Boletim nº 354

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Boletim Paroquial Nº 354 - 13 de Março de 2016 Fradelos/Vilarinho das Cambas Responsabilidade: Pe. António Machado paroquia.fradelos@sapo.pt Tlm. 917293284; Telef. 252494184

Domingo de Ramos - 20 Março 1ª Leit. Is 50, 4-7 O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Salmo Responsorial: 21 Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes? 2ª Leit. Filip 2, 6-11 Toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Evang. Lc 22, 14 - 23, 56 «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois digo-vos que não tornarei a comê-la, até que se realize plenamente no reino de Deus».

«Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.»

UM POVO QUE PRODUZA FRUTOS A liturgia deste último Domingo da Quaresma convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor. A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com teimosa fidelidade, os projectos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste “servo” a figura de Jesus. A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens, até ao dom da vida. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe. O Evangelho convida-nos a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo o que gera egoísmo e escravidão. Na cruz revela-se o amor de Deus, esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.


CaLendÁRIO daS CeLeBRaÇÕeS TER 15, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Alzira Alice Loureiro Arminda Azevedo Silva e família Avelino Moreira Barbosa e família Avós de Rosa Rocha Joaquim Azevedo Silva Joaquim José Gomes Carneiro e pais Joaquina Ferreira dos Santos, filhos e genros José Elísio Barreiras e esposa Laurindo Oliveira Dias Manuel António Sousa Azevedo e pai Maria Inês Oliveira Dias Rosalina Mendes Silva Virgílio Santos Martins QUA. 16, 18h30 Rosário, 19h Eucaristia António Araújo e família Edgardo Sá Malheiro Fernando da Silva Matos Francisco de Assis Xavier e sogros Joaquim José Gomes Carneiro e pais Joaquim Pereira da Silva Xavier e Ana Ferreira de Figueiredo Maria de Lurdes Veloso Costa, marido e filho Maria José Souto Ribeiro, marido e filho Maria Lurdes Costa Lopes Azevedo Pais de Irene Roriz Pais e sogros de Maria Fernanda Freitas Pe. José Hermínio Marinho Pinto, pais e família QUI. 17, S. Patrício, 7h30 Rosário, 8h Eucaristia Abílio Pereira dos Santos e esposa Adelino Martins, esposa e genro Albina Batista da Silva, marido e irmão Albina Ferreira de Azevedo e marido Berta Lopes Campos Pereira Ermelinda Lopes da Costa Felisbina Gonçalves da Silva e filho Mário Helena Ferreira da Silva José Carlos Martins dos Santos e pai José de Lima, esposa, filho e família Manuel Joaquim da Costa Neves e esposa Maria José da Costa Silva e marido Maria Lopes da Costa e família Pais e irmãos de Manuel Santos SEX. 18, S. Cirilo de Jerusalém, 18h30 Via-Sacra, 19h Eucaristia Ac. Gr. S. José e S. Rita António da Costa Campos e Ac. Gr. S. António

Eduardo Pereira Azevedo Joaquim da Silva Pereira Joaquina Alves dos Santos e marido Manuel da Costa Ferreira e sogros Manuel Oliveira Maria Augusta Ferreira Torres e marido Maria Urânia, marido, mãe, Maria das Dores e marido Orcício Campos da Silva Pelas Almas do Purgatório Ventura Gomes Ferreira, esposa e filho SÁB. 19, S. José, 18h15 Rosário, 19h Eucaristia Adelino da Costa Santos, esposa e filho Joaquim Alzira Alice Silva Padrão e pai Ana da Costa Azevedo e marido António Azevedo Silva António Gonçalves Lopes da Silva e família António Jesus Ferreira Beatriz Gonçalves Silva e marido Joaquim Cruz Rodrigues José Maria dos Santos Martins, filhos e irmão Lino dos Santos Azevedo Manuel da Silva Ferreira, esposa e genros Manuel Ferreira Campos e esposa Maria da Costa Ferreira e marido Maria da Silva Lemos, marido e genros Maria Rosa Moreira Dionísio e mãe Martinho Ferreira da Silva Noémia Elisabete Santos Costa Palmira da Silva e família DOM. 20, 7h30 Rosário 8h Eucaristia Adelina Gonçalves de Sá António Costa Ferreira e irmãos Camilo Miranda Gonçalves Camilo Pereira da Silva, esposa e filhos Conceição Costa e Silva Deolinda da Adriana Intenção particular Joaquim Costa Pereira, pais e irmã Joaquina Marques da Silva, marido e filho José Ferreira Cruz Loureiro e esposa José Manuel da Silva Xavier Manuel da Silva Moreira e família Manuel Gomes dos Santos Maria Emília Gonçalves Silva Paulina Rosa da Costa, marido e filho 11h Eucaristia 15h Via-Sacra


