Gestão da Qualidade

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GESTテグ DA QUALIDADE

Cartilha do Participante

Ediテァテ」o 6


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Diretoria Executiva Marileide Ferreira da Costa (RA: 4240839797) Gerência Setorial Laura Tamara de Oliveira Curado Machado (RA: 3715670322) Unidade de Inovação e competitividade Fernando Batista Vieira Rocha (RA: 3730699886) Unidade Marketing e Comunicação Ranyelle Silva Reis Ferreira (RA: 4473912631) Apoio Faculdade Anhanguera de Valparaíso de Goiás Orientação Professor Magdiel dos Santos Lima

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Valparaíso de Goiás - 2015 3


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Sumário Apresentação ----------------------------------------------------------------------------------------------- 5 Perspectiva Estratégica da Qualidade ------------------------------------------------------------------- 6 Significado e Fator de Liderança Estratégica ---------------------------------------------------------- 7 Introdução a Gestão da Qualidade Histórico ----------------------------------------------------------- 8 As Eras da Qualidade -------------------------------------------------------------------------------------- 9 As Eras da Qualidade -------------------------------------------------------------------------------------10 Evolução da Qualidade -----------------------------------------------------------------------------------11 Evolução da Qualidade -----------------------------------------------------------------------------------12 Evolução da Qualidade -----------------------------------------------------------------------------------13 Evolução da Qualidade -----------------------------------------------------------------------------------14 Gestão da Qualidade Total -------------------------------------------------------------------------------15 Modelo de TQM – Gestão da Qualidade Total --------------------------------------------------------16 Modelo de TQM – Gestão da Qualidade Total --------------------------------------------------------17 Modelos de Excelência em Desempenho Organizacional ------------------------------------------- 18 Seis Sigma --------------------------------------------------------------------------------------------------19 Seis Sigma --------------------------------------------------------------------------------------------------20 Seis Sigma --------------------------------------------------------------------------------------------------21 Seis Sigma --------------------------------------------------------------------------------------------------22 DMAIC -----------------------------------------------------------------------------------------------------23 Modelos Normalizados de (ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949) ------------------------------------25 Modelos Normalizados de (ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949) ------------------------------------26 Modelos Normalizados de (ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949) ------------------------------------27 Comparativo entre ISO 9000 e ISO 14001 ------------------------------------------------------------28 Gerenciamento de Processo -----------------------------------------------------------------------------29 Gerenciamento de Processo -----------------------------------------------------------------------------30 Mapeamento dos Processos -----------------------------------------------------------------------------31

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Gestão da Qualidade Cartilha do Participante Mapeamento dos Processos -----------------------------------------------------------------------------32 Mapeamento dos Processos -----------------------------------------------------------------------------33 Mapeamento dos Processos -----------------------------------------------------------------------------34 Controle Estatístico de Processo -----------------------------------------------------------------------35 Controle Estatístico de Processo -----------------------------------------------------------------------36 Controle Estatístico de Processo ---------------------------------------------------------------------- 37 Controle Estatístico de Processo ---------------------------------------------------------------------- 38 Ferramentas para a Gestão da Qualidade -------------------------------------------------------------39 Ferramentas para a Gestão da Qualidade -------------------------------------------------------------40 Ferramentas para a Gestão da Qualidade -------------------------------------------------------------41 Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------- 42 Referências ----------------------------------------------------------------------------------------------- 43

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APRESENTAÇÃO Mapa de Estudo Sobre o Tema

Qualidade como Fator de Liderança Estratégica

Introdução a Gestão da Qualidade Histórico

Perspectiva Estratégica da Qualidade

Modelo Seis Sigma Gestão da Qualidade Total e Modelos de Excelência em Desempenho Organizacional

Gestão da Qualidade Evolução da Qualidade

Abordagem da Qualidade e suas Características

Modelo de TQM – Gestão da Qualidade Total

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Perspectiva Estratégica da Qualidade O que significa exatamente o termo “estratégico”? São aquelas que têm impacto direto na sobrevivência das organizações. A Expressão “perspectiva estratégica da qualidade” trata-se da colocação da qualidade em um contexto amplo, em geral de longo prazo, em que a qualidade é vista de vista isolada, mais inserida em um modelo em que se consideram os aspectos essenciais da sobrevivência da organização e de como a qualidade os afeta e é por eles influenciada. Juntando as duas coisas – “Perspectiva” e “estratégia” observase que há várias interpretações. Vejamos algumas:  Considerar a qualidade como fator de sobrevivência para as organizações;  Elevar a qualidade á categoria de diferencial competitivo das organizações;  Tomar decisões a cerca da qualidade,  Adotar uma visão de futuro sobre a questão, considerando cenários prováveis para a organização, para o mercado e para a sociedade como um todo.

