Nº 445 - 04 de Março de 2018 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184
4º Domingo da Quaresma - 11 de Março 1ª Leit. 2 Cr 36, 14-16. 19-23 «Enquanto o país não descontou os seus Sábados, esteve num Sábado contínuo, durante todo o tempo da sua desolação.» Salmo Responsorial: 136 (137) Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém, fique presa a minha língua. 2ª Leit. Ef 2, 4-10 A nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida em Cristo. Evang. Jo 2, 13-25 A luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque eram más as suas obras.
«Quem pratica a verdade aproxima-se da luz.»
UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS (www.dehonianos.pt) A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna. A primeira leitura diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhe caminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova. A segunda leitura ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência. No Evangelho, João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma que enviou o seu Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Somos convidados a olhar para Jesus, a aprender com Ele a lição do amor total, a percorrer com Ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da salvação, da vida plena e definitiva.
Calendário das Celebrações TER. 06, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia António Moreira Campos (aniv) Maria Emília Sá Faria (aniv) e família Adelino da Silva Ferreira Adelino Gonçalves Ferreira e esposa Adriano Sousa Moreira e filho Albina Moreira e marido Ana Santos e Sá, marido e filho Francisco Moreira de Figueiredo, esposa e filho Horácio Costa Santos e Manuel Petinga Manuel Flores dos Santos, pais e sogra Maria de Sá Araújo Dinis e Pedro Maia da Silva Maria Piedade Martins e família
Maria Teresa Pereira Silva Ferreira Ricardo Gonçalves, Vitor Hugo e família
SÁB. 10, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia Ac. Gr. S. Cristóvão e S. Rita Alexandrina Cerejeira e família Alexandrina Sá Couto Reis e marido Arminda Azevedo Santos Hermínia Rosa Jesus, marido e família Joaquim dos Santos e Silva e família Laura da Silva Santos e família Manuel Veloso e esposa Maria Augusta Ferreira Torres, marido e filho Maria Gomes Ferreira, marido e filha Maria Inês Lima de Carvalho e família Maria Otília Carneiro Silva e família QUA. 07, Não há Eucaristia Maria Sá Araújo Dinis e pais QUI. 08, S. João de Deus, 18h30 Rosário, Maria Urânea Ferreira dos Santos e marido 19h Eucaristia Pe. Veloso, pai e padrinho Maria Rosa Martins da Silva (aniv) Serafim Manuel Maia de Lima Ac. Gr. N. Sra. de Fátima Ac. Gr. S. António e pelas Almas do Purga- DOM. 11, 4º Domingo da Quaresma, 7h30 Rosário tório Aires Azevedo e esposa 8h Eucaristia Eduardo Pereira da Silva Joaquim Júlio Ferreira de Carvalho (aniv) Joaquim Reis, pais e sogros e esposa José Manuel Miranda Lopes e irmão Maria de Fátima de Oliveira e Sousa (aniv) Maria Alice Ferreira de Almeida e família Mário Pereira (aniv) Ana Macedo de Araújo, marido e filho Maria de Oliveira Reis Avós e tio de Sandra Flores Maria Isabel da Costa e Silva Camilo Pereira Silva, esposa e filhos Adelaide da Costa Gonçalves (aniv) Celestino Silva Azevedo, filha e genro Ac. Gr. N. Senhora e B. Alexandrina Irmãos vivos e falecidos da Confraria da Alzira Costa Peniche Senhora do Rosário José Joaquim da Costa e Silva Jaselino Loureiro e Alzira Loureiro Manuel António Sousa Azevedo José Alberto Carvalho Manuel da Silva Ferreira e família Maria Amélia Azevedo e marido Maria Reis Costa, pais e sogros Maria do Regato e família Mário Campos Carvalho Maria Joaquina Gonçalves Oliveira e filho SEX. 09, S. Francisca Romana, 18h30 Pais e sogros de Maria José Ferreira Via-Sacra, 19h Eucaristia Pe. Camilo Ribeiro, Isabel Bernardino e Manuel António Santos Silva, 30º dia Justa Cipriano Joaquim Domingues Azevedo Costa Ventura Martins da Silva, esposa e família Manuel Joaquim Sousa Santos e António Moreira Cruz Maria da Silva Ferreira e família
11h Eucaristia 15h Via-Sacra - Valdossos
Agenda Atendimento-Cartório - Sexta-feira, das 21h às 22h. Via-Sacra nos lugares - Este Domingo, dia 04, no Espírito Santo. Dia 04, em Valdossos. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Cáritas - Os ofertórios das Eucaristias deste fim-de-semana destinam-se à Cáritas. Fica o apelo à partilha com os pobres. “Vinte e Quatro Horas para o Senhor” - Nos dias 9 (Sexta) e 10 (Sábado). O horário de adoração proposto às paróquias de Fradelos e Vilarinho é no sábado, das 10h às 11h. Como nos anos anteriores, na Matriz Antiga de Famalicão. Estão todos convidados a participar! Preparação da Visita Pascal - Grupos e movimentos da paróquia não esqueçam este assunto! Até ao dia 11 de Março é necessário sabermos da disponibilidade concreta das pessoas para colaborarem nesta missão pascal. E onde todos ajudam, nada custa. CPM - Até ao momento, apenas 1 par de noivos entregou a sua ficha de inscrição para participar. Mas a maioria dos noivos ainda não veio sequer buscar a respectiva ficha para preencher. “Rezar na Quaresma” - ainda há livros disponíveis para venda! Excursão - A Fátima, para assistir às cerimónias do dia 13 de Maio. Os interessados devem contactar Manuel Carvalho, tel: 919 644 810.
