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África do Sul A África do Sul é a porta de entrada da primeira reportagem da equipe do programa Terra da Gente em continente africano. Foram 2 8 dias capturando momentos da vida selvagem no oceano Atlântico, nas savanas de Botswana, no deserto da Namíbia entre dezenas de outros locais onde a natueza se revela. A equipe do Terra da Gente, Aguinaldo Matos (produtor), José Ferreira Filho (repórter cinematográfico) e Paulo Gonçalves (repórter) percorreu uma trilha de 6.500 quilômetros incluindo a África do Sul, Namíbia e Botswana. As melhores imagens dessa aventura estão neste álbum.
Cidade do Cabo A Cidade do Cabo (em inglês Cape Town e em africâner Kaapstad) é a capital legislativa da África do Sul, e capital da província do Cabo Ocidental. Os primeiros Europeus a chegarem ao Cabo foram os Portugueses, com Bartolomeu Dias em 1486. A região metropilitana da Cidade do Cabo tem cerca de 3,2 milhões de habitantes. É um centro comercial e industrial: refinação de petróleo, automóveis, alimentar, química, têxtil, construção naval, etc. Tem um dos principais portos do país. Um vale fértil circunda toda Cape Town. A paisagem é dominada pela Table Mountain, marca registrada da cidade. Com 1.086 metros de altitude, possui um teleférico que lembra o nosso Pão de Açúcar. Habitantes indígenas referiam-se à essa área como "Hoerikwaggo", que quer dizer montanha do mar.
Table Mountain National Park está situado ao longo da ponta sudoeste da África. De uma vista aérea, o parque parece um dedo estreito, com uma variedade de vales, praias e baías. Nos meses de agosto e setembro, é possível ver, a partir de alguns pontos da península, as baleias, que se aproximam da costa para amamentar os filhotes. O Table Mountain National Park está rodeado pelo Oceano Atlântico a oeste e False Bay a leste. Dois dos mais belos monumentos no país podem ser encontrados dentro do parque, o Cabo da Boa Esperança e a Table Mountain.
Mergulho com os tubarões O litoral da áfrica do Sul é famoso pelos gigantescos tubarões brancos, o mais temido predador dos oceanos. Os maiores podem chegar a 6 metros de comprimento e pesar duas toneladas. Apesar de seu tamanho, força e ferocidade, o tubarão branco está ameaçado. Estáno livro vermelho de espécies em risco de extinção.
Ilha das Focas "Seal Island" ou Ilha das Focas fica próximo à costa da Cidade do Cabo. É uma ilha pequena onde as focas se amontoam para tomar sol. A grande quantidade de focas talvez explique a presença dos tubarões brancos na área, pois a foca é o principal alimento do tubarão.
Região Montanhosa do Cederberg O Cederberg é uma das regiões montanhosas mais bonitas da África do Sul. A área protegida como Patrimônio da Humanidade e parte da Reserva Natural do Cabo. O lugar é uma rede de picos de escalada e trilhas para trekking e mountain bike. Suas rochas em tons de vermelho e ocre contém pinturas rupestres feitas há milhares de anos pelos homens pré-históricos.
Namíbia Terceiro dia da expedição e 380 quilômetros percorridos chegamos à Namíbia, onde passamos nove dias. Este é um país predominantemente seco; encontramos o deserto da Namíbia, um dos principais destinos da nossa viagem. Também onhecemos a região de montanhas do Cederberg e Spitzkoppe, onde estão uma das formações rochasas mais antigas do planeta. Também navegamos pelo Orange River, o principal do país. Outra atração é ter conhecido o segundo maior canyon do mundo, o Fish River. A Namíbia também possui uma vasta vida selvagem, flagramos muitos animais no Etosha National Park. Aqui a língua oficial é o inglês, embora o afrikaans e o alemão, além de uma profusão de línguas locais, também sejam falados.
Rio Orange
O Orange (em holandês/africaans: Oranjerivier) foi descoberto por indígenas, mas explorado por europeus em 1760, e deve o seu nome ao coronel Robert Gordon, da Casa de Orange. Outra hipótese para a origem do seu nome, será devido à sua cor alaranjada, pouco comum, em oposição à do rio Vaal (em africaans: cinzento, ou pálido). Fica na fronteira entrea aNamíbia e a África do Sul.
Fish River Canyon Este desfiladeiro mais antigo do mundo e o segundo em tamanho, só perdendo para o Grand Canyon, nos Estados Unidos. Geologicamente, é um dos locais mais antigos da Terra, algumas das suas rochas têm mais de 2 milhões de anos.
