fortalezadecor
PUBLICAÇÃO QUINZENAL • EDIÇÃO 2 • ANO I • 6 DE OUTUBRO DE 2009
NESTA EDIÇÃO Acessibilidade
Ciclo de palestra discute políticas públicas para adaptação de espaços urbanos a deficientes e idosos
Artesanato
Casa Cor 2009 abre espaço para o melhor do artesanato em Maracanaú
ESPECIAL CASA COR 2009
ESTA EDIÇÃO TRARÁ AS NOVIDADES EXIBIDAS NA EDIÇÃO DA CASA COR, QUE PRIVILEGIOU O TEMA SUSTENTABILIDADE E HOMENAGEOOU O PAISAGISTA BURLE MARX
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Sumário
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VITRINE. Ambientes da Casa Cor 2009 demonstram a varidade de estilos e bom gosto das cadeiras. MUNDO SUSTENTÁVEL. Lâmpadas LED como proposta de um ambiente ecologicamente correto. PAISAGISMO. A vida e o trabalho de Burle Marx, o artista que trouxe aproximou a natureza dos grandes centros urbanos. CAPA. Casa Cor levou este ano o tema sustentabilidade para os ambientes e homenageou Roberto Burle Marx. EVENTOS. Ciclo de palestras discute a adaptação e planejamento de espaços públicos a deficientes e idosos. ARTESANATO. Maracanaú ganha espaço exclusivo na Casa Cor 2009 para expor a cultura do artesanato no município.
Editorial
A
pós uma excelente receptividade na primeira edição do Fortaleza Decor, decidimos dedicar esta nova publicação com um especial sobre a Casa Cor 2009, evento anual realizado em diversas capitais, inclusive em Fortaleza. Este ano, o evento foi sediado na Mansão Macêdo, no coração do bairro da Aldeota, construído em 1969 para ser a residência do empresário Benedito Dias Macêdo, sob o privilégio de ter o jardim projeto pelo consagrado paisagista Roberto Burle Marx, um dos homenageados da Casa Cor Ceará. Nas reportagens desta edição, selecionamos alguns ambientes que mais se destacaram no evento, praticamente todos inspirados sobre o tema da sustentabilidade, com a utilização de materiais que pouco degradam a natureza. Muitos ambientes da Casa Cor Ceará foram batizados com títulos de canções do arquiteto, músico, poeta e compositor Fausto Nilo, também homenageado desta edição do evento. Conseguimos também capturar alguns detalhes da exposição, como o espaço dedicado exclusivamente ao artesanato de Maracanaú, uma ótica pouco conhecida de um município que se destaca principalmente pela sua indústria, e o ciclo de palestras que abordou sobre a acessibilidade em espaços públicos no mundo, no Brasil e no Ceará. Durante este evento, o Governo lançou o Guia de Acessilidade, com diversas especificações técnicas para instalação de equipamentos que facilitem a vida dos idosos e deficientes. A coluna Mundo Sustentável retrata o poder das lâmpadas LED no ambiente que, além de provocar atenção das pessoas pelo seu poder de luminosidade, também favorece a natureza ao reduzir a emissão de gás carbônico. Esperamos conseguir sintetizar todas as novidades deste que é um dos principais eventos sobre arquitetura, paisagismo e decoração do Ceará, que gera receitas e impulsiona a economia do Estado. Ficam aqui os nossos desejos de uma agradável leitura!
Expediente FortalezaDecor é publicado quinzenal com distribuição gratuita em Fortaleza. Tiragem: 2.000 exemplares. Jornalista responsável: Rodrigo Cunha (MTb 1907/CE). Diagramação/Projeto Gráfico: Rodrigo Cunha. Departamento Comercial: Eliza Souza - (85) 8772.2394. Administração e Publicidade: Lílian Fernandes - (85) 9936.6936. Consultor: Carlos Zaranza - (85) 8716.9909. Editado por Spot Publicidade e Editora. Telefone: (85) 3082.8886 – E-mail: contato@fortalezadecor.com.br. AGRADECIMENTOS: Nílson Monteiro, DOIS.COM Comunicação & Estratégia, Matheus Rios, Tatiana Alves, Vólia Maria e Marcellus Rocha.
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Vitrine
A DANÇA DAS CADEIRAS
OS AMBIENTES DA CASA COR 2009 DEMOSTRAM A VARIEDADE DE ESTILOS E BOM GOSTO DESTES MOBILIÁRIOS TEXTO. CARLOS ZARANZA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO
Sala de jantar de Rodrigo Maia e as cadeiras “Max”, do designer Sérgio Faher
A
s Cadeiras de Design são o grande destaque de alguns dos mais interessantes ambientes da Casa Cor Ceará 2009. Quem visita a mostra desse ano e seus diversos espaços observa esse detalhe que desperta a atenção pela sua variedade de estilos e bom gosto. De clássicos do mobiliário a peças recém-chegadas as lojas locais, estas peças não são simplesmente utilitárias. Entram no ambiente dando um grande contraponto.
