Edita: Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana Tiragem: 1.000 exemplares Encerramento de ediçom: 7 de Julho de 2009 Blogue: www.ccb-galiza.org Co-e: info@ccb-galiza.org
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Órgao nacional de expressom do Capítulo Galiza da Coordenadora Continental Bolivariana Nº 5 · Verao de 2009
EN Em plena crise do regime uribista e de importante avanços da resistência política, armada e popular contra as políticas criminosas do governo de Bogotá o Capítulo Galiza da CCB vem de difundir o Manifesto pola Paz na Colômbia. Umha centena e meia de dirigentes e militantes políticos, sindicalistas, intelectuais, jornalistas, professorado universitário, activistas sociais e populares da Galiza, entre os quais destacam representantes de centros sociais, dirigentes do Movimento pola Base, NÓS-UP, PCPG, Primeira Linha, CIG, BRIGA, AGIR, Galiza Nom Se Vende, Galiza por Palestina, AGARB, subscrevêrom o abaixoassinado que reproduzimos integralmente.
O documento, publicado em diversos meios de comunicaçom escritos e electrónicos da Galiza, solicita ao governo espanhol e ao da Junta da Galiza a retirada das forças insurgentes -FARC-EP e ELN- da actual lista de organizaçons terroristas; o reconhecimento do seu carácter de forças beligerantes; e um apoio as iniciativas do movimento social “Colombianos e Colombianas pola Paz” para atingir um completo intercámbio humanitário de prisioneir@s de guerra como primeira premissa para abrir umha negociaçom política entre o Estado e a guerrilha que permitam superar o actual conflito armado.
Na Colômbia subsiste o regime mais criminoso que actualmente tem a América Latina. Apoiado incondicionalmente política, económica e militarmente polos Estados Unidos, as vinculaçons directas e indirectas de Uribe e do seu partido com o narcotráfico e o paramilitarismo convertem o actual inquilino do Palácio de Nariño num presidente ilegal e ilegítimo.
à volta do projecto político emancipador e patriótico da insurgência bolivariana mantenhem umha tenaz resistência, defendendo com coragem o direito a viver dignamente numha pátria soberana.
Mais de 15.000 desaparecidos e desaparecidas pola acçom combinada das forças policiais, militares e paramilitares, 4 milhons de camponeses deslocados, milhons de pobres e excluídos sociais, milhares de crianças que morrem anualmente à fame, desnutriçom e falta de atendimento médico, matanças brutais cometidas polo paramilitarismo e o exército contra a populaçom civil, umha parte dos deputados e senadores do uribismo encarcerados ou inabilitados polas suas ligaçons com o terrorismo paramilitar e o narcotráfico, dúzias de sindicalistas assassinados anualmente (de 1986 a 2008 matárom 2.693), é o balanço real do que acontece na Colômbia. Contrariamente à opiniom dos nossos governantes e instituiçons, na actual Colômbia nom se cumprem os mínimos requisitos de um Estado de direito. Desde há mais de meio século, a oligarquia impossibilita emprender pola via pacífica as mudanças estruturais imprescindíveis para atingir a tam ansiada paz com justiça social.
