folhadeaguasclaras.com.br ANO 3 - EDIÇÃO 60
11 a 17 de fevereiro de 2017
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Elas à frente “Sou candidato a governador”
Mulheres estão no comando de muitos dos grandes condomínios de Águas Claras. São profissionais como Ilva Pequeno, responsáveis por gerir o lar de centenas de famílias. Páginas 6 e 7
Alírio Neto A pouco mais de um ano das eleições para presidente, governador, senador, deputados federais e distritais, intensificam-se as especulações e articulações sobre as possíveis candidaturas, principalmente a Governador do Distrito Federal, a que mais interessa ao brasiliense. Até então especulado como provável candidato, o ex-deputado distrital, suplente de deputado federal e presidente regional do PTB, Alírio Neto aconfirma que estará no páreo. E garante que não é blefe. “Vou estar no segundo turno”, aposta. Página 5
G7 volta a Águas Claras O G7 já ensinou Como Passar em Concurso Público, já entregou o Manual de Sobrevivência ao Casamento, já disse como pagar a Minha Casa Minha Dívida e também explicou como que Casais Felizes Emagrecem Juntos. Agora o grupo vai te ensinar a ser mais bonito, rico e ter sorte no amor, em outras palavras, você vai aprender a ser mais feliz na pessa Auto Ajude-se, neste final de semana (Página 11).
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OPINIÃO
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Por dentro de Águas Claras
ANTENOR JÚNIOR
Maria da Penha Projeto em análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) amplia as situações que tipificam a violência doméstica contra a mulher para incluir atos praticados por vizinhos da agredida. O texto insere mudanças na Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006). De acordo com o projeto (PLS 28/2016), do senador Hélio José (PMDB-DF), devem ser consideradas violência doméstica ações praticadas nas regiões de vizinhança da moradia da mulher, conjunto habitacional, edifício ou similares, onde o agressor convive em proximidade com a vítima. O texto determina ainda que o agressor deve arcar com as despesas relacionadas às medidas protetivas oferecidas à vítima, como custos com aluguel de novo domicílio, diárias em hotéis e translado.
Quadra para cachorros
Uma das quadras poliesportivas mais bem frequentadas de Águas Claras, a da 301, começou a ter problemas. As crianças apresentaram problemas de saúde, principalmente de pele por conta de urina e fezes dos cachorros. O problema é que mesmo com uma agenda bem ativa, com zouk, futebol, ginástica e outras modalidades, nos horários vagos os moradores que tem cachorros os soltam dentro das grades da quadra para brincar com os cãezinhos. Agora os próprios moradores começaram a coibir a prática.
Falta de posto
Em todas as rodas de conversa em restaurantes e praças de Águas Claras é a falta de postos de saúde e pontos de vacinação, principalmente com o medo da Febre Amarela. Quem precisar se vacinar precisa ir a Taguatinga, Riacho Fundo ou ao Guará. A falta de serviços públicos em Águas Claras não é novidade, é uma reclamação antiga dos moradores e pouco se faz para mudar isso. O projeto de um posto de saúde nunca saiu do papel.
Senadinho A distribuidora Estação das Bebidas e o Beirute se transformaram em um ponto de encontro de ilustres e anônimos moradores da cidade. Que se encontram todo final de tarde para tomar cerveja e discutir cerveja, resolvendo problemas de Águas Claras, de Brasília, do Brasil e do mundo.
Avenida Brasília
A Administração Regional de Águas Claras repaginou a avenida Brasília, no centro do Areal, com novos estacionamentos, parques, calçadas acessíveis, PECs, pergolados e novos jardins. Um bom jeito de fazer política, sem a demagogia de ter que inaugurar cada poste colocado na cidade. O estilo de Telma Rufino ficou bem claro na obra, foi uma promessa da deputada que pretende investir ainda mais na área horizontal da cidade em 2017. Ponto para Telma, Valdeci e a Administração Regional.
FOLHA DE ÁGUAS CLARAS
Arniqueira O governador Rollemberg prometeu em vídeo gravado pela distrital Telma Rufino (Pros) que a regularização fundiária de Arniqueira sai ainda em 2017. Vamos acompanhar de perto.
