Mutirão de cirurgia na rede privada inclui crianças
Contratos da Secretaria de Saúde devem beneficiar 3.233 pessoas em até quatro meses. Sete hospitais participam da ação, incluindo o Hospital Águas Claras.
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Contratos da Secretaria de Saúde devem beneficiar 3.233 pessoas em até quatro meses. Sete hospitais participam da ação, incluindo o Hospital Águas Claras.
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A tricologista Valine Alencar é especialis ta em cuidar da saúde do cabelo e do couro cabeludo. Já o cabelereiro Felipe Magalhães atua no universo da beleza há mais de 20 anos, com passagens nos melhores e mais conceituados espaços. Conheça um pou co mais destes profissionais, cada um em sua área e empresa, na coluna de Vanessa Castro, na página 6.
O ritmo da viola caipira vai invadir as estações de metrô durante o mês de novembro. No dia 16 de novembro, a estação Águas Clara recebe apresentações gratuitas de músicos, a partir das 18h.
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Há 7 anos, sozinho, ele prepara e distribui cerca de 400 marmitas por dia a moradores de rua, índios e famílias carentes. Para cumprir o que ele considera uma missão, Adenilson Cruz abdicou da vida social e de construção de patrimônio para matar a fome de quem às vezes só recebe o que ele doa.
Tio Marmita, como é conhecido, conta com apoiadores para a doação de gêneros alimentícios e dinheiro para cobrir os custos, que chegam a quase R$ 2 mil por dia.
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Ele produz e distribui refeições a moradores de rua, apenas com ajuda financeira de apoiadores
Contratos da Secretaria de Saúde devem beneficiar 3.233 pessoas em até quatro meses. Sete hospitais participam da ação, incluindo o Hospital Águas Claras
Apartir deste domin go (13), crianças até treze anos que aguar dam cirurgias de hérnia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) terão seus procedi mentos realizados em hospi tais particulares do Distrito Federal. A novidade faz parte dos contratos assinados pela Secretaria de Saúde (SES) para atender 3.233 pacientes ao longo de 120 dias, uma ini ciativa que já beneficiou mais de mil pessoas. O investimen to total é de R$ 19,7 milhões.
“É um projeto fantástico. Nós estamos com uma de manda reprimida grande, e isso pode causar limitações para a criança e riscos a sua integridade”, opina a cirur giã-pediátrica Edione Magda Neri, responsável pela orga nização dos procedimentos a serem realizados no Hospital São Francisco. A médica es clarece que o público infan til também será atendido no Hospital Brasília Água Claras.
Até quinta-feira (10), fo ram 1.032 pacientes aten didos. “Estamos acompa nhando diariamente junto ao complexo regulador e as contratadas o ritmo das ci rurgias. A partir deste sábado (12), os serviços serão esten didos também aos procedi mentos pediátricos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.
O mutirão foi iniciado em 22 de setembro e envolve pro cedimentos de hernioplas tia (hérnia), colecistectomia (retirada da vesícula biliar) e histerectomia (remoção do útero). As cirurgias têm ocorrido diariamente, inclu sive nos fins de semana, nos hospitais Águas Claras (16 procedimentos realizados), Anchieta (97), Daher (211), Hospital das Clínicas (211), HOME (168), São Francisco (199) e São Mateus (130).
Cada atendimento na rede privada inclui a intervenção cirúrgica, internação e con
sultas pré e pós-operatórias. Os hospitais recebem de acordo com o número de pro cedimentos realizados.
O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, destaca o rápido atendimento aos pacientes e que a medida tem conse quências positivas também para a rede pública. “São mil pacientes a menos com pato logias, mil pacientes a menos buscando unidades de saúde. Isso otimiza recursos para o atendimento de outros cida dãos”, friza.
Todos os pacientes be neficiados iniciaram seus atendimentos na rede pú blica, onde fizeram exames, receberam o diagnóstico e foram encaminhados para a fila de cirurgia. De acordo com a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da Secretaria de Saúde, Maria Aurilene Pedroza, o fluxo rápido de atendimento já permitiu reduzir o tempo de espera. “Todos os pacientes que es tavam aptos já foram enca minhados para as cirurgias”, informa.
