out 2018
FOTOMAG
DE GOIÁS PARA O MUNDO FOTÓGRAFOS GOIANOS QUE ENCANTAM MUNDO AFORA
EDIÇÃO 01 OUTUBRO DE 2018 Editores Alexandre Fleuri Pedro Paulo Guerra Renato Melo Rubens Cerqueira Design Rubens Cerqueira Redação Rafael Magalhães Rubens Cerqueira Capa Foto: Rubens Cerqueira Make e Style: Ellison Puznmann Modelo: Thayara Pratini
Joao Caetano “ELE NASCEU EM ARAGUARI, MINAS GERAIS, MAS NATURALIZOU-SE GOIANO. OU SERÁ QUE NÓS É QUE O ADOTAMOS? NÃO IMPORTA. PORQUE O JOÃO É UM PRESENTE DE DEUS E COMO TAL NÃO PODE PERTENCER A UM PEDAÇO DE CHÃO, ÀS CONVENÇÕES DAS COORDENADAS CARTOGRÁFICAS, À ESTREITEZA DOS LIVROS DE GEOGRAFIA. PARA FELICIDADE DE TODOS, ELE É TAMBÉM JOÃO DO BRASIL, CIDADÃO DO MUNDO. A PROPÓSITO, NÓS O ADOTAMOS SIM! O JOÃO É O FILHO QUE TODO ESTADO GOSTARIA DE TER. ELE NOS REPRESENTA, COM MUITO ORGULHO. É O CAETANO DE CÁ, UM COSMOPOLITA A SERVIÇO DA NATUREZA. EM TODOS OS LUGARES, ONDE HOUVER TERRA, ÁGUA, FOGO E AR, LÁ IRÁ ELE, COM UMA CÂMERA FOTOGRÁFICA NA MÃO, TENTANDO MOSTRAR UM POUCO DO QUE SÓ ELE VÊ, NA SUA TELA MENTAL: A MATERNIDADE ESCULPIDA NUM TRONCO, UM PÁSSARO NA RESINA, UM ROSTO NA ROCHA, UMA CANÇÃO NO PÔR DO SOL, UM NOVO DIA A CAMINHO”.
RODOLFO PETRELLI
“PRA QUEM NÃO CONHECE O JOÃO, ELE É UM ARTISTA GENIAL, UMA SENSIBILIDADE INCRÍVEL CAPAZ DE NOTAR COISAS QUE A GENTE VÊ O TEMPO TODO E NÃO PERCEBE. UM DOM DE DEUS E QUE NUNCA ESCONDEU ISSO DE NINGUÉM. QUEM VÊ O JOÃO NÃO IMAGINA QUE ELE, COM TODA SUA SIMPLICIDADE, EM 20 ANOS DE CARREIRA JÁ EXPÔS SEU TRABALHO EM NOVA YORK, JAPÃO, ALEMANHA, MOÇAMBIQUE, PORTUGAL, PARIS E JÁ PREPARA SUA EXPOSIÇÃO NA SUÍÇA. QUE COM AS CAMPANHAS ‘TRONCOS’ E ‘OLHOS’ PARA S.O.S MATA ATLÂNTICA FEZ COM QUE O BRASIL GANHASSE 2 LEÕES DE OURO EM CANNES, 4 OUROS NO CLIO AWARDS, 3 OUROS NO NEW YORK FESTIVAL ENTRE VÁRIOS OUTROS PRÊMIOS. MAS, MUITO MAIS QUE OS PRÊMIOS QUE SUAS OBRAS RECEBERAM, JOÃO CONQUISTOU O CORAÇÃO DE TODOS NÓS, ENTÃO, À VOCÊ JOÃO, MEU MUITO OBRIGADO, POR TE FEITO SIMPLESMENTE O QUE DEUS TE INCUMBIU A FAZER, COM MAESTRIA, FORÇA DE VONTADE E PRINCIPALMENTE AMOR”
RUBENS CERQUEIRA
