interpretar a melhor forma de os fotografar, o ângulo, o detalhe, a grandiosidade, a beleza. As outras são, muitas vezes, encenadas. Pede-se ao sobrinho, ou ao filho, para passar á nossa frente de bicicleta, fotografa-se às escondidas, combina-se um salto que fica muito bem com a personagem no ar, ou qualquer outro assunto. Devo acrescentar a fotografia da natureza (fauna) que tem uma preparação muito específica e obriga a conhecer hábitos, horários, e requer camuflagens que não denunciem a presença. Uma boa fotografia tem que respeitar de uma forma obrigatória as regras preestabelecidas? A “obrigatoriedade” em arte é uma espécie de “morte do artista”. A liberdade de criação é
«O ser humano é um animal de hábitos, as regras também foram criadas a pensar nisso.» bem mais importante. Mas seguir regras significa estar atento aos detalhes, como encaixá-los na imagem, como melhor transmitir o conteúdo. O ser humano é um animal de hábitos, as regras também foram criadas a pensar nisso. Na regra dos terços o posicionamento é essencial para transmitir aquilo que queremos mostrar, como procuramos cativar a atenção de quem vê a imagem. A fotografia de publicidade segue essas regras escrupulosamente. A arte não se impõe, atrai, seduz, inova.
Numa fotografia o que é mais importante, a técnica ou o conteúdo? Ambos são importantes. Uma fotografia desfocada tem que ter um conteúdo marcante. Algo vulgar fotografado sem nenhum cuidado é uma excentricidade que
hoje é, muitas vezes, valorizado. Mas, sabemos, há gostos para tudo e há artistas que se podem dar ao luxo de ser excêntricos.
Anda sempre com a câmara atrás? E o que é que ela nos diria sobre o Mário? Mais ou menos, o peso nem sempre é convidativo. Diria antes que faço os possíveis por levar sempre a câmara. A câmara, sobre mim, pode dizer que sou muito cuidadoso com ela e que, por exemplo, quando chove a ponho sempre dentro do casaco e que nunca fotografo à chuva. Mas também dirá que sou um pouco furioso pelo click sem respeito pela quantidade de clicks que o obturador suporta. Há um limite de vida aproximado. E quando chegar a esse limite adeusinho à câmara.
entrevista a Mário Teixeira Gomes
«Tenho algumas (fotografias) mas não as publico porque só obtive autorização para fotografar, não para expor.»
Qual é aquela fotografia que ainda não conseguiu fazer? Tantas, muitas, mas as que me deixam mais inquieto são as fotografias de pessoas. Principalmente pessoas que têm o corpo, as mãos, os rostos bem marcados pela vida dura por que passaram. Até as roupas nos dizem isso. Tenho algumas mas não as publico porque só obtive autorização para fotografar, não para expor. Guardo-as para mim, como recordação das conversas que tive com essas pessoas.
(para ser simpático). No Flinpo, já vos disse e concordei com o vosso argumento contrário, só me agrada menos a votação semanal não ser secreta. Há sempre tendência para votar na pessoa e não na fotografia assim como existe o factor “facebookiano” de se votar em quem comenta as nossas fotografias, fazendo, claro está, o obséquio de também comentar as fotografias dessas mesmas pessoas. A crítica, no bom sentido, não está muito presente. Seria mais salutar para todos o seu incremento que, estou certo, nos levaria a aperfeiçoar técnicas e a saber escolher O que acha de espaços de partilha, como o melhor os assuntos a fotografar. Flinpo? Dentro deste ponto de vista a partilha não Antes do Flinpo tive uma passagem pelo sofreria uma certa desvirtualização, seria mais “Olhares” que passou a ter muitas esquisitices focada e proveitosa.
Pode-nos contar um pouco da história da Maio, têm três anos de diferença. fotografia vencedora do desafio para a capa Nesse dia há sempre duas festas e este ano um dos bolos teve estrelinhas e velinhas com desta revista? números bem visíveis. Estava a decorrer o vosso apelo para encontrar a capa para o número 20 e andava a pensar no que poderia utilizar e como. No dia 8 de Maio tirei as primeiras fotografias das estrelinhas e dos números. A foto é constituída por uma montagem de duas fotografias. Até ao envio no dia 16 fui procurando a melhor forma de colocar tudo harmonioso, centrado, equilibrado e com bom aspecto. Recorri, como faço muitas vezes, à família para me ajudar na escolha das imagens finais. Repeti algumas porque a centralização e o fundo não estavam a adaptar-se. Por fim consegui o efeito desejado e pude, finalmente, arrumar o estúdio improvisado na cozinha. Aproveito para agradecer à equipa do Flinpo por a minha fotografia ter sido uma das escolhidas e a todos os participantes que me deram uma votação de cerca de 58%. Envio os meus parabéns aos outros participantes que também enviaram fotografias para este desafio. Como vos disse Tenho participado em todos os desafios; por e-mail, esta capa da Flinpo Magazine é capa, semanal, mensal. Já tive uma fotografia mais um incentivo para continuar a fotografar que esteve entre as quatro propostas para e a participar no Flinpo. votação e desta vez saltei o muro e vou ver o O meu agradecimento aos que já comentaram a fotografia: Ana Simões, Breno outro lado. Tenho dois filhos que fazem anos no dia 1 de Fortuna e Virgílio Amorim. entrevista a Mário Teixeira Gomes
#301 De 2016-07-10 a 2016-07-17
Electrodoméstico Máquina de Lavar Roupa, Secador de Cabelo, Varinha Mágica... Fotografias onde esteja presente um qualquer electrodoméstico.
