A VILA - ABRIGO PARA CRIANÇAS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DAS CLINICAS EM RIBEIRÃO PRETO

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VI LA



CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

A VILA ABRIGO PARA CRIANÇAS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DAS CLINICAS EM RIBEIRÃO PRETO

Autora: FRANCIELLE BEATO FARIA Orientadoras: Dra. Rosa Sulaine Silva Farias e Ma. Alexandra Marinelli

RIBEIRÃO PRETO,2019



agradecimentos Inicio agradecendo a mim mesma, pela coragem de enfrentar tantos obstáculos e tirar forças que eu não sabia que possuía para continuar este trabalho. A minha família, pela compreensão e principalmente meus pais, que sempre apoiaram todas as minhas decisões e não mediram esforços para escrevermos esse capítulo da minha vida, completo de altos e baixos. Aos meus amigos por me apoiarem nos momentos frágeis, dando-me forças para seguir em frente. Em especial, aos amigos que o curso de Arquitetura me trouxera durante essa jornada de cinco anos, obrigada por serem parte de algo tão especial para mim. A Letícia, minha irmã, que é meu porto seguro e me ajudou a chegar até aqui. Agradecimento partilharem

especial

seus

a

todos

conhecimentos

os

professores

como

muita

por

com-

dedicação.

Por fim, a todos que, de alguma forma, participaram desta trajetória. Hoje me despeço de uma fase da minha vida em que foi

fundamental

para

meu

crescimento

pessoal

e

profissional.



RESUMO

ABSTRACT

O presente trabalho propõe um abrigo para crianças e

The present work proposes a shelter for children and com-

companhantes que vão até a cidade de Ribeirão Preto

panions that go to the city of Ribeirão Preto seeking treat-

a procura de tratamentos no Hospital das Clínicas - HC. O

ments at Hospital das Clínicas - HC. The purpose of the

intuito do mesmo, é proporcional melhoria na qualidade

same is proportional improvement in quality of life, reflect-

de vida, refletindo na evolução do tratamento, já que o

ing the evolution of treatment, since the project provides a

projeto prevê um ambiente aconchegante com espaços

cozy environment with recreational spaces for recreation,

lúdicos para recreação, aprendizado e desenvolvimento,

learning and development, referring to the home of users.

remetendo ao lar dos usuários.


SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO

2

11

REFERENCIAL TEÓRICO 15 A vulnerabilidade do tratamento Humanização Humanização na arquitetura

3

LEVANTAMENTO DO ENTORNO

21


4

35

REFERENCIAS PROJETUAIS CASA DE ACOLJIMENTO PARA MENORES/CEBRA cRECHE DE TEMPO COMPARTILHADO Šmartno

5 6

PROJETO

45

CONSIDERAÇÕES FINAIS referencias

79


Figura 1: Crianรงa com bolha Fonte: www.pixabay.com. Acesso em 20 nov 2019 Alterado pelo autor

10


1

introdução

O tema escolhido do presente trabalho “Moradia

Foi identificado, durante pesquisa que uma das principais

para crianças em tratamento e acompanhantes no Hos-

dificuldades de pacientes de baixa renda em procurar

pital das Clínicas em Ribeirão Preto” foi estabelecido at-

atendimento fora de suas cidades é a disponibilidade de

ravés de análise do HC (Hospital das Clínicas de Ribeirão

lugares para se abrigarem. Sendo assim, este projeto prevê

Preto) onde tem uma grande demanda de atendimento

um abrigo temporário para crianças de baixa renda para

a paciêntes de diversas regiões do país.

que possam se alojar na cidade de Ribeirão Preto para

Este trabalho atual tem ênfase nos atendimentos

receberem atendimento médico, cirurgico,tratamento

infantil, visto que de acordo com o Relatório de Atividades

ativo ou especifico, tratamento paliativo ou tratamento

do HC de 2013, a instituição atendeu quatro milhões de

sintomático. Estes pacientes, a procura da cura, precisam

pessoas, onde dessas, em 2009, 26.781 atendimentos

crificar etapas de sua vida e para lidar com a enfermi-

foram realizados no departamento de pediatria.

dade, necessiram de forças físicas e psicológicas. Dessa

O HC de Ribeirão Preto, atende principalmente,

forma, a proposta é que durante o este período, sejam

pacientes do DRS XII de Ribeirão Preto¹, além dos DRS’s²

acolholhidos e possam ter melhor qualidade de vida a fim

de Franca, Araraquara, e Barretos, bem como outras

de amenizar o sofrimento físico ou psicológico.

regiões do Estado de São Paulo e até mesmo outros esta-

dos do país e do mundo.

um abrigo para acolher crianças e acompanhantes du-

Em 2014, é finalizado a construção do HC Criança,

rante o processo de tratamento no Hospital das Clínicas. O

um espaço voltado apenas para atendimento infatil e

abrigo pretende beneficiar seus usuários com projeto vol-

abrigará enfermarias, centro obstétrico, berçário, aloja-

tado para suas necessidades, através de programas que

mento conjunto, CTI pediátrica e CTI Neonatal, além do

promovam a sociabilização, apoio psicológico, terapêu-

Centro de Cirurgia em Epilepsia (CIREP).

tico, artístico e educacional. Com objetivo de amenizar

as consequências negativas causadas pelos tratamentos,

A Unidade Pediátrica vinculado ao Departamen-

to de Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina

O objetivo geral deste trabalho, é a elaboração de

como a distância de casa, familiares e amigos.

de Ribeirão Preto – USP., possui as seguintes subespecialidades para atender os pacientes: aids, alergia, cardio-

¹ Municípios integrantes do DRS XIII de Ribeirão Preto:

logia, crianças expostas ao vírus zika na gestação, endo-

Altinópolis, Barrinha, Batatais, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos,

crinologia, gastroenterologia, hematologia, imunologia,

Dumont, Guariba, Guatapará, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Monte Alto, Pitangueiras, Pondópolis, Ribeirão Preto, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa

infectologia, mal formações vasculares, moléstia infecto

Quatro, Santa Rosa de Viterbo, santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Ser-

contagiosa, nefrologia, neonatologia, neoplasias vascu-

rana e Sertãozinho.

lares pediátricas, obesidade, oftalmologia, oncologia,

² Segundo o Dicionário Informal, DRS significa Direção Regional de Saúde.

pneumologia, problemas crescimento e desenvolvimento

Disponível em www.dicionarioinformal.com. Acebr . Acessado em 12 mai 2019

e reumatologia.

11


12


Os objetivos espefíficos são: Criar ambientes com atividades dinâmicas para socialização e aus-

ência temporária dos efeitos colaterais psicológicos causado pelo tratamento;

Promover espaços íntimos e comunitários com objetivo de transmitir

ao paciente a sensação de acolhimento;

Criar espaços com condições de dar assistência física e psicológica.