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Qualidade como Fator de Liderança Estratégica As Organizações utilizam estrategicamente a Qualidade como Fator de Liderança. Isso porque a preocupação com a Qualidade proporciona uma maior relação da organização com o mercado, e mais em geral com a sociedade. Esse relacionamento irá conduzir a empresa a um dado resultado, qual seja uma postura inovadora que garantirá a sobrevivência da mesma. Definição de Qualidade, Fator e Liderança:  Qualidade – É uma relação da organização com o mercado. Segundo Taguchi é definida a partir das relações das organizações com a sociedade. Parece que hoje a qualidade assumiu plenamente um enfoque que David Garvin fixou nos anos 20, a visão transcendental, ou seja, a qualidade não está apenas no processo produtivo, no método de trabalho, no produto em si ou no serviço prestado, vai além de tudo isso.  Fator – É aquele que faz alguma coisa, o agente de fabricação ou de produção de alguma coisa. Talvez o significado que tem haver com a frase “qualidade como fator de liderança estratégica” seja o que associa fator ao que ocorre para um resultado, uma consequência, um efeito uma decorrência, uma implicação ou até mesmo uma simples sequela.  Liderança – Conjunto de características de uma pessoa ou de uma organização que se diz líder, ou que tem capacidade de liderar, governar, dirigir, chefiar ou conduzir. A liderança define caminhos a seguir e rumos a tomar estabelecem objetivos, determina prioridades, viabiliza ações alocando os recursos indispensáveis para tanto.

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Introdução a Gestão da Qualidade Histórico Para entendermos o conceito de Gestão da Qualidade, precisamos passear um pouco pela história, buscando interpretar esse conceito e sua evolução á luz do ambiente produtivo vigente na época.  O artesão dominava todo ciclo produtivo;  O contato fornecedor cliente era rápido;  O foco da qualidade era o produto, não o processo feito via inspeção de todos os produtos pelo artesão;  No final do século XIX empresa automobilística (P&L) Panhard e Levassor fabricava artesanalmente;  A Revolução Industrial trouxe nova ordem produtiva, em que a customização foi substituída pela padronização e a produção em larga escala;  É importante lembrar-se da contribuição de Ford, pois conseguiu implantar a linha de montagem, como parte do processo da evolução dos conceitos de qualidade;  Na década de 1930, o controle da qualidade evoluiu bastante, com o desenvolvimento do sistema de medidas, das ferramentas de controle estatístico do processo e no surgimento de normas especificas para essa área;  No período da Segunda Guerra Mundial, a eficácia do controle estatístico do processo se difundiu;  Em 1950, que as primeiras associações da área da qualidade e seu impacto nos custos foram tecidas e foi proposta a primeira abordagem sistêmica;  Na década de 1970, já mencionava a aferição dos defeitos em partes por milhão, enquanto no ocidente as métricas ainda eram calculadas em porcentagem, provocou interesse nas organizações pelos programas de qualidade;  No ano de 1987, em meio à expansão da globalização, foram lançadas a serie ISSO 9000, atualizada recentemente;  O programa mais recente de Gestão da Qualidade surgiu no final da década de 1980, na Motorola, chamado Seis Sigma, onde se popularizou no final do século passado e inicio do século XXI.

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As Eras da Qualidade Uma das classificações temporais mais adotadas é a proposta por David Garvin, que classifica a evolução da qualidade em quatro eras veja na tabela abaixo. Tabela 1 – Evolução da Qualidade Era

Principais Características

Ênfase

Métodos

Responsável pela Qualidade

Inspeção

Verificação

Uniformidade do produto

Instrumentos de medição

O departamento de inspeção

Controle Estatístico do Projeto

Controle

Uniformidade do produto com menos inspeção

Ferramentas de técnicas estatísticas

Os departamentos de fabricação e engenharia (o controle de qualidade

Garantia da Qualidade total

Coordenação

Toda cadeia de fabricação, desde o projeto até o mercado, e a contribuição de todos os grupos funcionais para impedir falhas de qualidade

Programas e sistemas

Todos os departamentos com a alta administração se envolvendo superficialmente no planejamento e na execução das diretrizes da qualidade

Gestão Da Qualidade

Impacto Estratégico

As necessidades de mercado e do cliente

Planejamento estratégico estabelecimento de objetivos e a mobilização da organização.

Todos na empresa, com a alta administração exercendo forte liderança.

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As Eras da Qualidade Garvin (1978), Após várias definições da qualidade coletadas no ambiente corporativo e na literatura, classificou cinco abordagens distintas da qualidade, veja na tabela abaixo. Tabela 2 – Abordagem da Qualidade e suas Características

Abordagem

Características da Abordagem

Transcendental

Qualidade é sinônimo de excelência inata. E absolutamente reconhecível. Dificuldade: pouca orientação prática

Baseada no Produto

Qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda dos atributos do produto. Corolários: Melhor qualidade só com maior custo. Dificuldade: Nem sempre existe uma correspondência nítida entre os atributos do produto e a qualidade.

Baseada no Usuário

Qualidade é uma variável subjetiva. Produtos de melhor qualidade atendem melhor aos desejos do consumidor. Dificuldade: Agregar preferências e distinguir atributos que maximizam a satisfação.

Baseada na Produção

Qualidade é uma variável precisa e mensurável, oriunda do grau de conformidade do planejado com o executado. Esta abordagem da ênfase a ferramentas estatísticas (controle do processo). Ponto fraco: Foco na eficiência, não na eficácia.

Baseada no Valor

Abordagem de difícil aplicação, pois mistura dois conceitos distintos: excelência e valor, destacando os trade-off qualidade x preço. Esta abordagem da ênfase á engenharia/análise de valor-EAV.