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“TUDO COMEÇOU NO QUINTAL DE CASA, JÁ EM ANÁPOLIS. ERA O ANO DE 1965, EU TINHA 8 ANOS E VI ALGO QUE ESTAVA LÁ QUANDO NÃO DEVIA ESTAR. COMENTEI COM O MEU PAI E ELE DISSE: ‘PARA COM ISSO, MENINO! VOCÊ ESTÁ VENDO COISAS’. DAÍ, APÓS 30 ANOS, PEGUEI UMA CÂMERA EMPRESTADA COM MEU VIZINHO, CLIQUEI AQUILO E OUTRAS COISAS QUE, PELO VISTO, SÓ A MINHA MENTE PARECIA ENXERGAR NOS QUINTAIS E RUAS DO MEU BAIRRO, JUNTEI UNS TROCADOS E FUI TODO ENTUSIASMADO REVELAR NO FOTO SAKURA, HOJE FUJIOKA. ANSIOSO, AGUARDEI ATÉ O DIA SEGUINTE PARA CONFERIR SE TUDO QUE VI NÃO PASSAVA DE IMAGINAÇÃO. AO ABRIR O ENVELOPE, A SURPRESA... EU VI UM ROSTO NA ÁRVORE, O DESENHO DE UM LAGARTO NUMA FOLHA SECA, UMA AVE NUM GALHO DE REDOBRADA NA PAISAGEM, ORA FAZENDO DESCOBERTAS AO ACASO, ORA AGINDO COMO UM PREDADOR FAREJANDO A CAÇA. MEU INSTINTO PROCURAVA POR ALGO SEM SABER O QUÊ, TOTALMENTE CONVICTO DE QUE IRIA ENCONTRÁ-LO DE UM JEITO OU DE OUTRO. ERA O COMEÇO DE UMA LONGA TRAJETÓRIA QUE ATÉ HOJE NÃO SEI AONDE VAI DAR”. JOÃO CAETANO
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“SE HOJE COMPLETO 20 ANOS DE JORNADA, NÃO PODERIA DEIXAR DE HOMENAGEAR AQUELE QUE ESTEVE COMIGO DESDE O PRIMEIRO MOMENTO, FAZENDO-ME UM INSTRUMENTO DE SUA VONTADE, A DESPEITO DE TANTAS IMPERFEIÇÕES QUE CARREGO, QUE ME DEU A SUA VISÃO E O SONHO, RENOVOU MINHAS FORÇAS, SUSTENTOU MINHA FÉ PARA QUE EU NUNCA DESISTISSE; ELE, QUE ATÉ AS CÂMERAS FOTOGRÁFICAS ME EMPRESTOU. SIM, NÃO TENHO CÂMERA! PODE SOAR ESTRANHO AOS QUE NÃO ME CONHECEM, MAS ESSA FOI UMA DAS INÚMERAS MANEIRAS QUE DEUS DIARIAMENTE ME FAZIA LEMBRAR QUE O MAIS IMPORTANTE NÃO É A MAQUINHA E SEU CLIQUE MÁGICO, E SIM O CORAÇÃO DO HOMEM CHEIO DE ENTUSIAMO QUE A MANUSEIA. NÃO SOU UM MISSIONÁRIO, LONGE DISSO, NÃO PASSO DE UM SIMPLES TAREFEIRO, A QUEM FOI CONFIADO UM ÚNICO TALENTO E TENHO ME EMPENHADO EM RETRIBUIR DE FORMA MULTIPLICADA, COMO NA FAMOSA PARÁBOLA”.
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O capixaba Wesley Banzaroli é considerado um dos principais fotógrafos de retrato sensual no estado de Goiás, mesmo ainda morando no Espírito Santo. Começou a ganhar visibilidade no cenário nacional, depois que começou a fotografar por aqui. Hoje realiza ensaios por todo Brasil e mundo afora, normalmente passa de 3 a 5 dias em cada cidade com ensaios agendados previamente. - Quando você começou a fotografar por aqui?
