folhadeaguasclaras.com.br ANO 4 - EDIÇÃO 121
28 de julho a 3 de agosto de 2018
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Projeto do Parque Central a passos largos Arquitetos e técnicos do governo ajustam projeto com o objetivo de liberá-lo para licitação no início de 2019 (Páginas 6 e 7)
Desordem em nome da fé
Dezenas de carros sobre as calçadas e áreas verdes, milhares de pessoas em uma pequena praça e utilizando apenas os banheiros do shopping em frente, som ao vivo até depois das 22h, tudo sem documentação e com várias reclamações nos órgãos de fiscalização. Este é o evento semanal Céu na Terra que segundo os organizadores, está "salvando a cidade da baderna" (Páginas 4 e 5)
Partido de Telma Rufino lança Eliana Pedrona ao GDF
Andressa Hayalla Página 3
Moradora de Águas Claras, conquista o país no'The Voice' Página 11
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FOLHA DE ÁGUAS CLARAS
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Por dentro de Águas Claras
ANTENOR JÚNIOR
Médica Youtuber Outra figura que levanta bandeira da infância é a pré-candidata Fabiana Mendes, pediatra do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). A médica é figura conhecida nas redes sociais dos papais e mamães de todo o país. Ela está presente no Youtube, Facebook e Instagram, com mais de 100 mil seguidores. As redes sociais já são tendência e parece que a atenção às crianças também está em evidência.
Sandy Glenda Afinidade Uma das líderes do grupo Mães e Amigas de Águas Claras, Ana Paula Leite, conheceu a pré-candidata a deputada federal Paula Belmonte. A afinidade foi imediata. Paula é mãe de seis filhos, empresária e aposta no investimento em infância como uma prioridade para o Brasil. “Senti firmeza. Conhece os problemas da cidade e não veio para brincar. Amo conhecer gente de fibra, de coragem”, escreveu no Instagram. Essa parceria promete.
FOLHA DE ÁGUAS CLARAS
é a representante de Águas Claras no Miss Beleza Internacional Distrito Federal, organizado por Juliana Campos, da Célebre Produções. O concurso vai acontecer no dia 10 de agosto, no Centro de Convenções.
ISSN 2357-8823
Circulação
Editor: Rafael Souza (DRT 10260/13)
A Folha de Águas é um produto da Editora Jornal do Guará, há 34 anos no mercado de comunicação comunitária. A edição impressa semanal da Folha de Águas Claras e distribuída aos sábados gratuitamente no comércio da cidade, em padarias, prédios comercias, agências bancárias e grandes condomínios residenciais. Editada por jornalistas profissionais compromissados com o desenvolvimento da cidade, a Folha de Águas Claras acredita no protagonismo do jornalismo comunitário.
Reportagem: A lcir Alves de Souza (DRT 767/80) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114 71065-315 • Guará • DF Diretor Comercial: Antenor Júnior - (61) 984149654
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PROS, de Telma Rufino, na oposição a Rollemberg Partido da deputada distrital, e do diretor de comunicação da Amaac e candidato a deputado distrital Marcelo Marques, lançou candidatura de Eliana Pedrosa ao governo do DF em convenção conjunta com PTC, PTB, PMN e Patriota
U
ma das principais aliadas do governador Rodrigo Rollemberg vai estar no outro lado do campo nestas eleições. Depois do jogo político que aos poucos define como serão as eleições deste ano, Telma Rufino acabou vendo seu partido, o Pros, lançar para o governo do DF a chapa Eliana Pedrosa e Alírio Neto. Não se sabe ainda como ficarão os cargos que Telma “detém” na estrutura do Governo do Distrito Federal, como a pró-
pria Administradora Regional de Águas Claras, Jerusa Ribeiro. O diretor de comunicação da Associação de Moradores e Amigos de Águas Claras, Marcelo Marques, confirmou sua candidatura a deputado distrital na mesma coligação de Telma Rufino.
A confirmação
A convenção conjunta foi realizada na sede do PTB, na Estrutural, no dia 21 de julho. "Quero falar de uma medida
Marcelo Marques, portavoz da Amaac, será candidato a deputado distrital pelo Pros, mesmo partido de Telma Rufino
"Estamos com 315 mil pessoas desempregadas no DF, procurando emprego, fora aqueles que já desanimaram. A pauta social, então, é muito importante", diz Eliana Pedrosa
de choque, para que nós possamos garantir o atendimento das pessoas na área de saúde, buscar médicos onde eles estiverem. Pagar mais, se for necessário, cortando custos em outras áreas", declarou Eliana. O presidente nacional do Pros, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior, esteve no lançamento da chapa. "Não adianta a gente colocar qualquer um, temos que ter experiência. É um nome que está preparado, já foi deputada distrital", disse. O vice na chapa é o policial civil e ex-deputado distrital Alí-
rio Neto, do PTB. Ele chegou a anunciar pré-candidatura a governador, mas voltou atrás em junho e fechou coligação com Eliana Pedrosa.