Esta fotografia foi tirada em 2007, numa das cada vez mais raras tardes de sábado com disponibilidade para tirar umas fotografias. A fotografia não tem grande segredo. Foi abrir a porta da máquina de lavar roupa, meter a máquina fotográfica lá dentro e tirar fotografias ao calhas. Como não tinha grandes expectativas, nem preocupei-me com questões técnicas. Foi mesmo disparar o obturador à "metralhadora". De todas as fotografias que tirei, acabei somente por aproveitar esta. Mas mesmo assim, tive que fazer um crop para a tornar mais simétrica. Não estava nada à espera de ficar no top 5. Até estava convencido que seria o Santa Clara o vencedor e que depois íamos ficar a saber que receita é que ele faz, que só leva aqueles ingredientes... É capaz de ser uma coisa muito boa! Fiquei curioso para ver esse resultado final. ;-) Obrigado da todos!
Voltas e mais voltas de Remus
Abertura: f/2.8 - Velocidade: 1/60 seg. Distância focal: 6.3mm (35mm equiv.: 38mm) Sem tripé - Com flash
#301 De 2016-07-10 a 2016-07-17
Electrodoméstico Máquina de Lavar Roupa, Secador de Cabelo, Varinha Mágica... Fotografias onde esteja presente um qualquer electrodoméstico.
2.º : Receita antiga tempos modernos de Telmo Pedrosa 3.º : No Calor do Fogão de Camerando 4.º : Cafeteira de Angela Morato
#301 De 2016-07-10 a 2016-07-17
Electrodoméstico Máquina de Lavar Roupa, Secador de Cabelo, Varinha Mágica... Fotografias onde esteja presente um qualquer electrodoméstico.
5.º : radiador eléctrico de ruimnm A - Escolha dos Editores: Biscoitos Caseiros de Suzana da Luz B - Escolha dos Editores: Laranjocausto de Breno Fortuna
#302 De 2016-07-17 a 2016-07-24
Letra B
Fotografias onde esteja em destaque o desenho da letra B. Nota: Na fotografia não poderá aparecer mais nenhuma letra.
Sem grande inspiração, mas principalmente sem grande vontade, esta fotografia foi realizada à última da hora. Na tarde de sábado, em dez minutos, com meia dúzia de cliques, a fotografia ficou feita e dessa forma "despachada" a minha participação neste desafio do Flinpo. Perdi mais tempo a encontrar/decidir as "coisas" com que deveria desenhar a letra B, do que a fazer as fotografias. Acabei por optar, até porque nunca as tinha usado em termos fotográficos, pelas sementes de girassol. Estas sementes de girassol ainda com casca, fazem parte da comida que o meu papagaio come. A fotografia foi tirada à janela, com luz do sol directa. E a superfície branca, é um simples pano. Ou seja, fazer algo mais simples e imediato acho que era impossível. Até para não perder muito tempo com questões técnicas, optei por tirar as fotografias com a máquina compacta em modo totalmente automático. Moral da história: Uma fotografia sem grande mérito técnico e artístico. Mas mesmo assim, obrigado da todos!
B de... sementes de girassol de Remus Abertura: f/8.6 - Velocidade: 1/800 seg. Distância focal: 5.3mm (35mm equiv.: 30mm) ISO: 80 - Sem tripé - Sem flash
#302 De 2016-07-17 a 2016-07-24
Letra B
Fotografias onde esteja em destaque o desenho da letra B. Nota: Na fotografia não poderá aparecer mais nenhuma letra.
2.º : B de Barroco de Welerson Geraldo Athaydes Fernandes 3.º : B de Bokeh de Suzana da Luz 4.º : O interrogatório do B de João Tomé
#302 De 2016-07-17 a 2016-07-24
Letra B
Fotografias onde esteja em destaque o desenho da letra B. Nota: Na fotografia nรฃo poderรก aparecer mais nenhuma letra.
5.ยบ : Juras de amor ... de anabatista A - Escolha dos Editores: Walking B de Paulo Alexandre ALVES B - Escolha dos Editores: Banho de Angela Morato
#303 De 2016-07-24 a 2016-07-31
Metalizado Fotografias em que esteja em destaque algo metalizado.
agarrando a bicha pela cabeça de ruimnm Sem Informação
#303 De 2016-07-24 a 2016-07-31
Metalizado Fotografias em que esteja em destaque algo metalizado.
