Folha de Águas Claras 90

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folhadeaguasclaras.com.br ANO 3 - EDIÇÃO 90

Albergue incômodo

Outubro Rosa

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

7 a 13 de outubro de 2017

Moradores de Águas Claras pedem a transferência do albergue, que abriga moradores de rua, de dentro da cidade para área mais afastada. Governo resiste. Páginas 4 e 5

Izalci promete valorizar administrações regionais

Pré-candidato ao GDF pretende fortalecer os órgãos como forma de aproximar o governo da população Página 9

Inpire-se com a história de Mariângela Coelho, que acaba de vencer um câncer de mama Páginas 6 e 7

MULHERES SOLTEIRAS PROCURAM Peça com Luciano Szafir e Pitty Webo chega a Águas Claras (Página 11)


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Por dentro de Águas Claras

ANTENOR JÚNIOR

Mais intervenções da Administração pela cidade A pedido de moradores, foi realizada uma alteração no semáforo do cruzamento da Avenida Castanheiras com a Avenida Parque Águas Claras. O semáforo instalado no local impedia a descida dos motoristas que cruzavam da Castanheiras através da Avenida Parque. A Administração Regional solicitou uma reunião com o Detran e uma semana depois de solicitada, a demanda foi concluída. Agora o sinal abre para quem sobe e para quem desce a Parque Águas Claras, enquanto o sinal da Castanheiras estiver fechado. Isso vai economizar uns 15 segundos para quem desce a referida avenida, melhorando substancialmente o trânsito no local. Nesta reunião com o Detran, a Administração também solicitou outras alterações no trânsito, como por exemplo, o aumento de mais alguns sentidos nos semáforos. As faixas à direita serão liberadas em outros pontos. Outra intervenção será na Rua 37 entre a Av.enida Castanheiras e a Avenida Araucárias que terá sentido invertido conforme solicitado pela população. O projeto do balão da Avenida Flamboyant com a 37 Norte acabou de ser concluído pelo Detran. Agora, o projeto também está na lista de execução da Administração e da Novacap, nos quais estão trabalhando para aquisição do material necessário. A Administração Regional, em parceria com o Detran, identificou melhor o estacionamento da Praça Sul da Estação Arniqueiras, e a equipe da RA XX fez outras correções na praça, inclusive nos equipamentos. Mais uma intervenção que será realizada é na calçada do Walmart em continuação da Copaíba, e a calçada da Copaíba sentido Rua Araçá/Processus, que já está na programação da Administração e do DER. O congestionamento no trânsito causado no balão para quem vem do DF Plaza e quer entrar para a EPTG e quem vem da EPTG e quer entrar para Águas Claras, será resolvido pelo DER que contemplará também a construção de ciclovia. A Administração de Águas Claras e o Detran também trabalha em levantamentos para intervenções nas entradas pela Avenida Vereda da Cruz.

Como viabilizar o Parque Central?

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esta semana, o editor da Folha de Águas Claras, Rafael Souza, sentou-se com o casal de arquitetos Sidônio e Lúcia Porto, responsável pelo projeto do parque Central e Parque Sul de Águas Claras, vencedor do concurso promovido pela Terracap. Antes de entregar o projeto final, os arquitetos gostariam de conhecer a cidade e conversar com técnicos da Terracap. Um dos assuntos discutidos foi a viabilidade do parque. Com o caixa vazio, o GDF dificilmente terá dinheiro para uma obra tão vultuosa,

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portanto, uma das soluções é uma Parceria Público Privada (PPP). Para isso, é preciso criar espaços para a exploração comercial dentro da área, sem afetar a qualidade do parque e seu propósito. Restaurantes, lanchonetes, lojas de materiais esportivos e produtos para pets são algumas das soluções para viabilizar economicamente o Parque Central de Águas Claras. Tomara que o governo atente-se da importância desta área para a cidade.

ISSN 2357-8823

Circulação

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/13)

A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 34 anos no mercado de comunicação comunitária. A edição impressa semanal da Folha de Águas Claras e distribuída aos sábados gratuitamente no comércio da cidade, em padarias, prédios comercias, agências bancárias e grandes condomínios residenciais. Editada por jornalistas profissionais compromissados com o desenvolvimento da cidade, a Folha de Águas Claras acredita no protagonismo do jornalismo comunitário.