- “Minha primeira vez em Goiânia foi Fevereiro de 2017, e logo de cara já tive um retorno muito interessante. Os fotógrafos da minha cidade me incentivavam a ir para mercados mais tradicionais como São Paulo, mas quis apostar em uma cidade diferente, deu certo. Meu trabalho melhorou muito depois que comecei a fotografar em Goiás e isso acabou fazendo com que eu ganhasse muitos seguidores”. Banzaroli conta hoje com mais de 30 mil seguidores em sua conta do Instagram, e por lá divulga sua agenda oficial, nela ele abre em média 6 ensaios oficiais por ano na capital goiana, mas praticamente todo mês ele retorna para ensaios fora das agendas oficiais. A conexão com as pessoas foi tão grande, que ele tem planos de mudar para a capital em 2019, assim reduzir os custos de deslocamento que alguns clientes pagam por ensaios fora da agenda oficial. - Fotografar ensaios sensuais requer um bom gosto extremo, como você dirige suas clientes?
- “Bom, eu não dirijo as clientes, eu apenas auxilio elas a fazerem os movimentos mais naturais possíveis, logo, eu consigo fazer um retrato sensual natural com produção e poses simples, a ideia é fazer com que elas se sintam sensuais e não que use fetiches masculinos para agradar homens”. - Como você faz para deixar suas clientes mais seguras e à vontade?
- “O mais importante é que trato todas as clientes e modelos como amigas, crio um carinho especial com todas e acima de tudo o respeito. Afinal, este é um momento muito especial para elas, é onde elas quebram muitos tabus, a timidez e a insegurança, então a forma que você trata cada uma vai ajudar bastante para se soltar e ficar mais a vontade durante o ensaio.” - Quais dicas você pode dar para mulheres que desejam fazer um ensaio sensual?
- “Talvez as principais dicas que dou para elas, é que independentemente do portfólio do profissional, busquem referências, mesmo que ele seja famoso ou fotografe celebridades, a referência sobre o comportamento dele durante o ensaio é o principal. Fiquem ligadas nas brincadeiras em redes socais, nos comentários que cada cliente faz nas postagens, etc. Eu até tenho um Storie fixo no meu Instagram com essas dicas e relatos de mulheres que infelizmente passaram por experiências desagradáveis com tarados que fingem ser fotógrafos”.
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Rubens Cerqueira “Minha carreira na fotografia começou por acaso, ela sempre foi uma paixão pra mim, mas na época dos filmes eu não tinha condições de ter uma câmera profissional e muito menos pagar para revelar e ampliar fotos. Então eu comecei a comprar revistas especializadas em fotografia em uma loja de livros usados, me lembro bem de comprar várias edições da Iris Foto, que foi referência dos anos 90, sem saber eu ia aprendendo a treinar meu olhar pra ângulos, enquadramento. Com a revista nasceu também meu amor pela fotografia em Preto e Branco, saber contar uma história usando apenas tons de cinza é uma arte incrível.
Em 1997 eu era sócio de uma provedora de acesso à internet chamada Internetional Hosts, pioneira em Goiás, quando conheci a fotografia digital. Na época eu tinha uma Sony Mavica FD71, uma câmera que usava um disquete de 3.5” pra gravar seus arquivos, com isso, comecei a fotografar os shows que meu irmão fazia e também os shows que um dos meus clientes, a Jovem Pan Goiânia, patrocinava como: Skank, Pato Fú, Jota Quest, entre outros, assim eu conseguia colocar as fotos no ar antes de amanhecer. Hoje essa profissão é chamada de fotografo de estrada, uma parte da fotografia de palco que cobre um show de um artista e envia o material pra divulgação.
Em 2002 comprei minha primeira câmera com operação manual, uma Sony Cybershot F717 de incríveis 5MPixel, tinha uma lente Carl Zeiss super clara com abertura f/2.0, uma câmera sem espelho e silenciosa. Com ela fiz vários ensaios, books, desfile de moda, peças de teatro, fotografia de publicidade, porém não tinha credibilidade pois não era uma equipamento profissional.
Já em 2005 comprei minha primeira DSLR Profissional a Canon 20D, com ela subi mais um degrau na fotografia, pude ter total controle do que eu queria fazer, passei a ser menos criticado, pela galera Old School, por não ter vindo da escola da fotografia de filme e começava a preocupar aqueles que só criticavam e diziam que: ‘a fotografia digital NUNCA vai superar o filme’, risos, vai vendo!”.
