Revista Drop

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SURF DE RAIZ Pranchas de madeira com muito estilo

CHICAMA, PERU A ESQUERDA MAIS LONGA DO MUNDO

ANO 1 | N째 01 | SETEMBRO/OUTUBO | r$ 10,00

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Sumário

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06 moda gorros de tricô | 07 cultura a obra de edu marron | 08 música as primeiras gravações da BANDA Superheavy | 10 CAPA SURF DE RAIz |

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diretor editorial | Frederico Picanço Editor-chefe | José Marcelo Tostes

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rEdaÇÃo Edição | Marcella Azeredo Redação | Fátima Rocha Direção de arte | Fernando Pontes Arte | Luize Lança Edição de fotografia | Daniel Ferraz colaBoradorEs dE tEXto Flavio Ascânio, Fernando Gueiros, Rodrigo Gerdeiro, Alvaro de Souza, Maria Siqueira colaBoradorEs dE FotoGraFia Vitor Dutra, Ricardo Campos, Aleko Stergiou

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atENdimENto Site | www.revistradrop.com.br Vendas | (21) 7291-5532 Redação | Rua São Francisco Xavier, 02, Tijuca Rio de Janeiro

a campeã carissa moore | 18 ViaGENs chicama, peru ENtrEVista

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Drop | moDa Quando se fala em acessórios de moda, logo remete-se ao guarda-roupas feminino, certo? Errado. Hoje em dia os homens podem abusar dos acessórios, principalmente quando eles têm alguma utilidade, além da estética.

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sse é o caso da toucas ou gorros de tricô, que garantem estilo à qualquer produção mais despojada e, ao mesmo tempo, deixam a cabeça quentinha no inverno. Uma boa dica é utilizar um modelo de tamanho maior, fazendo com que a ponta fique aparente, dando um charme ao visual. Podem ser usados em duas versões: “encaixado” na cabeça, de maneira mais clássica, ou com aquela pontinha mais pra baixo, dando um charme extra. Estas toucas são confeccionadas a mão pelo tradicional método de tricô. Confira algumas maneiras de usar as toucas e roupas que vão bem com elas.

DEIXAR UMA PARTE DO CABELO À MOSTRA TAMBÉM DEIXA O VISUAL CASUAL E COM BASTANTE ESTILO.

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Drop | cultura Edu Marron lança série de oito obras inéditas que tem o surf e o skate como tema. O multiartista-músico participa do movimento Playing For Change Day, organizado por ONG de ajuda humanitária.

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artista Edu Marron acaba de lançar uma nova série de desenhos que tem como tema principal o surf e o skate. A série, composta por oito ilustrações inéditas, abusa das formas arredondadas e cores psicodélicas, características marcantes no trabalho de Edu. Suas obras inéditas serão expostas durante a etapa brasileira do Playing For Change Day, evento organizado pela Playing For Change – ONG de ajuda humanitária cujo objetivo é realizar mudanças sociais através da educação musical de crianças e adolescentes.

“A primeira edição do Playing For Change Day consistirá em um dia de ação global, no qual músicos de todos os gêneros tocarão em bares, cafés, praças e esquinas pelo mundo, com o objetivo de arrecadar

fundos e levar a música para a vida dos jovens. Somos movidos pela crença de que a paz e a mudança são possíveis através da linguagem universal da música”, escreveu a ONG em seu site.

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drop | música SuperHeavy, grupo de Mick Jagger, Joss Stone e Damian Marley, apresenta primeiras canções.

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que acontece quando você junta um grupo de artistas de diferentes origens, compondo e gravando canções juntos? Isso é o que pretendem descobrir Mick Jagger, Damian Marley (filho caçula de Bob Marley), Joss Stone, Dave Stewart (da dupla Eurythmics) e o músico indiano A.R. Rahman. Eles formaram o grupo Super Heavy e apresentaram na semana passada as primeiras gravações feitas para um grupo de jornalistas nos EUA. Segundo o Hollywood Reporter , a

damian marley, mick jagger, DAVE 8 | drop A.R. RAHMAN E JOSS STONE STEWART,

maioria das músicas mistura elementos de diversas culturas: música indiana, reggae, blues, soul. O resultado final deve chegar às lojas no dia 20 de setembro e, se a recepção do público for positiva, o conjunto pode sair em turnê em 2012. Segundo Jagger, a banda entrou no estúdio com “ideias, alguns riffs de guitarra e trechos de letras”. O cantor e compositor dos Rolling Stones diz que o som do grupo “evoluiu muito rápido”.