Reportagem: A lcir Alves de Souza (DRT 767/80) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • DF Diretor Comercial: Antenor Júnior - (61) 984149654

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Albergue em local inadequado traz perigo e prejuízo para o Areal Deputada Telma Rufino cria projeto de lei que proíbe albergues em perímetros urbanos, mas luta contra resistência do governo

Sem ter o que fazer durante o dia, albergados passam o tempo nas ruas do Areal

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polêmico Albergue Conviver (Albercon) do Areal volta aos holofotes. Na verdade, para os moradores e comerciantes próximos ao abrigo, ele nunca sai do foco por tantos prejuízos e medo causados. Localizado na QS 09, a unidade de acolhimento recebe diariamente pessoas em situação de rua e que não tem onde passar a noite, e também de outros estados e viajantes. A fila para entrar é grande e o albergue oferece alimentação, local para tomar banho e dormir. São homens (solteiros ou com a família), mulheres (somente com família - solteiras não são permitidas) e crianças que podem usufruir do atendimento do local, que é espaçoso - possui refeitório, banheiros feminino e masculino e salas para atividades. Acontece que muitos albergados não trabalham durante o dia e ficam pelas ruas do Areal pedindo dinheiro e comida. Muitos deles fazem uso de drogas e bebidas à luz do dia, importunam os clientes que chegam no comércio local,

ocasionam diversos tipos de violências e roubos. Quem não consegue vaga para entrar na unidade de acolhimento dorme nas calçadas debaixo das marquises das lojas. Os moradores e comerciantes perderam as contas de quantos abaixo-assinados, solicitações às autoridades, reclamações e petições para que o Albercon seja transferido para outro endereço.

Medo no comércio

Ana Cláudia Rocha é proprietária da Padaria Doce Pão há três anos - o comércio está localizado na mesma avenida do Albercon - e ela narra diversos episódios lamentáveis que ocorrem diariamente em seu estabelecimento. “Principalmente de manhã e a tardezinha, é comum os albergados se aglomerarem na calçada da padaria, grupos de 10 a 15 moradores de rua ficam aqui abordando os clientes. É muito constrangedor e irritante, porque já perdi muitos clientes por causa dessa abordagem e insistência”, relata Ana Cláudia. Ela conta que além de pedir di-

nheiro na porta da padaria, eles brigam muito entre si, a maioria sob efeito de álcool e drogas, ficam alterados e gritando. Moradora há 14 anos do bairro, Ana Lúcia de Carvalho tem um salão de beleza que é todo cercado por grades altas e afiadas. “Como eu já morava aqui e sabia desses elementos que ficam andando sem rumo, quando abri o salão já fiz todo cercado para evitar problemas com a segurança”, afirma a empresária, que já viu vizinhas sendo assaltadas, e acompanha de dentro do seu comércio dezenas de moradores de rua diariamente usando drogas na praça próxima ao salão. A comunidade aproveitou a presença do governador Rodrigo Rollemberg em um evento no Areal em maio deste ano e reivindicaram a transformação do albergue em escola. O governador considerou que é preciso atender tanto os albergados quanto aqueles que querem mais escolas, mas até agora nada foi feito de fato em favor da população do Areal.


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FOLHA DE ÁGUAS CLARAS O Colégio Jesus Rosa sofre significantemente os prejuízos que o Albercon traz para o bairro. Instalado há 16 anos no Areal, o colégio infantil tem as faixas arrancadas pelos sem-teto que as utilizam delas para se cobrir. A diretora Elissandra Rosa Jesus Almeida diz que pais que se interessam pela escola e procuram pontos de referência, ao saber da proximidade com o albergue desistem de matricular os filhos. E, com certa razão, na praça próxima à escola moradores de rua fazem uso de drogas e bebidas, relações sexuais explícitas de dia e importunam os pais que vêm deixar e buscar os filhos. “Eu gostaria muito que esse albergue fosse tirado do Areal, o bairro está cada vez mais marginalizado e perigoso. Já tentaram levar o carro de um pai de aluno”, conta a diretora.

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No ano passado a deputada Telma Rufino conseguiu aprovar no Planário da Câmra o Projeto de Lei 1173, mas foi integralmente vetado pelo governador Rodrigo Rollemberg. A deputada luta hoje pelo apoio dos colegas para derrubar o veto e obrigar a transferência do albergue para uma área rural do Distrito Federal

Ex-morador

Francisco Pereira da Silva veio do Maranhão com a esposa e seis filhos e não tinha local para ficar no DF, encontrou abrigo no albergue e ficou alguns meses no local. Com o passar do tempo conse-

O casal Francisco da Silva e Maria das Graças Silva chegaram a viver no albergue, mas hoje encontrou um local nas proximidades e sobrevivem da reciclagem

guiu moradia, de frente ao Albercon e trabalha como catador de reciclável. Ele relata que tempo atrás alguns moradores de rua eram assassinados dentro do próprio albergue. Gente de fora pulava o muro da unidade e matava quem estava de dentro, segundo ele. “Por questões particulares e alheias ao albergue, porém era resolvido ali dentro”, jura. Francisco tem muita gratidão pelo período que foi recebido no Albercon, mas afirma que é hora da unidade encontrar outro endereço. “A coisa ficou muito bagunçada, tem poucas vagas ultimamente e vejo muito morador de rua acampado nas calçadas perto do albergue, não tem pra onde ir e ficam por aí fazendo coisa errada.”