Mas uma coisa é certa, estas e outras cadeiras apresentadas neste evento não são simples “assentos”, e sim verdadeiras obras de arte e devem ser encaradas em um ambiente como tal...
Cadeira Shadow Chair, do holandês Tord Boontje
totalmente artesanal, tendência que se torna crescente no mercado e que dá a peça um toque de exclusividade. Este efeito também pode ser dado ao quarto de casal projetado por Paulo André Salles. A cadeira denominada Antibodi, da designer espanhola Patrícia Urquiola, nos parece a um primeiro instante simples, embora curiosa. O que muitos não sabem é que ao avesso ganha-se uma nova composição de cores, o que permite efeitos variados. Para ter essa peça em sua casa, não se desembolsa menos que 25 mil reais (preço apresentado na revista Vogue de outubro de 2009). Mas uma coisa é certa, estas e outras cadeiras apresentadas neste evento não são simples “assentos”, e sim verdadeiras obras de arte e devem ser encaradas em um ambiente como tal... ■
Chaise Antibodi, da designer Patrícia Urquiola
Quarto de casal de Paulo André Salles e a cadeira Antibodi
Na Sala de Jantar de Rodrigo Maia, as cadeiras “Max” do designer brasileiro Sérgio Faher, compõe solenemente o espaço ocupando somente as cabeceiras da grande mesa de laca. Sendo revestida de um tecido que dá um efeito de couro de cobra. Já no ambiente Family Room, da arquiteta Dora São Bernardo, a grande vedete é a vistosa poltrona Shadow Chair, desenho do designer Holandês Tord Boontje. Inspiradas nas antigas cadeiras de praia mediterrâneas, a peça nos chama atenção pelo colorido intenso e a altura que chega a 1,60 m, sendo quase uma alegoria em meio a tons de preto e dourado usados no projeto. É uma peça CARLOS ZARANZA É CONSULTOR, DESIGNER DE AMBIENTES E PROFESSOR http://carloszaranzadecorador.blogspot.com
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Mundo sustentável “Cozinha Gourmet” de Renata Targino e Cristina Brito: um ponto de encontro entre o cozinheiro e seus convidados
A hora e a vez das
Lâmpadas LED ELIZA SOUZA (fortalezadecor@hotmail.com) m dos temas mais importantes e ambientes. e são duas vezes mais eficientes que as lâmSejam salas, quartos, cozinhas, escri- padas fluorescentes. Alguns modelos prodivulgados em todo o Brasil nos mais variados segmentos é a Sus- tórios, lá estão elas trazendo sua proposta de porcionam uma economia de mais de 80% tentabilidade. A Casa Cor em suas diversas economia e sustentabilidade. quando comparados as lâmpadas alógenas Esse sucesso todo se deu por um fa- ou as incandescentes comuns em uma vida franquias espalhadas pelo país, explorou esse tema em seus ambientes em todas as tor muito simples: elas duram muito mais útil que chega as 45 mil horas, 50 vezes mais suas nuances. e consomem muito menos energia do que que uma incandescente comum. Seja no reaproveitamento e econo- as lâmpadas convencionais. Por ser um produto ainda relativamia de água, uso de materiais ecologicaO LED é um componente eletrônico mente novo no mercado o seu preço ainda mente corretos, uso de madeiras certifica- semicondutor, ou seja, um diodo emissor está além do que se gostaria de gastar para das e de demolição e fontes alternativas de de luz, mesma tecnologia usada nos com- a compra de uma lâmpada, porém, há energia elétrica, tudo foi pensado de manei- putadores que tem a capacidade de trans- quem diga que em pouquíssimo espaço de ra que se possa mostrar de forma simples e formar energia elétrica em luz. tempo o preço do produto cairá para níveis Cientistas divulgaram que a mudan- aceitáveis ao bolso do brasileiro. bonita um novo conceito de moradia. A mostra deu o tom do que serão ça definitiva para a tecnologia LED dimiA mostra Casa Cor Ceará 2009, trás nossas casas em um futuro bem próximo e nuiria até 50% as emissões de CO2 em um em seus diversos ambientes o uso desse um dos maiores destaques desse novo con- período de um pouco mais de 20 anos. Essas novo aliado da sustentabilidade, mostrando ceito de moradia foi a presença das Lâmpa- lâmpadas não possuem vapor de mercúrio que se pode ser econômico sem abrir mão das LED (Light Emitting Diode) em muitos e outros produtos nocivos à saúde humana do requinte e da sofisticação de morar bem.
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Recepção e bilheteria “O Tempo e o Lugar” de Andréa Alencar e Natália Mota
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Paisagismo
INTIMIDADE COM A NATUREZA O CONSAGRADO PAISAGISTA ROBERTO BURLE MARX É UM DOS HOMENAGEADOS DESTA EDIÇÃO DA CASA COR CEARÁ TEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO
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paisagista Roberto Burle Marx pode ser considerado um gênio completo. Dominava como nunca os mais diversos ofícios, desde a pintura e o canto, até se consolidar como um conceituado paisagista, responsável por aproximar a natureza do espaço urbano através de seus trabalhos espalhados pelo País.
