Especial Mulher Suplemento Especial • FOLHA DO VALE
Os desafios da
Vida Pública Prefeitas e vice-prefeitas de Santa Catarina se reúnem para refletir e discutir o acesso feminino no espaço político. Páginas 4 e 5
Carreira X Tempo
para si
Conciliar carreira, estudos, casa, família e filhos não é nada fácil, e exige um verdadeiro equilíbrio para cumprir todas as funções. Página 3
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Ser mulher na
essência
Sensibilidade, graciosidade, generosidade, doçura, beleza. Ser mulher é deixar aflorar todas as características que a feminilidade desperta desde cedo, quando ainda menina. Ser mulher é saber amar, se doar, se entregar à vida e aos que dela fazem parte. Ser mulher é saber que nem sempre a mais bela é a melhor, e que nem sempre o corpo em forma é o mais perfeito. As mulheres sabem disso, mas, dia a dia são levadas a pensar diferente, são direcionadas a cultuar uma beleza que muitas vezes é inatingível a elas. Linhas de cosméticos, academias, centros de estética, salões de beleza, clínicas de cirurgia plástica e revistas sobre boa forma tentam ditar qual deve ser a beleza feminina e fazem do mercado da beleza um dos que mais crescem na sociedade moderna. E o Brasil é um dos países que mais dá destaque ao culto ao corpo, alcançando o título de segundo país com maior mercado de cirurgias plásticas do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O psicólogo Edwin Karrer, autor e editor do site sobrepsicologia.com.br, faz uma análise sobre o culto ao corpo, sempre imposto pelo mercado da beleza. “Por não corresponder à imagem do corpo perfeito que aparece o tempo todo na TV, no cinema, nas revistas e, claro, nos anúncios comerciais, cada vez mais pessoas mergulham em quadros de depressão, perda de libido, transtornos alimentares como anorexia e bulimia, ou obsessões diversas”. Para o especialista, a crueldade do mercado de estética reside no seu modo de operação: a mesma propaganda que anuncia a oferta cria a demanda. “A mensagem geral é que você é inadequado para os padrões estabelecidos e não conseguirá ser feliz sem consumir as soluções oferecidas. O bem-estar subjetivo é comprometido ao se interferir na capacidade individual de autoavaliação”, opina. Enquadrar-se em padrões de grupo é uma necessidade humana, mas quanto mais autonomia a mulher puder desenvolver em relação à aprovação dos outros para aprovar a si mesma, maior será sua qualidade de vida e mais fácil será manter a sua essência.
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Comemorar é preciso Desde que a Organização das Nacões Unidas (ONU) instituiu a data de 8 de março como Dia Internacional da Mulher, diversos países, nos mais variados pontos do planeta, aproveitam essa celebração para debater o papel e o valor da mulher na sociedade atual. É o momento, também, para se reverenciar as 130 tecelãs de Nova Iorque que foram carbonizadas, no dia 8 de março de 1857, ao reivindicarem condições de trabalho mais humanitárias. Embora ainda haja um longo caminho a percorrer na busca pela plena igualdade, há muitos avanços a comemorar. Da conquista do voto feminino à ascensão da mulher a postos de comando de grandes empresas e governos. No Brasil, além da Lei Maria da Penha, outra vitória recente e amplamente festejada é a regulamentação do trabalho doméstico – majoritariamente exercido pelo público feminino. É agora lei a jornada máxima de 44 horas semanais; o pagamento de hora extra; o adicional noturno; o seguro-desemprego; o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o recolhimento previdenciário. No caso das trabalhadoras rurais, os direitos foram definidos pela Constituição de 1988, mas, certamente, nossas valentes margaridas ainda merecem muito mais.