2.º : Vem dar uma voltinha de Remus 3.º : Agrafos em Castelo de Luís Sérgio Gonçalves 4.º : Ponteiros de Camerando
#303 De 2016-07-24 a 2016-07-31
Metalizado Fotografias em que esteja em destaque algo metalizado.
5.ยบ : Da unidade ao todo. de Miguel Silva A - Escolha dos Editores: Inutilidade de Breno Fortuna B - Escolha dos Editores: Luis I de Nuno Rocha
#304 De 2016-07-31 a 2016-08-07
Artesanato Fotografias que retratem artesanato. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 78.0% dos votos.
Esta fotografia foi tirada na Feira Medieval de Vila da Feira. Este artesão num belo trabalho de perícia e habilidade revestia com vime um garrafão de vidro, deixando-o como se viam antigamente à venda. Aprecio muito todo o tipo de trabalho artesanal, daí que, sempre que me é possível, registo-os fotograficamente. Gosto especialmente do artesanato de cestaria e trabalhos com vime, pois eles transportam-me para a minha infância, isto porque a minha avó tinha um comércio em Viana do Castelo, em que vendia especialmente este tipo de artigos.
Mãos hábeis de Luís Sérgio Gonçalves Abertura: f/5 - Velocidade: 1/60 seg. Distância focal: 41mm - ISO: 250 Sem tripé - Sem flash
#304 De 2016-07-31 a 2016-08-07
Artesanato Fotografias que retratem artesanato. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 78.0% dos votos.
2.º : J. Vasconcelos passou por aqui de João Tomé 3.º : OLEIRO de João Menéres 4.º : Tapeceiras de Arraiolos de Breno Fortuna
#304 De 2016-07-31 a 2016-08-07
Artesanato Fotografias que retratem artesanato. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 78.0% dos votos.
5.º : Hands end in Secret de Ana Flora A - Escolha dos Editores: Arte com as mãos de Bruno Batista B - Escolha dos Editores: Artesanato nas ruas de Lisboa de
Carlos da Costa Branco
#305 De 2016-08-07 a 2016-08-14
Pecado capital Fotografias que façam referência a um dos sete pecados capitais. Tema escolhido por Breno Fortuna, vencedor do desafio mensal #014: Lilás.
Fotografia foi tirada em Julho de 2014, no Museu de Serralves, no contexto da exposição "Marwan: Primeiras obras 1962-1972". Durante a visita à exposição, e depois de observar diversas das obras do pintor, comecei a relacioná-las com o público que as observava e, através da fotografia, registei um conjunto de relações e narrativas entre obras e receptores.
A Arte da Luxúria de Magna Ferreira Abertura: f/4.8 - Velocidade: 1/125 seg. Distância focal: 122mm - ISO: 1600 Sem tripé - Sem flash
#305 De 2016-08-07 a 2016-08-14
Pecado capital Fotografias que façam referência a um dos sete pecados capitais. Tema escolhido por Breno Fortuna, vencedor do desafio mensal #014: Lilás. 2.º : Preguiça de Nuno Rocha 3.º : gula de ruimnm 4.º : Ira de Remus
#305 De 2016-08-07 a 2016-08-14
Pecado capital Fotografias que façam referência a um dos sete pecados capitais. Tema escolhido por Breno Fortuna, vencedor do desafio mensal #014: Lilás. 5.º : Luxúria e Inveja ? de Frederico A - Escolha dos Editores: Será LUXÚRIA ? de João Menéres B - Escolha dos Editores: Gula de Ana Lúcia
Fotografia actualmente indisponĂvel
#306 De 2016-08-14 a 2016-08-21
Um pássaro Fotografias onde esteja presente um e apenas um só pássaro. Salientamos que um pássaro é uma ave pequena, usualmente pertencente à ordem dos passeriformes.
um passarinho açoriano de Ligia Bento Sem Informação
#306 De 2016-08-14 a 2016-08-21
Um pássaro Fotografias onde esteja presente um e apenas um só pássaro. Salientamos que um pássaro é uma ave pequena, usualmente pertencente à ordem dos passeriformes.
2.º : P i s c o de Marco C. 3.º : Pardal Saltitão de Luís Sérgio Gonçalves 4.º : Tesourinha de Suzana da Luz
#306 De 2016-08-14 a 2016-08-21
Um pássaro Fotografias onde esteja presente um e apenas um só pássaro. Salientamos que um pássaro é uma ave pequena, usualmente pertencente à ordem dos passeriformes.