Deserto da Namíbia A palavra namib, no idioma local, significa "enorme" e de fato o deserto ocupa uma área de cerca de 50 mil km², estendendo-se por 1.600 km ao longo do litoral do Oceano Atlântico no sul de Angola e na Namíbia. Sua largura leste-oeste varia de 50 a 160 km. A região é considerada como sendo o mais antigo deserto do mundo, tendo permanecido em condições áridas ou semi-áridas há pelo menos 80 milhões de anos. Sua aridez é causada pela descida de ar seco resfriado pela fria corrente de Benguela que passa na costa da Namíbia podendo chegar a até 60graus celsius. Menos de 1 cm de chuva cai anualmente e o deserto é quase completamente estéril
Deserto da NamĂbia em Swakopmund
Spitzkoppe As montanhas de Spitzkoppe é o lugar sagrado da comunidade San, um povo primitivo, primeiros habitantes da Namíbia. Os picos de granito vulcânico atingem uma altitude de quase dois mil metros. No local também são encontradas pinturas rupestres pré-históricas.
Os Guepardos
Parque Nacional de Ethosha No Parque Nacional de Etosha na Namíbia vivem cerca de 114 espécies de mamíferos, 50 de serpentes e 340 variedades de aves. O Parque abrange uma área de mais de 22 mil quilômetros quadrados no norte do país e é famoso por sua fauna e flora.
Botswana Depois de percorrermos 3 mil quilômetros, cruzamos a fronteira da Namíbia com Botswana no décimo-terceiro dia da expedição. O país é um dos mais ricos em vida selvagem da África. Nos seis dias no país visitamos o Chobe National Park onde está a maior concentração de elefantes do continente e navegamos pelo maior delta do mundo, o do Rio Okavango. Botswana é um país bastante plano, ocupado quase por completo por um planalto com altitudes entre os 700 e 1.200 m. O clima varia de desértico a semi-árido, com invernos suaves e verões muito quentes.
Delta do Okavango Por definição, "delta" é a área onde o rio encontra o mar. As águas do rio Okavango, que vêm das terras altas de Angola, percorrem mais de mil quilômetros e são despejadas numa espécie de bacia, num grande recipiente formado pelas falhas geológicas de Gomare e Kunyere em Botwana, formando o maior Delta do mundo: o Delta do Okavango que cobre uma superfície entre 15 mil km² e de 22 mil km² durante as cheias. A 942 m de altitude, esta localizado ao norte de Botswana, na região de Ngamiland .
Chobe National Park Próximo da fronteira com Zimbábue e Zâmbia, é residência de uma enorme variedade de mamíferos de grande porte e pássaros. É o segundo maior de Botswana, cobre 10.566 Km² e tem uma das maiores concentrações de vida selvagem no continente africano. O destaque do parque está na sua vasta população de elefantes, atualmente estimada em 120.000, a maior de toda a África.
Zimbabwe Depois de 4.100 quilômetros na estrada chegamos ao décimo-nono dia de viagem. Estamos no Zimbabwe , uma ex colônia britânica. Conhecemos a Victoria Falls, uma homenagem à Rainha Victoria da Inglaterra feita por David Livingstone, primeiro branco a apreciar esta maravilha. Neste trecho mais curto de nossa viagem visitamos também uma reserva mantida por uma Ong, onde leões órfãos ou feridos que passam por um período de recuperação/ adaptação antes de serem devolvidos à vida selvagem. Após deixarmos o Zimbabwe retornamos à África do Sul e conhecemos o parque Krueger, o maior do país e ponto final da nossa viagem.
Victoria Falls As Cataratas Vitória ou Quedas Vitória são uma das mais espectaculares cataratas do mundo. Situam-se no Rio Zambeze, na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbabwe. Têm cerca de 1,5 km de largura, e altura máxima de 128 m. David Livingstone, explorador escocês, foi o primeiro ocidental a vêlas em 17 de novembro de 1855 e deu-lhes o nome em honra da rainha Vitória do_Reino_Unido; o nome local é Mosi-oa-Tunya, que quer dizer "fumo que troveja". Em 1989, o Parque Nacional de Mosi-oa-Tunya, em conjunto com o Parque Nacional de Victoria Falls foram inscritos na lista de Património Cultural da Humanidade mantida pela Unesco.
Krueger National Park O Kruger National Park é o mais famoso de todos os parques da África do Sul, e um dos mais famosos do mundo. Situado no extremo nordeste do país, suas terras se estendem por 380 quilômetros. Lá vivem os chamados big five (ou seja, os cinco grandes, em inglês): leão, elefante, leopardo, búfalo e rinoceronte. Mas há também impalas, girafas, zebras e muitos outros. São 273 espécies de mamíferos e 718 de pássaros. Uma das razões principais para que a área até hoje seja tão primitiva remonta ao século 19, época em que os fazendeiros brancos evitavam correr o risco de pegar malária ou a doença do sono na região. O presidente Paul Kruger declarou o território parque nacional em 1898, interrompendo o processo de decadência dos safáris devido à caça excessiva, um problema que assolava toda uma região da África desde os tempos coloniais. Hoje, iniciativas constantes para a conservação da região protegem esse verdadeiro tesouro nacional.