ISSN 2357-8823
Circulação
Editor: Rafael Souza (DRT 10260/13)
A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 32 anos no mercado de comunicação comunitária. A Folha de Águas Claras é distribuída gratuitamente por todas as bancas de jornais da cidade; em estabelecimentos comerciais, associações, entidades, faculdades; nas agências bancárias, na Administração Regional, outros órgãos públicos, nos consultórios médicos e odontológicos, portarias dos edifícios comerciais e shoppings de Águas Claras. E, ainda, por mailing, na nossa página eletrônica e nas redes sociais.
Reportagem: Alcir Alves de Souza (DRT 767/80) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • DF
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ALÍRIO NETO
“Sou candidato a governador”
Até agora, era apenas especulação. Agora é oficial. O guaraense Alírio Neto confirma, em primeira mão ao JORNAL DO GUARÁ E FOLHDA DE ÁGUAS CLARAS, que será candidato a governador do Distrito Federal em 2018. Somente não será, segundo ele, se Arruda conseguir confirmar sua candidatura. “Quem enfrentar Arruda estará cometendo suicídio, porque ele ganharia de qualquer um no primeiro turno”, afirma.
C
om carta branca do seu partido, o PTB, o ex-administrador regional do Guará, ex-deputado distrital, ex-secretário de Justiça e Cidadania, ex-presidente da Câmara Legislativa e suplente de deputado federal, Alírio Neto, confirma com exclusividade ao Jornal do Guará e Folha de Águas Claras, que será candidato a governador do Distrito Federal “sob qualquer hipótese”. Quer dizer, a única exceção seria uma candidatura do ex-governador José Roberto Arruda, “que ganharia de qualquer um no primeiro turno”. E a candidatura é mesmo pra valer, segundo o ex-presidente da Câmara Legislativa, que desenha um quadro em que ele estaria no segundo turno, “na pior das hipóteses”. Além do apoio incondicional do PTB, um dos partidos médios do país, Alírio conta com a formação de uma frente de centro como suporte à sua candidatura, que dependeria, lógico, da retirada de candidaturas do grupo de que faz parte e que tem se reunido desde o ano passado, com integrantes os também pré-candidatos Izalci Lucas, Jofran Frejat, Fraga e Tadeu Filippelli. “Mesmo
que não eu seja o candidato dessa frente, tenho condições de arregimentar o apoio de outros partidos, com a ajuda do PTB nacional”. Ser o candidato do partido a governador no DF foi a principal oferta do presidente nacional do PTB, Roberto Jeferson a Alírio. “O partido não abre mão de ter o seu candidato aqui e o candidato sou eu”.
Experiência e pulso firma
Além da experiência administrativa como administrador regional do Guará, presidente da Câmara Legislativa e secretário de Justiça e Cidadania, Alírio aposta no pulso firme para convencer a população. “O DF tá precisando de alguém que tenha decisão, que não esconda a verdade, como sempre fiz e como é meu perfil. E não quero ser um governador meia boca, quero resolver os principais problemas do Distrito Federal, totalmente o oposto do que é hoje o Governo Rollemberg”. Mas, a candidatura dele não seria um blefe para cacifar uma vice-governadoria de um candidato forte ou uma aposta ao Senado, como se ouve no meio político? “De forma alguma, ou serei candidato ao
governo ou nada. Não quero mais ser deputado distrital e nem federal. Não preciso, tenho minha vida financeira resolvida. Somente me interessa o governo, porque acho que tenho condições de resolver os problemas da terra que considero como a minha natal, porque vivo aqui desde criança. É minha única motivação”, garante. Embora anunciado em novembro, numa grande festa, que estavaw assumindo o PTB do Distrito Federal, Alírio assume oficialmente o partido a partir de março, quando termina o mandato de Jafé Torres na Executiva Regional. “Foi um acordo e uma deferência ao Jafé, pelo muito que ele fez e faz por Brasília, como um dos principais líderes da Maçonaria no Distrito Federal”. Mesmo não sendo o presidente oficial, é Alírio que tem todo o comando do partido.
