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Como financiar o percurso no Ensino Superior?
Entrar no Ensino Superior não implica apenas ter uma boa média – há que cobrir as despesas que resultem da frequência num curso. Existem bolsas e várias formas de financiamento às quais podes recorrer. Neste artigo, damos-te a conhecer diferentes apoios de que poderás beneficiar.
#1 Bolsas de estudo públicas
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A Direção-Geral de Ensino Superior promove bolsas de ação social ajudam alunos com carências económicas. Todos os alunos que concorrem ao Ensino Superior ou que já estão matriculados, tanto no ensino público como privado, podem candidatar-se à bolsa da DGES. O processo de candidatura é analisado e poderá ser concedida bolsa aos alunos se os rendimentos ou dados submetidos na plataforma coincidirem com o critério. Para perceberes se poderás ter direito a bolsa, o site da DGES disponibiliza um simulador. Podes fazer a tua candidatura no momento em que estás a candidatar-te ao Ensino Superior. Há uma opção para escolher se pretendes beneficiar de bolsa. Se a escolheres, ser-te-á enviado um e-mail com password de acesso ao portal da bolsa. Neste tipo de candidaturas, existem 3 fases, tal como as 3 fases de acesso ao ensino superior. As datas de candidatura à bolsa decorrem, regra geral, até 20 dias depois da matrícula: prazo especial para alunos que se matriculam na 3ª fase de candidaturas.
Outra possibilidade de financiamento é a do programa +Superior e das suas bolsas de mobilidade. Através deste programa pretende-se apoiar a frequência do ensino superior em regiões do país onde existe uma procura mais reduzida. A bolsa está fixada em 1700 euros anuais e podes saber mais no site da DGES, na secção “Apoio ao Estudante”.
#2 Bolsas de instituições privadas
Uma boa parte das bolsas atribuídas por instituições privadas cai no âmbito de apoios concedidos por fundações, mas existem também outras entidades. Muitos destes apoios são atribuídos para atividades de investigação ou para áreas de formação muito específicas – como é o caso das bolsas para estudos japoneses, atribuídas pela Embaixada do Japão, ou das bolsas da Fundação Oriente, as quais têm o objetivo de incentivar a investigação nas áreas das ciências sociais e humanas em temas relacionados com o Extremo Oriente.
A DGES disponibiliza também no seu site uma lista, não exaustiva, na secção “Outros Apoios” das fundações e instituições semelhantes com ação nesta área. Em forum.pt/financiamento podes também descobrir notícias sobre várias iniciativas de apoio financeiro a estudantes levadas a cabo por instituições privadas.
#3 Empréstimos de garantia mútua
Outra possibilidade de financiamento dos estudos no ensino superior é a aberta pela linha de crédito bancário designada por “Empréstimos de garantia mútua”, um programa lançado em 2007. Nestes empréstimos, o valor financiado pode oscilar entre 1000 e 5000 euros por ano de curso, com um limite de 30 mil euros para o total da formação. De acordo com as regras, o Estado funciona como fiador. Após o primeiro ano, o estudante deve comprovar a realização de uma boa performance académica.
Estes empréstimos beneficiam de taxas de juro inferiores às do vulgar crédito ao consumo e os estudantes podem dispor de prazos de reembolso mais dilatados no tempo. Durante o período da formação, que pode prolongar-se até seis anos, o estudante deverá pagar apenas os juros. Após a conclusão do seu percurso académico, podem ainda beneficiar de um período de carência adicional. O período de amortização do empréstimo pode estender-se até 10 anos.
#4 Outros apoios
Existem outras instituições, como câmaras municipais, que concedem bolsas de estudo a estudantes residentes nas respetivas áreas. Estes apoios podem assumir dimensões diferentes e específicas e estabelecer critérios particulares, pelo que os potenciais candidatos devem contactar os respetivos serviços.
Por outro lado, os estudantes interessados em candidatar-se a formações noutros territórios europeus, a DGES recomenda considerar o instrumento que se encontra disponível em www.european-funding-guide.eu
Ainda sobre a oportunidade de aceder a bolsas e empréstimos para estudo em instituições de ensino superior europeias, destaque para o programa Erasmus+, que poderás conhecer em maior detalhe em www.ec.europa.eu.
Ambiente académico
No IPCA é promovido um forte sentido de comunidade alicerçado numa cultura de proximidade, de integração e de inclusão. A adaptação ao ambiente académico é promovida através do desenvolvimento de atividades ao longo do ano letivo e pelo incentivo ao envolvimento dos estudantes nos vários grupos académicos e na vida da instituição.
Internacionalização
As experiências internacionais são fortemente cultivadas e estimuladas junto da comunidade académica, através da participação no Programa ERASMUS+, para a realização de períodos de estudo e estágio internacionais e da aprendizagem de línguas. A internacionalização no IPCA ganhou mais força desde que integramos a RUN-EU e nos tornámos uma Universidade Europeia, dando à comunidade académica oportunidades de frequentar Shorts Advanced Programmes (SAP’s).
