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NOSSOS PROJETOS PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO Desigualdades e impactos da covid-19 na atenção à Primeira Infância
A presença de fatores de risco como pobreza, insegurança alimentar, violência, falta de acesso a serviços de saúde e educação e problemas de saúde física e mental no ambiente familiar podem afetar negativamente o desenvolvimento das crianças.
Compreender em profundidade os impactos da pandemia da covid-19 e as desigualdades na atenção à Primeira Infância brasileira é, portanto, um passo essencial para o planejamento e realização de ações com base em dados diagnósticos – ações que sejam capazes de garantir e promover de fato os direitos das crianças e o desenvolvimento infantil. A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal elaborou a pesquisa “ Desigualdades e impactos da covid-19 na atenção à Primeira Infância ” para avaliar os prejuízos e atuar para que a sociedade e, em especial, os gestores públicos, se mobilizem para mitigá-los.
Com apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) e parceria do Itaú Social e Unicef, a pesquisa reuniu evidências a partir de um grupo de estudos realizados a partir de dados das bases oficiais e entrevistas com gestores e profissionais dos municípios brasileiros sobre os efeitos da pandemia na vida e na atenção às crianças de 0 a 6 anos e de suas famílias.
São Paulo (FMUSP), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lapope/UFRJ), Plano CDE e Quantis Consultoria. Ela apresenta dados alarmantes sobre o início da vida das crianças no nosso país e evidencia as desigualdades regionais, de raça e renda, além de apresentar propostas de ação para os gestores eleitos atuarem com compromisso e prioridade.
A publicação olhou para as desigualdades e impactos da pandemia em três dimensões do desenvolvimento infantil: aspectos socioeconômicos, educação e saúde. As análises mostraram os múltiplos prejuízos trazidos e escancaram desigualdades regionais, de cor/ raça e de aspectos sociais e econômicos.
A pesquisa contou com o apoio técnico da Faculdade de Medicina da Universidade de