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Evolução da Qualidade

A Gestão da Qualidade contêm alguns conceitos importantes para área da qualidade

moderna:

confiabilidade,

conformidade,

metrologia,

tolerância

e

especificação. O foco importante do controle da qualidade era o produto. A Revolução Industrial trouxeram mudanças para que a customização fosse substituída pela padronização e a produção. As máquinas executadas com grande volume de produção e uma nova forma para organização do trabalho permitiram alcançar a produção. A produção encontrou o seu modelo ideal, o trabalho foi dividido, e, portanto, os trabalhadores tinham apenas uma parte do trabalho. No ano de 1924, o conceito de controle da qualidade deu um novo salto, quando Walter A. Shewhart criou os gráficos de controle e propôs o ciclo PDCA. Deming contribuiu para área da qualidade buscando sintetizar sua experiência no Japão. No ano de 1945, surgiu a primeira associação de profissionais da área da qualidade com a participação importante de Joseph M. Juran. Na década de 1951 Juran lançou um modelo que apresentava um planejamento e apuração dos custos da qualidade. Armand Feigenbaum foi o primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações, expondo o sistema de controle da qualidade total (TQC- Total Quality Control). No final da década de 1957, Philip B. Crosby, lançou os elementos que criaram o programa Zero Defeito. Kaoru Ishikawa teve um importante papel no modelo japonês contribuindo na formulação do CWCQ. Genichi Taguchi focou nas atividades de projeto, como fundamentais para a satisfação do cliente.

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Evolução da Qualidade

Classificações Temporais Adotadas por David Garvin

Inspeção;

Controle Estatístico da Qualidade;

Garantia da Qualidade;

Gestão da Qualidade.

Foram muitos os teóricos que ajudaram a construir a área da qualidade, alguns tiveram um papel especial e mereceram a denominação Gurus da Qualidade. Eles fizeram parte da história para a contribuição teórica como pela intervenção em empresas. São eles Walter A. Shewhart, Willian Edwards Deming, Joseph M. Juran, Armand Feigenbaum, Philip B. Crosby, Kaoru Ishikawa e Genichi Taguchi.

Walter A. Shewhart Pai do controle Estatístico, Walter desenvolveu umas das ferramentas mais utilizadas no controle da qualidade- Gráficos do controle.

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Evolução da Qualidade William Edwards Deming Estabelece mecanismos para conter o retrabalho e o desperdício, Willian criou 14 princípios para sintetizar sua experiência no Japão, com ênfase na liderança.

Armand Feigenbaun Armand tornou-se conhecido por ser o primeiro a tratar a qualidade de forma sistêmica nas organizações. Segundo suas definições de qualidade: Qualidade

é

a

composição

total

das

características de marketing, projeto, produção e manutenção dos bens e serviços.

Joseph M. Juran

Foi o primeiro a propor uma abordagem dos custos da qualidade, são três categorias: falhas (externa e interna), prevenção e avaliação. Para Joseph a qualidade precisa ser trabalhada de forma organizada.

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Evolução da Qualidade Philip B. Crosby Crosby trabalha em cima da redução de problemas, isso para evitar em amenizar os mesmos. Ele divulgava os 14 pontos proprietários para obter uma boa qualidade.

Kaoru Ishikawa

Kaoru contribuiu na formação do TQC, foi

também

importante

na

difusão

de

ferramentas e técnicas de análise e solução de problemas.

Genichi Taguchi

Genichi focou nas atividades de projeto e na produção, onde estabeleceu a qualidade off-line e on-line do controle estatístico do processo.

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Gestão da Qualidade Total

Embora seja possível ter vários enfoques relacionados à qualidade, seu conceito necessita ser traduzido para âmbito organizacional, ou seja, precisa ser “operacionalizado” na organização, seja no cunho industrial ou de prestação de serviços. A gestão da qualidade consiste no conjunto de atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização com relação à qualidade, englobando o planejamento, o controle, a garantia e a melhoria da qualidade.

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Modelo de TQM – Gestão da Qualidade Total Gráfico da Evolução TQM Gestão da Qualidade Entrelaçamento Social

Garantia da Qualidade Controle da Qualidade

Participação Total

Melhoria Contínua

Inspeção

Lascelles e Dale

Lascelles e Dale O TQM é considerado uma evolução da qualidade. Frisando que a qualidade vem sofrendo transformações importantes ao longo do tempo.

Foco nos Clientes

Shiba

Topo

Pilares de Sustentação Fundação

Zaire

Inspeção: Ações corretivas, identificar não conformidades. Controle da Qualidade: Dados de processos, manual de qualidade, introdução de meios de controle estatística básica. Garantia da Qualidade: Planejamento da qualidade, custo da qualidade, FMEA, sistema da qualidade. Gestão da Qualidade: Desdobramento das diretrizes, gestão por processo, medição de performance, envolvimento clientes e fornecedores.

