Folha do Sul Gaúcho Ed. 1191 (31/03/2014)

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CINCO DÉCADAS

Evandro Teixeira/ReproduçãoFS

Reportagem relembra Golpe Militar de 31 de março de 1964, que destituiu o então presidente João Goulart e deu início a 21 anos de ditadura no país

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www.jornalfolhadosul.com.br

Gaúcho

FOLHA SUL

R$ 1,50

BAGÉ, SEGUNDA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2014 - Ano 4 - N° 1191

Blocos burlescos desfilam no sábado e carnaval enfim acontece

Tiago Rolim de Moura

Nova época da folia

ENQUETE Internautas acreditam que estradas rurais do município carecem de mais atenção Página 2

POLÍTICA Criação de secretaria em Candiota motiva manifesto de contrariedade da oposição

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CINEMA Bageenses apresentam projeto de novo filme que aborda a Revolução Federalista de 83 Página 5

O cancelamento da primeira noite do carnaval bageense, em decorrência da chuva, previsto para sexta-feira, colocou em risco a folia da Rainha da Fronteira. Contudo os blocos adentraram a passarela no dia seguinte. Agora, a perspectiva é que os desfiles possam ser concluídos hoje à noite. Os festejos fora de época levaram mais de três mil ao sambódromo e já receberam algumas avaliações positivas pela nova data. Página 10

SOJA Colheita é aberta com previsão de atingir 12,3 milhões de toneladas de grãos no Estado

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TRÂNSITO Ônibus do transporte coletivo e carro colidem na avenida General Osório Página 14 O TEMPO HOJE Bagé - RS

23º 16º

Chuva fraca e garoa em parte do dia


SEGUNDA-FEIRA

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31 de março de 2014

OPINIÃO

ENQUETE Internautas concordam que município precisa dar mais atenção às estradas do interior Nos últimos meses, o jornal FOLHA do SUL vem publicando diversas reportagens com produtores e moradores do interior do município de Bagé, que reclamam das condições das estradas rurais. Além de problemas para o trânsito dessas pessoas, as estradas também são de vital importância para a economia da cidade, visto que servem para escoar a produção rural de Bagé. Os moradores reclamam de descaso do Poder Público para com o interior do município. Já o Executivo ressalta que as condições climáticas adversas dos últimos meses, com forte precipitação, bem como a falta de maquinário, causam muitas vezes atrasos no atendimento. Por esse motivo, perguntamos aos internautas se eles acreditam que a atual situação era descaso ou não do Poder Público de Bagé? Enquete da semana

A resposta “SIM. A Prefeitura deveria ter mais atenção para com as condições das estradas do interior, pois são inúmeros os relatos de moradores que enfrentam dificuldades nas diversas localidades de Bagé” foi a vencedora, contabilizando 90.8% dos votos. Já a opção “NÃO. A Secretaria de Desenvolvimento Rural vem realizando um cronograma de atividades de reparos nas estradas rurais. As chuvas constantes, problemas mecânicos nas máquinas, impedem que todas as estradas sejam atendidas em um curto prazo de tempo” recebeu apenas 9.2% da preferência.

SIM. A mudança de data contribuiu para uma elevação significativa no número de participantes. Penso que alteração trouxe benefícios para a folia bajeense e deve ser mantida para as próximas edições.

Mesmo com o cancelamento da primeira noite de folia, ocasionado pela chuva, o Carnaval de Bagé – fora de época – acabou ocorrendo. A expectativa era grande, até mesmo em função dos festejos não terem ocorrido no ano passado. Agora, depois dos desfiles, você, leitor, concordou com a realização da festa após a comemoração oficial no resto do país?

NÃO. Organizadores e poder público devem agilizar as preparações para que, em 2015, o Carnaval de Bagé aconteça nas datas oficiais. Participe: www.jornalfolhadosul.com.br Josias Borges

Educação financeira Nosso país ainda está longe de ser reconhecido por ter um povo cuja a educação financeira seja parte do processo escolar, menos ainda, por sua qualidade. Existem diversas iniciativas independentes que procuram proporcionar ao povo conhecimento financeiro até então restrito a uma pequena camada de nossa sociedade. Essas iniciativas são geralmente ligadas à empresas privadas não bancárias, o que é bastante curioso, tendo em vista que os maiores ganhadores do processo econômico são exatamente os bancos. Desde 1994, estamos vivendo novos tempos econômicos, porém, ainda mantemos hábitos financeiros ultrapassados o que pode fazer a diferença daqui para frente é o conhecimento. A maior arma para combater a desigualdade social e má distribuição de renda é munir o cidadão de conhecimento para

que, por meio de sua própria iniciativa, possa atingir seus objetivos. De nada adianta distribuir renda se não houver distribuição de saber. A maior riqueza ainda é o saber. É por isso que ouso afirmar que somente haverá maior igualdade em nosso país quando houver também maior distribuição do conhecimento. Conhecimento financeiro também é indispensável para os cidadãos, pois de nada adianta contar com grandes salários e não gerar riqueza para si, para sua família e para seu país. Pensando nisso o Grupo Bagé Investimentos,o curso de Administração da Urcamp e o Clube do Investidor realizam a terceira edição do curso “Conquiste sua independência financeira”, a ser realizado dias 14, 15, e 16 de abril, no período da tarde. Informações pelo e-mail do colunista. Tenha uma ótima semana.