Para isso, a metodologia do trabalho desenvolvido será a partir de lei-

turas bibliográficas com ênfase em abrigos e melhoria da qualidade de vida de pacientes infantis. A partir de leituras projetuais, escolha da área e levantamento do entorno, será proposto um projeto com o propósito de beneficiar pacientes e familiares durante a estadia na cidade de Ribeirão Preto enquanto estiver em tratamento. Um abrigo humanizado, visando auxiliar na criação e educação da criança a fim de não paralisar e/ou prejudicar seu desenvolvimento até a maioridade.infectologia, mal formações vasculares, moléstia infecto contagiosa, nefrologia, neonatologia, neoplasias vasculares pediátricas, obesidade, oftalmologia, oncologia, pneumologia, problemas crescimento e desenvolvimento e reumatologia.

13


14

Figura 2: Crianรงas de mรฃos dadas Fonte: www.pixabay.com. Acesso em 20 nov 2019 Alterado pelo autor


2 2.1

referencial teórico A vulnerabilidade no tratamento

A notícia do diagnóstico é delicada, porém junto

na sociedade em que ele vive”. (ANDERY et al, 1989, p. 12)

com ela as dificuldades encontradas são inúmeras. Den-

Segundo Avila (2008), a sociabilização é essencial para to-

tre elas, a distância de casa.

das as pessoas, pois é através dela que o homem se tor-

A criança que vivencia o câncer suscita a percepção da dor em resposta e, portanto, a doença pode ser representada, também, pela convivência com o sentimento de dor, o qual pode surgir em resposta a inúmeras situações, como: dor em relação a alguma alteração física; dor resultante do tratamento; dor exacerbada pelo distanciamento que a doença impõe de sua família; dor pelo rompimento com os amigos; dor da saudade. Frente à situação de rompimento de amizades e outros vínculos perdidos, a criança desenvolve comportamentos de defesa contra essa ofensiva, torna-se rebelde, sente raiva, afronta os amigos, enfim, procura demonstrar a insatisfação com eles e, ao mesmo tempo, defender-se de mais esse sofrimento.

(SOUZA

et

al.,

2012,

p.02)

na um indivíduo presente na sociedade, valorizando as relações interpessoais e é durante o desenvolvimento da criança que aprendemos como agir de acordo com nossas necessidades e as necessidades do próximo.

Para as crianças, é difícil entender e compreender

o que de fato está acontecendo e quais os problemas a serem enfrentados, até porque até então suas únicas preocupações eram qual seria a brincadeira entre eles. Quando se deparam com tal situação, é preciso paciência, dedicação e saber como demonstrar para a criança qual a importância dos passos a serem seguidos. (DALLABONA, 2018) Então, se, por um lado, as famílias têm centralidade na vida das pessoas, por outro, as desigualdades sociais que marcam a sociedade brasileira acabam por excluir parte das crianças e dos adolescentes da convivência

O tratamento é um desafio para o paciente e

com suas famílias. Usufruir o potencial afeti-

para a família, se não bastasse lidar com a doença, ainda

vo e de proteção que a rede familiar tende

é preciso lidar com a mudança da rotina e a distância

a oferecer vincula-se, de modo estreito, aos

de casa. Isso reflete nas ações e no comportamento. (AN-

contextos socioculturais em que as famílias

DERY et al, 1989, p. 12). É na infância e adolescência que

vivem (FÁVERO et al., 2009, p.17)

o ser humano aprende a importância da sociabilização “

Por isso, é preciso estar em um ambiente amigável e con-

(...) em outras palavras, em que condições sociais ocorre

fortável para que tais relações aconteçam de forma nat-

aprendizagem e o que ela significa no conjunto das

ural, auxiliando na recuperação dos pacientes e a lidar

relações sociais que definem concretamente o indivíduo

com os problemas iniciais de forma segura.

15


“(...) Nesse caso, a pessoa com quem a criança

jeito. Essa significância também influencia no

brinca é a mesma a quem recorre quando está assustada

envolvimento dos membros, frente às decisões

por não compreender o que está se passando com ela

a serem tomadas. O lugar que o sujeito o ocu-

e dessa forma, há a formação de um vínculo importante

pa, a sua influência e importância dentro do

que facilitará a recuperação da criança”. (MELO, 2003)

contexto familiar, coloca este como partici-

pante ou não frente às decisões. (SILVA abud

De acordo com Melo (2003) , é através dos víncu-

BALLEIRINI,2000).

los criados entre paciente, familiares, enfermeiros, médicos, funcionários e até mesmo outros pacientes que aju-

A mudança é radical. A rotina da família é alterada e o

dam a aceitar o diagnóstico e lidar com o tratamento de

foco torna-se a procura de cura ou como viver com a

uma forma mais tranquila. Junto ao relacionamento cria-

doença da melhor maneira possível. E a partir de então,

do, estar em um ambiente favorável ajuda a amenizar o

há uma comoção entre os familiares a fim de fazerem

sofrimento e as dificuldades.

sacrifícios para auxiliar na melhoria da qualidade de vida

Quando uma criança ou adolescente sofre

do paciente. (OLIVEIRA abud BALLEIRINI, 2015)

uma internação hospitalar, há uma modifi-

A vivência da hospitalização e diagnóstico da

cação no seu curso de desenvolvimento e na

doença faz com que a família passe por um

sua forma de ver o mundo. A internação pro-

processo de adaptação e criação de estraté-

move uma série de alterações na rotina e na

gias para lidar com a enfermidade e, para

vida da criança, do adolescente e dos seus

isso, é preciso fazer redefinições de papéis,

familiares. Para assisti-los, faz-se necessária

onde outros membros assumiram as funções

uma atuação que busque diminuir os efeitos

anteriores desempenhadas pelo doente, para

da doença e do seu tratamento, pois, muitas

obter uma reorganização perante o momento

vezes, eles acometem às crianças e aos ad-

de crise. A necessidade do paciente de rece-

olescentes de forma global (PAULA; FOLTRAN

ber atenção e cuidados em longo prazo des-

S/D)

encadeia desafios à estabilidade da família (OLIVEIRA abud BALLEIRINI, 2015, p. 12)

Os desafios encontrados no diagnóstico e trata-

mento afetam os familiares tanto quanto os pacientes em

Segundo Santos (2006) no Brasil, há um grande

si, pois a novidade negativa traz consigo a instabilidade

índice de migração devido a desigualdade social. As pes-

emocional e insegurança sobre o que está por vir e o des-

soas saem de seus estados de origem à procura de mel-

controle sobre a vida. (PAULA; FOLTRAN S/D)

horar a qualidade de vida em outros estados onde o PIB³

O significado do indivíduo para sua família

é superior. Pois há oportunidade de emprego com maior

pode se dar de acordo com o papel que esse

remuneração, investimento na educação e saúde.

exerce dentro dela e do grau de dependência emociona da família em relação a este su-

16

³ Produto Interno Bruto: o PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Disponível em https://www. ibge.gov.br/explica/pib.php. Acesso 07 abr 2019


2.1

Humanização

Segundo o dicionário Aurélio (2018): “Humanar; in-

spirar humanidade a. Adoçar; suavizar; civilizar. Tornar-se humano; compadecer-se.” De acordo com Passini (2006) nós não vivemos sozinhos, ainda mais em situação de sofrimento. A humanização garante que através da percepção de sofrimento e dor do outro ajude a amenizar a dureza da situação. Para isso, as palavras e ações do sujeito deve ser reconhecida pelo outro através da comunicação por diálogos e ações.