agenda Atendimento / Cartório - Sábado, das 10 às 11h30. Confissões Quaresmais - Na próxima Quinta-feira, dia 17: das 9h30 às 12h e das 17h às 20h. Podemos contar com a disponibilidade de 8 sacerdotes de manhã e de 9 sacerdotes de tarde. Nesta semana as crianças e jovens ainda estão em aulas, o que pode dificultar a sua vinda à Igreja para se confessarem. Peço a todos os que já tiverem vindo das escolas, para às 19h nos encontrarmos no Salão Paroquial e juntos fazermos uma preparação espiritual para a Confissão. Logo de seguida, podem confessar-se. Para que a maioria, ou mesmo todos, possam aproveitar o sacramento da Reconciliação nesta Quaresma, é muito importante o empenho dos Pais e dos Catequistas! Ajudemos todos para que os mais novos da comunidade celebrem o sacramento da Reconciliação! E nós, os adultos, demos o exemplo!... Via-Sacra - Este Domingo, dia 06, a Via-Sacra terá início às 15h no lugar da Lage. Visita do pároco aos doentes - Quarta e Sexta-feira da parte de baixo da paróquia. Reunião de Catequistas - Quinta-feira, às 21h. Reunião de Acólitos - Está programada para as 20h do próximo Sábado. Vamos contar com o seminarista Ruben, finalista em Teologia. Muito importante é que os Acólitos não faltem! Sábado e Domingo de Ramos - Na Eucaristia de Sábado à tarde (19h) e na das 11h de Domingo iniciamos a celebração junto ao Cruzeiro: Bênção dos Ramos, Procissão e Eucaristia. É bom sermos criativos nos ramos que trazemos para benzer. Via-Sacra da Catequese - No Domingo de Ramos, dia 20, na Igreja Paroquial e com início marcado para as 15h. Toda a paróquia está convidada a participar! Jantar Pascal - Continuando com a tradição de realizar um jantar comum às duas paróquias no final da Visita Pascal, vamos este ano realizá-lo em Fradelos, no Salão Paroquial. Já podem ser feitas as inscrições! Por 10 euros podemos beneficiar duma boa refeição e dum belo convívio entre todos. Logo que seja possível, façam a inscrição na sacristia. Arranjo floral da Igreja - Neste mês de Março, a responsabilidade de contribuir para as flores é da responsabilidade das pessoas dos lugares de Sobreço e Cerejeira. Festa do Espírito Santo - Apelo a ofertas de andores: as pessoas que desejarem enfeitar andores para a Festa do Espírito Santo devem contactar o pároco ou a comissão de festas. Apelamos à generosidade também neste assunto! Direitos Paroquiais - Junto com este Boletim Paroquial vai um envelope, para que todas as famílias possam contribuir para esta causa. Fica um apelo renovado à generosidade de todos vós, de todas as famílias. Sejam quais forem as dificuldades sobre este assunto, é sempre bom falar com o pároco. Não ligar ao assunto ou agirmos com indiferença, não é bom. É do vosso contributo que vive o pároco. Muitas famílias da nossa comunidade nunca tiveram comigo uma palavra sobre este tema. Que cada um de vós, cada família, veja como pode contribuir! Passeios - Para o primeiro que se vai realizar, em 7 e 8 de Maio, já estão a decorrer as inscrições. Junto do pároco podemos adquirir o programa detalhado e a ficha de inscrição. Se for possível chegar aos 45 participantes, o preço por pessoa será de 180 €. O percurso será, em resumo: Lamego (Sé Catedral, Museu Diocesano, Senhora dos Remédios) Convento de Tarouca, Convento de Salzedas, Vila e Ponte Medieval de Ucanha, Museu do Champanhe. Viseu (Museu Grão Vasco, Sé Catedral e Centro Histórico da Cidade). Guarda (Sé Catedral e Centro Histórico da Cidade). Seia e Museu do Pão. Quanto ao que se realizará em Agosto, o destino será o norte de Itália e sul da Suíça: Lugano, Milão, Pádua, Veneza e outras localidades desta região. Em breve também serão dadas outras informações importantes sobre este passeio.