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O problema colombiano é estritamente político. Portanto só mediante um amplo acordo político entre todos os agentes políticos e sociais do país, com base numha negociaçom sem condicionantes prévios, poderá superar tantas décadas de conflito armado. @s abaixo assinad@s solicitamos do governo espanhol e da Junta de Galiza que: 1º- Retirem as forças insurgentes -FARC-EP e ELN- da actual lista de organizaçons terroristas. 2º- Reconheçam o seu carácter de forças beligerantes. 3º- Apoiem as iniciativas do movimento social “Colombianos e Colombianas pola Paz” para atingir um completo intercámbio humanitário de prisioneir@s de guerra como primeira premissa para abrir umha negociaçom política entre o Estado e a guerrilha que permitam superar o actual conflito armado. A paz na Colômbia nom só é possível, é necessária. Galiza, Junho de 2009
Por este motivo, desde há décadas amplos sectores populares organizados Xerardo Abraldes (Secretário comarcal CIG Vigo), Ricardo Acunha Criado (funcionário), Xosé Lois Agrasar Muíños (economista), Pedro Alonso Iglesias, Roberto Alonso Igrexas (vigiante de segurança), Abraám Alonso Pinheiro (NÓS-UP), Bráulio Amaro Caamaño (professor), Cristina Amor Faya (vigiante de museus), Xan Carlos Ansia (sindicalista da CIG), Manuel Ayan (jubilado), Isaura Barciela Varela (professora), Iago Barros Minhons (DN de AGIR), Pilar Beiro Rodríguez (ensinante), Antón Bendaña Fernández (metalúrgico), Pilar Bernal Camba (funcionária), Carlos Bértolo Losada (asalariado), Gema Branco Martins (DN de NÓS-UP), Rebeca Bravo Domingo (Fundaçom Artábria), Laura Bugalho (sindicalista da CIG), Begonha Caamanho (jornalista), Ugio Caamanho Sam Tisso (desempregado), Purificación Cabido Pérez (professora), Noelia Cachaza Diaz (trabalhadora do metal), Ana Camba Blanco (funcionária), Elisa Cambeiro Lives (trabalhadora social), César Caramés Blanco (desempregado), Comba Campoi (jornalista), Carlos Campoy Vasques (professor), Maria Xosé Canitrot Trillo (professora), Héctor Canto Veiga (NÓS-UP Vigo), Alexandre Carrodeguas Martínez (Galiza nom se vende), Xavier Casal Crego (mecánico), Maurício Castro Lopes (porta-voz de NÓS-UP), José Collazo Castro (CN do PCPG), Yolanda Collejo Juanes (carteira), Omar Contreras Flores (Presidente COSAL Corunha), Mª Carmen Cortegoso (delegada sindical CC.OO), Xesus Costa Argibay (administrativo), Iván Cuevas Domínguez (jornalista), José Dias Cadaveira (DN de NÓS-UP), Afonso Diaz Andrés (ensinante), Iuri Doménech González (técnico de formaçom), Xesús Domínguez (protésico dental), Rodolfo Fernandes Vasques, (Conselho Federal CIG-Metal), Antón Fernández Escuredo (jornalista), Leopoldo Fernández (autónomo), Mª Carmen Fernández Freire (telegrafista), Moncho Fernández Leal (mestre), Xurxo Fernández Suárez (engenheiro), Luisa Fernández Rodríguez (mestra), Augusto Fontam (agnóstico abstencionista), Eleuterio Formoso Lamela (jubilado), Xoán Gabeiras (Presidente de Galiza por Palestina), Domingos Antom Garcia Fernandes (filósofo), Esther Garcia (professora), Carlos Garcia Seoane (carpinteiro), Marta Guillán Figueira (comercial), José Miguel Gómez Millán (activista recuperaçom memória histórica), Vitor M. Gonçales Rodrigues (Operário do Faisca), José Antom Gonzalez Maceiras (tendeiro), Óscar Adrián Ibañez Ferreté (L'ambaixada de Països Catalans na Galiza), Francisco Manrique González Rodríguez (socorrista acuático), Belém Grandal Paços (Baiuca Vermelha), Jaime Lage Blanco, Modesto Lamas Ribeira (bobinador), África Leira Sanmartim (trabalhadora da Junta), Luzia Leiros Comesanha (BRIGA), Alberte Lema Suárez (chofer), Ernesto Lopes Dias (carpinteiro-ebanista), Berta Lopes Permui (CIG), Bruno Lopes Teixeiro (DN de NÓSUP), Benigno Angel Lopez (bombeiro), Manuel López Besteiro (professor), Roberto Lopez Laxe (assalariado), Marcos Lôpez Martins (advogado), Celso Lopez Pazos (Asemblea Republicana de Vigo), Daniel Lourenço (BRIGA), Gustavo Luca de Tena (jornalista), Igor Lugris (Fala Ceibe), Rosa Maria Martín Aballe (enfermeira), Soledad Martínez Reaño (mestra), Fernando Martins Lôpez (Fundaçom Artábria), Carlos Xavier