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Modelo de TQM – Gestão da Qualidade Total Shiba Visa o comprometimento de todos os funcionários da organização em realizar um trabalho perfeito, para atender as expectativas dos clientes. As empresas utilizam da ferramenta de gestão Benchmarking, a qual consiste no conhecimento da performance de outra organização, permitindo que faça uma comparação

de

metodologias

para

Promove o TQM como um sistema de melhoria contínua de produtos e serviços, focando na satisfação dos clientes.

agregar mais eficiência á empresa.

Zaire Modelo de “blocos de construção”, como se fosse uma estrutura de uma casa a qual depende de fases construtivas, começando da base da organização, aos pilares de sustentação que tem controle dos processos da qualidade e do gerenciamento, a fim de alcançar o topo com uma visão competitiva mundial e liderança.

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Modelos de Excelência em Desempenho Organizacional

Os modelos de excelência em desempenho visam à gestão de uma organização com relação às práticas de gestão utilizadas e os resultados organizacionais, de forma direcionada para atender as necessidades de seus Stakeholders. Esses modelos estabelecem um conjunto de critérios e itens que a organização deve cumprir por meio de suas práticas que conduzem a resultados de excelência.

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Seis Sigma O conceito de Seis Sigma foi introduzido e popularizado pela Motorola seguida pela General Eletric (GE) r por outra empresas de classe mundial. Rapidamente os Programas Seis Sigma se difundiram não só em ambientes de manufaturas, mais também no setor de serviço. O Seis Sigma ou Six Sigma (em inglês) pode ser definido como um conjunto de práticas desenvolvidas para maximizar o desempenho dos processos dentro da empresa, eliminando os seus defeitos e as não conformidades de acordo com as especificações de fábrica. O Seis Sigma pode ser definido, também, como uma estratégia gerencial planejada, com foco nos resultados de qualidade e financeiros, com o objetivo de promover mudanças significativas nas organizações, buscando sempre melhorias nos processos, produtos e serviços oferecidos aos clientes. Podemos dizer que o foco principal do Seis Sigma é a satisfação dos clientes, através da redução de defeitos nos processos e o ótimo desempenho da empresa. No

mundo

globalizado

parece

haver

uma

correlação

da

competitividade com os níveis de defeitos praticadas pelas organizações, dessa forma, as empresas líderes de mercado ganham competitividade ao reduzir suas taxas de defeitos drasticamente recorrendo ao modelo Seis Sigma.

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Seis Sigma Quais as perspectiva CARACTERIZAÇÕES DOS PROJETOS SEIS SIGMA

estratégicas do Seis Sigma A perspectiva estratégica é promover um alinhamento

da

área

de

qualidade com as estratégias de negócio da organização. Esse desdobramento é feito por meio de uma estrutura hierárquica que alinha as estratégias e objetivos

de

negócio

portfolio

de

programa

SEIS SIGMA

com

Os estímulos para o inicio de um projeto podem ser tanto oportunidades de

e

mercado como exigências do negócio, geralmente deflagradas por uma das

projetos, os quais estão na base

seguintes situações:

da pirâmide. Uma demanda de mercado; Com isso os impactos ocorrem

Uma necessidade do mercado;

tanto na melhoria da eficiência,

Um pedido (uma exigência) de cliente;

como também na eficácia da

Um avanço tecnológico;

empresa, obtenção

garantindo-lhe de

a

Uma exigência legal.

vantagem

competitiva.

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Seis Sigma Responsável pela implantação do Seis Sigma na empresa, pois cabe a ele conduzir, incentivar e supervisionar as iniciativas do programa.

Líder

Campeão

Master Black Belts

Black Belts

Green Belts

Deve liderar os executivos-chave da organização rumo ao programa Seis Sigma, Ajuda o campeão na tarefa de implantar o Seis Sigma na organização, tendo papel fundamental no processo de mudanças na organização. Trabalha na solução de problemas em projetos Seis Sigma, possui conhecimentos técnicos da

sua área de trabalho, domínio das ferramentas estatísticas e conhecimento da metodologia Seis Sigma aplicada a projetos específicos. São profissionais parcialmente envolvidos com as atividades Seis Sigma, Auxilia aos Black Belts na coleta de dados e no desenvolvimento de expectativas e lidera pequenos projetos de melhoria nas suas respectivas áreas de atuação.

A pirâmide explica a equipe Seis Sigma e seus papéis

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Seis Sigma

O Programa Seis Sigma promove um alinhamento

estratégico,

utilizando

indicadores de desempenho alinhados aos resultados da organização e propriedades estratégicas como alvos dos projetos de melhoria.

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DMAIC O programa visa ao aperfeiçoamento do processo por meio da seleção correta dos processos que possam ser melhorados e das pessoas a serem treinadas para obter os resultados.

O aperfeiçoamento do processo DMAIC, passa por cinco fases: Definir, medição, análise, aperfeiçoamento e controle, diversas ferramentas são utilizadas de maneira integrada as fases do DMAIC,

Constituindo um método sistemático, disciplinado, baseado em dados e no uso de ferramentas estatísticas para se atingir os resultados almejados pela organização.