Tranferência complicada

Em atenção aos moradores do Areal. a deputada distrital Telma Rufino criou um projeto de lei que solucionará o problema da região. É a PL 1173/2016, que define o seguinte conteúdo: “Fica proibida a instalação de albergues em perímetros urbanos próximo a áreas habitacionais e escolares do Distrito Federal e dá outras providências.” Segundo a deputada, a tranferância dos albergues hoje localizados nas áreas urbanas do DF vai proporcionar melhor segurança aos moradores e também melhores condições de acomodação aos albergados em locais apropriados. A determinação é que essas unidades de acolhimento sejam construídas a partir de um raio de

pelo menos 2 km do perímetro urbano. “Tenho um compromisso com a população do Areal e, desde que assumi o meu mandato, tenho lutado para remover o albergue dali. Vou lutar até o fim para levar para aquele espaço uma escola de ensino fundamental e médio, uma unidade de saúde, uma creche e um centro de convivência do idoso”, garante a deputada Telma Rufino. O projeto de lei que define novas regras para construção de unidades de acolhimento como albergues, da deputada, foi vetado pelo governo e voltou para a Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde a deputada está trabalhando para que o veto seja derrubado e a lei entre em vigor o quanto antes.


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A luta depois de uma notícia ruim No mês dedicado a esclarecimentos e a prevenção do câncer de mama, a Folha de Águas Claras conta o início da história de uma moradora da cidade que enfrenta corajosamente a doença manter o peso adequado, evitar bebidas alcoólicas e até mesmo a amamentar pode diminuir os riscos de se ter a doença. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é de que as mulheres com idade entre 50 a 69 anos realizem a mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) uma vez a cada dois anos. A mamografia diagnóstica pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. “Sabemos que o tocar a mama ajuda a identificar alguma alteração, mas apenas isso não substitui de forma alguma a mamografia”, alerta a médica Meire Barban.

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POR STEPHÂNIA WALKER DOURADO

os 40 anos de idade e mãe de quatro filhos, Mariângela Coelho acabava de desmamar a filha caçula quando percebeu um pequeno caroço na mama através do autoexame. Imaginou que duas gestações seguidas e longos períodos de amamentação tivessem acarretado no pequeno caroço. Mas ele continuou a crescer. Sem muita preocupação, Mariângela marcou um médico e fez a mamografia, em seguida viajou de férias com a família. Dois dias antes de voltar para Águas Claras, onde mora há 10 anos, ainda na Bahia o laboratório ligou informando que o resultado estava pronto, mas que ela deveria buscá-lo na presença do médico responsável. “Preocupei-me pela primeira vez, orei, chorei”, lembra Mariângela. Com o resultado em mãos, ela foi direto para a consulta com a médica mastologista, que pediu outros exames para confirmar e o resultado foi o mais indesejado possível, Carcinoma ductual infriltante. Tinham três nódu-

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“Conheci pacientes com câncer de mama de 28 a 70 anos, mas pode acontecer até antes dessa idade. Então mulheres, não esperem os 50 anos para pensarem nisso. Eu diagnostiquei com 40, ainda amamentando e foi o autoexame que salvou minha vida. Façam o autoexame e consultem um ginecologista”, alerta Mariângela

los, um benigno na mama esquerda e um maligno na mama direita, e o outro não foi possível a punção por estar atrás do músculo.

Mariangela e o esposo Maurício Coelho, companheiro nas sessões de quimioterapia

Após um mês de tratamento, Mari precisou raspar completamente o cabelo, e encontrou na família e amigos as reações mais lindas e de apoio. Os filhos a elogiavam constantemente e as amigas a acompanhava no uso dos lenços. Neste que foi um dos momentos mais difíceis de sua vida, Mari tinha a convicção que havia se tornado outra pessoa, melhor e mais forte. Os cabelos logo nasceriam, as unhas iriam se recuperar, o corpo desinchar, mas sua mente nunca esqueceria quem ela é de fato, a sua gratidão pela vida, pelos amigos e família. Depois de 16 sessões de quimioterapia e cirurgia para retirada da mama, hoje ela está em tratamento profilático para

evitar o reaparecimento da doença e comemora um ano e meio sem quimioterapia. Juntamente com a dor e o aprendizado, Mariângela criou uma página no Facebook para ajudar outras mulheres que estão no mesmo processo pelo qual ela passou e na época se sentiu um pouco perdida, já que não conhecia ninguém que tivesse convivido com o câncer. Na página Eu venci o Câncer de Mama, ela compartilha os momentos mais intensos pelos quais passou e como conseguiu superar essa fase da vida. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a aplicação de hábitos saudáveis, entre eles, a prática de atividades físicas regularmente, alimentação saudável,

O mês de outubro se tornou rosa, o motivo é vital e a consequência é fatal, se não tratada a tempo. Desde os anos 90 que outubro foi escolhido para ser o mês que estimula a participação da população no controle do câncer de mama. A data celebrada anualmente tem como objetivo partilhar informações sobre o câncer de mama, conscientizar sobre a doença e contribuir para a redução da mortalidade. Outubro Rosa é um movimento popular internacionalmente conhecido, o nome remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Formada há 28 anos pela PUC, a médica ginecologista Meire Barban explica a importância que a mulher deve ter com sua saúde. Especialmente em relação à prevenção do câncer de mama, além do autoexame, as consultas periódicas e exames específicos podem detectar precocemente