5.º : Narcisista de Fabricio Ramos A - Escolha dos Editores: Escondido de Nuno Rocha B - Escolha dos Editores: Pardal de BEAN FELY
#307 De 2016-08-21 a 2016-08-28
Visto de cima Fotografias tiradas de um ponto alto para baixo. Uma boa fotografia é muitas vezes fruto do acaso e da sorte mas algumas vezes é também planeamento. E muita insistência. Quando fazia compras num sábado qualquer no Mercado Municipal de Coimbra (sim, sou eu que ajudo nas compras cá para casa!), num fantástico dia de sol, reparei que a cobertura do edifício tinha umas zonas translúcidas que permitiam a iluminação natural do seu interior. A luz era muito forte chegando mesmo a ser incomodativa. Mas naquele dia, por estar sem pressa, resolvi seguir os raios de luz e ver onde incidiam. Aproximei-me de uma pequena varanda que permitia ver as bancas das vendedoras no rés-do-chão. E encantei-me. As cores dos vários legumes, expostos em cestas arrumados de forma geométrica, intensificados pela luz a incidir directamente formavam um quadro de cor absolutamente fantástico. Mas faltava-me um pormenor decisivo ... a câmara fotográfica! Foi o desespero dos desesperos ... não tinha como registar este quadro único! Voltei no sábado seguinte. O dia estava nublado e a luz era fraca, sem brilho. As cores estavam baças e triste. Regressei no sábado seguinte e no outro e no outro. E nada. As condições não se repetiram. Até que um dia resolvi fotografar sujeitando-me à luz que havia que, não sendo muito forte, era no entanto difusa permitindo uma distribuição uniforme por toda a bancada. Aumentei o valor do ISO para 1600 para ter uma velocidade de 1/160 seg evitando desta forma uma fotografia tremida. Esperei por uma cliente e ... click. Hoje reconheço que, apesar de não ter voltado a encontrar as condições que achava ideais, foi a persistência e a adaptação a uma nova realidade de iluminação que resultou em pleno. E creio que também foi essa a vossa opinião.
Compra e venda de Telmo Pedrosa Abertura: f/7.1 - Velocidade: 1/160 seg. Distância focal: 36mm - ISO: 1600 Sem tripé - Sem flash
#307 De 2016-08-21 a 2016-08-28
Visto de cima Fotografias tiradas de um ponto alto para baixo.
2.º : Destinos de Frederico 3.º : O nosso caminho de Nuno Rocha 4.º : Uma pausa de Luís Sérgio Gonçalves
#307 De 2016-08-21 a 2016-08-28
Visto de cima Fotografias tiradas de um ponto alto para baixo.
5.º : Canudinhos de Suzana da Luz A - Escolha dos Editores: Ribeira de Ana Lúcia B - Escolha dos Editores: ... aqui em cima!! de João Tomé
M17 Setembro de 2016
De costas voltadas
Fotografias de um conjunto de pessoas (duas ou mais) em que estejam todas de costas voltadas para o fotógrafo/observador.
Vencer um concurso que tem este nível de participantes me deixa muito satisfeito e, até mesmo, envaidecido. A foto em questão foi feita em Abril de 2007, pouco tempo depois de ter retornado às actividades fotográficas e ainda engatinhando na era digital. Esta cena foi registrada durante o Festival de Balonismo que se realiza anualmente na cidade de Torres, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ao me deslocar para buscar um outro ângulo para a tomada de fotos, passei por trás das arquibancadas e constatei que todo o público - como não poderia deixar de ser - estava com sua atenção voltada para a pista onde os balonistas estavam preparando seus equipamentos para mais uma prova do certame. Isto, mais o jogo de cores das roupas e o grafismo formado pela arquibancada me levaram a fazer a foto. Meus agradecimentos a todos que fazem acontecer os desafios Flinpo.
O outro lado do festival de José Adilson Rocha da Rosa Abertura: f/4 - Velocidade: 1/100 seg. Distância focal: 33mm - ISO: 200
M18 Outubro de 2016
Reflexo na água
Fotografias que retratem um qualquer elemento reflectido na água. O elemento não deverá aparecer na fotografia, mas o seu reflexo deverá ser claro o suficiente para se perceber que elemento é.
A foto foi feita na histórica cidade de Paraty, localizada no litoral do estado do Rio de Janeiro a aproximadamente 250 km ao sul da capital. Paraty foi no período colonial o principal porto exportador de ouro do Brasil. Hoje conta com uma população de cerca de 40.000 pessoas e mantém preservada a parte antiga da cidade. Por estar quase ao nível do mar, muitas de suas ruas são inundadas na maré alta, fazendo com que, além das belezas naturais de suas praias e ilhas, a arquitetura colonial e seus reflexos constituam um grande atrativo para os amantes da fotografia. Cabe destacar que desde 2005 lá ocorre um dos mais importantes eventos culturais no Brasil: o Festival Internacional de Fotografia Paraty em Foco. Que tal nos encontrarmos lá no próximo Setembro? Bem, vamos à foto em questão. O registo foi feito no início da manhã para aproveitar a luz e evitar a interferência de pessoas nas tomadas, mas tivemos (eu e um amigo também fotógrafo) que conviver com alguns cães que nos acompanharam durante toda a sessão de fotos, certamente curiosos para saber o que fazíamos abaixados à beira das poças de água. Pela variedade e quantidade de cenas, a dificuldade maior é decidir o que fotografar e o que enquadrar em cada imagem.