Desde a década de 1930 até sua morte, em 1994, Roberto Burle Marx desenvolveu mais de 2 mil jardins em todo o Brasil, inclusive no Ceará, valorizando as espécies da flora nativa Marx era paulistano, nasceu em 4 de agosto de 1909 e completaria seu centésimo aniversário neste ano. Era filho de Cecília Burle, de origem francesa e pernambucana, e de Wilhelm Marx, um judeu alemão da cidade de Stuttgart. Karl Marx era primo do avô de Wilhelm. O interesse da mãe pianista pela música e pelas plantas proporcionou a mesma paixão nos filhos. Os
problemas nos negócios do pai, comerciante de couros em São Paulo, obrigaram a família a se mudar para o Rio de Janeiro em 1913 e Wilhelm Marx volta a ter resultados positivos com a exportação e importação de couros. Burle Marx, com apenas 8 anos, começa a ter sua própria coleção de plantas e a cultivar suas mudas. Aos 19 anos, Roberto Burle Marx apresenta problema nos olhos, o que faz a família largar o Rio de Janeiro e viajar até a Alemanha para fazer um tratamento na visão. Permanecem por lá entre os anos de 1928 e 1929, época em que o jovem artista passa a ter contato com as vanguardas e exposições de mestres da pintura como Picasso, Matisse e Van Gogh, que o estimula a estudar sobre as artes. Em 1930, de volta ao Rio, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, convivendo com nomes da arquitetura brasileira como Oscar Niemeyer e Hélio Uchôa. Foi nesta década que Burle Marx passou a chefiar o Departamento de Parques e Jardins de Pernambuco e começou a desenvolver sua própria estética nos projetos paisagísticos, valorizando principalmente a flora nativa, ao invés de copiar o modelo de jardins europeus. Desde então, até sua morte, em junho de 1994, Burle Marx conseguiu desenvolver mais de 2 mil jardins, dentre os mais conhecidos projetos para o Aterro do Flamengo e o jardim do Mu-
seu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No Ceará, Marx, em parceria com o cearense Roberto Marinho, desenvolveu alguns jardins como a do Banco do Nordeste do Brasil, da fábrica da Vicunha Têxtil, do Centro Empresarial Clóvis Rolim e a parte externa do Theatro José de Alencar. Em muitos destes jardins, o paisagista procurou utilizar plantas da própria região. Esta característica tem chamado a atenção da também paisagista Valéria Maldonado, admiradora confessa de Burle Marx, e que desenvolveu um projeto de restauração de um dos jardins que ele assinou no casarão que recebe agora a Casa Cor 2009. O projeto, que procurou recompor algumas espécies usadas no projeto original, como plantas aquáticas e folhagens exuberantes, ganhou um prêmio de Menção Honrosa. O jardim ocupa uma área de 900 m² e teve sua paisagem complementada por árvores e palmeiras já existentes no local.
CRONOLOGIA 1909. Nasce no dia 5 de agosto, em São Paulo 1913. Muda-se com a família para o Rio de Janeiro 1928. Vive um período na Alemanha com a família 1930. Retorna ao Rio e frequenta a Escola Nacional de Belas Artes 1932. Realiza seu primeiro projeto de paisagismo para a residência da família Schwartz no Rio de Janeiro 1934. Assume a diretoria de Parques e Jardins do Recife 1949. Adquire um sítio em Guaratiba (RJ), onde abriga uma coleção de plantas 1954. Projeta os jardins do Parque Ibirapuera, em São Paulo 1961. Realiza o projeto paisagístico do Aterro do Flamengo, no Rio 1982. Recebe o título Doutor honoris causa do Royal College of Art, em Londres 1994. Morre no Rio de Janeiro, em 5 de junho, tendo projetado mais de 2 mil jardins
A paisagista Valéria Maldonado procurou recompor o projeto original do jardim de Burle Marx em seu ambiente
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Capa
A VEZ DA SUSTENTABILIDADE A CASA COR CEARÁ 2009 LEVOU O TEMA PARA OS AMBIENTES E HOMENAGEOU O PAISAGISTA ROBERTO BURLE MARX TEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO
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O LOCAL MANSÃO MACÊDO
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Casa Cor Ceará 2009 foi sediada no imóvel do empresário Benedito Dias Macêdo, projeto pelo arquiteto carioca Acácio Gil Borsoi e construído em 1969. O jardim foi assinado na época pelo paisagista Roberto Burle Marx, contemplando um conjunto de plantas e lagos que ambientam o terreno. O local serviu de moradia de Benedito e sua família até 1975, quando passou a pertencer ao grupo J. Macêdo. Em 1978, após reforma a ampliação do imóvel, com novo projeto de Borsoi, o imóvel passou a sediar a holding do Grupo. A sede permanceu no espaço até 2003, quando foi desabitado.
