Folha de Águas Claras 104

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folhadeaguasclaras.com.br ANO 3 - EDIÇÃO 103

24 de fevereiro a 2 de março de 2018

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

ELEIÇÃO DE ADMINISTRADOR REGIONAL

Deputados e governador brigam por autoria Trapalhadas e falta de vontade dos dois lados gera briga por paternidade com olho nos argumentos para as eleições deste ano. Assunto continua suspenso até que um consenso seja alcançado (Páginas 6 e 7).

Personagem da cidade

Velocidade reduzida na EPTG O DER começou a alargar seis pontes na Estrada Parque Taguatinga Guará. Durante o período das obras, a velocidade nesses pontos ficará reduzida de 80 para 60 km/h (Página 5)

Andrea Quadros Liderança em busca de uma Águas Claras melhor (Página 11)

Telma Rufino e Amaac juntos nas eleições Um dos principais diretores da Associação de Moradores da cidade vai disputar as eleições pelo partido presidido pela deputada distrital representante de Àguas Claras. Chapa ainda contará com o atual senador Hélio José. Leia mais na coluna Por Dentro de Águas Claras na página 2.


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Por dentro de Águas Claras

ANTENOR JÚNIOR

AMAAC, Hélio José e Telma Rufino juntos nas eleições A política nos reserva realmente muitas surpresas. Depois de meses de rusgas, a Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras, ou pelo menos um de seus mais proeminentes membros, o Diretor de Comunicação da entidade, Marcelo Marques, vai disputar as eleições pelo mesmo partido da deputada distrital Telma Rufino, o Pros. A filiação do representante da Amaac foi assinada pelo senador Hélio José (com Marcelo Marques na foto), também filiado ao Pros, presidido no Distrito Federal pela deputada moradora de Águas Claras. Todos vão agora fazer campanha defendendo as mesmas bandeiras. Entenderam-se, enfim?

Telma continua na presidência da CAF Apesar dos boatos espalhados pela própria equipe da deputada de um complô para retirá-la da presidência da Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara Legislativa, a deputada distrital Telma Rufino (PROS-DF) foi reeleita para o cargo. A pasta tem como desafios a apreciação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e do Código de Obras e Edificações do Distrito Federal. À frente da CAF, Telma Rufino foi responsável pela Lei de regularização dos puxadinhos das Asas Sul e Norte, Lei de regularização das áreas rurais e a Lei do Polo Gerador de Viagens, entre outras pautas de grande interesse da população. A regularização de Vicente Pires e Arniqueira é um dos grandes desafios da Comissão nos próximos meses.

Renato Santana autoriza cooperativa A Cooperide, Cooperativa de Reciclagem da Região Integrada de Desenvolvimento do Entorno, que atuava em mais de 20 prédios de Àguas Claras, recolhendo lixo reciclável, recebeu das mãos do vice-governador Renato Santana uma declaração de funcionamento precária, que equivale à Licença de Funcionamento. A falta do documento faz com que o SLU suspendesse as atividades da cooperativa. Nos próximos 15 dias a cooperativa vai visitar os prédios parceiros para retomar o serviço. Na foto Renato Santana e Pedro Henrique Ferreira, presidente da cooperativa.

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Peixe é na Feira Peixe fresco, limpo na hora tem endereço certo: a Feira Livre de Águas Claras, ao lado do Batalhão da Polícia Militar. Mario da Peixaria aceita encomendas, já que os peixes acabam rápido nos dias de feira (sábados e domingo), mas basta ligar para 3404 5760 e encomendar o seu que o peixeiro reserva.

Tapa buracos A Administração de Águas Claras mudou a forma de tapar os buracos da cidade, ao invés de tapar as crateras individualmente, como antes, agora esses escolhem ruas inteiras da cidade. Na terça feira, 20 de fevereiro, por exemplo, foram executadas ações de tapa-buracos na Avenida Jequitibá, na Rua 37 sul, em um estacionamento da Avenida Araucárias e em alguns pontos do Setor Habitacional Arniqueira. O serviço feito assim rende muito mais e tem rendido elogios à administradora Jeruza Ribeiro.