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Modelos Normalizados de (ISO 9001, 14001 e TS 16949

A norma ISO 9001:2008 é um componente estratégico de uma organização que define requisitos para o sistema de gestão da qualidade e a forma como uma empresa deve ser gerenciada, tendo o objetivo de identificar e atender as necessidades dos clientes. O sistema de gestão da qualidade tem o foco em gerenciar as necessidades e expectativas do cliente garantindo a sua máxima satisfação. Seguindo o modelo de hierarquia de níveis organizacionais, iniciando no nível estratégico, passando pelo tático até o operacional, é necessário compreender que a decisão de implementar a ISO 9001 deve partir da alta direção.

Essa figura ilustra um modelo de sistema de gestão da qualidade baseado na norma ISO 9001:2008.

Clientes

têm

necessidades,

expectativas e requisitos, é isso que cria um mercado

como

transportes,

o

sapatos,

de

joias,

celulares,

combustíveis, restaurantes,

futebol, automóveis, e assim por diante. Empresas existem

para

suprir

essas

necessidades,

é

identificando e atendendo a essas necessidades que as empresas obtêm as suas receitas e lucros. Para isso é necessário realizar um produto e entregá-lo ao cliente.

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Modelos Normalizados de (ISO 9001, 14001 e TS 16949 Principais normas da Família ISO 9000 

ISO 9001 - orientações sobre a qualidade dos projetos, bem como o seu desenvolvimento, produção, instalação e manutenção. É uma das normas mais específicas e mostra como deve ser cada processo da empresa. Ela envolve as normas 9002 e 9003.

ISO 9004 - estabelece as diretrizes para o sucesso sustentado

-

orientações

básicas

para

a

implantação do sistema de gestão da qualidade. 

ISO 19011 - possui as diretrizes para auditorias de sistema de gestão.

Benefícios da Utilização das Normas ISO 9001  Equipe motivada e alinhada = Grande diferencial competitivo;  A satisfação do seu cliente como foco principal do negócio;  Conquista de novos negócios e imagem perante o mercado.

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Modelos Normalizados de (ISO 9001, 14001 e TS 16949

A norma ISO 14001 é uma ferramenta criada para auxiliar empresas a identificar, priorizar e gerenciar seus riscos ambientais como parte de suas práticas usuais. A norma faz com que a empresa dê uma maior atenção às questões mais relevantes de seu negócio. A ISO 14001 exige que as empresas se comprometam com a prevenção da poluição e com melhorias contínuas, como parte do ciclo normal de gestão empresarial. A norma é baseada no ciclo PDCA do inglês "plan-do-check-act" - planejar, fazer, checar e agir e utiliza terminologia e linguagem de gestão conhecida.  Escopo: Implementar, manter e melhorar um sistema de gestão ambiental para assegurar conformidade com a política ambiental e demonstrar tal conformidade a terceiros.  Política ambiental: Este é o principal condutor do SGA, que estabelece a estratégia ambiental da organização. Deve ser adequado à natureza, escala e impactos ambientais da organização e inclui o compromisso com a melhoria contínua, com a prevenção da poluição e com manter-se de acordo com requisitos legais, entre outros. Deve também ser documentada, comunicada aos funcionários e estar disponível ao público.  Planejamento: Esta seção da norma deve ser considerada dinâmica e estabelece tanto o foco da gestão quanto o da gestão de mudanças. Ela determina as áreas de gestão, os aspectos ambientais, o que devem ser alcançados, requisitos legais, outros requisitos, programas de melhoria, objetivos e metas. Além disso, é também apresentada nesta seção a necessidade de se aplicar a gestão ambiental a projetos relacionados a mudanças nas atividades, produtos e serviços.

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Modelos Normalizados de (ISO 9001, 14001 e TS 16949

A

ISO/TS16949

foi

desenvolvida

pelos

principais fabricantes mundiais de automóveis. É baseada na ISO 9001 e nas normas nacionais de qualidade dentro da indústria automotiva, e pode ser facilmente integrada com as normas já em uso. A ISO/TS 16949 aplica-se a todos os fabricantes na cadeia automotiva em todo o mundo – para carros, peças, componentes ou sistemas. Por que certificar na ISO/TS 16949 A certificação do sistema de gestão na ISO/TS 16949 demonstra compromisso com a qualidade dos produtos e a conformidade com os requisitos específicos do cliente. A ISO/TS 16949 implementa um processo contínuo que auxilia a encontrar e relatar áreas de melhoria de seu sistema de gestão e processos relevantes em seu negócio.

Outros benefícios da certificação ISO/TS 16949 incluem: 

Melhoria na qualidade dos processos e produtos;

Redução da necessidade de auditorias de segunda e terceira parte;

Aumento da confiança para contratos globais;

Redução das variações de produção e melhoria na eficiência de fabricação, impactando positivamente os resultados finais.

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Comparativo entre ISO 9000 e ISO 14001 Características Objetivos

ISO 9000

ISO 14001

Estabelecer um ponto de partida para Equilibrar a proteção ambiental e a prevenção da o entendimento das normas e define poluição com as necessidades socioeconômicas os termos fundamentais usados na da população. Família ISO 9000.