Martins Louro (Fundaçom Artábria), Antón Masa Vázquez (biólogo), Alberte Moço Quintela (NÓS-UP), Alberte Momam Noval (engenheiro), Carlos Morais (secretário geral de Primeira Linha), Xavier Moreda (AGARB), Eva Mouriño López (professora), Miguel Neira Romero (pensionista), Soledad Oliva Garcia (jornalista), Luís Pardo (autónomo), Miguel Anjo Paz Amenedo (NÓS-UP Compostela), Dionísio Pereira González (historiador), Ana Pereira Varela (auxiliar de enfermagem), Joám Peres Lourenço (bedel), Óscar Peres Vidal (CIG), Antonio Pérez Casas (trabalhador da USC), Raquel Pérez Fernández (administrativa), Xabier Pérez Igrexas (Galiza Nova), Lois Pérez Leira (Nova Esquerda Socialista), Rafael do Pico Carvalheira (camareiro), Anxo Manuel Ponce Rodriguez (trabalhador), Xavier Prieto Torre (operário), Marina Quintillán Nuñez (ensinante), Carlos Quiroga Diaz (professor da USC), Diana Rey Martínez (estudante), Roi Ribeira Bezerra (MN do MpB), Jacobe Ribeiro Vázquez (Assembleia de estudantes de Filologia da USC), Paulo Rico Painceiras (Gentalha do Pichel), Noa Rios Bergantinhos (Primeira Linha), Carlos Rios Regueira (trabalhador da administraçom), Davide Rodeiro Pazos (Siareir@s Galeg@s), Antonio Rodríguez Cabanas (pensionista), Ana Romani (jornalista), Paulo Rouco Rodrigues (CS Henriqueta Outeiro), Inma Rodríguez Villar (professora), Paulo Rubido Bará (CIG serviços), Xosé Saians Torrado (mestre), Gloria Sande da Costa (psicóloga), Montserrat Sánchez (professora), Aitor Sebio Molguero (sindicalista da CIG), André Seoane Antelo (CC de Primeira Linha), Mari Silva Barcala (xastra), Ignacio Solla Covelo (administrativo), Lara Soto (Assembleia de Mulheres do Condado), Manuel Soto Martins (SCD), Juan José Soto Vidal (empregado público), Anjo Torres Cortiço (NÓS-UP), Iñaki Varela Pérez (professor), Teresa Varela Pose (jornalista), Marinha Vázquez Agra (telegrafista), Constante Vázquez Fernández (sindicalista), Carlos Velasco (professor de História da Universidade de Corunha), Ramiro Vidal Alvarinho (CS Gomes Gaioso), Placer Vila Rodríguez (pessoal laboral), Luciano Villas González (administrativo), Xosé Manuel Viqueira Sende (Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil), Uxio Zabala Iglesias (funcionário)
A luita desenvolvida polo proletariado metalúrgico do sul da Galiza é um orgulho para o conjunto da classe trabalhadora galega. A firmeza e combatividade atingida no confronto contra a burguesia e as suas forças policiais, jornalísticas e políticas, tem sido exemplar. Vigo converteu-se num referente para o conjunto das trabalhadoras e trabalhadores do mundo na hora de marcar o caminho par evitar mais retrocesos perante a brutal ofensiva da burguesia contra a nossa classe. Em plena crise sistémica do capitalismo, o nosso proletariado industrial demonstrou a sua enorme potencialidade transformadora, a sua capacidade de resistência, a sua determinaçom de nom ceder às chantagens e as pressons do patronato. Constatou como, unido nas ruas, adopta consciência, encontra-se consigo mesmo e multiplica-se. As artérias, recintos fabris e zonas industriais de Vigo e da sua
comarca recuperárom nesta Primavera e Verao a melhor tradiçom de Setembro de 72. Injectárom moral e esperança a milhares de homens e mulheres do povo trabalhador galego resignados a perder parte das suas conquistas, a ver como inevitável o recuar o seu poder aquisitivo, a interiorizar como insoslaiável a precarizaçom laboral e o desemprego dos seus filhos e as suas filhas. O Capítulo Galiza da CCB saúda a classe operária galega em luita contra o patronato e os planos predadores da escória deste País. É imprecindível convocar para o Outono umha greve geral de carácter nacional para forçar umha nova política económica ao serviço da maioria social, para frear a ofensiva anunciada por António Fontenla, o capo do patronato autóctone, presidente da CEG, para defender a Naçom galega frente a intensificaçom do assimilacionismo espanhol.
Reproduzimos umha análise de José Justiniano Lijerón, colaborador ABP Bolívia e ex-sindicalista da Central Obreira Boliviana, sobre o golpe fascista promovido pola oligarquia e o exército na Honduras.
