Edição Nº 1 || Ano 1 || Novembro de 2013 || R$ 5,90
www.arquivoretro.com.br
Re-Play
Mariah Carey + Sir Mix-A-Lot
Pop e Rock em livros Morrissey e Nick Carter lançam autobiografias
De volta aos anos 70
Dicas para entrar na moda usando a calça flare
Nostalgia Party!
Dance a Macarena e faça uma festa temática à la anos 90
Ela voltou! Ouvimos o CD novo da Cher, e contamos tudo sobre as 14 faixas que marcam o retorno da diva às paradas musicais (e às pistas de dança!)
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Onde foi parar?
Arquivo Retrô
Elenco de Foto: Divulgação
Fresh Prince Of Bel-Air
Olhando a foto acima, tenho certeza que a música de abertura (ou pelo menos o ritmo, porque a letra era quase impossível de cantar) já voltou à sua mente. Um Maluco no Pedaço (tradução do SBT para Fresh Prince Of Bel-Air) foi um seriado produzido originalmente pela NBC, e foi transmitido pelo mesmo canal entre 1990 e 1996. Fresh Prince é bastante conhecido no Brasil graças ao canal do titio Silvio Santos, que exibe a sitcom ininterruptamente na TV aberta desde a década de 90 até hoje. Will Smith foi a herança mais notável que Fresh Prince deixou após o seu fim, e o que muita gente talvez nem saiba é que a história do programa (de um garoto da periferia que vai viver na cidade grande e luxuosa) foi inspirada na vida do próprio Will, quando ele decidiu se dedicar a carreira de rapper e precisou se mudar para Beverly Hills. Mas não seria justo atribuir todo o sucesso de Um Maluco no Pedaço somente ao Will Smith. O seriado se tornou febre, inclusive no Brasil, por conta de todos os personagens, que tinham seu toque de humor único.
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Quem aí não se lembra dos “pitís” de Hillary Banks, do sarcasmo inconfundível do mordomo Geoffrey? E, claro, como esquecer a dancinha de “It’s Not Unusual” e os momentos mais “soltinhos” do fofo Carlton Banks? Aliás, Carlton era muuuuito amor, né gente?! Ok. Sem mais demora, vamos direto ao assunto: quer saber onde foi parar essa galera? Confira ainda nesta edição. Mas antes, o que você acha de entrar em uma máquina do tempo que te leva até a sua infância e te traz de volta pra realidade, são e salvo, e cheio de saudade?! Bora lá, querido(a) leitor(a)...e não esqueça: por entre essas folhas que te esperam, você confere por onde anda o elenco de Fresh Prince Of Bel-Air!
Boa leitura!
Arquivo Retrô
Novembro / 2013
Editorial Oi, fofo(a) leitor(a)!
Editora Francelle Machado Repórter Francelle Machado Revisão Francelle Machado Publicação online Francelle Machado Diagramação e design Francelle Machado Revista Arquivo Retrô, feita para a cadeira de Design da Faculdade de Comunicação Social / Jornalismo da PUCRS. Tiragem 2 exemplares Impressão Epecê / Gráfica PUCRS www.arquivoretro.com.br Imagens Capa e contracapa: Cher - Divulgação Machado Cicala Morassut Photography
Se você está com uma Arquivo Retrô em mãos, posso apostar que tem aquela saudade básica dos tempos de infância e/ ou adolescência. Estou certa? A missão da revista é trazer de volta tudo aquilo que você achou que nem existia mais, que tinha ficado pra trás como aquelas fotos de família que ficam no fundo da caixa de sapato. Vamos te relembrar seriados, músicas e programas de TV que você adorava, e vamos te mostrar que nem tudo precisa ficar preso nessa tal caixa de sapato. Afinal, a cultura das décadas de 60, 70, 80, 90 e 2000 foram boas demais pra ficarem arquivadas pela eternidade. Muita coisa pode estar “abalando bangu” ainda, e você às vezes nem tem o tempo necessário para se inteirar dos “bafões”. A Arquivo Retrô vem te trazer nostalgia, mas aqui a palavra nostalgia não carrega aquele peso horroroso. Pra gente, nostalgia é aquele sentimento fofo que resta após uma época muuuuuito boa passar, e você ter vontade de voltar só pra reviver um dia, um mês, ou um ano talvez. Nesta edição, te convidamos a relembrar o elenco de The Fresh Prince Of Bel-Air, e te colocamos a par dos remakes (e adaptação de jogo para filme!) que estão previstos para o ano que vem. Também têm dicas de presente para a família no natal: o Blu-Ray está bombando, e os filmes clássicos entraram nessa onda. Ah, e não esqueça de ler a matéria de moda e tirar o mofo daquela calça boca-de-sino, porque agora pode usar sem virar motivo de piada na rua! UUHHUULL! Nessa edição de novembro, também tem crítica sobre o filme Diana, feita em parceria com o site Omelete, e tem dicas ótimas pra quem quer fazer uma festona inspirada na década de 90. Sem esquecer a matéria destaque, sobre a diva, a rainha, a poderosa tia Cher, que tá com CD novo, bombando nas pistas, e merece um play! Enfim, espero que curtam a revista. E prometam não chorar de saudade, okay?! Quero ver muita risada e muita nostalgia boa por aí! Beeeijos, Fran!
Foto: Divulg ação
Enquanto isso, no site... Lembra do Meu Primeiro Gradiente? Pois é, ele voltou! E com um preço bem polêmico: R$ 499,00.
Nesta edição Povo Nostálgico Cinema
Página 4
Páginas 5 e 6
Blu-raylizando os clássicos
Televisão
Página 7
Uma viagem de volta ao Arouche
Música
Páginas 8 e 9
Cazuza: obra do poeta do rock vira exposição
Literatura
Página 12
Álcool, drogas e a superação de Nick Carter
Moda
Página 13
Pra se jogar nos anos 70
Re-Play
Página 14
Mariah Carey + Sir Mix-A-Lot
Onde foi parar?
Página 15
Elenco de The Fresh Prince Of Bel-Air
Entrevista
Página 16
Fã de Spice Girls, e com orgulho
Comportamento
Página 17
Festa em clima de nostalgia
Internet e Tecnologia
Página 18
Toque de infância no smartphone
Opinião
Página 19
Crianças ou mini-adultos?
Especial
Páginas 10 e 11
Tia Cher está de volta
Saiba mais sobre a aposta da Gradiente no novo brinquedo, que de “novo” não tem nada... Enquete: com esse preço, será que vai bombar ou flopar? Dê sua opinião!
Fotos: Machado Cicala Morassut
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Arquivo Retrô
Você se lembra?
Tem algum texto, poema, pensamento ou crítica nostálgica pra fazer? Aqui o espaço é todo seu, pode desabafar lá no nosso Facebook que a gente te escuta!
Foto: WeHeartIt.com / Red Skies_17
A Arquivo Retrô te desafia: você consegue lembrar de todos - ou quase todos - os elementos que fizeram parte da sua infância? Brinquedos e jogos infantis, propagandas e novelas da TV, música, doces, objetos em geral... Em parceria com o maior arquivo virtual de nostalgia, a gente te desafia: e aí, você se lembra?
Povo nostálgico
Se a nostalgia não existisse...
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Boneca Amiguinha
h, se a nostalgia não existisse. Isso significaria que os bons tempos não passaram, e que aqueles sonhos onde voltamos para o nosso lugar de origem, simplesmente não existem. Não existem porque ainda estamos lá. Ainda somos o fruto de nossa total - ou quase total - vontade, sem traumas, sem dilemas, sem problemas. Ah, se esse tempo não passasse tão depressa, e ainda pudéssemos nos deitar em uma grama verdinha ouvindo nosso walkman tocar músicas do Nirvana, Guns N’ Roses, ou até mesmo Alanis Morissette e TLC. Poderíamos respirar um ar tão puro, tão limpo de desesperanças, e enquanto isso riríamos alto com nossos amigos, lembrando de cada vez que dançamos a coreografia - miquenta - do É O Tchan nos intervalos da escola, só por diversão. E imagina só, como seria legal se aquela velha casa ainda estivesse lá, cheia das histórias de quando aquela pequena menina tropeçou na porta de entrada ou caiu de bicicleta no pátio. Aquele joelho ralado que doía, a fazia chorar, mas depois se tornava apenas uma marca para lembrá-la de um erro que ela não deveria repetir. Tudo na vida é ensinamento, mas por um momento a mais de diversão no meio da terra que virava “comidinha” na panelinha de plástico, essa aprendizagem séria e dolorosa da vida poderia ficar pra depois.
Cachorrinho Spaniel ( se movimentava ao som de palmas)
Ah, se a nostalgia fosse uma utopia, ou algo reservado aos loucos. Eu não precisaria viver com lembranças de um tempo incrível; eu estaria vivendo esse tempo ainda. E essa nostalgia não me faria tão bem, não preencheria minha alma, como algo que se tornou uma parte de mim. No meu mundo, o tempo não passaria, e aquela criança nunca deixaria de ser criança, porque ela ainda queria ter brincado muito mais. Francelle M. Foto: WeHeartIt.com / Pink Queen
Walkman Confira mais desse acervo de relíquias no site:
www.voceselembra.com
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Foto: WeHeartIt.com / Nikofresh
Quer participar do espaço Povo Nostálgico?