Porque o PTB
A opção de Alírio pelo PTB depois de intenso assédio de outras legendas pelo seu passe, valorizado com os 84 mil votos nas eleições de 2014,faz parte da estratégia de ganhar mais tempo de TV e de se firmar como um dos protagonis-
ta da frente de oposição para as eleições de 2018, da qual ele é um dos principais articuladores. O convite para assumir o partido no DF partiu do próprio presidente nacional, o ex-deputado federal Roberto Jeferson, delator do Mensalão do PT, que buscava um nome forte politicamente e disponível para restaurar a imagem da sigla que ficou parcialmente desgastada com a prisão de Gim Argelo, seu então presidente regional,no primeiro semestre. Dois atrativos facilitaram a definição. “O primeiro é o tempo de TV. Nas quatro eleições anteriores, praticamente não tive oportunidade de aparecer durante o horário político, e, quando aparecia não dava para divulgar meus projetos. Com o PTB teremos um espaço muito mais importante, principalmente porque as campanhas passam a ter apenas 45 dias. O segundo foi a carta branca para negociar acordos e novas filiações”, explica. “Num partido pequeno, ficaria difícil, como aconteceu como PEN em 2014, quando tive 78 mil votos e teve deputado federal eleito com 36 mil votos”. Um dos mais ferrenhos
críticos da gestão Rodrigo Rollemberg, Alírio pode aumentar essa munição sob o respaldo de um partido mais forte. “Não estou fazendo oposição por oposição ao Rollemberg, porque não sou daqueles que torce para o outro lado dar errado para se valorizar. É porque o atual governo é muito ruim. O discurso de ter recebido terra arrasada não cola mais. Nesses mais de dois anos, o atual governo só reclama e fica com a boca escancarada esperando a morte chegar”, ataca, parodiando a música “Ouro de Tolo”, de Raul Seixas. E uma das soluções para tirar o governo das cordas do ringue para não ser nocauteado, segundo Alírio seria a valorização da construção civil. “É a atividade que mais beneficia as duas pontas, o empresariado, que gera e paga impostos, e o trabalhador. Mas o governo faz o contrário, burocratizando e dificultando a emissão de alvarás de construção ede funcionamento. Tem grande empreendedor que está há dois anos aguardando alvará para começar uma grande obra. Assim, fica difícil”, dispara.
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Mulheres no comando Alguns dos imensos condomínios de Águas Claras são administrados por síndicas que se desdobram entre a profissão, a própria família e centenas de outras as seus cuidados
T
orres imensas, agrupadas em grandes condomínios, com dezenas de funcionários, contas, contratos, atribuições, demandas e problemas se acumulando. Pequenas cidades verticais compactadas em nomes suntuosos como LÉssence Du Parc, Top Life, Plaza das Águas. À frente de toda a burocracia, da administração do dia a dia destas comunidades fechadas estão mulheres, que impõem um estilo muito próprio de cuidar dos condomínios que são responsáveis. Algumas delas chegaram ao cargo instintivamente, pela necessidade de cuidar do local
onde vivem. “Eu, como moradora, estava muito insatisfeita com a administração do condomínio. Estava reclamando demais. Então tive duas opções: a primeira seria vender meu apartamento, mas, comosou apaixonada por ele, não o faria. Ou sentar na cadeira da administração para tentar fazer algo melhor”, conta a síndica do residencial Plaza das Águas, Graziella Sardinha. Algumas assumiram a liderança antes mesmo do prédio ser entregue pelas construtoras, como é o caso de Tainá Fernandes do Top Life. ”Em 2011, após um ano de atraso na entrega dos nossos apartamen-
tos, por conta da construtora, fizemos um grupo de futuros moradores numa rede social, e partilhávamos dos mesmos sonhos e frustrações, e, com tanto descaso, marcamos de realizar um protesto contra a construtora em frente a um novo empreendimento que estava para ser lançado. O protesto surtiu efeito, foi um momento para conhecer nossos futuros vizinhos e para traçar novas estratégias dos próximos passos que teríamos que dar contra a construtora. Nesse meio tempo, tomei a frente dessa organização, juntamente com outras pessoas, e então, a construtora sinalizou que
gostaria de negociar. Enfim, o resultado foi que conseguimos a entrega do nosso empreendimento”.