Paraty de José Adilson Rocha da Rosa Abertura: f/3.7 - Velocidade: 1/180 seg. Distância focal: 19mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash
M19 Novembro de 2016
Novo e velho
Fotografias onde seja possível ver alguma coisa nova e alguma coisa velha.
Quero agradecer a todos os participantes do desafio, e dar os meus parabéns pelos excelentes trabalhos apresentados; São uma constante fonte de inspiração. Esta fotografia foi tirada em Santa Cruz das Flores, quando decorria a festa da vila. A Câmara tinha organizado um evento apresentando as actividades tradicionais da ilha, com a participação voluntária dos habitantes. Foi um sucesso, muito animado e cheio de boa disposição. Esta foto representa a matança do porco em família, ainda em prática embora de forma cada vez menos frequente. O quadro era fantástico, com a personalidade forte e alegre do sujeito principal, e a igreja em pano de fundo: Era também uma boa ilustração da vida difícil mas saudável, de outros tempos. A luz já era pouca, e tive que aumentar rapidamente o ISO para obter uma velocidade aceitável de 1/80 com abertura máxima de 4. Tirei uma série de fotografias, escolhendo para esta um enquadramento mais centrado sobe o sujeito principal. Eram todos daqueles clicks entusiasmantes.
Gerações de Frederico
Abertura: f/4 - Velocidade: 1/80 seg. Distância focal: 45mm (35mm equiv.: 67mm) - ISO: 1250 Sem tripé - Sem flash
#308 De 2016-08-28 a 2016-09-04
Suave
Fotografias que transmitam a ideia de suavidade. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 73.7% dos votos.
Esta fotografia foi tirada durante um passeio que normalmente faço pelas belas margens do rio Lima, onde encontro estas flores com facilidade. Gosto muito de as fotografar pela sua beleza, simetria e fragilidade. Elas mantêm o seu aspecto uniforme por muito pouco, pois basta uma pequena brisa ou um pequeno sopro para fazer voar as suas sementes, a suavidade ao toque é fantástica, daí a ter escolhido para retratar o tema "Suavidade". O seu nome cientifico é "Taraxacum Officinale" e é normalmente conhecida como "Dentede-Leão". Esta foto, curiosamente quando olha para ela, trás-me à memória o símbolo da Eurovisão que antigamente se via nas transmissões televisivas.
À espera de uma brisa de Luís Sérgio Gonçalves Abertura: f/3.8 - Velocidade: 1/350 seg. Distância focal: 22mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash
#308 De 2016-08-28 a 2016-09-04
Suave
Fotografias que transmitam a ideia de suavidade. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 73.7% dos votos.
2.º : Baby Sofy de fatima condeço 3.º : Doce algodão de Frederico 4.º : Begonia de Suzana da Luz
#308 De 2016-08-28 a 2016-09-04
Suave
Fotografias que transmitam a ideia de suavidade. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 73.7% dos votos.
5.º : suave de Kaipiroska A - Escolha dos Editores: ... e leve de mariam [Maria Martins] B - Escolha dos Editores: Suave... de Camerando
#309 De 2016-09-04 a 2016-09-11
Jogo de cartas Fotografias que retratem um qualquer jogo de cartas (jogos que utilizam um baralho). Tema escolhido por Suzana da Luz, vencedora do desafio mensal #015: Tríptico.
Esta fotografia é o caso de sucesso do provérbio popular que diz que «a necessidade aguça o engenho». Não tinha nenhuma fotografia, digna desse nome, no meu "baú" pessoal para apresentar no desafio semanal «jogo de cartas». Que fazer então quando a imaginação "estava de férias"? Tentei algumas soluções em casa sem sucesso. Até que me lembrei que, quando está bom tempo se juntam, em alguns dias da semana, no parque da cidade, muitos reformados a jogar cartas. Bingo! Depois de quebrar o gelo inicial explicando o que pretendia fazer e recolhida a autorização verbal para fotografar, experimentei vários ângulos e perspectivas sem grande sucesso. Foi então que resolvi de trocar de objectiva para uma grande angular, tentando fotografar de um plano mais elevado sobre a mesa de jogo. Ideia que resultou em pleno. Sem querer dar lições a ninguém e sendo eu um simples fotógrafo amador foi decisivo o método "tentativa e erro" em que por vezes pequenas alterações das condições (mudar de lente e de ponto de vista) faz toda a diferença.
