ARQUITETURA HOSPITALAR
Arquitetura hospitalar •Um hospital é o estabelecimento destinado ao diagnóstico e ao tratamento de doentes, onde se pratica também a investigação e o ensino. •O termo também é usado, em sentido figurado, para fazer alusão a qualquer casa onde haja muitos doentes.
Arquitetura hospitalar • Os objetivos mais recentes concebem espaços que, além de funcionais, também contribuem para a recuperação dos pacientes.
• Na prática, ambiente clínicos e assépticos vem ganhando um ar mais acolhedor, com materiais de acabamento mobiliários e cores que fogem na pedida do possível do tradicional padrão hospitalar.
Hospital especializado • Hospitais que se dedicam ao diagnostico e principalmente a recuperação de pacientes com patologias crônicas e específicas.
• No passado e, infelizmente, ainda hoje alguns destes hospitais “especializados” constituem verdadeiras prisões, como no caso dos sanatórios de tuberculosos, leprosários, hospitais para “tratamento” de idosos e doentes mentais.
Hospital oftalmológico • O modelo de hospital oftalmológico, tem presente na sua missão: • Prover alta tecnologia e as melhores condições de trabalho para os oftalmologistas • Proporcionar atendimento de excelência aos seus pacientes • Fazer valer os direitos constitucionais a saúde educacional e assistência social
Hospital oftalmológico • A oftalmologia é uma das especialidades da Medicina. • É um ramo da medicina que investiga e trata as doenças relacionadas com a visão e com os olhos e seus anexos. • Especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das doenças e erros de refração apresentados pelo olho.
• O médico oftalmologista realiza cirurgias, prescreve tratamentos e correções para os distúrbios de visão.
Hospital oftalmológico • A oftalmologia, assim como especialidades da medicina, subespecialidades,
várias tem
outras várias
• entre elas a oftalmopediatria, a plástica ocular, doenças orbitárias, doenças das vias lacrimais, o estrabismo, o glaucoma, a cirurgia refrativa, retina, etc.
Hospital oftalmológico • Anomalias e doenças: - Ambliopia - Astigmatismo - Catarata (doença) - Ceratocone - Daltonismo - Degeneração macular - Glaucoma - Hipermetropia - Miopia - Presbiopia - Uveíte - Toxoplasmose ocular
- Pterígio - Calázio - Tumores Oculares - Neurite óptica - Descolamento de retina - Estrabismo - Distrofias corneanas - Ceratites - Traumatismo ocular - Retinopatia diabética - Oclusões vasculares retinianas - Entre outros.
Hospital oftalmológico • Exames
– – – – – – – – – – –
Acuidade Visual Refração computadorizada Curva tensional de pressão Tonometria de aplanação Teste de lentes de contato Teste senso cromático Teste de Schirmer e rosa bengala Teste motilidade ocular Campo visual computadorizado Topografia corneana Paquimetria ultrassônica
– Microscopia especular da córnea – Ecobiometria de contato e imersão – PAM (potencial acuidade visual) – Mapeamento de retina – Gonioscopia – Retinografia – Angiografia flouresceínica – Fotocoagulação – Laser de argônio – Ultrassonografia ocular – Yag Laser – e outros
Hospital oftalmológico
•Cirurgias • Cirurgia de catarata por micro incisão • Cirurgia da miopia, astigmatismo e hipermetropia à LASER • Cirurgias vítreo-retinianas • Cirurgia de glaucoma • Plástica ocular – cirurgia palpebral • Cirurgia de Anel de Ferrara • Transplante de córnea • Transplante conjuntival • E outras
Terreno •O Terreno está localizado no centro de Niterói, próximo ao terminal rodoviário interurbano João Goulart e a estação das barcas Araribóia.
• Situado dentro do Setor 05 da Fração Urbana Orla Mar, é delimitado pela Av. Prof. Plinio Leite, pela Rua 12, Rua A e Rua 1. • Segundo a Lei nº 2.411 de 26/12/2006 que regulamenta a Área Especial de Interesse Urbanístico do Caminho Niemeyer, criada pela Lei nº 1.779 de 05/01/2000 e alterada pela Lei nº 1.967 de 04/04/2002.
Localização do terreno e identificação dos setores segundo a Lei nº 2.411 – Fração Urbana Orla Mar.
De acordo com a Lei nº 2.411 os serviços hospitalares ficam permitidos nos setores 3, 4 e 5, condicionados aos parâmetros de uso e ocupação do solo respectivos de cada setor.
