Folha de Águas Claras 108

Page 1

folhadeaguasclaras.com.br 24 a 30 de março de 2018

ANO 4 - EDIÇÃO 108

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

↑ Ruas 36 e 37 mudam de sentido

Alterações no trânsito começam dia 27 e devem facilitar tráfego de veículos na região, degundo o Detran (Página 3)

Nem todos têm pago seus picolés Condomínios residenciais de Águas Claras iniciaram um projeto onde os moradores pegavam o picolé e deixavam eles mesmo o pagamento. A iniciativa gerou resultados positivos, mas, segundo alguns síndicos, o “esquecimento” crescente tem tornado a ideia inviável (Página 11).

Construtoras otimistas Setor da construção civil prevê retomada dos investimentos neste ano, Águas Claras é um dos polos de construção mais importantes do Distrito Federal (Página 7).

foto do leitor Marcelo Silva

Jofran Frejat

Use as hashtags

uasclaras #ceudeag s guasclara #folhadea e apareça na Folha de Águas Claras

"No meu governo não haverá balcão de negócios" Durante a entrevista concedida ao Blog do Fred Lima, o ex-secretário de Saúde demonstrou tranquilidade ao responder todas as perguntas, inclusive as mais difíceis. “Compromisso” foi a palavra mais dita pelo republicano (Páginas 4 e 5).


2

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

24 A 30 DE MARÇO DE 2018

Por dentro de Águas Claras

ANTENOR JÚNIOR

Um novo nome para sua praça

I Fórum de Cultura de Águas Claras A Secretaria de Cultura em parceria com a Administração de Águas Claras convida toda a comunidade para participar da primeira reunião do Conselho Cultural. O encontro ocorrerá dia 27 de março, às 19h30, na sede da Administração. O encontro tem o objetivo de ouvir da comunidade reivindicações da população sobre os rumos da arte, cultura e empreendedorismo cultural.

Moradores e suas entidades O Areal tem uma associação de moradores que foi reativada no segundo semestre do ano passado: a AMAR -Associação dos Moradores do Areal, mas não saiu das boas intenções. Não se reúne. Nada. A Associação dos Moradores da Vereda e Arniqueiras não atende os fones e continua sempre fechada. A AMAAR Associação dos Moradores e Amigos de Arniqueiras sofre com uma reforma e não abre suas portas há mais de um ano. A Prefeitura Comunitária é a única entidade que mantém se em funcionamento com atividades permanentes. A AMAAC, Associação de moradores e Amigos de Águas Claras, é presente e atuante na cena cotidiana de Águas Claras Vertical. Tem uma página no Facebook com aproximadamente 50 mil seguidores. Mostra ali suas permanentes e presentes intervenções em defesa dos interesses comunitários.

O projeto urbanístico de Águas Claras refere-se a nomenclaturas de praças inspiradas em nomes de pássaros. Em 2008 foi realizada a primeira eleição, sendo a segunda eleição no ano seguinte. Com o surgimento de mais praças, se faz necessária nova eleição para que as praças sejam nomeadas em maio, na ocasião do aniversário de 15 anos da cidade. A votação será de forma virtual, no site da Administração Regional de Águas Claras (www.aguasclaras.df.gov.br), até dia 8 de abril. No dia 9 o resultado será publicado e encaminhado ao Diário Oficial do Distrito Federal

Estas são as praças que serão batizadas:

Arniqueiras Norte Arniqueiras Sul Praça Boulevard Norte entre a rua 16 norte e rua Buriti Praça da Avenida das Araucárias entre as ruas 34 e 35 sul Praça da Avenida das Araucárias (entre as ruas 30 e 31 sul) Praça da Estação Concessionárias norte Praça da Estação Concessionárias sul Praça próxima ao posto de vacinação lote 1025 avenida Araucárias Praça da avenida Jequitibá entre os lotes 325 e 485

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS ISSN 2357-8823

Circulação

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/13)

A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 34 anos no mercado de comunicação comunitária. A edição impressa semanal da Folha de Águas Claras e distribuída aos sábados gratuitamente no comércio da cidade, em padarias, prédios comercias, agências bancárias e grandes condomínios residenciais. Editada por jornalistas profissionais compromissados com o desenvolvimento da cidade, a Folha de Águas Claras acredita no protagonismo do jornalismo comunitário.