A humanização na saúde visa melhorar a quali-

dade de vida e tratamento para os pacientes e melhores condições de trabalho para os profissionais que estão envolvidos. (Passini, 2006) A humanização dos cuidados em saúde pressupões considerar a essência do ser, o respeito à individualidade e a necessidade da construção de um espaço concreto nas instituições de saúde que legitime o humano das pessoas envolvidas. O pressuposto subjacente a todo processo de atendimento humanizado é facilitar que a pessoa vulnerabilizada enfrente positivamente os seus desafios (PASSINI, Leocir, 2006, p. 03)

17


“Como era doce o sonho ali Mesmo não tendo a melhor condição Todos podiam dormir ali Mesmo só tendo um velho colchão Mas era feita com muito amor” Cesar MC - Canção Infantil part. Cristal, 2019

18


2.2

Humanização na arquitetura

provam ser possível assegurar a qualidade do

A humanização nos projetos reflete no

espaço interior e exterior, sem, contudo, elevar

bem-estar do paciente e, apesar de não sanar o desgaste

custos ou negar a potencialidade do espaço

físico e emocio-

de saúde segurar a qualidade do espaço inte-

nal, ajuda a minimizar a rotina. O cotidiano do tratamento

rior e exterior (CAVALCANTI, Patrícia Biasi et al,

tende a implicar tanto quem está sendo tratado quanto

Humanização, imagem e caráter dos espaços

os familiares. Portanto, é essencial levar em consideração a criação de espaços humanizados, que tenham aparência residencial, aconchegantes, e no caso de estabelecimentos pediátricos, ambientes temáticos. O ambiente externo interfere indiretamente nos sentimentos do usuário, por isso a preocupação com este. (Cavalcanti 2007)

Conforme Cavalcanti (2007), é interessante traz-

er para o ambiente itens decorativos, mobiliários e acabamentos que dão uma aparência residencial para o

de saúde, 2007, p. 10)

Entretanto, é preciso levar em consideração que

a criação de espaços humanizados e lúdicos têm custos, tanto para criação quanto para manutenção, e cabe ao arquiteto responsável buscar “soluções que racionalizam à máxima a utilização de recursos financeiros e assegurem a sustentabilidade na construção e conservação do edifício” (Cavalcanti, 2007)

ambiente, afim de proporcionar a sensação de aconchego. São soluções simples, porém eficazes no processo de humanização arquitetônica do espaço. Lelé (João Figueiredo Lima) faz o uso de diversos elementos em seu projeto no Hospital da Rede Sarah Kubitschek certificando que através da simplicidade de elementos arquitetônicos a humanização valoriza e estimula o local para os usuários Diferentemente das soluções anteriormente apresentadas, as propostas de Lelé visam à criação de uma ambiência agradável para os pacientes, através da adequada utilização dos recursos naturais de ventilação e iluminação, integração interior-exterior, disposição de obras de arte em locais estratégicos, entre outros. Suas obras constituem-se em modelos para a arquitetura hospitalar no país e com

19


20

Figura 3: Crianรงas brincando Fonte: www. pixabay.com. Acesso em 20 nov 2019 Alterado pelo autor


3

levantamento Local: VILA VIRGINIA

Vila Virginia - Ribeirão Preto/SP

O HC

O projeto proposto é na cidade de Ribeirão Preto que

De acordo com o site do Hc Criança, o Hospital das Clíni-

possui 694.534 habitantes [Dados: IBGE 2018] Com den-

cas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, con-

sidade demográfica de 928,92 hab/km² 650.916 km² e

hecido como HC, é uma instituição destinada ao aten-

mortalidade infantil de 9,19 óbitos por mil nascidos vivos

dimento dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).

e [Dados: IBGE 2017]. Ribeirão Preto tem IDH de 0,8 que é

De acordo com Relatório de Atividades do HC de 2013, a

considerado alto [Dados: IBGE 2010]

instituição atende cerca de quatro milhões de habitantes atendendo a demanda do DRS XIII de Ribeirão Preto.

Breve histórico do bairro

A escolha do local

O bairro Vila Virginia surgiu em 1924 por iniciativa de Alva-

A escolha do local de intervenção foi devido a sua local-

ro Lima e sua espoça Virginia Barros de Lima, proprietários

ização. O projeto de abrigo proposto pretende atender

da terra em que resolveram lotear. A Vila Virginia começa

pacientes do Hospital das Clínicas com ênfase em pes-

no cruzamento do córrego Laurcano com o Ribeirão Pre-

soas que vem para Ribeirão Preto de outras cidades. O

to, seguinto até a avenida Pio XII .

local permite facil acesso aos usúarios que chegam até a

É um dos primeiros bairros a serem formados na cidade de

cidade através do tranporte coletivo pela rodoviária. O

Ribeirão Preto e por esse motivo a maioria dos moradores

bairro VIla Vigina está locado entre os dois pontos primor-

são idosos. É um dos bairros mais tradicionais da cidade.

diais para este presente projeto.

Hospital das clínicas

Rodoviária

Figura 4: Localização HC, Vila Virgina e Rodoviária Fonte: www.google.com.br/maps. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

Vila Virginia

21


Mapas de levantamento do entorno Caracteristicas do bairro Predominantemente residencial unifaminiares Densidade Populacional Máxima = 2.000 hab./ha por lote ou gleba Gabarito básico = 10m altura (ZUP pode ultrapassar) Área verde = 25%

Área de intervenção Sentido Escoamento de água

22

Figura 5: Entorno e área de intervenção Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019


Macrozoneamento - ZUP (Zona de Urbanização Preferencial) Recuos: a) 4 (quatro) metros para os edifícios com gabarito de até 4 (quatro) metros, 2 (dois) metros entre estes e as divisas do lote ou gleba; b) 6 (seis) metros para edifícios com gabarito entre 4 (quatro) e 10 (dez) metros e 3 (três) metros entre estes e as divisas do lote ou gleba; c) H/3 com um mínimo de 10 (dez) metros para os edifícios Figura 6: Macrozoneamento Fonte: www.ribeiraopreto.sp.gov.br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