Setorização • Setor ambulatório / hospital dia • Centro cirúrgico • Setor de internação • Setor de apoio e diagnóstico e terapia • Setor de apoio técnico • Setor de ensino e pesquisa • Apoio administrativo • Apoio logístico
Setor ambulatório / hospital dia • São praticadas as ações básicas de saúde, bem como todo tipo de assistência em regime de não internação. • • • •
Consultórios (indiferenciados e diferenciados) Salas de demonstração Aplicação de medicamentos Centro cirúrgico ambulatorial
• Sua localização é externa, evitando a presença de “circulações brancas”, reservadas aos pacientes sob regime de internação e aos funcionários. • Fica próximo ao setor de apoio de diagnóstico
Centro cirúrgico • O centro cirúrgico é constituído pelos ambientes destinados ás atividades cirúrgica, de recuperação anestésica e pós-cirúrgica imediata. Deve ser protegido do tráfego externo, ter fácil acesso á unidade de emergência, estar próxima das unidades de internação cirúrgica, da unidade de tratamento intensivo e da central de material esterilizado, se possível com acesso direto.
Setor de internação • Internação em geral • Enfermarias diferenciadas a crianças, adolescentes e adultos • Internação intensiva • Internação semi-intensiva
** A UTI e a UTSI devem ser localizados próximas umas das outras, ou até mesmo em áreas contíguas, de forma a permitir que através de cuidados progressivos o paciente percorra o trajeto UTI>UTSI>Internação. A UTI deve ainda localizar-se nas proximidades do centro.
Setor de apoio e diagnóstico • Composto por: • patologia clínica • Imaginograma • métodos gráficos
• Reúne diversas unidades funcionais responsáveis pelo diagnóstico dos pacientes.
• Deve estar próximo ao ambulatório, a internação e à emergência. • O ambulatório e o apoio ao diagnóstico podem compartilhar a mesma sala de espera.
Setor de apoio técnico • Localizado preferencialmente no térreo • Deve ter Fácil acesso externo, iluminação natural e ótimas condições de ventilação. • Nutrição e dietética • Farmácia • Recepção, guarda, fracionamento distribuição e controle de medicamentos.
• Central de material esterilizado • Processamento centralizado de todo o equipamento e material médico cirúrgico não descartável no atendimento aos pacientes. • Deve ser próximo dos centros cirúrgicos
Setor de ensino e pesquisa • Sala de aula • Anfiteatro • Sala de estudo individual • Sala de professor • Biblioteca
Setor de apoio administrativo • Reúne: • serviços administrativos • Serviços clínicos de enfermagem e técnicos • Documentação • Informação
Setor de apoio logístico • Sanitários com vestiário para funcionários • Copa para funcionários • Manutenção • Almoxarifados • Revelação de filmes e chapas • Conforto e higiene • Limpeza e zeladoria • Segurança e vigilância • Infraestrutura predial
Ocupação Térreo • serviços de Nutrição e • área administrativa gerencial, Dietética, • auditório e recepção geral; • Farmácia, • central de computação; • Almoxarifado Central, • centro de oftalmodiagnóstico, • Lavanderia, • centro cirúrgico; • Manutenção. • Consultórios com área de • Ambulatório atendimento ao paciente • Sala de equipamentos • Consultório indiferenciado • Expurgo • restaurante;
Ocupação 2º Pavimento • unidade de internação. • Serviço de Clínica Cirúrgica; • unidade de internação nos Serviços de Pediatria; • Centro de Referência em Oftalmologia e Pequenas Cirurgias;
• Central de Material Esterilizado, • Gerencia de Ensino e Pesquisa, • Biblioteca • Anatomia Patológica. • Banheiro pacientes • Copa de funcionários • DTRS
Ocupação •3º Pavimento • Unidade de Hospital Dia; • Unidade de Internação para alta complexidade,
PROGRAMACAO FISICO-FUNCIONAL DOS ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAUDE
1. ATENDIMENTO EM REGIME AMBULATORIAL E DE HOSPITAL-DIA
2. ATENDIMENTO IMEDIATO 3. ATENDIMENTO EM REGIME DE INTERNAÇÃO
4. APOIO AO DIAGNÓSTICO E TERAPIA
5. APOIO TÉCNICO
8. APOIO LOGÍSTICO
6. ENSINO E PESQUISA
7. APOIO ADMINISTRATIVO
Diagrama de inter-relação funcional de uma unidade especializada ENTRADA DE SERVIÇO 30, 31
34, 36
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.
15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
DIREÇÃO Almoxarifado SECRETARIA serviços administrativos Serviços clínicos de enfermagem e técnicos Documentação informação Consultórios Salas de demonstração Aplicação de medicamentos Centro cirúrgico ambulatorial CENTRO CIRÚRGICO Internação em geral Enfermarias diferenciadas a crianças, adolescentes e adultos Internação intensiva Internação semi-intensiva patologia clínica Imaginograma métodos gráficos Nutrição e dietética Farmácia Central de material
28
Espera de urgência 23, 24, 25, 26, 27
2 2
espera
12, 13, 15 , 16
14
8
5
Espera de urgência 23. 24. 25. 26. 27. 28.