ISSN 2357-8823

Circulação

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/13)

A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 34 anos no mercado de comunicação comunitária. A edição impressa semanal da Folha de Águas Claras e distribuída aos sábados gratuitamente no comércio da cidade, em padarias, prédios comercias, agências bancárias e grandes condomínios residenciais. Editada por jornalistas profissionais compromissados com o desenvolvimento da cidade, a Folha de Águas Claras acredita no protagonismo do jornalismo comunitário.

Reportagem: A lcir Alves de Souza (DRT 767/80) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • DF Diretor Comercial: Antenor Júnior - (61) 984149654

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Obras reduzem velocidade na EPTG Três trechos da Estrada Parque Taguatinga receberão intervenções. Durante o período de quatro meses, a velocidade nesses pontos ficará reduzida a 60 km/h TONINHO TAVARES/AGÊNCIA BRASÍLIA

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Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) começoua alargar seis pontes na Estrada Parque Taguatinga (EPTG). Durante o período das obras, a velocidade nesses pontos ficará reduzida de 80 para 60 km/h. A primeira obra será no Córrego Samambaia, próximo à Residência Oficial de Águas Claras. A intervenção será feita no sentido Brasília-Taguatinga, logo após o viaduto Israel Pinheiro. Em decorrência da ampliação da terceira faixa, nesse ponto o trânsito será desviado para a esquerda, e a pista da direita interditada. O DER liberará a via exclusiva dos ônibus apenas no trecho em reforma. A redução da velocidade no período das obras é para garantir a segurança dos motoristas e dos trabalhadores no local. A readequação da sinalização da área já foi providenciada e as placas, colocadas. O radar situado logo após o Córrego Samambaia será aferido para autuar o excesso de velocidade acima de 60 km/h a partir de quarta-feira (21). Um novo equipamento de controle de velocidade também foi instalado na saí-

A primeira obra será no Córrego Samambaia, próximo à Residência Oficial de Águas Claras. A intervenção será feita no sentido BrasíliaTaguatinga, logo após o viaduto Israel Pinheiro

da do viaduto Israel Pinheiro. O conjunto de obras, licitado pela Secretaria de Mobilidade, é necessário para melhorar o fluxo no local, onde existe um afunilamento na terceira faixa de rolamento, que diminui de 3,50 me-

tros para 2,70 metros. De acordo com o superintendente de trânsito do DER, Cristiano Cavalcante, a pista passará a ter três faixas de 3,50 metros, além de um acostamento de aproximadamente 2,50 metros. Uma estrutura metálica dará o re-

forço na ponte que será alargada. O mesmo será feito na ponte no sentido contrário (Taguatinga-Brasília). A previsão é que a obra comece na segunda quinzena de março. Ao todo, três trechos receberão reformas: o do Córre-

go Samambaia, o do Córrego de Vicente Pires (perto do viaduto que leva à Via Estrutural) e o do viaduto da linha férrea (entre o Guará e o Lúcio Costa). A previsão é que as três intervenções terminem em cerca de 120 dias.


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Eleição de administradores cria batalha entre poderes Governo e Câmara Legislativa travam debate vazio sobre paternidade do projeto de escolha popular dos representantes das cidades do DF POR RAFAEL SOUZA

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eleição direta de administradores regionais virou um embate político entre o Governo do Distrito Federal e a Câmara Legislativa. Ironicamente, a indicação dos administradores pelos deputados distritais é justamente a principal moeda usada pelos governadores para conseguir apoio na casa legislativa. A pressão popular, previsão legal na Lei Orgânica do DF, a determinação judicial e a defesa aguerrida do próprio Rodrigo Rollemberg antes mesmo de ser governador, fazem da eleição para as Administrações Regionais um fato irreversível. O governo chegou a enviar uma proposta à Câmara Legislativa em abril de 2016, em busca de cumprir uma

promessa de campanha, mas a proposta foi retirada sob o argumento de que era preciso debater melhor com a sociedade. Já no fim do terceiro ano do mandato, os deputados de oposição, para pressionar o governador, desengavetaram uma das muitas propostas de eleição de administrador regional que tramitavam na Câmara e a aprovaram. A escolhida foi a de Chico Vigilante, mas outras propostas semelhantes já tramitavam, de autoria da deputada Luzia de Paula (PL 459/2007) e da ex-deputada Eliana Pedrosa (PL 1.629/2013), todas bem semelhantes. Até mesmo o próprio Rodrigo Rollemberg, quando deputado federal, propôs em 2011 uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 29/2011) para instituir a escolha popular.