Profissionalismo
Mesmo jovens, o profissionalismo com que tocam os condomínios encanta os moradores, mas exige muito das síndicas, que precisam se dedicar integralmente às demandas dos condôminos. “Não é fácil, quando se trabalha com seriedade. Ser síndica é como ser o cão de guarda do condomínio. Sempre alerta, sempre atenta e sempre compromissada com a parte operacional do edifício”, explica Graziella. O tama-
nho dos condomínios assusta a maioria dos moradores, que preferem nem se candidatar ao cargo. “O cargo de síndica requer tempo, conhecimento, disposição e, principalmente, dedicação. Como se trata de um condomínio grande, além dos problemas habituais dos prédios (são 11 torres) e da rotina administrativa, temos que lidar com problemas como de um pequeno município, devido à sua proporção, questões como organização, harmonia, leis e normas, lidar com a diferença cultural, buscar parcerias vantajosas para o morador, trabalhar com numero grande de funcionários e suas atribui-
“Temos um calendário de eventos no ano, onde realizamos festas e comemorações de entrosamento entre os moradores, e uma farra boa! Outra iniciativa são as parcerias, onde procuramos empresas, lojas e empresários, que tenham interesse em oferecer algum beneficio aos nossos moradores”, conta Tainá Fernandes, síndica do Top Life
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Uma campanha idealizada pela síndica Ilva Pequeno do L’Essence Du Parc para a doação de orquídeas que, depois de perderem a primeira florada, normalmente vão para o lixo, hoje adorna todas as palmeiras no condomínio
ções. Além do mais, buscamos sempre inovar, pensando em aproximar os vizinhos, em tornar um local onde realmente o morador possa usufruir de tudo de maneira organizada e sempre buscando a premissa de morar em um resort, pensamos em fazer com que o morador sinta de fato o aconchego de sua casa, mas poder ter o descanso como se estivesse de férias”, descreve Tainá. Mesmo com pouca experiência, mas com a formação adequada e dedicação, conseguem transformar o local onde vivem, como acontece hoje no condomínio L’Essence Du Parc, onde a jovem síndica Ilva Pequeno trava uma luta diária por uma mudança na administração do condomínio. “Me mudei para o prédio que moro e percebi que podia dar minha contribuição para que ele ficasse ainda melhor. Sou administradora, enxergava que o papel do síndico poderia ser diferente, mais proativo, democrático, profissional e transparente, e é essa postura que tenho em relação às melhorias, o feedback com os moradores, a realização de eventos para integração, ao gerenciamento de contratos e manutenções, ao enxugamento de despesas, enfim, resolvi
,,adotar posturas profissionais para melhoria do cenário do condomínio”, explica a síndica. O mesmo exemplo é o de Tainá no Top Life: “O condomínio tem diversas ações, como captação de água das chuvas, em momento de racionamento, desenvolveu um projeto de captação onde conseguimos economizar dinheiro e economizar no consumo de água”.
Estilo feminino
Mas, em um cenário onde a maioria dos administradores de condomínios ainda são homens, as mulheres ainda sentem um pouco de preconceito. Ainda que o cuidado com a casa esteja historicamente ligado à figura feminina, há resquícios no imaginário popular da supremacia masculina nesta área profissional. Apesar disso, com elegância e competência, elas mostram porque mandam. “Um aspecto positivo que considero em ser sindica, e ter uma visão mais ampla, ser racional sem esquecer que lidamos com seres humanos. Também acho importante, atentarmos aos pequenos detalhes, por exemplo, um vaso de flores, uma politica de trabalho mais humanista, reali-
zar eventos de aproximação e entrosamento da comunidade, pensar em pequenos gestos de reconhecimento. Infelizmente, ainda existem pessoas que duvidam da capacidade profissional de uma mulher. Já tive casos de alguns me olharem dos pés a cabeça e duvidar da minha capacidade e ainda desdenhar pelo fato de ser mulher, ou ainda aquelas piadinhas sem graça de machista de ir mandar pilotar fogão ou coisas do tipo. Já tive um caso de um engenheiro que não quis tratar comigo por ser mulher. Isso realmente me tirou do sério”, conta Tainá. Ilva destaca também a vantagem da percepção feminina: “Em regra, as mulheres são muito detalhistas e isso faz diferença nos processos e resultados. O negativo é que, por antigamente esse ser um
universo mais masculino, alguns homens se sentem intimidados e já aconteceu de subestimarem minha competência em gerir o condomínio”. E completa: “Só aceitei o desafio de ser síndica no meu prédio porque me identifiquei com os moradores. Se fosse diferente, talvez não tivesse encarado o desafio. A experiência de ser síndica me aproximou de pessoas muito queridas e isso foi uma boa surpresa. Recebo o carinho diário de muita gente, seja dos moradores, de funcionários e essa troca para mim não tem preço. Sem dúvida é o que levarei da experiência. Ao se pôr no lugar do outro, nos tornamos mais tolerantes, serve para o condomínio onde moro e para todos os condomínios ao redor do mundo”.