Plano diretor em vigor Projeto de Lei Complementar nº367/2006

I - ZUP - Zona de Urbanização Preferencial: composta por áreas dotadas de infra-estrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas; incluindo as áreas internas ao Anel Viário, exceto aquelas localizadas nas áreas de afloramento do arenito Botucatu-Pirambóia, as quais fazem parte da Zona de Urbanização Restrita; V - ZPM - Zona de Proteção Máxima: composta pelas planícies aluvionares (várzeas); margens de rios, córregos, lagoas, reservatórios artificiais e nascentes, nas larguras mínimas previstas pelo Código Florestal (Lei Federal Nº 4771) e pelo Código do Meio Ambiente do Município; áreas cobertas com vegetação natural demarcadas no mapa do Anexo II; e demais áreas de preservação que constem do Zoneamento Ambiental, do Plano Diretor e do Código do Meio Ambiente;

com gabarito superior a 10 (dez) metros, e H/6 entre estes e as divisas do lote ou gleba, onde H significa a altura do edifício em metros lineares, é contada a partir do pavimento térreo, o qual poderá estar localizado até 1,5 m do nível médio do passeio até a soleira do elevador do último pavimento. Considera-se área não computável: a) Os pavimentos destinados à garagem; b) O pavimento térreo, quando nele não houver áreas de uso privativo; c) O último pavimento, quando neste houver somente casa de zelador, casa de máquinas e caixas d’água; d) Jardineiras e varandas. Artigo 39 - A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 70% (setenta por cento) e para edificações não residenciais será de 80% (oitenta por cento), respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei, exceto nos parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais deverão prevalecer.

23


Topografia

+

-

A topografia é uma representação gráfica detalhada e precisa dos relevos naturais e artificiais, permitindo uma tridimensional sobre uma superfície bimensional. Neste caso, podemos analisar que no bairro Vila Virginia, a declividade é baixa. Ou seja, é um bairro relativamente plano. Podemos notar através das cuvas (pouco espaçadas) que o bairro esta majoritariamente na variação da curva

24

de 500 m de altitude.

Figura 7: Topogragia Fonte: www.openstreetmap.org Acessado em 03 jun 2019 e alterado pelo autor


Ocupação do solo

Figura 8: Ocupação do solo Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019

O Mapa de Uso do Solo do bairro Vila Virginia nos permite vizualizar a distribuição espacial das classes de uso do solo, caracterizando quantitativamente a área ocupada por cada classe. Neste caso, vemos que o bairro é predominantemente residencial e os comércios existentes são comércios locais, como bares, supermercados e de-

Legenda Residencial Comercial Prestação de Serviços Institucional Vazio Área verde Área de estudos

mais comércios.

25


Gabarito

Figura 9: Gabarito Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019

Por ser um dos primeiros bairros de Ribeirão Preto, há a predominancia de edificios térreos. Isso acontece devido ao surgimento do bairro. Quando o bairro começou a ser formado não havia necessidade de verticalizar os edificios,

26

visto que não existia superpopulação no local.

Legenda Área Verde Vazio Terreo Até 2 pavimentos De 2 a 5 pavimentos Área de Estudos


Figura fundo

Figura 10: Figura fundo Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019

O mapa de figura fundo nos permite analisar a ocupação e densidade do bairro através de “cheios” e “vazios”. Neste acaso, é possivel identificar que o bairro é extremamente denso, já que há poucos vazios e a maioria dos lotes estão ocupados. Isso acontece porque o bairro é um dos primeiros a serem formados na cidade de Ribeirão Preto .

27


Vegetação

Figura 11: Vegetação entorno Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 12: Vegetação local Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Legenda Porte Grande Porte Médio Porte Pequeno Nota-se que há pouca presença de vegetação no entorno das vias. A predominância da arborização presente é de médio e pequeno porte, encontradas em frente a algumas residencias conforme as imagens a seguir:

28

Figura 13: Vegetação Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019


Mobiliário

Legenda Postes Ponto de ônibus Placas Lixeira Orelhão Semáforo Área de Estudos

É possível notar que o local possui diversos mobiliários para dar suporte ao baitto, como pontos de ônibus que per-

Figura 14: Mobiliário Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019

mitem a faciidade da locomoção dos moradores. Os mobiliários encontrados encontram-se em boa situação.

29


Hierarquia viária

Figura 15: Hierarquia viária Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019

O bairro está localizado próximo a uma das entradas da cidade de Ribeirão Preto e em seu entorno, vemos duas principais avenidas, sendo elas Av. Monteiro Lobato e Av. Primeiro de Maio. Está próximo também da Av. Camuru, que tem um grande fluxo. As vias locais, tem a função da mobilidade interna do bairro, assim como as coletoras que

30

levam até as vias principais

Legenda Vias Expressas Vias Principais (avenidas) Vias Secundárias (distribuição e coletoras) Vias Locais Área de Estudos Áreas Verdes


Foto das vias

Figura 16: Av. Coronel Arcoverde Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 19: Av. Patriarca Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 22: R. Paulo de Frotim Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 17: R. Euclides Cunha Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 18: R. Anália Franco Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 20: Esquina Av. Patriarca Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 21: R. Miguel Couto Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 23: R. Osvaldo Cruz Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 24: R.Vital Brasil Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Podemos notar que a manutenção das vias é precária, dificultando o fluxo dos veículos automotores.

31


Equipamentos urbanos

Área de Estudos Equipamentos Figura 25: Equipamentos Fonte: autoria do autor em 03 jun 2019

Igreja Pentecostal Associação Bíblica Educativa de RP Igreja Paroquial Santa Maria Goretti

No local, há diversos equipamentos voltados a religião e duas escolas, auxiliando o aprendizado das crianças e adolescentes no bairro, facilitando o ensino dos usuários sem a necessidade de grande locomoção para outros bairros e região

32

Arquediocese - Ribeirão Preto Bola na Vila - quadras esportivas Inst. de Ensino Deolinda Gasparini (Un. II) Artsaber Educação Pré Escolar Igreja Pentecostal - Nações para Cristo EEI Creche Modelo da Vila Virginia Igreja Presbiteriana de Ribeirão Preto


Caracteristicas das casas locais

Figura 26: Residência 1 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 27: Residência 2 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 28: Residência 3 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 29: Residência 4 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 30: Residência 5 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 31: Residência 6 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 32: Residência 7 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 33: Residência 8 Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Figura 34: Igreja Fonte: acervo do autor em 07 jun 2019

Um dos aspectos marcantes das residencias do entorno é o o uso do telhado de duas águas, fazendo referência

FORMA SIMPLES

ao arquétipo arquitetônico simples. Pretende-se usar esta caracterista no projeto deste trabalho.

33


34

Figura 35: Crianรงa com flor Fonte: www.pixabay.com. Acesso em 15 nov 2019 Alterado pelo autor


4

referencias projetuais

4.1 Casa de acolhimento para menores/CEBRA Ficha técnica Arquitetos: CEBRA Localização: Kerteminde, Dinamarca Área: 1500.0 m² Ano do projeto: 2014 Fabricante: Troldtekt Paisagista: PK3 Engenheiro: Soren Jensen Está

localizado

entre

duas

vias

principais

(165

e

Strandgards Alle) que permite acesso entre os demais bairros da cidade e facil acesso as demais sitios. O bairro em que está inserido é predominantemente residencial, em umá área periférica e tem equipamen-

Figura 36: Localização creche Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

tos que auxiliam os moradores e funcionários do abrigo. Seu

Casa de acolhimento para menores

do

/ CEBRA

entorno CEBRA

tem como

pavimento),

gabarito

repetição

e

utilização

de

semelhantes

baixo ritmo

(térreo

em

um

facha-

e

Avenida Strandgards Alle

Em

seu

Rua 165

onde há uma grande conexão com a natureza.