No parque a jogar à sueca de Telmo Pedrosa Abertura: f/5.6 - Velocidade: 1/125 seg. Distância focal: 17mm - ISO: 400 Sem tripé - Sem flash
#309 De 2016-09-04 a 2016-09-11
Jogo de cartas Fotografias que retratem um qualquer jogo de cartas (jogos que utilizam um baralho). Tema escolhido por Suzana da Luz, vencedora do desafio mensal #015: Tríptico. 2.º : Pelas ruas de Lisboa de Carlos da Costa Branco 3.º : Será Blefe? de Breno Fortuna 4.º : Mão vencedora? de Nuno Rocha
#309 De 2016-09-04 a 2016-09-11
Jogo de cartas Fotografias que retratem um qualquer jogo de cartas (jogos que utilizam um baralho). Tema escolhido por Suzana da Luz, vencedora do desafio mensal #015: TrĂptico. 5.Âş : Truco, Fernandes! de Welerson Geraldo Athaydes Fernandes A - Escolha dos Editores: Jogo de Truco de Suzana da Luz B - Escolha dos Editores: Jogadores de Angela Morato
#310 De 2016-09-11 a 2016-09-18
Cerveja
Numa garrafa, num copo, numa caneca... Fotografias que retratem cerveja. Como apreciador de cervejas "ale", escolhi como modelo da fotografia o tipo que, atualmente, considero a mais bela quando servida: blond ale. Não trata-se certamente do melhor sabor entre todas (cerveja costuma ser como time de futebol: o seu é o melhor), mas quando servida suas bolhas parecem cintilar feito ouro durante a formação da espuma. Tentei uma dúzia de vezes captar este exacto momento para vos transmitir mas não cheguei ao resultado almejado, apenas algo "semelhante". Talvez uma lente macro e um ajudante teria resolvido. Talvez tenha sido incompetência do amador que vos escreve. Optei então pela linha de anti-simetria. Para dar destaque à interface, utilizei a lanterna do meu telemóvel. Assim, equilibrei o copo em cima do telemóvel e servia a cerveja com a mão esquerda enquanto fotografava com a mão direita pois eu queria captar ao menos parte do momento cintilante. Num dado momento, depois de algumas tentativas (e exaustivos copos bebidos, pois não é possível reaproveitar a cerveja), o precioso líquido derramou uma boa quantidade em cima do telemóvel (aquele detalhe da bolha maior é na parte de fora do copo). Neste instante descobri a ordem de importância que estas três coisas exercem em minha vida: primeiro fiz umas 3 fotografias, para em seguida tomar a cerveja transbordante e finalmente "salvar" o telemóvel. Descobri também que minha esposa me conhece mais do que imaginei pois ao relatá-la sobre o ocorrido, ela decifrou tal ordem de importância. Obrigado a todos os que gostaram desta fotografia e meus cumprimentos a todos participantes.
Interface de Camerando
Abertura: f/4.5 - Velocidade: 1/80 seg. Distância focal: 70mm - ISO: 400 Com tripé - Sem flash
#310 De 2016-09-11 a 2016-09-18
Cerveja
Numa garrafa, num copo, numa caneca... Fotografias que retratem cerveja.
2.º : A Vida inspira de João Coutinho 3.º : Uma dupla de respeito de José Adilson Rocha da Rosa 4.º : Até estala !! de Bruno Batista
#310 De 2016-09-11 a 2016-09-18
Cerveja
Numa garrafa, num copo, numa caneca... Fotografias que retratem cerveja.
5.º : Relações Interrraciais de Breno Fortuna A - Escolha dos Editores: Cerveja gelada de Questiuncas B - Escolha dos Editores: Gelada de BEAN FELY
#311 De 2016-09-18 a 2016-09-25
Multicor Fotografias a cores, que contenham no mínimo cinco cores diferentes.
A fotografia a que dei o título de «A festa dos chapéus» foi tirada numa deslocação a Águeda por ocasião da AgitÁgueda (Julho de 2016) que é um evento que decorre durante vários dias na cidade com uma intensa programação de rua, tasquinhas, actividades desportivas, musicais e o projecto "The Umbrella Sky" que é uma instalação artística de milhares chapéus-de-chuva coloridos que flutuam nas ruas da cidade. O dia em que visitei a cidade o céu estava limpo com muita luz. A fotografia foi tirada na tenda das tasquinhas com um filtro polarizador (para aumentar a saturação das cores) contra o céu azul com o cuidado de respeitar a perpendicularidade da objectiva em relação ao plano definido pelos chapéus. Depois foi só fazer clic... A todos os amigos fotógrafos da Flinpo recomendo vivamente o agendamento de uma visita a Águeda para o próximo ano.
A festa dos chapéus de Telmo Pedrosa Abertura: f/6.3 - Velocidade: 1/160 seg. Distância focal: 17mm - ISO: 200 Sem tripé - Sem flash
#311 De 2016-09-18 a 2016-09-25
Multicor Fotografias a cores, que contenham no mínimo cinco cores diferentes.