Reportagem: A lcir Alves de Souza (DRT 767/80) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • DF Diretor Comercial: Antenor Júnior - (61) 984149654

61 33814181

folhadeaguasclaras.com.br

UM PRODUTO

/folhadeaguasclaras

contato@folhadeaguasclaras.com.br

61 996154181


24 A 30 DE MARÇO DE 2018

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

3

Ruas 36 e 37 mudam de sentido Mudança, apenas nos trechos das vias que ficam entre as Avenidas Castanheiras e Araucárias, ocorrerá a partir de terça (27 de março)

P

arte das Ruas 36 e 37, em Águas Claras, terá o sentido de circulação de veículos modificado a partir de terça-feira (27 de março). Os trechos onde haverá essa alteração ficam entre as Avenidas Castanheiras e Araucárias. Na Rua 36, o sentido Avenida Castanheiras-Araucárias será invertido para Araucárias-Castanheiras. Já na Rua 37, ocorrerá o contrário: o sentido Araucárias-Castanheiras passará a ser Castanheiras-Araucárias (veja o mapa). A inversão se estenderá de uma ponta a outra dessas avenidas, passando pelos viadutos. No entanto, os sentidos dos pontos das Ruas 36 e 37, que dão acesso às Quadras 106 e 107 Norte, permanecerão os mesmos. Para avisar motoristas e pedestres sobre as modificações, serão instalados painéis eletrônicos nas proximidades das duas vias

com mensagens de alerta. Segundo o diretor-geral do Departamento de

Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Silvain Fonseca, a inversão tem o

objetivo de garantir maior segurança nos cruzamentos dessas ruas com as

principais avenidas da cidade e melhorar a circulação.


4

24 A 30 DE MARÇO DE 2018

Falando em Política

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

JOFRAN FREJAT "No meu governo não haverá balcão de negócios" A sede do PR-DF estava cheia na manhã da quarta-feira, com ares de pré-campanha. Os assentos quase todos ocupados. Dois parlamentares saíram da sala de reunião e cumprimentaram os visitantes. Sorridentes, Laerte Bessa e Bispo Renato apertaram a mão de cada um dos presentes. Não parece ser um partido dividido. De repente, Jofran Frejat, 80, apareceu e alguém o chamou de “meu governador!”. Ele olhou e sorriu. Não aparenta ter a idade que tem.

Durante a entrevista concedida ao Blog do Fred Lima, o ex-secretário de Saúde demonstrou tranquilidade ao responder todas as perguntas, inclusive as mais difíceis. “Compromisso” foi a palavra mais dita pelo republicano. Ele apontou as áreas prioritárias de seu eventual governo: saúde, educação, segurança e mobilidade. Na questão da ética pública, afirmou que não abrirá mão de seus princípios.

POR FRED LIMA

De acordo com a última pesquisa de intenção de voto, o senhor figura na frente dos demais pré-candidatos, mas é o segundo mais rejeitado da oposição, atrás somente do deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Isso pode ser um empecilho para conquistar os indecisos? Não acredito. A rejeição é pequena. Ela existe para todos os pré-candidatos. Como fui quatro vezes secretário de Saúde e deputado federal pode existir alguma rejeição, mas não vejo isso como empecilho. No momento em que se apresenta a candidatura, uns conhecem, outros não. Em geral, quem não conhece o candidato acaba demonstrando rejeição porque já tem compromisso com outro postulante. Por exemplo: se você é o candidato A e está disputado com o candidato B, aqueles que escolheram o candidato B seguramente vão dizer que rejeitam o candidato A. Então nem sempre é uma coisa real. O que temos que fazer é mostrar as nossas propostas para que o cidadão que hoje diz que vai votar no candidato B, vote no A. Não tenho mais idade para errar. Quero fazer um trabalho para que Brasília volte a ser a capital da esperança.

Oficialmente, o PR é oposição ao Buriti. Porém, o líder do governo na Câmara

Legislativa do DF é do seu partido. Isso não confunde a opinião pública, passando a impressão de que a sua legenda pode estar na base? Minha posição tem sido muito clara. Cada um escolhe o caminho que quer seguir. Se alguém do meu partido está fazendo um bom trabalho pela população, não estou preocupado se apoia fulano ou beltrano. Em política temos que nos preocupar é com as pessoas.

Um governo Jofran Frejat teria maioria na CLDF? Ainda sou pré-candidato, mas se eventualmente for eleito governador pretendo ter um bom relacionamento com todos os deputados, mostrando que o nosso compromisso é com a população do DF. Não tenho mais idade para errar. Quero fazer um trabalho para que Brasília volte a ser a capital da espe-

rança. Estamos assistindo com tristeza várias famílias vendo os seus filhos irem embora da cidade por falta de oportunidades. Esse não é o nosso objetivo. Quem tem dinheiro não precisa de hospital público. Estamos preocupados com aqueles que estão precisando do estado. Remanescentes do grupo da direita reclamam nos bastidores de que não é fácil negociar com o senhor. O problema está em uma suposta intransigência de sua parte ou em hábitos da velha política praticados por eles?

A pergunta deveria ser feita a eles. Sei que algumas pessoas dizem que sou duro e incontrolável. Fui secretário de Saúde exatamente pelo fato de ser rígido e não abrir mão de certos princípios. Na época, muitos me criticaram, mas o meu compromisso era com

o povo. Se for escolhido para gerenciar um governo, não posso abrir mão dos meus ideais. Se começasse a negociar, transformando o governo em um balcão de negócios, com certeza estaria cometendo um grande equívoco. Todos aqueles que fazem isso acabam se dando mal. Está aí o exemplo no país inteiro, de políticos que transformaram o estado em balcão e deu no que deu.