O que diz a candidata
No primeiro discurso como candidata, Eliana traçou prazo para resolver a fila das cirurgias na rede pública do DF. "Nós precisamos garantir esse atendimento [de saúde], zerar as filas das cirurgias nos primeiros cem dias", disse. Eliana Pedrosa disse, ainda,
que pretende mudar o formato das administrações regionais. Hoje, o DF tem 28 órgãos responsáveis pela gestão das 31 regiões administrativas. "Queremos fazer um governo com mais proximidade da casa das pessoas. As administrações regionais são vistas como cabide de empregos, e queremos levar para lá o Na Hora, posto da CEB, da Caesb. [Queremos] que do princípio ao fim se possa tirar um habite-se, um licenciamento de obras, de empresas" (com G1).
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Para Deus, e todo mundo, ouvir Mais de 1200 pessoas, segundo os próprios organizadores, se reúnem na Praça da Caesb, semanalmente, com música ao vivo, sem banheiros, e sem comunicar órgãos de segurança pública ou à Administração Regional
H
á oito meses, moradores das ruas 16 Norte, Buriti e Castanheiras, têm convivido semanalmente com um evento religioso que acontece na Praça da Caesb. O movimento já havia sido transferido da praça da quadra 104 por causa de reclamação dos vizinhos. “Vem gente de todo o país e até do exterior. O movimento tem tomado uma proporção muito grande”, afirma Paulo Leandro Dias, responsável pelo evento Céu na Terra, junto com o filho João Paulo. “São cerca dd 1.200 pessoas, toda terça-feira, com bandas, música ao vivo, pregação da palavra, com o bjetivo de lutar por uma cidade melhor”, explica João Paulo. Mas ele mesmo afirma que não há nenhuma outra atividade em Águas Claras além das reuniões semanais. “Fazemos ações sociais,
para levar a palavra e salvar vidas, na Estrutural, no Jardim ABC e com moradores de rua, mas nenhuma em Águas Cla-
ras”, diz ele.
Sem autorização
Por causa das reclamações
recorrentes dos moradores junto à Administração Regional e outros órgãos de fiscalização, o movimento acabou
deixando a praça após uma ação conjunta entre Polícia Militar, Agefis e Detransmas migrou para a praça da Caesb.
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A praça fica ao lado de dezenas de prédios residenciais .Sem banheiros químicos, os frequentadores usam a estrutura do shopping em frente quando precisam
As principais queixas dos vizinhos são o barulho, que com o tempo foi aumentando e agora conta com sonorização profissional, o horário do evento (sempre à noite, muitas vezes ultrapassando o limite de 22h), e a grande quantidade de carros nas vias, calçadas e áreas verdes em volta, atrapalhando a circulação das pessoas e o trânsito. Uma moradora, que prefere não se identificar, afirma ter protocolado três denúncias na Agefis, sem resposta. “Cansada dessa situação procurei a Administração Regional, onde tive uma visão mais ampla sobre o caso e descobri que esse movimento não pos-
sui nenhuma autorização”. De fato, segundo a própria administradora de Águas Claras, Jerusa Ribeiro, os responsáveis sequer iniciaram os trâmites formais para conseguir autorização para uso da área públçica e realização dos eventos. Ela confirmou que há denúncias de moradores e pedido de parecer da própria Caesb sobre uso do local, por causa do risco da grande concentração de pessoas em uma estrutura que não foi construída para este fim. A Agência de Fiscalização alega falta de efetivo para fiscalizar tesse tipo de evento. E, em resposta a uma denúncia protocolada, um agente do
órgão chegou a visitar o local no dia que estava sendo realizado o encontro, mas não conseguiu confirgurá-lo como um "evento", por isso não pôde deixar autuação. A lei 5.281, de 24 de dezembro de 2013, regulamentada pelo decreto 35.816, de 16 de setembro de 2014 diz que “considera-se evento, para os efeitos desta Lei, a realização de atividades recreativas, sociais, culturais, religiosas, esportivas, institucionais ou promocionais, cuja realização tenha caráter eventual, se dê em local determinado, de natureza pública ou privada, e produza reflexos no sistema viário ou na segurança pública".
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João Paulo Dias durante o evento. O jovem protagoniza "salvamento" de pessoas em bares de Águas Claras
Em nome de Deus
O organizador reafirma a sua importância e minimiza os impactos, afirmando que “por estarmos salvando vidas, pregando a palavra, e tirando os jovens da droga, não há necessidade de autorização para ocupar a área". Paulo Leandro Dias garante que se reuniu pessoalmente com a administradora, uma vez e que a presença da Polícia Militar em rondas periódicas configura a concordância com o evento. “Meu filho, o João Paulo, vai para as boates aqui de Águas Claras pregar, dizer que as pessoas estão no lugar errado e fazendo coisas que não
devem. Ele já conseguiu tirar várias pessoas dessas boates e levar para o caminho da igreja. Ele diz isso toda quarta-feira no testemunho dele. Estamos salvando a cidade da baderna”, finaliza o organizador do Céu na Terra. Enquanto isso, os moradores vizinhos à praça não podem sequer assistir televisão no dia do evento, pois a música e o som da pregação não o permitem. Os moradores temem ter seus imóveis desvalorizados por conta da falta de tranquilidade provocado pelo barulho excessivo e a falta de liberdade para se movimentar a pé ou em seus veículos nas proximidades.