O governador vetou integralmente a lei aprovada pela Câmara em dezembro, alegando, com razão, "vício de origem", já que se trata de uma regulamentação da Lei Orgânica. E encaminhou novo projeto às pressas.

A proposta do governo

A principal característica do projeto de lei enviado à Câmara Legislativa pelo governador Rodrigo Rollemberg é que se trata de fato de uma eleição direta. Os candidatos receberão votos nominais em suas respectivas Regiões Administrativas e o mais votado será o administrador enquanto durar o mandato do governador, neste acaso, quatro anos. O segundo mais votado vira o suplente. O governador pode pedir à Câmara a destituição do administrador caso

O anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg, ao lado do chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti.

haja alguma incompatibilidade e apenas o pleno dos deputados pode aprovar a posse do suplente. É uma proposta mais ousada que as anteriores que criavam listas tríplices para

a escolha do governador ou previam eleições indiretas, feitas por associações e entidades representativas. Mas, a proposta do governo é que os candidatos sejam filiados a partidos políticos, que criam


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novos postos na política local, ou novos degraus. Como o Distrito Federal tem em sua Câmara Legislativa um misto de assembleia municipal e câmara estadual, não há na política local os cargos de vereadores e prefeitos, estágios iniciais das carreiras políticas. Agora, com as eleições de administradores, este patamar está criado para as candidaturas com perfil representativo e de liderança local.

Ressurreição das prefeituras comunitárias

O Conselho de Representantes Comunitários está previsto desde a Lei Orgânica, onde está a obrigatoriedade da consulta popular para a escolha do administrador regional. E na proposta enviada à Câmara este conselho seria formado por representantes das entidades representativas da sociedade civil, ou seja, associações, prefeituras comunitárias, igrejas, clubes de serviços e outras entidades. Os membros do conselho precisam ser membros indicados por essas entidades e seriam eleitos entre elas. E perderiam o mandato, voluntário, caso se desliguem da entidade pela qual se candidataram. Este formato é uma gran-

de chance de ressurreição das prefeituras de quadras. No ostracismo há alguns anos pela simples perda de função, essas associações comunitárias podem tomar fôlego e organizarem-se para conseguir eleger seus representantes no Conselho de Representantes, e, assim, ressignificar a pecha de líderes comunitários. O problema reside nas atribuições do Conselho, assim como os demais conselhos que subsidiam o Governo do Distrito Federal, como o de Saúde, o de Segurança e o de Cultura. No Artigo 6º do projeto de lei, onde estão listadas as competências do Conselho de Representantes, os verbos em profusão são: subsidiar, propor, fiscalizar, solicitar, encaminhar, apresentar e divulgar. Mais um conselho sem poder algum de veto ou de imposição sobre o executivo, apenas de caráter consultivo.

Só em 2022? Por quê?

Ainda que o texto do projeto de lei nada cite sobre o assunto, em entrevista coletiva o governador Rodrigo Rollemberg deu a entender que a lei só entraria em vigor em 2022 por conta do Princípio da Anualidade. Mas, este

princípio em nada tem a ver com a eleição de administrador regional. O chamado Princípio da Anualidade é a emenda Constitucional 4, de 14 de setembro de 1993, que altera o Artigo 16 da Constituição Federal e diz apenas: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. Primeiro, a escolha do Administrador Regional não faz parte do processo eleitoral brasileiro. As Regiões Administrativas não são municípios, não tem independência administrativa, financeira ou jurídica, e portanto, a lei em nada altera o processo eleitoral, mesmo porque isto seria competência exclusiva do Congresso Nacional. O processo de escolha popular do administrador regional é apenas um mecanismo democrático, entre tantos outros, para legitimar a escolha de um gestor. Assim como é feito com os Conselhos Tutelares. Ainda que no projeto de lei de Rollemberg esteja previsto “celebrar acordo de cooperação com o Tribunal Regional Eleitoral ... com intuito de garantir a transparência e segu-

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Para o deputado Chico Vigilante a derrubada do veto do governador é uma questão de coerência dos deputados

rança do pleito”, a eleição de administrador e Conselho de Representantes não pode fazer parte das eleições gerais. Provavelmente será um processo parecido com a eleição de Conselheiros Tutelares, portanto, com precedentes, onde o banco de dados do TER é utilizado, mas a eleição é feita por instituto independente, licitado para essa finalidade.