Enquanto isso, as unida des da rede pública atuam para atender novos pacien tes e já encaminhá-los para a lista de espera. “Os hos pitais estão fazendo uma força-tarefa de consultas, então temos recebido novos nomes e enviado diariamen te às unidades que farão as
Circulação
A parceria entre a SES e os hospitais particulares prevê atender 3.233 pacientes ao longo de 120 dias
cirurgias”, conta a servidora.
Após a assinatura dos con tratos, a Secretaria de Saúde fez um treinamento com os funcionários dos hospitais contratados sobre a utilização dos sistemas digitais de fluxo de pacientes. Isso permite o acesso ao histórico médico e aos exames realizados na rede pública. A pasta também faz o controle de tudo o que foi realizado, conforme esta belecido no edital.
De acordo com o planeja mento da Secretaria de Saúde, enquanto os hospitais priva dos atendem a esses três ti pos de cirurgias, os 11 hospi
tais da rede pública mantêm o ritmo de aproximadamente mil cirurgias mensais, entre as de emergência, judiciali zadas, as de maior comple xidade e os casos de câncer. O objetivo é reduzir a fila de espera formada durante o pe ríodo mais grave da covid-19, quando as cirurgias eletivas foram suspensas.
Enquanto isso, iniciativas como o novo contrato regular de manutenção vai permitir a melhoria das condições de atendimento, como no caso da UTI do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), que já iniciou o processo de refor ma. O foco é ampliar a produ ção cirúrgica da própria rede pública.
O Reginaldo é representante comercial e passa o dia visitando clientes. Por isso, quase não tinha tempo de ficar com os filhos. Isso mudou quando o GDF concluiu a Saída Norte (Complexo Viário Joaquim Roriz). Hoje, ele, e todos nós, podemos olhar para a frente e ver que o futuro do DF vai ser ainda melhor.
Reginaldo Almeida Tem mais tempo para os filhos com novos viadutos e vias.
Com ajuda apenas de parceiros de doações, ele ajuda a matar a fome de pessoas em situação de rua em vários pontos do DF. Quase todos os dias
Édifícil imaginar que apenas uma pessoa é capaz de preparar 400 marmitas e depois distri buí-las a pessoas carentes todos os dias. Mas ele exis te. O que parece difícil e até inimaginável para muitos, por causa do trabalho e do custo, para Adenilson Cruz, 45 anos, é uma prazerosa rotina. Na parte dos fundos da casa onde mora, na QE 1 do Guará I, que divide com a mulher Michele e o filho Benjamim, de apenas um ano, ele criou o projeto so cial que pode ser o mais sig nificativo do Distrito Federal por envolver praticamente uma única pessoa em todas as pontas.
Esse sentimento de doa ção na vida de Adenilson, mais conhecido como “Tio Marmita”, foi forjado nas dificuldades que enfren tou desde criança, quando a mãe, diante de problemas familiares em casa, resolveu interná-lo num convento de freiras na cidade paulista de Caconde. Lá, ele conviveu durante 12 anos com um projeto das freiras que aju dava pessoas em situação de vulnerabilidade social. Mesmo depois que veio para Brasília em busca de opor tunidades profissionais, a assistência aos mais neces sitados continuou marte lando na mente do então consultor, até que o acaso o fez voltar a fazer o que mais gosta. “Há sete anos, perdi um filho com apenas um dia de vida do primeiro relacio namento. Fiquei revoltado com a perda e resolvi largar o que estava fazendo, sair de casa e seguir um outro caminho. Comecei a ven der marmitas nas ruas de Brasília para sobreviver”, conta. Produzia cerca de 40
Adenilson faz tudo sozinho e depois monta as marmitas que vão matar a fome de muita gente todos os dias
por dia, mas vendia apenas 20, porque a outra metade ele doava a quem não tinha dinheiro para comprá-las.
Com o tempo, a produ ção e as vendas cresceram e as doações aumentaram na mesma proporção. Ele che gava a vender 100 quenti nhas na Rodoviária do Plano e distribuir outras 100, até que um dia resolveu que iria produzir apenas para doar. Foi em busca de par ceiros e da ajuda de ami gos. Conseguiu, por causa do apelo do projeto. Hoje, sete anos depois, além das 400 marmitas produzidas e distribuídas de segunda a sexta, ele chega a distribuir até mais 1 mil marmitas em datas especiais, como Dia dos Pais, das Mães, Natal, Ano Novo... Faça chuva ou frio. Aliás, são nesses dias
de intempéries que a mo tivação de Tio Marmita au menta. “Existe muita gente que também distribui ali mentação a moradores de rua, mas somente quando o tempo está bom. Se chover ou fizer muito frio, não vão. Pra mim, não faz diferença, porque são nessas horas que eles mais precisam”, afirma.