2.º : Balonismo de Suzana da Luz 3.º : Meia dúzia de cores de Bruno Batista 4.º : Cores voadoras de João Menéres
#311 De 2016-09-18 a 2016-09-25
Multicor Fotografias a cores, que contenham no mínimo cinco cores diferentes.
5.º : Be gay * de Remus A - Escolha dos Editores: expressão e cor de Ligia Bento B - Escolha dos Editores: Publicidades? de Carlos da Costa Branco
#312 De 2016-09-25 a 2016-10-02
Vizinhança Fotografias que transmitam a ideia de vizinhança. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 59.5% dos votos.
Tirei esta fotografia há algum tempo num daqueles dias que deambulava despreocupadamente pela baixinha de Coimbra. Sempre me fascinou aquela porta onde, há mais de trinta anos, vejo um homem de raça asiática a jogar damas com vizinhos e amigos. Nunca ouvi uma discussão, um levantar de voz uma zanga. Quem perde aceita a derrota como uma consequência do jogo. Com naturalidade. Provavelmente regressa no dia seguinte para voltar a jogar o jogo pelo jogo. Com novo entusiasmo mas com o mesmo Fair Play de aceitar qualquer resultado. Por isso esta fotografia, para além da parte estética, é um exemplo para a vida. A sã convivência entre pessoas mesmo quando a vitória está em jogo.
A jogar a gente se entende de Telmo Pedrosa Abertura: f/6.3 - Velocidade: 1/160 seg. Distância focal: 57mm - ISO: 400 Sem tripé - Sem flash
#312 De 2016-09-25 a 2016-10-02
Vizinhança Fotografias que transmitam a ideia de vizinhança. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 59.5% dos votos.
2.º : Vizinhança Vertical de Camerando 3.º : A minha vizinha de Luís Sérgio Gonçalves 4.º : Viela do meu país de Remus
#312 De 2016-09-25 a 2016-10-02
Vizinhança Fotografias que transmitam a ideia de vizinhança. Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 59.5% dos votos.
5.º : Per capita de Welerson Geraldo Athaydes Fernandes A - Escolha dos Editores: A vizinha de Alfama de Joana Camilo B - Escolha dos Editores: Lado oculto . . . de Fernando Santos
Fotografia actualmente indisponível
#313 De 2016-10-02 a 2016-10-09
Farol
Fotografias que retratem um qualquer tipo de farol.
A foto foi feita na Nazaré em 2013 no fim de tarde do dia 30 de Março, dois meses após o temporal que destruiu um pontão norte da entrada do porto abrigo. Era impressionante olhar para o "farol" tombado e pensar que tinha sido a força das ondas a fazê-lo. A foto foi obtida sem tripé, mas servindo-me das rochas do molhe para apoiar a câmara, utilizei um filtro ND.
sinais de fatima condeço
Abertura: f/25 - Velocidade: 6 seg. Distância focal: 25mm - ISO: 100 Com tripé - Sem flash
#313 De 2016-10-02 a 2016-10-09
Farol
Fotografias que retratem um qualquer tipo de farol.
2.º : Na ponta do Molhe de Luís Sérgio Gonçalves 3.º : Sem medo do mar de Nuno Rocha 4.º : Farol do Penedo da Saudade de Ana Lúcia
#313 De 2016-10-02 a 2016-10-09
Farol
Fotografias que retratem um qualquer tipo de farol.
5.ยบ : O nosso farol de Kaipiroska A - Escolha dos Editores: Farol da Boa Nova de Mรกrio Teixeira Gomes B - Escolha dos Editores: Farol do fim do mundo de Suzana da Luz
#314 De 2016-10-09 a 2016-10-16
Letra F
Fotografias onde esteja em destaque o desenho da letra F. (Tema comemorativo dos seis anos do Flinpo.) Nota: Na fotografia não poderá aparecer mais nenhuma letra.
Fiquei muito surpreendida com o 1.º lugar no tema Letra F, não estava nada à espera. A história desta foto? Pois cá vai: Estava numa esplanada a tomar café e à minha frente um relvado coberto de folhas amarelas. Apanhei umas quantas e já em casa dispo-las em forma de F em cima de uma tábua forrada de preto e foi assim.
Folhas de Outono de Manu
Abertura: f/3.4 - Velocidade: 1/60 seg. Distância focal: 22mm - ISO: 800 Sem tripé - Com flash
#314 De 2016-10-09 a 2016-10-16
Letra F
Fotografias onde esteja em destaque o desenho da letra F. (Tema comemorativo dos seis anos do Flinpo.) Nota: Na fotografia não poderá aparecer mais nenhuma letra.
2.º : F de .... de João Tomé 3.º : Fogo! de Camerando 4.º : Flinpo! de Frederico
#314 De 2016-10-09 a 2016-10-16
Letra F
Fotografias onde esteja em destaque o desenho da letra F. (Tema comemorativo dos seis anos do Flinpo.) Nota: Na fotografia não poderá aparecer mais nenhuma letra.