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DF tem vagas disponíveis para mamografia na rede pública

A família de Mariângela sempre presente na superação da doença

um nódulo, aumentando as chances de cura. “Os exames complementares de mamografia e ultrassonografia são importantes para diagnosticarem um câncer inicial ou precoce. Às vezes, nem há nódulos e sim classificações patológicas, que não são palpáveis e são diagnosticadas somente com a mamografia”, afirma a médica. Para fazer o autoexame da mama é necessário seguir três passos: Primeiro a observação em frente ao espelho, depois palpar com as pontas dos dedos a mama de pé e repetir a palpação deitada. O autoexame deve ser feito uma vez por mês,

todos os meses, três a cinco dias após o aparecimento da menstruação, ou em uma data fixa nas mulheres que já não têm menstruação. O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor, alguns têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos. O tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, é o câncer de mama, e responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano no mundo. No Brasil, esse percentual é um pouco mais elevado e chega a 28,1%.

ONG oferece apoio

Fundadora da organi-

TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA

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o mês internacional de combate ao câncer de mama, o Outubro Rosa, a Secretaria de Saúde informa que, das 5,4 mil vagas ofertadas por mês na rede pública para o exame de mamografia, apenas 2 mil são ocupadas. A grande quantidade de vagas disponíveis é resultado de esforços do governo, que, em julho deste ano, conseguiu zerar a fila de espera para o exame. O secretário adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra, ressalta que a rede pública tem condições de mais que dobrar os atendimentos. “Precisamos incentivar as mulheres a procurar as unidades de saúde e solicitar a mamografia. A rede está pronta para atender todas que procurarem.” Para fazer o exame, é preciso um encaminhamento médico do ginecologista. A consulta deve ser marcada em um posto de saúde. O tempo médio entre o atendimento em consultório e a mamografia é de 7 a 10 dias.

A fundadora da ONG Recomeçar, Joana Jeker, se curou de um câncer de mama na rede pública da saúde e hoje apoia mulheres em tratamento no Hran

zação não governamental (ONG) Recomeçar – Associação de Mulheres Mastectomizadas de Brasília, Joana Jeker, de 41 anos, defende a importância da prevenção periódica. “A mulher cuida de todo mundo e deixa de cuidar de si. É preciso se preocupar com a própria saúde. Agora que está começando a campanha Outubro Rosa, mais do que nunca, é época de falar do assunto”, diz Joana, que se tratou de um câncer de mama desco-

berto há 11 anos. Todo o tratamento foi feito na rede pública. Ela destaca que, quando o diagnóstico é logo no começo, o tratamento é menos agressivo e mais eficaz. “Eu não precisei fazer radioterapia, apenas a quimio”, conta. Apesar da descoberta precoce, Joana teve de retirar uma das mamas e passar pela cirurgia de reconstrução. Sem muita informação sobre o processo, viu nas próprias adversidades uma forma de ajudar outras mulheres.


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Pônei nasce em escola de Águas Claras e você pode ser escolher o nome Novo animalzinho é a atração da escola Arara Azul

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mais nova moradora da Escola de Educação Infantil Arara Azul, em Águas Claras, é uma filhote de pônei. Ela é mesclada, nasceu no dia 19 de setembro, mas ainda não tem nome. E para escolher o nome da filha da Lola e do Alazão, a escola lançou uma campanha pela internet. A votação é aberta ao público

até o dia 6 de outubro. Para participar, basta colocar a hashtag de indicação do nome no post do facebook da escola. As pessoas podem escolher entre nomes como Melzinha, Tica, Malhadiha, Lilica, Amora, Bela, Pérola, Fofinha e Alegria. As opções foram indicadas por funcionários da Arara Azul Pode-se votar no nome da nova pônei na página do facebbok da escola: www. facebook.com/EscolaAraraAzul

Fazendinha

O projeto de ter uma fazendinha na escola favorece o interesse e a interação dos alunos com os animais. No espaço tem pônei, minivaca, pavão, faisão, jabuti, arara azul, gansos, galinhas, patos, entre outros bichos. A fazendinha faz parte do programa de ensino da escola Arara Azul. Segundo a administração, a ideia é trazer a identificação para as crianças a partir do cotidiano em que os animais estão inseridos na vida delas, seja nos desenhos animados, músicas e histórias. Além disso, auxiliar na aprendizagem da importância dos animais para o meio onde vivem, características, hábitos, entre outros tipos de experiência que a interatividade com os animais proporciona. “Aqui colocamos os pés no chão, ouvimos o canto dos pássaros, vamos ao pé de jabuticaba, fazemos piquenique ao lar livre e andamos de pônei”, afirma a diretora de marketing, Camila Joanita, ao explicar o contato dos alunos com a natureza. A escola tem 25.000 m² de muito verde, parquinho, horta, fazendinha, quadra e campo de futebol.