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Os grandes condomínios tem proporções de pequenos municípios
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AMAAC EXISTE, NÃO APENAS NO VIRTUAL – PARTE 2 Conforme iniciamos na edição anterior, nesta coluna detalharemos um pouco mais a Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras – AMAAC. A estrutura da entidade é composta por uma Diretoria Executiva, composta atualmente pelo presidente Román Dario Cuattrin, o vice-presidente José Licassali Júnior, primeiro secretário Luzimar Pereira da Silva, segunda secretária Gutemara Feitosa, primeiro tesoureiro Rodolfo Rodrigues de Moura, segunda tesoureira Anne Israel e um conselho fiscal, composto de membros titulares (Winston Rodrigues Lima, Maria do Carmo Cavalcante e Marcos Portal) e membros suplentes (José Maurício de Souza, Edvaldo Brito e Jayder Wilker Silva). Diretorias adicionais foram criadas com a finalidade de tratar alguns assuntos com mais profundidade e celeridade: Diretoria de Mobilidade (Frederico Araújo Ferraz), Diretoria de Comunicação (Marcelo de Carvalho Marques), Diretoria de Obras (José Antônio da Silva Júnior) e Diretoria Jurídica (Caio de Souza Galvão). A AMAAC ainda conta com a Assessoria Jurídica do escritório Galvão & Silva (Paula Lima Bellaguarda). Importante frisar que todas estas pessoas trabalham para a AMAAC de forma voluntária, não remunerada e apenas por interesse em tornar Águas Claras mais aprazível, ordeira e dentro da legalidade, além do pensamento de sempre pleitear benfeitorias para a região. Financeiramente, a AMAAC não recebe nenhuma verba ou subvenção pública, dependendo apenas da sua própria geração de receitas para fazer frente às despesas administrativas (registro de atas, impressão de ofícios, aquisição de material de escritório) e operacionais (confecção de faixas, cartazes e folhetos), contando com os recursos pessoais de cada diretor para deslocamentos, telefonia, estacionamentos, etc). Temos com o apoio de patrocínio comercial para imprimir adesivos e cartazes, sempre de cunho sócio-educativo ou de enaltecimento a Águas Claras. O adesivo “Eu Amo Águas Claras” teve uma aceitação tão boa que já estamos providenciando uma nova leva com a parceria de um grande centro comercial da cidade. O contato entre os diretores por meio das redes sociais é diário e constante, mas mensalmente, às últimas quartas-feiras do mês, acontecem reuniões presenciais para alinhamento de ações e planejamento das linhas de atuação. Politicamente, a AMAAC não tem direcionamento partidário nem filosófico, preocupada única e exclusivamente em conquistar do poder público a implantação e manutenção dos equipamentos comunitários necessários para a qualidade de vida dos moradores, fiscalizando sempre a melhor aplicação dos recursos. A AMAAC já firmou parceria com outras entidades, passando a fazer parte do Projeto Selo Social (muitas novidades em 2017), Projeto Paz em Casa e do Conselho de Consumidores da CAESB. Desde 2015, também faz parte do Conselho de Consumidores da CEB. Em breve, a AMAAC mudará a forma de relacionamento com seus associados, criando uma identificação pessoal para os membros e trazendo benefícios também junto ao comércio, fortalecendo o vínculo e os objetivos que levaram às sua criação: TORNAR ÁGUAS CLARAS UM LUGAR MELHOR.
Treta da semana
Em Águas Claras, todas as praças tem nomes de pássaros, ideia bem pensada, visto que algumas avenidas tem nomes de árvores. Temos as praças Tiê, Perdiz, Juriti, Tiziu. A praça na estação Arniqueira do metrô foi revitalizada e, dentre outras coisas, ganhou um “Parcão”, um lugar para diversão dos pets.