Aplicação

Nas

atividades

que

influenciam Em produtos ou serviços de uma organização

diretamente na qualidade e nas que podem interagir com o meio ambiente e que exigências

de

procedimentos podem ter impacto ambiental significativo.

desenvolvidos para as atividades. Princípios

Foco

no

cliente;

Liderança; Maximizar os efeitos benéficos e minimizar os

Envolvimento das pessoas; Enfoque efeitos adversos, com relação à proteção no

processo,

abordagem

melhoria sistêmica

continua; ambiental. para

gerenciamento; Tomada de decisões; Relacionamento com fornecedores. Estrutura

Introdução;

Escopo;

Referencias. Introdução, Requisitos gerais; Política ambiental;

Normativas; Termos e definições; Planejamento; Aspectos ambientais; Requisitos Sistema de Gestão da Qualidade; legais e outros; Objetivos metas e programas; Responsabilidade da administração; Gestão

de

Recursos;

Análise e melhoria.

Medição,

Programas de gestão ambiental; Implementação e operação; Recursos funções, responsabilidades e autoridades; conscientização;

competência, comunicação;

treinamento

e

Documentação;

controle de documentos; Controle operacional; Preparação e resposta a emergência; Verificação; Monitoramento

e

medição;

Avaliação

do

atendimento a requisitos legais e outros; Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva; Controle de registros; auditoria interna; análise pela administração.

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Gerenciamento por Processo Na visão de Helmmer, processo “é um conjunto de atividades do inicio ao fim, que, juntas, criam valor para o cliente”. Os principais conceitos relacionados á Gestão por Processos são:  O foco deve ser o cliente;  A empresa deve estar orientada para processos e não para tarefas;  O trabalho deve agregar valor;  Uso intensivo de tecnologia de informação;  Valoriza-se não só a mão-de-obra especializada, mas também a mão-de-obra generalizada e o trabalho em equipe;  O gerenciamento deve ser mais holístico e menos focado no resultado de um departamento especifico;  Vantagens podem ser obtidas realizando-se processos simultaneamente. A Gestão por Processos é, por definição, uma metodologia para avaliação contínua, análise e melhoria do desempenho dos processos que exercem mais impacto na satisfação dos clientes e dos acionistas (processos-chave). Na Gestão por Processos, há um amplo envolvimento de todos os integrantes da organização, o que tem como consequência uma maior satisfação no trabalho, uma descrição mais clara das atividades, um melhor desenvolvimento das habilidades e um aumento da autoridade e autonomia individual. Essa metodologia traz benefícios, como a melhoria de resultados e a satisfação do cliente em função da melhoria do desempenho em áreas críticas e menores custos devido à redução da complexidade e do trabalho.

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Gerenciamento por Processo A meta da Gestão por Processos é dotar os processos das seguintes características:  Necessidades (requisitos) e indicadores de desempenho para clientes internos e externos claramente definidos e contratados;  Procedimentos simplificados e burocracia reduzida;  Altos níveis de desempenho no fornecimento de serviços e produtos que alimentam o processo;  Estabelecimento de consenso na visão, direcionamento Os benefícios da Gestão por Processos incluem: •

Concentra

o

foco

no

que

e prioridade dos processos;  Rompimento de barreiras e regularidade no fluxo de informações.

realmente interessa: o trabalho: •

É

uma

ferramenta

implementação

da

para

estratégia

organizacional; • Confere simplicidade, agilidade às atividades

e

flexibilidade

organizacional; • Facilita a gestão através de indicadores de desempenho; • Instrumentaliza a aplicação de abordagens inovadoras; • Facilita a gestão do conhecimento organizacional

e

a

gestão

de

competências.

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Mapeamento dos Processos O mapeamento do processo é uma tarefa muito importante dentro da Gestão por Processos. Essa atividade permite que sejam conhecidas com detalhe e profundidade todas as operações que ocorram durante a fabricação de um produto ou a produção de um serviço. No dia a dia de uma empresa, todas as variações que ocorrem no processo, sejam devidas a matéria-prima, mão-de-obra ou manutenção das máquinas, provocam ajustes no processo, que com o tempo vão criando novos procedimentos, novos caminhos, que por sua vez modificam o processo original.

As pessoas que vão fazer o mapeamento de processos têm de:  Entender os conceitos do processo e sistema;  Entender os elementos: fornecedor, entrada, processo, saía, cliente e estar aptas a aplicá-los a seu próprio processo;  Entender o que é valor para a empresa e o cliente;  Saber como usar os rendimentos obtidos nos passos do processo para identificar onde uma melhoria deve ter maior impacto.

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Mapeamento dos Processos Processo de Fabricação da empresa Gambiarra Serviços FLUXOGRAMA

Quando um fluxograma de processo é elaborado, são identificados os fatores problemáticos que não eram percebidos anteriormente, os quais poderão ser trabalhados e melhorados para alcançar melhores resultados. Aplicações do Fluxograma 

Melhora a compreensão do processo de trabalho;

Mostra os passos para a realização do trabalho;

Cria normas de padrão de trabalho.