Em algum momento já pensou em desistir da disputa por causa dos ataques que vem recebendo?

Pelos ataques, não. Como na eleição passada, não era a minha pretensão ser pré-candidato a governador. Acontece que o meu nome foi inserido pela população. Não tenho o direito de dizer “não” ao povo. Governar o DF não é fácil. Tem que contrariar interesses e lutar para fazer alguma coisa pelos mais

necessitados. Veja a questão da saúde, onde as pessoas estão chorando, implorando por atendimento. Quem tem dinheiro não precisa de hospital público. Estamos preocupados com aqueles que estão necessitando do estado. Quando fui secretário, a saúde era um exemplo para o país inteiro. O que aconteceu? A culpa é do servidor? Claro que não. Está faltando gestão. Não tenho medo algum de enfrentar os problemas de Brasília. Não vou desperdiçar essa chance. Antigamente, os moradores do entorno vinham se tratar em Brasília. Agora, o brasiliense está indo procurar atendimento no entorno. Tem alguma coisa de errada nessa história. A possibilidade de concorrer ao Senado está descartada?

Não é a minha pretensão. Darcy Ribeiro dizia: “O Senado é melhor do que o céu, porque nem é preciso morrer para estar nele”. Todavia, acho que sou um bom executivo. Já demonstrei isso várias vezes, tanto na Secretaria de Saúde quanto no Ministério da Previdência, quando fui secretário-executivo e ministro interino. Posso colaborar mais com Brasília estando no governo. Poderia disputar o Senado, pois é uma eleição mais tranquila, mas não é esse o meu objetivo. Já que estão me colocando na pista


FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

de corrida para o Buriti, então vou prosseguir em frente.

Quem seria o vice ideal? Aquele que tenha qualificação, que não seja o adversário político do governador. Não posso aceitar alguém diferente do meu perfil. Se ele (Rollemberg) não cumpriu promessas de campanha, de duas uma: ou encontrou grandes dificuldades ou então não conhecia o orçamento do DF.

Falando em Política Maria fui eu que mandei fazer, independentemente se foi ampliada depois. O Hospital da Ceilândia, o Hospital da Asa Norte, o Hospital do Paranoá, o Hospital de Apoio, o Hemocentro, o Bloco Materno Infantil – HMIB e a Faculdade de Medicina foram obras da minha gestão na pasta. E o que os meus sucessores fize-

um de nós está correndo o mesmo risco. Um pai de família é morto a sangue frio. Na educação, a cada dia o padrão vem caindo. Tenho uma proposta não apenas na área de educação básica, com horário integral. Só temos duas faculdades públicas no DF. Se você quiser estudar medicina pagará R$ 7 mil de mensali-

Por ter sido quatro vezes secretário de Saúde, a pasta pode vir a ser a prioridade de seu governo, caso vença a eleição?

"Saúde é sempre uma prioridade. Tudo começa com a prevenção da doença. No momento em que você deixa o cidadão adoecer porque não fez a prevenção, seguramente o governo terá um gasto muito maior com a UTI. Temos que trabalhar com a prevenção"

Saúde é sempre uma prioridade. Tudo começa com a prevenção da doença. No momento em que você deixa o cidadão adoecer porque não fez a prevenção, seguramente o governo terá um gasto muito maior com a UTI. Temos que trabalhar com a prevenção. Conseguimos fazer esse trabalho construindo hospitais e polos. Qual hospital novo foi construído desde que deixei a secretaria? Nenhum. Até a planta do Hospital de Santa

ram? Hoje, lamentavelmente, o inverso está ocorrendo na capital. Antigamente, os moradores do entorno vinham se tratar em Brasília. Agora, o brasiliense está indo procurar atendimento no entorno. Tem alguma coisa de errada nessa história. Segurança pública também é prioridade. No passado, costumava dizer que o policial saia de sua residência para trabalhar e não sabia se voltava no final do dia, podendo ir a óbito. Hoje, qualquer

dade em uma faculdade particular. Se eu tiver oportunidade, vou transformar o Centro Administrativo (Centrad) na universidade do governo do DF, com faculdades de engenharia, direito, medicina e outros cursos. Vai ser muito bom para os jovens de Taguatinga, Samambaia, Ceilândia e Águas Claras. Na mobilidade urbana, um dos grandes problemas é o estacionamento, além do engarrafamento. Tente ir para Taguatinga ou Gama no horá-

rio de pico. É uma loucura! Temos que investir no transporte público, melhorando tanto o Metrô quanto o ônibus. Precisamos sentar e conversar com os setores responsáveis para encontrar uma solução. A alta rejeição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) é em decorrência da falta de dinheiro por causa da crise ou pelo descumprimento de promessas de campanha?