Assim, não há impedimento legal algum para a realização das eleições em 2018 ou 2019, como prega o governo. Isto deve pesar muito entre os deputados ao apreciar o projeto de lei, porque como os parlamentares perdem as indicações políticas, vão querer dar o mesmo ônus ao governador, obrigando-o a convocar eleições no caso de ser reeleito.



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Falando em Política

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Nem Rollemberg nem distritais têm legitimidade agora para propor eleições nas administrações POR HÉLIO DOYLE

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Câmara Legislativa pode prestar dois grandes serviços aos brasilienses, ainda que essa não seja sua prática rotineira: manter o veto do governador Rodrigo Rollemberg ao projeto do deputado Chico Vigilante que estabelece eleições e mandatos de quatro anos para os administradores regionais; e rejeitar liminarmente o projeto do governador estabelecendo que os administradores serão eleitos diretamente a partir de 2022. São dois projetos oportunistas, demagógicos e nocivos para Brasília. A discussão sobre o assunto é importante e o processo de nomeação de administradores regionais deve mudar, mas não em ano eleitoral, sem debate com a população e com governador e distritais em fim de mandato. Essa discussão

tem de ser levada à sociedade e não pode se limitar ao método de escolha dos chefes das administrações regionais — é muito mais profunda. O governador levou três anos e um mês para apresentar o projeto de eleição direta dos administradores, promessa feita pelo então candidato Rodrigo Rollemberg. Nesses três anos usou as administrações como moeda para negociatas políticas com distritais, entregando a eles a indicação dos administradores e dos ocupantes de cargos comissionados. Não teve qualquer preocupação com a eficiência das gestões e com a boa prestação de serviços à população. Agora, no fim da gestão, apresenta o projeto para não dizer que não cumpriu a promessa eleitoral. Mas para vigorar em 2022… Em 16 de maio de 2016 escrevi em minha coluna no Jornal de Brasília:

"São dois projetos oportunistas, demagógicos e nocivos para Brasília" Hélio Doyle

“A participação da comunidade na escolha de administradores regionais é fundamental. O que não pode é continuar o velho sistema de sempre: as administrações entregues a deputados distritais e a outros políticos como moeda de troca. A sociedade, por isso, tem de discutir intensamente qual a melhor maneira de assegurar essa participação da comunidade. Já que o Distrito Fede-

ral não tem municípios e prefeituras, a fórmula a ser adotada terá de ser inovadora.” ” O primeiro debate tem de ser sobre o que deve ser uma administração regional, qual o seu papel, como deve se organizar, como se relaciona com as secretarias e empresas públicas e que território deve abarcar. Esse, obviamente, precede a discussão sobre a eleição do administrador.”

(ambos os trechos estão em meu livro Assim é a Velha Política) Nem os distritais no último ano da legislatura nem o governo no último ano de mandato têm legitimidade para estabelecer o que vigorará para os futuros ocupantes da Câmara Legislativa e do Buriti. Esperaram três anos, um ano a mais não fará diferença. Podem continuar com o toma lá dá cá até dezembro.


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PAULO MELO

Cidades & Condomínios

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Sobre o síndico do seu condomínio Quem é? O síndico é o representante civil, criminal, legal, previdenciário, trabalhista e tributário do condomínio. O que faz? Assina contratos, convoca assembleias, elabora orçamentos, impõe multas de acordo com a convenção, lida com demandas e reclamações dos moradores, zela pelo patrimônio do condomínio, cumpre e faz cumprir a convenção do prédio, o regimento interno e as decisões da assembleia. O que deve saber? É preciso ter conhecimentos mínimos de administração, contabilidade, direito imobiliário, engenharia, marketing, legislação, recursos humanos, relacionamento e psicologia. Quanto ganha? Há síndicos que não ganham nada e há outros que recebem salários, que variam de R$ 950,00 a R$ 16 mil, de acordo com o perfil do condomínio e a experiência do profissional.