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Falando em Política

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Pré-candidatos ao governo

Izalci promete valorizar administrações regionais Durante sabatina com blogueiros políticos, précandidato ao governo diz que vai criar também prefeituras comunitárias para dar voz ao morador

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e for eleito, o pré-candidato ao Governo do Distrito Federal, deputado federal Izalci Lucas promete revitalizar as administrações regionais, que foram reduzidos a meras ouvidorias e cartórios para carimbar documentos nos últimos governos. Essa é uma das bandeiras de sua campanha, revelada durante entrevista aos blogueiros de política do DF, nesta segunda-feira, 2 de outubro. Izalci, que tem base eleitoral no Guará, disse também que a segurança pública será uma das suas prioridades, e será comandada, segundo ele, por técnicos especializados em cada assunto. Durante a entrevista aos filiados à Associação dos Blogueiros Políticos do DF e Entorno, Izalci criticou o projeto do governador Rodrigo Rollemberg de promover eleição direta dos administradores regionais. “A eleição de administrador é uma idiotice. Não importa quem será o administrador. O que importa é o planejamento que será apresentado para a cidade. Esse planejamento deve ser estabelecido no orçamento. Dessa forma, independente de quem for o administrador, as políticas públicas serão executadas”, afirmou. "Trarei de volta as atividades tradicionais das adminis-

Izalci (ao centro) conversou com os principais donos de blogs políticos do DF

trações regionais e darei ainda mais poderes à elas. A população voltará a frequentar as administrações que funcionará como prefeituras", disse. Izalci disse que seu governo vai priorizar a volta das prefeituras comunitárias que eram comuns nos governos de Joaquim Roriz. "Vou recriar as prefeituras comunitárias nas quadras do Distrito Federal. Os prefeitos comunitários terão incentivos e acesso direto aos gabinetes dos administradores das RAs". Izalci entende que os lideres comunitários têm todas as condições para cuidar voluntariamente de seus bairros e quadras. "O prefeito comunitário está na ponta do problema. Se aparecer, por exemplo, um pequeno buraco no asfalto de sua rua, ele tira uma foto e entrega na Administração que providenciará imediatamente o reparo com equipe própria. O governo não pode estar em todos os lugares, e coisas pequenas como um buraco num asfalto só é percebido quando já está grande demais. Aí tem que passar por processo de contratação de empresa, e isso é muito demorado e burocrático", explicou. Segundo o deputado, seu grupo político vem trabalhando intensivamente na construção de projetos que possibilitem

trazer Brasília novamente ao cenário de uma grande metrópole. “As perdas de empresas que fecharam suas portas indo aqui mesmo para o estado de Goiás por falta de incentivos e uma política “feijão com arroz” precisarão acreditar numa nova gestão voltada, principalmente, para o desenvolvimento sustentável e econômico”, analisou o deputado. Outra crítica do pré-candidato ao governo foi em relação à gestão dos dois últimos governos do DF, que, segundo ele, pecaram por se cercar de quem não tinha qualidade e experiência. “A solução para Brasília não passa por nomes, mas sim por projetos. As últimas gestões dos governos Agnelo Queiroz e Rodrigo Rollemberg já demonstraram que esse processo de nomeação de amigos não convence a mais ninguém. Foram quatro anos de governo ineficiente com Agnelo e agora entramos no terceiro ano de completa incompetência por parte do governo Rollemberg”. O deputado federal e presidente regional do PSDB focou suas críticas também no aumento da insegurança pública. “É inadmissível que Brasília esteja envolta num alto índice de criminalidade e com números notadamente maquiados pelo governo. As políticas de segu-

rança aplicadas até agora se mostraram ineficientes, já que as corporações estão defasadas em seus efetivos, não tem motivação para trabalhar e estão em lutas para recomposição salarial que o próprio governo já declarou que não vai atender. O aparelhamento logístico está sucateado e não há perspectivas de recomposição nem tão cedo”, disse. Administrações Regionais terão sua autonomia De acordo com Izalci Lucas, Rollemberg prometeu o que não era capaz de cumprir ao anunciar eleições para a escolha dos administradores das regionais. “O possível governo do PSDB não pretende seguir esse caminho. O objetivo é delegar às administrações regionais os mesmos poderes que tinham em governos anteriores, onde tapar um buraco na rua se resumia a uma reclamação de um cidadão qualquer e o serviço era realizado imediatamente”. Na visão do deputado, as administrações hoje viraram moedas de troca para convencimento dos parlamentares na aprovação de projetos de interesse do executivo. “Nós iremos acabar com isso. Elas, as administrações, terão autonomia, porém seguirão os pro-

jetos de governo previamente elaborados de forma que a comunidade esteja completamente dentro do processo de construção e para isso a recriação das prefeituras comunitárias será de fundamental importância”, afirmou Izalci.

