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Florianópolis, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 EDITOR: Paulo Clóvis Schmitz
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Editorial
Anel viário ainda sem solução A longa negociação envolvendo a construção do anel de contorno viário da Grande Florianópolis, obra que teria repercussão no transporte de cargas e no deslocamento de passageiros em toda a faixa litorânea do Estado, parece fadada a se transformar em mais uma dor de cabeça para os catarinenses. Após o período de discussões estéreis sobre o ponto de partida do desvio – os quilômetros 175, preferido dos moradores e dos prefeitos da região, e 196, defendido pela concessionária Autopista Litoral Sul –, o impasse está na
Um decreto de Dilma para os municípios O Brasil tem um povo hospitaleiro e trabalhador, que é o titular do poder, como diz o professor florianopolitano Alcides Abreu. Somos um país para frente, cuja sina é o crescimento. Assim foi ao longo de 142 anos, no longo período entre 1870 e 2012. Exibimos hoje o privilégio de sermos a sexta maior economia do planeta, cujo PIB (Produto Interno Bruto) alcançou R$ 3,77 trilhões, sendo o petróleo uma riqueza do povo que dorme no Pré-Sal, estimada em aproximadamente 80 bilhões de barris. Construído o cenário, faz-se eco para que a presidenta Dilma Rousseff atente por cinco minutos para leitura do jornal Notícias do Dia, onde verá a possibilidade de transformação da realidade imediata do Brasil, diante da proposta catarinense que se apresenta. Por ser um país de ponta, que realiza o Plano Brasil Maior, indicando potência média, sólida e moderna, é sabido que dispomos de um cordão de isolamento de pelo menos R$ 1, 187 trilhão para proteger a nossa economia, assim distribuídos: a) R$ 200 bilhões depositados no caixa do Tesouro; b) R$ 417 bilhões em dinheiro dos depósitos compulsórios; e c) R$ 570 bilhões de reservas internacionais. Como 0,5% desse cordão (reservas) do nosso país equivale a
Mário J. Gonzaga Petrelli Presidente
Marcello Corrêa Petrelli Vice-presidente Executivo Reynaldo Ramos Diretor Comercial Albertino Zamarco Jr. Diretor Administrativo e Financeiro
lentidão com que caminha a obtenção das licenças ambientais para dar partida à implantação propriamente dita. Ontem, em evento voltado para a discussão dos problemas das administrações municipais na Capital, os prefeitos entregaram documento ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, reiterando a preferência pelo traçado original, a partir do quilômetro 175, em Biguaçu. No entanto, uma polêmica sobre o trecho final, em Palhoça, pode retardar ainda mais o início dos trabalhos, porque de-
Marco Aurélio Abreu
verá implicar em ação judicial de reversão de um terreno ao Estado por conta de desvio de destinação na gestão anterior do município. O ministro garantiu para abril as audiências públicas relativas à obra, mas nem isso pode ser considerado definitivo, em vista da pendência citada. Ou seja, enquanto o tráfego ao longo da BR-101 se agiganta, sobrecarregando a rodovia, a solução para um dos trechos mais problemáticos se arrasta de forma a prejudicar a economia e a segurança dos catarinenses.
Charge
Mendes www.artesmendes.wordpress.com
Mestre em Administração e escritor
aproximadamente R$ 5,9 bilhões e o Brasil está dividido em 5.564 municípios, sendo 2.500 com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), a proposta é por um decreto presidencial que atribuísse a esses municípios mais pobres uma quantia equivalente a R$ 2 milhões, totalizando R$ 5 bilhões. Os municípios beneficiados apresentariam aos respectivos Tribunais de Contas um plano de aplicação do dinheiro que lhes caberia, podendo constar nas despesas salas de aulas equipadas, creches, equipamentos para jogos infantis e cozinha e materiais complementares para a merenda escolar. Saliente-se que o dinheiro atribuído às prefeituras seria creditado mediante assessoria dos Tribunais de Contas aos senhores prefeitos. Trata-se de uma decisão revolucionária que seria comentada em todo o país – rural e urbano. Os efeitos serão significativos nas cabeças de cada criança e de cada família. Aceite dos brasileiros, em especial os de Santa Catarina, que amam este lábaro que representa o “olho que tudo vê”, camuflada dentro de uma “vésica piscis”, a melhor saudação da presidenta. Talvez com essa atitude simpática a presidência acalme o Brasil e o “pessoal” pára de tocar fogo em Santa Catarina.
A proposta é por um decreto que atribuísse aos municípios mais pobres o equivalente a R$ 2 milhões cada um.
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Notícias do Dia
O MELHOR PARA QUEM VIVE A CIDADE
E-mails e Cartas Crise no governo A administração pública no Brasil (e também aqui em Santa Catarina) vive uma fase muito ruim. Muitos problemas já foram identificados e sabese muito bem qual é a sua causa: o cabide de empregos para abrigar apoiadores políticos. O gestor sério terá que romper com essa prática que incha e corrói o serviço público. Isto significa na prática criar inimigos. O comodismo gera a má vontade e muitas vezes a própria sabotagem, que são mais comuns do que se imagina dentro das repartições. Enquanto o serviço público se resumir a beneficiar apadrinhados de determinado grupo político para se perpetuarem no poder, a tendência é a crise se aprofundar. A seriedade na gestão pública é vital. O
gestor responsável não pode temer a impopularidade e o risco de ter sua cabeça cortada pelos parasitas egoístas, que têm como único objetivo ir ao salão de beleza pelo menos uma vez por semana ou ao futebolzinho com os amigos do partido, a rirem do mesmo governo do qual fazem parte. Juliano Carvalho Bueno Luzes acesas O parque de Coqueiros, na parte continental de Florianópolis, está "quase" perfeito. Grama cuidada, policiamento, lixeiras impecáveis, banheiros limpos e funcionários atentos. Como transito muito pelo local, gostaria de registrar uma única exceção: as luzes dos postes ficam acessas quase o dia inteiro. Desperdício e desatenção. Jorge D. Hexsel