Escola Autônoma Teko Jeapo - Projeto para TFG em arquitetura e urbanismo UFRGS

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escola autônoma mbya guarani

>> projeto participativo na teko jeapo O tema consiste em um projeto para expansão e adequação do espaço e edificações que englobam a Escola Autônoma Teko Jeapo, localizada no quilômetro 6 da RS484 no município de Maquiné, Rio Grande do Sul. A aldeia da Etnia Mbya Guarani, Tekoa Ka’aguy Porã (aldeia da mata sagrada), se localiza numa terra do governo do Estado que foi retomada pelos indígenas em 2017 e que antes abrigava uma das sedes da extinta Fepagro (Fundação de Pesquisas Agropecuárias). A demanda vem da necessidade de espaços edificados para realização das vivências, aulas práticas, eventos e autossuficiência que estão relacionadas com a os objetivos da escola. A proposta vem do meu envolvimento com a comunidade nos processos de projeto e construção de parte da escola, a partir da percepção da importância do projeto e acompanhamento de um profissicional para poder expressar em materialidade as vontades da comunidade. Nesse contexto vejo o arquiteto com um papel de facilitador do processo de materialização dos sonhos, ao dialogar com a comunidade, organizar ideias e demandas, propor soluções sustentáveis e integradas, articular técnicas tradicionais e novas tecnologias, gestionar a obra e mutirões, envolvendo a comunidade e ensinar e aprender sobre processo construtivo. Com isso os participantes do processo podem adquirir autonomia para posteriormente utilizar as experiências em outras demandas de sua e de outras comunidades.

1996

2014

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Oferta de educação escolar bilíngue e intercultural aos povos indígenas.

“[...] pelo reconhecimento, pela valorização e manutenção da sociodiversidade indígena”.

Limitação das políticas públicas Infraestrutura das construções

Espaços inadequados aos parâmetros; Não respeitam a identidade cultural; Inserção de edificações padronizadas.

Práticas e processos pedagógicos Parâmetros impostos são inadequados; Práticas pedagogicas específicas das etnias colocadas em segundo plano; Abordagem dominadora e assimiladora.

+

51.000 pessoas

8.000 pessoas

2018

Plano Nacional de Educação Desenvolvimento sustentável, preservação da identidade cultural e Participação da comunidade na definição dos modelos de educação e edificações.

teko porã - o bem viver guarani A boa maneira de viver

Dificuldades em projetar Escassez de materias construtivos nas aldeias

Despretenção Moderação Convicência pacífica Cooperação Harmonia Respeito

Yvy Mbyaté - centro do mundo, Paraguai Para Miri - Missiones (ARG) e fronteira BR e PY Tape - caminho tradicional, rio Uruguai Para Guaçu - litoral do Oceano Atlântico.

Em busca do Yvy Marãe’y (terra sem males) Movimento migratório a procura de locais onde possa viver o Mbya Rekó (modo de ser Mbya) com a natureza presenvada, animais e água limpa.

presença mbya guarani no litoral norte gaúcho 1

n

expressão mbya guarani Música

• •

Ritualistica

7

Canto e dança

Autossustento

Desarticulação entre os envolvidos

Artesanato

Retrato de sua cosmologia

Arquitetura

Expressão física do modo de ser

Culinária tradicional

arquitetura guarani

Projetar espaços que consideram as atividades, simbolos e valores Representar graficamente o projeto de uma forma acessível Percebe-se a necessidade de aprofundar o conhecimento da equipe que desenvolverá o projeto arquitetônico nos aspectos referentes aos processos educativos definidos pela comunidade. Tendo em vista a complexidade de fatores, a escuta atenta às comunidades mostra-se como uma ação fundamental, a fim de que se revelem as atividades abarcadas pelos processos pedagógicos, bem como as características dos espaços. A sensibilidade do profissional é outro requisito importante para atender tais demandas, por meio de constante diálogo que busque contemplar, de forma efetiva, a participação da comunidade interessada. É crucial que a composição das equipes seja multidisciplinar e que utilizem recursos de representação para facilitar a comunicação e a interação, como dinâmicas, maquetes, entre outras ferramentas. Ao trabalhar com projetos de assistência a comunidades indígenas, nas quais o processo de tomada de decisão é coletivo, com base no diálogo, assumo o papel de facilitador que busca compreender e integrar no projeto as distintas necessidades que precisam estar expressas no espaço físico.

A arquitetura Mbya compreende a expressão física da organização sociocultural da comunidade no seu espaço, onde o nhande rekó (nosso modo de ser) é possível de existir. As áreas das casa se referem aos núcleos familiares propriamente ditos, os quais agrupam mais de uma casa em um mesmo espaço de pátio. As casas são denominadas como oó ou oga. O espaço externo do pátio é mais utilizado do que a própria casa diariamente, pois os Mbya utilizam a casa basicamente como local de dormir e de se proteger durante o inverno, enquanto as demais atividades ocorrem do lado de fora, assim, o pátio é coletivo, criando um espaço de grande sociabilidade. Os Mbya buscam, dentro do possível, a construção de casas tradicionais em suas áreas, sendo elas apontadas como a base para a continuidade cultural. Para que exista a Tekoá é necessário que pelo menos a Opy seja construída pelas técnicas tradicionais. No entanto, para isso é preciso áreas e recursos naturais, pois os materiais utilizados na construção são retirados das matas, de espécies que são consideradas sagradas segundo sua cosmologia.

Arquitetura como processo de materialização de sonhos Diálogo entre comunidade e agentes envolvidos Articular técnicas tradicionais e novas tecnologias Organização ideias e demandas Soluções sustentáveis e integradas Gestão da obra e mutirões Construir autonomia para a comunidade

Ilustrações: Letícia T. Prudente

Materias naturais encontrados na mata;

Nhu Porã

Torres

93

94,8

Regularizada

2

retomada terra de areia

terra de areia

15

20

em processo judicial

3

Som dos Passaros

Guyra Nhendu

maquiné

20

12

Cedida por particular

4

Retomada maquiné

KA’Aguy Porã

maquiné

96

207

em processo judicial

5

Campo Molhado

Nhu’u porã

maquiné

36

2.268,6

regularizada

6

Riozinho 1

itapoty

Riozinho

16

24,4

adquirida

7

Riozinho 2

Pindoty

Riozinho

14

12

não regularizada

8

Varzinha

Ka’aguy Pa’ü

Caraá

50

776,2

regularizada

9

Interlagos

Kuaray Rexe

Osório

50

45

adquirida

10

Capivari

Porã’i

Capivari

1

não regularizada

Yryapu /Aracaty

palmares do sul

38

43,3

regularizada

Ka’a Mirindy Yy Pa’ü

palmares do sul

18

não regularizada

A região de Maquiné, no contexto da territorialidade Mbya, é vista como um centro de convergência espiritual. O vale tornou-se um “polo” para os Guarani que se deslocam de várias regiões do Yvy Rupá por oportunidades de trabalho em lavouras, do plantio a colheita com uso intensivo de agrotóxicos. O município se localiza na reagião do litoral norte do estado do Rio Grande do Sul, em uma área de transição entre a planície costeira e as encostas da Serra Geral, onde está inserida a bacia hidrográfica do rio Maquiné. Atualmente, a maioria da população é composta por descendentes europeus, com considerável presença indígena da etnia Mbya Guarani e afrodescendentes remanescentes do quilombo no distrito Morro Alto. As altitudes máximas encontradas no vale do Rio Maquiné situam-se em torno de 900 a 1.000 metros, esta característica determina uma paisagem com planícies e montanhas bem definidas ao longo de todo o vale do Maquiné.