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Tic, tac. Tic, tac. O som dos ponteiros trabalhando revela que as horas estão passando, e em cima da mesa a lista de tarefas para o dia está apenas começando. Planejamento das metas, reunião com a equipe de trabalho, almoço de negócios com cliente, grupo de estudos do MBA, compras da casa para fazer, reunião de pais na escola, e por aí vai. A agenda da mulher moderna é muito mais ocupada do que ela mesma gostaria. Conciliar carreira, estudos, casa, família e filhos não é nada fácil, e exige um verdadeiro equilíbrio para cumprir todas as funções. Em meio a tantos compromissos, muitas acabam esquecendo da tarefa mais importante do dia: cuidar de si mesma. A questão não é mais se lavar pratos é uma função feminina ou masculina, mas sim de fazer com que essas atividades sejam divididas de acordo com a disponibilidade de cada cônjuge, tirando do ombro das mulheres a responsabilidade total dos cuidados com o lar.
Dicas para administrar melhor o tempo
Com tantas tarefas a cumprir, a corrida contra o relógio tornou-se um exercício diário, e além de dividir as tarefas em pé de igualdade, saber administrar o tempo também é essencial para desenvolver melhor as funções do dia e assim conseguir tempo para si mesma. Separamos algumas dicas para ajudá-la a administrar melhor o seu tempo. Faça um planejamento das atividades previstas para o dia e organize-as conforme a importância e urgência.
Faça as atividades mais difíceis no período da manhã. Nunca deixe o pior para o final, pois é ruim terminar o dia fazendo o que menos gosta.
Faça tudo o que precisa dentro do seu trajeto. Se você precisa ir ao supermercado, por exemplo, escolha o que fica perto de casa ou do trabalho.
As mais poderosas Pesquisa realizada pela Revista Americana Forbes listou as 100 mulheres mais poderosas do mundo. Conheça as 10 primeiras. 1ª colocada Angela Merkel, 60 anos - Primeira Ministra da Alemanha. 2ª colocada Hillary Clinton, 67 anos - pré-candidata Democrata à Presidência dos EUA. 3ª colocada Melinda Gates, 50 anos - filantropa americana e presidente da Fundação Bill e Melinda. 4ª colocada Janet Yellen, 68 anos - Presidente do Banco Central Americano. 5ª colocada Mary Barra, 53 anos - americana CEO da General Motors. 6ª colocada Christine Lagarde, 59 anos - francesa Presidente do FMI. 7ª colocada Dilma Rousseff, 67 anos - Presidente do Brasil. 8ª colocada Shyeryl Sandberg, 45 anos - CEO do Facebook. 9ª colocada Susan Wojcicky, 46 anos - CEO do You Tube. 10ª colocada Michelle Obama, 51 anos - Primeira Dama dos EUA.
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Enfrentando os desafios da “Primeiro, a gente precisa se convencer de que é capaz e que tem potencial”. Eleita presidente da Fecam, a prefeita de São Cristóvão do Sul, Sisi Blind, organizou um encontro com as 21 prefeitas e 22 vice-prefeitas catarinenses, no começo de março. Na pauta estavam assuntos como o empoderamento e os desafios das mulheres em cargos de liderança. Frequentada, na maior parte do tempo, por homens vestidos de terno e gravata vindos de todos os cantos do Estado, a sede da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), em Florianópolis, não parecia a mesma, no dia 1° de março. Na sala de reuniões, havia apenas mulheres. A pauta essencialmente técnica deu lugar a um encontro produtivo, mas diferente: em meio a sorrisos, lágrimas, olhos nos olhos e cumplicidade, prefeitas, vice-prefeitas, secretárias de municípios e funcionárias da Fecam trocaram experiências e debateram os principais desafios das mulheres que ocupam cargos de poder em Santa Catarina. “Em 1932, as mulheres conquistaram o direito de votar. É muito recente! Não se passaram nem 100 anos desde então e cá estamos, administrando as nossas cidades, tomando decisões importantes. Somos vencedoras”, comemorou a nova presidente da Fecam, Sisi Blind, que é prefeita de São Cristóvão do Sul. Empossada em fevereiro, Sisi avisou, no discurso, na época, que faria um encontro só para prefeitas e vice-prefeitas, secretárias e executivas mulheres. “Usei um tom de brincadeira e a reação dos homens foi no ato. Vários comentaram que