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AGE DISCUTE DIRETRIZES

AMA DEBATE EM ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA NOVAS DIRETRIZES PARA A ASSOCIAÇÃO NESTE INÍCIO DE ANO

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Ano novo, vida nova. A velha máxima de todo o início de um ano pode muito bem ser aplicada na Associação de Moradores dos condomínios do Vilas da Barra (AMA). Em fevereiro, a associação fez uma Assembleia Geral Extraordinária com os síndicos associados, no Edifício Vercelli, para debater algumas mudanças na AMA que, em médio ou longo prazo, pode surtir um efeito positivo para os moradores da região, próxima ao Parque Olímpico da Barra. Um dos assuntos debatidos na reunião foi o reajuste da taxa aos associados, algo que não acontecia desde 2019 e, diante da crise econômica provocada pela pandemia, foi necessário, pelo aumento dos insumos, como revela Luciano Dias, presidente da AMA

Nós, da associação, sabemos que os mais prejudicados pelo aumento são os próprios associados...

como de materiais de obra e salário de funcionários, insumos em geral. Com isso, a quota acabou ficando defasada com a realidade. Por isso, houve a necessidade do aumento dela. Fizemos de tudo para manter os custos dentro do antigo orçamento, mas isso não foi possível, pois alguns, como gastos com água, luz e outros serviços, cresceram no período. Já outros, conseguimos, de certa forma, segurar um aumento mais significativo”, explicou Luciano que, na AGE, ressaltou que o aumento é para as contas da associação pararem de sangrar até a Assembleia Geral Ordinária, em outubro:

A taxa passou dos atuais R$ 55 para R$ 60, mas, conforme foi mostrado na reunião, ela deveria ser aumentada para entre R$ 63,25 e R$ 80,93, diante da alta inflacionária.

“O aumento da taxa servirá para suprir o deficit orçamentário com a administradora e para manter o caixa da associação em dia. E acho que os síndicos presentes entenderam que esse reajuste era necessário”, afirmou Luciano.

Outro ponto debatido no encontro foi a mudança do conceito da associação, de moradores para condomínios, para atrair mais unidades habitacionais do entorno e, consequentemente, fazer a quota voltar aos R$ 55 ou, quem sabe, até mesmo diminuir.

“Nós, da associação, sabemos que os mais prejudicados pelo aumento são os próprios associados, mas, se tivéssemos mais associados, essa quota, talvez, não precisaria ser aumentada. Por isso, estamos na intenção de criar uma associação de condomínios, o que facilitaria a entrada de mais membros”, disse Luciano.

Na Assembleia, também foi votada a abertura de algumas ações judiciais para melhorar esse quadro associativo e Luciano espera que essas ações tenham efeito imediato, uma vez que alguns síndicos não querem pagar a taxa de associado. Ao final do encontro, Luciano fez um balanço das horas de debate e sua expectativa para a AGO de outubro.

“Acredito que os 12 síndicos presentes entenderam as propostas e os motivos que levaram a associação a elas, tanto que acharam o reajuste justo, desde que a associação se comprometa a fazer aquilo que realmente precisa em curto prazo. Eles ficaram muito contentes com ações que a associação pretende fazer aos não associados e com a criação da associação de condomínios”, finalizou o presidente da AMA.

AMA ENALTECE CHEGADA DO SEGURANÇA PRESENTE NA ABELARDO BUENO

Programa que monitora mais de 40 regiões do estado do Rio, com um policiamento mais ostensivo e de proximidade, o Segurança Presente expande sua área de atuação na Barra da Tijuca. Antes compreendida entre as principais vias do bairro (Avenida Armando Lombardi, das Américas e Ayrton Senna) os agentes, agora, também vão vasculhar a Avenida Abelardo Bueno, onde se localizam o Parque Olímpico, o Centro Metropolitano e a AMA.

A cerimônia que anunciou essa expansão do programa na Barra aconteceu na porta do Parque Olímpico e contou com a presença do vice-presidente da AMA, Reinaldo Silva, e do presidente, Luciano Dias, que comentou um pouco a respeito da chegada do Segurança Presente na região.

“Com certeza a sensação de segurança vai melhorar muito na região, pois o Parque Olímpico é um local bastante frequentado pelos moradores do Villas da Barra e nós estávamos sentindo a falta de um policiamento mais ostensivo na Abelardo, que está tendo uma pequena mancha criminal de roubo de celular e carros. Esse programa vem para somar com o Bairro Seguro, que já existe por aqui. Acredito que com essa união do 18º BPM, 31º BPM, Bairro Seguro e, agora, Segurança Presente, nós podemos ter uma tranqüilidade maior para andar na Abelardo Bueno”, afirmou Luciano.

O comandante da operação na Barra, o capitão Gerson Castelo Branco, ressaltou o efeito do programa para a região, ao longo de um pouco mais de dois anos de existência.

“A Operação Segurança Presente aqui na Barra da Tijuca traz resultados muito bons para a população, muitas vezes na questão social. Nós conseguimos tirar pessoas das ruas, ajudando-as a encontrar seus familiares ou mesmo as conduzindo para o tratamento da dependência química. Ou seja, estabelecemos uma relação de confiança com elas. São dois anos de muito trabalho aqui e agora, com essa expansão, com certeza vamos atender ainda mais os moradores, comerciantes e turistas”, disse Castelo.

E os números do Instituto de Segurança Pública comprovam a eficiência do programa no bairro. Desde novembro de 2019, 1.595 suspeitos foram conduzidos a delegacia (16ª DP) e 248 foram presos, pois estavam com mandado de prisão em aberto e eram considerados foragidos pela Justiça. Grande chamariz do projeto, o serviço social fez, ao longo do período, 3.892 atendimentos e auxiliou 14 pessoas desaparecidas a reencontrarem suas famílias.

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