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Sete anos com o Rei “De 2005 a 2011 eu tive a honra de trabalhar no Projeto Emoções em Alto Mar, mais conhecido popularmente como “O Navio do Roberto Carlos”. Lá eu era responsável pelo sistema que gerenciava todos os passageiros do navio, suas cabines, mesa de refeições, assento no teatro para os shows, etc. Como eram realizados no mínimo 3 shows por temporada então comecei a fotografar os shows e assim me tornei também fotógrafo do rei. E não imaginava, literalmente o que esses mares iriam fazer na minha vida. Em 2011 logo após o embarque dos passageiros no Porto de Santos, subi pra São Paulo, peguei um voo pra Goiânia e fui fotografar a 1ª Edição do VillaMix Festival, mal sabia eu que me tornaria o fotógrafo oficial desse evento”.
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villamix
“O maior festival itinerante do Brasil, anos, seu fotógrafo oficial de todas a que passou da edição número 100.
Considerado o Maior Palco do Mun recordes, o festival entraria facilme maior público de festivais de todos o shows e por aí vai.
Esse ano o Festival rompeu suas fro Paraguai, depois com nosso irmão novos desafios para esse que é o me
festival
, no qual tenho orgulho em ser, por 8 as edições, que perdi a conta depois
ndo pelo Guinness Book, o livro dos ente em outras categorias como o os tempos, ou a maior quantidade de
onteiras, primeiro com nosso vizinho o mais velho Portugal. Que venham eu maior cliente”. 41 - FOTOMAG/RUBENSCERQUEIRA
eurotrip “Em 2009 fiz um mochilão com dois amigos pela Europa, um cliente acompanhou as postagens que fiz por uma rede social e quando voltei pediu pra ver o material. Pra minha felicidade o material que eu fiz era o que ele precisava pra sua campanha. No final, que ele pagou pelas fotos deu pra eu pagar toda a viagem”.
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O Causador
“Minha história na fotografia também ficou marcada co conheci através do meu trabalho. Ele chegou até mim pra de um pocket dvd não ficaram boas, mas como ele não bola e pediu pra que eu o ajudasse e me mostrou o víde mais um no mercado. Bom, ajudei no que pude e depoi
Sempre que eu vejo um vídeo do Cris na web eu fico feliz e forma, ajudado em sua carreira com o meu trabalho”.
r de Efeitos
om o Cristiano Araújo, um dos caras mais incríveis que ra fazer um ensaio de estúdio pois as fotos que fizeram o tinha condições pra pagar meu valor, encheu minha eo da música Efeitos, na hora vi que não se tratava de is disso ele me honrou em todos os trabalhos que fez.
em ter conhecido esse cara sensacional e ter, de alguma
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na estrada com jorge e mateus “Trabalhei com a dupla Jorge em Mateus desde o seu primeiro DVD ‘Ao vivo em Goiânia’, com a criação do Festival VillaMix, o laço se estreitou pois passei a fotografá-los pelo menos 20 vezes ao ano, no começo de 2015 me convidaram a fotografar também os grandes shows e na Turnê Americana do mesmo ano a entrar na estrada com eles (isso significa fotografar todos os shows que a dupla fizesse). Esse é um dos capítulos mais bonitos na minha carreira, pois foi quando eu aprendi a olhar pra trás, quando eu notei que a diferença entre um show e outro é o público que está atrás de mim curtindo o show. Passei então a registrar a emoção dos fãs ao verem seus artistas prediletos em sua frente, uma lágrima, um toque de mão, uma selfie, uma piscada, um leve sorriso. Tudo que pudesse ser diferente, minha preocupação não era mais fazer uma foto perfeita, mas sim captar um momento perfeito que mostrasse todo sentimento que estava rolando. Foram 3 anos na estrada, conheci esse ‘Brasilzão véi sem porteira’ de cabo à rabo, fiz dos colegas de trabalho minha família, minha segunda casa. Aprendi a conviver com as diferenças, com o cansaço, com a falta de tempo pra editar fotos, vídeos, aprendi a pilotar drones e de quebra a vencer minha timidez tocando gaita em uma das músicas da dupla ‘Logo Eu’. Em julho de 2018 eu terminei minha participação na estrada, mas tudo que aprendi, todos que conheci, o carinho que recebi nesses 3 anos, pra sempre ficarão comigo. Uma honra fazer parte e contar a história desses dois conterrâneos meus lá da cidade de Itumbiara Goiás”.