Sérgio Meth

Aniversário Exatamente meio século atrás, a lei foi quebrada. Nosso país entrou numa noite escura e nebulosa que iria durar 21 anos. Um pesadelo tenebroso podemos dizer agora, na distância temporal que nos separa do golpe de 31 de março de 1964. Com a desculpa de proteger o país de um golpe de extrema esquerda, desculpa esta engolida por muitos, incluindo nomes de peso, tais como Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freyre, Rachel de Queiroz, Rubem Fonseca, etc, as Forças Armadas tomaram o poder. O apoio incluiu parcela considerável da sociedade civil, incluindo empresários, políticos, religiosos, até mesmo lideranças estudantis. Obviamente não havia um consenso total, mas o fato é que, no final, as forças “conservadoras” tomaram o poder na marra. Muitos, incluindo oficiais, eram contra aquela história, nem tanto por ideologia mas por saberem o que significava a quebra das instituições. Poderíamos dizer que a resistência começou na hora mesma em que o golpe foi dado. Os fatos que se seguiram são públicos. Tortura, arbitrariedade, pelo menos 214 mortos e 148 desaparecidos, fechamento do congresso, cassação de políticos, exílio forçado de milhares de brasileiros, sindicatos fechados, prisões arbitrárias, corrupção generalizada, etc. De tudo, o centro da história: suspensão dos direitos e garantias individuais de todo e qualquer cidadão. O golpe tinha sido dado exatamente com a desculpa de proteger estes direitos e garantias. As consequências socioeconômicas, no final, são o preço pesado que todo o país pagou: inflação, dívida externa, estagnação econômica, favelização, etc. Tivemos ditaduras ao longo do século XX, que ficarão marcadas na História: Hitler, Mussolini e Stalin são as que deixaram as impressões mais profundas. Certamente a ditadura brasileira teve um caráter “light”, quando comparada com esses regimes monstruosos. Mesmo na nossa vizinhança, não tivemos o massacre que ocorreu na Argentina e no Chile. Nesses países, as respectivas ditaduras não produziram centenas mas sim milhares de mortos, desaparecidos e torturados. Mesmo assim, não existe justificativa para as insanidades domésticas nossas. A censura à imprensa é um capítulo à parte. Prisão de jornalistas e falta de outra versão além da oficial se tornou algo normal. Esses regimes, no mundo todo, sempre se caracterizaram por esses tipos de atitudes. Mais triste ainda é a atitude de parte da comunidade, que acha normal esta situação sob a desculpa de que alguém tem que “manter a casa limpa”. Em outras palavras, se não tenho motivo para me preocupar com a Gestapo, problema do vizinho. Típico do final da Segunda Guerra, foram os soldados americanos mostrando, para as populações locais, que pouco ou nada tinham feito, os corpos (muitos) empilhados de homens, mulheres e crianças mortos pelos nazistas. Aqui no Brasil, muito ainda precisa ser feito para que possamos fazer uma reflexão desta história. Mais do que punições ou enlamear o nome daqueles ligados ao centro de poder da ditadura, muito mais importante é entendermos as lições da história, para que esses fatos não se repitam. Mas, por fim, ao longo de 21 anos, o arbítrio se desgastou. Não foi possível, aos militares, quebrar totalmente a resistência nas Universidades e na Igreja. Pouco a pouco, a sociedade civil acordou e se reorganizou. Nos últimos estertores do golpe, denúncias eram tratadas com o indiciamento do denunciante, eleições, quando não fraudadas grosseiramente, eram desvirtuadas com o voto “vinculado” e assim por diante. O ato final viria com a mobilização popular, anistia, volta dos exilados, campanha pelas Diretas Já, eleições para governador, finalmente eleição (ainda indireta) de um presidente civil, etc. Poder-se-ia dizer que, muito mais que eleições diretas para presidente, o final da ditadura foi de fato e direito na Constituinte em 1988. Depois disso, a Lei e o Judiciário voltaram a ser o centro da normalidade. Falta também uma reflexão sobre toda a luta que isto representou para o Povo Brasileiro. Ganhamos esses direitos constitucionais, porque lutamos, como comunidade, por eles.

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Direção

CNPJ. 11.381.681/0001-00 Endereço: Rua Bento Gonçalves, 49-E/ Fones: Assinaturas: (53) 3242-1020 Redação: (53) 3311-3915 jornalismo.folhadosul@gmail.com anunciosfs@gmail.com www.jornalfolhadosul.com.br Impressão Correio do Povo

Administrativa: Jônio Tavares Ferreira de Salles Neto Comercial: Leisa Soria Marketing e eventos: Fabiano Marimon Circulação: Aceguá, Bagé, Candiota, Dom Pedrito, Hulha Negra, Lavras do Sul e Pinheiro Machado

Repórter Fotográfico: Cristiano Lameira - Tiago Rolim de Moura Colunistas Colaboradores: Afonso Hamm - Dom Gílio Felício -Edgar Muza - Josias Borges - Léo Vieira - Luiz Fernando Mainardi Luís Augusto Lara - Sérgio Meth - Waldir Alves Ramos - Eurico Salis - Fernando Velloso

REDAÇÃO - Editor Geral: Glauber Pereira Subeditor Geral: Felipe Valduga Chefe de Redação: Marcelo Pimenta Coordenadora Comercial: Vanessa Gon- Estagiária: Renata Lima çalves Gerente de Circulação: Daniel Guasque Comercial: Fabiana Rodrigues Diagramação comercial: Diego Almeida Revisão: Stela Vasconcellos Reportagem: Fernanda Mendonça - Gilmar de Diagramação: Cristiano Lameira e Vinícius Silva Quadros - José Higino Gonçalves - Juliana Andina - Marcos Pintos - Niela Bittencourt - Stela Vasconcellos - Marcelle Ceolin


GERAL

Indicadores econômicos INDICADORES Salário Mínimo Salário Regional TJLP SELIC IGP-M

VALAR ATUALIZAÇÃO R$ 724,00 2014 R$ 868,00 2014 5% a.a. 10,5% a.a fev. 2013 + 0,29% nov. 2013

MOEDAS COMPRA Dólar Comercial 2,325 Dólar turismo (em R$) 2,180 Euro (em R$) 3,205 Pesos Ur.(em R$) 0,1016 Pesos arg.(em R$) 0,292

VENDA 2,327 2,460 3,207 0,1013 0,631

Imobiliária Gledir Peres reúne experiência e amizade Trabalhando com vendas e locação, a Imobiliária Gledir Peres destaca a experiência da corretora no serviço de cartório, valorizando a lembrança e a amizade da advogada Élia Pinheiro, falecida em 8 de setembro de 2013. Apesar da saudade, Gledir conseguiu estruturar seu negócio no mesmo endereço onde a colega sempre trabalhou. Gledir garantiu prosseguimento às vendas e às locações, com ofertas de propriedades urbanas e rurais. A amizade das duas começou há dois anos e meio, quando Gledir foi fazer um estágio na imobiliária. “Foi em 28 de agosto de 2011”, recorda a corretora, que consolidou seu trabalho e permaneceu trabalhando na empresa, porque já estava aposentada do cartório. Com o falecimento de Élia, Gledir permaneceu trabalhando no local, com o apoio da família da amiga. A corretora acredita que esta é a melhor maneira de manter viva a lembrança de uma mulher correta, honesta, de fácil relacionamento e trabalhadora.

Stela Vasconcellos

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Stela Vasconcellos Confecções em oferta A rede Obino concentrou as confecções na loja Obino Magazine e destacou ofertas com preço único na semana passada. Quem visitou outras lojas, como a Obino Galeria, encontrou um novo foto. As vitrines

chegaram a receber colchões, destacando preços convidativos, já que as liquidações e promoções da rede já conquistaram o consumidor local pelas oportunidades de economia que proporcionam.

Tevah recebe coleção A nova coleção social, composta por ternos, camisas, gravatas e sapatos, já está na Tevah Bagé. O gerente Ricardo Marques e o vendedor Giovanni Alves também destacam os lançamentos da coleção esportiva, exclusividade da marca, convidando os clientes para conferir.

Ricardo Marques e Giovanni Alves mostram lançamentos

Madalena Kids destaca novidades Corretora trabalha com locações e vendas

Documentos e imóveis

A experiência de Gledir, no antigo “Cartório das Moças”, acrescentou agilidade aos negócios da imobiliária, na parte de preparação de documentos necessários para inventários, por exemplo. “A

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dificuldade hoje, em Bagé, está no fato da maioria dos imóveis não estar legalizada”, avalia. Uma situação enfrentada por uma família cliente, por exemplo, trata com várias gerações de herdei-

ros: além da esposa do proprietário falecido de um imóvel, há filhos, netos e até bisnetos, porque existem netos que já morreram. “Se eu não tivesse a experiência que eu tenho, não fazia isso aí”, finaliza Gledir.

A meia estação trouxe grandes novidades à loja Madalena Kids. Quem confere as novidades expostas nas vitrine da Galeria Kalil logo encontra o que comprar, depois de conferir o crescimento das crianças e as necessidades das estações mais frias. A Madalena Baby também recebeu novos produtos.

