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Primeira Infância Primeiro

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Fundo patrimonial

Fundo patrimonial

Aconstrução de uma casa começa pela sua fundação, que deve formar uma base forte e estável sobre a qual tudo vai se sustentar. Para a vida em sociedade, pode-se dizer que essa base é, ou está, na Primeira Infância, o período que vai da gestação até os 6 anos. A razão de existir da Fundação

Maria Cecilia Souto Vidigal é esta: garantir o desenvolvimento pleno de todas as meninas e meninos na Primeira Infância a fim de que desfrutem de uma infância saudável e rica em estímulos, com seus direitos assegurados.

Os mais de 50 anos de história da Fundação remontam a um laboratório que, em parceria com a Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), atuou no fomento de pesquisas, tradução e disseminação de conhecimento no campo da hematologia por quase 40 anos, até 2001.

Paulatinamente a Fundação abraçou a causa da Primeira Infância e, em 2007, aplicou toda sua experiência neste período da vida, influenciada por pesquisas de diferentes áreas que comprovam que os primeiros anos são fundamentais para a construção das funções necessárias para a criança ser feliz, aprender e ter boa saúde. Esse processo de desenvolvimento acontece de forma muito acelerada e o que a criança vive, o ambiente, as experiências na Primeira Infância contribuem ou até mesmo prejudicam o alcance de seu pleno potencial.

O lançamento da Agenda 2030 da ONU inspirou a Fundação a criar uma estratégia alinhada aos Objetivos do Desenvolvimento

Sustentável (ODS) que envolvem a Primeira Infância, especialmente a meta 4.2 do ODS 4 (Educação de Qualidade). Além disso, desde a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 227, o Brasil já tinha a criança,

A Agenda 2030 da ONU inspirou a Fundação a criar uma estratégia alinhada aos ODS que envolvem a Primeira Infância

o adolescente e o jovem como prioridade absoluta para garantia de múltiplos direitos.

Assim, a Fundação somou forças com diferentes atores para que, hoje, o país disponha de uma das legislações mais avançadas e alinhadas às evidências das diferentes ciências sobre Primeira Infância: o Marco Legal da Primeira Infância, lei resultante da ação conjunta de diferentes agentes e entidades.

No decorrer dos anos, diferentes projetos foram realizados em consonância com esse ordenamento legal e com os ODS. Em 2022, em diversas parcerias, a Fundação chamou atenção da sociedade para o aprofundamento dos desafios relacionados à vida das crianças e suas famílias, como a diminuição de acesso a serviços de saúde e assistência social, o empobrecimento das famílias com crianças pequenas e o aumento da insegu rança alimentar.

Mais do que nunca, a Fundação acredita que, juntos – pais, cuidadores, lideranças públicas, sociais e privadas, imprensa, pes quisadores e todo o ecossistema de pro teção e promoção do desenvolvimento das crianças e suas famílias –, sejamos ca pazes de fazer com que a Primeira Infância seja priorizada como ela precisa ser. Não amanhã, mas agora.

Com este compromisso a Fundação segue em busca de novas maneiras para valorizar, cada vez mais, as crianças pequenas e con tinuar espalhando a ideia de que semear o pleno desenvolvimento nessa fase é colher por toda a vida.

A Fundação atua em duas grandes frentes de trabalho: o fortalecimento das políticas públicas de Primeira Infância e a ativação da sociedade civil. Dentro delas, há um leque de projetos voltados ao pleno desenvolvimento dos bebês e crianças na Primeira Infância, nos quais os parceiros são parte primordial.

São três campos temáticos associados a metas próprias de impacto da Fundação: Avaliação do desenvolvimento infantil, Parentalidade e Educação Infantil.

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