Manutenção e fiscalização O senador Hélio José (Pros-DF) afirmou que a sequência de graves acidentes em obras públicas mostra que é preciso rever o modelo de licitações públicas e aprimorar os mecanismos de manutenção e fiscalização. “Com o aumento da população, com o número de veículos em circulação e o envelhecimento das estruturas urbanas, cresce a necessidade de melhoria das estruturas urbanas a partir de um melhor planejamento, de uma melhor fiscalização e de uma correta execução das obras necessárias”, comentou o senador Hélio José.

Como escolher o seu síndico na eleição do condomínio Arte da política - Analise a personalidade do candidato. Ele pode ser carismático, mas não manjar nada de administração. Ou pode ser chato e autoritário, mas saber tudo de economia e finanças. Quem você prefere? Ficha limpa - Confira as credenciais do síndico. Se for um morador, converse com amigos e vizinhos para confirmar a idoneidade do candidato. Se for um síndico profissional, peça o currículo. Popularidade - Se o síndico

quiser tentar a reeleição, pesquisas de opinião são bem-vindas para analisar os pontos positivos e negativos. Assim, o candidato

pode alinhar a gestão às demandas dos condôminos. Promessas de campanha - Pergunte quais são as propostas do aspirante a novo síndico. Tem um plano de administração? Tem um cronograma realista de metas e projetos para o ano? Transparência - É um fator decisivo. Confira se o síndico consulta o conselho do condomínio, convoca os moradores para reuniões e apresenta contas sem pestanejar. Cobrar transparência é um direito do morador.


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Personagem da cidade

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Andrea Quadros Advogada dedicada, mãe de três filhos, fundadora do Instituto Ápice Down, ex-presidente da AMAAC e exmoderadora do grupo virtual Casa de Amigas POR STEPHÂNIA WALKER DOURADO

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a Bahia ela trouxe o gênio apimentado, forte, determinado, ou como dizem por lá, “arretado”. Não fica calada quando sente que alguém está sendo injustiçado. De São Paulo ela herdou o jeito habilidoso, enérgico e visionário de lidar com os negócios e investir no novo sem ter medo de errar; e da vida ela traz uma linda família, muitas missões cumpridas, sonhos a serem conquistados e o otimismo de um futuro mais justo e adequado para todos, principalmente para as classes menos favorecidas da sociedade. Ela é Andrea Pontes Quadros Cortes, uma “baiana-paulistana” que escolheu Águas Claras para ser seu lar definitivo. É conhecida por estar sempre envolvida com causas sociais e reivindicando junto às autoridades melhorias na infraestrutura da cidade, especialmente no que diz respeito à mobilidade e cuidados em geral com as pessoas portadoras de deficiência. Foi presidente da Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (AMAAC), participou ativamente como moderadora do renomado grupo virtual Casa de Amigas, e é fundadora da Instituto Ápice Down, ao lado do médico Elias Couto.

História

Andrea nasceu na Bahia, onde se casou e em 2000 teve uma filha, Júlia Quadros Cortes de Carvalho. Aos seis meses de idade entre omissões médicas e diagnósticos desencontrados a bebê foi diagnosticada com

paralisia cerebral. O alívio por saber enfim a patologia se misturou ao desespero do novo, do caminho desconhecido a seguir e como proceder com a pequena Júlia. Depois começaram as crises de convulsão e a aflição dos pais gritou mais alto, Andrea decidiu se mudar para São Paulo quando Júlia tinha dois anos de idade. A mãe não se conformava com tratamento médico que a filha recebia em sua cidade natal, “a medicação deixava a Julinha elétrica, parecia que tinha ligado ela na tomada, depois passava o efeito, eu não me concordava com isso”, diz Andrea. Em São Paulo, Andrea chegou a trabalhar em três empregos ao mesmo tempo. Pilotava motocicleta pelas ruas movimentadas da capital paulista, tudo em busca de melhor qualidade de vida para sua filha e para custear os gastos com o tratamento. “Minha vida era um vai e vem entre consultórios médicos e escritórios de advocacia, de tanto lutar para que os direitos da Julinha fossem cumpridos, decidi me especializar na área e comecei minha segunda graduação, dessa vez em Direito”, conta. Na opinião da advogada a legislação no Brasil é perfeita, especialmente depois que a Lei Brasileira de Inclusão foi homologada, mas não funciona na prática como deveria. “Eu precisava brigar com plano de saúde, com hospital, com escola, até para conseguir a medicação dela eu tinha que batalhar.” As crises foram controladas, Júlia estava bem amparada, o tratamento ia bem, mas a rotina frenética de trabalho de