Onde Rua Hipólito Ribeiro, 212 – D Fone: 3242-4544

Colorido aparece nas vitrines


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POLÍTICA

Felipe Valduga Projeto de Lei foi aprovado quarta-feira na Câmara de Candiota

Criação de nova secretaria gera debates na Capital do Carvão

Aprovado por cinco votos a dois na Câmara de Vereadores de Candiota, quarta-feira, o projeto de Lei que propôs a criação de uma Secretaria de Turismo, no município, tem agitado o meio político na Capital do Carvão. Mais que apenas em eventos internos, mas também nas redes sociais, o assunto tem gerado comentários diariamente. Originária de um anteprojeto do vereador Anselmo Camilo (PSDB), a proposta foi veemente criticada por peemedebistas – partido de oposição da atual gestão municipal. Tanto

que, no Facebook, integrantes do PMDB postaram uma publicação oficial se posicionando contra a medida. O texto ressalta que outras ações seriam mais importantes para a cidade do que a criação de uma nova pasta. O posicionamento sustenta que “Candiota precisa de ações eficientes, mas acima de tudo, eficazes (...) e um plano de desenvolvimento municipal amplo que torne nosso município atrativo para o desenvolvimento do turismo, a começar pelo fácil e seguro acesso (estradas) e um Pronto-

Atendimento de saúde que não faltem médicos, digno e eficaz, à disposição dos nossos visitantes, se necessário”. Ainda, sugere que se priorize o Departamento de Turismo, repartição já existente junto à Secretaria de Cultura. Conforme o partido, o novo espaço “além de comprometer os direitos do funcionalismo municipal no futuro, vai aumentar ainda mais os gastos da máquina pública administrativa com mais CCs (Cargos em Comissão), secretário, (...) que só com pessoal em 2013 se gastou mais de R$ 18 milhões”.

rar ainda mais os potenciais que temos, como o artesanato”. A ideia, segundo ele, é também preparar a cidade para receber os visitantes. “Vamos trabalhar questões como hotelaria, transporte, restaurantes e afins, pois pretendemos criar uma rota turística e investir na agroindústria como potencial turístico”,

adianta. Agora, o projeto de lei ainda precisa ser sancionado por Folador. “A intenção é que ainda no mês de abril a Secretaria comece a funcionar”, informa o prefeito. Com a criação da nova pasta, o município passa a contar com um total de 12 secretarias municipais.

Justificativa Apesar dos debates, o prefeito Luiz Carlos Folador defende que a medida deve fortalecer o turismo em âmbito local. Por meio da assessoria de imprensa do Executivo, o gestor disse que o setor “é a indústria que mais cresce no mundo e através dele haverá a criação de mais empregos, pois essa Secretaria vem para aprimo-

CPI da Energia Elétrica conta com site para receber sugestões A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energia Elétrica, que está em andamento na Assembleia Legislativa gaúcha, disponibilizou um site para o envio de informações sobre os problemas enfrentados pelos gaúchos com relação ao fornecimento de luz. A intenção é criar um canal direto com os gaúchos. “O site

vai ser um canal para o cidadão contribuir com dados e informações sobre os municípios para a CPI. É a forma que encontramos para receber sugestões e relatos dos gaúchos que tiveram algum problema com o fornecimento de energia elétrica”, argumenta o deputado Lucas Redecker. Ao acessar o endereço www.cpidaenergiaeletrica.com,

O Golpe Militar em pauta A partir de hoje, seguindo até sexta-feira, a Assembleia Legislativa realiza uma série de atividades para assinalar os 50 anos do Golpe Militar. Nesta segunda-feira, por exemplo, o foco será a abertura de um seminário sobre o tema, com palestras e debates ao longo do dia. A maior atividade, contudo, deve ser o Grande Expediente Especial na sessão plenária com o tema “50 anos do Golpe de 64: para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça!”, que ocorre na quarta-feira. Em paralelo, outros eventos serão o seminário “Jango, as Reformas de Base e o Golpe de 1964”, com a participação de historiadores, jornalistas e familiares do ex-presidente João Goulart. Durante o evento, have-

rá o lançamento de publicações e de exposição temática. As inscrições para o seminário devem ser feitas pelo site da Assembleia

o internauta preenche um formulário com suas informações e relata o problema enfrentado. Além disso, é possível anexar arquivos para auxiliar com o trabalho da CPI. De acordo com Redecker, uma equipe de técnicos irá avaliar todas as sugestões, com o intuito de colaborar com o trabalho que a Comissão realiza. Karine Viana/EspecialFS

Legislativa - www.al.rs.gov. br. Outras atividades também devem mobilizar as comissões parlamentares.

Edgar Abip Muza Muza Visão Geral A ditadura militar e suas “viúvas” Negar que o golpe de 64 não deixou alguns adeptos, é negar o óbvio. Até mesmo políticos antigos, defensores e participantes do governo ditatorial, continuam morando em seus palácios. Continuam na vida pública levados pelos seus eleitores. Hoje completa 50 anos da instalação pela força do regime militar. Eu fui buscar alguém que conviveu e combateu com todas suas forças, o regime instalado. Combateu com atos e sem armas, ou seja, ele como tantos outros, exerceu seu direito e teve importância grande na volta á democracia. Estou me referindo ao Dr. Abero. Colei o comentário publicado em seu Blog. Leiam: O golpe de abril “Muito mais do que ater-se ao “perigo comunista”, pinçado da retórica infantil do populismo jango-brizolista, parece-me importante considerar os malefícios da ditadura, cujas sequelas aí estão, passados cinquenta anos. Aliás, o alegado radicalismo de Brizola empalidece frente ao programa que se propunha o PT, já em plena democracia, antes de ser governo. Não nos venham de borzeguins ao leito. O que houve em 64 foi um Golpe de Estado, urdido e em grande parte financiado pelo Departamento de Estado e pelo Pentágono dos Estados Unidos, com apoio na carcomida oligarquia dos grotões que o PT caridosamente rebatizou de elite e com a qual se casou, para instalar esse governo de fisiologismo e corrupção. O resultado das ditaduras que a guerra fria espalhou pelo mundo vê-se na matéria diária da imprensa. Mas, enquanto boa parte dos países que passaram pela repressão avança para padrões abertos, a ensejar desenvolvimento e democracia, neste sombrio Cone Sul do continente, os estragos permanecem. Entre os males que o arbítrio deixou, avulta o aniquilamento, para não dizer destruição, da atividade política por longos vinte anos. Toda uma geração foi privada da escolha de presidente da república, governadores e prefeitos de inúmeras cidades. No caos que se seguiu à abertura, proliferaram dezenas de partidos, siglas de aluguel, que hoje servem de instrumento da política aliancista. O processo eleitoral, contaminado pela visão discricionária, gerou um cipoal de regras que nada permitem. O choque de correntes, inerente e vital ao jogo democrático, foi sufocado. No lugar do comício, do rádio, da televisão, das praças, erigiu-se o espaço obrigatório como único altar. Em torno dele e por ele, celebram-se os mais sórdidos conchavos. Falar dos males econômicos deixados pela ditadura demandaria um livro. Nesta descolorida nota fique o registro da supressão total da liberdade e dos abomináveis crimes de homicídio e tortura que só encontram maldade maior na intenção de ocultá-los”. Entramos na Semana Crioula Internacional Mal termina o carnaval fora de época, pelos motivos amplamente divulgados, estamos em plena semana crioula. A festa brasileira “abre-alas” para a mais alta expressão de nossas raízes gaúchas. Entre os espetáculos artísticos já divulgados, teremos a apresentação de Luiz Marenco. Neste eu vou, porque gosto de seu estilo musical. É claro que tem gente que gosta da parte campeira. As Gineteadas, pelo que se observa, é a quem tem a preferência do público. O mais importante é o valor do ingresso, que é o mesmo dos últimos anos: R$5,00. Depois de entrar no parque você assiste a tudo que lá acontece, inclusive a parte artística, sem dispor de mais um tostão. Vai ter assado de ovelha, churrasco com couro e carreteiro. Um texto criado pelo Roberto Burns, radialista e publicitário, pode ser lembrado agora: Nesta semana “todos os caminhos levam à Rural”. Sucesso é o que desejo.