A rotina da preparação da comida começa no dia ante rior, quando Adenilson come ça a correr atrás das doações. Alguns parceiros já são fixos, o que facilita em parte a bus ca pela ajuda. Para conseguir cerca de R$ 50 mil mensais, custo estimado do projeto, com aquisição de gêneros ali mentícios, embalagens, pro dutos de limpeza, gás de co
zinha, ele conta com doações da rede de supermercado Caíque, Nara Veículos, Renato Imóveis, Churrascaria Nativa, de um grupo de mulheres que desenvolve um projeto de assistência a portadores de câncer no Hospital de Base e de um grupo de senhoras aposentadas.
As doações são recolhi das por ele numa camionete com as inscrições do projeto Adenilson Cruz, que ele criou para facilitar o processo de comprovação das doações e ampliar a divulgação. Assim que chegam à cozinha indus trial improvisada no fundo de casa, ele começa a prepara ção, que geralmente termina entre 21h e 22h. Aí, começa a distribuição, que, em dias de chuva, pode terminar até de manhã, em vários pontos do DF, como Rodoviária do Plano Piloto, W/3 Sul, Setor
aos índios que moram no Setor Noroeste, e no Guará nas redondezas do super mercado Pão de Açúcar, do Hospital do Guará e na linha férrea da QE 40. Somente de combustível são cerca de R$ 150 por dia.
Afinal, o que faz e de que sobrevive a pessoa Adenilson? É a pergunta que o leitor deve estar fazendo. “Da fé”, responde ele pron tamente. “Vivo do que sobra, até porque não preciso de muito. Não bebo, não tenho vida social, não viajo e não tenho outros objetivos pró prios que não seja ajudar ao próximo”, completa. Nem férias tirou depois que co meçou o projeto. A mulher, Michele, apenas concorda, porque entrou na vida dele já com tudo em andamento.
Mas, por que um projeto tão bonito não atrai outros
Todos os dias à noite ele percorre pontos de concentração de moradores de rua para distribuir as marmitas. As cestas básicas, roupas, agasalhos e outros produtos que recebe são entregues a famílias carentes.
preparação e distribuição? Segundo Tio Marmita, é di fícil encontrar quem tenha a mesma motivação e a mes ma disponibilidade dele. “Às vezes aparece alguém para dar uma contribuição, mas é raro. Acho que ninguém tem esse propósito e esse meu pi que”, diz, rindo.
Além das marmitas, Adenilson distribui também cestas básicas que recebe de doação. “Fiz um propó sito com Deus de não tocar nessas cestas e distribuí -las intactas às famílias. Não tiro nada delas”, garante. Ele também recebe e distribui roupas, agasalhos, coberto res, brinquedos. O trabalho do “Tio Marmita” também ajuda a resgatar e encami nhar as pessoas com algum tipo de dependência para casas de recuperação no Entorno de Goiás, Planaltina,
Quem quiser contribuir com a doação para as marmitas, cestas básicas ou outros itens de necessidade, pode doar através de transferência bancária ou pix. Recentemente, Adenilson iniciou uma obra em sua residência para ampliar o espaço de produção das marmitas, e duplicar a quantidade fornecida. As doações também podem ser destinadas para a reforma. Doações podem ser entregues na sede do instituto ou basta entrar em contato para agendar o recolhimento.
CNPJ 443402770001/39
Banco do Brasil - Agência 4594-2 Conta 119905-6 Adenilson da Silva Cruz CPF 16510373882
www.institutoadenilsoncruz.org.br 98590-1592 @institutoadenilsoncruz
www.thaisimobiliaria.com.br
Há mais de 1 ano em funcionamento o The Plane Experience, que simula um voo real dentro de uma aeronave da Pan Am, apresenta um cardápio e destino diferente a cada mês.
O voo de delícias, sensações e memórias é capitaneado pelo talentoso chef e pastor Ricardo Espindola. Essa é uma experiência única no Brasil que reúne boa comida em uma viagem no tempo de ouro da aviação.