PSDB terá candidatura própria

Em relação aos últimos embates envolvendo a cúpula do partido, Izalci confirmou que o partido terá candidatura própria e ela se chama Izalci Lucas. A reunião da Executiva na semana passada definiu pontos importantes que foram amplamente divulgados através de nota, mesmo com o Secretário-Geral do Partido, Virgílio Neto, classificando-a de “fantasiosa” e sem nenhuma validade jurídica. Questionado sobre sua relação com o senador Aécio Neves (PSDB), Izalci afirmou que o senador mineiro não é o seu padrinho político no partido. “Minha relação com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vem desde o governo do ex-governador Mário Covas (PSDB). Minha afinidade com o Alckmin é bem maior do que a que tenho com o Aécio. Mas quero esclarecer que se tenho um padrinho no PSDB, este padrinho é a bancada nacional do partido”. (Com Sandro Gianelli).


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Governo institui políticas culturais afirmativas para minorias Palácio do Buriti cedeu a pressão de evangélicos e promoveu mudanças na lei que beneficiava grupos LGBT

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Secretaria de Cultura revoga a Portaria nº 277, de 28 de setembro de 2017, sobre a Política Cultura LGBTI, e institui a Política Cultural de Ações Afirmativas. A iniciativa visa ampliar as políticas públicas voltadas ao reconhecimento da diversidade de identidades e manifestações culturais. Os preceitos de diversidade e de promoção de direitos orientaram a nova política, voltada ao objetivo previsto no Artigo 3º da Constituição, no sentido de que não haja discriminação de origem, raça, orientação afetiva e sexual, gênero, cor

ou idade. A ideia é valorizar o princípio da igualdade e reduzir a as desigualdades no País, como prevê a Constituição Federal de 1988. A Portaria nº 287, publicada nesta sexta-feira (6) no Diário Oficial do DF, visa ao diagnóstico, à defesa e à promoção de direitos culturais dos povos, grupos, comunidades e populações em situação de vulnerabilidade social, de discriminação, de ameaça de violência ou de necessidade de reconhecimento da identidade. Estão inclusos, entre outros grupos, indígenas, ciganos, pessoas com defi-

ciência, idosos, refugiados, além de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais (LGBTIs). Com a medida, a pasta reafirma o compromisso com a promoção de direitos e a concepção de que a diversidade cultural cria um mundo rico e variado que nutre as capacidades e valores humanos. A portaria atende ao que preconiza a Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).


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Carne suína é destaque em festival gastronômico A 8ª edição do Festival Sabor Suíno conta com a participação de 30 restaurantes tradicionais de Brasília, dois de Águas Claras

Joelho com geleia de abacaxi picante do Bar do Amigão, na Avenida Jequitibá, Edifício Ícaro

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proteína animal mais consumida no mundo, a carne suína, vem conquistando cada vez mais espaço no cardápio do brasileiro. Nos restaurantes brasilienses já é possível encontrar variedade de cortes e sabores graças ao talento dos chefs da capital. Para incentivar ainda mais o consumo, a Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin) e o Sindicato dos Suinocultores do Distrito Federal (Sindisuínos) promovem a 8ª edição do Festival Sabor Suíno com 30 restaurantes renomados da cidade. De 23 de outubro a 5 de novembro os estabelecimentos participantes oferecerão pratos elaborados exclusivamente com cortes suínos, mostrando a versatilidade e sabor da proteína, e também para desmistificar antigos preconceitos relacionados

a qualidade da carne de porco. “Ainda há o desconhecimento sobre a produção suína. Hoje, a carne suína produzida é leve, saudável e saborosa, tendo em vista o melhoramento genético dos animais ao longo dos anos. A carne é produzida com responsabilidade social, rigor de higiene, respeito ao meio ambiente, bem estar animal e, sobre tudo, focada no crescimento sustentável do setor”, afirma o presidente do DFSuin, Ivo Jacó Souza. “O Sabor Suíno tem sido de grande importância para o setor suinícola do Distrito Federal, pois é um evento que mostramos ao consumidor final que a carne suína é muito saborosa e apresenta uma variedade de pratos que podem ser elaborados, graças aos mais de 100 tipos de cortes, coisa que não é possível conseguir com outras carnes”, comenta Ivo Jacó Souza.

Mulheres solteiras procuram em Águas Claras

Luciano Szafir encena pela primeira vez o espetáculo nos dias 14 e 15 de outubro

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uem deve pagar a conta no primeiro encontro? Existe amizade com ex-namorado? Questões que permeiam o cotidiano dos relacionamentos atuais provocam a reflexão do público no Teatro da Caesb (Águas Claras). A peça Mulheres solteiras procuram — em cartaz desde 2010 em várias cidades brasileiras — traz a estreia nacional do ator Luciano Szafir em Brasília, e também conta com a presença de Pitty Webo. Com sessões nos dias 14 (sábado), às 21h, e 15 (domingo), às 20h, o enredo é baseado no livro de Pitty que leva o mesmo nome do espetáculo. Os ingressos, que

custam 35 reais (meia-entrada), já estão à venda em pontos como a bilheteria do teatro, as lojas físicas da Bilheteria Digital e nas Óticas Carol do Águas Claras Shopping. Para doadores de 2 kgs de alimento não perecível, o ingresso custa 40 reais. Clientes BRB pagam 30 reais. As entradas também estão disponíveis no site www. bilheteriadigital.com.