Andrea chamou a atenção do primo que estava de passagem por São Paulo. Ele morava no DF, era médico e tinha um empreendimento imobiliário justamente em Águas Claras, a proposta que ele fez foi irrecusável e a baiana destemida não hesitou diante do novo desafio proposto, e por aqui está até hoje. “Eu me tornei uma fã de Águas Claras, me apaixonei logo de cara pela cidade que ainda tinha muitas ruas de terra, estrutura quase 0 e agora é um referencial para todo DF, um polo gastronômico maravilhoso, é uma cidade viva e movimentada”, elogia Andrea. Depois de Júlia, nasceram André Quadros Cortes de Carvalho (2007) e Davi Quadros Cortes de Carvalho (2009) para completar a alegria da família. Com personalidade muito dinâmica, sempre atenta às necessidades dos menos favorecidos e vivendo na pele as dificuldades de quem tem um parente portador de deficiência enfrenta no dia a dia, Andrea e o primo Elias Couto criaram juntos o Instituto Ápice Down há 16 anos atrás. Uma instituição sem fins lucrativos que presta serviços gratuitos para a comunidade de baixa renda do DF, com abordagem interdisciplinar, que tem como finalidade a promoção da qualidade de vida e inclusão em todos os segmentos da sociedade, por meio da estimulação essencial em todos os ciclos da sua vida. Por muito tempo, ela e o primo sustentaram o Instituto com recursos próprios, mas hoje graças a parcerias com empresas e profissionais

voluntários o Ápice Down ganhou autonomia e já chegou a atender em um ano 650 famílias menos favorecidas e que tenham um membro portador de deficiência.

Luta pela cidade

A conexão entre Andrea e o grupo virtual Casa de Amigas se deu graças ao apoio que o grupo deu aos ideais que Andrea defende e ao Instituto Ápice Down. No grupo virtual Andrea tinha autonomia para publicar textos de conscientização à inclusão social e de combate ao preconceito. Esteve por dois anos na moderação do grupo virtual e participando dos eventos que o Casa de Amigas promove na cidade. “Foi um prazer imenso estar junto com as meninas do Casa de Amigas, tive muito apoio de todas as pessoas, o grupo tem uma abrangência muito grande e as pessoas me abordavam na rua, foi uma experiência inesquecível”, relembra Andrea. E as atividades em prol

da sociedade não param por aí, durante dois anos Andrea Quadros foi presidente da Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras (AMAAC), e criou o polêmico grupo da Associação no Facebook que hoje conta com mais de 48 mil membros. No período em que esteve à frente da AMAAC promoveu em Águas Claras um debate com os então candidatos ao GDF, sendo a única região administrativa a conseguir tal feito. “Eu penso que existem duas atitudes importantíssimas que uma comunidade deva seguir: Toda associação e organização de moradores deve cobrar e fiscalizar os governantes. Recentemente a AMAAC conseguiu tirar um administrador que estava fazendo coisas erradas com o dinheiro público, esse é o papel da comunidade”, declara Andrea Quadros. Os planos da advogada, relações públicas, mãe e empreendedora não param por aí, Andrea prepara novidades para 2018.


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Festival de Ribs no Outback do DF Plaza Festival retorna com o hambúrguer de costela que foi sucesso em 2017 e mais dois novos pratos

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Outback celebra o amor dos brasileiros pela famosa Ribs on The Barbie com o retorno do aguardado Festival de Ribs. Sucesso entre os clientes do restaurante em 2017, o menu especial retorna em 2018 com o prato que é sucesso entre os consumidores em

três formatos ainda mais saborosos.A novidade está nas lojas desde o dia 14 de fevereiro. Atendendo a pedidos de clientes, o saboroso hambúrguer de costela, o Ribs Bloomin' Burger (R$ 43) retorna nessa nova edição do Festival de Ribs. O burger traz ainda

Para surpreender o paladar, a marca traz também o Ribs Fire Bites (R$ 49), uma porção de deliciosos bolinhos que combinam o delicioso Mac ‘N Cheese da marca e a costela desfiada, empanados e fritos com uma textura crocante e dourada. Servido com spicy mayo, o aperitivo vem acompanhado por molho Firehouse.