Se ele não cumpriu promessas de campanha, de duas uma: ou encontrou grandes dificuldades ou então não conhecia o orçamento do DF. Uma dessas respostas está correta. A população não consegue fazer uma avaliação positiva de seu governo. A desculpa da crise financeira não foi aceita. Temos que achar uma saída. Só reclamar também não adianta. Precisamos buscar pessoas capacitadas e comprometidas com a cidade. Um governo Frejat teria mais a cara da era Joaquim Roriz?

Fui secretário do Aimé La-

24 A 30 DE MARÇO DE 2018

5

maison, José Ornellas e Roriz. Vou manter todo programa feito por outros governos que seja bom para a população. Cada um responde pelos seus erros e acertos. Ninguém responde pelos meus erros, então por que vou responder por erros de terceiros? Não faço julgamentos. Fui alvo também de críticas injustas. Quando abri a Faculdade de Medicina, o Ministério Público entrou com uma ação para impedir que fosse feito o vestibular, utilizando o argumento de que Brasília ainda não tinha 100% de atendimento fundamental. Em nenhum estado ocorre atendimento por completo. Perdeu na primeira instância. Isso aconteceu em 2001. A ação só foi concluída em 2007, com os alunos formados. O MP perdia e recorria. Fizeram isso várias vezes comigo, por isso tenho medo de fazer julgamento. Não sou juiz. O maior juízo é o de Deus. O padre Vieira, em sermão, disse que preferia ser julgado pelo demônio a ser acusado pelos homens. O juízo dos homens muitas vezes supõe alguma coisa e já te condena. Existe uma coisa que muita gente perdeu: a misericórdia.



24 A 30 DE MARÇO DE 2018

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

7

Empresários da construção mais otimistas Pesquisa mostra que setor espera o aumento da atividade, do emprego, da compra de insumos e matérias-primas e dos empreendimentos e serviços nos próximos seis meses

M

esmo com a retração da atividade e do emprego, os empresários da indústria da construção apostam na recuperação do setor nos próximos seis meses. O Índice de Confiança dos Empresários da Construção subiu para 57 pontos em março e está 4,1 pontos acima da média histórica de 52,9 pontos. Pela primeira vez desde fevereiro de 2013, o indicador de percepção sobre as condições atuais ficou em 50,3 pontos, em cima da linha divisória dos 50 pontos. Isso mostra que os negócios pararam de piorar, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira, 26 de março, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de expectativa aumentou 0,7 ponto em relação a fevereiro e ficou em 60,5 pontos, mostrando que os empresários estão otimistas com o desempenho do setor nos próximos seis meses. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quando ficam acima de 50 mostram que os empresários estão confiantes. "A retomada da economia e a queda da taxa básica de juros são essenciais para a recuperação do setor e con-

Investimentos em centros de grande porte serão retomados na cidade

tribuem para as perspectivas positivas dos empresários”, diz a economista da CNI, Flávia Ferraz. Além do aumento da confiança, a pesquisa mostra que os empresários apostam no aumento no nível de atividade, na contratação de novos empreendimentos e serviços, no crescimento das compras de matérias-primas e insumo e do número de empregados nos próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativa ficaram acima dos 50 pontos em março. O de nível de atividade

subiu para 56,5 pontos e o de número de empregados aumentou para 54 pontos.

Investimentos e atividade

Mas os empresários continuam pouco dispostos a investir. O indicador de intenção de investimentos caiu 1 ponto em relação a fevereiro e ficou em 31,1 pontos em março. O índice varia de zero a cem pontos e quanto menor o indicador, menor é a propensão para o investimento. Uma das causas para a baixa intenção de investir

é a a elevada ociosidade do setor. O nível de utilização da capacidade instalada na indústria da construção ficou em 57% em fevereiro. Ou seja, 43% das máquinas, equipamentos e do pessoal do setor ficaram parados no mês passado. De acordo com a pesquisa, a atividade e o emprego na construção continuaram caindo em fevereiro. O indicador de nível de atividade ficou em 46,2 pontos e o de número de empregos alcançou 44,1 pontos. Os índices variam de zero a

cem. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda da atividade de do emprego. No entanto, a CNI observa que o ritmo de retração está diminuindo. Na comparação com fevereiro do ano passado, o indicador de atividade aumentou 5,9 pontos e o de emprego, 5,2 pontos. Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 13 de março com 599 empresas. Dessas, 203 são pequenas, 265 são médias e 131 são de grande porte.



24 A 30 DE MARÇO DE 2018

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

PAULO MELO

Cidades & Condomínios

9

WWW.CIDADESECONDOMINIOS.COM.BR

Bate-papo com a síndica Rute Negrão Viana

N

a primeira edição da série de entrevistas intitulada de BATE-PAPO COM O SÍNDICO, conversamos com a síndica Rute do Octogonal, veja abaixo as respostas dessa competente síndica à nossa coluna Qual o seu nome completo? Rute Negrão Viana, mas pode me chamar de RuNeVi, pois é assim que me faço conhecer no exercício da sindicatura e em outros aspectos da vida de administradora e de gestora de condomínio.