O que elas procuram?

A comédia vai muito além de expor as diferenças entre os universos masculino e feminino. A peça é livre de estereótipos e apresenta vários esquetes que mostram o pensa-

mento da mulher atual nos relacionamentos. A objetividade do roteiro e também a pitada de bom humor contribuem para o espetáculo ser leve e divertido. A reflexão sobre o papel da mulher contemporânea na sociedade é inevitável. Ao longo da montagem, a atriz Pitty Webo desenha o comportamento de cada personagem de forma minuciosa. A visão masculina também é abordada ao longo da trama e traz as reações dos homens às atitudes de suas parceiras. O figurino e o cenário da peça são modificados a todo tempo pelos próprios atores, para acompanhar a dinâmica da encenação.

Mulheres Solteiras Procuram 14 e 15 de outubro -sábado 21h, domingo 20h Teatro da Caesb (Av. Sibipiruna lote 15) Classificação livre

Areia e Sol (parmegiana de picanha suína com arroz com brócolis e batata frita) do Simples Assim, de Dudu Camargo

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R$ 70 e R$35 (meia) R$35 reais mediante doação de 2 kg de alimento não perecível. *Clientes BRB pagam 30 reais


Chegou o Bilhete Único. Agora, usar transporte público em Brasília está mais barato e mais prático. Melhorar o dia a dia de quem usa o transporte público é um compromisso do Governo de Brasília. O Bilhete Único está implantado e traz muitas novidades:

• Até 3 viagens em 2 horas • Válido para ônibus, BRT e metrô • 33 postos de recarga + recarga pela internet Economia, praticidade e agilidade em um só cartão. É assim que o trabalho do Governo de Brasília melhora a mobilidade em todo o DF.

Antes eu pegava 3 ônibus e pagava 11 reais. Agora eu só pago 5.” MÔNICA DOS SANTOS, moradora do Riacho Fundo.


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Virei Síndico, e agora?

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ROMAN DARIO CUATTRIN

Segurança – parte II – Cerca elétrica

a coluna anterior falamos um pouco sobre a segurança propiciada pelas câmeras num circuito interno de TV. Hoje, vamos falar de um complemento físico na questão segurança: a cerca elétrica. A cerca elétrica é uma barreira física que utiliza voltagem elétrica como forma de impedir que se atravesse um limite. É composta de hastes verticais interligadas entre si por meio de isoladores e utiliza corrente elétrica como inibidor para que não seja ultrapassada. A corrente utilizada pode ir de um leve desconforto até mesmo a morte, daí a importância de ser contratada com pessoas especializadas. As cerca utilizadas em áreas urbanas para proteger imóveis (caso dos condomínios), funcionam através de pulsos elétricos (intervalo mínimo de um segundo entre cada descarga elétrica), com amperagem indo a quase zero, o que não ocasiona mal à saúde e sim um grande susto ao intruso. Se bem instalada, o pulso elétrico recebido pelo agressor não tem o condão de levá-lo à morte e muito menos feri-lo. Importante lembrar que se alguns dos fios da cerca forem cortados, a central de alarme também será acionada. Apesar de ser usada na Europa e nos

Estados Unidos desde a década de 30, somente nos idos dos ambos 80 se popularizou por aqui, e somente mais recentemente a legislação brasileira regulamentou seu uso. A Lei 13.477, de 30/08/2017, sancionada pela presidência da república, estabeleceu alguns critérios que devem ser observados: • o primeiro fio eletrificado deverá estar a uma altura compatível com a finalidade da cerca eletrificada; • em áreas urbanas, deverá ser observada uma altura mínima, a partir do solo, que minimize o risco de choque acidental em moradores e em usuários das vias públicas; • o equipamento instalado para energizar a cerca deverá prover choque pulsativo em corrente contínua, com amperagem que não seja mortal, em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); • deverão ser fixadas, em lugar visível, em ambos os lados da cerca eletrificada, placas de aviso que alertem sobre o perigo iminente de choque e que contenham símbolos que possibilitem a sua compreensão por pessoas analfabetas; • a instalação de cercas eletrificadas próximas a recipientes de gás liquefeito de