Envie seu texto inspiradérrimo para o e-mail povonostalgico@arquivoretro.com.br. Ou, é claro, encontre a gente no Facebook e desabafe por inbox. O que importa é liberar essa nostalgia pro mundo! =)
Arquivo Retrô
Foto: Divulgação
Cinema
Blu-raylizando os clássicos A evolução das mídias é algo que não para nunca. Quem aí se lembra de quando dependíamos de rebobinar a fita VHS pra repetir a alegria de assistir nosso filme preferido?! Pois é, jurávamos que aquilo era o ápice da tecnologia, até que chegaram os CD’s. E coitados de nós, que achamos que a evolução pararia no CD. O Blu-Ray chegou pra confundir a cabeça dos que pensavam que com o CD já estava bom demais... Porque migrar para o Blu-Ray? Ele permite o armazenamento de várias horas a mais de filmes ou seriados do que o DVD, a qualidade de imagem e som é superior e a mídia é mais resistente e durável do que os CD’s e DVD’s, fora as novas possibilidades de inovação nos menus interativos. Além disso, os preços de aparelhos Blu-Ray estão cada vez mais baixos, e em pleno 2013, já é enorme a quantidade de filmes lançados nessa nova plataforma. E se você pensa que são apenas os filmes lançados em 2012/2013 que estão disponíveis em Blu-Ray, pode ficar feliz: aquele seu filme antigão não foi esquecido! A moda agora é o relançamento de filmes que vão da primeira década de 2000 até a década de 50, remasterizados em Blu-Ray. Para a sua alegria, querido(a) leitor(a), que estava indeciso se comprava ou não o tal aparelhinho misterioso. Pra se ter uma pequena noção da infinidade de títulos que já estão disponíveis na nova tecnologia, a Arquivo Retrô preparou uma “pequena” lista com alguns deles. Olha só: Edward Mãos de Tesoura, Ghost – Do Outro Lado da Vida, Mad Max, Titanic, Bonequinha de Luxo (que, por sinal, ganhou um box lindo!), O Pecado Mora ao Lado, A.I.: Inteligência Artificial, Tubarão, Gatinhas e Gatões, Curtindo a Vida Adoidado, Footloose, O Guarda-Costas, A Noviça Rebelde, Taxi Driver, Cantando na Chuva, Psicose e O Poderoso Chefão.
Missão Impossível 5 já tem data pra chegar nas telonas 25 de dezembro de 2015. Essa é a data oficial para o lançamento do quinto filme da franquia, que é considerada uma das 30 maiores da história do cinema. Por enquanto, apenas Tom Cruise (obviamente!) é confirmado no elenco, e Christopher MacQuarrie assina a direção do longa. MacQuarrie já havia trabalhado anteriormente com Cruise, em Jack Reacher – O Último Tiro, de 2012.
Fotos: Divulgação
Foto: Divulgação
Backstreet Boys vão virar documentário em 2014
Foto: Divulgação / NBC
Se você é fã do seriado Friends, a notícia é das melhores: o seriado é um dos primeiros a ganhar um Box inteirinho em Blu-Ray com 14 horas de extras, entre eles, 3 horas de materiais nunca antes vistos nem pelo fã mais viciado do mundo. Como foi lançado no início desse ano, o preço do box já caiu – muito pouco, é verdade – e está custando, em média, de R$ 500 a R$ 600.
“We’ve got it goin’ on for years”. Em tradução contextualizada na letra da música, a frase quer dizer: “Nós continuaremos por anos”. Nick, Brian, Howie, Kevin e AJ cantaram essa frase para o mundo inteiro ouvir em 1995, quando gravaram seu primeiro videoclipe. E não é que os caras realmente cumpriram a promessa? Nesse ano, os Backstreet Boys completaram 20 anos de carreira, e pra comemorar, eles decidiram finalmente assinar a gravação de um documentário sobre toda a história do grupo, que começou lá em 1993. O filme deve contar desde a infância até a ascensão à fama dos membros da boyband, e deve abordar até os temas mais polêmicos da carreira do grupo, incluindo o alcoolismo de AJ, os problemas com drogas de Nick e a saída de Kevin, em 2006. O documentário, intitulado – pelo menos por enquanto – de BSB: The Movie deve sair em 2014, e terá direção de Stephen Kijak, mesmo cara responsável pelo documentário dos Rolling Stones. Já deu pra ver que esse filme tem chances de bombar, não é mesmo?!
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Cinema Crítica: Princesa Diana nas telonas Arquivo Retrô
Por Marcelo Hessel
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acupunturista vira a ama confidente, o milionário e seu iate representam o vilão e o cativeiro. Diana começa em Paris, na noite do acidente de carro Talvez seja por isso que a mídia inglesa, tão que matou a princesa britânica, vivida por Naomi Watts habituada a enxergar suas figuras públicas no filme. A câmera do diretor alemão Oliver Hirschbie- como celebridades, tenha reagido negatigel (A Queda!) segue a atriz num plano-sequência pelo vamente ao filme, porque Hirschbiegel de quarto, mas nunca mostra o rosto dela. Quando Diana certa forma denuncia esse vício: sua Diana se vira para a câmera, como se percebesse que está sen- é uma figura romântica esvaziada (ela põe do seguida, Hirschbiegel recua. os olhos no médico e no plano seguinte já Ao emular o estilo invasivo dos paparazzi, o diretor está sonhando com a cabeça no travesseiro, já indica, neste começo de filme, o tipo de enfoque que roboticamente apaixonada), disposta a se moldar procura. Diante do desafio de compreender uma das sob o olhar do outro. Nesse sentido, a transformapersonalidades mais mitificadas do século 20, Hirsch- ção mais impressionante de Naomi Watts é em cena biegel escolhe filmar a celebridade Lady Di, a Prince- mesmo, nas muitas Dianas a que ela dá forma sa do Povo - a câmera fica circulando a atriz, fazendo quando as câmeras estão ligadas ou zoom-ins meio bruscos, sempre num jogo de tentativas desligadas. de aproximação -, na esperança de que isso lhe permita Então se o filme soa insatisfaalcançar a mulher Diana Spencer. tório na hora de reconstruir essa Isso faz de Diana uma cinebiografia peculiar, porque personagem de carne e osso parte do princípio de que a vida de celebridade não é (porque Diana Spencer, no fim, só uma máscara, mas uma forma legítima de expressão. parece uma pessoa bastante deA imagem famosa de Diana no iate de Dodi Fayed, soli- sinteressante), talvez seja porque tária no trampolim, vitimizada, ganha outra conotação Diana na verdade está mais inteno filme, quando já temos plena consciência da manei- ressado no espectro, na elegia, ra como Diana usa a exposição na mídia a seu favor. na princesa Diana inventada Então a questão que em teoria se coloca é se esse por todos que, fatidicameninteressante “estudo da celebridade” consegue, ou não, te, terminou substituindo a transformar-se num estudo de personagem. É aí que “real”. Diana joga com nossas expectativas, porque enquanto E enquanto estudo da celepersonagem a Diana do filme não é muito mais do que bridade - e, por extensão, enuma princesa trágica de contos de fada, inclusive com quanto estudo do olhar - o filcoadjuvantes que suprem os espaços consagrados desse me questiona: existe diferença tipo de história: o médico é o príncipe encantado, a entre o real e o mediado?
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Remakes para todos os gostos Entre o final de 2013 e o inicio de 2014, você, lindo(a) leitor(a) que adora um remake, vai ter motivos para sorrir e saltitar de alegria. Se liga só nas novidades que te esperam no cinema...
Carrie, a Estranha
Foto: Divulgação
Com estreia prevista para o dia 6 de dezembro, o filme já é assunto desde o início desse ano. A história da garota que é humilhada por toda a escola e resolve se vingar nasceu em um livro de Stephen King, lá em 1974. Em 1976 já virou filme e se transformou em um clássico. Dessa vez, o remake é assinado pela diretora Kimberly Peirce (The L Word) e tem Chloë Grace Moretz (Sombras da Noite) e Julianne Moore (Psicose) no elenco.
Robocop
Foto: Divulgação
Ah, esse eu sei que você conhece. Nem que seja em ouvir falar na música dos Mamonas Assassinas...brincadeira! haháá Mas falando sério, Robocop bombou nos cinemas lá no final da década de 80, e virou série de televisão nos anos 90. A história é sobre o robô que foi construído sobre um homem que foi gravemente ferido (pra não dizer, morto) por bandidos, e tem como missão defender as ruas de Detroit do crime. Finalmente, o filme ganhou um remake com direito a todos os efeitos especiais que o ano de 2014 oferece. Com direção de José Padilha (isso mesmo, o diretor do Tropa de Elite!) e elenco de peso – Samuel L. Jackson e Michael Keaton entre eles –, o longa metragem já tem data de estreia: corra para o cinema a partir de 7 de fevereiro de 2014.
Need For Speed
Foto: Divulgação
Esse não é remake, mas merece destaque. Afinal, não é todo dia que aparece um filme inspirado em um dos maiores games dos anos 90, né gente?! O enredo do longa gira em torno de Tobey Marshall (Aaron Paul), que é piloto de corridas ilegais e também tem uma garagem que modifica carros de alto valor. Tobey é condenado pela morte de seu melhor amigo. Após cumprir a pena na prisão e ser libertado, ele vai atrás das pessoas que o denunciaram, para se vingar. Curtiu a sinopse? Então prepare o money para o cineminha com os amigos a partir do dia 14 de março de 2014.
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Televisão
Arquivo Retrô
Uma viagem de volta ao Arouche Arrasou exibir os quatro novos episódios, e exatamente no horário de antigamente: após o Fantástico. Tudo graças à baixa audiência de Revenge, que arrecadou apenas 10 pontos no Ibope em seu último episódio. Sintam a diferença: Sai de Baixo, já no primeiro episódio “pós 2010” (transmitido no dia 3 desse mês), marcou 17 pontos de audiência para a Globo. Dezessete, meu povo! Com tanto sucesso já no primeiro episódio, Sai de Baixo conseguiu manter todo o prestígio que tinha desde que acabou, deixando saudades no povo brasileiro, lá em 2002. Por essa razão, o programa, que começou a partir de uma ideia do ator Luis Gustavo (o nosso querido Vavá), tem presença confirmadíssima na crítica da Arquivo Retrô, como programa televisivo que ARRASOU. Quer assistir? Então pluga na Rede Globo, todo domingo, às 23:20h...melhor dizendo, depois do Fantástico, como nos velhos tempos.