Burle Marx foi homenageado
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ste ano, a Casa Cor Ceará chega a sua 11a. edição, numa mostra que pretende reunir arquitetura, decoração e paisagismo da América Latina em um espaço mais amplo. Desta vez, a sede escolhida foi o imóvel pertencente ao Grupo J. Macêdo, com residência e prédio comercial projetados pelo arquiteto Acácio Gil Borsoi e jardim com projeto original de Burle Max, construído na década de 1960, no bairro da Aldeota. Roberto Burle Marx também é um dos principais homenageados da edição, no mesmo ano em que o paisagista completaria 100 anos de seu nascimento. Outros homenageados são dois cearenses: o arquiteto, urbanista, cantor e compositor Fausto Nilo, cujos títulos das canções batizam os ambientes e o médico neuro-cirurgião Dr. Mairton Lucena.
Dos 10 mil metros quadrados do terreno ocupado pela Casa Cor Ceará, o evento contou com 4.200 m² de área construída, com espaços divididos em Residencial, com 25 ambientes como Adega, Living, Home-Theather, Suites e outros, ocupando os cômodos da mansão; Entetenimento, com Praça para Encontros, Restaurante, Café, Chocolateria, Cozinha dos Cheffs, Oficina de Arte, além do Sítio Dona Benta, que reproduz os personagens do conto infantil Sítio do Pica-Pau
Amarelo, atração para as crianças que acompanham os pais durante a visita. Outra novidade da edição foi o Hotel Casa Cor, mantido em parceria com o Sebrae-CE e o Governo do Estado, no primeiro andar do prédio comercial, com cinco suítes: master, nupcial, urbana, serra e praia, expondo novidades para o segmento. No mesmo ambiente foi possível também encontrar espaços como o Lobby do Hotel, Joalheria, Agência de Viagens,
Este ano, o foco dos ambientes foi a ‘sustentabilidade’, apresentando a preocupação dos decoradores e paisagistas com a preservação ambiental. Como todos os anos, a Casa Cor Ceará escolhe um tema para evidenciar o evento. Este ano, o foco dos ambientes foi a “sustentabilidade”, apresentando a preocupação dos decoradores e paisagistas com a preservação ambiental.
“Oca Viva” do arquiteto Luiz Deusdará, vencedor do prêmio “Ambiente com Ênfase no Design”
“Dorothy L’Amour”, de Sophia Romcy, vencedor do prêmio “Melhor Ambiente de Uso Público e Comercial”.
Loja Íntima e a Loja Casa Cor, com produtos licenciados pela marca como livros, CDs, louças, cerâmicas e peças do artesanato cearense, onde o público pôde adquirir estes produtos. Já o segundo piso do prédio comercial contou com a ambientação do Salão de Festas e Eventos, cenários para festas, coquetéis e palestras realizados durante a mostra. A Casa Cor Ceará abriu espaço para a indústria local com destaque para os móveis produzidos na cidade de Marco e o artesanato produzido pelo município de Maracanaú. Os visitantes puderam ter acesso ao evento durante todo o período, no meses de outubro e novembro, através do Passaporte Casa Cor, outra novidade desta edição. Nos dois últimos dias de funcionamento - 9 e 10 de novembro - ocorreu a Special Sale, quando as peças expostas nos ambientes puderam ser adquiridas com descontos de 30% a 70% (com informações da assessoria). Serviço Casa Cor Ceará 2009 entre 30 de setembro a 10 de novembro Rua Visconde de Mauá, 1000 - Aldeota www.casacorceara.com.br
“Lavabo”, de Sergei de Castro
Dos 10 mil metros quadrados do terreno ocupado pela Casa Cor Ceará, o evento contou com 4.200 m² de área construída, com espaços dividos em Residencial, Entretenimento e Sítio Dona Benta.
“Lavabo Íntimo”, de Telma Aguiar
“É possível as pessoas usarem a mistura do lixo, luxo e sustentabilidade” A designer Telma Aguiar criou um espaço inusitado na Casa Cor 2009. Em seu “Lavabo Íntimo”, um ambiente que dá suporte as áreas de convivência da residência, misturou de forma harmônica o tecido shantung que revestiu a parede, e material reciclado fazendo um contraponto elegante ao espaço. o mosaico com espelhos feito pela profissional aumenta propositalmente o espaço dandolhe também um aspecto lúdico. O vidro bolhado é um lançamento e
exclusividade do ambiente. Detalhes como o pendente feito em forma de pizza de aço com pingentes em cristal tchecos e Swarovski dão um toque a mais de sofisticação. Com foco na sustentabilidade, o piso é de madeira eco-sustentável. A torneira, lançamento da linha Decalux, com acionamento e sensor bivolt, e a descarga Deca Slim, que tem opções de descarga de 3 e 6 litros, vencedora do prêmio IF Design, são também destaques no espaço.
