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As crianças retornaram, e agora? Como avaliar?

PEDAGOGIAS PARA UM NOVO TEMPO

Importante lembrar que cada criança chegará à instituição com experiências de aprendizagem diferentes, que podem incluir os objetivos das atividades propostas remotamente e ainda as aprendizagens realizadas de modo informal, no cotidiano. Esse cenário torna-se desafiador para os profissionais da Educação, já que o afastamento físico das crianças torna o processo de avaliação ainda mais delicado.

Assim, é fundamental ouvir as crianças e suas famílias, buscando identificar tais experiências e aprendizagem, registrando tais impressões. É vital observar as crianças e acompanhar seu desenvolvimento, tendo em vista aquilo que foi proposto inicialmente, em um movimento que se assemelha à avaliação diagnóstica. As informações anteriores da criança (caso existam), devem ser utilizadas como parâmetro, lembrando a individualidade necessária da avaliação na educação infantil. Essa checagem é essencial para dar continuidade aos processos de aprendizagem e permitir ao professor fazer um planejamento, de modo a atender as necessidades das crianças de seu grupo. É sempre bom lembrar que as comparações entre as crianças com finalidade classificatória não devem ser utilizadas, já que a avaliação se sustenta na possibilidade de reflexão e mudanças nas práticas educativas.

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