Nº 486 - 10 de Fevereiro de 2019 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184
VI Domingo Comum - 17 de Fevereiro 1ª Leit. Jer 17, 5-8 «Bendito quem confia no Senhor e põe no Senhor a sua esperança.» Salmo Responsorial: 1 Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. 2ª Leit. 1 Cor 15, 12. 16-20 Se é só para a vida presente que temos posta em Cristo a nossa esperança, somos os mais miseráveis de todos os homens. Evang. Lc 6, 17. 20-26 Jesus desceu do monte, na companhia dos Apóstolos, e deteve-Se num sítio plano, com numerosos discípulos e uma grande multidão.
«Bem-aventurados vós, os pobres, porque é vosso o reino de Deus.»
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS (www.dehonianos.org) A primeira leitura põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas. O Evangelho proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a auto-suficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo. A segunda leitura, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós.
Calendário das Celebrações SEG. 11, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia com celebração do Dia Mundial do Doente Maria Alves de Sá (aniv), marido e filho Adelino da Silva Reis e esposa Américo Ferreira Campos e família Joaquim Costa e Silva e família José Gomes de Almeida Júlia Gonçalves da Silva e família Lino dos Santos Azevedo e irmão Manuel Sá Campos, pais e filhos Maria José Lopes Correia, marido e filho Maria Lúcia Pereira da Silva
SEX. 15, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Adelino Flores dos Santos e família Arminda de Azevedo e Silva, genro e família Joaquim Xavier e pai Maria de Fátima Oliveira e Sousa e família Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 16, 11h Baptismo de Leonor Rios Ferreira, por um sacerdote de fora
18h15 Rosário, 19h Eucaristia, com Festa das Bem-Aventuranças Ac. Gr. S. Luzia e S. Rita Albina Azevedo Maia e filha Isaltina Alice da Júlia e Beatriz Rodrigues Alzira Alice Loureiro TER. 12, Não há Eucaristia Avelino Moreira Barbosa e família QUA. 13, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia, Isidoro Ferreira Santos e esposa na capela do Espírito Santo Lúcia Andrade da Costa e sobrinhos Artur Moreira (aniv) Manuel da Silva Campos e família António Gonçalves Silva e família Manuel Fernando Dias Moreira, esposa e Laura da Silva Santos e família genros Jaselino Loureiro e Alzira Loureiro Maria de Fátima Costa e Silva e marido Joaquim Azevedo Pereira e família Maria Lopes da Costa, marido e irmãs Joaquim dos Santos e Silva e família Maria Moreira Gomes José Costa e Silva Mário Alves Silva e filho José Duarte Tão Cirne e sogros Pais e avós de Irene Roriz Laurindo Oliveira Dias e pais Pais e sogros de José Carneiro Costa Manuel de Jesus Silva Pe. José Hermínio Marinho Pinto e família Manuel Gomes Reis Carneiro, esposa e filho Pe. Veloso, irmão, pai e padrinho Manuel Gonçalves Queirós e pai DOM. 17, VI Domingo Comum, 7h30 Maria Furtado Leitão e irmãos Rosário Maria Isabel Costa Silva e família 8h Eucaristia Maria José Machada, tios, sogros e mãe Maria Emília Ferreira da Silva (aniv) e irmãos QUI. 14, S. Cirilo e S. Metódio, 18h30 Abílio Pereira dos Santos e esposa Rosário, 19h Eucaristia Adélio Reis e esposa Adelina da Silva Lopes (aniv) e marido Emília Azevedo Santos e cunhado Joaquim José da Costa Oliveira (aniv) Joaquina Pereira de Azevedo e família José Alves de Sousa e família Ac. Gr. N. Sra. de Fátima José Maria, Gentil e esposa Adelino Silva Moreira e pais Manuel António Silva Azevedo Avelino Gomes Saraiva Manuel Flores dos Santos Joaquim Alves Araújo e família Maria Emília Sá Faria e família Joaquim Azevedo Silva Maria Gomes Ferreira, marido e filha Joaquim Oliveira Silva Fonseca e mãe Maria Urânea Ferreira dos Santos, marido, José Gomes de Almeida mãe e família José Manuel da Silva Xavier Rosalina, avôs e sogro de Adelaide Furtado 11h Eucaristia
Agenda Atendimento / Cartório - Sexta-feira, das 16h às 18h. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Reunião com Pais do Sexto Ano da Catequese - Sábado, dia 16, às 17h. Arranjo floral da Igreja - Neste mês de Fevereiro, a contribuição é da responsabilidade das pessoas dos lugares de Ferreirinhos, Alpõe e Louseiro. Excursão - Ao Carnaval da Mealhada, a 03 de Março. Mais informações e marcações, contactar Manuel Carvalho, tel: 919 644 810. Passeio turístico - Aos Picos da Europa e Costa Verde Asturiana, de 20 a 23 de Junho. Excelente preço! Mais informações, contactar Manuel Carvalho, tel: 919 644 810.