Pensamento da semana “Todos somos chamados a viver a alegria que nasce do encontro com Jesus Cristo, para superar o nosso egoísmo e sair da nossa comodidade.” Papa Francisco
Passeio às "Maravilhas das Beiras" 26 e 27 de Maio
Sabugal, Sortelha, Belmonte (visita ao museu judaico), Covilhã, Serra da Estrela, Unhais da Serra e Piódão. Regresso por Tábua, Santa Comba Dão e Luso. Um passeio muito rico do ponto de vista cultural e paisagístico. É importante procurar o programa mais completo e outras infirmações necessárias junto do pároco!
Confissões Quaresmais na nossa Zona Pastoral Ribeirão: 5 de Março: das 17h às 20h e 6 de Março: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h. Esmeriz: 7 de Março: das 10h às 12h e das 18h às 20h. Cabeçudos: 13 de Março: das 17h às 20h. Palmeira: 14 de Março: das 18h às 20h. Lousado: 15 de Março: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h. Vilarinho: 20 de Março: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h. Fradelos: 22 de Março: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h.
Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2018 Um coração frio Na Divina Comédia, ao descrever o Inferno, Dante Alighieri imagina o diabo sentado num trono de gelo; habita no gelo do amor sufocado. Interroguemo-nos então: Como se resfria o amor em nós? Quais são os sinais indicadores de que o amor corre o risco de se apagar em nós? O que apaga o amor é, antes de mais nada, a ganância do dinheiro, «raiz de todos os males» (1 Tm 6,10); depois dela, vem a recusa de Deus e, consequentemente, de encontrar consolação n’Ele, preferindo a nossa desolação ao conforto da sua Palavra e dos Sacramentos. Tudo isto se transforma em violência que se abate sobre quantos são considerados uma ameaça para as nossas «certezas»: o bebé recém-nascido, o idoso doente, o hóspede de passagem, o estrangeiro, mas também o próximo que não corresponde às nossas expectativas. A própria criação é testemunha silenciosa deste resfriamento do amor: a terra está envenenada por resíduos lançados por negligência e por interesses; os mares, também eles poluídos, devem infelizmente guardar os despojos de tantos náufragos das migrações forçadas; os céus – que, nos desígnios de Deus, cantam a sua glória – são rasgados por máquinas que fazem chover instrumentos de morte. E o amor resfria-se também nas nossas comunidades: na Exortação apostólica Evangelii gaudium procurei descrever os sinais mais evidentes desta falta de amor. São eles a acédia egoísta, o pessimismo estéril, a tentação de se isolar empenhando-se em contínuas guerras fratricidas, a mentalidade mundana que induz a ocupar-se apenas do que dá nas vistas, reduzindo assim o ardor missionário. Que fazer? Se porventura detectamos, no nosso íntimo e ao nosso redor, os sinais acabados de descrever, saibamos que, a par do remédio por vezes amargo da verdade, a Igreja, nossa mãe e mestra, nos oferece, neste tempo de Quaresma, o remédio doce da oração, da esmola e do jejum. Dedicando mais tempo à oração, possibilitamos ao nosso coração descobrir as mentiras secretas, com que nos enganamos a nós mesmos, para procurar finalmente a consolação em Deus. Ele é nosso Pai e quer para nós a vida. A prática da esmola liberta-nos da ganância e ajuda-nos a descobrir que o outro é nosso irmão: aquilo que possuo nunca é só meu. Como gostaria que a esmola se tornasse um verdadeiro estilo de vida para todos! Como gostaria que, como cristãos, seguíssemos o exemplo dos Apóstolos e víssemos, na possibilidade de partilhar com os outros os nossos bens, um testemunho concreto da comunhão que vivemos na Igreja. A este propósito, faço minhas as palavras exortativas de São Paulo aos Coríntios, quando os convidava a tomar parte na colecta para a comunidade de Jerusalém: «Isto é o que vos convém» (2 Cor 8,10). Isto vale de modo especial na Quaresma, durante a qual muitos organismos recolhem colectas a favor das Igrejas e populações em dificuldade. Mas como gostaria também que no nosso relacionamento diário, perante cada irmão que nos pede ajuda, pensássemos: aqui está um apelo da Providência divina. Cada esmola é uma ocasião para tomar parte na Providência de Deus para com os seus filhos; e, se hoje Ele Se serve de mim para ajudar um irmão, como deixará amanhã de prover também às minhas necessidades, Ele que nunca Se deixa vencer em generosidade? (Termina no próximo Boletim)