Rotary promove treinamento de presidentes No sábado pela manhã, o Rotary Club realizou uma palestra de treinamento aos presidentes entrantes 2014-2015 no Salão de Atos da Universidade da Região da Campanha. A nova governadora, Cecília Siqueira Amaral, que irá assumir em julho, pretende promover eventos para apresentação das novas metas distritais. Ela relata que subdividiu a região, que antes tinha apenas um presidente em tês distritos, sendo este treinamento direcionado aos três novos presidentes. “A divisão foi criada para operacionalizar o trabalho”, relata. O evento também registrou a entrega simbólica do Selo das Empresas Cidadãs, recebido por um empresário da indústria madeireira de Jaguarão. “Às empresas que colaboram com a fundação rotária é assegurada a divulgação e o marketing, e a renda é destinada ao combate a paralisia infantil”, comenta Cecília.

Fotos: Tiago Rolim de Moura

Treinamento ocorreu sábao no Salão de Atos da Urcamp

GERAL

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Projeto do filme A Guerra de Adélia é lançado na Casa de Cultura Pedro Wayne Na última semana, o projeto do filme “A guerra de Adélia”, de produção de Diogo Ferreira e Edison Laronda, foi lançado em coquetel na Casa de Cultura Pedro Wayne. O filme conta a história do casal Inácio e Adélia, durante a revolução federalista de 1983. Inácio é convidado a ir à guerra e Adélia fica responsável por administrar a estância e os negócios do marido, enfrentando as adversidades do período da guerra e na esperança de que o marido volte para casa vivo. O filme será produzido para amostras competitivas tanto nacionais como internaDivulgação/FS

Interact Club recebe título First Class

Interact Club First Class

Nova governadora, Cecília Siqueira Amaral, assume em julho deste ano

O Interact Club de Bagé agora é First Class, ou seja, todos os componentes do grupo fizeram doação nominal à Fundação Rotária, servindo de exemplo a todo o distrito. O presidente do Interact Club Bagé,

Andrei Maraschin, declara que a entidade foi a primeira do Brasil a receber tal título. “Nós também pretendemos entregar um formulário para receber menção presidencial de 2013 e 2014”, finaliza.

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Protagonista do longa, Daniela Sturza

cionais, como outras produções dos mesmos diretores. A equipe acredita que a produção cinematográfica na região, fomenta a indústria cinematográfica, que vem crescendo cada vez mais, principalmente pelo já consagrado Festival Internacional de Cinema da Fronteira. De acordo com Ferreira, o projeto do filme foi lançado a fim de buscar parcerias e empresas interessadas em investir. “Somos profissionais de mercado que vem se apresentando em Bagé e região, logo, lançamos para torná-lo público e buscar investimentos”, afirma. Uma parceria com o município de Santana do Livramento já foi fechada, por meio do secretário de cultura da cidade, José Newton Canabarro, e no local serão gravados as cenas de batalha. As gravações começarão em julho e também estão previstas para a segunda quinzena de agosto. O lançamento do filme está previsto para o último trimestre deste ano. As empresas interessadas em apoiar o projeto podem entrar em contato com os integrantes da equipe ou com Ferreira, pelos telefones 9945 7330 ou 8111 4899.


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Mercado agrícola PRODUTOS

RURAL

Acompanhamento de preços recebidos pelos produtores do Rio Grande do Sul UNIDADE MÍNIMO MÉDIO Valores em reais

Arroz em Casca Feijão Milho Soja Sorgo Granífero Trigo Boi para Abate Cordeiro para Abate Suíno Tipo Carne Vaca para Abate Leite (valor líq. recebido)

50 Kg 60 Kg 60 Kg 60 Kg 60 Kg 60 Kg Kg vivo Kg vivo Kg vivo Kg vivo Litro

32,00 120,00 22,00 64,00 19,60 32,00 3,90 3,30 2,80 3,40 0,80

MÁXIMO

33,95 137,64 24,67 66,23 20,63 33,29 4,08 3,90 2,88 3,62 0,86

28.3.2013 a 4.4.2013

37,00 180,00 27,50 68,15 21,30 35,00 4,20 4,50 3,00 3,80 0,96

Fonte: EMATER/RS-ASCAR

Colheita da soja no Estado é aberta oficialmente O governador Tarso Genro, acompanhado do secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, recebeu o ministro da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Neri Geller, em Tupanciretã, onde realizaram a abertura oficial da colheita da soja no Estado no sábado. Conforme a Conab, o RS deverá colher 12,3 milhões de toneladas de grãos nesta safra. A área plantada de 4,8 milhões de hectares é 5,8% superior à anterior. O município de Tupanciretã é responsável por 5% da produção, sendo o maior produtor do Estado. O ministro da Agricultura destacou a responsabilidade do governo em fazer os enfrenta-

Caco Argemi/EspecialFS

mentos necessários e também fez referência aos programas federais e estaduais de apoio aos produtores rurais. “O Governo Federal liberou R$ 108 bilhões aos agricultores com taxas de 3,5% por meio de linhas de créditos. São avanços importantes nos últimos anos. Teremos um foco muito voltado a abertura de mercado”. “ O grande momento vivido nas safras agrícolas e na pecuária se devem “às políticas públicas de crédito, incentivo e parceria com os produtores rurais”, segundo o secretário Fioreze. Ele anunciou melhorias no programa Mais Água, Mais Renda e o lançamento de um programa de energia elétrica no campo, que deve ocorrer dentro de alguns meses.

Evento ocorreu no município de Tupanciretã

35ª Semana Crioula Internacional de Bagé

Rural garante que show de Soledad Pastorutti não terá acréscimo

O público que prestigia os eventos promovidos pela Associação e Sindicato Rural de Bagé já está habituado a pagar na bilheteria apenas R$ 5 para ter acesso a todas as atrações. Este ano, durante a 35ª Semana Crioula Internacional de Bagé, não será diferente. A regra vale também para o show da cantora argentina Soledad Pastorutti, que se apresenta no Parque de Exposições Visconde de Ribeiro Magalhães no sábado, dia 5, a partir da meia noite.