Strandgards

Figura 37: Fachada casa de acolhimento Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019

Alle

entorno,

materiais

suas

ou

ao

3 das

Avenida

a

características

grandes

semelhantes.

espaços

abertos

35


Estudo da forma

3

1

4

2 Figura 36: Estudo de formas Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

1

Estudos iniciais

3

Conjuntos de formas de estudo

2

Elementos rotacionados

4

Forma final

O jogo da volumetria foi influenciado pelas

residências já existentes no

entorno, com objetivo de

deixar o projeto mais próximo possível da casa tradicional sem deixar a tipologia das residências da região de lado. Assim, o contorno simples da volumetria marcado pelas cia ra

36

duas

quedas

exterior o

edificio

familiar ao

de

água e

entorno

cria

uma

acolhedora residencial

e já

aparênintegexistente


Figura 37: Casas do entorno Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

Figura 38: Fachada principal Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

37


Projeto

O lar tem como conceito promover aos moradores

Área externa voltada ao lazer coletivo.

relações sociais em um sentido de comunidade e ao mesmo tempo prioriza as necessidades individuais de cada um. O programa é separado por ambinetes comuns como cozinha, sala de estar, sala de jantar, playground, sala de cinema e teatro, quadra e espaços flexíveis para diversas atividades. Cada grupo tem um espaço na edificação de acordo com cada idade disponivel para uso flexível. As áreas intimas são voltadas aos dormitórios com espaços com formas e volumes alternados para que os usuários desfrutam de forma diferente, atendendo suas necessidades e trazendo sua identidade para o ambiente. struida

O

abrigo e

está

ocupa

1500

dividida

entre

de

área

quatro

con-

blocos.

Esse plocos possuem volumes diferentes e as cotas em que estão também são diferentes. O objetivo era criar unidades autônomas para cada bloco.

Topografia

Figura 40: Topografia Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

O objetivo foi o uso de elementos simples para in-

tegrar com o entorno. De acordo com os arquitetos responsáveis, o projeto expressão inclusão, trazendo a sensação de ambiente mais seguro Através de “brincadeiras” com os módulos, cria-se espaços diferentes e proporcionam ao usuário formas diversas formas do uso dos espaços

Figura 39: Implantação Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

38

BLOCO 1

BLOCO 3

BLOCO 2

BLOCO 4

Figura 41: Implantação Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor


Legenda Dormitórios Banheiros

Sala de Estar

Cozinha

Pavimento térreo

Sala de Jantar

Sala de estudos

Área de serviço

Cinema/Teatro

Circulação vertical

Circulação/Acessos

Figura 42: Pav. térreo Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

CONSIDERAÇÕES FINAIS Estratégias a serem aderidas no presente projeto A volumetria remete ao arquetipo da casa tradicional e é a forma que a criança se assemelha ao lar. Podemos notar esta percepção nos desenhos feitos pelas crianças, onde a casa é desenhada com traços simples com fachada de duas águas

Pavimento

superior

Figura 43: Pav. superior Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

39


4.2

Creche de tempo compartilhado Šmartno

Ficha técnica Arquitetos Responsáveis: Jure Kotnik, Andrej Kotnik, Tjaša Mavric Localização: Šmartno pri Slovenj Gradcu, Eslovênia Área: 1040.0 m² Projeto iniciado: outubro de 2014 Projeto concluído: agosto de 2015

Descrição enviada pela equipe de projeto ao site archdaily. O Jardim de Infância de tempo compartilhado Šmartno foi projetado para incentivar a interação, a aprendizagem igualitária e a auto-aprendizagem. Conta com uma planta livre, que funde espaços outrora mal utilizados como armários, circulações e escadarias em uma paisagem de aprendizagem junto com as salas de brincadeiras; ao abrir as paredes internas totalmente envidraçadas desta área, é gerado 700 m² de superfície de jogos ilimitados.

40

Figura 44: Fachada Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019


Entrada principal

A

A

Térreo

Entrada secundária

Figura 45: Pav. térreo Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019 Alterado pelo autor

Legenda Serviços/Administração Circulação Vertical Escorregador Uso da criança Uso compartilhado (Acesso a comunidade)

Figura 46: Pav. superior Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019 Alterado pelo autor

Pavimento superior

Figura 47: Corte Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 05 jun 2019 Alterado pelo autor

CORTE AA

41


O projeto possui áreas livres com o objetivo de deixar as crianças livres. Possui poucos mobiliários e os exitentes têm rodas para que possam ser deslocados de acordo com a necessidade. As crianças costumam passar de duas a três horas por dia, conhecendo crianças de outras idades e professores de todas as turmas. Ambientes conectados com portas de correr para que as crianças, as atividades e o próprio espaço possam ser facilmente conectados Figura 50: Área comum Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019

Figura 48: Área interna Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019

Figura 49: Atividades creche Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019

42

Figura 51: Desenvolvimento infantil com brincadeiras Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019

Figura 52: Escada e escorregador Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019


Programa

1 3 4

2

5 6

1 7

26 23

20 19

30

27 24

31

28 25

21 18 22 17

29

16 13 15 12

8 9

14 11

10

1

Desenhando

2

Recanto do texugo

3 4

Cores / Números

8 Espelhos 20 Biblioteca 2 9 Comércio de brinquedos 1 21 Quadro-negro 10 Desenho 1 22 Comer de música

Biblioteca Móvel

11 Quadro-negro

5

Jogo Tátil

12 Fazenda

6

Elemento de Parede

13 Playmobil

7

Jogo de Saldo

14 Lego 15 Animais

25 Canto dos Brinquedos 3 26 Ímãs 27 Canto de Brinquedo 4 28 Desenho 3 29 Cozinha

16 Bombeiros 17 Mercado 18 Biblioteca 1

Térreo

30 Biblioteca 3 31 Recanto Início

19 Salão

33 Deslizando 34 Parede de desenho 35 Motos

38 39 40 37 41 36 35 67

42

34

36 Banco

43

37 Parede de Clibing

33

38 Almofadas

66

62 61 63 60

56 53 57 54

50 47 51 48

45

39 Polígono 40 Quadro Digital

65

64 59

58 55

52 49

46

41 Projeções

Pavimento superior

44

42 Basquetebol 43 Palco do teatro

CONSIDERAÇÕES FINAIS A disposição dos mobiliários e layout livre com o objetivo de atender as necessidades das crianças, pois

23 Salão 24 Mercado de frutas

44 Jogando bebês 45 Desenho 4 46 Blocos de Lego 3

56 Biblioteca 7 57 Espelho 58 Desenho 5

47 Canto da música 48 Biblioteca 5

59 Canto do corpo humano 60 Canto dos Brinquedos 4

49 Canto da Natureza 50 Canto Home

61 Canto Ferroviário

51 Blocos de madeira 52 Almofadas

63 Market Place

62 Canto Artístico 64 Dinossauro

53 Canto Artístico 54 Biblioteca 6

65 Desenho 5

55 Casa da caixa

67 Ambulância

66 Canto dos Brinquedos 5

Figura 53: Programa Fonte: www.archdaily.com.br/br. Acesso em 08 jun 2019 Alterado pelo autor

é atravez de atividades e brincadeiras que o desenvolvimento é estimulado. No projeto desde trabalho, o uso de espaços lúdicos é um dos conceitos , priorizando as necessidades dos usuários infantils, neste caso.