seria um clube da Luluzinha (risos). Aí eu respondi: ‘vocês estão há 36 anos à frente da Fecam e agora é a nossa vez’”, contou, bem-humorada, a presidente da entidade. A ideia de reunir apenas mulheres foi criar um espaço para que as gestoras municipais conversassem sobre os desafios, as alegrias e as dificuldades que enfrentam no âmbito político. “A gente têm feito a diferença onde a gente está, sendo mulher. Não precisamos ser iguais aos homens. Temos a nossa sensibilidade, o nosso jogo de cintura, essa coisa de ser mulher, mesmo. Não estou menosprezando os homens, pelo contrário. Não sei se é pior ou se é melhor, mas o nosso jeito de administrar é diferente. Assim como nós somos diferentes também entre nós”, explicou a presidente da Fecam. Dos 295 municípios catarinenses, 21 são administrados por prefeitas. O Estado tem 22 mulheres que ocupam o cargo de vice-prefeitas. Para Sisi, o baixo percentual de mulheres no poder é reflexo da recente emancipação política feminina. A intenção de encontros como este é, justamente, encorajar mais
mulheres para que assumam postos de liderança nas suas comunidades, nos seus municípios, no seu Estado e no país. “Ou a gente se impõe, ou a gente não aparece, em meio a este mundo tão masculino”, destaca Sisi. Entre as participantes do evento, a maioria teve uma educação conservadora. Nascidas em cidades do interior, buscaram o seu lugar frente aos seus grupos. Foram vivências diferentes, com experiências parecidas e jeitos diferentes de lidar com elas. “Na minha cidade, cheguei a ouvir gente dizendo que não votariam em quem usa calcinha”, comentou uma das prefeitas que participou do evento. “Durante as campanhas eleitorais, eu ouvi, muitas vezes, coisas de baixo calão em relação à mulher. Coisas que não diriam a um homem pelo simples fato de ser um homem. Ainda tem gente que não tolera mulher pleiteando cargos importantes”, comentou Sisi. Na opinião da prefeita de Seara, Laci Grigolo, vencer o machismo é questão de tempo. “Devem até ter dito alguma coisa do tipo para mim, mas eu não dou ouvidos. Sou muito prática, resolvo as coisas e toco a vida em frente. Tenho 50 anos de idade, convivi de perto com esse mundo de possibilidades para os homens e de restrições à mulher. Mas não levo para o pessoal. Eu tenho um filho homem e uma filha mulher e sempre tentei criar os dois de forma bem liberal, mas, olhando para trás, vejo que eu também eduquei de maneira diferente o filho e a filha. Não foi intencional. E acho que assim ainda é com as mulheres na política. Ainda tem machismo, mas as coisas vão mudando”. Para essas mulheres que se sentem chamadas a assumir um cargo político ou a liderança em algum setor ainda dominado pelos homens, a prefeita de São Cristóvão do Sul tem dois conselhos: “Primeiro, a mulher precisa se autoconvencer de que é capaz e que tem potencial, basta desenvolver. Segundo, é preciso estudar muito. Se preocupar com as questões específicas da função que quer exercer, seja ela prefeita, vereadora, presidente de associação. Porque a nós, mulheres, é cobrado mais. Quando assumimos uma função em que o mundo masculino é predominante, pode ter certeza de que será exigido mais da gente”, concluiu.
Referências no Estado
Vida Pública
Antonieta de Barros Antonieta de Barros nasceu em Florianópolis, em 11 de julho de 1901. De família muito pobre, ainda criança ficou órfã de pai, sendo criada pela mãe. Estudou, formou-se normalista, e em 1922 fundou o Curso Particular Antonieta de Barros, voltado para alfabetização da população carente. Foi a primeira deputada estadual negra do país e a primeira deputada mulher do estado de Santa Catarina, eleita em 1934 pelo Partido Liberal Catarinense. Sua luta era pela valorização do magistério. Atuou como professora, jornalista e escritora e destacou-se pela coragem de expressar suas ideias dentro de um contexto que não permitia às mulheres a livre expressão, por ter conquistado um espaço na imprensa e por meio dele opinar sobre as mais diversas questõe, e, principalmente, por ter lutado pelos menos favorecidos, visando sempre à educação da população mais carente. Antonieta faleceu no dia 18 de março de 1952.