A decisão de não aumentar o valor do ingresso no sábado partiu da diretoria da entidade ruralista, responsável pela organização da festa campeira. Mas, não será apenas o show da cantora que o público poderá prestigiar ao valor de cinco reais. O acesso a todas as demais atividades, que vão acontecer durante os quatro dias, também não terá acréscimo. Isso inclui os assados de ovinos, vaquilhona com couro, o carreteiraço, distribuídos gratuitamente, shows, provas

campeiras, laço, gineteadas, rédeas, apresentações artísticas, entre outras atrações. Os dirigentes salientam ainda que crianças até 10 anos e, acompanhadas dos pais ou responsável, não pagam ingresso, assim comox idosos acima de 60 anos. Estudantes que portarem carteira estudantil só pagarão metade do valor: R$ 2,50. A 35ª Semana Crioula Internacional de Bagé inicia na próxima quinta, dia 3, e se estende até domingo.

IRGA diz que produtividade do arroz está estável Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), 55,7% da área de arroz semeada foi colhida no Estado. Devido ao plantio antecipado, a região da Fronteira Oeste é a que se encontra mais adiantada, com 81,1% da área colhida. Apesar das adversidades climáticas que os produtores enfrentaram no início deste ano, como as altas temperatu-

ras de janeiro e fevereiro e as chuvas de meados de março, tanto a área colhida quanto a produtividade média se mantêm dentro dos padrões das safras anteriores. Nesta mesma época, no último ano, 54,4% da lavoura havia sido colhida e a produtividade média era de 7.642 quilos por hectare – contra os 7.842 quilos por hectare deste ano.


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SOCIAL

“Fique longe de quem tenta diminuir suas ambições. Gente mesquinha sempre faz isso, mas os realmente grandes fazem você sentir que também pode tornar-se grande.” Mark Twain

Diones Alves também fotografou o casamento de Melissa Brito e Frank Minotto na temporada 2013

Enora Valls representou a filha, Fernanda (noiva capa de Mariage), no evento que marcou o lançamento da segunda edição do caderno e os 11 anos de carreira de Diones Alves

Roberta Parera, Diones Alves e Leisa Soria na noite em que o Diones brindou os 11 anos de sucesso na cena fotográfica bageense. Casa Hermosa

Parceria beauty + fotografia + moda = Márcio, Marcos Senna, Diones Alves, Taty Mattos

Parceria beauty + fotografia + moda = Márcio, Marcos Senna, Diones Alves, Taty Mattos


SOCIAL

Angela Zaffari e Vitório Gheno no vernissage da exposição “O Cânone Pobre”, primeira mostra coletiva que Angela integra no Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Clic Nadia Meuci

Ao melhor estilo rural chic Sela e Salto, a jornalista Valéria do Canto Maciel posa para ConteMPorâneo na São Francisco, estância/berço do clã Sarmento

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Maria Eduarda Cedro posa para o seu book de 15 anos no cenário cosmopolita de Londres tendo o Parlamento Inglês e o Big Bang ao fundo

Giovana Kader e Martina Sacco na comemoração, sexta-feira, do b’day 1.5 de Martina

A nutricionista Alessandra Santos em bonito clic da Diones Alves Fotografia

Pablo Costa e Eloni Monteiro (em breve inaugura o restô Casario), prestigiando o lançamento do caderno Mariage na Casa Hermosa . Clic Diones Alves

Mariana Medeiros e Maria Lomes em esquenta pré-balada


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GERAL

Desfile do primeiro grupo dos blocos burlescos marca a noite de sábado Mesmo com a chuva chegando na madrugada, sábado foi a noite do 1º grupo de Blocos burlescos entrar na avenida. Seis escolas apresentaram seus enredos e animaram a população de mais de três mil pessoas que compareceram para apreciar o primeiro carnaval fora de época da cidade. O prefeito Dudu Colombo comenta que o evento foi organizado em uma parceria entre a Prefeitura e as entidades carnavalescas, o que garantiu o sucesso do evento, inclusive nos preparativos anteriores a festa, como nos eventos realizados no Militão. “Essa parceria importan-

te garantiu a participação das pessoas, apesar da chuva vai ser uma festa maravilhosa”, acrescenta. O Serviço de Atenção Integral a Sexualidade (SAIS) e a Secretaria da Saúde também trabalharam no evento a campanha anual de carnaval. Conforme a coordenadora do SAIS, Terezinha Ricaldone, foram distribuídos, à população, preservativos e material informativo sobre a prevenção do vírus HIV e doenças sexualmente transmissíveis. “Independente da época, a campanha de prevenção no carnaval acontece todo ano, é um alerta a população”, comenta.

Desfile

O primeiro bloco a entrar na avenida foi Os Gatões, que abriu o desfile às 22 horas, com o enredo sobre “Lendas de horror”. O componentes carregavam adereços de mão que representavam máscaras de horror referente as lendas locais. Adriana Coutinho, 34 anos, que participa dos desfiles há cinco, neste ano, mudou o bloco para não perder a festa. “Eu desfilo pelas Macacas da Zona Leste, mas como, neste ano, não desfilaram, eu vim mesmo assim pra não perder. Eu gosto dessa alegria”, comemora. Em seguida entrou o bloco Se Cola, Colo, que contou com mais de 1.500 componentes, um carro alegórico com bonecos que representam os fundadores da escola de samba Aliança, homenageada do bloco burlesco no enredo. Foram produzidos 1.200 adereços de mão, e três bonecos para o desfile, entre eles, um boneco do Bob Marley. O bloco passou pela avenida apresentando efeitos de fumaça colorida e animando os espectadores com o grande número de componentes. O terceiro bloco a entrar na avenida foi o Brasa Viva, com o tema sobre a Copa do Mundo. A alegoria de abre alas trazia desenhos da taça além de uma lata

com brasas, símbolo do bloco. Os foliões, tradicionalmente caracterizados com roupas trocadas (os homens vestidos de mulher e as mulheres vestidas de homem), levavam placas alusivas a copa do mundo. Os foliões da zona leste, componentes do bloco Os Esquisitos, foram o quarto bloco a adentrar a avenida, apresentando tema referente a consciência no transito. A primeira alegoria trazia um boneco com movimentos de fantoche, conduzidos por um folião de dentro do carro que puxava a alegoria. O restante dos componentes carregavam placas de trânsito como adereço de mão. Logo após, foi a vez do bloco Aí Vem a Cobra, trazendo duas alegorias, balões nas cores da escola e inúmeros adereços de mão que representam a felicidade, tema da escola. Duas alegorias foram para avenida, uma delas composta por crianças que jogavam confetes nos foliões. Para fechar os desfiles de sábado, a última apresentação ficou a cargo do bloco Aqui Agora, que trazia uma águia prateada e dourada como abre alas. Várias placas eram sustentadas pelos foliões, com críticas referente ao descaso da prefeitura com a população e queixas referente a atual administração.

Jurados

Fotos: Tiago Rolim

Mais de três mil pessoas foram até o sambódromo para acompanhar

Foram selecionados quatro jurados responsáveis pela avaliação dos blocos em diversos quesitos. Os escolhidos foram o artista Richar Conceição, jurado pela primeira

vez, a dançarina Suziane Conceição, Rudimar Rodrigues e o professor de música da Unipampa, Matheus de Carvalho. Carvalho é jurado pela primeira vez, e acredita que o que a

população deve cultivar a diversidade que o carnaval local apresenta. “É legal e divertido, o que mais me deixou contente é com certeza a alegria da comunidade”, comenta.