Dia Mundial do Doente na nossa Paróquia Na próxima Segunda-feira, dia 11, na Eucaristia que teremos às 19h, celebraremos na nossa paróquia o Dia Mundial do Doente. Daremos ênfase a todas as pessoas, familiares ou não, que na nossa comunidade cuidam, acompanham os nossos doentes, idosos e pessoas mais frágeis. Neste sentido, faço o convite a todos os paroquianos que têm doentes a seu cuidado, a todos os cuidadores, para participarem nesta Eucaristia! Um convite também para todas(os) as(os) enfermeiras(os) da paróquia e que trabalham nos diversos hospitais e centros de saúde da nossa região. Temos muitos cuidadores na comunidade e será bom encontramo-nos todos na próxima Segunda-feira. Que bom virem participar nesta celebração, para que tenhamos um gesto de gratidão para convosco… Nesta celebração podemos contar com a colaboração dos Ministros da Comunhão, Legião de Maria e Conferência Vicentina: grupos de apostolado que também são cuidadores. Então, na próxima Segunda-feira não fiquemos em casa. Vamos participar na Eucaristia, unidos não só aos nossos doentes, mas também aos que deles cuidam!
Cultura de Gratuidade para os doentes O bispo de Viseu disse que os doentes “têm o direito a ser tratados com as melhores práticas em saúde”, na sua mensagem para o Dia Mundial do Doente 2019. “A prestação dos cuidados de saúde aos doentes deve procurar sempre o maior bem, mesmo perante as conquistas alcançadas pelos avanços da medicina e das biotecnologias, pois estas devem ser colocadas ao serviço da pessoa humana e da sua dignidade e nunca favorecendo a sua manipulação”. O bispo salienta que “é responsabilidade e missão” de cada profissional “proporcionar os melhores serviços e oferecer as melhores práticas em saúde”. D. António Luciano realça que a “humanização dos cuidados de saúde”, a promoção da verdadeira qualidade de vida, “o cuidar com a razão e o coração” desafiam “a sair do egocentrismo, do individualismo” de cada pessoa para lutar “contra a cultura do descartável e da indiferença”. O voluntariado e a humanização do cuidar devem “levar as instituições católicas e outras” a promover uma “cultura de gratuidade opondo-se à cultura da desumanização, do lucro e do descartável”. “O voluntário comunica valores, comportamentos e estilos de vida que têm no centro o fermento da doação ao outro; A alegria do serviço como um dom gratuito é um indicador apontado para se ser voluntário junto dos doentes e de todos os que sofrem”.
Cuidar mais da pessoa que do lucro O Papa afirma na Mensagem para o Dia Mundial do Doente, hoje publicada, que os cuidados de saúde exigem “profissionalismo e ternura” e pede às instituições de saúde católicas para “salvaguardar mais o cuidado da pessoa que o lucro”. “A dimensão da gratuidade deveria animar sobretudo as estruturas de saúde católicas, porque é a lógica evangélica que qualifica a sua acção, quer nas zonas mais desenvolvidas quer nas mais carentes do mundo”, escreve o Papa na mensagem publicada pela Sala de Imprensa da Santa Sé. Para Francisco, as “estruturas católicas são chamadas a expressar o sentido do dom, da gratuidade e da solidariedade, como resposta à lógica do lucro a todo o custo, do dar para receber, da exploração que não respeita as pessoas”. “As instituições de saúde católicas não deveriam cair no estilo empresarial, mas salvaguardar mais o cuidado da pessoa que o lucro”, sublinha o Papa. Francisco recorda que “a saúde é relacional”, afirma o valor da “interacção com os outros” e da “confiança, amizade e solidariedade” e diz que o “cuidado dos doentes precisa de profissionalismo e ternura, de gestos gratuitos, imediatos e simples”. “Contra a cultura do descarte e da indiferença, cumpre-me afirmar que se há-de colocar o dom como paradigma capaz de desafiar o individualismo e a fragmentação social dos nossos dias, para promover novos vínculos e várias formas de cooperação humana entre povos e culturas”. Francisco disse também que todas as pessoas precisam de cuidados de saúde, e que ninguém consegue “ver-se livre da necessidade e da ajuda alheia”, convidando todos a “permanecer humildes e a praticar com coragem a solidariedade, como virtude indispensável à existência”. “Não devemos ter medo de nos reconhecermos necessitados e incapazes de nos darmos tudo aquilo de que teríamos necessidade, porque não conseguimos, sozinhos e apenas com as nossas forças, vencer todos os limites”.
«Vida cristã não é um carnaval» O Papa disse que a vida cristã tem momentos de alegria e de sofrimento, de dúvida e de festa, sendo necessário “perseverar”, como aconteceu com os mártires. “A vida cristã não é um carnaval, não é festa e alegria contínua; a vida cristã tem momentos belíssimos e momentos feios, momentos de torpor, de distanciamento, onde nada tem sentido… o momento da desolação”, referiu na homilia. Francisco recomendou a virtude da “perseverança”, para poder “cumprir a vontade de Deus e alcançar o que Ele prometeu”. A reflexão partiu de uma passagem da Carta aos Hebreus (Hebr 10, 32-39), que o Papa considerou “uma catequese sobre a perseverança: perseverar no caminho de fé, perseverar no serviço ao Senhor”. Falando nos momentos de perseguição que a Igreja atravessa, ao longo da sua história, Francisco recordou a sua viagem à Lituânia, em Setembro de 2018, e quanto ficou impressionado com a coragem de tantos mártires que “perseveraram na fé”. “Também hoje, muitos, muitos homens e mulheres estão a sofrer por causa da fé, mas recordam o primeiro encontro com Jesus, têm esperança e seguem em frente”, realçou.