Zilda Arns
Encontro que reuniu prefeitas, vice-prefeitas, gestoras municipais e funcionárias da Fecam também contou com a visita de deputadas catarinenses
Mulheres no cenário político brasileiro No Brasil, 51,7% das pessoas que votam são mulheres. Ainda assim, apenas 9% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 10% das do Senado são ocupadas por elas. Em um ranking que avalia a participação política por gêneros em 146 países, preparado pela União Interparlamentar, o Brasil ocupa o modesto 110º lugar, atrás de nações como Togo, Eslovênia e Serra Leoa. A primeira mulher eleita presidente do Brasil foi Dilma Rousseff, que tomou posse pela primeira vez em 2011.
Nova diretoria da Fecam Presidente: Prefeita de São Cristóvão do Sul (AMURC), Sisi Blind; 1ª vice-presidente: Prefeita de Camboriú (AMFRI), Luzia Lourdes Coppi Mathias; 2º vice-presidente: Prefeito de Monte Castelo (AMPLANORTE), Aldomir Roskamp; 3º vice-presidente: Prefeito de Jacinto Machado (AMESC), Antônio João de Fáveri; 1ª secretária: Prefeita de Seara (AMAUC), Laci Grigolo; 2º secretário: Prefeito de Guaramirim (AMVALI), Lauro Frölich.
Nasceu no dia 25 de agosto de 1934, na cidade de Forquilhinha. Formou-se médica pediatra e sanitarista, foi fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, e fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa. Mãe de cinco filhos e avó de dez netos, escolheu a cidade de Cutiriba para viver com a família, e fez da saúde pública sua missão de vida. Seu trabalho sempre foi focado em salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário. Faleceu em 12 de janeiro de 2010, durante um terremoto na cidade de Porto Príncipe, no Haiti, onde estava em missão humanitária para introduzir a Pastoral da Criança no país. Após sua morte, em 2012, foi eleita a 17ª maior brasileira de todos os tempos.
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Musas inspiradoras Mulheres que inspiraram músicas brasileiras de sucesso Ai, Que Saudades da Amélia Samba escrito por Ataulfo Alves e Mario Lago. Ai, meu Deus que saudades da Amélia, Aquilo sim, é que era mulher... Carolina Samba escrito por Chico Buarque de Holanda. Carolina, nos seus olhos fundos guardam tanta dor, a dor de todo este mundo... Lígia Samba escrito por Tom Jobim. Mas seus olhos morenos, me metem mais medo, que um raio de sol, Lígia, Lígia! Iracema Samba escrito por Adoniran Barbosa. Iracema, eu nunca mais eu te vi, meu grande amor foi embora, chorei, eu chorei de dor! Maria Samba escrito por Ari Barroso / Luiz Peixoto. Maria, o teu nome principia, na palma da minha mão e cabe bem direitinho... Marina Samba escrito por Dorival Caymmi. Marina, Morena, Marina, você se pintou, Marina, você faça tudo... Beth Balanço Balada escrita por Frejat e Cazuza. Bete Balanço, meu amor, me avise quando for embora...
O que você precisa saber para
viver melhor
Chegar à velhice com uma série de doenças e uma bolsa cheia de remédios não é o desejo de nenhuma mulher, não é mesmo?! Para evitar os problemas futuros e desfrutar de uma vida de qualidade é preciso pensar na sua saúde agora. Diversos estudos comprovam que hábitos saudáveis representam a cura ou a chance de combater os sintomas de diversas doenças. Mas, o que inclui um estilo de vida saudável? Para a nutricionista Joanna Carolina Rabello Rocha, especialista em nutrição funcional, um estilo de vida saudável engloba quatro fatores fundamentais: flora intestinal saudável, alimentação saudável, ter um sono de qualidade e praticar atividade física regularmente.