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TEATRO “Por último e não menos importante a minha carreira é dividida em antes e depois da fotografia de palco, foi no teatro que eu me reinventei. Para mim, é sem dúvida alguma, o estilo mais complicado com que já trabalhei. A luz é pouca porém pontual e linda, não tem como se locomover, procurar ângulos, depois que começa faça o melhor de onde você estiver, não faça barulhos, não mexa na cadeira, desligue o celular, não fique conferindo muito as fotos que fez, pois o brilho do monitor atrapalha todos ao redor, entre vários outros cuidados que se deve ter quando se fotografa esse estilo”.
TALLYTON ALVES
“Prazer sou Tallyton Alves, fotógrafo goiano, nascido em 1987 sentimental e inquieto.
Desde a minha infância me interessei pela arte e pelo poder de trans que ela tem! Ainda garoto me encantei com a música e percebi facilidade de aprender a tocar alguns instrumentos, cheguei até a fo banda com os amigos na adolescência, mas ainda continuava busc que me completasse e, em meio a essa busca, depois de viver uma fas de perdas, momentos difíceis de indecisão com o futuro e a profissão me presenteou e a Fotografia me encontrou e eu finalmente me também!
Em meados de 2007, o ex-namorado de minha mãe percebeu em mim e facilitou esse meu encontro com a fotografia, minha mãe sempre fonte de força e maior incentivadora das minhas decisões. Eu pude a oportunidade de poder trabalhar com algo que eu amo, que me c ainda me conecta com outras pessoas.
Gosto de fotografar pessoas, mas a escolha por se especializar em feminina aconteceu naturalmente. Tive como minhas primeiras mulheres que já eram importantes pra mim, entre elas, minha m namorada e algumas amigas, logo de inicio já pude entender o quan o universo feminino era algo importante e especial. Que, poder partic processo, me transformaria em um ser humano melhor também. Saber que a minha arte é capaz de encorajar mulheres a se ver e se ser o que quiser ser, é minha maior fonte de inspiração!”
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7, curioso,
sformação que tinha ormar uma cando algo se delicada o, o destino encontrei
m um dom foi minha e enxergar completa e
fotografia modelos, mĂŁe, minha nto retratar cipar desse permitir a
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‘’Toda mulher é linda, cada uma com sua particularidade, meu papel como fotografo é evidenciar a beleza de cada uma delas”
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Rogério Mesquita Fotógrafo, artista e diretor de filmes, Rogério tem formação em fotografia pela Napa Valley College, na Califórnia e em filme pelo Instituto SICA em Buenos Aires, permeia entre o mundo do filme, da moda e da arte. Seus editoriais de moda já foram publicados em revistas por todo o mundo como Schon (UK), L’Officiel, Photo (FR), Elle (AR), Trip, TPM e Elle Brasil, entre outras. Na publicidade já assinou várias peças para as marcas L’Oreal, Garnier, DHL, Dove, Semp Toshiba, LG, Time Warner e C&A. Também trabalhou com as agências WMccann, TBWA, Publicis, Lowe, Young & Rubicam entre outras. Com seu trabalho de arte já fez várias exposições, 4 delas em Nova Iorque, onde residiu nos últimos 3 anos, e ainda, Budapest, Miami, São Paulo e Goiânia, sua cidade natal. Uma de suas obras está no Mocada Museum, no Brooklyn-NY. Sua arte já foi adquirida por colecionadores do Brasil, Inglaterra, Austrália, Espanha, Hungria e Estados Unidos . Em 2014 assinou um filme institucional de TV para o Instituto Maria da Penha, que ganhou o ‘Bronze Award’ no Festival Lusos, em Portugal. Em 2016 a Capitol Records abriu uma concorrência para eleger o melhor vídeo de música para Pete Yorn, músico que tinha como vocalista a atriz Scarlet Johansson, Rogério criou, dirigiu e filmou o vídeo vencedor. Em 2017 filmou e produziu em Nova Iorque um documentário de curta metragem sobre neurociência aplicada à educação, “Lead The Parade”. De volta ao Brasil acaba de dirigir e fotografar um comercial para L’Oreal e outro para La Roche Posay.
