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As categorias a concurso no BP Segurança ao Segundo
Para participar no desafio criativo criado pela BP e pela Forum Estudante, equipas de estudantes de todo o país estão a produzir vídeos originais que transmitem uma mensagem, explícita ou implícita, sobre prevenção e segurança rodoviária. O desafio inclui cinco temas chave que são principais fatores de risco de acidentes rodoviários no nosso País. Sabe mais sobre estes fatores aqui.
#1 Uso do telemóvel durante a condução
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De acordo com os dados da Brisa, Portugal é um dos países que se regista maior utilização do telemóvel ao volante – 31% dos portugueses admitem enviar e ler SMS enquanto conduzem e 59% dizem já ter falado ao telemóvel enquanto conduziam. Alguém que utilize o telemóvel ao volante adquire um tempo de reação equivalente a uma pessoa que tenha 0,8 g/L no sangue. No total, mostra um estudo recente, conduzir o telemóvel ao volante significa multiplicar por 23 o risco de acidente.
#2 Condução sob o efeito de álcool ou drogas
há ainda uma informação muito importante. A decomposição é feita ao ritmo de 0,1 g/L por hora, o que realça a importância de seguir a velha máxima “Se conduzir, não beba”.
#3 Condução em estado de fadiga ou cansaço
passageiro ou condutor sem cinto adquiram uma força equivalente a cerca de 49 vezes o seu peso. Esta força terá consequências na altura de embater com o interior do veículo, mas não só: também dos órgãos internos contra a estrutura óssea do corpo. Usar o cinto implica reduzir em 40% o risco de morte, no caso dos passageiros dos bancos da frente.
#5 Velocidade excessiva
Este é o fator mais desvalorizado de todas as principais causas de acidentes e mortes na estrada. Para termo de comparação, 19 horas sem dormir equivale a conduzir com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/L. Depois de 24 horas, esse número duplica para 1 g/L. Tudo isto implica níveis de concentração mais baixos, bem como reflexos e tempos de resposta mais lentos. Sem esquecer aquela que continua a ser uma das principais causas de mortes na estrada: adormecer ao volante.
#4 Não utilização do cinto de segurança
O álcool e as drogas alteram os reflexos, a coordenação dos movimentos e a capacidade de perceção. É a própria ANSR que deixa o aviso: “Regra geral, quando se admite que se está a chegar ao ponto crítico, há muito que este já foi ultrapassado”. Nas contas do álcool,
Num carro que siga a 50 Km/h, um choque do veículo implica que um
A velocidade continua a ser a principal causa de sinistralidade rodoviária. O impacto da velocidade não se relaciona apenas com a causa do acidente, sendo um fator exponencial quanto à sua gravidade. Um risco que fica claro num exemplo: no caso de um condutor que visualize uma criança a 15 metros de distância, um carro a 30 Km/h evitaria o acidente. A 60 Km/h, a mesma criança terá 20% de hipóteses de sobreviver.