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Capa GALERIA: AMBIENTES Palavras e Silêncios Profissionais: Beatriz Bittencourt, Lívia Silveira e Thomas Calixto No terraço de leitura, com aproximadamente 72m², os profissionais optaram por um projeto totalmente sustentável, com a utilizaçao de elementos de origem natural. Um espaço acolhedor e prazeroso, não só para os apaixonados pela leitura, como tamém para quem quer relaxar, pois o ambiente possibilita uma interação com o jardim. O espaço é funcional e sofisticado, utiliza materiais contemporâneos e ecologicamente corretos, como madeira de reflorestamento, couro sintético e pedra, que dão um toque acolhedor e relaxante. A água também faz parte do cenário, pois um lago foi projeto para compor o ambiente.
Jardim Burle Marx Profissional: Valéria Maldonado No jardim projeto por Burle Marx há mais de 30 anos, a Casa Cor Ceará presta uma homenagem ao grande paisagista procurando recompor algumas espécies usadas no projeto original, como plantas aquáticas e folhagens exuberantes, completando a paisagem com árvores e palmeiras existentes em uma área de 900 metros quadrados.
Saleta “Pão e Poesia” Profissional: Sergei de Castro O profissional desenvolveu dois ambientes: uma saleta informal de café com ambiente inspirado nas pinturas do aldeão russo Marc Chagall do início do século 20, representado na pintura do teto abobado pintado pelo próprio decorador.
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Pavilhão J. Macêdo 70 anos Profissional: Marcos Cartum Pavilhão compacto, suavemente implantando sobre o lago lateral dos jardins que circundam o imóvel, que estabelece um diálogo harmônico e instigante tanto com os elementos que compõem o paisagismo como com a arquitetura da residência. O conceito do projeto – de arquitetura sóbria e minimalista – optou por configurar um conjunto vazado por generosas aberturas que possibilitam a circulação natural do ar e forte interação dos ambientes de modo a facilitar a fluidez no percurso do visitante. A sequência de ambientes tematiza os principais fatos que apresentam a história e o perfil das sete décadas do Grupo Empresarial J. Macêdo, da sua fundação aos dias de hoje.
Galeria Burle Marx Profissionais: Gabriela Jeszensky e André Pitta Os ambientes são três galerias distintas, mas com a mesma linguagem arquitetônica, podendo destacar a madeira como elemento principal do projeto. O trabalho iniciou com o estudo do homenageado, que era uma pessoa completa em todos os sentidos das artes. Os profissionais foram buscar com um grande amigo de Burle Marx, o Ricardo Marinho, uma técnica usada para criar um jardim interno como forma de painel vertical, que é um painel vivo, onde as plantas não precisam ser substituídas, tem em sua estrutura um mecanismo de irrigação que as mantém vivas. Sítio “Passarim do Assaré” Profissional: Alberto Bruno Em uma área de 1.440 m², o complexo, dedicado às crianças, abriga vários ambientes, todos projetados com base na minimização dos resíduos oriundos da obra, racionalização de energia elétrica através de fontes alternativas, uso racional da madeira – toda certificada – e luminárias confeccionadas de vidro reciclado e redução da temperatura e, consequentemente, do consumo de energia, a partir dos telhados feitos de “taubilha” e pintados com tinta ecológica branca à base de água; destaque para telhas de demolição retiradas de um casarão do ano de 1818. O ambiente recebeu o prêmio “Ambiente com Ênfase em Artesanato”.
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Eventos
ACESSIBILIDADE A TODOS
EVENTO DISCUTE ADAPTAÇÃO DO ESPAÇO URBANO A DEFICIENTES E IDOSOS TEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO
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acessibildiade é um dos temas mais comentados dentro do tema sobre espaço público urbano, principalmente quando se relata a dificuldade diária de idosos e portadores de deficiência para percorrer calçadas e edifícios. Sobre essa questão, estudantes e profissionais das áreas de arquitetura e engenharia puderam assistir a um ciclo de palestras denominado “Acessibilidade no Ceará: Arquietetura sem Barreiras e Desenho Universal”, promovido pelo Governo do Estado, por intermédio da primeira dama Maria Célia Habib Moura Ferreira Gomes, durante o Casa Cor Ceará 2009.
De acordo com Censo 2000, o Brasil possuía cerca de 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. No Ceará, esse número representava 17,34% da população total do Estado O ciclo se constituiu de quatro palestras: acessibilidade no mundo (apresentado no dia 8 de outubro), no Brasil (no dia 15 de outubro), no Ceará (no dia 29 de outubro) e em interiores (no dia 5 de novembro). Na oportunidade, a Secretaria de Infraestrutura do Estado apresentou o Guia da Acessibilidade, para orientar os profissionais da área em promover ações que permitam adaptar os projetos para atender também o público idoso e deficientes físicos.