A espectadora Natalie Martins, 24 anos, acompanhou o carnaval da arquibancada. Apesar de sempre participar da festa, desde o nascimento de sua filha, hoje com um ano e nove meses, ela passou a torcer pelo bloco do coração como

espectadora. “Não estou desfilando por causa da minha filha, mas vim com a família e vou ficar até o final, para acompanhar o desfile do Aí Vem a Cobra”, destaca. O comerciante de churrasquinhos da Praça da Estação

também acompanha os blocos por fora da avenida, mas o motivo é outro, está trabalhando. “O movimento está bom, no ano passado, nem teve, né? O pessoal viaja no carnaval, então o carnaval fora de época nos beneficiou”, relata.

A segurança do evento ficou a cargo da Brigada Militar. De acordo com a sargento Ivana, a equipe contou com o contin-

gente de 50 militares, dispostos na dispersão, concentração, interior da Praça da Estação e na Avenida, além de cinco viaturas

à disposição. Apesar do número de brigadianos dispostos, foram registradas várias ocorrências no decorrer da noite.

Espectadores

Segurança

Dudu acredita que sucesso do evento deve-se a parceria entre prefeitura e entidades carnavalescas

Adriana participa dos blocos burlescos há 5 anos


Municipários grevistas aderem ao carnaval fora de época Na manhã de sábado, os municipários grevistas formaram um bloco burlesco para abrir as comemorações de carnaval fora de época na cidade. Conforme o servidor público Carim Saliba, o bloco denominado como ‘Unidos do 350 e um’ partiu ao meio dia da Praça dos Esportes, até a Câmara da Vereadores. Depois os manifestantes se direcionaram até o sambódromo, onde o desfile foi finalizado. “Tivemos bastante apoio popular, pessoas acenavam dos prédios e o comércio parou pra ver. Alguns carros, ao invés de desviar, entraram no bloco, buzinando”, salienta. Cerca de 100 servidores foram mobilizados. Saliba relata que a intenção do desfile foi realizar um protesto animado, a fim de recompensar os servidores grevistas de tanto protesto e desgaste que envolvem os setores públicos.

Divulgação/FS

Servidores formaram bloco e desceram a Sete de Setembro no sábado

Publicado edital do concurso para juiz federal substituto da Região Sul Na sexta-feira passada, dia 28, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o edital de abertura do XVI Concurso Público para Provimento de Cargo de Juiz Federal Substituto da 4ª Região. As inscrições preliminares começam às 13h do próximo dia 7 de abril e se encerram às 18h do dia 6 maio. Atualmente, são oferecidas 16 vagas a serem preenchidas, mas esse número pode aumentar durante o prazo de validade do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 190. Há reserva de 5% das vagas para candidatos com deficiência. A remuneração do cargo de juiz federal substituto é de R$ 23.997,19. Para realizar a inscrição, o candidato deve preencher o Requerimento de Inscrição Preliminar, disponível no Portal da Justiça Federal da 4ª Região, pelo link Concursos e Estágios – Juízes

(www.trf4.jus.br/concursojfs). O edital de abertura do concurso e outras informações também estão disponíveis na página do concurso. A previsão é de que a prova objetiva seletiva seja realizada no dia 20 de julho, nas capitais da Região Sul. Nos dias 31 de outubro, 1º e 2 de novembro, os aprovados na primeira etapa deverão realizar as provas escritas (discursiva, de prática de sentença civil e de sentença penal). As datas das demais etapas do concurso serão divulgadas posteriormente. A Comissão Examinadora do XVI Concurso é composta pelos desembargadores federais Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz (presidente) e Ricardo Teixeira do Valle Pereira, pelo juiz federal Danilo Pereira Júnior, pelo professor Danilo Knijnik e pelo advogado Raimar Rodrigues Machado. Os suplentes são os desembargadores federais Otávio

Roberto Pamplona e Fernando Quadros da Silva, a juíza federal Maria Isabel Pezzi Klein, o professor Carlos Klein Zanini e o advogado Orlando Celso da Silva Neto. As provas previstas no programa do concurso incluirão questões sobre Direito Constitucional, Previdenciário, Penal, Processual Penal, Econômico e de Proteção ao Consumidor, Civil, Processual Civil, Empresarial, Financeiro e Tributário, Administrativo, Ambiental e Internacional Público e Privado. Também é exigido conhecimento sobre Sociologia e Filosofia do Direito, Psicologia Jurídica, Ética e Estatuto Jurídico da Magistratura Nacional e Teoria Geral do Direito e da Política. Para mais informações, os interessados podem também entrar em contato com a Emagis, através do e-mail concursojfs@ trf4.jus.br e do telefone (51) 3213-3044.

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50 anos depois, um dia para jamais esquecer Nesta segunda-feira, há exatos cinquenta anos, o Brasil mergulhava em uma ditadura militar que duraria 21 anos. Fruto das tensões geopolíticas do conflito bipolar da Guerra Fria, o golpe de 31 de março de 1964 mobilizou forças civis e militares para a destituição do então presidente João Goulart. No entanto, as ações que resultaram na tomada do poder pelas lideranças militares teve, como motivação, a disputa ideológica daqueles tempos em que o mundo estava dividido entre os Estados Unidos e a então União Soviética. Essa disputa atravessou fronteiras e pautou os interesses de todo e qualquer país, seja do Ocidente ou do Oriente naquele contexto. O Brasil não seria diferente e, assim como defendem diversas fontes, o golpe já deveria ter ocorrido em 1961, após a renúncia inesperada do presidente Jânio Quadros. Isso porque o seu vice, o gaúcho João Goulart, era visto como um líder com influências comunistas e suas propostas de reforma de bases eram ressaltadas como a tentativa de implantar uma ditadura vermelha, tornando o Brasil uma “nova Cuba”. Esse cenário também estava presente para a visão geopolítica do governo norte-americano que temendo a

expansão do comunismo em seu O legado do medo “quintal” apoiou o golpe, com O jornalista gaúcho Flavio três anos antes do golpe. “Naqueles investimentos financeiros funda- Tavares foi personagem vivo da- 13 dias de agosto-setembro de 1961 mentando uma campanha através queles momentos e lançou na última o jornalismo era militante e combados meios de comunicação para quinta-feira, em Porto Alegre, o livro tente. Preparei a edição extra do jornal garantir o apoio da sociedade “1964: o golpe” em que comprova ’Ultima Hora’ que lançou nas ruas o e desestabilizar o governo de através de documentos a participação Movimento da Legalidade, quando Jango. ministros militares anunciaram que norte-americana na derrubada de João O fato é que não houve re- Goulart. Tavares foi colunista político os iam João Goulart. Depois, não sistência das esquerdas naquele em Brasília do jornal Última Hora só naprender Rádio Legalidade, em todos cenário e a chamada Revolução e, após o fim do governo de Jango, os lugares, tomávamos mas posição e anDemocrática ocasionaria na acabou cinco anos depois aderindo aos dávamos armados, prontos a defender implantação de uma ditadura, movimentos revolucionários. o Palácio do Governo. O povo inteiro porque, pela defesa de uma o escudo humano que protegeu o Esse período já havia sido disdemocracia seria estabelecido secado no livro Memórias do Esque- foi governador disse em entreum regime que privaria as li- cimento, em que descreve os horrores vista ao jornalBrizola”, FOLHA SUL sobre berdades civis, iniciando sua das torturas praticadas contra os presos a resistência à tentativa do do Poera com prisões, perseguições políticos. Também ressaltou no livro rém, a vitória apenas adiariagolpe. o golpe, e banimentos. A manutenção “1961: o golpe derrotado” a vitória da que viria com o envolvimento dos no poder de um regime não resistência civil gaúcha à tentativa do Estados Unidos desde o ano de 1962, eleito, o que justifica o termo impedimento de João Goulart, quase com estratégias para desestabilizar o “ditadura”, está na própria diminuição das liberdades civis e no cerceamento em direitos básicos como a possibilidade de o povo escolher de forma direta seus representantes, bem como ter condições de manifestar sua posição contrária ao que era imposto. Aliado ao radicalismo dos anos posteriores em que o Estado objetivava suas ações como respostas à luta armada, caíram por terra garantias do cidadão como o habeas corpus entre outras, além de serem institucionalizadas a censura e a tortura aos cidadãos.