Qual a sua formação ou profissão? Sou formada em Direito, Especialista em Direito Público e Especialista em Direito Processual Civil, Letras Tradução, Técnico em Contabilidade, Servidora Pública Analista Judiciário e Síndica Profissional. Qual o condomínio que você administra? Atualmente o Bloco A da AOS 01 do SHC.

Porque decidiu ser síndica? Escolhi essa empreita porque eu fui conquistada pela ideia de poder contribuir para um condomínio bem administrado, organizado, seguro e acolhedor. Tudo começou quando me tornei Con-

selheira Fiscal e, logo depois, Presidente do Conselho. Ao entrar em “contato imediato de 3º grau” com as inúmeras facetas do direito condominial, fui, por assim dizer, mordida. Me apaixonei perdida e irremediavelmente. O fascínio é tamanho que é quase uma religião para mim (risos).

Como conciliar suas atividades, mais a de síndica? No início da carreira, como eu estava totalmente deslumbrada, entrei de cabeça no negócio e confesso que tive algum desequilíbrio de tempo para conciliar as atividades da sindicatura com outras, como dar atenção a amigos e a mim mesma. Mas, tão logo mapeei os assuntos e problemas do condomínio, procurei me inteirar dos meandros da gestão condominial, dominei a macro visão do negócio todo, estabeleci um bom fluxo de trabalho e daí a sequência de tarefas entrou nos eixos naturalmente. Assim, consegui voltar a atender a tudo e a todos, e ainda conciliar a sindicatura com a carreira de Analista Judiciário, com os estudos aprofundados na área de administração e de gestão de condomínios, além de participar de cursos menores, palestras e workshops, bem assim fazer cursos de idiomas e praticar atividade física regular. Posso dizer que, além de ter boa memória, ser rápida e organizada e de ter um

radores, é saber administrar prioridades, é aprender a interpretar leis e normas, a ler plantas e pranchas de arquitetura e engenharia. A lista é quase infinita. Quando assumiu quais os problemas encontrados? Encontrei um pouco de tudo: deterioração predial, péssima condição técnica da edificação, sujeira generalizada, falta de manutenção adequada e de recursos, desorganização documental, inscrição em dívida ativa e ações na justiça contra o condomínio, muita inadimplência, vandalismo, conflito de vizinhança, e por aí vai.

forte senso de prioridade, faço um pouco de mágica com meu tempo.

Como é ser síndica? Me apropriando das palavras de Euclides da Cunha, digo que ser síndico é ser “antes de tudo, um forte”. Ser síndico é buscar eternamente equilibrar o binômio receitas X despesas, é ser líder, é saber se posicionar contra discursos vazios de alguns poucos moradores e condôminos, é administrar conflitos, é persuadir a assembleia da eventual necessidade de instituição de taxas extras, é aprender a triar pedidos e sugestões de mo-

O que representava o maior problema? O maior dos problemas enfrentei ao assumir a sindicatura foi, sem dúvida nenhuma, o de paralisar a deterioração predial e os danos na edificação, com total escassez de recursos. Foi, e tem sido, o chamado ‘trabalho de formiga’. Deixe uma mensagem de otimismo para os seus colegas síndicos? Para nós que vivemos o que vou chamar aqui de ‘aventura’ dessa tarefa árdua, vezes recompensadora vezes ingrata, que é ser síndico, digo que, em nossa trajetória, uma das capacidades fundamentais que precisamos desenvolver é a de decidir pela

ação certa no momento preciso e tomarmos medidas mais preventivas do que corretivas, pois é isso que os condôminos e moradores esperam. Isso pode ser assustador. Porém, não devemos nos deixar abalar por receios e incertezas, nem devemos esperar que todas as condições sejam propícias e favoráveis para que ajamos com capricho e demos o nosso melhor. Devemos nos agarrar à certeza de conseguirmos realizar um bom trabalho, de sermos capazes de superar adversidades, e de que já fazemos e continuaremos a fazer a diferença. Sejamos corajosos, não com aquela coragem de quem toma decisões ingênuas, precipitadas e inconsequentes, cujo resultados podem ser desastrosos. Antes, sejamos corajosos para aprender a trabalhar, a tomar decisões respaldadas na sabedoria, na calma, e no exercício da paciência, da empatia e da capacidade de pôr-se no lugar dos outros. Que nossa sindicatura seja motivo de orgulho para nós e de exemplo para os que nos antecederam e nos sucederem, não como ‘a gestão infalível’, mas como a gestão de um síndico ou síndica que se esforçou em dar seu melhor, em executar condutas corretas do ponto de vista ético, moral, legal e fiscal, bem assim que adotou boas práticas no exercício da convivência com os condôminos, moradores e vizinhos.



