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PAPA FRANCISCO envia saudação pelo Ano Novo Lunar
O Papa deixou hoje no Vaticano votos de paz às famílias do Extremo Oriente, que vivem as festividades do Ano Novo Lunar, celebrado no domingo, 22, evocando o impacto da pandemia.
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“Desejo formular votos de paz e de todo o bem a quantos, no Extremo Oriente e em várias partes do mundo, celebram o Ano Novo lunar. Nesta alegre circunstância, não posso deixar de exprimir a minha proximidade espiritual a quantos atravessam momentos de provação, causados pela pandemia do coronavírus, na esperança de que as presentes dificuldades sejam superadas quanto antes”, disse, desde a janela do apartamento pontifício.
Após a recitação do ângelus Francisco deixou votos de que “a gentileza, a sensibilidade, a solidariedade e a harmonia, que se experimentam nas famílias, reunidas como é tradição, possam sempre permear e caracterizar as relações familiares e sociais, para que se possa viver uma vida serena e feliz”. ma comunidade formativa tão rica e variegada como a sua, com muitas culturas, línguas e sensibilidades. Este é um grande dom, do qual pode ser enriquecido na medida em que cada pessoa consegue sair do seu próprio recinto para se abrir aos outros, ao
“Um bom ano”, desejou.
Asolução
seu mundo e à sua cultura”, sublinhou.
Aos membros dão Colégio Pontifício, Francisco pediu ainda que enfrentem o desafio da fraternidade, “mesmo quando esta exige dificuldades e renúncias” e que estejam abertos ao diálogo, com
Deus e entre irmãos.
“O vosso mundo e a Igreja também precisam de testemunhas de fraternidade: que sejam tais, de vez em quando, quando regressarem às vossas dioceses e países, muitas vezes marcados por divisões e conflitos”, pediu.
n Por Padre Francisco Cavalcante
Ao ramo dos consagrados masculinos outorgou-se a espiritualidade do martírio de São Paulo. Nesse sentido, nosso nome histórico era Clérigos Regulares de São Paulo degolado, acentuando-se aqui o aspecto teológico da doação total de si a Deus e se preciso for, até o martírio. Ao ramo feminino, pretendeu-se sublinhar sua conversão, dessa forma o nome histórico do ramo feminino era Irmãs Angélicas de São Paulo Converso, ressaltando a transformação vivida por Paulo, após o encontro com Cristo.
A espiritualidade paulina faz parte das bases da família religiosa fundada por Santo Antônio Maria Zaccaria, que se organiza em três grupos: os Clérigos Regulares de São Paulo, ditos Barnabitas; as Irmãs Angélicas de São Paulo e os Leigos de São Paulo.
Somos a primeira família de Consagrados, na história da Igreja, a ter São Paulo como patrono. Nosso Santo Fundador quis que a família por ele fundada tivesse ao glorioso São Paulo como modelo de seguimento a Cristo. Em outras palavras, Santo Antônio Maria Zaccaria era grande devoto do apóstolo dos gentios, a figura profunda e firme desse arauto do evangelho, fez parte das bases de sua espiritualidade, ele a quis entranhar nos alicerces de seu empreendimento espiritual de reforma dos costumes.
Nos primeiros anos de nossa Ordem, nossos religiosos eram chamados de ‘Os Paulinos’, tal era a identificação de nossa família ao Santo.
Nesse contexto, no dia 25 de janeiro, as Irmãs Angélicas celebram sua solenidade. Tal instituto, em sua gênese, teve como cofundadora a Condessa de Guastalla, LudovicaTorelli. Esta – depois de haver passado por dois matrimônios marcados por sofrimentos, viúva, jovem e rica – lançou-se a uma vida emaranhada de frivolidades. Entretanto, a Condessa Torelli logo percebeu que uma vida distante de Deus tem um preço muito alto, o vazio existencial adjacente à violenta pressão que seus familiares faziam para tentar roubar seus bens, fizeram-na refletir profundamente.
Eis que a Condessa de Guastalla decide dar um novo rumo a sua história, passa a ter uma existência mais austera e orante, consagrando sua vida e seus bens a Deus. Não fez esse caminho sozinha, contou com seu primeiro diretor espiritual, Frei Batista de Crema; e seu sucessor Padre Antônio Maria Zaccaria.Ambos devotíssimos de São Paulo Apóstolo, ajudaram-na em seu crescimento espiritual.
Em pouco tempo,Torelli encontra algumas jovens, que também davam sinais de querer mudar de vida,e as acolhe como uma verdadeira mãe.Aqui se inicia as origens das primeiras irmãs Angélicas.
Seus bens materiais foram utilizados para dar uma vida digna e proteção às jovens, tudo respeitando a modéstia que elas, espontaneamente, propuseramse viver. Segundo a Madre Clotilde delCuratolo ASP, eram 12 jovens no início.
O Espírito Santo de Deus une corações gigantes e esses se dispõem a plantar, com generosidade, no jardim do Senhor. Padre Antônio Maria já havia fundado a Ordem dos Clérigos Regulares, anelava fundar também um ramo feminino. A Condessa Torelli, já assistida pelo jovem padre,igualmente sentia no coração o desejo de fundar uma Ordem feminina. Deu-se início aos trâmites canônicos aos 15 de janeiro de 1535 e, com a bula “Debitumpastoralis”, o sumo Pontífice Papa Paulo III aprova o nascimento da nova Ordem: fundador Santo Antônio Maria Zaccaria e cofundadora a Condessa LudovicaTorelli. E assim nasceu a Ordem Irmãs Angélicas de São Paulo Converso.
O CARISMA: a contínua renovação do fervor cristão.
O significado do nome: Angélicas: são chamadas a ser como anjos na terra, na contemplação de Deus e na ação, dedicando-se à salvação da humanidade. De São Paulo Converso:o desejo ardente de conversão foi o motor que moveu as primeiras jovens a se congregarem dessa forma, a exemplo de São Paulo, que às portas de Damasco, viu e escutou a voz de Jesus (At 9,1-22). Cada Angélica deve aspirar viver uma experiência transformadora com Cristo para, a exemplodo Apóstolo, manifestar com sua vida o seguinte ideal: “Já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” Gl 2,20.