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Testemunhar a FÉ
sito daquele que opera tudo de acordo com a decisão de sua vontade, fomos feitos seus herdeiros, predestinados a ser, para louvor da sua glória, os primeiros a pôr em Cristo nossa esperança” (Ef 1,11-12). Nós o glorificamos dando testemunho de sua obra de amor e salvação.
João Batista deu testemunho vivendo, não para si, mas para um outro, abrindo estradas! Como alguém que, no Tribunal da Vida, atesta ser verdadeiro o Senhor que vem. Podemos perguntar-nos se deixamos rastros pelos quais o Senhor pode passar! E João Batista afirmou ser até indigno de desamarrar as sandálias do Senhor. Estando na prisão, continuou dando testemunho com seu silêncio, tendo sabido que um mundo novo havia chegado. E, máxima altura do testemunho, “perdeu a cabeça”, degolado por intrigas palacianas. Certamente o pensar com a cabeça e os sentimentos de Cristo é a estrada do testemunho mais qualificado. “Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus. Ele, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus, mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante ao ser humano. E humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte – e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome” (Cf. Fl 2,5-9).
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O Evangelho exige ainda a coragem, vencendo o medo dos desafios, ameaças, perseguições e calúnias. Nosso tempo é época de rejeição da verdade e dos valores cristãos. Não nos deixemos afogar pela mentalidade mundana. Coragem para nadar contra a correnteza, quando a vida é vilipendiada, a natureza destruída, os povos tradicionais rejeitados e desvalorizados, em sua história e propriedades. Há que se reconhecer a voz, muitas vezes ignorada, da Igreja, pensando na expressiva e epocal Encíclica “Laudato si”, do Papa Francisco, ou os “sonhos” de sua Exortação Apostólica “Querida Amazônia”. Pensemos nas iniciativas do Papa pela paz, pelos direitos dos migrantes e dos mais pobres, suas iniciativas de diálogo!
Dar testemunho significa realizar obras coerentes com a fé que professamos. Queremos rezar assim o salmo 14 (15), pedindo a coragem para testemunhar com mãos limpas e puro o coração:“Senhor, quem pode habitar na tua casa? E morar no teu santo monte? Aquele que vive sem culpa, age com justiça e fala a verdade no seu coração; que não diz calúnia com sua língua, não causa danos ao próximo e não lança insulto ao vizinho. A seus olhos é despre- zível o malvado, mas honra quem respeita o Senhor. Mesmo se jura com prejuízo para si, não muda; se empresta dinheiro é sem usura, e não aceita presentes para condenar o inocente. Quem agir deste modo ficará firme para sempre”. roteiro de oito lugares especiais de peregrinação e oração
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