24 A 30 DE MARÇO DE 2018

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

11

Teste de honestidade com picolés começa a falhar Iniciativa foi adotada em condomínios de Águas Claras. Com o tempo, taxa de 'esquecimento' atingiu 40%, e síndicos reduzem iniciativa no DF

C

ondomínios residenciais de Águas Claras decidiram reduzir o funcionamento de um projeto criado para medir a honestidade da população. A iniciativa gerou resultados positivos por algum tempo mas, segundo os síndicos, o "esquecimento" crescente dos moradores tornou a ideia inviável. A ideia do projeto é simples: os picolés são deixados em um freezer, e o morador interessado pode se servir e deixar o pagamento em uma caixinha. Não há câmeras, funcionários ou qualquer outro mecanismo de controle. Em alguns condomínios, há semanas em que 100% dos picolés são devidamente pagos. Em outros, a taxa de "calote" aumentou de tal forma que os síndicos passaram a trancar os congeladores durante a madrugada. A orientação, dizem eles, veio da empresa que fornece os produtos.

Projeto suspenso

Em um prédio da Praça Tiê, o projeto teve de ser encerrado há cerca de três semanas. Moradora do local, Roberta Landin conta que a síndica enviou um e-mailaosmoradoresexplicando a decisão. Segundo Roberta, o início do projeto foi inspirador. A ideia surgiu no Distrito Fe-

deralem2016,naUniversidade de Brasília (UnB). Na época, os alunos do curso de economia também se disseram surpresos com o índice de "esquecimento" dos consumidores, que atingiu 34,2% dos picolés retirados do congelador em um único dia. Em um outro condomínio, na Rua Babaçu, a taxa de esquecimento alcançou 40%. O freezer teve o funcionamento alterado e só vai ficar aberto nos horáriosdemaiormovimento– durante a semana e em horário comercial. A administração do condomínio, contudo, não descarta seguir o exemplo da Praça Tiê e encerrar o projeto. Um condomínio na Avenida Araucárias também limitou o acesso ao freezer durante as madrugadas. A estudanteCarol Farias conta que, na última semana, 97 dos 440 picolés "vendidos" não foram pagos – uma taxa de 22%. Esse foi o pior índice desde que o projeto começou, em dezembro de 2017. Apesar do crescimento percentual, Carol afirma que os moradores inadimplentes não são cobrados pessoalmente ou por meio de comunicações oficiais. A estudante diz acreditar que essa é uma decisão acertada do condomínio.

Quem são os inadimplentes?

Na maioria dosresidenciais, é difícil traçar o perfil de quem

não paga pelos picolés que consome. Roberta Landin, do condomínio na Praça Tiê, desconfia das crianças. "Na reunião, a síndica disse pros adultos não pegarem para pagar depois, porque as crianças podem ver e querer fazer. Tinha criança que abria o freezer, pegava cinco e distribuía. Não sei se depois elas pagavam", conta. Já no caso do condomínio da Avenida Araucárias, Carol Farias acredita na hipótese oposta. "Várias crianças procuram o síndico contando que o pai de um coleguinha pegou picolé e não pagou", diz. A estudante imagina que visitantes peguem os picolés por enganodurantefestas,achando que a sobremesa faz parte do cardápio.

Bom exemplo

Um residencial na Rua 20 Sul, também em Águas Claras, teve a menor taxa de esquecimento encontrada pelo G1 durante o período: 5,2%. Na terceira semana de fevereiro, o índice de esquecimento do condomínio foi de 0% – ou seja, nenhum comprador "deu calote" no projeto. A professora Alessandra Campos, moradora do local, não sabe explicar ao certo o motivo do alto percentual em outros condomínios, mas está

satisfeita com o resultado de onde mora. “Já pensei se o alto índice de esquecimento é porque o condomínio tem muita criança, mas no meu tem bastante. Entrada de pessoas externas também não é, porque aqui tem seis salões de festa", pondera.

Experimento 'viciado'

Especialista em Ética e Filosofia Política e professor da UnB, Rogério Basali afirma que o índice de desonestidade pode ser ainda maior do que o apontado. "Muitas dessas pessoas só não entram para a taxa de esquecimento porque sabem que se trata de um experimento. Não significa que sejam mais

honestas", diz. Basali também diz acreditar em um "efeito manada", que levaria pessoas anteriormente honestas a seguir o exemplo de quem burlou as regras. Um dos motivos para isso, segundo ele, seria a ausência de punição para os infratores. "Na medida em que um faz, o outro se vê no direito, quase na obrigação de fazer também, senão ele é o bobo que não levou vantagem", diz. O professor disse acreditar que o experimento confirma uma impressão do senso comum, de que o discurso contra a corrupção está em voga, mas nem sempre se reflete nas atitudes da população (do G1).

Venha conhecer.

Drive Thru da Construção

LEROY MERLIN TAGUATINGA. TAGUATINGA - DF - QS 3, RUA 420 - AO LADO DO SHOPPING TAGUATINGA


Você tem um carro e centenas de vidas nas mãos.