Para nom irmos mais atrás, referiremo-nos aqui aos golpes fascistas desencadeados no nosso continente desde a década de 60 até o assalto à democracia ocorrido actualmente nas Honduras. A história escrita e a memória popular assinalam o que significárom os golpes militares nos nossos países. Porém, as e os que somos sobreviventes de governos fascistas natos dos mesmos, sabemos em carne própria como é a brutalidade de bestas com armas nas maos e com ideias retrógradas no pensamento. Estes factos obrigam-nos a nom esquecer os milhares de mortos, desaparecidos, mutilados, mulheres violadas, crianças roubadas aos seus pais que até hoje nom sabem a que lar pertencêrom ou, por melhor dizer, quem fôrom os seus verdadeiros progenitores, temos o mandato sem temor a equivocar-nos de assinalar os responsáveis directos por todos estes crimes de lesa humanidade cometidos contra os nossos povos. Sustentamos que os responsáveis e culpáveis de todas as atrocidades que cometêrom em nome de luitar “contra o comunismo” foi a politica intervencionista dos governos norte-americanos, tanto democratas como republicanos, e os seus corresponsáveis directos, as burguesias locais. Nom só usárom toda a sua capacidade económica, publicitária e os seus serviços de informaçom, como manipulárom e seguirám a manejar as burguesias nacionais e os gendarmes dos seus interesses de classe, os militares dos nossos exércitos nacionais. Referimo-nos aos militares profissionais e sobretodo aos grupos treinados na tenebrosa Escola das Américas, sítio de instruçom de como assassinar, torturar, espiar e derrocar governos que pretendam libertar-se do submetimento imperial, essa escola de terrorismo contra os povos por onde passárom e continuam a passar todos os gorilas anteriores e os que continuarám a obedecer as ordens dos seus amos do norte, porque quase com certeza que nas cúpulas castrenses existem ainda grupos à espreita para no momento preciso sair, como lobos
famentos e malhar no povo, e assim dar gadoupadas às democracias no nosso continente, especialmente às democracias populares nascidas de maiorias nacionais. Di-se que estes exércitos de hoje em dia nom som os mesmos de anos anteriores e que já aprendêrom a respeitar é algo em que pessoalmente prefiro manterme numha duvida razoável no que respeita à sua estrutura e espírito.
para ingressar nalgum dos institutos militares ter a maior altura possível. Porém, para se ajeitar ao momento de mudanças que vive Bolívia, sabe-se que já existe umha quota reduzida para entrar nas suas fileiras com certos requisitos de por meio a cidadaos das maiorias excluídas mal chamados “originários”. Para falar de umha verdadeira mudança nas mentalidades e estruturas das nossas forças armadas, teriam que mudar os
ensinárom que eles som “cavaleiros cadetes” e acostumárom-se a ser umha casta afastada dos sentimentos e interesses das maiorias dos nossos povos num claro sentido de superioridade e discriminaçom. Nestes primeiros anos do século XXI, foi na Venezuela onde se i n t e r r o m p e u a d e m o c ra c i a mediante um golpe de estado, outra tentativa na Bolívia que nom p r o s p e r o u e f o i fundamentalmente o povo saindo às ruas com a sua luita quem logrou restabelecer a ordem democrática e assim mesmo repor ao derrocado Presidente Chávez. Hoje a história repete-se nas Honduras e além da diplomacia mentireira de alguns países encabeçados polos EUA, será o povo oferecendo até as suas vidas e a solidariedade internacional, que reponha as liberdade democráticas no irmao país das Honduras.
É O MESMO EXÉRCITO, com alguns matizes de mudança produto das circunstáncias do acordar da sociedade e as situaçons em mudança em que os povos cada dia mais começam a espreguiçar-se do obscurantismo e a distinguir com maior clareza a realidade. Porém, é o mesmo exército, conserva, quase intacta, a sua essência e nisto nom devemos equivocar-nos os povos, se quigermos avançar. Se bem é certo que já começam a ver-se princípios de mudanças de alguns exércitos, como é o caso do Boliviano, onde nom é freqüente encontrar ainda oficiais superiores de nengumha das três armas dos componentes militares que levem apelidos dos mais habituais e crioulos, para nom dizer originais das maiorias deste país, como Quispes, Mamani, Quenta e Surubi, Taseo, Tosube, Ayma, e da cor da pele bem morena, nem falar da altura tampouco, já que
