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Patriarca Clemente: JMJ LISBOA 2023, alegria, convicção e profecia

Por Padre Bernardo

Suate, Lisboa - Vatican News

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A alegria, é muito importante para uma Jornada da juventude, sublinha o purpurado, e que seja, sobretudo, alegria para a sociedade e para a Igreja. E ao falar de sociedade e da Igreja, explicou Dom Clemente, ele o faz em termos mundiais, pois o evento teve uma grande cobertura mediática.

A alegria da Jornada não foi acontecimento de um dia, mas acontecimento de vários dias, disse ainda o arcebispo de Lisboa, uma alegria que percorreu todos os sítios, viu jovens e adultos ...uma alegria que sobressaía sempre e era uma alegria bonita, uma alegria pura, uma alegria do coração, ressaltou.

A segunda impressão forte da Jornada é a convicção, ou seja, que a multidão que se via por todo o lado em Lisboa vinha por um motivo fundamentalmente religioso, por um motivo espiritual. E, para o Cardeal, isso se viu particularmente no encontro de abertura, na Via Sacra, e durante Vigília dos jovens com o Papa Francisco: quando era para fazer silêncio, o silêncio acontecia, e acontecia sem ninguém mandar fazer silêncio, enfatizou Dom Manuel Clemente. E sobretudo, enfatizou Dom Manuel, na adoração do Santíssimo Sacramento, em que de repente um silêncio percorreu toda uma multidão de um milhão e meio de pessoas, observou o arcebispo. E uma terceira ideia forte é a que se pode chamar profecia porque, para Dom Clemente, o que aconteceu durante a Jornada, é uma profecia não apenas daquilo que o mundo deve ser, mas o que o mundo pode ser e o que a Igreja pode ser: é a geração 2023. E isto porque os que prepararam a Jornada, na sua grande maioria jovens de todo o País e de outros Países, trabalharam durante 3 anos para fazer a Jornada acontecer. E para Dom Manuel Clemente isto é uma profecia do que o mundo deve ser, uma profecia real e que promete, e demonstra o que o mundo e a Igreja podem, enfatizou o Cardeal.

O arcebispo de Lisboa falou em seguida da grande colaboração da Igreja com o Governo e as outras instituições, visível na disponibilidade do Presidente da República acompanhar todos os eventos da Jornada.

Além da sua convicção pessoal, o Presidente da República, mas também o Governo, os autarcas das autarquias onde se realizou a Jornada, estiveram sempre disponíveis para colaborar, pois reconheceram que um acontecimento desta dimensão, era bom para o País e para a sociedade.

E Dom Clemente reconheceu a importância desta sintonia pois sem ela “uma Jornada deste gênero, só com o envolvimento do Estado e das autarquias se poderia fazer, e seria impossível fazer apenas com os meios de que a Igreja dispõe”.

E Dom Clemente com uma palavra de agradecimento, um “obrigado” ao Santo Padre. E, aos jovens de todo o mundo, o purpurado quis deixar a mesma mensagem do Papa na Missa de envio: “não tenham medo, o futuro está aberto, avancem e avancem juntos, avancem com Deus, avancem com Cristo, avancem com Nossa Senhora, como o Papa disse na Missa de envio”.

Nós também poderíamos ter medo de fazer uma Jornada mundial da Juventude, mas aqui eles se juntaram, persistiram, venceram as dificuldades, e a Jornada aconteceu, reconheceu o Cardeal a concluir: Aqui a profecia aconteceu, e pode continuar a acontecer.

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