No trânsito somos todos responsáveis. Em um ano, reduzimos em 134 o número de mortes no trânsito em Brasília. Cuidar do trânsito e das pessoas que nele convivem é responsabilidade de todos. É por isso que a redução do número de acidentes fatais entre 2016 e 2017 em 34% é também uma conquista de todos os brasilienses. A quem cuidou e utilizou os itens de segurança do seu veículo, respeitou os limites de velocidade e a faixa de pedestres, não dirigiu usando o celular ou sob efeito de álcool, Brasília agradece.


24 A 30 DE MARÇO DE 2018

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

13

Karatê na Escola Técnica do Guará Professor Syrih montou escola que dá aulas gratuitas para alunos da rede pública de ensino do DF POR STEPHÂNIA WALKER DOURADO

O

Centro de Artes Marciais Okinawa Dojo José Cícero da Silva, ou melhor, sensei Syrih (Siri) como é conhecido no Guará, no Distrito Federal e mundo afora, está de casa nova. As aulas de karatê aconteciam no estádio do CAVE, depois foram transferidos para o salão de múltiplas funções e agora estão acontecendo em uma sala exclusiva na Escola Técnica do Guará. A instalação recém-construída é ampla, bem iluminada, com ar condicionado, armários para os alunos guardarem objetos pessoais, muito mais confortável para quem acompanha o aluno e para quem treina. O Centro Okinawa Dojo é uma escola que ensina não somente o karatê como uma luta, mas como uma filosofia de vida. Isso significa que o aluno aprende todas as técnicas e movimentos que fazem parte do karatê, mas aprendem também que uma vida com disciplina, dedicação aos estudos, gratidão, respeito ao próximo, humildade, compromisso e gentileza devem integrar a rotina de um praticante da arte marcial. Desde 1996, o centro Okinawa Dojo desenvolve um projeto social para alunos da rede pública de educação

Alunos da rede pública assistem gratuitamente às aulas, mas estão abertas a todos a preços populares, de acordo com o convênio firmado pelo professor com a Escola Técnica do Guará

com idade entre 7 e 12 anos. Antes era restritivo para os moradores do Guará, agora nas novas instalações, que são mais amplas, pode receber muito mais alunos - o projeto foi aberto para alunos de todo o DF. Para fazer parte do Okinawa Dojo, o aluno precisa estar matriculado na rede pública de ensino, ter uma boa média de notas, e não faltar repetidamente aos treinos. Para quem não estuda na rede pública, não está na faixa etária citada ou já é adulto e deseja se dedicar a essa arte e filosofia de vida, o investimento mensal é de R$ 100 (cem reais). As aulas acontecem nos períodos

matutino, vespertino e noturno, para atender a todo o público. A equipe de professores do sensei Syrih é preparada para repassar as técnicas e o conhecimento para os alunos e instrui-los da melhor forma. Para esclarecer possíveis dúvidas ou para maiores informações os contatos são 98261-8223 José Carlos, 99698-9152 Silvio Joab ou 98428-0226 Arquimedes Alexandre.

Intercâmbio com o Japão

Frequentemente, membros da equipe vão ao Japão para estudar, se aperfeiçoar, pesquisar e fortalecer os laços com o país que é considerado o berço da arte

marcial ministrada pelos professores do centro Okinawa. “Em Brasília, nenhuma escola tem uma equipe que vá tantas vezes ao Japão como a nossa. Nós temos um diferencial, academia você pode encontrar em qualquer lugar, mas não um dojo como este, Trabalhamos com muita disciplina, passando o conhecimento de geração em geração corretamente”, diz o sensei Syrih. Átila Botelho Valadares é mãe do pequeno Pedro Henrique Julião da Silva, que tem apenas seis anos de idade e já treina há dois anos com a equipe do professor Syrih. O karatê foi o esporte escolhido porque a irmã do Pedro Henrique, Maria Fernanda, já participa dos treinamentos há cinco anos e incentivou o irmão a praticar também. Maria Fernanda é faixa amarela e participa de todas as competições que acontecem na cidade. “Pedro Henrique se desenvolveu muito depois que começou a treinar karatê, melhorou a timidez, está interagindo melhor com os coleguinhas. Eu acho muito importante a criança começar em um esporte desde cedo”, conta Átila.

Os benefícios O Centro Okinawa Dojo é uma escola que ensina não somente o karatê como uma luta, mas como uma filosofia de vida.

Nas crianças que praticam karatê é fácil observar bons resultados como a me-

lhor socialização, disciplina, condicionamento físico, e, nesse ponto, o professor Syrih faz uma importante colocação: “As crianças estão cada vez mais paradas, quase ninguém pode brincar mais na rua, e mesmo os que vão às vezes levam tablet ou celular para jogar com os amigos, e aqui na escola nós também fazemos essa recreação e apresentamos a elas brincadeiras da minha época que elas nem conheciam e que tem tudo a ver com a arte marcial”. Ele cita a brincadeira “pique-bandeira” que enfatiza o arranque e que também é usado na luta. Nos adultos os benefícios podem ser ainda maiores. Um dos exemplos é o professor e faixa preta Arquimedes Alexandre, que estava passando por um momento extremamente difícil, com depressão e levava a filha para as aulas com o professor Syrih. De tanto ser convidado a participar, um dia ele acabou aceitando, e nunca mais parou. “Falando ainda nos benefícios, é possível notar melhora condicionamento físico e mental do adulto e são frequentes os casos de pessoas que tomam remédios fortes e através desta arte marcial conseguiram se livrar da medicação”, explica o professor.