43


44

Figura 54: Crianรงa no balanรงo Fonte: www.pixabay.com. Acesso em 20 nov 2019 Alterado pelo autor


5

projeto

Conceito

qualificar a praticidade dos usos. Conforme as necessi-

A VILA tem como conceito abrigar crianças e

dades, há usos que exigem mais privacidade ou menos.

acompanhantes temporariamente para que possam ser

Sendo assim, o projeto é composto por 20 unidades de

tratadas no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O obje-

blocos residenciais, um bloco para área administrativa e

tivo desde projeto é garantir aos moradores, um ambinete

refeitório, bloco com avitidades ativas e passivas e um

acolhedor com intuito de trazer ao usuário a sensação de

bloco para lavanderia e horta.

“estar em casa”, criando ambientes integrados de uso co-

Projeto adaptado conforme norma de acessibilidade NBR

mum sem esquecer da privacidade de seus moradores. O

9050;

projeto prevê ainda integrar-se ao entorno com a finali-

Área intima individual para cada família onde contém

dade de fazer parte do bairro.

banheiro adaptado para portadores de necessidades fisicas, copa e dormitório integrados;

Partido

Áreas comuns como lavanderia, varal, horta, refeitório,

banheiros, playgrounds, biblioteca, brinquedoteca, ateliês

Como partido, A VILA é composta por blocos

térreos, sendo um bloco central voltado a atividades em

e varandas;

conjunto “abraçado” por diversos blocos residenciais inte-

Amplos espaços destinados ao lazer passivo, como va-

grando todo o abrigo.

randas, garantindo o conforto e visibilidade para o play-

Para elaboração do projeto foi considerado a neces-

ground;

sidade dos usuários majoritariamente crianças. A com-

Ateliê para os adultos acompanhantes, separado do

posição de ambientes térreos tem a finalidade de facilitar

ateliê para crianças;

a locomoção dos usuários e trabalhar com a escala da cri-

Brinquedoteca seguindo o layout com mobiliários adapta-

ança. Vale ressaltar que a predominância de casas térre-

dos às crianças, oferecendo diversas atividades;

os no entorno também teve grande importância na con-

Refeitório comum. Mesas e cadeiras de tamanho comum

cepção do projeto. Assim como o uso do telhado de uma

para os adultos e menores para as crianças;

ou duas águas, que além de trazer ao projeto o arquétipo

O playground oferece diversos tipos de brinquedos

do padrão da casa simples também entra em equilíbrio

para lazer ativo e até mesmo uma área voltada para

com as residências do entorno.O uso da vegetação tem

piquenique;

como objetivo amenizar a temperatura do local.

Redária localizado próximo ao refeitório com vista para todo o abrigo;

Programa de necessidades

Lavanderia coletiva;

Áreas verdes e livre para descanso;

O programa de necessidades deve levar em con-

ta que, o público alvo são crianças de 0 a 8 anos, assim

O uso de vegetação para deixar o ambiente termica-

para melhor utilização do espaço, dividiu-se as áreas para

mente agradável, visto que Ribeirão Preto tem altas temperaturas.

45


setorização

a

rad

Ent

Residencias Varanda principal/Atelie adultos/Atelie crianças/Brinquedoteca/Biblioteca Sanitarios Refeitorio/Varanda de apoio Cozinha/Dispensa Depósito/Almoxarifado/Sala de tv/ Administração Redário Horta Lavanderia Varal Playground (praça) Circulação e vivência

46


qUADRO DE ÁREAS

DIRETRIZES PROJETUAIS

Ambiente

Áreas (m²)

Residencias

587,97

Varanda principal

111,28

Atelie adultos

66,88

Atelie crianças

22,07

Brinquedoteca

49,34

Biblioteca

35,34

Sanitarios

32,09

Varanda de apoio

17,84

Refeitorio

113,63

Cozinha

27,47

Dispensa

8,88

Depósito

4,31

Almoxarifado

4,31

Sala de tv

45,34

Administração

45,9

Redário

33,17

Horta

34,51

Lavanderia

40,82

do projeto tem 7.143,60 m² e está entre as curvas 533 e

Varal

19,14

539. Sendo assim, o terreno tem sua declividade menor

Playground (praça)

390,18

do que 5% isso indica que o terreno é relativamente pla-

Circulação e vivência

1385,2

no, garantindo que haja pouca movimentação de terra

Total

3075,67

(corte e aterro) para implantar o projeto proposto.

Aberturas que possibilitam ventilação e iluminação natural; Área

voltadas

das

ao

passeio,

espaçosas,

Uso

de

forme

norma

e

rampas de

como

sem e

obstaculos;

escadas

acessibiidade

calça-

NBR

con9050;

Uso de vegetação para melhorar a temperatura do ambiente, permitindo maior perbeabilização de água; Através de mobiliários, criar espaços para auxiliar no aprendizado e melhorar a qualidade de vida dos usuários; Criar grandes espaços com diversas atividades a fim de insentivar a integração entre os moradores do abrigo.

O TERREno O terreno de estudos escolhido para implantação

FLUXOGRAMA Entrada Espaço público Pátio central Ateliês Biblioteca

Redário

Dormitórios Lavanderia Brinquedoteca

Horta

Playground

Administração

Sala de TV

Almoxarifado

Cozinha Refeitório Dispensa

47


eSTUDOS iniciais Pretende-se usufruir da topogragia, visto que não há grande disnível no terreno já que as curvar estão distantes entre si. Sendo assim, a proposta é que não haja grande movimentação de terra (corte e aterro). A criação dos blocos edificados terão a finalidade de ocupar o espaço conforme o desenho do terreno.A criação de horta tem a finalidade de dar suporte a culinária e ao cultivo dos vegetais.

Figura 55: Croqui Fonte: acervo do autor. Junho, 2019

Legenda Administração/Enfremaria Dormitórios Anfiteatro/Biblioteca Lazer ativo (playgroud) Lazer passivo (redário) Ateliês Pátio central

48

Horta


Figura 56: Croqui 1 fachada Fonte: acervo do autor. Junho, 2019

Este estudo tem como objetivo avaliar as formas, cores, aberturas e vegetação. Croqui 1: foi pensano em formas simples e “brincadeira” com as aberturas. O uso das cores primárias em alguns elementos, remetendo a infância. Foi dispostos alguns brinquedos para interação dos usuários. O uso da vegetação tem como objetivo, amenizar a temperatura do local. A utilização do telhado de duas águas remetendo as casas do entorno.