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Momento certo Ângulo perfeito Luz natural Câmera... e a câmera? Ter todas as condições propícias mas não ter uma câmera perfeita... pode fazer você perder seu melhor click.
Autorizada Apple > Troca de tela > Troca de Bateria > Troca de câmera > Reparo Pago > Acessórios originais Central de Atendimento (62) 3942-1608
Dani Fernandes “Dizem que quem vê cara não vê coração, é verdade. Perdas, medos, desilusões, pressões, desamor, tudo isso afeta a nossa imagem e faz com que nosso brilho seja ofuscado, que não gostemos do que é refletido no espelho, mas não precisa ser sempre assim. Graças à minha formação em arquitetura aprendi a valorizar a forma. Com a Fotografia, consegui registrar também o conteúdo. Muito mais que buscar o melhor ângulo estético do corpo, aprendi a capturar o ângulo mais bonito da alma. Um jeito de rir, uma palavra, um olhar perdido, um sorriso, uma lágrima, um gesto, tudo isso diz muito sobre quem é fotografado. Aguço minha sensibilidade e meu senso de observação para ir em busca do que os olhos não alcançam, por isso, trago à tona o que enxergo de mais precioso em cada um. Considero minha profissão um presente. Iniciar uma sessão com alguém que se sentia tímido, deslocado, sem nada de interessante para mostrar, e terminá-la com essa mesma pessoa extasiada diante da própria beleza, encantada com um face sua que estava escondida sob os escombros das dores ou da rotina, não tem preço. Recentemente, ouvi de uma cliente que eu tinha o Dom de empoderar as pessoas, porque dava a elas a alegria de se verem com orgulho e aceitação. Resgatar a essência única de um ser humano é uma experiência maravilhosa e transformadora. O que pode haver de mais belo que o resgate do auto amor? Meu ofício é mágico. Porque, como dizia o grande Caetano Veloso, ‘Gente foi feito para brilhar’“.
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Sempre que escuto essa frase no final do ensaio, com o coração cheio de alegria e gratidão, respondo: Você não está, você é!
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JOÃO AUGUSTO Sou encantado por fotografia acho que desde sempre, desde que me entendo por gente. Quando eu era criança me lembro do meu pai tirando fotos da família com uma Minolta da década de 70 e aquela câmera toda mecânica de foco manual e objetiva fixa sempre me fascinou. Um dia ainda no colégio ele me emprestou a câmera para que eu a levasse a uma festinha (acho que era revelação de amigo secreto ou algo assim), foi a primeira vez que senti o gosto de estar por detrás das lentes. Mas foi no final do meu terceiro ano colegial que a oportunidade de, enfim, estudar fotografia se tornou mais concreta. Pensei no curso superior de fotografia, nesta época 1999 eu só tinha conhecimento de duas faculdade de fotografia no Brasil, uma em SP e outra no Sul do país. Sendo assim optei pela Faculdade de Artes da Universidade Federal de Goiás, li que na grade da especialização do curso de design gráfico teria dois anos de fotografia, mal eu sabia que eram os dois últimos anos do curso (com duração de 4 anos). Só de estar dentro da UFG já me abriu um enorme leque de possibilidades. Comprei minha primeira câmera uma “Prática MTL3” também dos anos 70, vários rolos de filme e procurei uma colega de sala que já tinha feito um curso de fotografia, para me ensinar a “mexer na câmera”, peguei na biblioteca da faculdade todos os livros de fotografia e todas as FITAS VHS sobre fotografia, e aprendi. Em 1999 não havia Google nem Youtube, a internet ainda era muito lenta e a ideia de fotografia digital ainda era bastante distante. Daí para frente procurei a professora de fotografia da faculdade, Dra. Rosa Berardo, que me deu licença para ser aluno ouvinte da turma de fotografia, antes do cronograma do meu curso. Me matriculei no curso de fotografia da Escola de Arte do Museu de Arte Contemporânea, onde menos de um ano após a minha matrícula eu seria então o professor. Ainda no período da faculdade, por volta de 2001, lancei uma revista eletrônica onde publicava ensaios e artigos jornalísticos de variedades. O universo digital naquela época ainda era muito difícil de monetizar e como começava a ter resultados financeiros interessantes com a fotografia de moda, foquei meus esforços nesta área. Fotografar moda e publicidade, me abriu um grande leque de possibilidades, bons contatos, grandes roubadas e grandes amizades. Viajando a trabalho, pude conhecer a praia (até então o goiano do pé rachado aqui só via na TV), atravessei o oceano para fotografar uma edição da revista VIP em Ibiza, rodei o mundo. Viajo para fotografar marcas locais, trago marcas estrangeiras para fotografar no Brasil. Morar em Goiânia para mim é um enorme privilégio, daqui consigo tocar meus negócios, estar com minha família assim como amigos de infância.