Empregabilidade
A elevada empregabilidade é resultado de uma forte aposta na formação orientada para a aquisição de competências exigidas pelo mercado de trabalho, nacional e internacional, com o objetivo de potenciar a colocação dos seus diplomados na vida ativa.
Proximidade
Os estudantes do IPCA beneficiam de uma cultura de proximidade instituída, que se traduz na facilidade de contacto com um corpo docente altamente qualificado e empenhado em contribuir para a aprendizagem, a aquisição de competências e para o sucesso académico dos estudantes.
Oferta formativa
A diversidade da oferta formativa permite aos estudantes frequentar um curso conferente de grau, seja um curso de licenciatura ou de mestrado, um curso conferente de diploma técnico superior profissional, ou ainda realizar cursos não conferentes de grau como pós-graduações e cursos breves ou de especialização, podendo ainda optar por estudar em regime diurno, pós-laboral ou ensino a distância.
Apoios sociais
Os estudantes podem candidatar-se a uma bolsa de estudo e, no mínimo, receberem o valor da propina. Os estudantes que não podem beneficiar de bolsas de estudo e que revelem uma situação económica desfavorecida, poderão ser apoiados pelo Fundo de Emergência para suportar despesas com a alimentação, transporte, material escolar e alojamento.
Investigação
O IPCA existe a aposta na investigação aplicada e orientada para a prática e na produção e transferência de conhecimento para a sociedade e para as empresas, proporcionando-se um ambiente propício à inovação e à articulação com o projeto educativo, de forma a envolver os estudantes nos projetos desenvolvidos e permitir a aquisição de competências transversais e multidisciplinares.
Campus
O IPCA dispõe de um Campus verde, saudável e seguro, com espaços físicos ambientalmente sustentáveis, adaptados ao desenvolvimento de atividades pedagógicas e laborais, com respeito pela saúde e bem-estar da sua comunidade. Os edifícios e laboratórios estão devidamente equipados, com tecnologia de ponta, garantindo um ambiente pedagógico que promove a inclusão e o sucesso académico.
Ligação à Comunidade
A estreita ligação e envolvimento do IPCA com a comunidade externa são atualmente um marca de referência na região, no país e na Europa, o que potencia um conjunto de oportunidades para a sua comunidade discente, nomeadamente uma maior interação com o meio empresarial, cultural e científico.
Localização e acessibilidades
Com sede em Barcelos, o Campus do IPCA localiza-se na zona oeste da cidade, com fácil acesso carral e pedonal ao centro urbano e com ligação direta, através da rede de autoestradas, a 3 grandes cidades do Norte (Porto, Braga e Guimarães), das quais distas cerca de 30 minutos. O acesso destas e de outras cidades do Norte do país é garantido através da rede de transportes públicos (comboio e autocarro). Para além da sede em Barcelos, o IPCA tem ainda Polos em Braga, Guimarães, Famalicão, Esposende e Vila Verde.
6 Profiss Es Para Quem Gosta De Escrever
Sentes que a arte de criar e aperfeiçoar um texto é especialmente gratificante? Partilhamos contigo seis profissões que te garantem um futuro ligado à produção escrita.
#1 Jornalista
Dentro do universo do Jornalismo, a melhor opção para quem gosta de escrever será a imprensa escrita. Isto porque o seu objetivo final é a produção de um texto que combine, de forma interessante e equilibrada, informação apurada de várias formas – seja através da realização de investigação, entrevistas ou através da descrição de espaços ou ambientes relevantes.
O acesso à profissão é regulado pela Comissão da Carteira de Jornalista, sendo necessário concluir com aproveitamento um período de estágio que terá 12 meses de duração (para detentores de um curso superior na área da comunicação social) ou 18 meses (para os restantes casos). Domínio da língua portuguesa, curiosidade, cultura geral e capacidade de pesquisa são algumas das características decisivas nesta atividade.
#2 Sociólogo/ Socióloga
Neste ponto, poderíamos escolher outras profissões que fazem investigação na área das Ciências Sociais, como Historiadores, Antropólogos ou os Cientistas Políticos, por exemplo. Em todas estas áreas, a investigação implica a comunicação dos resultados, habitualmente na forma escrita, através de estudos, dissertações ou publicações. No caso dos sociólogos e sociólogas, esta ação será especialmente relevante, uma vez que o foco está em apresentar um retrato da sociedade, com o objetivo de identificar problemas e aplicar soluções. Por essa razão, a capacidade de escrita será fundamental, para contribuir para a criação de políticas ou desenvolver projetos de intervenção social – alguns dos objetivos e funções destes e destas profissionais. Algumas das áreas em que os sociólogos se movimentam dizem respeito à pobreza e exclusão social ou questões de género, por exemplo.