Entre os palestrantes, estiveram presentes a pesquisadora e professora Ana Lúcia Faria Burjato, a professora da USP Elizabeth Lopes, a arquiteta e professora da UFC Zilsa Maria Pinto Santiago, a engenheira Nadja Dutra Montenegro, o professor e empresário do setor de móveis Neandro Nascimento e a arquiteta Nora Geoffroy. Nas palestras também foi apresentado o programa “Ceará Acessível”, que executa projetos entre treze secretarias do Estado, com a finalidade de promover estudos e pesquisas que envolvam o público deficiente físico e idoso. O Guia de Acessibilidade, o portal da internet Ceará Inclusivo e a Gráfica Braille foram algumas das ações mais recentes do programa. Apesar de existir lei que tratava apenas sobre o acesso de deficientes em edifícios e logradouros em 1978, houve a inserção efetiva do tema apenas com a Constituição Federal de 1988, que esclarece sobre o direito de ir e vir e de construir adaptações que facilitem esse direito aos portadores de deficiência. Em 2000, foram regulamentadas Leis Federais que apresentaram uma visão mais ampla sobre acessibilidade. De acordo com dados do último Censo de 2000, o Brasil possui cerca de 16 milhões de pessoas com deficiência visual, 8 milhões com deficiência motora, 5,7 milhões com deficiência auditiva, 2,8 milhões com deficiência mental e 1,4 milhões com deficiência física, representando um número de 24,5 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência (total que considera os 10 milhões de brasileiros que possuem mais uma dessas deficiências). No Ceará, o número da população com deficiência, ainda segundo estudo do IBGE de 2000, representava 17,34% da população total do Estado.
Público assiste a palestra da arquiteta e professora da UFC, Zilsa Maria Pinto Santiago, que falou sobre a acessibilidade no Ceará
A representante do Governo do Estado, Josete Andrade, fala sobre as ações do Programa Ceará Acessível
Governo do Estado lançou, durante o ciclo de palestras na Casa Cor 2009, publicação com normas de padronozação de espaços públicos voltados a atender a população deficiente e idosos.
AGENDA
Eventos SPECIAL SALE. O público poderá adquirir peças com descontos de 30% a 70% expostas nos diversos ambientes da Casa Cor Ceará 2009. Dias 9 e 10 de Novembro (dois últimos dias do evento), de 16h às 22h.
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FEIRA DO ARTEFATO. Oferece aos visitantes as mais variadas opções de presentes, produtos artesanais, obras de arte, móveis rústicos, comida regional, diversão infantil e música ao vivo. Primeiro sábado de todo mês, nesse mês 07/11, de 15h às 22h no Shopping Salinas.
Profissionais Casa Cor Ceará 2009 ARQUITETOS E URBANISTAS ANA CAROLINA FAÇANHA. Rua Marcos Macedo, 1255, ap. 102. (85) 34613167. ANDREA PINHEIRO. Rua Oliveira Viana, 290, ap. 301 - Papicu. (85) 32629010. ANDREIA E NATÁLIA MOTA. Av. Br. de Studart, 1165, sl. 405 - Aldeota. (85) 3224-5779. BEATRIZ BITTENCOURT, THOMÁS CALIXTO E LÍVIA SILVEIRA. Av. Santos Dumont, 2122, sl. 401 - Aldeota. (85) 4005-9090. BRUNA PONTES E MARISSA PRUDENTE. Av. Dom Luís, 500, sl. 914 - Meireles. (85) 3082-4054. CAMILA FREITAS. Av. Santos Dumont, 3131, sl. 515 - Aldeota. (85) 91167720. CARLA CRUZ. Av. Santos Dumont, 2828, sl. 1506. (85) 9171-9730. CIBELE PARREIRAS. Av. Santos Dumont, 3131A, sl. 921, Torre Del Paseo - Aldeota. (85) 3264-0384. CLARYANNE AGUIAR. (85) 3242-7312. CRISTINA BRITO E RENATA TARGINO. Av. Dom Luís, 500, sl. 1703 - Aldeota. (85) 3082-7942. DAYANNE BARBOSA E KEL OLIVEIRA. Rua Barbosa de Freitas, 1505, ap. 901 - Aldeota. (85) 3248-0323. DÉBORA MELO. Rua Pereira de Miranda, 1155, sl. 301 - Papicu. (85) 87279294/8730-3200/8725-6230. DORA SÃO BERNARDO. Rua Norvinda Pires, 83 - Aldeota. (85) 3244-7113. ÉRICO MONTEIRO. Rua Prof. Dias da Rocha, 2240, ap. 801 - Dionísio Torres. (85) 3227-1426. FÁTIMA NOGUEIRA, SOCORRO LIMA E NATASHA NOGUEIRA. Rua Prof. Jacinto Botelho, 40 - Salinas. (85) 3241-4277. GINA PAIVA E ALINE ALMEIDA. Rua Cel. Linhares, 2272, sl. 107 e 108 - Dionísio Torres. (85) 3272-7988. HENRY TEIXEIRA. Av. Dom Luís, 685, sl. 103 - Meireles. (85) 88220180/9925-0180.