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WELLINGTON CAMPOS Que a gente adora o Instagram não é novidade, e a maioria das pessoas fazem do aplicativo um diário eletrônico onde contam em fotos e vídeos curtos, histórias de bons momentos de suas vidas. Mas tem um Goiano que se destacou e acabou se tornando mais popular que várias celebridades e artistas conhecidos mundialmente. Graças a uma figura conhecida de todos que ele resolveu resgatar e sair por aí fotografando nas situações mais inusitadas. O “Woody” do filme Toy Story ganhou o coração do Wellington Campos que é analista de mídias sociais que resolveu apostar no Instagram bem no início quando poucos conheciam. Ele começou a fazer fotos incríveis do boneco, que comprou em um passeio pelas ruas de Nova Iorque, e resolveu investir em um mini estúdio, só que a brincadeira foi crescendo e ele hoje presta consultoria para artistas brasileiros como a apresentadora Eliana, o cantor Leonardo e até o craque do Barcelona Neymar Jr., tudo para que eles possam fazer suas postagens de maneira que alcancem mais seguidores reais e likes no aplicativo. Suas idéias apesar de simples, dão o ar de descontração as fotos, ‘parece que estamos vendo, pelo buraco da fechadura o Mundo de Woody’Z.
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“Tois” Story Well criou essa peça com Neymar Jr., antes do primeiro jogo da seleção na Copa do Mundo do Brasil em 2014. Na foto Woody brinca com o gesto “É Tóis”, que o jogador sempre fazia quando marcava um gol.
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Thanks Mr. President
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KARLA e tristana PASSAGLIA A paixão pelo mundo da fotografia sempre esteve presente na vida das irmãs Karla e Tristana Passaglia. Quando mais novas passavam horas folheando revistas como Vogue, Elle entre outras. Tudo começou quando há quase 30 anos Karla fez um curso de fotografia em Brasília, em seguida despertou em sua irmã Tristana o interesse, que se juntou a ela e estudaram na Universidade Católica de Goiás. Desde então elas não pararam, fotografando crianças, 15 anos, grávidas, ensaios sensuais ou editoriais. Um dos motivos que gostam de fotografar pessoas é pelo clique que eterniza um momento e transparece sentimentos. A profissão que hoje se estende além do estúdio, já fotografaram em lugares como Paris, Marrocos, Alemanha, Suiça, e com planos para Egito. Além de idas constantes à São Paulo e Rio de Janeiro a trabalho. E assim continua a paixão das irmãs Karla e Tristana Passaglia pelo universo da luz, emoções e sensações “A fotografia é a arte de transformar o segundo do clique em um momento q poderá ser apreciado eternamente. No início era apenas um hobby, daí nós unimos duas grandes paixões, as quais nos motivaram nas primeiras produções fotográficas: a paixão por crianças e pela fotografia. O resultado foi ótimo. Logo tivemos que atender uma demanda surpreendente de bebês, crianças, mães e famílias. O nosso sucesso é reflexo de uma vida de dedicação e amor à nossa profissão e nossas famílias q também nunca deixamos de lado”.
