Boletim nº 525

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Nº 525 - 05 de Janeiro de 2020 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

Solenidade da Epifania do Senhor - 05 Janeiro 1ª Leit. Is 60, 1-6 Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor. Salmo Responsorial: 71 (72) Virão adorar-Vos, Senhor, todos os povos da terra. 2ª Leit. Ef 3, 2-3a. 5-6 Certamente já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério de Cristo. Evang. Mt 2, 1-12 Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, caindo de joelhos, prostraram-se e adoraram-n'O.

«A estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS (www.dehonianos.org) A liturgia deste Domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os homens... Ele é uma "luz" que se acende na noite do mundo e atrai a si todos os povos da terra. Cumprindo o projecto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa "luz" incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens, conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva. A primeira leitura anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo. No Evangelho, vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os "magos" do oriente, representantes de todos os povos da terra... Atentos aos sinais da chegada do Messias, procuram-n'O com esperança até O encontrar, reconhecem n'Ele a "salvação de Deus" e aceitam-n'O como "o Senhor". A salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um dom que Deus oferece a todos os homens, sem excepção. A segunda leitura apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma comunidade de irmãos - a comunidade de Jesus.


Calendário das Celebrações TER. 07, S. Raimundo de Penaforte, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Manuel Dias Ferreira (aniv) Maria Piedade Martins (aniv) e família Albertina Ferreira Figueiredo e marido Deolinda da Costa Campos e pelas Almas do Purgatório Isabel Gomes da Costa Pereira e marido Joaquim Santos e Silva e esposa Manuel Flores dos Santos, pais, irmão e sogra QUA. 08, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Adelina Araújo dos Santos e marido Pai e sogros de Alberto Gonçalves Manuel da Silva Ferreira, esposa e genros Maria Conceição Moreira Azevedo António Ferreira Sampaio Maria Reis Costa, pais e sogros Pelas Almas do Purgatório QUI. 09, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia José Pereira Raposo (aniv) e família Manuel Joaquim Sousa Santos (aniv) Maria de Lurdes Costa Lopes (aniv) e família Maria de Lurdes Costa Lopes Azevedo (aniv) e sogra Alberto Ferreira da Costa, pais e irmã Padrinhos de Ana Gomes Pedro Manuel Gonçalves Furtado Raul Lopes da Silva e Pedro Maia da Silva

Manuel Santos Azevedo, pais e irmão Maria Sá Araújo Dinis e pais Pelas Almas do Purgatório Sónia Lopes, Deolinda Boeiras e Manuel de Jesus Adoração Eucarística e Vésperas SÁB. 11, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Camilo Miranda Gonçalves e irmã Maria Jaselino Ferreira da Cruz Loureiro e Alzira Alice Loureiro Joaquim António Maia Martins e família Joaquim da Silva Oliveira, António Serra e Júlio Serra Joaquim dos Santos e Silva e família Joaquim José Gomes Carneiro e pais José Oliveira da Costa e pais Laura da Silva Santos e família Lázaro Azevedo Xavier Manuel Fernando Xavier e tio Assis Xavier Manuel Gomes Pereira Manuel Marques, sogro, cunhados e pelas Almas do Purgatório Maria Goretti Lima e filho Bruno Maria Silva Ferreira e família Pelas Almas do Purgatório DOM. 12, Festa do Baptismo do Senhor, 7h Rosário 8h Eucaristia Beatriz Lopes da Cruz (aniv) e genro Manuel de Jesus Silva (aniv) Adão Gonçalves Ferreira, esposa e filho Carlinda Martins da Silva Antunes e família Ercília Júlia Sousa Ramos e marido Henrique Silva Campos, esposa e filhos Júlia Gonçalves da Silva Leonor Santos Sá Manuel Silva Barbosa Martinho Ferreira da Silva Vivos e falecidos da Confraria de N. Sra. do Rosário

SEX. 10, B. Gonçalo de Amarante, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Manuel da Silva Figueiredo (aniv) Maria Joaquina Leitão (aniv) Serafim Manuel Maia de Lima (aniv) Ac. Gr. S. António e pelas Almas do Purgatório Alfredo Alves Azevedo, esposa e filha Ismael Maia Oliveira Joaquim Costa e Silva e família José Oliveira Carvalho, pais, Emília Aze11h Eucaristia vedo Santos e marido


Agenda Atendimento / Cartório - Terça-feira, das 21h às 22h30. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Reunião Movimento Mensagem de Fátima - Sábado, dia 11, às 15h. Reunião da LIAM - Sábado, dia 11, às 17h. O Berço do Menino Jesus - Até à Festa do Baptismo do Senhor, dia 12, podemos fazer a nossa partilha de bens alimentares, colocando as nossas ofertas no Berço do Menino que se encontra próximo do Altar. Intenções de missa para 2020 - Foram registadas 2576 intenções para 2020 em Fradelos. Dado este elevado número, foi necessário alterar algumas das datas pedidas. Os impressos com as datas registadas podem ser levantados na sacristia. No caso de haver alguma falha, comuniquem com o sacristão. Continuaremos a aceitar todos os impressos com intenções para este novo ano. Excursão - No dia 19 de Janeiro, visita à santa Rosalina (acamada há 45 anos) em Arouca, seguindo para a cidade de Arouca para almoço e visita. Em hora a combinar, vamos para Aveiro para visita e lanche. Contactar Manuel Carvalho, tel: 919 644 810.