14

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

24 A 30 DE MARÇO DE 2018

www.VALERIALESSA.com.br

@VALERIALESSAA

Novas Tradições Na ultima sexta (23) e sábado (24), aconteceu o Caic Walter José de Moura recebeu a 3ª Noite do Caldo. A diferença nesta é edição foi que o evento aberto contou com a participação de mais de 200 pessoas por dia. O evento contou com a participação de Diego Almeida que é professor, humorista e principalmente alguém que soube unir esses dois universos em prol da educação. Atualmente com mais de 25 mil pessoas inscritas em seu canal do YouTube, Diego através de seus vídeos transmite uma verdade cômica que as vezes é velada pelo sistema, mostrando em diversos pontos como é difícil a vida desse profissional do saber. Para quem se interessou e quiser saber mais sobre esse projeto divertidíssimo, indico o canal “Diogo Almeida humorista”.

Maria

As professoras Sheila, Arabella, Tereza, Raquel, Kezia, Alessandra, Adriana , Marlene

ria

ães e Nancy Fa

lene Guimar Aparecida, Dar

Nancy Faria, Luciana Simões, Diogo e Célia Simões

Cândida Amaralvice, Diogo, Andrea e Tatiana

Sandra Gomes

, Andréa Matia s, Diogo Almei da e Cleiton Bessa

Show de Diogo Almeida

Cida, Ilma, Joyce, Socorro e Marina


24 A 30 DE MARÇO DE 2018

FOLHA DE ÁGUAS CLARAS

www.VALERIALESSA.com.br

Maquiagem para bem! Na coluna desta semana, trago a vocês a história de uma grande amiga minha. Essa história é um misto de empreendedorismo e ação social que mexe como o emocional de quem participa. Ministrado pela maquiadora Raquel Spósitto (foto), o curso de maquiagem é o módulo MASTER MAKE, tem a finalidade de mostrar para maquiadoras técnicas de correção na pele com imperfeições, ensinar os segredos para uma perfeita cobertura e camuflagem. O curso tem mudado a vida de muitas mulheres desde que o projeto começou. É o caso da modelo Priscila Monteiro, que sofreu um acidente automobilístico e passou por diversas cirurgias de reparação. Segundo ela, existe um preconceito muito grande em relação a cicatriz, ainda mais quando o assunto é mercado de trabalho. Porém hoje, 14 após todo o ocorrido, Raquel que a chama de guerreira pela coragem e superação acredita que essa ação didática do curso pode ser uma forma de auxiliar na busca pelo fim da depressão e preconceitos de mulheres nessa situação. “Parabéns Priscila e muito obrigada por me permitir te maquiar e me emocionar com a sua linda história de superação, persistência e autoestima” relara Spósitto. Outra modelo é a Fernanda Chaves, que

Fernanda Chaves (à direitq) e Piscila Monteiro (abaixo) são dois exemplos do trabalho desenvolvido pela maquiadora de Águas Claras Raquel Spósitto

EMPREENDEDORA DA SEMANA

Ludmila Lopes Humig

desenvolveu vitiligo após presenciar um assassinato aos 11 anos de idade. O curso atualmente conta com lista de espera, para saber informações a respeito é necessário entrar em contato através dos números: (61)9-81944500 e (61) 3579-5351, ou por email no: contato@benditamake.com.br

A

empreendedora da semana se chama Ludmila Lopes Humig e é uma espécie de ativista quando o assunto são animais e quando eu digo ativismo não limito somente a tratar essas questões politicamente, mas sim ações de amor que nem todos os profissionais da área possuem, a frente da empresa: Vida Animal. Além de usar seus serviços em prol do bem estar dos animais, também realiza projetos sociais como feira de adoção de filhotes, doação de rações para lares de animais em parcerias com distribuidores e população.

Outras vertentes

Além de tudo isso, ela é presente na Rádio Federal, sempre tirando dúvidas de tutores de animais uma vez por mês. Não satisfeita com ações sociais voltadas para sua profissão, Ludmila também é responsável por outros projetos como palestras de conscientização de zoonoses e posse responsável.

@DermatoVetDF 61 981514296 millavet@gmail.com

15


EntreNesteAbraço

Neste abraço cabe tudo. Cabe proteção para você ser o que é,

carinho que o motiva a continuar e

cumplicidade para alcançar seus objetivos. idealbsb.com.br | (61) 3041-6047

TAGUATINGA do Infantil ao Médio

ÁGUAS CLARAS

do Fundamental ao Médio


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.