5.º : F de Fotografias de Suzana da Luz A - Escolha dos Editores: Festa do Flinpo de Cristina Ferreira B - Escolha dos Editores: F de Flinpo de Ana Paula Sousa Simões
#315 De 2016-10-16 a 2016-10-23
Caracol
Fotografias que retratem pelo menos um caracol (molusco gastrópode, tipo dos helicídeos). Tema escolhido por Luís Sérgio Gonçalves, vencedor do desafio mensal #016: Jogos Olímpicos.
Lentamente de Ricardo Catarro Sem Informação
#315 De 2016-10-16 a 2016-10-23
Caracol
Fotografias que retratem pelo menos um caracol (molusco gastrópode, tipo dos helicídeos). Tema escolhido por Luís Sérgio Gonçalves, vencedor do desafio mensal #016: Jogos Olímpicos. 2.º : Casa às costas de Bruno Batista 3.º : Hora do Banho de Ana Paula Sousa Simões 4.º : Completamente perdidos de Telmo Pedrosa
#315 De 2016-10-16 a 2016-10-23
Caracol
Fotografias que retratem pelo menos um caracol (molusco gastrópode, tipo dos helicídeos). Tema escolhido por Luís Sérgio Gonçalves, vencedor do desafio mensal #016: Jogos Olímpicos. 5.º : Devagar se chega ao longe de João Tomé A - Escolha dos Editores: O inconformado de Frederico B - Escolha dos Editores: Põe os pauzinhos ao sol de Ana Lúcia
portefólio
Virgílio Amorim olhares.sapo.pt/VNLAA Virgílio Amorim, nascido a 30 de Julho de 1966, na Freguesia de Santo Ildefonso, Porto. Sou desenhador projetista à 27 anos, numa empresa em Pedroso, Vila Nova de Gaia. E também faço trabalhos relacionados com imagem e fotografia, porque sabem do meu gosto por este hobby. Gosto muito de ajudar sem exigir algo em troca, e de ter amigos que sejam assim de igual modo. Fico muito feliz quando família e amigos gostam das fotos que tiro. Costumo fazer álbuns fotográficos dos passeios com família e amigos, sempre que posso, das férias, de expedições fotográficas ou de trabalhos específicos. Fiz trabalhos muito interessantes das corridas Red bull Air Race que se realizaram no Porto, e que este ano se vão repetir. E dos Passadiços do Paiva, entre outros. Desde o ano 2003 que comecei a concorrer a concursos de fotografia, pelo que aliava os temas a passeios por terras do nosso país, quais expedições fotográficas. Ganhei desde essa altura 17 prémios fotográficos. Gosto de viajar e sempre que posso de fotografar. A paixão pela fotografia começou quando comprei a minha primeira máquina fotográfica analógica, uma Olympus [mju:]-1, que ainda hoje funciona e ainda lá tem um rolo e bateria. Depois tirei algumas fotos com a primeira máquina digital que conheci, uma Sony DSC-P1. Mas a minha primeira máquina digital foi uma compacta Canon Powershot A20. Depois passei para uma Canon Powershot A40, Olympus C-3030Z, ainda usei uma Fujifilm S5000 e também tive uma Minolta Dimage A1. Tenho um pequeno museu com várias máquinas fotográficas antigas. A fotografia mais a sério começou com a minha primeira Reflex, uma Pentax K110D. Depois adquiri uma Pentax K200D, até terminar a série com uma Pentax K7. Todas a minhas Reflex foram Pentax e lentes Pentax e Sigma. De realçar que nunca comprei material novo, mas sempre usado. Neste momento vendi todo o material Reflex, máquina e lentes, e tenho apenas uma compacta Fuji X-30, esta sim comprada nova. Os tempos mudaram, e também a disponibilidade. Quase tudo o que aprendi foi como autodidata, mas ganhei num dos prémios de fotografia uma formação que tirei em Matosinhos e que foi muito interessante. O portefólio que apresento representa apenas uma parte do tipo de fotografia que faço. Pretendi mostrar apenas este trabalho como homenagem à minha família de relojoeiros, o meu avô e o meu tio, e ao meu pai, que guardou estas recordações. Achei incrível como duas pequenas caixas, de peças soltas e antigas de relógios, se podem transformar num lindo trabalho de macro fotografia. Espero que gostem e um abraço a todos os elementos da Equipa Flinpo e a todos os autores que aqui apresentam os seus trabalhos. A Máquina do Tempo (Pag. anterior)
Uma breve histรณria do tempo
Big-bang
Criação do Universo
A Reunificação
Galรกxia Temporal
Tempos Passados
Principio da Incerteza
Tempus Fugit
125 Azul
O Renascer do Tempo
Vita Brevis
Espectro Temporal
Noutro Tempo, Noutro Local (Pag. seguinte)
Flinpo