29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36.
Sala de aula Anfiteatro Sala de estudo individual Sala de professor Biblioteca Sanitários com vestiário para funcionários Copa para funcionários Manutenção Almoxarifados Revelação de filmes e chapas Conforto e higiene Limpeza e zeladoria Segurança e vigilância Infraestrutura predial
28
32
6
1 9
1 4
2 0
1 7
1 8
7
2 1
2 2
1, 2, 3, 4
2 1
3 3
2 9
1 0
8, 9, 10, 11 Espera ambulatorial
HALL
3 5 ENTRADA PRINCIPAL
ADMINISTRAÇÃO AMBULATÓRIO
APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPIA
URGÊNCIA
APOIO TÉCNICO
ENSINO E PESQUISA
APOIO LOGÍSTICO
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONFORTO CONFORTO ACÚSTICO • isolar as pessoas da fonte de ruído, a partir de limites de seus níveis estabelecidos por normas brasileiras e internacionais. • Norma da ABNT: NBR 10.152níveis de ruído para conforto acústico e NBR 12.179 - Tratamento acústico em recintos fechados
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE CONFORTO • CONFORTO LUMINOSO A PARTIR DE FONTE NATURAL • Normas a serem seguidas: NBR 5413 - Iminência de interiores.
iluminação • Esses ambientes correspondem a certas unidades funcionais que carecem de condições especiais de iluminação, pois necessitam de obscuridade. • Ambulatório • Consultórios de oftalmologia • Atendimento imediato • Salas para exames de oftalmologia • Apoio ao diagnostico e terapia • Salas de exames
Climatização • - Proposição das áreas a serem climatizadas (refrigeração, calefação, umidificação, pressurização, ventilação e câmaras frigorificas);0 • - Descrição básica do sistema de climatização, mencionando: filtros, agua gelada, "self" a ar, etc.;
Decoração básica ideal • Iluminação requer cuidado especial. • Priorizar a luz natural, mesclando com iluminação indireta nos detalhes e direta na recepção e pontos de leitura; • Preferir cores e ambientes claros: verde e branco em detrimento do amarelo e vermelho; • Os pisos devem ser antiderrapantes. • Evitar juntas nos assoalhos; • Preferir móveis resistentes e ergonomicamente bem desenhados, evitando encostos baixos nas poltronas e cadeiras sem rodas; • Elementos como mármores, porcelanatos e pisos vinílicos são bonitos e fáceis de limpar; • Quadros, esculturas e revisteiros são bem-vindos; • Paredes decorativas são opções interessantes de decoração; • Os banheiros devem ser claros, com bancadas e espelhos.
CIRCULAÇÕES VERTICAIS • Elevadores • A instalação de elevadores deve obedecer a norma da ABNT NBR-7192, aos dispositivos legais do Ministério do Trabalho e a outras exigências legais.
• Escadas • Monta-cargas • A instalação de monta-cargas deve obedecer a norma NBR-7192 da ABNT.
ESTACIONAMENTOS • Paciente externos transportado s (pacientes de emergência), que chegam ou partem de automóvel, ambulância ou helicóptero; • Pacientes a serem internados (pacientes internos); • Visita aos pacientes internados; • Pacientes externos de ambulatório; • Funcionários (médicos e enfermeiros), se possível vaga de uso exclusivo; • Demais funcionários; • Fornecedores, vendedores (DOCAS); • Entrega de suprimentos: combustível, mantimentos, medicamentos, etc. (DOCAS) • Remoção de resíduos sólidos.
Referencias Projetuais HOB - Hospital de Olhos de Blumenau
Referencias Projetuais IBOL - Instituto Brasileiro de Oftalmologia
Referencias Projetuais Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem
Volumetria 1
Volumetria 2
Fontes • • • • •
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http://www.eyes.com.br/clinica.html http://www.sboportal.org.br/ http://www.icoph.org/pt/ https://www.youtube.com/watch?v=P1mdf52y_LM&feature=youtu.be http://www.cbco.com.br/index.php?option=com_content&view=category&id=40&Itemid=7 0 http://www.cbco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=45&Itemid=53 http://www.cbco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=64:oftalmologia -geral&catid=40:especialidades&Itemid=70 http://www.cbco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=58 http://www.cbco.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=105&Itemid=62 http://www.eyecare.com.br/sobre-a-eye-care.html http://www.hospitaldeolhosdorn.com.br/noticias/2011/dez/02.htm http://www.hospitaldeolhosdorn.com.br/instalacoes.htm# http://hob.med.br/especialidades/page/2/
• RESOLUÇÃO - RDC Nº. 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002. • RESOLUÇÃO - RDC Nº 307, DE 14 DE NOVEMBRO DE 2002 • NBR 13532 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura