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Saberes Entra no mundo da dupla certificação

Quais as opções de dupla cer tificação?

#4 Cursos de Educação e Formação

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Os Cursos de Educação e Formação – conhecidos como CEF – abrangem vários várias tipologias e certificações escolares, sendo que alguns (níveis 5, 6 e 7) permitem obter uma dupla certificação. Lecionados em escolas públicas e privadas, bem como centros de formação profissional do IEFP e outras entidades formadoras acreditadas, estes cursos destinam-se aos estudantes com idade igual ou superior a 15 anos.

Perguntas e respostas

O que é o Quadro Nacional de Qualificações (QNQ)?

Introduzido há 10 anos, o Quadro Nacional de Qualificações veio apresentar uma correspondência entre a conclusão de uma formação e a sua respetiva qualificação. Esta ligação teve por referência o Quadro Europeu de Qualificações, de forma a que todos os empregadores europeus possam saber qual o grau de qualificação de determinado curso. O QNQ divide-se em 8 níveis, que vão da conclusão do Ensino Básico à obtenção do grau de Doutor. Em cada um destes níveis, há um conjunto de conhecimentos, aptidões e atitudes que lhe estão associados. Desta forma, torna-se claro para todos o que aprendeste na tua formação e que utilidade têm as tuas aprendizagens.

O que é o nível 4 do QNQ?

O nível 4 do QNQ diz respeito a todos os cursos que garantem uma dupla certificação de nível secundário, tornando claro que o diplomado possui uma formação profissional em determinada área. Por essa razão, a implementação do QNQ permitiu distinguir as opções profissionalizantes da conclusão de um curso de científico-humanísticos (nível 3). No total, há quatro tipos de cursos que podem garantir esta dupla certificação – podes ficar a saber mais sobre cada um deles ao longo destas páginas. No nível 4 enquadram-se ainda cursos do ensino secundário vocacionados para o prosseguimento de estudos e que incluem um estágio profissional de pelo menos seis meses.

E o prosseguimento de estudos?

O ano letivo 2020/2021 marca a abertura de uma nova via de acesso ao ensino superior para diplomados de vias profissionalizantes. Este concurso especial de ingresso destina-se aos titulares de cursos de dupla certificação. Desta forma, os diplomados de cursos do nível 4 (bem como do ensino artístico especializado na área da música) podem contar com uma forma de acesso alternativa ao Concurso Nacional de Acesso. O novo concurso tem um contingente de vagas próprio e leva em conta critérios como classificação final do curso, classificação nas provas finais (PAP, PAF ou PAA) e a classificação numa prova de avaliação de conhecimentos e competências.

6 profissões para quem gosta de

escrever

Sentes que a arte de criar e aperfeiçoar um texto é especialmente gratificante? Partilhamos contigo seis profissões que te garantem um futuro ligado à produção escrita.

#1 Jornalista

A melhor opção para quem gosta de escrever, dentro do universo do Jornalismo (textual, visual ou sonoro), será a imprensa escrita. Isto porque o seu objetivo final é a produção de um texto que combine, de forma interessante e equilibrada, informação apurada de várias formas – seja através da realização de investigação e entrevistas ou através da descrição de espaços ou ambientes relevantes. O acesso à profissão é regulado pela Comissão da Carteira de Jornalista, sendo necessário concluir com aproveitamento um período de estágio que terá 12 meses de duração (para detentores de um curso superior na área da comunicação social) ou 18 meses (para os restantes casos). Domínio da língua portuguesa, curiosidade, cultura geral e capacidade de pesquisa são algumas das características decisivas nesta atividade. Por ser uma profissão essencial nos equilíbrios da sociedade, a atividade jornalística tem associada um conjunto de direitos, como acesso a fontes de informação e locais públicos ou garantias de independência, liberdade de expressão e de sigilo profissional. Pela mesma razão, estes profissionais têm também o dever de se reger pelo conjunto de princípios determinados pelo Código Deontológico do Jornalista: relatar factos com rigor e exatidão, combater a censura e o sensacionalismo, rejeitar o tratamento discriminatório ou salvaguardar a presunção de inocência, por exemplo.

#2 Sociólogo/a

Neste ponto, poderíamos escolher outras profissões que fazem investigação na área das Ciências Sociais, como Historiadores, Antropólogos ou os Cientistas Políticos, por exemplo. Em todas estas áreas, a investigação implica a comunicação dos resultados, habitualmente na forma escrita, através de estudos, dissertações ou publicações. No caso dos sociólogos e sociólogas, esta ação será especialmente relevante, uma vez que o foco está em apresentar um retrato da sociedade, com o obje-

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