Foto: Divulgação / Canal Viva
Desde junho deste ano, quando os tão comentados episódios novos de Sai de Baixo foram exibidos no canal por assinatura Viva, uma pergunta ficou no ar: e a Globo? Justamente o canal do titio Roberto Marinho, que acolheu o projeto de um dos seriados mais queridos (e de maior sucesso) do Brasil na década de 90, ficaria de fora do projeto “Sai de Baixo 2013”? A ideia da gravação de novos episódios surgiu ainda no ano passado, e partiu do Viva, conhecido por ser a máquina do tempo da Globosat, com o objetivo de comemorar o aniversário de 3 anos no ar do canal. Mas a ideia de não ter nenhuma chance de assistir a volta dos personagens Caco, Magda, Vavá, Cassandra e Neide Aparecida à TV, após mais de 10 anos sumidos do Largo do Arouche, não agradou os fãs que dependem da TV aberta. Mas como tudo tem um lado positivo, e estamos quase no Natal, onde os sonhos se realizam, eis que a Globo decide
Imagem: Youtube
I’ll be there for yooooou... Uma turma de formandos da Elon University, de Chicago (EUA), resolveu homenagear o seriado Friends. Para fazer uma brincadeira entre colegas, o grupo recriou frame por frame da abertura original. Figurinos, gestos e ambiente: tudo ficou muito parecido. Pra não dizer igual. E no vídeo ainda dá pra comparar a abertura “fan made” e a original. Assista o vídeo, e aproveite pra se inspirar, juntar os amigos, e cantar “I’ll Be There For You” em alto e bom som! http://bit.ly/1a0Qdgw
Confissões que renderam um filme Flopou
Foto: Divulgação / TV Cultura
Imagem: Youtube
Alice (versão movie de Natália) deverão ser interpretadas, respectivamente, pelas atrizes Sophia Abrahão, Clara Tiezzi, Isabella Camero e Malu Rodrigues. No seriado dos anos 90, as personagens ainda com o nome “antigo” foram interpretadas por Maria Mariana, Deborah Secco, Georgiana Góes e Daniele Valente. E pra você, que queria alguma cena épica pra matar a nostalgia, olha só: boatos dão conta de que as atrizes do seriado farão uma ponta na versão filme de Confissões de Adolescente. Tais boatos aumentaram ainda mais após um teaser do filme aparecer no Youtube unindo cenas do sucesso dos anos 90 com a produção de 2013, em várias cenas dos bastiVocê já deve ter ouvido falar nesse seriado. Mas caso não dores embaladas ao som de Sina, música do Djavan que tamesteja se lembrando, a gente refresca a sua memória: Confis- bém fez parte do seriado nos tempos de TV Cultura. sões de Adolescente foi uma das séries adolescentes que mais Na internet, tem gente apoiando a nova roupagem da his“abalou bangu” nos anos 90, sendo transmitida originalmen- tória, que foi um marco da representação teen nos anos 90, te pela TV Cultura, entre 1994 e 1996. mas outros acham que a modernização do roteiro pode daniA série revelou a então desconhecida Deborah Secco, e sua ficar a história. E você, lindo(a) leitor(a)? O que acha? história, criada por Maria Mariana - que também atuava na séAntes de decidir, confira mais um teaser que está pipocanrie - nasceu em um livro (na real, um best seller!), virou seriado do por aí: bit.ly/HSR61Y e peça de teatro. Agora, preparem-se, órfãos de Confissões de Adolescente, porque a obra teen brasileira vai para o cinema! Dirigido por Daniel Filho, o filme ainda não tem data oficial de estreia, mas o povo tá dizendo que será pra 2014. A trama é a mesma do seriado: aborda histórias de vários adolescentes, com seus amores, suas aventuras e dúvidas sobre o Quer matar a saudade de Confissões de Adolesfuturo. A grande novidade da versão longa metragem é a incente naquela versão seriado que você estava acosserção da internet e redes sociais entre os assuntos tratados na tumado? história, já que esse tema não poderia faltar, afinal, estamos Então pluga na TV Cultura, porque desde outuem 2013! bro o canal voltou a exibir o sucesso teen! Agora, a parte um pouquinho frustrante pra quem amaTodos os domingos, às 11:30, dá pra matar a sauva o seriado: as quatro personagens principais são inspiradas dade das quatro garotas que ditaram moda e quebranas “originais”... mas são só inspiradas mesmo, porque até os ram tabus na televisão brasileira. nomes são diferentes. Tina (versão movie de Diana), Carina (versão movie de Carol), Bianca (versão movie de Bárbara) e
Ah! E tem mais...
Spice Girls em versão funk Socorro! A letra é cantada rápida demais, porque as frases não encaixam no ritmo da música. As garotas não sabem se cantam, se caminham ou se olham para a câmera. E acabam fazendo tudo ao mesmo tempo, de maneira forçadíssima. Vozes infladas de tanto auto tune e uma interpretação que dispensa qualquer comentário, porque é simplesmente bizarro. Sem falar nos looks das funkeiras MC Mayara, MC Mercenária, MC Baby Liss e DZ, que são o cúmulo do “ser vulgar sem ser sexy”. “Mereço Muito Mais” é um péssimo exemplo de homenagem a outra música, se é que isso pode ser chamado de “homenagem” né... http://bit.ly/1a0Qdgw
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“Incredible”, uma parceria de Céline Dion e Ne-Yo Céline Dion tem novidades pra esse mês de novembro: tá vindo CD novo por aí, e o single que está bombando na internet é a parceria da francesa com o rapper Ne-Yo. Incredible é uma baladinha que traz a personalidade dos dois cantores em seu ritmo: a batida de fundo é a cara do Ne-Yo, e o toque delicado é digno dos antigos sucessos de Céline. Além de Incredible, Ne-Yo também participou de outra nova música da cantora: dessa vez como compositor, assina a letra de Thank You. O CD, chamado Loved Me Back To Life, já foi lançado no início do mês, e marca a volta da titia Céline a cantar em inglês, para a alegria dos que não sabem francês pra cantar junto. O último CD in english que a diva havia lançado foi Taking Chances, em 2007, mas se você pensa que ela estava totalmente afastada do meio musical, está enganado my baby: no ano passado ela já havia voltado à música com um álbum todinho em francês, chamado Sans Attendre.
o CD (ou ouvir na internet), preste atenção na faixa Overjoyed, que o fofo canta junto com Céline. Voltando ao CD novo, parece que a primeira música de trabalho será a faixa-título, Loved Me Back To Life. Mas a Arquivo Retrô espera que ela também faça um clipe bem legal para Incredible, porque a música é fofinha demais!
Foto: Divulgação / Vagalume
O último grande giro do The Who Os roqueiros do The Who já tem data marcada para sua última turnê: em 2015, os caras pretendem, de acordo com o vocalista Roger Daltrey, dar seu “último grande giro” de shows pelo mundo. Mas acalmem-se, fãs do grupo britânico: Daltrey ainda afirmou em entrevista que a banda não irá acabar, apenas diminuirá seu ritmo. Ele explica: “Temos que ser realistas sobre nossa idade. Uma turnê é muito cansativa para o corpo e temos que colocar um limite em algum momento. Esta será nossa última grande turnê à moda antiga”. O banda surgiu ainda na década de 60 e é considerada uma das lendas do rock que continuam na ativa, sendo precursores do estilo ópera-rock. A última turnê do The Who contará com os hits mais conhecidos da banda, como My Generation e Pinball Wizard, e parece que até o Brasil vai entrar na lista dos países onde a, atualmente dupla, se apresentará. Ou seja: se você é fã, vai ter bastante tempo pra peparar o money e se despedir da banda em sua última grande turnê. Nos últimos dois anos, os integrantes do The Who viajaram pelos Estados Unidos e Europa apresentando a turnê Quadrophenia, que tem mesmo nome do CD responsável pela explosão da banda, ainda na década de 60.
PO-DE-RO-SA!
Foto: Divulgação
Além de Ne-Yo, adivinha quem faz uma participaçãozinha no CD Loved Me Back To Live? Stevie Wonder! Quando comprar
U2 lança música nova em filme sobre Nelson Mandela
Outra volta confirmada é a da banda irlandesa U2. Os caras anunciaram o lançamento das duas primeiras músicas que já sairão do novo CD, com previsão de chegada às prateleiras para 2014. Ordinary Love e Breath foram feitas especialmente para a cinebiografia Mandela: Long Walk to Freedom, e a primeira já pode ser ouvida (apenas um pequeno trecho, por enquanto) no trailer do filme, que está disponível na internet – e, por sinal, é de arrepiar. O lançamento do single físico deve ser feito em 10 mil vinis distribuídos ao redor do mundo, de acordo com a gravadora. Sobre o CD novo, o baixista Adam Clayton afirmou em entrevista: “Acho que isso será um retorno do antigo U2, mas com mais maturidade se você gosta do U2 dos últimos dez anos. Esta é uma combinação de duas coisas e isso é realmente interessante e híbrido”. De acordo com o vocalista, Bono Vox, eles têm pensado em nomear o álbum de 10 Reasons to Exist, mas ainda não é nada confirmado.
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Música
A banda deve finalizar a produção do álbum no final desse mês, mas o lançamento ainda vai demorar um pouquinho. O U2 não lançava nenhum álbum novo desde 2009, e o último trabalho da banda foi o CD No Line On The Horizon, criticado pelo baixo desempenho e pouco número de cópias vendidas: 1,1 milhão, contra os mais de 3,2 milhões de cópias do trabalho anterior, How To Dismantle an Atomic Bomb, de 2004.
