Boletim nº 471

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Nº 471 - 28 de Outubro de 2018 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

XXXI Domingo Comum - 04 de Novembro 1ª Leit. Deut 6, 2-6 «As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração.» Salmo Responsorial: 17 (18) Eu Vos amo, Senhor: Vós sois a minha força. 2ª Leit. Hebr 7, 23-28 Pode salvar para sempre aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por eles. Evang. Mc 12, 28b-34 Aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?»

«Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS (www.dehonianos.org) A liturgia diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia-a-dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor Deus e no amor aos irmãos – duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente. A primeira leitura apresenta-nos o início do “Shema’ Israel” – a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã. A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projecto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.


Calendário das Celebrações Bento da Silva Marques e esposa QUA. 31, 18h30 Rosário, 19h Eucaris- Ermelinda Lopes da Costa, marido e pais tia vespertina Florinda Ferreira Senra e marido Maria Fernanda Azevedo Santos, 30º Joaquim António Maia Martins e famídia, e pais lia Abílio Azevedo Oliveira (aniv) e esposa Joaquim Azevedo Silva Paulo Sérgio Gomes Silva (aniv), pai e Joaquim Cruz Rodrigues família José Joaquim da Costa e Silva Alcino Fernandes e amigos de Isaac Manuel da Costa Ferreira Silva Manuel Flores dos Santos e pais Edmar Pereira Lopes, esposa e família Graciliano Campos Costa, pais e irmãos Manuel Gomes Pereira Maria Isabel da Costa e Silva João Domingues e irmãos Maria Rosa da Silva e família Lucinda Gonçalves Costa e marido Pais e sogros de Camilo Loureiro Maria dos Santos Azevedo Vivos e falecidos da Associação do Maria Ramos Flores, marido e filhos Coração de Jesus Maria Rosa da Silva e família DOM. 04, XXXI Domingo Comum, 7h Paulo Veloso Oliveira e avós Rosário Avós, pais e padrinho de Augusto Lopes 8h Eucaristia Celestino Veloso, filho e neto Mário Pereira da Silva, 30º dia Cilli Kurth e marido Francisco Moreira de Figueiredo (aniv) Eduardo Pereira da Silva Henrique Domingues A. Ferreira (aniv) Gracinda da Costa Gonçalves e marido Arlindo da Costa e Sá e família José Joaquim da Costa e Silva Camilo Miranda Gonçalves, genro, Pedro Maia da Silva e Raul Lopes da Beatriz Azevedo Fonseca e Madalena Silva do Souto Pelas Almas do Purgatório Carlinda Lage Azevedo Costa e marido TER. 30, Não há Eucaristia

QUI. 01, Solenidade de Todos os San- Carlos Jorge da Silva Alves Delfim Araújo, esposa, filha e cunhada tos, 10h Rosário Beatriz 11h Eucaristia Ermelinda Lopes da Costa 15h Eucaristia, seguida de procissão José Oliveira Carvalho, pais e Emília ao Cemitério e Oração da Tarde Azevedo Santos SEX. 02, Comemoração de Todos os José Pereira da Costa Campos Fiéis Defuntos, 10h Eucaristia Laura Gonçalves Azevedo e marido 20h Eucaristia Maria Ferreira de Almeida, irmã e SÁB. 03, S. Martinho de Porres, 18h15 cunhados Maria Ilda Costa Pereira e pais Rosário, 19h Eucaristia Vivos e falecidos da Confraria do SanAdelino Rocha Andrade e família tíssimo Sacramento Alberto Ferreira da Costa e pais Ana Santos e Sá, marido e filho 11h Eucaristia


Agenda Atendimento / Cartório - Esta semana não haverá excepcionalmente o habitual Atendimento-Cartório. Será retomado na próxima semana. Visita aos Doentes - Na Terça-feira, visitarei alguns doentes da paróquia que ficaram por visitar a semana passada. Reunião de Catequistas - Como na Quinta-feira é dia santo, não haverá a habitual reunião de Catequistas. Retomamos as reuniões semanais na próxima Quinta-feira, dia 08 de Novembro. Reunião do Movimento Mensagem de Fátima - Sábado, dia 03, às 15h. Reunião da LIAM - Sábado, dia 03, às 17h. Retiro dos Jovens do Crisma - Realiza-se no próximo Sábado, dia 03. O local é o seminário dos Missionários Combonianos, Santiago de Antas. Tem início às 9h30. Terminará pelas 17h. Os jovens devem levar Bíblia e caderno. Também o farnel. Este retiro é obrigatório para todos. Só uma razão maior dispensa da participação, mas depois de diálogo com o pároco. Os seus Animadores (Catequistas) estão disponíveis para todas as informações. Festa da Padroeira-Promessas para Andores - Realiza-se no dia 18 de Novembro a festa da nossa padroeira Santa Leocádia. Como em an os anteriores, convidamos as famílias e pessoas singulares a contribuírem com a oferta dos Andores. Seja por promessa ou doutra forma generosa. O Conselho Económico pede para nos dirigirmos ao nosso sacristão, senhor Manuel, que tem a missão de aceitar as inscrições. Lembramos que quem oferece um andor tem também a missão de conseguir as pessoas para o levar. Também são aceites promessas de andor para Santa Leocádia, naturalmente. Desde já a nossa gratidão por toda a generosidade! Recolha de Roupa-Conferência Vicentina - A Conferência Vicentina irá fazer uma recolha de vestuário, calçado e roupa de cama, tudo em bom estado, ao longo de toda a semana. As pessoas que queiram aderir, podem colocar os mencionados artigos na sala número 6, junto à entrada lateral direita da Igreja Paroquial.