Figura 57: Croqui 1 perspectiva Fonte: acervo do autor. Junho, 2019

Croqui 2: Neste croqui, foi pensano em formas simples com telhado de uma água e o uso de uma cobertura independente metálica para marcar esta caracteristica. O uso de madeira e vidros para fechamento e vedação.

Figura 58: Croqui 2 fachada Fonte: acervo do autor. Junho, 2019

Cobertura estrutura metálica Abertura/vidro Biblioteca Dormitórios

Anfiteatro Figura 59: Croqui 2 setorização Fonte: acervo do autor. Junho, 2019

49


Proposta de projeto Implantação

B

A

A’

DET 1

B’

50


A proposta do projeto consiste em blocos residenci-

Sugestão de árvores frutíferas

ais “abraçando” os demais blocos voltados ao uso comum a fim de incentivar a socialização ente os moradores.

O uso da vegetação tem como objetivo amenizar

a alta temperatura e permeabilização da água da chuva. É proposto arvóres frutíferas para que os moradores possam

Figura 60: Acerola Fonte:www.como-plantar.info/ acerola/. Acesso em 18 nov 2019

desfrutar não apenas de suas sombras mas também dos seus frutos.

Figura 61: Laranjeira Fonte:www.meioseculodeaprendizagens.blogspot.com. Acesso em 18 nov 2019

Como caracacteristica principal, os telhados tem

inclinações divergentes entre si, afim de criar uma volumetria marcante. Para isso, foi proposto o uso da telha Shingle já que ela permite inclinações de 15 º a 90º. As telhas Figura 62: Abacateiro Fonte:www.belezadaterra.com.br. Acesso em 18 nov 2019

Shingle são produzidas a partir de massa asfáltica, coberta de rocha vulcânica e a cor é dada a partir de pigmentação cerâmica. Dentre suas vantagens estão: Pouca ma-

Figura 63: Mangueira Fonte:www.dallassaopaulo.com. br/produtos/manga-espada-vermelha/Acesso em 18 nov 2019

nutenção, dúrabilidade, resistecia e leveza Cumeeira ventilada Telha Shingle OBS Home plus Subcobertura Beiral ventilado Isolamento termo acústico Figura 64: detalhe telha shingle Fonte:www.madeirasmg.com.br/ Acesso em 18 nov 2019. Alterado pelo autor

sf

a lha

Te

ru

a tur

Est

le

ing

h aS

ic alt

de

Figura 64: Telha Shingle Fonte: www.leroymerlin.com.br Acesso em 18 nov 2019

alv

a

g ço

o

ad

iz an

DET 1 - cobertura

Laje em concoreto armado previsto

Esc.: 1/50

para armazenamento da caixa d’agua

51


Topografia Curvas naturais x Curvas alteradas

O terreno de 7.143,60m² tem declividade menor do que

A curva de nível existente 536 estava locada no centro do

5%,pois as curvas existentes estão distantes entre si. Indican-

terreno, onde seria implantado dois blocos para uso comum.

do que o terreno seja relativamente plano. Para implan-

A fim de evitar grande corte ou aterro, foi feito um muro de

tação do projeto, foi realizado algumas movimentações de

arrimo para deixar o desnivel de 1m entre os blocos.

terra (corte e aterro) na área central do terreno para poder locar os blocos sem que estivessem em um desnivel, garantindo que fiquem em uma área totalmente plana.

52


Acessos O projeto prioriza a permanência da inclinação e desnivel das curvas naturais do terreno, a fim de que fique o mais próximo do real possível. Sendo assim, foi necessário o acrescimo de escadas e rampas para acesso entre os níveis. Os acessos e ciculação estão de acordo com a norma da assessibilidade NBR9050, como mostra a imagem a seguir com um zoom da rampa de acesso.

S

Ciculação horizontal Circulação vertical

53


Planta de Layout

B

1

A

A’ 2 4

3

B’

54


Cortes

1

1

1

1

2

3

1

Corte AA’ Escala gráfica - desenho detalhado em anexo

1

Corte BB’ Escala gráfica - desenho detalhado em anexo

Figura 65: Volumetria residências Feito pelo autor em nov 2019

4

5

6

7

8

3

9

10

1. Dormitórios 2. Varanda principal 3. Brinquedoteca 4. Administração 5. Sala de TV

6. Sanitários 7. Refeitório 8. Varanda de apoio 9. Ateliê infantil 5. Ateliê adultos

55


Elevações

Elevação 1 Escala gráfica

Elevação 2 Escala gráfica

56


Elevação 3 Escala gráfica

Elevação 4 Escala gráfica

57


Bloco 1 O bloco 1 esta localizado na entrada do abrigo e esta voltado ao uso comum a fim de promover a interação de todos que frequentam o abrigo. É composto por uma grande varanda, com sofás, bancos e puffs com vista para todo o abrigo com ênfase no playground. Ateliês para que as crianças e adultos acompanhantes possam usufruir, assim como a brinquedoteca e biblioteca.

Planta de situação Sem escala

Ateliê adultos

Biblioteca Ateliê infantil

Brinquedoteca Planta do bloco 1 Esc.: 1/100

58

Varanda principal


Figura 66: Fachada bloco 1 Feito pelo autor em nov 2019

Figura 67: Varanda principal Feito pelo autor em nov 2019

Figura 68: Vista para playground da varanda Feito pelo autor em nov 2019

Figura 69: Brinquedoteca - vista Ă direita Feito pelo autor em nov 2019

Figura 70: Brinquedoteca - vista ĂĄ esqueda para piscina de bolinhas Feito pelo autor em nov 2019

Figura 71: Biblioteca - acesso ao escorregador para piscina de bolinhas Feito pelo autor em nov 2019 59


Varanda de apoio

Planta de situação Sem escala

Refeitório

Cozinha

W.C.

W.C.

Dispensa

Almox.

Bloco 2

Sala de TV

No bloco 2, está localizado a administração

Depós.

com acesso restrito a funcionários, cozinha, refeitório e uma varanda de apoio. No refeitório, as mesas com tamanhos padrão são inter-

W.C.

W.C.

Sala de reunião

caladas com mesas infantis a fim de integrar todos. A ampla sala de TV tem como objetivo unir os moradores e todos que estiverem no abrigo para assistr e discutir sobre diversos

Copa

assuntos.

Recepção Planta do bloco1

O redário próximo garante que desfrutem do

Esc.: 1/100

lazer passivo após ou antes de suas refeições.