Ah, ficou curioso(a) sobre o filme?
Mandela: Long Walk to Freedom deve estrear nas salas de cinema no finalzinho desse mês, e vai contar a trajetória do líder político que ficou conhecido mundialmente pela sua luta contra o Apartheid, desde os 27 anos em que passou preso até a posse como presidente da África do Sul. A história do filme tem base na biografia escrita pelo próprio Nelson Mandela, chamada também Long Walk to Freedom, e publicada em 1994.
Foto: Divulgação
Arquivo Retrô
Música
Arquivo Retrô
Duas Spice’s de volta à música
Foto: Getty Images
Geri Halliwell, a Ginger Spice, pro- enquanto, ainda não têm data de lanvidenciou o bafão do mês de outubro: çamento nem nome definidos, mas em assim como Melzinha, a ruiva não lança- breve devem aparecer por aí. va música nova há oito anos, e resolveu voltar às paradas musicais com a fofinha Girl Power! Half Of Me. O toquezinho delicado e a coreografia facílima ensaiada pela Ginger com seus dançarinos faz o estilo “boa moça”. Mesmo com a demora básica para virar videoclipe, com sua letra romântica sobre encontrar a metade da laranja, Half Of Me já conquistou todo mundo. A fofoca que rola nas redes sociais é de que os fãs teriam achado o clipe, que recém saiu do forno, meio fraquinho, mas o Fãs de Spice Girls, preparem os co- clima geral entre os fãs é de animação raçõezinhos: Scary e Ginger estão de pelo comeback da cantora. volta! Aliás, ambas as garotas aproveitam o bom momento na carreira, pois Mel Fotos: Divulgação Melanie Brown, mais conhecida B é atualmente jurada do America’s Got como Mel B, está com single novinho Talent, e Geri, da versão australiana do na área: For Once In My Life é do tipo de programa. música certa pra se jogar na pista e seu E olha que fofo: Geri declarou em clipe já causou até polêmica. entrevista que ver os candidatos cantaO motivo? Melzinha beija uma a si rem a fez querer voltar ao meio musical. mesma na boca, tira a roupa no meio ÓÓwwn! da rua e invade a festa alheia. De acordo Não deixe de assistir os clipes de For com a letra da música, ela faz isso por- Once In My Life e Half Of Me, que marque quer se libertar. UUhhuull! cam a volta musical de duas das eternas For Once In My Life foi lançada – com divas do Girl Power. clipe e tudo – no dia 18 de setembro, ou E pra acabar a notícia na positividaseja, esse foi o “bafão Spice” de setem- de, uma última alegria para os Spice fãs: bro. Mas se engana quem pensa que as Gerita e Melzinha estão trabalhando em novidades acabaram por aí! seus respectivos 4º e 3º álbuns, que, por
Cazuza: obra do poeta do rock vira exposição Foto: Divulgação
soltar a voz, pode ficar contente: também tem um espaço de karaokê onde você pode cantar duas das músicas mais conhecidas do Cazuza, Ideologia e Exagerado. O Museu de Língua Portuguesa, que acolhe a exposição Cazuza Mostra a Sua Cara, recebe pela primeira vez uma mostra sobre um poeta da música. Normalmente, o Museu só promove eventos sobre poetas dos livros. E para o querido leitor perceber como a irreverência de Cazuza “passou por ali”, até os banheiros do Museu foram transformados para receber sua obra: receberam luzes coloridas e projeções de shows. Ficou com vontade de presenciar tudo isso de pertinho? Então aproveite, porque a exposição Cazuza Mostra a Sua Cara vai até fevereiro de 2014, e o preço está para pagar pulando de alegria!
Onde? Museu da Língua Portuguesa -
Praça da Luz, s/nº- Centro Quando? De 22 de outubro a 23 de fevereiro 2014 De terça-feira das 10h às 22h, e de quartafeira a domingo, das 10h às 18h Money? R$ 6 inteira / R$ 3 meia Entrada gratuita às terças e sábados
Itens pessoais de Cazuza também fazem parte da mostra
Informações? (11) 3322-0080 ou no site do museu
Foto: G1
Cazuza é considerado, 23 anos após sua morte, um dos caras que mais marcaram o cenário do rock brasileiro. Mas não só na música, como na cultura em geral, ele deixou sua marca nos anos 80. Com seu jeito , Cazuza escrevia letras capazes de expressar todo o sentimento que guardava, e toda a ideologia em que acreditava. Assumia atitude rebelde para falar dos problemas e da situação do Brasil, e sua crítica permanece viva até hoje, com suas músicas sendo trilha-sonora para a geração pós-2010 de jovens que querem mudar o país. Um ídolo que tinha opiniões fortes, morreu muito jovem e merece ser lembrado por todo o legado que deixou. É com essa ideia que a exposição Cazuza Mostra Sua Cara foi criada. A mostra tem o objetivo de mostrar não apenas uma biografia do cantor e compositor, mas sim quais eram seus pensamentos, suas ideias e suas inspirações ao escrever suas letras. Em cada ambiente, é possível ver um detalhe a mais da vida de Cazuza. Logo na entrada, rostos de pessoas anônimas sobrepostos de trechos das letras do cantor, e um espaço para que o visitante também fotografe a si mesmo e coloque uma das 42 frases pré-selecionadas em seu rosto. Em outra sala, há um túnel com luzes de led e espelhos com letras dos hits do cantor, e logo após, vídeos com depoimentos de artistas que eram amigos de Cazuza. No terceiro espaço, um tipo de linha do tempo retrata a vida do compositor, em imagens e vídeos, em paralelo com os períodos históricos do Brasil. E pra quem curte
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Arquivo Retrô Fotos: Machado Cicala Morassut
Especial
Tia Cher está de vol
Preparem as pistas de dança, tirem o sofá da sala pra liberar espaço, aumentem o volume do rádio e corram para as lojas: o tão esperado CD novo da Cher saiu do forno! Após mais de 10 anos em hiato de músicas inéditas, a diva finalmente lançou o álbum Closer To The Truth, que já era promessa desde 2008, no final de setembro desse ano. A Arquivo Retrô foi atrás do CD e ouviu faixa por faixa, então prepare-se pra saber TUDO sobre a volta oficial da tia Cher às paradas musicais.
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lta!
Arquivo Retrô O último disco lançado por Cher foi Living Proof, em 2001. A diva, que já está em seus 67 anos - com corpo de 30 e disposição de 20 -, realizou a turnê desse mesmo álbum até 2005, entrando para o Guinness Book como uma das turnês femininas mais lucrativas da história. Olha que poder, gente! Cherzona, que além de cantar, já atuou em mais de uma dúzia de filmes, ficou longe da mídia desde o final da turnê de Living Proof até gravar o musical Burlesque, junto à Christina Aguilera em 2010. Cher ajudou na composição de algumas músicas da trilha-sonora e ganhou até o Globo de Ouro por uma delas (You Haven’t Seen The Last Of Me). A partir de Burlesque, voltou para a mídia e para seu posto de rainha do dance-pop. Mas e o tal CD que ela prometia há tanto tempo? Onde estaria? Os fãs estavam quase tendo um colapso de tanto esperar, até que Closer To The Truth chegou, no estilo dance-pop que é característico de Cher, dividindo espaço entre hits perfeitos para as festas da night e músicas mais calminhas, onde podemos apreciar o vozeirão da cantora, que mesmo com um certo auto tune continua se destacando pela força que já trazia no megassucesso Believe, hino das festas que marcou a década de 90. Sobre o estilo do CD, a própria Cher afirmou que é bem variado. “Ele é muito dance, triste, diferente, misterioso e legal. Temos duas grandes baladas e duas um pouco mais soft. Algumas músicas são muito Cher e outras são completamente inesperadas”. Para a gravação do disco, Cherzona contou com várias colaborações de peso: a cantora P!nk escreveu duas músicas (I Walk Alone e Lie To Me), o vocalista da banda Scissor Sisters, Jake Shears, faz dueto com Cher em Take It Like A Man, e também rolou a colaboração de Timbaland, Diane Warren e Mark Taylor (produtor da música Believe). Além disso, quase que Lady Gaga entrou como participação especial em Closer To The Truth: Cher e a Mother Monster gravaram, em dueto, a faixa The Greatest Thing em 2011, mas Gaga não curtiu o resultado final da faixa e esta foi descartada do álbum. Que deselegante, Lady Gaga! Closer To The Truth conta com três covers gravados por Cher: Sirens, música original da cantora Nell Bryden, Dressed To Kill, de Preston e I Hope You Find It, originalmente gravada por Miley Cyrus , para a trilha-sonora do filme The Last Song. O burburinho sobre o CD começou ainda em junho, quando o primeiro single oficial, Woman’s World, foi apresentado na versão norte-americana do programa The Voice. O videoclipe da música também bombou na internet logo que foi lançado: nele, Cher coloca mulheres de etnias e estilos diferentes pra dançar um ritmo só, e afirma que o mundo é das mulheres, enquanto balança o cabelão, uma peruca feita com folhas de jornal! Girl Power! Woman’s World foi o carro-chefe do álbum no período anterior ao seu lançamento, mas Closer To The Truth é rico em outras músicas que são singles de sucesso em potencial. Confira a análise feita pela Arquivo Retrô do álbum que marca a volta da diva Cher às paradas musicais. O CD já começa com Woman’s World e Take It Like A Man, ambas vistas como as músicas mais poderosas de Closer To The Truth. Take It Like A Man tem cara de música que bombaria no final dos anos 90, e é vista como o novo hino gay por alguns críticos. My Love é uma daquelas músicas de amor que embala casaizinhos na pista, tem um ritmo que começa lento e parte para o agitado no refrão, e é perfeita pra dançar com o(a) namorado(a). Dressed To Kill merece destaque: Cher regravou a música mudando até o eu lírico da letra, da terceira para a primeira pessoa. Na música original, quem estava vestida para matar era alguém de quem o cantor Preston falava, e na nova versão, é a própria Cher que está vestida para matar. Isso é poder, gente! Haháá Red é uma das músicas com a vibe mais atual do CD. O tipo de música que representa a década de 2010 até no estilo da batida. Ao ouvir Lovers Forever você irá pensar que ela tem muuuuuito do estilo dance dos anos 90, e estará certo: a música foi escrita por Cher em parceria com Shirley Eikhard em 1994, para a trilha sonora do filme Entrevista com o Vampi-