SÍNDICO DA SEMANA Nesta semana conversamos com Camila Ornelas, gestora condominial do Residencial Juriti há mais de dois anos. Apesar de ser seu primeiro prédio a administrar, ela vivenciou o dia a dia de um condomínio em profundidade por mais de 15 anos: sua mãe era síndica de um complexo residencial no Rio de Janeiro e isso a familiarizou com todos os trâmites necessários a uma gestão eficiente. Curiosidade: vocês sabiam que Juriti é um pássaro, da família das pombas? O que te deu mais ORGULHO nesse tempo todo? É difícil definir uma única realização como sendo a que MAIS me deu orgulho, uma vez que todas as conquistas alcançadas nestes 2 anos que estou à frente da administração foram cuidadosamente planejadas, com muito carinho e dedicação, sempre visando trazer o melhor custo / benefício para o nosso Condomínio. Digo que o que mais me orgulha é administrar o local onde resido como um todo. O que faria de outra forma ou não faria novamente? Até o momento, felizmente, não existe algo que tenha me arrependido, pois nossa gestão é focada na transparência e participação de todos. Sempre buscamos comunicar previamente todas as ações que iremos executar e fazer Assembleias periódicas para escutarmos os anseios dos moradores. O foco principal é buscar trazer mais comodidade aos nossos condôminos e valorizar nosso

patrimônio. Qual o maior desafio de ser síndico na sua opinião? O maior desafio foi tentar mostrar aos moradores que competência não está atrelada à idade e muito menos ao gênero feminino. Assumi o Residencial Juriti com 27 anos de idade e apesar das dificuldades que existem em um Condomínio implantado há 12 anos e com um histórico de mazelas, estamos conseguindo administrar com muita seriedade e transparência, sempre buscando melhorá-lo. Os principais pilares que focamos foram reduzir gastos, equilibrar as finanças e aplicar recursos de acordo com a real necessidade do nosso Condomínio.

petróleo deve obedecer às normas da ABNT. Quanto às normas ABNT que devem ser seguidas, se aplicam a ABNT NBR IEC 60335-2-76:2007 e a NBR 335-1: 1996, que tratam dos requisitos de segurança dos eletrificadores de cercas e da segurança construtiva dos aparelhos eletrodomésticos. No caso da instalação de uma cerca elétrica num muro ou numa parede que seja partilhada por moradores, como os muros que dividem as propriedades, a instalação de um sistema de cerca elétrica

necessita de autorização ou então deve ser instalada a 45 graus de inclinação para o interior da propriedade que está a proteger, minimizando os danos que podem ser provocados pela cerca elétrica a terceiros. Um último conselho: apesar de serem uma excelente medida de segurança, devem ser contratadas com empresas idôneas e com garantias, pois se ela trouxer algum dano além dos previstos (uma lesão corporal ou mesmo um homicídio), o condomínio responderá civil e criminalmente pelos danos causados.



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Outubro, o mês rosa

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uem anda por Brasília já percebeu vários monumentos e prédios públicos da cidade iluminados pela cor rosa. Já viu também vários veículos de comunicação e lojas mudando o seu slogan para esta cor e várias pessoas com pequenos laços rosas pregados nas roupas em alusão à campanha “Outubro Rosa”.

Mas o que vem a ser esta campanha?

O Outubro Rosa visa alertar e a conscientizar as mulheres sobre a importância de exames preventivos a fim de se evitar o câncer de mama, o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo. Este movimento surgiu na década

de 1990 em alguns estados americanos que faziam ações isoladas referentes ao assunto. Tempos depois o Congresso Americano instituiu outubro como o mês nacional de combate ao câncer de mama e para estimular a participação da população foi criado o “Laço Rosa”, adereço que fora dado aos participantes da primeira Corrida pela Cura em Nova York no ano de 1990, e depois popularizado começando a fazer parte do vestiário de algumas pessoas e dado em outras corridas, desfiles de moda e eventos diversos. E por ser uma ideia simples e fácil de ser propagada, este evento se popularizou e tornou-se conhecido fazendo com o que o mês de outubro seja referência mundial ao combate ao câncer

de mama. No Brasil o hábito de se iluminar monumentos públicos com a cor rosa começou em 2002 com o Obelisco do Ibirapuera. Em 2008 o evento ganhou mais adesão pelo país com várias cidades iluminando seus monumentos. O Cristo Redentor no Rio de Janeiro é um dos participantes desta campanha juntamente com a Ópera de Arame de Curitiba. Em Brasília temos o prédio do Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Palácio do Buriti e vários Tribunais iluminados. Esta doença ainda apresenta altos números no Brasil, por isso a importância das mulheres realizarem o autoexame das mamas e mamografias

frequentes. Os médicos recomendam que as mamografias, para mulheres que não tem histórico de câncer de mama na família, sejam feitas a partir dos 40 anos de idade com um intervalo de 1 a 2 anos posteriormente. Com o lema “Cuidar da Mulher é um Dever de Todos” a Associação dos Moradores e Amigos de Águas Claras juntamente com o Instituto Avon, irão realizar a 1ª Caminhada AMAAC/Instituto Avon de Prevenção ao Câncer de Mama no Parque Ecológico de Águas Claras no dia 22 de outubro das 08:00 às 12:00 hs. Uma manhã inteira com muita diversão, palestras, dicas de maquiagem e o principal: informações para se prevenir o câncer de mama.



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