Alimentação
Para ter uma flora intestinal saudável é preciso ter uma alimentação saudável, que, segundo Joanna, é a alimentação baseada naquilo que o ser humano evoluiu comendo. “Em uma alimentação saudável eliminamos ou minimizamos alimentos que passaram por algum processo de industrialização (produtos alimentícios) e nos alimentamos de comida de verdade. Aquela comida que a natureza nos fornece e modificamos minimamente em casa com a forma de preparo”, explica. Esta comida de verdade, conforme fala a especialista, seriam basicamente vegetais e folhas; carnes (de qualquer animal) e ovos; gorduras naturais como as oleaginosas (castanhas e nozes), azeite de oliva, abacate e coco; frutas e raízes.
Sono
Que dormir bem é essencial para a saúde, todos sa-
bem. Mas, poucos conseguem manter um sono de qualidade todas as noites. A recomendação é que um ser humano adulto tenha de sete a nove horas de sono por noite. Manter um horário para dormir, ter uma rotina para dormir relaxado, garantir condições ideais de temperatura, ruído e luz no quarto, ter um colchão e travesseiros confortáveis e desligar aparelhos eletrônicos antes de dormir são algumas dicas para que você possa ter um sono de mais qualidade.
Atividade Física
A prática de atividades físicas influencia diretamente na saúde e bem estar da mulher. Para o triatleta e personal trainer Edmilson Pereira, um programa de treinamento bem planejado, aliado a práticas saudáveis, contribui para uma melhora em todos os aspectos físicos e biológicos e ainda auxilia para ter um sono de qualidade. “Entre os benefícios da prática regular de atividade física estão a perda de peso e diminuição da porcentagem de gordura corporal, controle do diabetes, melhora na autoestima, prevenção da diminuição da massa óssea, evitando os riscos à osteoporose, controle da pressão arterial, entre outros”, explica o profissional. Para aquelas que desejam iniciar uma atividade física, mas não sabem por onde começar, o profissional recomenda atividades aeróbias como natação, caminhada, corrida de rua, ou pedal. “Estas são excelentes atividades que contribuem para a melhora do condicionamento físico e fortalecem os músculos, articulações e tendões, o que é de extrema importância para que a qualidade da prática das atividades venha a fluir de forma tranquila, agradável e prevenindo lesões”, orienta.
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Para facilitar a rotina Cabelo, unhas, maquiagem, roupas, sapato, acessórios. São muitos os detalhes que uma mulher precisa estar atenta para ficar sempre bela e atraente. Com a correria do dia a dia, e as agendas cada vez mais apertadas, fica difícil separar tempo para cuidar de tudo isso, não é mesmo?! Mas a falta de tempo não pode ser desculpa para sair de casa sem cuidar do visual. Por isso separamos algumas dicas que vão facilitar a sua rotina e ajudar você a sair de casa sempre linda, e sem perder muito tempo na frente do espelho. Confira!
Sara Connor | Exterminador do Futuro Personagem interpretada pela atriz Linda Hamilton no filme de ficção científica criado por James Cameron em 1984. Katniss Everdden | Jogos Vorazes Personagem interpretada pela atriz Jennifer Lawrence na trilogia de Suzanne Collins. O primeiro filme da série foi lançado em 2012.
Uma dica importante
O autoconhecimento é a palavra chave quando o assunto é beleza feminina. Para a personal stylist Carolina Bastos, se uma mulher conhece seu corpo, as cores e o estilo de roupas e maquiagem que combinam com ela, ela se sentirá bonita e transmitirá segurança e confiança ao usar qualquer coisa. Então, a dica essencial para você estar sempre bonita é saber o que combina com você.
Maquiagem
Segundo a maquiadora Jaqueline Baptista de Oliveira, uma maquiagem para o dia a dia deve sempre ser rápida e limpa. Pode-se começar com uma base leve ou um BB crem (que protege e hidrata), para uniformizar a pele sem exageros. Corretivo para as olheiras e possíveis manchinhas, pó que vai selar a pele e garantir um efeito aveludado, blush para aquela “carinha de saúde”, máscara nos cílios e um batom ou brilho labial. “Um dos principais segredos para uma maquiagem duradoura é uma pele saudável e bem cuidada. Usar um sabonete específico para o rosto, hidratar e tonificar a pele todos os dias vai garantir o controle de oleosidade, descamação (para as peles secas) e viso perfeito. A esfoliação também é bastante importante, pois com uma pele mais lisa a maquiagem adere melhor”, recomenda a maquiadora.