Figura 72: Redรกrio Feito pelo autor em nov 2019

Figura 73: Varanda de apoio Feito pelo autor em nov 2019

Figura 74: Refeitรณrio Feito pelo autor em nov 2019

Figura 75: Moradias e redรกrio Feito pelo autor em nov 2019

61


Moradias Para as moradias foi proposto dois modelos de planta tipo. Ambas tem como finalidade atender as necessidades básicas dos usuários, levando em consideração a escala da criança. O que as difere é a disposição do layout, possibilitando aos moradores a escolha de acordo com a necessidade de cada um. Os banheiros são acessiveis e possuem barras de apoio conforme norma NBR 9050. Levanto em consider-

Planta de situação Sem escala

ação que o objetivo do abrigo é que haja maior interação entre os moradores, os blocos voltados a moradia tem o programa simples, apenas para as necessidades básicas. B

3

Tipo 1

Copa

Dormitório A’

A 4

2 Figura 76: Moradia tipo 1 - Perspectiva sem escala Feito pelo autor em nov 2019

Banheiro

Planta moradia tipo 1 Esc.: 1/50

62

B’

1


Corte AA’ Esc.: 1/100

Elevação 3 Esc.: 1/100

Elevação 3 Esc.: 1/100

Corte BB’ Esc.: 1/100

Elevação 4 Esc.: 1/100

Elevação 4 Esc.: 1/100

63


Moradias Para as moradias foi proposto dois modelos de planta tipo. Ambas tem como finalidade atender as necessidades básicas dos usuários, levando em consideração a escala da criança. O que as difere são as camas, que podem ser escolhidos pelos moradores de acordo com a necessidade de cada um. Os banheiros são acessiveis e possuem barras de apoio conforme norma NBR 9050. Levanto em consider-

Planta de situação Sem escala

ação que o objetivo do abrigo é que haja maior interação entre os moradores, os blocos voltados a moradia tem o programa simples, apenas para as necessidades básicas.

3

Tipo 2

B

Copa Copa Dormitório A’

A 4

2 Banheiro

Planta moradia tipo 2 Esc.: 1/50 1

64

B’

Figura 77: Moradia tipo 2 - Perspectiva sem escala Feito pelo autor em nov 2019


Corte AA’ Esc.: 1/100

Elevação 1 Esc.: 1/100

Elevação 3 Esc.: 1/100

Corte BB’ Esc.: 1/100

Elevação 2 Esc.: 1/100

Elevação 4 Esc.: 1/100

65


Figura 78: Dormitรณrio tipo 1 Feito pelo autor em nov 2019

66

Figura 79: Dormitรณrio tipo 1 Feito pelo autor em nov 2019


Figura 80: Dormitรณrio tipo 2 Feito pelo autor em nov 2019

Figura 81: Dormitรณrio tipo 2 Feito pelo autor em nov 2019

67


Figura 82: Playground Feito pelo autor em nov 2019

68

Figura 83: Praรงa Feito pelo autor em nov 2019


Figura 84: Dormitórios fachada Feito pelo autor em nov 2019

Materialidade

Quadro de áreas

Estrutura: concreto armado (pilares e vigas) e aço galvani-

Área do terreno: 7.143,60m²

zado (telhado)

Área constuida: 2.685,49 m²

Telha: Asfaltica Shingle

Área verde: 4.458,11 m²

Forro: Rebaixo de gesso para garantir que o pé direito tenha

Taxa de ocupação (TO): 37,59%

3,00m indepentende da altura do telhado Fechamento: Alvenaria tradicional Acabamento: Amassiada e pintada Esquadrias: Portas e janelas de madeira, vidro e madeira com vidro Piso interno: Porcelanato Piso externo: Concreto

69


N ..\..\..\..\..\..\logo.png

ABRIGO PARA CRIANÇAS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DAS CLINICAS EM RIBEIRÃO PRETO

0 5

10

20

40


N ..\..\..\..\..\..\logo.png S

ABRIGO PARA CRIANÇAS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DAS CLINICAS EM RIBEIRÃO PRETO

0 5

10

20

40


6,67

35,29 95,12

2

4,7

9 2, 11

96 2,2

4,

1,1

5,6

2,

96

133,99 3

1,

21,7

2, 5,78

2,

96

5, 68

1,

36

75

96 2,

2,69

4, 7

5, 6

6,41

3,04

3

2,

96

15,2

1,

5,6

5,6

5,6

2,96 4,7

1,80 2,75 1,8

9,87

9,17

1,8

2,96 4,7 4,7

9,17

4,7 5,6

2,75

4,7

2,75

4,7 1,8 5,6

2,96

1,80

3,45

75

9,87 1,8

5,

2,

2,96

5,6

73

6

8

4,

73

6

2,

7,

2,18

1, 8

8

4,

2,

5,

8,86 10,81

1,88

2,03

4, 7

42,27

1,88

6,36

4,43

5, 6

3,2

2,1

4,22 6,75 6,75 14

20,68

17,56

6,52

1,5 1,35

1, 8

2,

2, 96

4,59

2,96

5,55 4,68

1, 8 10,68

1,8

75

75 2,7 5

8

4,

73

2,

5, 6

1,8

5, 6

96

4,22

2,75

7 4, 73

75

5, 6

2,2

7

5, 6

4,

ABRIGO PARA CRIANÇAS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DAS CLINICAS EM RIBEIRÃO PRETO

75

2, 2,2

5,

6

8

2, 7 1, 5 8 2,

40,37

7,79

4,7

2,75

73

75

2, 96

96

3,85

12,82

2,75

4,

2,

15,11

14,1

1,

40,1

2,96

4,68

2,

4,82

1,8

1,8

..\..\..\..\..\..\logo.png

1, 8

9,19

5,55

2,75

4,53

86,94

5,6

7,8

2,75

93 ,9 5

03

58,73

4,68

2,

5,22

2,96

12,82

68,73

82,07

1,8

5,55

2,75

107,42


Brinquedoteca

5,05

CLINICAS EM RIBEIRÃO PRETO 5,05

3,55

4,56

5,65

ABRIGO PARA CRIANÇAS EM TRATAMENTO NO HOSPITAL DAS

3

3

1,1

1,6

1

Brinquedoteca

Moradia

Administração

Sala de TV

Sanitários

Refeitorio

4,1

1,00 0,9

Moradia

3,1

2

5,07

4

4

5

5,05

6,61

1,05

2,6

Moradia

3,81

4,23

3,62

5,36

5,36

5,05

3

1,1

5,05

4,56

..\..\..\..\..\..\logo.png

Brinquedoteca

0,2

Ateliê infantil

Ateliê adultos


Figura 85: Menina com flores Fonte: www.pixabay.com. Acesso em 20 nov 2019 Alterado pelo autor

78


6

Considerações finais

Após as hipóteses levantadas no estudo, pode-se concluir que o ambiente pode influenciar de forma positiva na vida das crianças que estão fragilizadas devido ao desgaste causado pelo tratamento de sua doença. Sendo fortáveis

assim,faz-se que

importante

acolhem

a

trazendo

busca a

de

sensação

ambientes de

bem

conestar.

Para tanto, partindo-se da ideia de respeito, ,valorização e empatia, propõese criar um Abrigo com objetivo da promoção social auxiliando crianças que estão em uma estapa vulnerável de suas vidas a crescer e aprender.

79


6.1

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