A indiferença Para ofender a inocência de uma criança, basta uma frase inoportuna. Para ferir uma mulher pode bastar um gesto frio. Para espezinhar o coração de um jovem é suficiente negar-lhe a confiança. Para aniquilar um homem basta ignorá-lo. Para magoar um idoso basta não o acolher. A indiferença mata. É como dizer de outra pessoa: «Tu estás morta para mim», porque a mataste no teu coração. Não amar é o primeiro passo para matar; e não matar é o primeiro passo para amar.

Confissões na nossa Zona Pastoral 30 de Outubro: Lousado, das 18h às 20h. 07 de Novembro: Ribeirão, das 17h às 20h.


«Com o amor não se brinca» O Papa Francisco disse que a Igreja Católica tem de apostar na formação séria dos noivos, com uma “preparação cuidada”, uma espécie de “catecumenato”, à imagem do que acontece antes do Baptismo de adultos. “No amor joga-se toda a vida, com o amor não se brinca. Não se pode falar de preparação de matrimónio com três ou quatro conferências dadas na paróquia. Isto não é uma preparação, isto é fingir a preparação. A responsabilidade de quem faz isto cai sobre eles, os párocos, o bispo que permite estas coisas”, denunciou, falando de improviso, na Praça de São Pedro. Francisco prosseguiu o ciclo de reflexões sobre os Mandamentos, desta feita falando sobre o sexto, ‘Não cometer adultério’. O pontífice sustentou que o casamento não é um acto formal, mas um “Sacramento que se deve preparar com um verdadeiro catecumenato”. A vida conjugal exige um tempo de noivado para discernir e verificar a qualidade da relação. Os noivos, para aceder ao sacramento do Matrimónio, têm de amadurecer a certeza de que não basta só a boa vontade, mas tem de apoiar-se no amor fiel de Deus”. O Papa declarou que nenhuma relação humana é verdadeira sem “fidelidade e lealdade”, porque “não se pode amar só até quando dá jeito.” O amor “sem reservas”, acrescentou, é algo que cada pessoa procura, mas existe o perigo de que o “vazio” do coração seja preenchido por relações sem profundidade, “estéreis e imaturas”. “Assim acontece a sobrevalorização da atracção física, que em si é um dom de Deus, mas que está destinada a preparar o caminho para uma relação autêntica e fiel com a pessoa”, assinalou Francisco.

Os Santos

O culto aos Santos começou sobretudo com a recordação dos mártires, a partir já do proto-mártir Estêvão (cf. Act 8,2). É natural que uma comunidade recorde os seus defuntos e, de modo especial, os mais distintos. Dos mártires conservou-se o túmulo, ou as suas relíquias, assim como as Actas e Paixões do seu martírio. Há documentos do século II que atestam já o culto aos mártires, sobretudo no lugar da sua morte. A seguir, a pouco e pouco, surgiu o costume da veneração dos lugares onde viveram ou por onde passaram, e também os seus aniversários, mesmo não sendo mártires: bispos importantes, doutores da Igreja, santas virgens, monjes, etc. E do culto local passou-se, em alguns casos, ao universal, pela importância da pessoa ou das suas obras. O apreço das relíquias, as peregrinações aos seus túmulos e a leitura crescente das «vidas de santos» exprimiram e, ao mesmo tempo, alimentaram a devoção que o povo cristão sempre teve aos seus santos, como pessoas que estiveram mais próximas do Mestre e Modelo, Jesus Cristo. Os santos são também um dom do Espírito à sua Igreja. O Espírito chamado por antonomásia «Santo», continua a animar a comunidade cristã, enchendo-a dos seus carismas. Umas vezes é o Espírito da Verdade e da Sabedoria quem suscita homens e mulheres cheios de saber; outras, o Espírito de Amor, que os move a dedicar-se aos pobres e doentes ou à educação; ou o Espírito da Fortaleza, que lhes dá força no testemunho do martírio. Os santos são frutos da presença animadora do Espírito à humanidade. Os Santos são também a glória e o modelo da comunidade eclesial. A sua existência, próxima ou afastada no tempo e na geografia, honra toda a comunidade. Mostram-lhe que é possível viver o Evangelho de Cristo. São uma nota de esperança e um estímulo para toda a Igreja (cf. LG 50). E, além disso, desde a sua existência no Céu, não cessam de interceder por nós diante do Pai, e a sua fraterna solicitude contribui muito para remediar a nossa debilidade (cf. LG 49). Em 1 de Novembro celebramos a Festa de Todos os Santos, dos canonizados e dos não canonizados: de todos os cristãos que gozam de Deus, depois de terem seguido Cristo durante a sua vida.


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