sistemas de ensino importados por aqueles que tivérom o interesse de formar profissionais das armas, que com a cabeceira de servir à pátria, servírom sempre aos interesses das oligarquias que os usárom como polícias ao seu serviço exclusivo. Apesar de que haja ventos transcendentais de mudança nesta parte do mundo, existem alguns gorilas fascistas nas cúpulas militares, em menor quantidade que antes, mas existem, nom só porque continuam ligados ao cordom umbilical dos interesses dos EUA através de um colonialismo aprendido nos laboratórios de escolas e doutrina norteamericana, mas porque além do mais graças ao rol que sempre jogárom, como beneficiários do poder, hoje som parte também dessa burguesia como grupos familiares que, ao ingressarem nos institutos militares, lhes
O que nom deve ficar em duvida é que os EUA fomentou e participou no golpe nas Honduras, embora mornamente diga que nom reconhecerá o impostor. Quem acreditar que os fascistas civis ou militares se atrevam a dar um golpe sem a vénia dos EUA é um iluso. Enquanto existam burguesias nacionais e testaferros ao serviço do capital internacional e povos que luitam pola sua libertaçom, haverá golpes militares. Será um processo bem longo até lograr que os nossos exércitos sejam soldados, nom só treinados para a guerra de um suposto perigo externo, mas que seja contingentes fundamentais para a produçom, para que assim o seu orçamento deixe de ser umha onerosa carga para a naçom, como dixo o desaparecido grande líder sindical boliviano Juan Lechin Oquendo: “necessitamos um exército de fato-macaco, pá, pico e fusil”, em definitivo, que seja parte indissolúvel do povo e nom servente dos interesses de minorias retrógradas, um exército popular e revolucionário, que nom julgue estar acima do povo, e sim subordinado ao poder civil. A história assevera que um povo organizado é a melhor garantia de defender os processos democráticos e revolucionários, nas urnas ou nas ruas
contraataque
Os resultados das eleiçons de 26 de Abril confirmam um importante avanço da esquerda revolucionária dos povos do Ecuador. A contundente vitória de Rafael Correa na primeira volta, com 51.95%, 3.584.236 votos, superou aos candidatos da direita, Lucio Gutierrez, que atingiu 1.948.167 sufrágios (28.24%) e Álvaro Noboa que num terceiro e afastado terceiro posto conseguiu 11,44%, 789.021 votos. Os povos do Equador novamente votárom a favor da mudança, das transformaçons económicas, políticas e sociais derrotando mais umha vez o discurso anticomunista e do medo promovido pola direita. A bancada oficialista de Acordo PAIS necessitará dos votos do MPD para ter umha maioria sólida. A esquerda revolucionária logrou um incremento de cem por cento, conseguindo 6 representantes na Assembleia Nacional, assim
como nas Cámaras Municipais. A campanha do MPD girou à volta da palavra de ordem Pátria Nova e Socialismo, incidindo na ideia de que a mudança democrática pode e deve transformar-se em mudança social, que o socialismo é umha possibilidade e umha necessidade. O MPD manifestou que manterá o “apoio crítico o governo de Rafael Correa, o apoio –com mobilizaçom popular nas ruas- a toda medida que apontar para golpear a ingerência imperialista e os privilêgios das classes dominantes crioulas, toda medida que reivindicar os direitos políticos e as necessidades materiais dos trabalhadores e os povos do Equador; mas, por su vez, a disposiçom a confrontar quanta medida e acçom governativa que contrariar a natureza política do projecto de mudança que vive o Equador”.
A Associaçom Galega de Amizade com a República Bolivariana da Venezuela (AGARB) e o Consulado da República Bolivariana da Venezuela na Galiza apresentárom, coincidindo com o Dia Nacional da Venezuela, a ediçom facsimilar de “Lo gallego de Simón Bolívar” da autoria do já falecido polifacético artista pontevedrês Xosé Sesto. No Capítulo Galiza da CCB manifestamos a nossa satisfaçom por esta iniciativa difundida no 198 aniversário da Independência da Venezuela, 5 de Julho de 1811. O caderno conta com umha apresentaçom de César Portela e um prólogo de Carlos Morais.
O Centro Social compostelano Henriqueta Outeiro dedicou a XIV ediçom do jantar revolucionários que organiza mensalmente a homenagear o revolucionário comunista colombiano Manuel Marulanda Vélez.
Internacionalistas convocad@s polo Capítulo galego da CCB concentrárom-se 1 de Julho fronte o consulado das Honduras na Corunha para manifestar o seu rechaço ao golpe de estado orquestrado pola oligarquia hondurenha e encabeçada polo fascista Roberto Micheletti.
Revolta indígena e popular desenvolvida em vários departamentos da amazonia peruana evitou o assalto das transnacioanis aos recursos naturais. O governo neoliberal de Alán Garcia tivo que recuar perante o levantamento que provocou dúzias de vítimas entre as forças repressivas e a populaçom.