ro. Em 2005, foi gravada em um disco de Eikhard e, agora, foi regravada por Cher para Closer To The Truth. Lovers Forever tem cara de anos 90 porque foi escrita nos anos 90! Haháá I Walk Alone é uma das músicas mais diferentes em estilo, mesmo ainda sendo dance-pop como todo o álbum. Ela é diferente por um pequeno detalhe: os samples de som country que estão inseridos do início ao fim da música. O momento relax, emotivo e romântico do CD fica para as músicas Sirens, I Hope You Find It (aquela regravação de Miley Cyrus) e Lie To Me. Ambas trazem o vocal poderoso de Cher sem tanto acompanhamento de auto tune, o que proporciona uma sensação mais clean do áudio, dando o espaço necessário para admirar a voz da diva. Uma curiosidade é que Sirens, regravada da cantora Nell Bryden, faz referência em sua letra aos ataques contra as Torres Gêmeas de Nova York, em 11 de setembro de 2001. Favorite Scars é menos agitada que as primeiras músicas do CD, mas ainda não deve ser considerada uma balada. Tem uma batida forte da bateria ao fundo, mas a delicadeza do som fica por conta da letra, romântica ao extremo. Na versão Deluxe de Closer To The Truth é possível encontrar mais três faixas: I Don’t Have To Sleep To Dream, feita em parceria com Timbaland, Pride e You Haven’t Seen The Last Of Me. As duas primeiras são no melhor estilo Cher, agitadíssimas. A terceira é a versão original da música gravada para o musical Burlesque, aquela que havia sido citada acima, que deu um Globo de Ouro à Cher por conta da composição da música. You Haven’t Seen The Last Of Me é delicada, embalada por toques de piano nos primeiros versos, e vai ganhando força conforme chega ao refrão. Seria a música perfeita para uma versão acústica, caso a tia Cher esteja a fim de cantar sentada em um banquinho, qualquer dia desses. Em geral, Closer To The Truth foi bem recebido pela crítica, apesar de ainda dividir opiniões: muitos acreditam que o CD foi um ótimo retorno, marcado por músicas que não fogem do estilo de Cher, para outros o disco pecou no uso do auto tune, e para alguns, as músicas não são consideradas novidades e sim repetições do mesmo tipo de som que temos atualmente. E você, querido(a) leitor(a)? Já ouviu o novo trabalho da Cherzona? Não deixe de ouvir os trechos de cada uma das 14 músicas do CD (11 no CD normal, e mais 3 músicas na versão Deluxe) lá no site da Arquivo Retrô. E fica ligado, porque tem promoção de Closer To The Truth aqui na revista, e você pode ganhar um CD em versão DE-LU-XE!
Closer To The Truth - NOTA:
Sorteio Closer To The Woman’s World
A Arquivo Retrô vai te dar de presente um CD Closer To The Truth + o single Woman’s World.
Tá a fim de ganhar esse presentão adiantado de natal?
Então corra lá no nosso site e se inscreva, você tem até o dia 30/11!
1º Sorteado leva: CD + Single 2º Sorteado leva: CD 3º Sorteado leva: Single Sorteio dia: 06/12
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Literatura Os desabafos de Morrissey Arquivo Retrô
Conhecido pelo estilo excêntrico, porém reservado no que se refere à vida pessoal, o roqueiro Morrissey resolveu desabafar sobre sua vida em uma autobiografia. O livro, publicado pela editora Penguin Books (após discussões e mudanças na data do lançamento), já é um dos assuntos mais comentados no Reino Unido, país natal do cantor. Entre os assuntos tratados na biografia, o ex-vocalista dos Smiths fala de sua vida, sua carreira, sua família e até sobre relacionamentos, tudo com muita melancolia misturada a pensamentos sóbrios sobre o passado. O roqueiro é considerado um dos mais notáveis ingleses nos últimos tempos, e além de cantor, ainda acumula a “profissão” de crítico: Morrissey afirma no livro que sua vida na Inglaterra é resumida a conviver com os variados processos que sofre por...digamos assim, falar demais. Justamente por essa fama de falar o que “dá na telha”, já dá pra imaginar a quantidade de alfinetadas que titio Morrissey joga em sua autobiografia. Sobrou pra gravadora dos Smiths, para um dos companheiros de banda e até mesmo para os professores do antigo colégio em que o cantor estudou durante a infância. Mas o roqueiro não usa as mais de 500 páginas do livro apenas para “lavar a roupa suja”: um dos detalhes mais pessoais e inéditos revelados por Morrissey é justamente sobre sua vida amorosa. Ele conta que se relacionou com um homem pela primeira vez aos 30 anos de idade, e fala mais sobre o relacionamento com Jake Whalters, com direito a frase romântica e tudo, olha só: “Pela primeira vez em minha vida, o eterno ‘eu’ virou ‘nós’, quando, finalmente, consegui ficar com alguém”. Ówn, que lindo! Tá a fim de encarar a autobiografia do titio Morrissey? Ela já está à venda, e custa R$ 30,00 na Livraria Saraiva.
Foto: Divulgação
Álcool, drogas e a superação de Nick Carter Nick Carter sempre foi o loirinho bebê dos Backstreet Boys, mas se você pensa que a vida do cara foi fácil, vai se surpreender ao ler algumas passagens da autobiografia dele. Facing The Music and Living To Talk About It foi recém lançado, e já chegou enchendo os principais portais de notícias com algumas bombas que o cantor confessou ao longo das 256 páginas. Entre os temas tratados no livro, também há aquele que muitos tinham vontade de saber: o que Nick pensa, em pleno 2013, do relacionamento conturbadíssimo que teve com a socialite Paris Hilton. E não é que o cantor foi diretíssimo na resposta? Ele disparou: “Paris foi a pior pessoa que poderia conhecer”. O loiro afirma que ela o teria influenciado a todos os piores hábitos que adquiriu durante um período. Hábitos esses que Nick cita durante o livro, em um tipo de “auto-ajuda”, aconselhando todos a não cometerem os mesmos erros que ele. O cantor afirma que usou drogas e álcool por muito tempo, e quase morreu em decorrência dos malefícios causados por elas. Outras bombas que o Backstreet Boy revela no livro (que tem um título enorme!) são sobre sua família: sua infância foi cheia de problemas dentro de casa, onde o álcool esteve presente por conta dos pais de Nick, que tinham um vício basicamente assumido. Mas problemas, drogas e álcool deixados de lado, Nick Carter superou e colocou todas as experiências nessa biografia, que, segundo ele mesmo, tem a intenção de não apenas contar a história de sua vida, mas também influenciar outras pessoas a seguirem um caminho inteiramente correto, que não inclui os passos errados que ele próprio já deu na vida. Pra quem curte a carreira de Nick Carter como Backstreet Boy, vale a pena dar uma lida em Facing The Music and Living To Talk About It pra conhecer um pouco mais da vida do cantor. A única parte triste é que, pelo menos por enquanto, não rolou lançamento no Brasil, e só é possível encontrar a versão original, em inglês. O livro está à venda na Amazon, e por lá está custando – em média - $ 20,00. Foto: Perez Hilton
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Moda
Arquivo Retrô
Pra se jogar nos anos 70 Foto: Divulgação
é tendência no estilo jeans normalzinho, azul escuro e preto. Tudo para manter a elegância, que é o que faz da calça um coringa para qualquer momento, desde festas até no ambiente de trabalho. A calça está voltando à gloria por um motivo bem especial: o jeans flare, além de retrô, se adapta a quase qualquer tipo de corpo, e combina tanto com sapatilhas quanto (e principalmente) com sapatos de salto alto. Nos anos 90, a tendência era usar aquelas plataformas enoooormes com apenas um pedacinho do salto aparecendo fora da calça. E não é que até isso voltou à moda? Ah, que beleza! Tá na hora de vestir uma flare, calçar um saltão, e sair divando por aí... Outros tipos de combinações que a flare permite é com a parte superior do look: camisas, blusas, regatas, cardigãs, camisas jeans, blazers e suéteres. Tudo é combinável, basta ter alguns cuidados básicos, como escolher uma blusa que chame menos atenção que a calça (pra não virar uma árvore de natal!) e, caso escolha uma blusa mais larguinha, colocar uma parte da peça por dentro da calça, para não deixar o look com aparência de “coloquei-a-primeira-coisa-que-vi-na-frente”. A principal combinação é sempre com blusinhas mais ajustadas ao corpo, mas com a flare não tem muita frescura. Preste atenção nas dicas abaixo e se jogue nessa releitura da década de 70.
Foto: LookBook (Sarah N.)
Foto: LookBook (Erika M.)
Foto: Divulgação / Rolling Stone
Todo mundo já viu fotos de parentes ou mesmo de artistas na década de 70 e tomou um choque ao ver aquela calça enorme, colorida e chamativa. Mas já se foi o tempo em que a “boca-de-sino”, agora conhecida como flare, era considerada algo brega, exagerado e fora de moda. Nos anos 70, a calça era peça obrigatória para a tribo dos hippies e até os homens aderiram à moda. Entre os famosos que bombaram com o modelito, estão Farrah Fawcett (1ª foto, à esquerda) e Jimi Hendrix. Na década de 90, a boca-de-sino se popularizou por cantoras de música pop, entre elas Christina Aguilera, Mel B das Spice Girls e Britney Spears (1ª foto, à direita). Desde 2012, o modelo ensaia uma volta às tendências de moda, e agora, é uma das peças mais adoradas (de novo) pela mulherada. Tá perdido sobre como usar a calça flare ou ainda acredita que ela é brega? Então a Arquivo Retrô te desafia a mudar de opinião e voltar pra onda da boa e nem-tão-velha-assim boca-de-sino! No modelo repaginado de 2013, a calça volta de maneira um pouco mais discreta, porque dessa vez ela é justa na cintura e começa a “crescer” a partir dos joelhos, diferente do modelo antigo que era todo – e extremamente - largo. Lembra das cores neon no estilo “junto e misturado” das calças dos hippies? Pois é, esquece tudo isso: a calça agora
• Para as baixinhas, um cuidado básico: quanto maior for a barra da calça, mais baixinha você irá parecer. A dica é escolher uma boca-desino bem básica e com barra pequena. • Para as plus size, o ideal seria combinar a flare com alguma blusinha que tenha um belo detalhe no decote, para desviar os olhares do quadril e da barriga. • Para quem é muito magrinha e quer valorizar o corpo, a dica básica é comprar um jeans flare que possua bolsos grandes na parte de trás. Esses mega bolsos darão a sensação de que o bumbum é maior. Foto: LookBook (Josephine M.)
os principais erros e acertos ao usar o Creeper, sapato inspirado nas plataformas dos anos 90
Foto: LookBook (Leticia O.)
Foto: LookBook (Iren P.)
Foto: LookBook (Erika M.)
Foto: LookBook (Daniela R.)
Na próxima edição:
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Re-Play
Arquivo Retrô
My All Mariah Carey
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Mariah Carey já era super conhecida no meio musical em 1997, e nessa época ela lançava seu sexto álbum de estúdio. Butterfly está listado entre os “1001 discos que você tem que ouvir antes de morrer”, e foi gravado em estilo diferente dos álbuns anteriores, mais intimista, em meio a um período tenso para Mariah: a pobrezinha acabava de se divorciar de Tommy Motolla, presidente da gravadora Sony Music na época. Talvez pelo momento que a cantora vivia, a letra de My All é, digamos, daquelas de dor-de-cotovelo. Mas verdade seja dita, a letra é linda e a música é de fazer chorar. O videoclipe é todo em preto-e-branco e mostra uma Mariah Carey apaixonadíssima e deixada de lado por seu amor, implorando por mais um momento ao lado dele... Que dó gente, Mariah é diva e não precisa disso! O hit My All foi o quarto single de Butterfly, ganhou disco de platina nos Estados Unidos e disco de ouro na França, e teve Mariah como um dos compositores. Existe uma versão em espanhol da música, chamada Mi Todo, e a música ganhou várias outras versões, algumas em ritmo dance e outras em parceria com rappers.
Tá com impressão de que já ouviu essa música em alguma novela, e acha que está pirando na batatinha? Pois você não está pirando, lindo(a) leitor(a). My All foi trilha sonora da novela Corpo Dourado, e caso você tenha assistindo a novela global na época, vai lembrar que a música embalava momentos do personagem principal (olha que moral, hein!) Chico, que era interpretado por Humberto Martins.
Tem leitor de código QR no tablet ou smartphone? Se a resposta for SIM, é só posicionar o leitor sobre o código abaixo:
Se a resposta for NÃO, copie o link abaixo no seu navegador, e relembre essa clássica balada romântica dos anos 90.
http://bit.ly/5Ii0HJ
Baby Got Back Sir Mix-A-Lot Sir Mix-A-Lot não é tão lembrado como MC Hammer, por exemplo, quando se fala do rap dos anos 90. Mas uma de suas músicas bombou em 1992: Baby Got Back chegou ao número um na parada musical Billboard Hot 100 e saiu do álbum Mack Daddy, alavancando a vendagem do CD. A letra de Baby Got Back que dispensa comentários, onde o rapper vai direto ao assunto e afirma que adora mulheres que possuem bunda grande, e ninguém pode negar que também gosta. Mas essa letra não seria vergonha alheia sozinha, ela precisava de um clipe para acompanhar o mico! Haháá No tal videoclipe, cheio de efeitos de chroma key lá do início dos anos 90, há uma pura exibição de bundas. Tem um monte de mulheres rebolando, o DJ toca um disco que tem uma miniatura de bunda em cima, e Sir Mix-A-Lot faz suas rimas em cima de alguns morros...não, espera... é em cima de uma bunda mesmo! Socorro meu Senhor!
“I like big butts and I can not lie, you other brothers Ficou com vontade de assistir o clipe, pra confecan’t deny. That when a girl walks in with an itty bitty rir com os próprios olhos? Então posicione seu leiwaist...”. tor de código QR sobre o código abaixo, ou copie Se você curte o seriado Friends, tenho certeza o link no seu navegador de web: que cantou esses versos com a voz de Ross ou Rachel na cabeça, estou certa?! A cena onde os dois personagens cantam essa música para a filha (um bebê de alguns meses de vida) com direito a coreografia e Rachel dando tapas no bumbum de Ross, é uma das mais engraçadas do seriado. Na internet, é possível encontrar até gente que recriou a cena com amigos, de tanto que bombou. Verdade seja dita, Friends trouxe a música aos holofotes novamente. Ah, que saudade dos rap’s em estilo vergonha alheia que os anos 90 nos deixou em seu legado!
Foto: Divulgação
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http://bit.ly/63fHK
Onde foi parar?
Foto: Divulgação
Foto: Hello Magazine
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Onde foi parar o elenco de
Após 17 anos sem um episódio inédito, confira como estão atualmente os atores que nos fazem rir, mesmo que seja em eternas reprises...
Fresh Prince Of Bel-Air Atualmente, a média de idade geral do elenco vai de 34 anos (Tatyana Ali) até 65 anos (Joseph Marcell). Alfonso Ribeiro participou de alguns projetos como ator e diretor, mas se manteve mais afastado da mídia desde 2008. Uma curiosidade sobre o eterno Carlton é a participação dele no videoclipe da música Glamorous, da Fergie, em 2007, e a ponta que o ator fez no seriado Big Time Rush em 2011. James Avery fez participações especiais em vários seriados após o final de Fresh
Prince Of Bel-Air, entre eles C.S.I., That 70’s Show, As Visões de Raven e Eu, a Patroa e as Crianças. James, assim como Joseph Marcell, continua afastado da televisão atualmente. Karyn Parsons está longe das telinhas como atriz desde 2002, e dedica-se, atualmente, a produção de DVD’s infantis e séries de TV. As criações de Karyn são lançadas em DVD pela própria empresa montada por ela, a Sweet Blackberry Presents. Tatyana Ali fez algumas pontas em curta-metragens
e em capítulos da novela The Young and The Restless. Em 1998, gravou seu primeiro CD, e atualmente está trabalhando em seu segundo álbum. As duas atrizes que encarnaram a inesquecível tia Vivian, Janet Hubert-Whitten e Daphne Reid, estão sumidas da mídia, e Janet é conhecida publicamente por sua raiva contra Will Smith. Para quem não lembra, Janet saiu do seriado em 1993 alegando que não conseguia trabalhar com Will por achar o ator muito egocêntrico. A raiva foi tanta,
que em 2011, após uma foto do elenco (foto acima, à direita) ter sido divulgada, ela afirmou sem pestanejar: “Nunca haverá uma reunião”. Obviamente, Will Smith é o mais ativo na indústria de cinema e na mídia, e não tem nem a necessidade de fazer uma lista de filmes do ator que se tornaram blockbusters. Mas em agosto desse ano, Will roubou a cena junto a Alfonso, como nos velhos tempos: Will participou de um talk-show norte americano e, além de cantar a música-te-
ma de Fresh Prince Of Bel-Air, chamou Alfonso Ribeiro no palco e, juntos, os caras dançaram as coreografias mais conhecidas do seriado. O vídeo do talk-show percorreu a internet, e, verdade seja dita, a apresentação ficou muito boa, pra arrepiar os fãs da sitcom. Quer conferir o vídeo? Então acesse o link:
http://bit.ly/10Y4nge
Da esquerda para a direita, de cima para baixo:
Foto: Divulgação / KSDK.com Foto: Glenn Harris / PR Photos
Foto: Divulgação / KentOnline.co.uk
Foto: Divulgação / OnTheRedCarpet.com Foto: Divulgação / Biography.com
Foto: Divulgação
Foto: AFP / Getty Images Foto: Brad Barket / Getty Images
Will Smith (Will), Alfonso Ribeiro (Carlton), Joseph Marcell (Geoffrey), Karyn Parsons (Hillary) Tatyana Ali (Ashley), Janet Hubert-Whitten ( Vivian - até 1993), Daphne Reid (Vivian), James Avery (Phillip)
Participe! Quer saber por onde anda o elenco de um seriado, ou uma banda que está afastada da mídia?
Mande sua sugestão na nossa page
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Entrevista Foto: Divulgação
Arquivo Retrô
Fã de Spice Girls, e com orgulho!
Girl Power! Esse era – e ainda é – o lema do grupo Spice Girls, que se tornou febre mundial em 1996, quando lançaram seu primeiro single, a animada Wannabe. No mesmo ano, uma moradora de 13 anos da cidade de Chapecó, que ganhara um tipo de “vale CD” de aniversário, ia em uma loja e via um disco que chamara sua atenção. Ela colocara o CD, intitulado “Spice”, no tocador da loja, e na hora reconhecera uma das músicas que adorava ao ouvir no rádio. E foi assim, comprando o disco por impulso, que Mariana Vicili adicionou o tal Girl Power em sua vida. Mariana tem 30 anos e é filha de gaúchos, mas nasceu em Chapecó, Santa Catarina. A garota veio à Porto Alegre após o final do ensino médio, para cursar Jornalismo na PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) e é atualmente Assessora de Comunicação da própria universidade. Ela conta um pouco sobre sua carreira: “Comecei como estagiária no quinto semestre, fui até o fim [do curso] e fui contratada. Apostaram em mim e estou aí até hoje. Eu trabalho na PUCRS há onze anos, vai fazer doze em abril.” A paixão pela música sempre teve espaço na vida de Mariana, assim como a von-
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tade de viajar: “Sempre tive esse espírito mais cosmopolita, não ia conseguir ficar no interior”. Ela já viajou três vezes a Londres, e garante que a inspiração para conhecer a cidade veio do carinho pelas Spice Girls. Em uma das visitas, esteve em frente à gravadora Abbey Road, conhecida por ser a gravadora dos Beatles. A jornalista conta que existe lá um muro cheio de mensagens aos artistas que gravaram seus discos na Abbey, e entre as várias mensagens destinadas aos Beatles, ela decidiu fazer diferente: “Achei uma caneta na minha bolsa e escrevi ‘Spice Girls Forever’”. As Spice Girls gravaram lá seu terceiro CD, intitulado Forever, em 2000. O grupo britânico entrou na vida de Mariana ainda na pré-adolescência, e ela explica a grande influência que as garotas tiveram em sua vida: “Elas são espontâneas, trazem uma mensagem positiva, e na época era o que eu precisava ouvir. Era uma época em que eu era adolescente, estudava demais. Estava querendo me afirmar, descobrir quem eu era. Então pra mim foi importante”. Ela garante que sente grande carinho por Melanie Brown, Melanie Chisholm, Geri Halliwell, Emma Bunton e Victoria Beckham, e as considera como amigas de infância, de quem guarda boas lembranças.
As revistas, CD’s, VHS’s e DVD’s ainda estão na casa dos pais de Mariana, e a última emoção de fã que ela teve foi assistir ao vivo pela televisão a apresentação das Spice Girls no encerramento das Olimpíadas em Londres, em 2012: “Não consegui acompanhar direito porque eu só chorei. Fui ver direito depois, no Youtube”. A jornalista conta, entre risos, algumas de suas histórias envolvendo as garotas britânicas: “Eu fui a primeira pessoa de Chapecó a comprar o segundo CD das Spice”, pois abriu a primeira caixa com cópias do CD Spice World (1997) que havia chegado na primeira loja de CD’s da cidade natal. E não acaba por aí. A garota foi à estreia do filme “O Mundo das Spice Girls” no cinema e relata a experiência: “O filme estreou no Brasil e no mundo todo junto, até em Chapecó, onde os filmes chegam dois meses depois. Toda vez que tocava músicas [entre as cenas], a plateia levantava das cadeiras pra dançar. No início eu me irritava, aí depois eu pensei: quer saber, eu vou dançar junto!” Mariana admite que até hoje acompanha a carreira das garotas e as paradas musicais em geral, e diz ainda que “as pessoas sentem vergonha de admitirem que são fãs de Spice, muitos curtem mas sentem vergonha de falar”. A atitude das cinco britânicas, que ganharam o mundo nos anos 90, é algo que falta no mercado musical, acredita a Assessora de Comunicação. Para ela, “tudo é muito mercadológico” na música pop da atualidade. As Spice Girls se separaram em 2001, três anos após perderem a integrante Geri Halliwell, que havia deixado o grupo em 1998. Mariana Vicili descreve o que sentiu na época, e provavelmente, seu depoimento representa o que todos os fãs sentiram: “Quando a Geri saiu, eu estava assistindo o Fantástico
quando o Zeca Camargo falou: ‘a Geri das Spice Girls acabou de anunciar que vai deixar o grupo’. Eu quase não fui à aula no outro dia.” Mariana endurece o tom de voz ao dizer que até hoje não perdoa a cantora, e que acredita ter sido Geri, com essa atitude, que sentenciou o grupo a um final precoce, com apenas cinco anos de estrada. “Foi um baque na época [...] ela matou o grupo. Hoje eu junto o quebra-cabeças e fico com pena [de Geri], mas ainda não perdoo”. Para a jornalista, o que é mais incrível na girlband inglesa, é o fato de que “elas nunca disseram que terminaram, nunca teve um fim”.
Mariana diz, em tom esperançoso: “Tu sempre pensa que elas vão voltar, que vão fazer um último show”. Em 2007 as Spice Girls anunciaram um retorno para realização de uma turnê de despedida, que durou um ano. Em 2012, reuniram-se novamente para o encerramento das Olimpíadas. Como afirma Mariana, “se pode esperar qualquer coisa delas”. Talvez, para os fãs, esse seja o brilho das garotas inglesas, apelidadas por uma revista britânica em 1997 como Sporty (Mel C), Scary (Mel B), Baby (Emma), Ginger (Geri) e Posh (Victoria): o tal do Girl Power que parece nunca ter um ponto final.
“Achei uma caneta na minha bolsa e escrevi ‘Spice Girls Forever’”
Foto: Bruno Todeschini
Foto: Arquivo Pessoal
A assessora de comunicação Mariana Vicili conta sobre a influência da girlband britânica em sua vida
Mariana considera as Spice como amigas de infância. Que fofa!
Comportamento Festa em clima de nostalgia
Foto: Google
Arquivo Retrô
Já imaginou voltar à década de 90 por algumas horas, ouvindo as músicas, comendo docinhos que foram febre na época, e usando aqueles modelitos que estavam no fundo do armário, de preferência, sem ser rotulado de brega pelos parentes e amigos? Isso pode acontecer em uma festa temática da década. Se animou pra preparar o ambiente retrô de uma das décadas mais doidas EVER? Então nem precisa gastar horas pesquisando na internet, porque a Arquivo Retrô preparou um compilado de dicas e ideias incríveis de como organizar uma festa inesquecível. Tudo pra você se preocupar apenas em redecorar aquela coreografia da Macarena, que eu sei que você ainda lembra! Haháá
Delícias
Sabe aqueles docinhos que você adorava quando era criança? Pois é, procure todos eles nos mercados e compre aos montes, essa é a dica. Chicletes com figurinhas dentro, pirulitos em formato de chupeta, guarda-chuvinhas de chocolate e paçoquinhas são alguns exemplos. E não esqueça de decorar a mesa em que colocar as comidinhas: além de toalhas coloridas, vale colocar detalhes em xadrez ou petit poá. Se quiser incrementar mais, aqui vão algumas dicas: bonecas Barbie mais antigas sentadas sobre a mesa, LP’s como suporte para pratos de salgados e doces e cupcakes com plaquinhas sobre eles, onde se lê “I LOVE 90’S”.
Foto: Google
Fashionismo
Decoração do ambiente
Trilha-sonora
O ápice da festa está na música, que deve ter muito pop, muito dance e também bastante rock. Para embalar a chegada dos convidados, Hanson (MMMbop), Michael Jackson (Black Or White), Natalie Imbruglia (Torn), Nirvana (Smells Like Teen Spirit), Backstreet Boys (I Want It That Way), Right Said Fred (I’m Too Sexy) e Madonna (Music) são opções. Na hora de cair na pista, pode rolar Spice Girls (Wannabe e Spice Up Your Life), MC Hammer (U Can’t Touch This), Backstreet Boys (Everybody e Larger Than Life), Corona (The Rythm Of The Night), Aqua (Barbie Girl), Blink 182 (All The Small Things), Britney Spears (Baby One More Time e Stronger), Christina Aguilera (Genie In A Bottle) e Cher (Believe). Pra valorizar a música nacional, a dica é se jogar no som de Skank (Uma Partida de Futebol), Mamonas Assassinas (Robocop Gay e Pelados em Santos), Raimundos (Mulher de Fases), Claudinho e Buchecha (Só Love), É O Tchan (Dança da Cordinha) e Molejo (Dança da Vassoura). Não esqueça de organizar aquela coreografia básica de Macarena com os amigos, ponha muita música dance pra acender as luzes de neon e dançar três horas seguidas...e boa festa, queridos nostálgicos! Foto: Divulgação / Amandica Indica
A palavra-chave é cor. Uma festa com inspiração nos anos 90 precisa ser colorida pra representar a época onde as cores neon viraram moda mundial. A cor pode extravasar bastante, e uma dica legal é colocar toalhinhas de cores diferentes – e vivas - nas mesas dos convidados. Também dá pra espalhar balões coloridos e colocar CD’s pendurados pelo teto, e caso queira decorar as mesas, uma sacada legal é reutilizar suas velhas fitas k7 pra fazer vasinhos de flor, ou candelabros pequenos. Também é legal distribuir óculos em formato Way-Farer com cores neon para os convidados, e pra fazer uma contraposição ao colorido das toalhas de mesa, a ideia seria colocar guardanapos com cores escuras e em padrão xadrez, com referência ao estilo grunge que dominava os anos 90 em seus primeiros anos.
Ah, essa é a parte mais legal: fazer uma festa à fantasia, e pedir a todos para que vão com looks inspiradérrimos na década do grunge, dos clubbers, das Paquitas da Xuxa, das Spice Girls e do Molejo! Quer ideias legais de looks para a party? Além dos já citados, os convidados podem abusar dos coletes sobre camisetas, macacões, calças boca-de-sino, casacões em estilo grunge, tops curtinhos e super coloridos, vestidos em estilo baby-doll, sapatos plataforma, botas de combate e tiaras. Pra dar uma variada, outra dica é se vestir com o look parecido a algum personagem do cinema e dos desenhos da época: Jack Dawson (Titanic), Mia
Wallace (Pulp Fiction), Hércules e até as Paquitas da Xuxa são alguns exemplos.
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Foto: Divulgação / Identidade Tech
Arquivo Retrô
Internet e Tecnologia
Toque de infância no smartphone
Fotos: Divulgação
Nostalgia no Youtube Quem nunca esteve em um dia de ócio, onde se jogou a pesquisar no Youtube sobre algo que fazia parte da infância ou da adolescência? Todos já fizemos isso em algum momento, mas convenhamos que é irritante encontrar apenas uma abertura pixelizadérrima daquele programa de TV que você amava, e não achar mais nada na imensidão de vídeos da internet. Para resolver esse problema, surgiu o Canal Nostalgia. Liderado por Felipe Castanhari e Fábio Pereira, o vlog nasceu em meados de 2012, e mesmo sendo novo já possui mais de 605 mil inscritos no Youtube. Os temas dos vídeos são, em grande maioria, programas de televisão, desenhos e animes, seriados e jogos que fizeram parte da infância da galera nos anos 90 e início da primeira década de 2000. O primeiro vídeo da dupla Felipe e Fábio que se tornou sucesso na internet teve como tema o programa infantil TV Cruj, e transformou o Canal Nostalgia em um dos vlogs mais conhecidos da internet. Hoje, o canal publica vídeos novos de quinze em quinze dias, sempre às 18 horas nas quartas-feiras. Pra você que ficou curioso em conferir o canal, aproveite o tempinho livre que tiver para assistir vídeos sobre Um Maluco no Pedaço, desenhos da Disney, a antiga Cartoon Network, Família Dinossauro, Mortal Combat, Zelda, Sai de Baixo, Power Rangers, entre outros temas. Além dos vídeos nostálgicos, o canal também começou uma nova série de programas: agora, também é possível fazer um revival dos vídeos virais da última semana na internet. Até porque, todo mundo sabe que na web, um vídeo de ontem já é algo ultrapassado hoje. E aí, curtiu o Canal Nostalgia?
A Arquivo Retrô aprovou!
Visite através do endereço: www.youtube.com/user/fecastanhari
Windows XP: é hora de dar tchau! Se você faz parte da parcela de população que é apaixonado pelo Windows XP, por causa da facilidade do layout e aquele fundo de tela cheio de colunas e céu azul, tá na hora de desapegar! De acordo com um Relatório de Inteligência em Segurança, publicado na internet pela Microsoft, o sistema operacional já antiguinho é líder no ranking dos mais infectados por vírus, em comparação a todos os mais novos sistemas operacionais criados pela empresa do Bill Gates. O relatório mostra que 9,1% dos computadores que utilizam o Windows XP estão infectados por vírus, enquanto a taxa de infecção do Windows Vista ficou em 5,5%, Windows 7 em 4,8% e Windows 8, a novidade da Microsoft, ficou em apenas 1,6%. Conhecido por ser um dos sistemas operacionais mais estáveis e eficientes, principalmente para uso em empresas, o Windows XP ainda era o mais utilizado no mundo até 2010, mesmo tendo sido lançado em 2001. Em 2011, o Windows 7 tomou a posição de preferido do povão, e agora a situação está cada vez mais feia para o pobrezinho, pois a Microsoft já anunciou em comunicado oficial que deixará de atualizar o sistema (e também
o pacote de programas do Office 2003) a partir de abril de 2014. Ou seja: se você ainda quiser se arriscar a usar o Windows XP a partir de 2014, o próprio Bill Gates afirmou que você fará “por sua conta e risco”, uma vez que não haverá nenhuma atualização ou proteção anti-vírus para o sistema. Foto: Divulgação / Rumonet
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Os tempos mudaram, e com a evolução da tecnologia, seu joguinho preferido se transformou em pura lembrança porque o console que o sustentava já não existe mais. Verdade? Nãããão...para a nossa alegria! A mesma evolução da tecnologia que tirou nossos antigos consoles, nos trouxe de volta grandes – e clássicos – jogos das décadas de 80 e 90. Talvez você ainda não saiba, mas o sistema operacional do seu smartphone ou tablet (Android ou iOS) pode ser seu novo Atari ou Nintendo 64. Jogos como os fofinhos Tetris, Pac-Man e Gameboy, até os mais polêmicos Breakout, River Raid e Doom existem em versões muito parecidas com as originais, e tudo em clima nostálgico de 16 bits. Até o Tamagotchi, que nem era jogo de console, mas se tornou wclássico noventista, está a um download de distância. Não sabe quais aplicativos servem no seu Android ou no seu Iphone? No problem! A Arquivo Retrô fez uma lista especial pra você se divertir no seu “novo” console! Haháá
Opinião
Arquivo Retrô
Crianças ou mini-adultos? Foto: Divulgação / Cultura Mix
“Infância de verdade não precisa de aparatos tecnológicos para ser inesquecível. Infância de verdade precisa de alguns brinquedos e muita imaginação, e basta.”
Até que ponto a modernidade na tecnologia e as mudanças na programação da TV podem influenciar na educação de nossas crianças?
Artista: Avril Lavigne
Por Francelle Machado
Foto: WeHeartIt / AussieELL
Som: “Losing Grip”
pais. Prefiro ser chamada de “quadrada” ou de “desconectada com a realidade”, mas prefiro acreditar que há, sim, formas de manter a criança na realidade sem a tirar de seu mundo diretamente para a vida adulta. Prefiro acreditar que a tal “magia” da infância não tenha acabado quando a TV Globinho foi trocada pelo Encontro com Fátima Bernardes. Prefiro acreditar que as crianças ainda são crianças, não apenas adultos em tamanho mini.
Foto: Divulgação
Trilha para ler
às crianças aquele mundo já poluído e maduro em que os próprios adultos vivem, não é mesmo?! Até que ponto as crianças são crianças de verdade? Hoje elas agem como adultos, conversam como adultos e, graças a tantos estímulos maiores do que sua própria capacidade de entendimento, se sentem verdadeiros adultos. A capacidade dos pais em educar parece ser menor do que a capacidade de rir ao ver o filho falar os primeiros palavrões, conversar sobre namoros com 6 anos de idade e usar roupas que parecem um número menor do que os dos
Foto: WeHeartIt / Melanie Renoncourt
são molde um caráter. O problema vem dos próprios pais, que abandonam a criação de seus filhos à televisão, e lá, a criança aprende as maldades do mundo de forma bruta e cedo demais. A internet também tem sua parcela na “adultização” Lembra aquela época em dos pequenos, pois assim que o relógio marcava 22 ho- como a televisão, são únicas ras e seus pais já mandavam responsáveis pela formação você ir pra cama? Aí você ar- de caráter e personalidade gumentava e eles diziam que das crianças, que na maioria essa não era hora de criança dos casos não possuem o míestar acordada. Você sabia nimo de supervisão dos pais que os programas de televisão sobre o conteúdo que acesque passavam naquele horá- sam. rio não eram “coisa de crianO resultado disso são ça” e acabava indo dormir. crianças de 6, 7, 10 anos reLembra desse tempo? Pois é, produzindo atitudes que não ele acabou. condizem com sua idade e, Hoje, a forma de educar principalmente, sua matuas crianças não é mais aquela ridade para compreender o em que a infância era separa- que elas mesmas estão fazenda da vida adulta. Até mesmo do. programas infantis se tornam Provavelmente, serei criticada vez mais escassos e a cada por meu ponto de vista, programação que faz par- mas de qualquer maneira, lá te da vida de crianças de 10 vai: não concordo que criananos – ou menos – são tele- ças com menos de 14 anos novelas cheias de linguagem tenham Facebook ou outras adulta, cenas sensuais ou de redes sociais, e não concordo pura violência. Não, eu não que os pais deixem o acesso liacredito que apenas a televi- vre apenas às brincadeiras on-
line e jogos de computador. Não concordo e não consigo concordar, pois infância de verdade não precisa de aparatos tecnológicos para ser inesquecível. Infância de verdade precisa de alguns brinquedos e muita imaginação, e basta. Por sinal, essa imaginação deixa de ser nutrida pelos jogos que entregam tudo pronto, e prendem as crianças a um nível de impedir que elas se exercitem, se divirtam, convivam umas com as outras ou mesmo com os pais. As famílias se separam em torno de computadores, como se tudo girasse em torno das máquinas, as transformando – e principalmente as crianças – em suas escravas. Talvez com tanta evolução, as pessoas estejam deixando de perceber que as máquinas (sejam elas televisões ou computadores) são feitas para servi-las, não para sugar todas as suas energias. E essas pessoas estão esquecendo-se da maravilha que é entregar aos filhos um mundo infantil, colorido e feliz, fazendo com que eles conheçam o lado bom (e mesmo o lado ruim) de ser adulto com calma, aos poucos. Pra quê tanta pressa em “adultizar” as crianças? Seria esse um sinal de preguiça dos pais que, ao ver a decadência dos programas infantis, desistem de nutrir um mundo antes proporcionado de forma enlatada na TV? Afinal, parece tão mais fácil oferecer
Álbum: Let Go Ano: 2002 Foto: Divulgação
Som: “A Thousand Miles” Artista: Vanessa Carlton Álbum: Be Not Nobody Ano: 2002
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“I’ve been broken down, left with a broken heart. But I’m stronger, strong enough to rise above. This is a woman’s world...”
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