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Como será nosso Parque Central? Arquitetos responsáveis pelo projeto acreditam que até o fim do ano todas as exigências legais e aprovações dos órgãos púbicos sejam cumpridas. Obras do parque poderiam iniciar em 2019
A
estruturação do Parque Central e do Parque Sul é o sonho dos moradores de Águas
Claras. O parque é composto por um conjunto de terrenos no centro da área vertical da cidade, criando um
oásis entre os prédios, com áreas de lazer, destinados ao esporte, cultura e à contemplação, além de quebrar o horizonte marcado por altos edifícios. O projeto está em fase de finalização. Escolhida por concurso, organizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil por encomenda da Terracap, a solução do estúdio Sidônio Porto Arquitetura, “responde, de forma brilhante, ao desafio de um programa complexo, através de uma linguagem paisagística integradora”.
Fase de aprovação
O arquiteto Sidônio Porto tem visitado Brasília frequentemente para discutir o projeto com os técnicos da Terracap. A expectativa é que o órgão conclua as parovações até o fim de 2018
Após a escolha do projeto do parque, o estúdio desenvolve agora todas os projetos das estruturas internas, dos bosques à pista de skate, passando por prédios de convivência, passarelas e os belos arcos, destaque do projeto. A Praça dos Arcos, uma praça longilínea com arcos metálicos recobertos de vegetação, sobre a linha do metrô, que, além de servir para integrar os dois lados da cidade, vai servir como ponte sobre a linha férrea, e como local de con-
centração de pessoas, para a realização de eventos. A praça candidata a novo cartão postal da cidade, fica ao lado de um anfiteatro, um borboletário e próximo ao Centro Administrativo do parque, onde devem se concentrar as atividades do complexo. O projeto prevê uma área de recuperação e soltura de aves silvestres, sanitários, lanchonetes, estacionamentos arborizados em toda sua extensão, quadras poliesportivas e campos de futebol, pista de skate, escritório horto botânico, lagos, horta comunitária, pistas de caminhada ciclovias e principalmente, passarelas interligando as áreas, um dos destaques do desenho arquitetônico. Uma comissão da Terracap analisa cada estrutura e aprova o conjunto, que então poderá ser licitado pelo Governo do Distrito Federal já no próximo ano. Como o parque é dividido por lotes, há a possibilidade da implantação gradual, ou mesmo de uma parceria público privada ser proposta em algumas estruturas com possibilidade de exploração co-
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O Parque Central e o Parque Sul são entrecortados por ruas e pela linha do metrô, o que demandou soluçõs para integração e a livre circulação das pessoas por toda a área
mercial, como as pequenas lojas, lanchonetes e centros de convivência.
Estacionamentos e feira
Ainda que seja uma demanda dos comerciantes e moradores ao longo do parque, a área vai prever estacionamento suficiente apenas para suas próprias atividades, mantendo sua
vocação, o que impede os pedidos de ocupação das áreas públicas adjacentes aos prédios comerciais feitos por bares e shoppings. A Feira Livre também não recebeu local definitivo dentro do projeto do parque, mas segundo o próprio arquiteto Sidônio Porto, o projeto do parque contempla áreas para eventos e concentração de pes-
soas e podem, se assim desejarem os seus gestores, receber a feira no futuro.
Os arquitetos
Sidônio e Lúcia Porto, ao lado do filho Márcio Porto, e de Sidney Linhares, são os nomes à frente da Sidônio Porto Arquitetos Associados. Com qua-
se 50 anos de história, o estúdio tem tradição m projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo para centros administrativos, parques industriais, parques, praças e espaços urbanos, públicos e particulares em várias cidades e locais do Brasil e do exterior, tendo participado e ganho inúmeros concursos.
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Andressa Hayalla Moradora de Águas Claras encanta jurados do The Voice Brasil, programa da TV Globo
N
a noite de audições às cegas do The Voice Brasil, Andressa Hayalla emocionou todos os jurados com sua versão da canção Paciência, do cantor Ferrugem. A jovem foi bastante disputada, mas acabou escolhendo ir para o time de Ivete Sangalo. Aos 23 anos e morando em Águas Claras, ela começou atuando na igreja e canta em uma banda cerimonial de ca-
samentos, além de ser gerente comercial em uma academia. Andressa sonha em viver apenas de música e o objetivo ficou mais próximo ao entrar no programa. Apesar de morar no Distrito Federal, ela é nascida em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Aos quatro anos começou a cantar na igreja e já foi backing vocal de cantores gospel. Sua família é composta por cantores.
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Patricia Falbusch e Luiz Moura
Julierme Tarverson e Pietra Almeida
Carlos Júnior, Ana Gabriela, Maria Xavier, Marryane Castilho
Valeria Lessa , Sandra Bispo, Pietra Almeida, Joyce Catarine, Karl Jeanneth
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