HERBET ROCHA. Rua Domingos Olímpio, 152 - Centro - Sobral (CE). (88) 36131733/3613-2010. LINA FEINGOLD E LAURA RIOS. Rua Marcos Macêdo, 1333, sl. 1013 - Aldeota. (85) 9121-2728.
shington Soares, 909, ljs. 63 e 64 - Guararapes. (85) 3241-3482. RICARDO SANTANA. Rua Lourdes Vidal Alves, 1375 - Lagoa Redonda. (85) 34746000.
ANA CLÁUDIA CANAMARY E KARINA PIRES. Rua Carlos Vasconcelos, 146, sl. 800 - Meireles. ANDRÉ PITTA E GABRIELA JESZENSKY (ARQUITETA). Av. Dom Luís, 1200, sl. 2112 - Meireles.
RODRIGO MAIA. Av. Pe. Antônio Tomás, 920 - Aldeota. (85) 3304-9417/33049442.
CELENE GURGEL. Av. Beira Mar, 4050, ap. 706 - Mucuripe. (85) 3091-9340.
LUIZ DEUSDARÁ. Rua José Vilar, 475, sl. 3 - Meireles. (85) 3224-6011.
ROSALINDA PINHEIRO. Rua Carlos Vasconcelos, 889, 1o Andar - Meireles. (85) 3264-6558.
CHAGUINHA SILVEIRA. Rua José vilas, 430, ap. 1000 - Meireles. (85) 32240919.
MAGALY GENTIL. Av. Des. Leite Albuquerque, 635, ap. 604 - Aldeota. (85) 32246947.
SÉRGIO VERAS. Rua Antônio Augusto, 205, ap. 1300 - Meireles. (85) 32193127.
CONCEIÇÃO GARCEZ E GARCEZ FILHO (ENG. CIVIL). (85) 3264-1890.
MARÇAL BARROS. Rua Silva Jatahy, 15, sl. 904 - Meireles. (85) 3248-5653.
SOFHYA ROMCY. Rua Vicente Leite, 220 - Meireles. (85) 9156-8121.
MARCELA MIRANDA. Rua José Alves Cavalcante, 1163, Cidade dos Funcionários. (85) 9924-0164.
TICIANA DUARTE. Rua Prof. Jacinto Botelho, 700, ap. 401 - cocó. (85) 32410130.
MARCELLA LIMA. Rua Marcos Macedo, 1333, sl. 1507 - Aldeota. (85) 91078680.
VALDO FIGUEIREDO. Av. Dom Luís, 1200, sl. 1805 - Meireles. (85) 8825-6969.
LUCE GALVÃO DE SÁ. Av. Santos Dumont, 3615, sl. 103 - Aldeota. (85) 3267-3099.
MARCELO FRANCO. Rua Mons. Bruno, 927 - Meireles. (85) 3244-1611. MARCILIO LOPES. Av. Washington Soares, 1400, sl. 207 - Edson Queiroz. (85) 3273-2779. MARIA JOSÉ LOPES. Av. Dom Luís, 500, sl. 1318 - Aldeota. (85) 3458-1661. MARÍLIA ESKINAZI, CRISTIANE ALVES E AIDA ANDRADE. Rua Costa Barros, 2234 - Aldeota. (85) 3224-3162/3087-5308. MAYRA SOARES. Av. Santos Dumont, 3131A, sl. 12151 - Aldeota. (85) 32640367. MAX FROTA E ITATIENE GARCIA. Av. Santos Dumont, 2789, sl. 803 - Aldeota. (85) 3261-2293. ODETE ARAGÃO. Av. Eng. Santana Júnior, 2730 - Cocó. (85) 3258-2005. PAULO ANDRÉ SALLES. Rua Cel. Linhares, 950, sl. 1101 - Aldeota. (85) 32610699. RACHELL AGUIAR. Rua Tibúrcio Cavalcante, 1947 - Aldeota. (85) 3133-4444. REGINA CATUNDA E IVINA DE AGUIAR. Rua Isaac Amaral, 550 - Dionísio Torres. (85) 3272-7772. RENATA RÔLA E PAOLA SOUZA. Av. Wa-
VÂNIA FRANCK. Rua Costa Barros, 2000, lj. 6 - Aldeota. (85) 3224-4026.
ARQUITETURA DE INTERIORES ANA FIÚZA E CELINA FIÚZA. Rua Vicente Leite, 1022 - Meireles. (85) 32421311. FLÁVIO FARIAS. Rua Prof. Dias da Rocha, 325. (85) 3242-4224. GERMANO RABELO. Av. Heráclito Graça, 1574 - Aldeota. (85) 8723-8860. KARINE MAIA E DÉBORA MELO. Rua Pereira de Miranda, 1155, ap. 301 - Papicu. (85) 8727-9294/8730-3200. MARCELUS CARACAS. Rua Miguel Dias, 150, ap. 602 - Guararapes. (85) 32573722. MURIEL MELO. Av. Dom Luís, 1200, sl. 2104 - Aldeota. (85) 9985-1626. TÁSSIA FERREIRA. Rua Silva Jatahy, 72, ap. 300 - Meireles. (85) 3248-1677.