Uma boa iniciativa sem dúvidas, mas, o que mais chamou a atenção dos moradores, foi o formato deste espaço. Ele tem o formato de um osso, mas visto do alto a aparência lembra uma outra coisa... E bastou esta semelhança para que um morador sugerisse que a nova praça se chamasse “Praça da Rola”! Rola, ou pomba rola, é uma
designação comum a várias aves columbiformes dos gêneros Columbina, Claravis e Uropelia são aves de médio porte, com comprimentos entre 25 e 35 cm. Oficialmente acreditamos que este não será o nome desta praça, mas, com toda certeza, após o levantamento da questão, a praça ficará conhecida informalmente por “Praça da Rola”.
Bombou no Face da AMAAC Em todas as cidades a inauguração de um novo estabelecimento gera curiosidade e expectativa na população. Até mesmo supermercados de grande porte, em dia de inauguração, recebem um grande número de pessoas. Foi assim na inauguração do Extra no Pistão Sul, do Walmart no SIA e até mesmo no Walmart daqui de Águas Claras. Recentemente, um restaurante conhecido no Brasil abriu uma filial na cidade. Não é necessário dizer que longas filas se formaram à porta e que muitas fotos pipocaram no grupo da Associação dos Moradores e Amigos de Águas Claras – AMAAC. Tirar foto na fila é tudo de bom! Esta semana, uma moradora da cidade resolveu conhecer o tal restaurante. Entrou na fila, não tão grande como à época da inauguração, e
estava lá tranquila quando, de repente, aparece uma outra pessoa falando com o casal que estava à frente dela notadamente querendo furar a fila. Nossa amiga não teve dúvidas, não permitiu que o rapaz se aproveitasse da situação. Ele foi para o final da fila. Diante desta situação, cabe a seguinte reflexão: até quanto somos coniventes com os pequenos atos que trazem prejuízos aos outros? Ora, se você fica em um fila você está “gastando” uma parte de seu tempo seguindo uma norma de civilidade e urbanidade convencionada pela sociedade. Você está respeitando as pessoas que estão à sua frente e dando exemplo aos que estão atrás de você. Pequenos atos podem ser considerados uma forma de corrupção?
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Exposição Fotográfica FOTO DE PAULO SÉRGIO
#ceudeaguasclaras
Use a hashtag e compartilhe nas redes sociais da AMAAC e da Folha de Águas Claras para ter sua foto aqui e na exposição fotográfica no aniversário da nossa cidade
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Governo Mães de Águas Claras em 50 Tons Mais Escuros simplifica ouvidoria
FOTO FELIPE MENEZES/METRÓPOLES
Grupo social reuniu 160 mulheres em sala de cinema da cidade para assistir ao novo filme da franquia
POR LUIZ PRISCO, DO METRÓPOLES
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ma sala de cinema ficou lotada com 160 mulheres reunidas para assistir a “Cinquenta Tons Mais Escuros”, nesta quinta-feira (9/2), no Águas Claras Shopping. O grupo Mães de Águas Claras, popular na cidade por organizar eventos e reunir a mulherada, reservou
uma das salas de cinema do espaço e foi curtir o filme. Durante a sessão, gritos e suspiros prolongados a cada aparição do protagonista Christian Grey (Jamie Dornan). O novo longa da franquia, baseada nos livros de E.L. James, promete uma explorar com mais intensidade o lado erótico da
história. O passado de Grey volta para atormentar o relacionamento dele com Anastasia (Dakota Johnson). “Cinquenta Tons Mais Escuros”, a começar pelo título, pretende levar o erotismo sadomasoquista de “Cinquenta Tons de Cinza” para vielas sombrias.
Sistema informatizado fez a taxa de demandas atendidas em 20 dias subir de 49% para 78%
O
Sistema de Ouvidoria do Distrito Federal (OUV-DF), versão para internet do canal de comunicação do governo de Brasília com os cidadãos, elevou a taxa de resolubilidade — demandas respondidas dentro do prazo — de 49% no primeiro semestre de 2016 para 78% de setembro (mês em que o sistema informatizado foi lançado) a dezembro e garantiu a satisfação de 52,6% dos 3.658 entrevistados em pesquisa sobre o serviço de ouvidoria. De setembro a dezembro de 2016, foram feitas 43.350 solicitações, das quais 33.720 respondidas dentro do prazo estipulado em 20 dias. No primeiro semestre de 2015, por exemplo, quando o sistema ainda não estava disponível, esse número ficou em 34% e, no segundo, em 42%. No primeiro semestre de 2016, subiu para 49%. Após a introdução do OUV-DF, saltou para 78%.