Roupas
Segundo a personal stylist Carolina Bastos, um guarda-roupa funcional e versátil facilita muito na hora de se vestir. O que não pode faltar no seu guarda-roupa: um bom jeans que combine com seu corpo, vestido, blazer, camisa, casaco de frio, camisetas de manga curta e comprida, e uma saia na altura do joelho. Todas as peças em cores neutras como o preto, branco, marinho, ou cinza, e cores que combinem com seu tom de pele.
Heroínas do cinema
Acessórios
Os acessórios são ótimas opções para atualizar um guarda-roupa, além se serem mais baratos que as roupas. A dica da personal stylist Carolina Bastos é que a mulher procure sempre o que combina com o seu estilo, mas não deixe de apostar nos maxiacessórios como brincos, anéis e colares.
Cabelo
Não adianta sair de casa maquiada, com unhas feitas, roupa da moda e cabelos descuidados, não é mesmo?! Os cabelos também precisam de atenção e a dica dos especialistas é investir em penteados rápidos e fáceis como coque, trança ou rabo de cavalo. Para aquelas que preferem sair com os cabelos soltos e lisos, a dica dos cabeleireiros profissionais é prender apenas a franja em um topete, ou trançar apenas uma mecha e prender em uma das laterais, ou ainda utilizar acessórios como tiara, bandana, presilha e outros, que podem completar o visual com sua bolsa ou sapato.
Hermione Granger | Harry Potter Personagem interpretada pelas atrizes Emma Watson e depois Crista Flanagan na série de filmes baseada nos livros de J. K. Rowling. Ao todo são oito filmes, e o primeiro foi lançado em 2001. Fa Mulan | Mulan
Animação da Disney lançada em 1998 e baseada na lenda chinesa de Hua Mulan. No Brasil, a dublagem é de Kacau Gomes.
Princesa Leia | Star Wars Personagem interpretada pela atriz Carrie Fisher na série de ficção científica criada por George Lucas e lançada pela primeira vez em 1977.
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A lei que nos
protege
A cada 12 horas uma mulher é vítima de violência em Santa Catarina. A informação é da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que mapeou os atendimentos realizados no primeiro semestre de 2015 nas Delegacias das 36 Secretarias Regionais do Estado. Os dados do segundo semestre de 2015 ainda não foram divulgados. As principais denúncias são de ameaças e lesão corporal, mas, em alguns casos, as agressões chegam ao homicídio. Segundo a pesquisa, 27 mulheres foram assassinadas no Estado no primeiro semestre de 2015, número considerado alarmante pelas autoridades. Para dar um basta neste cenário é que foi criada a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), a principal legislação brasileira para enfrentar a violência contra a mulher. A norma é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero. Além da Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio, sancionada em 2015, também colocou a morte de mulheres no rol de crimes hediondos e diminuiu a tolerância nestes casos. Mas o que poucos sabem é que não bastam leis para erradicar a violência contra a mulher. É preciso educação, informação, consciência e participação da comunidade.
É preciso denunciar A violência contra a mulher vai muito além da agressão física ou do estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica. Todos estes casos de agressão precisam e devem ser denunciados pela vítima ou pelas pessoas da comunidade que presenciam a violência diariamente. As denúncias podem ser feitas através do número 180, um canal criado para orientar as mulheres vítimas de violência. As denúncias recebidas pelo 180 são encaminhadas aos sistemas de Segurança Pública e Ministério Público do Estado de SC. A central dá início à apuração das denúncias ao mesmo tempo em que mantém a função de prestar informação e orientação a quem ligar. As ligações são gratuitas e o serviço funciona 24 horas.
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