DESIGNERS E DECORADORES ALBERTO BRUNO. Rua Silva Jatahy, 15, sl. 204 - Meireles. (85) 3243-2974. AMAURY JUNIOR. Av. Sen. Virgilio Távora, 465 - Meireles. (85) 8710-0050.
EMÍLIA PORTO E ALBANIZIA CUNHA. Rua Ramos Botelho, 99, ap. 302 - Papicu. (85) 8861-6131/8686-2444. JACAÚNA AGUIAR. Av. Santos Dumont, 1937 - Aldeota. (85) 3452-8844. LIGIA SILVEIRA. Av. Santos Dumont, 2122, sl. 501 - Aldeota. (85) 32648477. MARCUS CARTUM. Rua Vitorino Carmilo, 453, casa 3 - Campos Elísios - São Paulo (SP). (11) 3663-3911. NEIDE BARBOSA. Av. Sen. Virgilio Távora, 1901, sls. 501 e 502 - Aldeota. (85) 3261-3944. ROBERTO PAMPLONA JÚNIOR. Av. Santos Dumont, 2828, sl. 1903. (85) 34861280. ROSLAVO ARAÚJO BRILHANTE. Rua Lourdes Vidal Alves, 1375 - Lagoa Redonda. SERGEI DE CASTRO. Rua Júlio Azevedo, 380 - Papicu. TECO COLOSSI. Rua Andrade Furtado, 1060, ap. 402 - Cocó. (85) 3268-2053. TELMA AGUIAR. Rua Leonardo Mota, 455, ap. 802 - Meireles. (85) 32420783.
PAISAGISTAS ALEX SÁ. Rua Carlos Vasconcelos, 807 Aldeota. (85) 3242-1535. ANA NEUDSA QUEIROZ MORENO. Rua José Hipólito, 2200B - Messejana. (85) 3276-6208. VALÉRIA MALDONADO. Rua Andrade Furtado, 1069, ap. 202 - Papicu. (85) 3265-4478.
FORTALEZA DECOR 11
Artesanato
CIDADE CRIATIVA
MARACANAÚ GANHA ESPAÇO EXCLUSIVO NA CASA COR 2009, ALÉM DE EXPOR SEUS TRABALHOS EM DIVERSOS AMBIENTES TEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO
M
aracanaú, município distante a 15 km da capital, é conhecido por ser o pólo industrial da Grande Fortaleza. O que não se conhecia até então era a atividade artesanal dos moradores da cidade, exposta através de um espaço exclusivo na Casa Cor 2009 e utilizados também no diversos ambientes do evento.
Os artesãos receberam capacitação em design, melhoria de peças e decoração de ambientes, e puderam mostrar o resultado dessa diversidade de trabalhos no evento
12 FORTALEZA DECOR
O espaço Maracanaú Design foi concretizado graças ao apoio da ONG Instituto Idear, em parceria da prefeitura. Segundo a assessora da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Cristina Luz, os artesãos receberam capacitação em design, melhoria de peças e decoração de ambientes, e puderam mostrar o resultado dessa diversidade de trabalhos no evento. As peças expostas no espaço foram colocadas a venda. Entre os trabalhos apresentados estava desde esculturas em ferro e aramado dos artesãos Deim e Amador, que reproduzem músicos tocando, até uma rede feita com técnica indígena por Ronaldo Silva. “É muito resistente, confortável e bonita”, complementa Cristina. Fora da loja, outras peças dos artesãos de Maracanaú foram aplicadas aos demais ambientes da Casa Cor, a exemplo do jogo americano em OSB (material de madeira reaproveitada) e da caixa decorativa de vidro, da artesã Andréia Via-
na, ambos decorando o espaço Family Room, da arquiteta Dora São Bernardo. O artesão Deim também elaborou a escultura Dorothy L’Amour, título de uma canção composta por Fausto Nilo (também homenageado da edição), onde exibe um par de dançarinos exposto do restaurante homônimo. Já as esculturas em aramado que compõem a Agência de Viagens, O Pescador, e a Suíte do Filho Internauta, Motocicleta, são assinados por Visitantes conferem trabalhos na loja Maracanaú Design
Amador. Neste último ambiente também existe uma guitarra em ferro inox, produzida por Roberto Fonseca e Cecília Barroso. Todas as peças também serão colocadas a venda na “Special Sale”, que acontecerá entre os dias 9 e 10 de novembro – dois últimos dias do evento –, quando o público poderá adquirir as peças com descontos de 30% a 70% . Serviço Programa de Desenvolvimento do Artesanato de Maracanaú (85) 3401.8002 ONG Instituto Idear institutoidear@gmail.com (85) 3521.5959