mais costela desfiada no recheio, coberta por queijos gratinados, pétalas de Bloomin' Onion® e maionese da casa, servida no exclusivo pão de hambúrguer australiano e acompanhado por fritas. Novidade no menu, as Ribs Fries (R$ 51,90) prometem fazer sucesso entre os apaixonados pelo Outback. Uma combinação especial das tradicionais batatas fritas da casa cobertas com costela desfiada, molho barbecue, mix de queijos derretidos, molho Cheese Ranch, bacon crocante e toque adocicado no final. Apresentados como as estrelas do festival, o Ribs Bloomin' Burger, o Ribs Fire Bites e as Ribs Fries trazem o sabor único do Outback e estarão disponíveis por tempo limitado em todos os restaurantes da marca no Brasil.

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Lounge de Dudu Camargo em Águas Claras

Espaço vai se chamar Varanda do Dudu e ocupará antigo ponto do restaurante Simples Assim

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hef conhecido dos brasilienses, Dudu Camargo estreitou os laços com o público de Águas Claras em 2017, quando abriu o restaurante Simples Assim, na Avenida Jacarandá. O espaço, com pegada de comida caseira e projeto da arquiteta Karla Amaral fechou as portas há pouco mais de um mês. A nova proposta do empresário será um lounge: o Varanda do Dudu – que funcionará no mesmo local. O chef confirma que a casa terá uma proposta diferenciada, com um clima bem similar ao do Dudu Lago, localizado na

QI 11 do Lago Sul. O cardápio foca em drinques com gim, as famosas caipiroscas e combos de bebidas. Entre as comidas, Dudu vai implementar 10 novos pratos, além de novos petiscos. De quarta à sábado, o espaço terá programação noturna. Aos sábados, no almoço, será servida paella. Ao domingos, moqueca e a casa promoverá um sunset. O ambiente de lounge será completo com bistrôs e muita música animada, como o chef gosta. A expectativa de lançamento é para o final do mês de março. A casa comportará até 300 pessoas (em pé).



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É Carnaval!

AMAAC.ORG@GMAIL.COM

Teve purpurina, fantasias, bloquinhos e muita animação.Águas Claras não tem tempo ruim, moradores se divertem entre todos os eventos que aconteceram na cidade.

Débora Gregório e família

FACEBOOK.COM/AMAAC.DF

AMAAC integra o Conselho de Saneamento Básico do Distrito Federal

Nancy Faria, Ezenildo Júnior e Carol Porto

Tatiana Ramalho e família

Darlene Guimarães e Izabel Correia e Nancy Faria

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Luciana Caputo e Frank Amorim

Icaro Maia e André Maia

Helen Lim

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Alex Alves,

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a, Thais Tr ônica Brag

Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg deu posse no dia 22 de fevereiro aos membros que irão compor o Conselho de Saneamento Básico do Distrito Federal instituído pelo decreto nº 38.458 de agosto de 2017. O Conselho será responsável pela implementação do Plano Distrital de Saneamento Básico do DF e terá sob sua responsabilidade as estratégias desenvolvidas para garantir o acesso de toda a população aos serviços de saneamento básico de qualidade. Segundo Rollemberg “Reunir representantes técnicos de entidades ambientais, do governo local e Federal é extremamente importante para que possamos colocar o plano em prática com participação social.” Antônio Coimbra, presidente do conselho e secretário de infraestrutura e serviços públicos, definiu o grupo como um “instrumen-

to de controle social que vai monitorar e fazer com que o plano seja executado da melhor forma.” O plano distrital será enviado à Câmara Legislativa do DF nos próximos dias e tratará de metas e investimentos de serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. A sociedade civil está representada, também, pela Associação dos Moradores de Águas Claras através dos senhores José Antônio da Silva Júnior, titular e dos suplentes Rodolfo Rodrigues e José Antônio Licassali. Dada à importância deste conselho para o meio ambiente e para os moradores do Distrito Federal, em especial aos de Águas Claras, a AMAAC parabeniza os membros nomeados e deseja a todos sucesso na aplicação dos pontos prioritários definidos neste plano distrital.


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