Karla Passaglia
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Michel Castro A fotografia é minha paixão. Em 1999 eu comecei a fotografar e fui aperfeiçoando meu olhar e criando meu estilo. Os anos foram passando e resolvi lançar minha carreira solo, nascia então a MAISFOTO, um empresa que sempre buscou o novo e assim acabou virando referência na fotografia em Goiânia. Entre os vários estilos de fotografia, somos especialistas também em Destination Wedding, assim levamos nosso olhar em casamentos em vários países. Hoje além da marca MAISFOTO, executo um trabalho ainda mais personalizado e exclusivo com a marca Michel Castro. Para a área da fotografia de formaturas, montei outra empresa para dedicar somente à esse mercado, assim nasceu a MAISFOTOINÉDITA, com ela atuamos em todo o território nacional. Através da fotografia de eventos, conheci a Rafa Kalliman, que além de modelo e digital influencer, é embaixadora da ONG MISSÃO ÁFRICA e a convite dela tive a oportunidade de fazer parte dessa linda família na cidade de Moçambique. Minha vida mudou literalmente depois dessa experiência, pude ver o quanto devemos ser gratos a tudo que Deus nos proporciona, aprendi como nunca a valorizar o que temos e principalmente a compartilhar o que nos é dado. Pra mim, estar ali e fazer parte dessa linda família e ser instrumento de transformação na vida de tantas pessoas foi uma experiência única, esse convite mudou minha vida me tornando um ser humano melhor e um profissional mais sensível. Contar a história de cada momento através do meu olhar, aliar o perfil do cliente ao trabalho realizado, essa é minha paixão, minha sinceridade e personalidade permite fazer isso acontecer. Procuro preencher minhas fotografias com toda energia e vibração possível, tornando um resultado único e inesquecível.
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RAFA KALLIMANN
EMBAIXADORA DA ONG MISSAO ÁFRICA
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Deixe-me passar
Deixe-me passar. Quando o desespero bater e quando o medo te impedir de lutar. Quando a dúvida aparecer e a saudade decidir te visitar. Quando parecer que não tem mais forças para prosseguir. Quando tudo parecer injusto e sem sentido. Deixe-me passar, quando o que você mais ama for brutalmente tirado de você, quando for obrigado a se despedir sem ter a chance de dizer um último adeus, quando os seus sonhos parecerem mais distantes. Deixe-me passar, quando aquela pessoa decidir que não quer mais fazer parte da sua vida, quando aquela outra, que você tanta confiava, te apunhalar pelas costas, quando aquele relacionamento, que você acreditou ser eterno, se transformar em uma mágoa. Deixe-me passar que eu te aponto o caminho. Deixe-me passar que, lá na frente, tudo isso fará sentido. Deixe que eu passe e leve essa dor que tanto te machuca, esse medo que te assombra, essa frustração por ainda não ter conquistado o futuro que sempre sonhou. Eu passo e te levo em meus braços. Eu passo e todo o resto há de passar também.
Hoje você chora por uma flor e, logo mais a frente, eu lhe entrego um jardim inteiro. Porque eu sei qual é o seu caminho e para onde deve ir. Eu sei também de todos os espinhos que enfrentou até aqui. Sei que ainda chora escondido e, muitas vezes, sorri sem ter vontade. Eu sei e, se aceitar vir comigo, deixaremos tudo isso para trás. Acalma a sua alma e confie em mim. Entenda que, lá na frente, tudo vai se encaixar. Deixe-me passar, porque eu sou o seu melhor remédio, o seu maior amigo, trago todas as explicações e posso cicatrizar as suas feridas. A sabedoria não vem senão por mim. Quem me controla é um ser supremo e, por isso, eu nunca erro o traçado. Tire a sua angústia e ansiedade do caminho e deixe a passagem livre para que eu faça o que sei de melhor. Deixe-me passar, porque eu sou o tempo e, em mim, você pode confiar. Texto: Rafael Magalhães @precisavaescrever / Foto: Rubens Cerqueira @rubenscerqueira
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