governo brasileiro. Tavares consegue em sua reportagem histórica transcrever gravações feitas no gabinete da presidência americana em que o embaixador do país, Lyncoln Gordon, aconselha a intervenção na política do Brasil. Os Estados Unidos também se comprometeriam a auxiliar com força militar disponibilizando uma esquadra naval para apoiar as forças armadas brasileiras caso houvesse uma resistência como a da Legalidade, por isso a nova obra de Tavares é, praticamente, uma sequência de seu livro anterior lançado em 2011. Para Tavares, o grande legado da ditadura é a sensação de medo que existe até hoje. O livro 1964: o golpe é uma publicação da LPM Editora.

O legado histórico O dia 31 de março duraria 21 anos e o Brasil vive até hoje, cinquenta anos depois, o legado daqueles dias que precisam ser lembrados, discutidos e debatidos. É o que ressalta a professora do Departamento de História da Universidade Federal de Pelotas, Caroline Silveira Bauer. Caroline é doutora em História, com dupla titulação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pela Universitat de Barcelona. Ela é autora do livro “Brasil e Argentina: ditaduras, desaparecimentos e políticas de memória”. Questionada se o Brasil consegue debater e discutir o golpe civil-militar após 50 anos decorridos, Caroline acredita que sim. Na opinião dela, comparado com os anos de 2004 e 1994, ou seja, quando de 40 e 30 anos do golpe, percebese uma profusão de estudos sobre a ditadura civil-militar e um aumento do interesse dos jovens pela temática. “Isso não significa que haja conhecimento social sobre o período, mas, sem dúvida, o debate está na ordem do dia, ainda mais com os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade”, aponta a pesquisadora. Sobre a posição de alguns setores e atores sociais que afir-

mam que por decorrência da ditadura militar, o país pôde viver um grande crescimento, conhecido como Milagre Econômico, bem como, contrapondo esse discurso, está o posicionamento de que esse crescimento endividou o país e foi sustentado à base de censura, violação das liberdades civis, prisões, torturas e assassinatos, a professora observa a existência dessa pluralidade de opiniões e versões, sendo que a História não possui verdades. ”Do meu ponto de vista, o sucesso do Milagre Econômico foi relativo, justamente por suas consequências. No entanto, seus defensores não levam em consideração o endividamento externo, a inflação, o arrocho salarial, o aumento da desigualdade social, entre outros aspectos”, ressalta. Para Caroline Silveira Bauer, um dos principais legados históricos da ditadura, para além daqueles que continuam em vigor na forma de um entulho autoritário - leis, organização da segurança pública, uma cultura autoritária - sem dúvida alguma está a impunidade. “Pois os agentes estatais envolvidos em crimes hoje considerados de lesa humanidade foram todos anistiados, e não responderam por seus delitos”, reitera.

Para saber mais

Livros 1968: o ano que não acabou – Zuenir Ventura A ditadura envergonhada – Elio Gaspari 1961: o golpe derrotado – Flávio Tavares 1964: o golpe – Flávio Tavares 1964: a história do regime militar – Marcos Napolitano Segredos à Direita e à Esquerda na Ditadura Militar – José Mitchell

Filmes Pra frente Brasil – (1983) O que é isso companheiro (1997) O ano em que meus pais saíram de férias (2006) Hércules 56 – (2007) Batismo de sangue – (2007) O dia que durou 21 anos – (2013)


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SEGURANÇA

OBITUÁRIO

Sirlei Lessa Camargo, 68 anos, casada, do lar. Residia na rua Zeca Tavares, 189, bairro Estrela D’alva. Deixa o marido João Antonio Camargo e os filhos Marco Antonio e Marco Aurelio. Adelia Moraes de Vasconcelos, 83 anos, solteira, doméstica. Residia na rua Coronel Pedroso, 320-E, bairro Centro. Deixa a filha Mara Vilma. Olney Barcellos, 87 anos, casado, trabalhador rural inativo. Residia na rua Clementino Araújo,163, bairro Dois Irmãos. Deixa a esposa Dalva Barcellos de Barcellos e os filhos Cledi, Clair, Maria, Volnei e João Jesus. Sylvio Passos Correa, 80 anos, solteiro, pecuarista. Residia na Rua Bagé, 227, apto 405, bairro Centro. Deixa a filha Maria Angélica. Zilda dos Santos Domenech, 97 anos, solteira, comerciaria inativa. Residia na rua Comendador Azambuja, 71, bairro Estrela D’alva. Não deixa filhos. Reny Nayr Gehres, 83 anos, viúva, do lar. Residia na rua Oscar Lamb, 340, bairro Centro, em Cerro Branco-RS. Deixa os filhos Rui Ivanes, Régis Roberto, Ricardo Luis e Ronaldo Carlos.

Acidente entre carro e ônibus na Osório Fotos: Tiago Rolim de Moura

Spacefox teve vidros traseiros quebrados

Ônibus sofreu danos leves no para-choque

Uma colisão entre um ônibus da linha Madezzati, da empresa Anversa, e um Space Fox cor prata, placa ISF 2564 aconteceu por volta das 17h de sábado. Conforme relato

do motorista do ônibus, o Space Fox, que vinha no sentido centrobairro pela rua Félix da Cunha, atravessou a preferencial do ônibus, que acabou colidindo com a traseira

do veículo, causando danos materiais. A motorista do automóvel foi levada ao pronto-socorro para exame, porém não houve relato de ferimentos graves.

No último sábado pela manhã, Edivan Bonilha Neves, 22 anos, estava saindo de uma festa quando, ao dobrar na rua Ismael

Soares, foi abordado por cerca de 12 elementos de idades variadas, que desferiram pontapés e socos contra ele. Ao cair no chão, Neves

teve a carteira, com documentos e dinheiro, e dois telefones celulares roubados. A vítima relata que não conseguiu ver o rosto dos acusados.