Bênção das Crianças Realiza-se na nossa paróquia no dia 02 de Fevereiro de 2020, na Eucaristia das 11h. Pais e avós não se esqueçam de inscrever as vossas crianças, desde os recém-nascidos até aos 4 anos de idade. Inscrições até dia 26 de Janeiro de 2020, junto do Sr. Manuel, nosso Sacristão, ou para o telefone 917 298 592.

O Incenso De incendere (acender), é uma resina que, ao arder, produz um agradável aroma. Esta palavra latina dá origem também ao termo «incensário», instrumento metálico para incensar, enquanto que a raiz grega thus, que também significa incenso, explica as palavras turíbulo (incensário) e turiferário (aquele que o transporta). O incenso usa-se sobretudo no Oriente, e, desde muito antigamente – no Egipto, antes de chegarem os israelitas – usava-se nas cerimónias religiosas, pelo seu fácil simbolismo de perfume e festa, de sinal de honra e respeito ou de sacrifício aos deuses. À volta da Arca da Aliança e, sobretudo, no Templo de Jerusalém, era clássico o rito do incenso (cf. Ex 30). A rainha de Sabá trouxe a Salomão, entre outras prendas, grande quantidade de aromas (cf. 1Rs 10). Os magos do Oriente ofereceram incenso, além de mirra e ouro, ao Menino de Belém, como tinha anunciado Isaías (Is 60,6). Os cristãos só no século IV introduziram a linguagem simbólica do incenso nas suas celebrações, quando se considerou superado o perigo anterior de confusão com os ritos idolátricos do culto romano. Actualmente, quando se quer ressaltar a festividade do dia, na Missa, ao ofertório, incensa-se o altar, as imagens da Cruz ou da Virgem, o livro do Evangelho, as oferendas sobre o altar, os ministros e o povo cristão, e, depois da consagração ou nas celebrações de culto eucarístico, incensa-se também o Santíssimo. Com isso quer-se significar um gesto de honra (ao Santíssimo, ao corpo do defunto nas exéquias), ou um símbolo de oferenda sacrificial (no Ofertório, tanto o pão e o vinho como as pessoas).


Epifania (Do gr. = manifestação). Festa do Senhor, com a categoria de solenidade, que, no calendário geral da Igreja, se celebra no dia 6 de Janeiro (ou, onde não for feriado, como entre nós, no Domingo entre 2 e 8 de Janeiro), em comemoração da manifestação de Jesus Menino aos Magos do Oriente, primícias da gentilidade que Ele vinha integrar no povo de Deus (cf. Mt 2,112). O povo dá-lhe o nome de “Festa dos Reis (Magos)”, e a tradição dá a estes os nomes de Gaspar, Belchior Oração pela Família e Baltasar, que ofereceram ao MeJesus, nino ouro (por ser rei), incenso (por guia a nossa família ser Deus) e mirra (por ser homem pelo caminho severo da vida, sujeito à morte). É das festas mais sugere os passos, antigas (séc. IV), celebrada tanto reúne os corações no silêncio no Oriente como no Ocidente, e na contemplação, embora o objecto principal desta atentos e dóceis aos Teus sinais. festa, nas Igrejas do Oriente, seja Dá-nos unidade e concórdia o Baptismo do Senhor que, entre para caminhar juntos nós, se celebra como solenidade e partilhar alegrias e dores normalmente no Domingo que em solidariedade fraterna encerra o ciclo do Natal. Nos textos e no amor. litúrgicos da Epifania, entre nós, há Molda a nossa referência a mais duas epifanias: a e todas as famílias sobre a terra do Baptismo do Senhor (teofania, segundo o modelo da que Te foi dada, pois se manifestaram também o em Nazaré, Pai e o Espírito Santo, cf. Mt 3,13simples e verdadeira, 17) e a do primeiro dos “sinais”, nas e que ninguém fique sozinho Bodas de Caná (para consolidar a e sem amor. fé inicial dos primeiros discípulos, Fábio Ciardi cf. Jo 2,1-11).

Magos do Oriente Assim se chamavam os sábios medas, persas e caldeus. O episódio da Epifania narrado em Mt 2,1-12 é interpretado como empolamento intencional de um acontecimento histórico (midrash) para anunciar que a salvação de Jesus Cristo também abrangia os gentios. Nada se sabe ao certo do número e nome dos Magos. Nas mais antigas representações aparecem com mitras e mais tarde coroados como reis, porventura com base em Sl 72,10 e Is 60,6. O número de três terá sido influenciado pelos três presentes oferecidos (ouro, incenso e mirra). Os nomes de Melchior, Baltasar e Gaspar (este negro) surgem no séc. VIII, e Beda o Venerável considera-os representantes da Europa, Ásia e África.


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