Bacia hidrografica do rio Tramandaí

sustentabilidade da arquitetura guarani

1000m

Vegetação Ombrófila Densa Extrativismo vegetal

Dimensão Social

ial

Troca solidária de materiais e soluções construtivas Possui baixo custo Baixo impacto devido aos materiais naturais e locais Sistema construtivo com ciclos fechados

ica

Dimensão Cultural Arquitetura coerente com a visão de mundo Mbya Espaço que remetem aos seus ancestrais

Onde vivem os seres guardiões da florestas. usados para caça e coleta.

p ata mare s

Vegetação Secundária (pioneira, capoeira, capoeirão) Culturas Anuais, Pastagens Criação de gado

20m

y

Onde habitam os animais primordiais, medicinas e fibras para artesanato

t a ma res

Aldeia ka’aguy porã

ú v i os

co l

Dimensão Econômica

yvy awe

sta) pa en c o pas escar

l

platôs Vegetação Ombrófila Mista

Dinâmica coletiva, construção por Mutirões (Potirõ) Geração de autonomia aos participantes

nta

Campo Bonito

Ilha da lagoa

situação jurídica

Altitudes de 980m a 20m

Cobertura de pindó (palmeira) ou de taquara batida.

bie

1

11 Capivari (Granja Vargas)

População Hectares

Histórico de presença indígena e posterior colonização extrativista. Predominância da agricultura familiar

Paredes de barro ou madeira;

am

Cidade

população: 6.905 pessoas área: 621,561 km² densidade: 11,11 hab/km2 PIB per capita: 15.355,45 R$ IDH: 0.682

Cobertura inclinada;

nôn eco

PROJETAR

• •

Tekoa(aldeia)

Vale que liga a serra à costa

Dimensão Ambiental

APOIAR

12

Terra Indigena

relevo

Fogo sempre presente;

soc

ENTENDER

11

N0

Cidade turística pelo seu patrimônio natural

Corte transversal e planta-baixa da tipologia padrão

APROXIMAR

•• •• •• •• •• ••

( vy á

etapas de intervenção da arquitetura

Maquiné, um ponto focal do caminhar Mbya

erra) té (s as escarp

da l ão tura vaç ul ser de c pre da nti ide

Arquiteto(a) como FACILITADOR(A)

9

Mais de 60 aldeias no litoral do Brasil

Rio Grande do Sul - Brasil

oga - a casa guarani

papel da arquitetura

maquiné

O ”pátio” é um espaço de sociabilidade e convivência.

Articular ações entre comunidades, estado e demais envolvidos

•••

5 8

3

4

Registros de pelo menos 2000 anos

12

Casa um abrigo das famílias;

Praticar a escuta atenta as demandas e dialogar

2

10

Continuidade cultural Mbya;

Ter conhecimento sobre a cultura da comunidade

maquiné

6

Agricultura

profissionais capazes de:

des env sus olv ten im táv ent el o

Povo pacífico Espiritualizado Visão sistemica entre ser e natureza Relações cooperativas Movimento constante

Perda do domínio das técnicas construtivas Falta de recursos financeiros

= apoio técnico de profissionais

projeto

Filósofos das florestas

4 unidades geograficas

Prosseguir a cultura ancestral

dificuldades das comunidades

Construções com baixa durabilidade

participação da comunidade

Mbya

l

Constituição Federal de 1988 A partir da CF/88 os direitos indígenas foram legitimados.

2007

Kaiowa

tur a

1991

FAMÍLIA TUPI- GUARANI

Território sagrado

Território é constantemento criado por nhaderu Transfronteiriço e contínuo.

cul

1988

A Terra onde pisam

Nhandewa

>>>

constatação de Cadernos SECADI, volume 3 precariedades Assessorar tecnicamente e gana educação rantir a participação da comuniescolar indígena dade nos processos.

Decreto no 26 A educação escolar indígena passou a ser responsabilidade do Ministério da Educação.

>> yvy rupá - territorialidade guarani

>> teko- modo de ser guarani

>> contexto histórico da educação escolar indígena

Horticultura Intensiva Plantação de Arroz, Pesca Artesanal

várzeas

Lugares propícios para aldeias Mbya, cultivo e residencia.

yvy anguy (planície) rio

planície costeira

lagoas

patrimônio natural 3 aldeias indígenas

Com reserva da Serra Geral e APAS Reserva biologica da Mata Atlantica, reconheida pela UNESCO desde 1992 ONG ANAMA

CONSTRUIR

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

1


>>>

>> tekoá ka’aguy porã

n

Tekoá, na perspectiva Mbya, vai além da idéia de espaço físico, pois se refere a ambientes ideais onde podem viver o Teko, o modo de ser Mbya. A forma como a comunidade da Tekoa Ka’Aguy Porã se organiza em seu espaço, apresenta alguns padrões e referência de desenho que são tradicionais da cultura. A área habitada pela comunidade equivale a uma pequena parcela da área total, dos aproximadamente 207 hectares, se concentrando em apenas 10%, distribuída em núcleos familiares ao longo de uma estrada pré-existente construída pela FEPAGRO. A Tekoa está estruturada, atualmente, por sete núcleos, com cerca de 20 famílias, uma população com cerca de 80 pessoas, varia devido a mobilidade Guarani. Esses núcleos são estruturados pelas relações de afinidade e consangüinidade. Os Mbya buscam construir suas casas dentro de pequenas clareiras nas áreas de mata, não ficando clara de imediato a distribuição de seus espaços de moradia. acabam não constituindo conglomerados compactos de habitações e, sim, casas mais isoladas, distantes entre si. Esses espaços de moradia dos Mbya acabam criando interligações em formato de rede, em um sistema mais complexo de distribuição. Os recursos naturais no Tekoá Ka’ Aguy Porã são abundantes, a área é em grande parte coberta por mata nativa da Mata Atlântica. Há espécies importantes para as atividades de coleta, para alimentação, artesanato e construção das casas. Os Mbya têm acesso a diversos recursos hídricos também, contando com arroios, banhados e cascatas. O território pode ser considerado, na visão dos Mbya, pequeno pedaço do que um dia foi a sagrada Yvy Marãe ý (Terra sem Mal).

O S S E C A E D A

D A R T S E espaço da escola futuras áreas de cultivo

RS 484

núcleo familiar do cacique kokuë (cultivos existentes)

núcleos de moradias

sede fepagro litoral norte

principal núcleo de moradia ESCOLA MBYÁ GUARANI - MAQUINÉ - RS

Trilhas Fluxos de água Limites do território Estradas com baixo fluxo Estradas com fluxo constante PILARES E VIGAS

TESOURAS E TERÇAS

OPY (CASA DE REZO)

FUNDAÇÃO

PISO

>> a retomada

>> projeto da teko jeapo

Técnica tradicional, utiliza-se duas camadas de barro, areia e palha, uma de estruturação e outra de acabamento. Técnica de baixo custo e boa resistencia.

PAREDES E ESQUADRIAS

ESTRUTURA

COBERTURA

Tecnica convencional. Consiste em uma camada de cimento com uma grelha metálica. Um custo mais alto porém tem maior durabilidade.

área de intervenção 2,5m

Potencialidades

Será executada com capim santa fé, para execução se amarra a palha nas ripas e vai se formando uma tralha com a palha, formando assim a cobertura.

ESTRUTURA COMPLETA

FECHAMENTOS (PAREDES)

Necessidades

Financiamento coletivo

PAU À PIQUE

COSTANEIRA

ESQUADRIAS

PINTURAS

Utiliza-se a taquara como estrutura, e uma argamassa de terra, areia e palha como fechamento, alem de outra camada de barro para acabamento. Uma técnica tradicional resistente e durável.

Co-construção

As portas e janelas podem ser feitas com o material abundante na região. Se recomenda o uso da taquara por ser de baixo custo e fácil manejo.

INSPIRAÇÕES

área potencial para futuras construções área livre para atividades culturais

Uso da costaneira como fechamento principal, e barro para fechamento das frestas, propomos mais uma camada de barro para acabamento. Técnica utilizada por tribos guaranis da região.

Área de recuperação da mata nativa

A escola pode ser pintada com tintas naturais, feitas a base de cal, terra e pigmentos. Se pode cobrir as parades com as pinturas tradicionais.

6m

>>>

limitantes da área

0H

20 8 , 1

c ,93 He

.

APP de 30m

minha participação na teko jeapo anterior ao tcc 02/04

17/01

e 356,81 Hec

Teste do Reboco natural

Apresentação do projeto

09/03

21,22/04

07,08/07

I Visita a obra Fundação

I Mutirão de Bioconstrução

Inauguração da Teko Jeapo

Mapa específico de Maquiné

Teko Jeapo é a cultura em ação que é construída pelo seu povo, tem como objetivo a Liberdade do mesmo para educar suas crianças, produzir conhecimentos, compartilhar a sua cosmovisão com outras culturas. Representa um espaço de aprendizagem intercultural, assim possibilita o fortalecimento da cosmovisão Mbya entre os jovens, e ao mesmo tempo, o desenvolvimento de diálogos entre o conhecimento dos demais povos originários e com outros povos, preparando os Mbya para uma realidade de encontros étnicos em que sua cultura seja valorizada. Desta forma, ela busca proporcionar à nação Mbya Guarani uma conexão da sua cultura com o mundo contemporâneo. A escola tem a ética do cuidado e a cultura da reciprocidade e do bem viver como pilares sustentados por muitas gerações de Mbyas Guarani, que ainda se aquecem e compartilham esse fogo do conhecimento. Para o cacique André Benites a escola Teko Jeapo representa uma retomada da cultura, dos saberes e tradições ancestrais que vem se perdendo ao longo do tempo. Tais ações pensadas e construídas de dentro da comunidade oportunizam a transformação dos jovens para crescerem e serem conforme o Teko. Assim, gerando autonomia para que possam escolher seus caminhos para seguir com responsabilidade, sem que sejam estimulados a caminhos preestabelecidos pela sociedade ocidental.

r ma s o t Re tica s prá strai e anc

Relações Internas Ensinar, aprender e praticar a cultura Mbya que se faz viva no cotidiano Agir pelo Teko Porã, o bem viver Guarani Liberdade para educar as crianças conforme seus costumes Gerar autonomia para os jovens seguirem seus caminhos com responsabilidade

Relaçãos externas Aprendizado intercultural para a comunidade dialogar entre os variados contextos Realizar vivências interculturais, receber visitantes, compartilhar a cultura Autosustentar a escola de forma independente do governo

Agir por uma educação autônoma Libertação da cultura e da natureza

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

II visita a obra Estrutura

II Mutirão de Bioconstrução

II Mutirão Reboco natural

Níveis de projeto

Cozinha/Refeitório Alojamento Banheiros Cultivos Geração de energia

Mêtodos construtivos

Paisagem Edificações Mobiliários

Execução por mutirões Tecnicas tradionais Elementos naturais

envolvimento

abr/2018 assumir papel de facilitador

Roda de conversa com a comunidade pensar juntos Realização de mapa das atividades englobadas pelo projeto

depósitos acampamentos exposição do artesanato onde se cozinha

organograma

onde as pessoas se reunem onde as crianças brincam

Ponto central

Zona 2

Uso principal

jun/2018 necessidade de planejamento

ago/2018 cocriação do programa

limpeza do terreno

início do processo

Observação no local

Zona 1

metodologia jan/2018

diagrama de usos

definição de usos

Demandas

paisagem

c nasultura v a coti tividadiva dian es as

a con prende tecnteúdos r olo giase

entr diálog e cu o ltur as

cer tale a For ltur a cu bya M

a da tur ade cul procid reci

cultura em ação

04,05/08

Para o pleno funcionamento das atividades da Teko Jeapo são necessários uma série de espaços onde as expressões culturais dos Mbya vão ser vivenciadas e retomadas. Esses espaços se originam fundamentados nas demandas da comunidade, e assim formam o programa de necessidades do projeto. Parto do pressuposto de espaços que dialoguem com a paisagem e a cosmovisão Mbya, estabelecendo 3 níveis de projeto.

edificações

teko jeapo

28,01/05

organização dos mutirões

finalização da casa principal

entender as necessidades

set/2018 processo participativo

out/2018 nov/2018 estudo preliminar projeto executivo (anteprojeto)

decisão do tema para o tcc

dez/2018 mar/2019 Inicio da arreca- início da execução dação de fundos por mutirões

planejamento da ocupação

início do cultivo

pesquisar tecnicas

retomar técnicas

autonomia alimentar

sonhar em conjunto

apresentar proposta

detalhar planejar

apresentar

início da construção

projetar

co-criar

mobiliarios

Tekó porã o bem viver

16/03

projeto em expansão

V inte ivênci rcul as tura is

r gra os Inte iment hec Con

Au sus tonom ten tab ia e de ilida-

os- c r eita indivi p s Re es e des tum ualida d

Preexistências

I Mutirão Reboco natural

IV visita Cobertura Fechamentos

0

teko jeapo - ação por um novo amanhã

Topografia

16,17/06

16/04

27/01

200

09/06

III visita Mudança

Planejamento do projeto

600m 400

10m

casa principal - espaço de cultura área coberta: 180m² / área total: 220m² ano de construção: 2018 Estado: perfeito para uso

13 0

total d

6m

18m

n

17,78 Hec.

ec.

3,5m

solos ferteis para cultivo

oga - casa tradicional - depósito área coberta: 21m2 ano de construção: 2017 Estado: necessita reparos

Preexistências

Projeto transcrito ao papel

0

CIMENTO

Os pilares e vigas serão de eucalipto roliço, neles será apoiada as tesouras de madeira de eucalipto para a estruturação da cobertura.

Demanda

O processo de retomada do território em Maquiné se iniciou dia 27 de janeiro de 2017. Neste dia cerca de 30 famílias indígenas, vindas de aldeias da região(aldeia da Varzinha e Campo Molhado), de um acampamento da zona rural de Maquiné e apoiadores de outras aldeias do estado, ocuparam o local pacificamente, buscando as terras que foram de seus antepassados. A retomada ocorre em uma área pública do Governo do Estado do RS, sob domínio da extinta Fundação Estadual de Pesquisa e Agropecuária (FEPAGRO). Após o estabelecimento da aldeia foram feitas algumas reuniões envolvendo membros do estado, do centro de pesquisa e da comunidade indígena. Assim foi possível chegar a um acordo para uma nova divisão da terra que inclui a Aldeia com 208 hectares. Conforme os Mbyá, a retomada se dá em uma porção de terras originárias, o Yvy Rupá, que compõe seu espaço geográfico contínuo e sociocosmológico. Os Mbyá afirmam que esta retomada foi mobilizada por um movimento autônomo e autodeterminado, conforme orientações de Nhanderú (uma de suas divindades). Em meio às graves ameaças e retrocessos aos direitos conquistados pelos povos originários no Brasil, a retomada se mostra como um forte movimento pacífico e de resistência.

50

Mapa Tekoa Ka’aguy Porã

TERRA BATIDA

CAIBROS E RIPAS

150m 100

Utilização de pedras disponíveis na região para fazer a fundação das paredes. Já os pilares serão enterrados e concretados.

entrega da pesquisa

painel intermediário

agentes envolvidos Comunidade da Tekoa Ka’aguy Porã

painel final

set/2019 termino das edificações

Zona 3

Uso secundário

Zona 4

Uso eventual

autonomia da comunidade

conceito gerador Cosmos Visão integrada e holisticado do espaço

Associação de amigos da Teko Jeapo Redes e grupos envolvidos Mova-C CEBB REGA ANAMA Rede Pela Paz

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

2


0,30

respiro

4,00 0,20

0,20

0,80

0,20

0,20

1,20

água quente

água fria

0,20

1,20

boiler 500 l aquecedor solar

0,10

0,50

caixa d’água 500 l

nível d’água

0,20

filtro anaeróbico h=1,00

decantador h=70 digestor h=1,00

0,20

0,95

2,50

0,95

caixa de mistura h=70

água negra

água cinza

paisagem integrada

dutos de inspeção

IMPLANTAÇÃO

≈ 2,50

ponte

esc. 1/250

leito de evapotranspiração

1,00

-2,50 m

sistema de separação das águas água cinza

viveiro de plantas

> > >

n

terra O desenho da implantação que compõe o território lona da escola visa a integração dos espaços, criando atividades com ciclos fechados e que se complementam, entendendo a Teko areia Jeapo por não se limitar as estrutura espaciais das edificações. Organizo o espaço por meio da centralidada do centro de encontro, local sagradobrita onde ocorrem grandes rodas de conversas, cantos e danças tradicionais e demais atividadescaliça importantes, assim se espalhando caminhos como raízes que conectam com as demais atividades. As edificações propoem um tijolo furado novo olhar para a arquitetura indígena relacionando as práticas ancestrais com conceitos contemporâneos projetuais, buscando acima de tudo espaços que possam acolhem com audreno tonomia as necessidades da comunidade e demais participantes da Teko.

leito de evapotranspiração

água negra

A

tratamento de efluentes

-1,00 m

banheiro alo

jam

4,00 0,20

en

dreno brita e caliça manta geotextil

0,80

0,20

0,20

1,20

to 0,20

compostagem

pedras

0,20

1,20

caixa de mistura h=70

0,95

-0,50 m

0,50

2,50

decantador h=70

0,20

a

nh i z co

horta

digestor h=1,00

-1,00 m

ponte

0,20

a

0,95

og

≈ 1,00

filtro anaeróbico h=1,00

água negra

água cinza

agrofloresta casa de cultura 0,00 m

centro de encontro

maytã

-0,80 m

-1,0 m

-0,50 m

brinquedos

frutíferas

dutos de inspeção

≈ 2,50

-1,20 m

1,00

terra lona areia estrada brita de acesso caliça tijolo furado dreno

frutíferas

A estacionamento -1,20 m

AGROECOLOGIA

pedras

Atravez de práticas agroecológicas busca-se a retomada da tradição Guarani de cultivo de alimentos tradicionais e relacionando asim com as novas práticas e alimentos que proporcionam o bem viver e autonomia da comunidade. A agroecologia parte de um entendimento de que todas as formas de vida presentes em um ciclo da agricultura têm importancia, assim as plantas, animais, minerais, microrganismos e todas as formas de vida contribuem para evolução humana e produção agrícula, assim são tratadas como parte de uma complexa, integrada e holistica estrutura. Uma das práticas adotadas no projeto é a agrofloresta, que busca recompor a mata nativa aliada com o cultivo de alimentos, baseando-se no funcionamento de um floresta, com uma grande variação de plantas e animais, proporcionando hamonia e cooporação entre os sistemas.

DETALHE CANAIS DE DRENAGEM esc. 1/25

0,50

dreno brita e caliça manta geotextil

≈ 1,00

horta

FLUXOS DAS ÁGUAS

agrofloresta canais de drenagem

maytã

zonas de escoamento

corte esquemático da agrofloresta

A água utilizada pela aldeia é proveniente de córregos que descem pelas montanhas, devido a isso se tem abundância de água no local, a água que abastece a escola é proveniente de uma vertente e é canalizada para o uso da cozinha e banheiro propostos pelo projeto. A drenagem da área da escola se da por canais de drenagem por pedras que seguem os fluxos dos caminhos de pedra que compõe a estrutura, fazendo com que a água flua com facilidade até que chegue nos riachos proximos.

PLANTA DE COBERTURA esc. 1/500

CORTE GERAL AA esc. 1/250

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

3


A

PLANTA BAIXA esc. 1/50

10,50 3,70

1,90

1,90

1,50

1,50

1,50

portas de correr 0,65x2,30

portas de correr 0,65x2,30

cozinha coletiva funciona atravez de um fluxo circular, lavar, preparar, cozinhar e servir.

portas de correr 1,30x2,30

bancada e prateleiras

forno à lenha

fogão à lenha

bancada para preparo

portas de correr 1,30x2,30

portas de correr 0,65x2,30

2,50

parede utilitária, parede feita de pau-a-pique com prateleiras embutidas para estoque de materias e comida.

cozinha área: 60 m² piso cimento queimado

bancada para servir

janela articulada 1,50x3,50/100

portas de correr 0,65x2,30 portas de correr 1,30x2,30

18,00

bancada interna com pias de aço inox, para lavegem de alimentos e posterior lavegem dos utensílios utilizados no preparo da refeição.

prateleiras

prateleiras

2,50

bancada externa com pias de cerãmica feits pela comunidade, para lavagem de mãos, utencílios usados pelos participantes das vivencias na aldeia.

bancada e prateleiras

2,50

Este espaço representa em muito a Teko Jeapo, onde a cultura se da na prática, espaço que nos nutre, que nos ensina sobre autogestão. Tendo em vista uma lógica de funcionamento das refeições coletivas e escutando as demandas da comunidade, proponho divisão da edificação em dois espaços. O primeiro espaço sendo aberto e coberto, que permite a reunião de pessoas, troca de saberes, centralizado em um circulo em contato com o solo para o feitio de fogueiras da maneira tradicional, como as famílias fazem em suas casas. ja o segundo um local mais reservado com paredes para o preparo da alimentação de forma higienica, espaço grande com um lógica circular com muitas bancadas que permitam diversas pessoas trabalharem simultaneamente, envolvidos por corredores externos que facilitam os fluxos.

portas de correr 1,30x2,30

2,50

COZINHAR, COMER, CONVIVER NO COLETIVO

(refrigerador de bancada embutido)

janela articulada 1,50x3,50/100

área social área: 130 m² piso pedra arenito

entradas laterais permitem boa abertura para iluminação e circulação de pessoas, as paredes e bancadas mantém o espaço mais reservado para cozinha.

2,50

grande fogão a lenha, com forno, intelado no centro da cozinha, como ponto de centralidade. bancadas em formato H que apoiam o funcionamento do fogão, permitindo com que varias pessoas possam preparar o alimento coletivo com conforto e convivencia.

B

B portas de correr 1,30x2,30

2,50

espaço de convivencia, refeitório, área livre para encontro, proporcionando variados usos para o espaço.

portas de correr 1,30x2,30

bancada de madeira, ficando na divisa da área de convivencia com a cozinha, onde o alimento é servido após o preparo.

0,10 m

1,50

Espaço para fogueira no centro do espaço de convencia, é feito por um circulo onde não se tem piso, tendo assim contato direto com o solo, permitindo o feitio do tradicional tatá no chão, centraliza rodas de conversa e preparo de aliementos da maneira tradicional guarani.

A

esquadrias de trama de bambu feitas pela comunidade, que correm por toda a fachada atravez de trilhos, permetindo assim a total abertura do espaço assim como o fechamento.

portas de correr 1,30x2,30

portas de correr 1,30x2,30

FACHADA SUDESTE

FACHADA NORDESTE

esc. 1/50

esc. 1/50

CORTE AA

CORTE BB

esc. 1/50

esc. 1/50

corte setorial 1

i=7

0%

2,40

1,00

0%

7,40

i=7

i=6

1,30

1,00

1,70

0%

0,10 m

0,10 m

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

4


COZINHA

ALOJAMENTO

8,00 1,25

0,60

1,90

1,90

0,60

1,25

janela articulada 2,30x1,50/0,45

janela articulada 2,30x1,50/0,45

10,00

1,90

0,25

janela articulada 1,25x1,50/0,45

janela articulada 1,25x1,50/0,45

0,25 2,50

2º pavimento esc. 1/50

1,25

3,70

1,90

1,25

2,20

0,25

A

A

1º pavimento esc. 1/50

Espaço que acolhe quem chega de outros locais para vivenciar a Teko Jeapo, um espaço amplo que puda abrigar tanto de um forma mais privada os visitantas, como de uma forma mais aberta e livre para ser ocupada de variadas formas. No local mais aberto as paredes são moveis, feitas de paineis da bambu corrediços, o pé direito é alto, os pilares servem de suportes para redes, a escada nos leva para um mazanino livre para uso variado. O local mais fechado compõe os nichos de dormitórios, arejados e iluminados, proporcionam maior conforto e acolhimento.

PLANTA BAIXA

i: 60% 1,50

ACOLHER, DESCANSAR, SE REVONAR

PLANTA BAIXA

2,50

janela articulada 2,30x1,50/0,45

B

janela articulada 2,30x1,50/0,45

2,50

esquadria de vidro fixa

B

B

B

dormintórios em nichos cada um com 2 camas biliche com prateleira feitas no local

1,10

13

portas de correr 1,30x2,40

2,50

parede de pau-a-pique, que divide os ambientes de quarto e de estar

portas de correr 1,30x2,40

14 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

-0,40 m

mezanino livre para uso variado

pilares possibilitam a colocação de redes

-0,40 m

5,20

portas de correr 1,30x2,40

2,50

tapete circular com arte indígena com travesseiros para roda de conversa e descanso

esquadria de vidro fixa

alojamento área: 104 m² piso arenito e cimento

portas de correr 1,30x2,40

ilumização e ventilação por janelas pivotantes de vidro escada para mesanino

i: 70%

guarda-corpo de bambu

15

almofadas grandes

janelas basculantes

iluminação dos dormitórios por janelas de vidro articulada

2,20 m

janelas basculantes

i: 70%

2,50

15,00

2,50

13,00

mezanino área: 33,8 m² piso madeira

i: 60%

0,25

iluminação por janela de vidro fixa portas de correr 1,30x2,40

portas de correr 1,30x2,40

A

A

esquadrias de trama de bambu feitas pela comunidade, que correm por toda a fachada atravez de trilhos, permetindo assim a total abertura desse espaço

FACHADA SUDESTE

FACHADA NORDESTE esc. 1/50

esc. 1/50

CORTE AA

CORTE BB esc. 1/50

esc. 1/50

corte setorial 2

i=6

0%

2,10

0%

i=7

0%

2,20 m

-0,40 m

-0,40 m

2,50

2,20 m

6,70

1,90

i=7

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

5


0,30

0,10

nível d’água

0,50

caixa d’água 500 l

boiler 500 l aquecedor solar

água quente

água fria

0,20

água fria

1º pavimento esc. 1/50

O projeto do banheiro consinte em um bloco de central, composto do diversos nichos para sanitarios e chuveiros, espaço circundado por corredores laterais. O tijolo é usado nas paredes para maior durabilidade devido a humidade do local, se dá preferencia pela sua caixa deque se materialidade bruta anaeróbico com a madeira que compõe o fechamento dos nichos. filtrorelaciona mistura Paineis em tramah=70 de bambuh=1,00 cercam o espaço gerando maior privacidade. Em frente uma bancada com uma série de pias de cerâmicas criadas pela própria comunidade bucando retomar esse conhecimento. O banheiro coletivo serve como suporte para toda aldeia, pois o decantador local h=70 provém um banho quentinho, aquecido pelo sol, assim como um espaço de lavanderia com tanques e máquinadigestor de lavar que podem facilitar a vida da comunidade.

0,25

2,50

2,50

3,50 lavanderia

0,20

0,20

1,20

água fria

0,70x2,2

0,70x2,2

0,70x2,2

0,70x2,2

0,20

B

B i: 70%

3,50

2,50

banheiro área: 71 m² piso arenito e cimento

0,25

-0,40 m

1,00

sistema de separação das águas água cinza

0,20

0,20 0,20

1,20 1,20

água negra

caixa d’água d’água caixa l 500 500 l 0,20 0,20

0,20 0,20

1,20 1,20

respiro respiro

nível d’água nível d’água

água quente água quente

água fria água fria

boiler boiler 500 l 500 l aquecedor aquecedor solar solar

caixa de de caixa mistura mistura h=70 h=70

CORTE BB

CORTE CC

digestor digestor h=1,00 h=1,00

esc. 1/50

0,20 0,20

esc. 1/50

corte setorial 3

água água negra negra

água água cinza cinza

i=7

i=7

0%

caixa d’água 500l

i=7

0%

0%

caixa d’água 500l

horta

aq

ue ce d

or

a

-0,40 m

canais de drenagem

maytã

zonas de escoamento

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

0%

1,90 m

0%

maytã

zonas de escoamento

dutos de de dutos inspeção inspeção terra terra lona lona areia areia brita brita caliça caliça tijolo furado tijolo furado dreno dreno

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

2,20

canais de drenagem

i=7

lar

≈ 2,50 ≈ 2,50

-0,40 m

-0,40 m

leito de leito de evapotranspiração evapotranspiração

1,00 1,00

horta

so

i=7

1,90 m

agrofloresta

boiler 500l

5,70

esc. 1/50

decantador decantador h=70 h=70

filtro anaeróbico anaeróbico filtroh=1,00 h=1,00

1,10

0,95 0,95

CORTE AA

0,20 0,20

2,50 2,50

0,95 0,95

≈ 1,00

2,25

0,50

0,20 0,20

0,20 dreno brita e caliça manta geotextil

4,00 4,00 0,80 0,80

evapotranspiração

0,50 0,50

pedras

SISTEMA DE leito de SOLAR AQUECIMENTO

0,10 0,10

leito de evapotranspiração

esc. 1/50

0,30 0,30

FACHADA SUDESTE

A

painel tramado de bambu

A ≈ 2,50

terra lona areia brita caliça tijolo furado dreno

≈ 1,00

0,70x2,2

água negra

dutos de inspeção

FACHADA NORDESTE

C

sanitários

B

O sistema consiste no tratamento básico das águas negrase cinzas separadamente para posterior tratamento final dos efluentes por um leito com plantas de folhas largas, no caso bananeiras, que realizam o processo de evapotranspiração, limpando a água e a devolvendo por meio de vapor para o ambiente.

dreno brita e caliça manta geotextil

1,90m

água quente

B

SISTEMA MODULAR DE TRATAMENTO DOS EFLUENTES (com separação de águas) pedras

C

boiler 500l

placas aquecedor solar

0,70x2,2

água cinza

esc. 1/50

painel tramado de bambu

leito de evapotranspiração

digestor água h=1,00 negra

0,70x2,2

chuveiros

2,50

2,50

0,20

água cinza

0,95

1,00

leito de evapotranspiração decantador h=70

2,50

caixa de filtro anaeróbico mistura h=1,00 h=70 sistema de separação das águas

0,95

≈ 2,50

13,00

0,20

0,70x2,2

C

caixa d’água 500l

i: 70%

C

boiler 500 l aquecedor solar

i: 70%

0,80

0,90x2,2

5,00

0,20

1,20

caixa d’águaWC PNE 500 l

nível d’água

2,50

respiro

reservatórios área: 6,5 m² piso madeira

14,50

água negra

0,20

esc. 1/250

2,25

i: 70%

leito de evapotranspiração

4,00

PLANTA HIDRAULICA

2,50

painel tramado de bambu

2,50

água negra

terra lona areia brita caliça tijolo furado dreno

2,25

0,25

0,10

sistema de separação das águas água cinza

dutos de inspeção

7,00

2,50

leito de evapotranspiração

água cinza

2º pavimento esc. 1/50

5,50

0,25

h=1,00

ECO-SANEAMENTO

PLANTA BAIXA

PLANTA BAIXA

água quente

painel tramado de bambu

1,20

0,30

0,20

0,50

0,80

0,50

0,20 0,95 0,20 0,95

0,20

1,20

boiler 500 l aquecedor solar

A

4,00

0,20

0,10

0,50

O BANHEIRO E A BANANEIRA

caixa d’água 500 l

nível d’água

A

0,30

respiro

0,20

2,50

respiro

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2 horta

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

sistema de sistema de separação das águas separação das águas água água cinza cinza

água água negra negra

6


A ESCOLA LIVRE, AUTONOMIA PARA BRINCAR E EDUCAR

ADEQUAR E APRIMORAR, INTERVENÇÃO NA PREEXISTENCIA

Proponho pequenas mudanças na edificação que já se encontra construída no local, a sede da Teko, dentre elas a colocação de um piso de arenito, com a previsão de um espaço para fogueira no centro, tendo em vista a pratica de fogueiras no ambiente, e grande banco de hiperadobe nas laterais. Uma modificação na estrutura com a colocação de um lanternim para maior ventilação, saída da fumaça e iluminação natural. A substituição do telhado que atualmente é de fibrocimento por uma cobertura de capim santa fé, reforçando a identidade cultural do edifício. A execução de escadas, com armários embutidos, para acesso aos mezaninos onde vão abrigar espaços de leitura e estudo, com pequena biblioteca e computadores.

PLANTA BAIXA

PLANTA BAIXA

2º pavimento esc. 1/50

A

1º pavimento esc. 1/50

A

A escola se dá pela vivencia, ela ocorre no momento presente, onde o brincar é tão sagrado quanto escutar os mais velhos, onde a teoria se dá pela prática. Uma escola onde se pretende a ensinar a viver a cultura de forma autônoma, a descolonizar a mente humana dos paradigmas ocidentais, deve ser livre assim como seus alunos. Por isso a materialização destes conceitos se da por uma arquitura autônoma, que proporcione o empoderamento das pessoas em relação ao processo contrutivo, por isso a importância do uso de materiais locais e naturais, que incentivem trabalho manual, criando assim novos artesões que dão processeguimento a cultura.

10,40

8,50 4,65

0,80

3,10

1,25

3,25

9

prateleiras

10 8 7 6 5 4 3

tapete biblioteca área: 13,5 m² piso madeira 3,20 m

2 1

janelas de correr 1,10x0,90/0,75

10 11

0,10 m

bancada

colocação de piso de arenito irregular (junta seca)

12 13 14 15 16

mesa

3,20 m 0,90x165

janelas de correr 1,10x0,90/0,75

A

0,65

portão de correr 2,40x2,40

sala de informática área: 13,5 m² piso madeira

CORTE AA

prateleiras

9

janelas de correr 1,10x0,90/0,75

A

quadro geral inversor baterias

B

B

paineeis fotovoltaicos

3,25

controlador

3 4 5 6 7 8

casa de cultura área: 160 m² piso arenito

B

3,25

1 2

janela losangular giratória

placas fotovoltaicas

baterias e inversores substituição da escada

B

3,00

SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA

janela losangular giratória

banco de hiperadobe

norte

CORTE BB

esc. 1/50

lanternim (intervenção na estrutura atual)

esc. 1/50

al)

tu aa

2,10

r nim rutu r e t st lan na e ão nç

e erv t n (i

su

is

e ain

lt vo o t fo

p

7,30

bs ti po tuiçã rc o ap da im co sa be nt rtu a-f ra é

os aic

2,10

Atualmente a escola não tem acesso a energia elétrica, devido a isso propomos a utilização de um sistema independente para geração e armazenamento de energia para abastecer de forma autônoma as nescessidade do espaço, como iluminação básica, uso de computadores pelos jovens e possivelmente funcionamento de outros eletronicos.

12,00

19,60 3,00

banco de hiperadobe

18,50

3,00

Brinquedos externos de madeira, construídos por meio de mutirões utilizando madeira do local. Elementos que buscam incentivar a criatividade, movimento e equilíbrio das crianças.

0,90x165

janela losangular giratória

BRINQUEDOS

janelas de correr 1,10x0,90/0,75

11

janela losangular giratória

3,00

mesas circulares

substituição da escada

A mobilia foi pensada para que possa ser construida no local com facilidade atravez do trabalho coletivo, a imagem ao lado representa um protótipo feito na aldeia.

armário

0,80x 2,10

quad

3,25

MOBILIÁRIO

16 15 14 13 12

vel ro mó

3,10

4,20

0.65

1,80

3,10

3,20 m

escada com armário imbutido 0,10 m

0,10 m

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

banco de hiperadobe

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

7


FACHADA setorial 1

CORTE setorial 1

esc. 1/25

esc. 1/25

laje de pedra grês (espessura 5cm) chaminé de tijolo maciço, espessura de 12,5cm

1,60

cobertura em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), espessura de 20cm e declividade de 70%, costurado com arame galvanizado bitola 6 ripa em madeira eucalipto (2,5x5cm) espaçamento 20cm caibro em madeira eucalipto (15x5cm)

i=7

0%

0,15

espelho em madeira eucalipto (15x5cm)

0,15 0,13

0,65

janela alta pivotante (65x58cm), moldura em madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento em vidro (esp 6mm), acionamento manual por corda. (detalhe 4) pontalete em madeira eucalipto (15x5cm)

1,18

peitoril com pingadeira de madeira eucalipto (40x2,5cm) para proteção e acabamento da cobertura. viga em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

i=7

0%

escora inclinada em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

detalhe 1

contraventamento em madeira eucalipto roliço (d=10cm)

detalhe 2

cobertura em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), espessura de 20cm e declividade de 70%, costurado com arame galvanizado bitola 6

0,15

0,90

0,15

viga em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

ripa em madeira eucalipto (2,5x5cm) espaçamento 20cm caibro em madeira eucalipto (15x5cm)

1,30

vigas em madeira eucalipto roliço (d=15cm) canaleta de aço em perfil c (75x40mm) pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=25cm)

1,00

esquadrias de correr (130x220cm), moldura de madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento com trama de bambu (detalhe 6) detalhe 3

pó de brita

0,30

leito de drenagem e infiltração piso de pedra grês irregular (junta seca) alicerce em pedra grês 0,20 0,20

1,15

1,37

0,25

0,50

0,75

PLANTA setorial 1

trilho metálico, canaleta metalica meia lua (d=25mm) viga de baldrame em concreto armado (25x25cm)

esc. 1/25

estaca em concreto armado em vista (d=25 h=80) trilho metálico, canalena metalica meia lua (d=25mm)

FACHADA setorial 1

PREEXISTÊNCIA

pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=25cm)

CORTE setorial 1

esc. 1/25

porta de correr (130x220cm), moldura de madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento com trama de bambu

esc. 1/25

piso de pedra grês irregular (junta seca)

CORTE setorial 1

esc. 1/25

DETALHE 4 esquadria alta pivotante

esc. 1/25

espelho em madeira eucalipto (15x5cm) bantente superior madeira eucalipto (2,5x5cm) folha pivotante (65x58cm), moldura em madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento em vidro (esp 6mm). eixo da janela pivotante fixado nos pontaletes

i=7

0%

0,15

caibro de madeira encalipto (15x5cm) com entalhe meia lua nos encontros com as vigas

puxador em bambu para acionamento da esquadria, acionamento por corda pontalete em madeira eucalipto (15x5cm)

0,15 0,13

2 parafusos de barra roscada 10mm fixado em diagonal para ligação da viga com pilar

1,18

pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=25cm) com entalhe meia lua pra encaixe da viga acabamento da ligação com amaração em sisal

i=7

caibro em madeira eucalipto (15x5cm) espelho em madeira eucalipto (15x2,5cm) vigas em madeira eucalipto roliço (d=15cm) pilar em madeira eucalipto roliço (d=15cm) janela alta pivotante (65x235cm), moldura em madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento em vidro (esp 10mm), acionamento manual por corda

0%

0,90

0%

cobertura em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), espessura de 20cm e declividade de 70%, costurado com arame galvanizado bitola 6 ripa em madeira eucalipto (2,5x5cm) espaçamento 20cm fechamento com tabuas de madeira (2,5x15)

0%

esc. 1/10

esc. 1/10

esquadria articulada

escora de eucalipto roliço (d=15cm) com ponta especial para o encaixe no pilar

parede superior em pau-a-pique (e=10cm)

parafuso de barra roscada 10mm fixado perpendicular ao sentido da escora

dobradiças para fixação da folha na verga cortina de esteira de palha de taboa 0,10

2 folhas (230x75cm) são unidas por 5 dobradiças, moldura em madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento em vidro (esp 10mm).

1,00

0,05

0,05

pivo deslizante com freio

0,10 10

0,

0,30

pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=25cm) com entalhes para encaixe das vigas e escora

pilar em madeira eucalipto tratado (d=20cm) guia de aço em perfil c (75x40mm)

vigas em madeira eucalipto roliço (d=15cm) com ponta com entalhe especial para conexão acabamento da ligação com amaração em sisal 0,20 0,20

0,50

1,15

1,37

0,25

0,75

caibro em madeira eucalipto (15x5cm) parede em pau-a-pique (espesura 10cm vigas em madeira eucalipto roliço (d=10cm) cortina de esteira de palha de taboa janela articulada (230x150/45cm), moldura de madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento em vidro (esp. 10mm) (detalhe 5) guia de aço em perfil c (75x40mm) pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=20cm) peitoril com pingadeira de madeira eucalipto (2,5x20cm) parede em pau-a-pique (espesura 10cm piso de pedra grês irregular (junta seca) pó de brita

0,45

2 parafusos de barra roscada 10mm fixado em diagonal para ligação da viga com pilar

vigas em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

0,20 0,300,15

verga de eucalipto roliço (d=10cm)

cinza walsiva para maior integridade do pilar

0%

1,75

1,30

conexão da tesoura

forro em madeira eucalipto, encaixe macho-fêmea

i=7

0,55

DETALHE 5

piso em táboas de madeira eucalipto (2,5x15cm)

i=7

1,00 1,50

0,15

DETALHE 2

peitoril com pindareira de eucalipto (40x2,5cm) para proteção e acabamento da cobertura.

i=7

1,30 0,30 0,150,150,40 1,15 0,18

0,15

0%

esc. 1/25

i=7

trava e acabamento em ripa de eucalipto (2,5x5), fixado no peitoril por parafuros peitoril em madeira eucalipto (40x2,5cm) com inclinação e pingadeira, fixado nos caibros por parafuso chapa metálica para isolamento e proteção da cobertura cobertura em capim santa fé

0,17

vigas em madeira eucalipto roliço (d=15cm) encaixe de duas vigas sobrepostas com entalhe

ripa em madeira eucalipto (2,5x5cm) espaçamento 20cm

0,151,180,50 0,15

0,65

parafuso de barra roscada 10mm fixado perpendicular ao sentido do caibro

i=7 CORTE setorial 3 0%

0,15

1,60

ligação da cobertura cobertura em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), costurado com arame galvanizado bitola 6 ripas de eucalipto(5x2,5cm) espaçadas entre elas por 20cm e fixadas por pregos

FACHADA setorial 3

esc. 1/10

0,65

esc. 1/10

cobertura em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), espessura de 20cm e declividade de 70%, costurado com arame galvanizado bitola 6

0,15 0,13 1,10 1,80

DETALHE 1

esc. 1/25

1,60

esc. 1/25

CORTE setorial 2

0,15 0,60 0,900,60 0,65 0,15 0,15

esc. 1/25

FACHADA setorial 2

peitoril em madeira eucalipto (20x2,5cm), com inclinação e pingadeira, fixado por parafuso na estrutura da parede. parede em pau-a-pique, estrutura em bambu

PLANTA setorial 1

0,20

FACHADA setorial 1

PLANTA setorial 1 esc. 1/25 PLANTA setorial 3

0,20 0,20 0,12

1,15

1,10

1,22

1,37

0,25

0,50

0,20 0,15

0,75

viga de baldrame em concreto armado (15x20cm)

0,75

leito de drenagem e infiltração

esc. 1/25

piso de cimento queimado com argila avermelhada 0,20

0,60

1,10

0,20

0,15

1,00

PLANTA setorial 2

esc. 1/25

alicerce em pedra grês

contrapiso em solo cimento brita de basalto

esc. 1/25

estaca em concreto armado (d=20 h=80) canaleta de aço em perfil c (75x40mm) pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=20 cm) janela articulada (230x150/45cm), moldura de madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento em vidro (esp. 10mm)

DETALHE 3

DETALHE 6

esc. 1/10

FACHADA setorial 3

esquadria de correr

pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=25cm) com entalhes para encaixe da peça metálida

estrutura para fixação dos trilhos em perfil c de aço (15x5cm) fixado nas vigas por parafusos 8mm

cobertura em palha de capim santa fé com acamento da cumeeira em cimento caibro em madeira eucalipto (15x5cm)

0,50

viga em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

trilho metálico, canaleta metalica meia lua (d=25mm) fixado em negativo do piso por argamassa colante

caibro em madeira eucalipto (15x5cm) pontalete em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

0,60

0,15

0,50

estaca de concreto armado(d=25, h=80cm

ripa em madeira eucalipto (2,5x5cm) espaçamento 20cm

0,60

rodízios fixo de nyloz esp. 15mm fixado na basa de esquadro por parafusos

viga de baldrame em concreto armado (25x25cm)

cobertura em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), espessura de 20cm e declividade de 70%, costurado com arame galvanizado bitola 6

0,15

1,10

4 parafusos de barra roscada 10mm concretados na fundação fixando a peça metática

pontalete em madeira eucalipto roliço (d=15cm) acabamento da cumeeira em cimento moldado inloco

esquadrias de correr (130x220cm), moldura de madeira eucalipto (5x2,5cm) e fechamento por ripas de bambu (2x0,7cm) tramadas ortogonais, sobressaindo aspecto horizontal a trama.

piso de pedra grês irregular (junta seca) sobre base compactada de pedriscos e pó de brita de basalto

esc. 1/25

1,10

esc. 1/25 peça em aço formato T (l=10cm, h=20, e= 10mm) fixada à fundação e ao pilar

0,20

CORTE setorial 3

CORTE setorial 3

esc. 1/25

trilhos de canaleta de aço em perfil c (75x40mm) rodízios fixo de nyloz esp. 30mm com suporte metálico para fixação lateral na esquadria por parafusos.

0,10

fixação do pilar a peça metálica por 3 parafusos de barro roscada 10mm

esc. 1/25

piso de cimento queimado com argila avermelhada

esc. 1/10

fundação dos pilares

FACHADA setorial 3

piso de pedra grês irregular (junta seca)

0,60

TECNICAS CONSTRUTIVAS

placa de aquecedor solar em pvc, 5 placas (70x110cm)

0,40

0%

vigas em madeira eucalipto roliço (d=15cm)

0,30 0,15

0,60

i=7

3

painel de trama de bambu paredes de tijolo maciço a vista (espessura 12,5cm)

1

2

porta de tábuas de eucalipto (1,5x15cm) e estrutura de ripas de eucalipto (2,5x5cm)

1

0%

0,30 0,15

2

2

tubulação de água cano pvc 25mm embutido viga de madeira eucalipto (d=8cm)

1,75

0,40

viga em madeira eucalipto (5x15cm)

i=7

1

pilar de madeira eucalipto roliço tratado (d=20cm)

3

4

piso de pedra grês irregular (junta seca)

3

viga de baldrame em concreto armado (15x20cm)

0,20 0,15

1,75

pó de brita

alicerce em pedra grês leito de drenagem e infiltração

PAREDE DE PAU A PIQUE

0,20 0,15

PISO DE ARENITO

O piso foi eleito por ser de fácil acesso na região, ter bom permeabilidade, usar em sua maiora recursos naturais, alem de possibilitar desenho ireegular no piso. 1. Solo compactado

0,12

1,22

2.setorial Camada de pedriscos PLANTA 3 e pó de brita de basalto compactados por pilão

esc. 1/25

3. Placas de arenito assentadas com camada de areia fina 4. Placas de arenido assentadas com cimento sobre alicerce de arenito, para maior resistencia das extremidades

O fechamento com a tecnica do pau a pique é uma método construtivo comum par a cultura guarani, proponho variações para obtenção de maior durabilidade. 1. Trama de bambu amarados por arame bitola 6mm, montantes verticais de bambu (d=5cm) espaçados entre 25cm e os horizontais com tiras de bambu (1,5x4cm) espaçados entre 10cm (em 0,20 0,15 0,75 1,10 e desencontrados) ambos lados 2. Preenciemento em aragamassa de barro, composta por 1 parte de terra, 1 de areia, 1/4 de parte de palha de pinus, 1/3 de água (traço obtidos atravez de testes com a solo extraído do local) 3. Acabamento com reboco natural, comporto por 1 parte de terra, 2 partes de areia, 1/6 palha de pinus picada, 1/8 de água, 1/8 de grude de farinha de trigo e 1/12 de óloe reutilizado (traço obtido por meio de testes)

ESCOLA AUTÔNOMA MBYA GUARANI

piso de cimento queimado com argila avermelhada

COBERTURA DE CAPIM SANTA FÉ

A cobertura de vegetal em palha de capim santa fé (Panicum prionitis Nees), este capim comumente ocerre na região sul de brasil uruguay e argentina. Ele tem uma bom tempo de durabilidade, cerca de 20 anos, e mais fácil acesso a mão de obra.

contrapiso em solo cimento

PLANTA setorial 3

0,12

1,22

esc. 1/25

0,20 0,15

0,75

encanamento da água negra painel de trama de bambu fechamento com tabuas de eucalipto (1,5x15cm) e estrutura de ripas de eucalipto (2,5x5cm) pilar de madeira eucalipto roliço (d=20)

1. Ripamento com ripas em eucalipto (5x2,5cm) espaçadas em 20cm fixadas no caibros com pregos 17x27.

parede de tijolo maciço (espessura 12,5cm)

2. Feixes de campim santa fé, com cerca de 1m de comprimento, amarados nas ripas por arame de bitola 6mm, em cada ripa é fixado uma série de feixes que se sobressaem, formando assim um camada grossa de cerca de 20cm de espessura.

piso de cimento queimado com argila avermelhada bancada de madeira com pias de cerâmica

3. O acabamento dos beirais se da por meio de corte para arremate, na cumeeira é feita proteção em cimento

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

1,10

piso de pedra grês irregular (junta seca)

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2018/2

ACADÊMICO: FRANCISCO LANG ORIENTAÇÃO: DANIELE CARON E EUGÊNIA KUHN

8


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