Ontem pela manhã, a DPPA registrou uma ocorrência de agressão contra uma mulher, por parte do companheiro com quem vive há dois anos. Conforme boletim, o

acusado é usuário de drogas e passou a noite utilizando entorpecentes. A vítima foi agredida na rua, após deixar um bar onde estava com o companheiro. Ela correu até um

f r p B posto da Brigada Miliar, ainda sob n agressão, e o policial que estava de plantão interveio e prendeu o acu- c sado, levando ambos à delegacia, m q para registro do fato.

Conforme registro policial, uma mulher foi flagrada, no domingo pela manhã, roubando no Supermercado Nicolini, na rua Dr. Freitas. A

guarnição da Brigada recebeu um chamado após a gerente do supermercado denunciar que a acusada tentou sair para a área externa do es-

tabelecimento comercial, carregando produtos dentro da bolsa. A acusada recebeu voz de prisão e as partes foram conduzidas à DP.

Pedestre é assaltado ao sair de festa

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Mulher é agredida em casa H pelo companheiro Flagrante de furto em supermercado


ESPORTES

Guarany x Farroupilha: é o jogo da reabilitação No estádio Antônio Magalhães Rossell, na noite desta segunda-feira, o Guarany tem cartada importante na segundona gaúcha, enfrentando o Grêmio Atlético Farroupilha. Com relação ao time que perdeu por 3 x 0 para o Rio Grande, fora de casa, o treinador Ben-Hur Marchiori deve promover alterações, buscando a reabilitação, justamente numa semana em que os alvirrubros ainda terão dois compromissos a cumprir, na quinta-feira em casa,

diante do Grêmio Sapucaiense, e, no domingo, 6 de abril, o Ba-Gua, no Pedra Moura. Reabilitação também é a palavra de ordem no Farroupilha. Na estreia, como visitante, o tricolor pelotense perdeu por 1 x 0 para o Bagé e, depois, em Rio Grande (diante da interdição do estádio Nicolau Fico), ficou no 1 x 1 frente o Estância Velha de Canoas. O jogo de hoje começará às 20h, com os dois times formando

assim: GUARANY – Élisson, Lucas Paraguai, Fábio Souza, Edu e Carlos Júnior; Iago Caliari, Alex Sander (Vítor), Cléber Oliveira e Taynã Nogueira; Gustavo Sapeka e Raphael Paraíba. Treinador: Ben-Hur Marchiori FARROUPILHA – Samuel, Dilli, Fuca, Evandro Garcia e Dudu Mandai; Alair, Juliano Madalena, Bruno Ratinho e Kesler Bastos; Mike e Luís Eduardo. Treinador: Géverton Duarte

Ba-Gua confirmadíssimo para a tarde de domingo O Bagé volta a campo na quarta-feira, pelo campeonato gaúcho da segunda divisão de profissionais, jogando na cidade de Encantado, onde o Estância Velha, de Canoas, sedia as suas partidas. Aliás, o Estância Velha, do treinador Paulo Cunha, disputou o seu primeiro jogo oficial como profissional em Rio Grande, onde empatou em um gol

com o Farroupilha. O time teve Eliandro, Henrique, Matos, Iuri e Oliveira; Coringa, Vinícius, Iskilo e Geremi; Ledesma e João Carlos. Administrativamente, o Bagé já projeta o Ba-Gua do próximo domingo, no Pedra Moura. O presidente jalde-negro, Eduardo Silva Mendes, assegura que o clássico está confirmado para as 15h30min. Inclusive,

500 ingressos foram colocados à venda antecipadamente, a R$ 10, em Medicare Farmácia, na rua General Netto. Quanto aos valores que serão praticados no dia do jogo, Mendes diz que a decisão será anunciada oportunamente pela direção jalde-negra. O jovem goleiro Iuri está de volta ao Bagé, integrando o grupo comandado pelo treinador Murilo Costa.

Hulha e Nacional lideram

As chuvas do fim de semana fizeram com que fossem transferidos os jogos da categoria sênior, primeira e segunda divisões da Liga Bageense de Futebol de Veteranos, na manhã de domingo. Assim, a programação anunciada restringiu-se à categoria master, 50 anos, na tarde de sábado, quando a terceira rodada do primei-

ro turno teve União Ferroviário 4 x 2 Brasil, Três Corações 6 x 1 Valério Doce, Gente Bem 3 x 3 São Pedro, Hulha Negra 1 x 0 São Luiz, Grêmio dos Subtenentes e Sargentos 2 x 2 São Carlos, Juventus 4 x 1 Santa Flora, Nacional 4 x 1 Palmeiras. Classificação: Hulha e Nacional, 9 pontos; Gente Bem. 7; União Ferroviário, 6; Juventus,

Palmeiras, São Carlos e São Luiz, 4; Brasil e Três Corações, 3; Grêmio e São Pedro, 2; Santa Flora, 1; Valério, zero. Quarta rodada prevê, para sábado, Brasil x Nacional, Palmeiras x Juventus, Santa Flora x Grêmio, São Carlos x Hulha Negra, São Luiz x Gente Bem, São Pedro x Valério, Três Corações x União Ferroviário.

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Resumo esportivo higinobage@yahoo.com.br

SEGUNDA DIVISÃO – Em Passo Fundo, o Gaúcho ganhou por 1 x 0 do 15 de Novembro de Campo Bom; SÉRIE A2 – O Brasil de Farroupilha, treinado pelo bageense Gilmar Gasparoni (Suca), classificou-se para ma decisão do primeiro turno. Jogando em Vacaria, empatou em um gol com o Glória, ganhando nos pênaltis por 3 x 2; LIBERTADORES – Grêmio busca assegurar definitivamente classificação para o mata-mata, jogando quarta-feira, na Colômbia, diante do Atlético Nacional de Medelin. CARIOCA – Ganhando do Cabofriense por 3 x 1, o Flamengo garantiu presença na decisão do título estadual. ADIAMENTO - Em função das chuvas do fim de semana, a coordenação de futebol amador da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer cancelou as rodadas dos 60 anos e do citadino, primeira e segunda divisões.

ANIVERSÁRIOS

Aura Stela Centeno Pereira

Vanessa Barreto integrante da equipe Folha do Sul

- Edson Larronda - Sidnei Barcelos Pereira - Jorge Luiz Braga Abott - Aura Stela Centeno Pereira - Martina Facco - Cleonice Vaz Huber - Elisa Pinheiro - Andrea Rehbein

29/03/14 FEDERAL

1º 32.743 2º 20.058 3º 22.354 4º 15.214 5º 11.870 MEGA-SENA Nº 1586 08 39 43 46 47 58 LOTOMANIA Nº 1439 03 04 05 09 14 19 23 24 27 28 36 51 55 58 68 74 76 79 92 98

Isabella Leal Bagesteiro, completa 2 anos, filha de Tatiane Franco Leal Bagesteiro e Ronaldo Lamas Bagesteiro

- Luan Montedo Etcheverry - Diego de Carvalho Neves da Fontoura - Amanda Antunes Norte - Erick da Rosa Dias

LOTOFÁCIL Nº 1036 04 05 07 09 10 11 12 14 17 18 19 20 21 22 24 QUINA 3452 04 05 45 48 75 DUPLA-SENA Nº 1267 Primeiro sorteio 09 12 15 36 49 50 Segundo sorteio 02 07 18 19 39 42


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BAGÉ, SEGUNDA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2014

Gaúcho

FOLHA SUL


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