#3 Tradutor/ Tradutora
Otradutor ou tradutora trabalha sobretudo textos (livros, revistas ou documentos). Por essa razão, para quem gosta de escrever, esta pode ser uma opção profissional interessante. Ainda que a tarefa de traduzir possa parecer mecânica e pouco criativa, a verdade é que as dificuldades colocadas pelas diferenças entre línguas obrigam estes profissionais a ter um papel ativo e preponderante no resultado final de uma tradução.
Pelas características do seu trabalho, estes profissionais podem trabalhar em áreas como edição de publicações ou cinema e audiovisual. Para além do conhecimento (muito!) aprofundado da(s) língua(s) com que trabalham, estes profissionais necessitam ainda de conhecer a(s) cultura associada(s), de forma a conseguir traduzir na perfeição o sentido do texto original.
#4 Editor/ Editora
Para quem gosta de escrever, esta é outra forma de estabelecer uma relação com esta arte – procurando aperfeiçoar o trabalho realizado por outro escritor. Desta forma, será essencial possuir a capacidade de escrever sobre qualquer tema e em vários registos e géneros. Nesta viagem entre o primeiro manuscrito e a promoção de uma obra no mercado livreiro, competências como domínio de línguas estrangeiras, boa cultura geral e atenção ao detalhe vão fazer toda a diferença.
Destaque ainda para a dimensão de comunicação interpessoal que deve ser levada em conta. Ao procurar alterar o trabalho original de outro autor, o editor deve estar preparado para conseguir lidar com uma eventual resistência à implementação das suas propostas de alteração. Nesse sentido, capacidade de argumentação e negociação serão também essenciais.
#5 Marketeer (Copywriter)
Amissão dos profissionais da área do Marketing pode resumir-se da seguinte forma: fazer a ponte entre os produtos (bens ou serviços) e os potenciais consumidores (ou utilizadores). Dentro desta área, a profissão do copywriter é a mais focada na vertente da escrita. Estes são os e as profissionais que utilizam a criatividade para criar textos que cumpram o objetivo da estratégia de Marketing desenhada (fazer uma compra, gerar uma inscrição, aumentar notoriedade, etc…).
A criatividade é essencial, nesta profissão, tendo em conta que há a necessidade de diferenciar o produto. De igual forma, será importante orientar o trabalho para dentro das características da estratégia de Marketing desenhada, de forma a garantir a sua eficácia, criando um texto coerente. Um conhecimento profundo do mercado será também relevante. Por essa razão, capacidade de análise, resiliência e domínio da língua inglesa serão competências especialmente valorizadas.
Licenciaturas
Artes Visuais e Tecnologias Artísticas
Desporto
Educação Básica
Educação Musical
Educação Social (Diurno e Pós-Laboral)
Gestão do Património Cultural (Diurno e Pós-Laboral)
Língua e Culturas Estrangeiras
Tecnologias para a Educação STEAM *
Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa
Mestrados
Administração das Organizações Educativas
Didática do Português na Era Digital *
Educação e Intervenção Social
Especialização em Ação Psicossocial em Contextos de Risco
Especialização em Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos
Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
Educação Pré-Escolar
Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico
#6 Profissões jurídicas
Há várias formas de estabelecer uma relação profissional com leis, artigos e códigos. As opções vão da Solicitadoria (profissionais que trabalham as relações jurídicas entre pessoas e com a administração pública) à Advocacia (que representam dos interesses de pessoas ou organizações) passando pela Magistratura Judicial (os juízes que analisam e decidem o resultado de conflitos de interesse entre os cidadãos ou entre estes e o Estado). De igual forma, é possível, depois de concluir o curso de Direito, ser jurista (um especialista que trabalha, por exemplo, no departamento jurídico de uma empresa).
Em qualquer uma destas profissões, escrever será absolutamente fundamental. Parte significativa da ação destes profissionais passa por justificar e enquadrar juridicamente uma questão jurídica, seja no contexto de um parecer (jurista), uma sentença (juiz) ou um advogado (acusação e defesa). Esta tarefa implica um grande conhecimento da lei, mas também capacidade de investigação e de síntese, produzindo um retrato claro do contexto em análise.
Tesp
Desporto e Turismo de Natureza
Ilustração e Produção Gráfica
Serviços e Tecnologias Educativas
PÓS-GRADUAÇÕES
Gestão do Património Imaterial
Ensino de Educação Musical no Ensino Básico
Ensino de Inglês no 1.º Ciclo do Ensino Básico
Ensino de Música - Formação Musical
Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico
Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico
Património, Artes e Turismo Cultural
Tradução e Interpretação Especializadas em Língua Gestual Portugusa
Ensino de Língua Gestual Portuguesa (regime b-learning, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa)
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