A Cruz A Cruz (em latim, crux e, em grego, stauros) é o símbolo primordial de todos os cristãos. Também se encontrava em várias culturas da Antiguidade, com simbologia cósmica, porque os seus braços cruzados apontam para as quatro direcções, ou representando o homem, de pé, com os braços abertos, que abarcam os quatro pontos cardiais. Mas, desde a morte de Jesus, a cruz – apesar de todo o sentido negativo que tinha, como instrumento de tortura para justiçar os malfeitores – converteu-se no símbolo por excelência da sua morte salvadora. Para Paulo, a cruz é o resumo de toda a obra salvadora de Cristo (cf. 1Cor 1,17-25; Ef 1,7; Cl 1,13-14). Para os seguidores de Jesus Cristo, a cruz converteu-se em símbolo de fidelidade e profundidade: têm de tomar a sua cruz e segui- Lo (cf. Mt 16,24). Desde cedo, a cruz foi objecto de veneração para os cristãos, sobretudo a partir do século IV. Para isso, muito contribuiu o relato da visão do imperador Constantino («in hoc signo vinces», por este sinal vencerás) e o encontro da suposta verdadeira cruz, em Jerusalém, por parte da sua mãe, Santa Helena. A cruz apresenta-se sob diversas formas: a latina é de um pau vertical mais longo e um horizontal mais curto; a grega tem os quatro braços iguais; a de Santo André é em forma de X; há uma cruz em forma de «tau» ou T; outras têm dois paus transversais, em vez de um; há a cruz de Lorena, a de Malta, a gamada ou suástica, muito anterior a Cristo, etc. A cruz está presente em muitas casas cristãs, ou na entrada das povoações, como cruz terminal. Nas igrejas, deve situar-se no altar ou próximo dele, num sítio visível. Pode ser a mesma que precedeu a procissão de entrada. Quando há incensação, além do altar e das pessoas, incensa-se também a cruz, como sinal de honra e veneração. O costume antigo de, nas duas últimas semanas antes da Páscoa, cobrir as cruzes – tal como as imagens – foi abandonado. Na Sexta-Feira Santa, um dos momentos mais expressivos da celebração da morte de Cristo é o da Adoração da Cruz. Cada um dos fiéis passa a venerar – normalmente com uma genuflexão e um beijo – a cruz do Senhor, que momentos antes se apresentou à comunidade com aclamações e sinais de veneração e, se se quiser, com o gradual descobrimento do véu que a cobre. Entretanto, cantam-se, além das «lamentações», cânticos centrados no valor salvífico da cruz: «Vexilla Regis prodeunt… o Crux, ave, spes unica», «Vitória, tu reinarás», «Ó Cruz fiel». Ao terminar a celebração, a cruz deixa-se no lugar central, iluminada, para que os fiéis possam venerá-la, beijá-la e orar diante dela, durante o resto de Sexta-feira e todo o Sábado Santo (cf. CFP 68-72: EDREL 3178-3182). No dia 14 de Setembro, celebra-se a Festa da Exaltação da Santa Cruz, cujas raízes mergulham no século V, pelo menos, em Jerusalém. Em Roma, celebrava-se a «invenção» ou a descoberta da cruz, em 3 de Maio, mas, desde 1960, unificou-se esta festa com a de 14 de Setembro. As cruzes que se expõem em lugares públicos para veneração, na igreja ou fora dela, normalmente, benzem-se. No Cerimonial dos Bispos (CB 1011-1022) e na Celebração das Bênçãos (960-983) encontram-se as normas e os textos para esta bênção.


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