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Mapeamento dos Processos Possíveis variáveis críticas do processo Existem alguns fatores que podem ser determinantes para o sucesso ou fracasso das organizações, mesmo estando bem organizadas podem sofrer perdas em seus resultados. Algumas das possíveis variáveis:  Satisfação do Cliente;  Melhoria na Qualidade;  Impacto Financeiro;  Garantia da Qualidade;  Aumento da Produtividade; Devido ao aumento da clientela provavelmente a variável critica se deu por faltar insumos e mão de obra para da conta da demanda, isso refletiu na qualidade final dos produtos, pois havia defeitos de fabricação gerando reclamações por parte dos clientes. Análise das principais causa de melhoria Para melhorar o processo produtivo da Empresa Gambiarra, foi contratado mais funcionários, pois uma das causas variáveis critica foi à falta de mão de obra devido o aumento da demanda, também foi feito investimento em treinamento sobre Gestão da Qualidade para mostrar aos colaboradores a importância de se manter o padrão de qualidade em todos os produtos. Resultado da análise das variáveis A proposta inserida para solucionar os problemas da empresa teve um bom efeito, pois com todas as medidas tomadas (contratação de colaboradores, treinamento) a empresa conseguiu melhorias no setor produtivo, consequentemente gerando a qualidade no padrão dos produtos e menos desperdício da matéria prima.

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Mapeamento dos Processos Propostas para ações de melhoria no processo A melhoria de um processo de produção deve esta ligada a exigências tanto do cliente como da empresa, para isso existe alguns passos básicos:  Padronização, comunicação e treinamento;  Deixar claro qual o começo e o fim do processo;  Definir e traçar o diagrama funcional;  Entender o valor para a empresa e o cliente;  Manter a equipe motivada;  Reduzir os custos e desperdícios;  Estar atentos à satisfação dos clientes.

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Controle Estatístico de Processo

Controle Estatístico de Processo (CEP), uma ferramenta com base estatística, de auxílio ao controle da qualidade, nas etapas do processo, particularmente no caso de processo de produção repetitivo. Atualmente, mais do que uma ferramenta estatística, o CEP é entendido como uma filosofia de gerenciamento (princípios de gerenciamento) e um conjunto de técnicas e habilidades, originárias da estatística e da engenharia de produção, que visam garantir a estabilidade e a melhoria contínua de um processo de produção. CEP são introduzidas algumas ferramentas simples para melhorar qualidade que se encontram em utilização generalizada na manufatura e em algumas instancias na administração. Dentre as ferramentas de apoio ao CEP, podem ser citadas: 

Amostragem (Inspeção, Planos de Amostragem);

Folha de Verificação;

Histograma/Gráficos;

Diagrama de Pareto;

Diagrama de Causa e Efeito/6M/Espinha de Peixe;

Estratificação;

Gráficos de Controle (Gráficos de Shewhart);

compreendidas e aplicadas por todas

Diagrama de Correlação.

as pessoas da organização e não

Atualmente,

a

inovação

fundamental em relação ao CEP é que

essas

técnicas

devem

ser

apenas pelos técnicos e engenheiros da área de qualidade. Um dos pilares da

estatística

é

a

amostragem.

Populações ou lotes em geral são grandes demais para ser analisadas em detalhes item por item.

36


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Controle Estatístico de Processo Tabela 4 – Dados de Produção Montagem Montagem Montagem Lote

Total

Qualidade

Trave

Pés

Produzida

Tempo (min)

Tempo (min)

0

12

12

12

80

1

6

6

12

80

2

5,3

4,3

9,6

96

3

4,5

4,8

9,3

36

5

7,5

8,5

16

60

6

9,5

9,5

19

76

7

12,5

12

24,5

100

8

12,5

6,5

19

100

9

2,5

3,5

6

20

10

13

2,3

15,3

104

11

15

15

30

120

Tempo (min)

37


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Controle Estatístico de Processo No gráfico X-Barra se-observa que há um grau alto Gráfico X-Barra Limites Limite Superior: Linha de centro Limite Inferior: Gráfico de amplitude Desvio Padrão: Limites Limite Superior: Linha de centro Limite Inferior:

de variabilidade dos processos, pois alguns pontos estão fora dos limites de controle. Já no gráfico de amplitude, existe um ponto fora da linha de limite superior.

-4,81909091 -8,32272727 -11,8263636

Desse modo, identifica-se que o objeto de análise é o tempo gasto nos lotes de produção da empresa Gambiarra Serviços, a empresa precisa rever os processos e aplicar

1,651603506

ações corretivas, para que o tempo gasto na fabricação das peças permaneça dentro do limite estimado.

6,0885 1,863636364 0

Gráfico 1 - Controle Estatístico de Produção Gráfico X-Barra 1 5 1 -4.819091

-10

-8.322727 -11.826364

-15

Médias

-5

1

1 1

Peças

Gráfico de amplitude

6

6.0885

2

1.863636 0

-2

Amplitude

10

1

Peças

38


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Ferramentas para a Gestão da Qualidade Ferramentas da Qualidade são recursos a serem aplicados como suporte em metodologias para solução de problemas e tomadas de decisões, tornando possível o aproveitamento melhor dos recursos e permitindo o levantamento e a implementação de ações para o controle e a melhoria de processos. A utilização de ferramentas da qualidade não é formula mágica para a solução de todos os problemas, porém é uma maneira racional, lógica e organizada de determinar onde existem problemas, sua extensão e a forma de solucioná-los. Estas ferramentas podem ajudar na obtenção de sistemas que assegurem uma melhoria contínua da qualidade. As sete Ferramentas da Qualidade são: 

Gráfico de Pareto

Diagrama de Causa e Efeito

Histograma

Folha de Verificação

Gráfico de Dispersão

Fluxograma

Carta de Controle

39


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Ferramentas para a Gestão da Qualidade O Gráfico de Pareto é uma ferramenta da qualidade em forma de gráfico de barras que dispõe a informação de forma a tornar evidente e visual a priorização de temas. A informação assim disposta também permite o estabelecimento de metas numéricas viáveis de serem alcançadas.