Como funciona
Ao entrar no sistema de ouvidorias do DF, a pessoa tem acesso a seis ícones: elogio, sugestão, solicitação, informação, reclamação e denúncia. Ao clicar em um deles, há instruções de como prosseguir. São apenas três passos até a conclusão do registro. Também na primeira página, encontram-se os números de manifestações, de tempo médio de atendimento e de cidadãos atendidos. Ainda é possível saber o perfil das pessoas que participam com o envio de demandas. O desenvolvimento do sistema não teve custo extra para o governo. A ferramenta, criada por servidores da Controladoria-Geral do DF, pasta à qual a Ouvidoria-Geral é vinculada, foi importada pela Ouvidoria-Geral de São Paulo. Para acessar manifestações anteriores, o cidadão deve entrar no site da Ouvidoria-Geral.
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G7 volta a Águas Claras Grupo embarca no universo dos processos de coaching em Auto Ajude-se
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que te impede de ser 100% feliz? A resposta é simples: você. Toda mudança precisa de um ponto de partida: dê o primeiro passo e você já não estará no mesmo lugar. Mas a perna tem que ser a sua, o pé tem que ser o seu e só quem pode dar esse passo… é você. “AutoAjude-se” é a nova comédia de Brasília que vai divertir e te ajudar a se transformar-se a si mesmo. O G7 já ensinou Como Passar em Concurso Público, já entregou o Manual de Sobrevivência ao Casamento, já disse como pagar a Minha Casa Minha Dívida e também explicou como que Casais Felizes Emagrecem Juntos. Agora o grupo vai te ensinar a ser mais bonito, rico e ter sorte no amor, em outras palavras, você vai aprender a ser mais feliz. O espetáculo é formado por esquetes cômicas relacionadas ao tema que têm o propósito de entreter mas também passar histórias e técnicas transformadoras que diminuem o stress, aumentam a capacidade de foco e autoconsciência corporal, além de melhorar a respiração e a pontaria. Interatividade com o público, improviso, música ao vivo e cenas hilárias, “AutoAjude-se” tem o selo G7 de qualidade e também utiliza premissas e técnicas similares as aplicadas nos processos de coaching. A ideia é que a nova peça realmente promova uma reflexão no sentido de que ao mesmo tempo
em que somos o obstáculo para nossos sonhos somos também o único caminho para conquistá-los. O segredo está dentro de nós, ao lado do fígado e perto do coração. Metáforas são importantes para você se autoajudar, como por exemplo: “jogue o jogo da vida como um centroavante” ou “tudo o que você precisa é lapidar o diamante bruto que há dentro de você” ou ainda “o jardineiro é Jesus e as árvores somos nozes”. Em “AutoAjude-se” não poderia ser diferente: ”você vai aprender a ser o protagonista na peça da sua vida”. Em época de crise econômica o consumo de autoajuda aumenta muito pois os trabalhadores respondem às dificuldades do mercado tentando “se aprimorar” para que continuem empregáveis. Não procure mais! Venha para o Auto Ajude-se e você poderá ficar milionário, encontrar o amor da sua vida ou se livrar daquela maldita espinha. Mas atenção: faça já sua inscrição pois o espetáculo ficará apenas quatro semanas em cartaz e as vagas são limitadas. “AutoAjude-se” é o manual de como ser feliz se divertindo durante o processo. Quando sua vida mudar, lembre-se: é mérito seu. E se ainda não está como deveria ser, é claro que a culpa é sua. Pois como bem disse Augusto Cury: “Todos querem os perfumes das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las”.
Serviço 11 e 12 de fevereiro Sábado às 19h e 21h30 e Domingo às 20h Teatro Caesb Águas Claras Avenida Sibipiruna, Lotes 13/2
AUTOAJUDE-SE Ponto de vendas : ingressorapido.com.br
Classificação Etária: 12 anos.
Barbearia do Beto - End: Rua Manacá, St. E Sul - Águas Claras
Meia Entrada: *Meia entrada para os casos previstos em lei, doação de 1 kg de alimentos ou 1 livro.
E no teatro no dia do espetáculo a partir das 14h