Em outubro o destino é uma das cidades mais charmosas da Europa e com uma das mais ricas gastronomias do mundo, Roma. O cardápio e a programação completa estão no Instagram @theplaneexperience
O cabelereiro Felipe Magalhães atua no universo da beleza há mais de 20 anos. Com passagens nos melhores e mais conceituados espaços de Taguatinga.
Aprimorou suas técnicas de corte e mechas com o cabelereiro carioca Edson Fernandes, que ficou famoso no final dos anos 90, pois era o responsável pela transformação do visual de mulheres no Planeta Xuxa, programa apresentado na TV Globo, pela apresentadora Xuxa Meneghel exibido nas tardes de sábado. Especialista em corte, coloração, mechas e luzes em mulheres de todas as idades que querem realçar a beleza natural ou mudar o visual.
Um estudo do Instituto Nacional de Saúde Americana publica do na semana passada, aponta que as mulheres que fazem proce dimentos químicos no cabelo mais de quatro vezes ao ano, como luzes, permanente, alisamentos, tinturas e permanentes apresentam duas ve zes mais pré disposição ao câncer de útero.
Os dados da pesquisa incluem 33.497 mulheres americanas entre 35 e 74 anos de idade que foram acompanhadas durante 11 anos. Neste período foram diagnosticados
378 casos de câncer uterino. Para as usuárias frequentes de químicas ca pilares o risco aumenta para 4,05%, sendo um câncer com ascendência de casos e o mais comum no apare lho reprodutor feminino.
A tricologista Valine Alencar ex plica que “ O cabelo é o nosso marca dor de saúde, se ele não está saudável o corpo também não. O que se aplica no cabelo é absorvido pelo corpo. O couro cabeludo e pele são órgãos altamente permeáveis, tudo o que entra em contato será transportado para a corrente sanguínea”, explica.
Oritmo da viola caipira vai invadir as estações de metrô durante o mês de novembro. No dia 16 de novembro, a estação Águas Claras, e posteriormente as Ceilândia, Samambaia, e Plano Piloto, recebe apresentações gratuitas de músicos, a par tir das 18h. Os eventos fazem parte da primeira edição do Circuito Violando Fronteiras – Edição BSB, que traz como protagonista o tradicional ins trumento brasileiro de dez cordas.
“O circuito representa uma janela para o intercâmbio cul tural e musical e, além disso, é uma forma concreta de for talecer esse ícone material e imaterial da cultura popular brasileira, que é a viola cai pira”Elizeu Dourado, organi zador do Circuito Violando
O projeto recebe recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e se estenderá ao lon go de quatro semanas, com três dias de apresentação em cada uma delas, com uma hora de duração.
A estação de Ceilândia Centro será a primeira a re ceber os espetáculos, seguida por Samambaia, Águas Claras e Rodoviária do Plano Piloto. Os shows reúnem artistas que vão apresentar músicas tradicio nais, pesquisadores da música brasileira e ritmos diferentes, entre eles a mazurca, o calan gueado, a polca e o chamamé.
“O FAC movimenta toda uma cadeia da economia do DF. O edital Multicultural II classificou preliminarmen
te 204 projetos esta semana, que vão trazer à população, a partir de 2023, eventos, sho ws, apresentações geralmen te gratuitas, como o Violando Fronteiras. Estamos felizes que o fundo tenha garantido seu importante papel no fomento à cultura”, afirma o subsecre
tário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro.
O organizador do projeto é o violeiro e produtor cultu ral Elizeu Dourado (Mariano), integrante da dupla Macedo e Mariano. Ele acredita que o evento reúne diversas possibi lidades artísticas que agregam
valor ímpar à música de viola caipira. “O circuito representa uma janela para o intercâmbio cultural e musical e, além dis so, é uma forma concreta de fortalecer esse ícone material e imaterial da cultura popular brasileira, que é a viola caipira”, afirma.
Agastronomia japonesa encanta brasileiros há décadas, mas nunca esteve tão no paladar dos brasileiros e, especialmente, brasilienses. Águas Claras, uma das cidades mais populosas do Distrito Federal, é uma das campeãs em restaurantes que fazem entregas e o Japinha Sushi, um dos maiores responsáveis por atender a demanda de quem é aficionado em salmão, hots Philadelfias, sashimis e temakis.
A unidade recebeu influenciadores digitais para festejar mais um ano de sucesso servindo o melhor da gastronomia oriental na cidade. Confiram os cliques.