O Histograma é um gráfico de barras que tem por objetivo representar uma distribuição de frequência de uma variável de interesse. A barra horizontal representa os intervalos ou classes e a

O Diagrama de Causa e Efeito é conhecido

como

Diagrama

de

Ishikawa,

ou Espinha de Peixe. O método do Diagrama de Causa e Efeito atua como um guia para a identificação da causa fundamental de um efeito que ocorre em um determinado processo.

A Folha de Verificação é um meio bastante simples de coleta de dados, é um conjunto de itens que podem aparecer em um processo, para o qual se deve verificar a ocorrência ou não.

barra vertical representa a frequência do intervalo correspondente.

40


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Ferramentas para a Gestão da Qualidade Os

Diagramas

de

Dispersão

são

O Fluxograma é uma ferramenta da

representações de duas ou mais variáveis que são

qualidade

organizadas em um gráfico, uma em função da

muito

útil

na

determinação

e

principalmente na visualização das etapas de um

outra. Este tipo de Diagrama é muito utilizado

processo. O fluxograma utiliza alguns símbolos

para correlacionar dados, como a influência de

que

um fator em uma propriedade, dados obtidos em

representam

diferentes

tipos

de

ações,

atividades e situações.

diferentes laboratórios ou de diversas maneiras (predição X medição, por exemplo).

Gráfico X-Barra 1 5 1 -4.819091

-10

-8.322727

A Carta de Controle é uma

-11.826364

-15

Médias

-5

1

1

ferramenta baseada em dados estatísticos

1

e tem por princípio que todo processo Peças

tem variações estatísticas. A partir da determinação

Gráfico de amplitude

calculados

variação,

parâmetros

que

são nos

6

1.863636

informam se o processo está ocorrendo dentro dos limites esperados ou se existe

0

algum fator que está fazendo com que a

-2

Amplitude

6.0885

2

10

1

desta

Peças

mesma saia do controle.

41


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Referências

Disponível em: http://www.blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/, acesso 03/11/2015. CARVALHO, Marly M. de; PALADINI, Edson P. (orgs.) et al. Gestão da Qualidade: Teoria e Casos. 2ª ed. Rio de Janeiro: CAMPUS, 2012. CEDET

http://www.cedet.com.br/index.php?/Tutoriais/Gestao-da-Qualidade/tutorIal-

ferramentas-da-qualidade.html, acessado em 15/11/2015.

Disponível

em:

http://certificacaoiso.com.br/beneficios-da-iso-9001/,

acesso

03/11/2015. Controle

Estatístico

de

Processo

e

Plano

em:<www.yotube.com/watch?v=no-7ydGC0-M>

e

de

Ação,

disponível

compartilhado

em:<

https://drive.google.com/file/d/0BySF-RrNZ6p- RUV1UGRHX0s0NUE/edit?usp=shari ng>. Acesso em 11/11/2015.

PORTAL

ACTION.

Controle

Estatístico

de

Processo,

disponível

<http://www.portalaction.com.br/content/1-introdu%C3%A7%C3%A3o>.

em:

Acesso

21/10/2015.

Disponível em: http://www.dnvba.com/br/Certificacao/Sistemas-de- Gestao/Qualidade/ Pages/ISO-TS-16949.aspx, acesso em 03/11/2015. Gestão da qualidade: teoria e casos/ Marly Monteiro de Carvalho... [et al.] – Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. – 10ª reimpressão.

1.Gestão da qualidade total. 2. Controle de processo. L. Carvalho, Marly Monteiro de, 1965-.II. Paladini, Edson P. (Edson Pacheco), 1954-. III. Série.

42


Gestão da Qualidade Cartilha do Participante

Referências

Gestão pela Qualidade: https://qualidade.wordpress.com/2008/04/08/ferramentas-daqualidade/ , acessado em 15/11/2015.

http://www.gestao-de-qualidade.info/iso-9000.html, acesso em 05/11/2015. Disponível em: http://www.lrqa.com.br/Certificacao/ISO-14001-meio-ambiente/, acesso em 04/11/2015. Disponível em: http://www.sobreadministracao.com/o-que-como-funciona-iso-9001/, acesso em 05/11/2015. Disponível

em:

https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/05/05/gestao-por-

processos/, acesso em 12/11/2015. Disponível

em:

https://qualidadeonline.wordpress.com/2010/05/06/os-conceitos-

basicos-do-controle-estatistico-de-processo-cep/, acessado em 04/11/2015.

Disponível em: http://slideplayer.com.br/slide/44687/, acesso em 11/11/2015. Disponível

em:

http://www.sobreadministracao.com/seis-six-sigma-o-que-e-como-

funciona/, acesso em 15/09/15.

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