“Não é a maneiro como costumo trabalhar. Sempre tento deixar espaço para algum improviso, mas é preciso ter algo, algumas canções, quando você entra no estúdio”, opina, “Fizemos muitas jams, mas está tudo coerente e arranjado. Escrevemos muito rápido”, revela Jagger. Dave Stewart diz que eles gravaram 29 músicas em 10 dias, algumas com mais de uma hora de duração. Ele calcula que o grupo tenha 35 horas de música gravada,

de onde ele e o engenheiro de som pretendem tirar algo que possa se transformar em canções para o disco. “Eu não estava familiarizado com a música de todos eles antes”, disse Damian Marley, “mas você observa como eles trabalham. Foi uma grande experiência”. Uma das sete canções tocadas para os jornalistas se chama “Miracle worker”, um reggae clássico. “One Day One Night” é uma colagem de batidas eletrônicas, rit-

“ EU NÃO ESTAVA FAMILIARIZADO COM A MÚSICA DE TODOS ELES ANTES, MAS VOCÊ OBSERVA COMO ELES TRABALHAM. FOI UMA GRANDE EXPERIÊNCIA.”

mos indianos e jamaicanos e o vocal blueseiro de Jagger cantando sobre a vida de um homem degradado. A acústica “You’re Never Gonna Change” é a mais parecida com o som dos Stones. “Energy” traz Damian cantando rap num ritmo dançante que lembra a trilha do filme “Quem quer ser um milionário?” e a faixa-título, “Super Heavy”, também tem um clima indiano. Há ainda uma balada na voz de Joss Stone.

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DE RAIZ Após a volta dos malibu longboards, das fishs biquilhas e das monoquilhas retrô, o resgate das pranchas ancestrais continua e com a releitura das pranchas de madeira, a onda agora são as alaias, “prancha fina” em dialeto havaiano, são tão antigas quanto o próprio surf, datando de pelo menos 1500 anos atrás Texto por Flávio Ascânio - Fotos Aleko Stergiou

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revival da Alaia começou quando o shaper australiano Tom Wegener visitou o museu de pranchas da universidade do Havaí e viu antiquíssimas tábuas de madeira usadas no surf havaiano, entre elas a Alaia. De volta à Austrália, decidiu construir algumas, quatro anos atrás. Foi seguido pelo irmão John, que fez o mesmo em sua loja na Califórnia. Logo a ideia de pegar ondas com essas peças retrôs virou febre entre surfistas de peso como os irmãos Malloy, David Rastovich, Rob Machado e o bicampeão mundial Tom Carroll. Mais: esse resgate de um surf clássico, de raiz, inspirou filmes como The Present, que mostra os Malloys, Machado, entre outros, surfando grandes ondas com Alaias. O Brasil também entrou na onda. Em Ubatuba, litoral de São Paulo, o desenhista industrial Tiago Matulja criou a Flora Surfboards, especializada em construir diversos modelos de pranchas de madeira, entre elas a Alaia. Além de remeter aos primórdios do surf (incluindo aí não só Alaias

havaianas, como também as madeirites, de compensado naval, usadas no Brasil nos anos 50 e 60), as pranchas de madeira são mais ecológicas. Não têm o problema de descarte das tradicionais, feitas de material não reciclável.As pranchas são muito simples, com menos de uma polegada de flutuação, são bem finas, variando de 5 a 9 pés, são tábuas retas, levemente arredondadas no deck, com bordas bem finas e full concave do bico até a rabeta. A principal característica é a sua extrema flexibilidade, que deve ser aproveitada nos diversos momentos do surf. Por exemplo, para facilitar a entrada na onda, força-se o bico para baixo, invertendo o rocker da prancha. Outras técnicas de envergar a prancha podem ser utilizadas nas diversas situações sobre a onda. Outra característica é a velocidade que a prancha atinge, sendo perfeita para ondas rápidas, graças a isso, tem sido muito apreciada por bodyboarders, uma vez que as alaias podem ser surfadas tanto em pé quanto deitado ou ajoelhado.

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drop | SURF Os antepassados havaianos possuíam um ritual religioso para a fabricação das suas alaias. Uma vez escolhida a árvore, o ritual era iniciado. Colocava-se ao pé do tronco um peixe vermelho chamado kumu e a árvore era cortada. Nas raízes fazia-se um buraco onde, com uma oração, era enterrado o kumu. Em seguida era dado início ao trabalho de modelagem ou shape (forma da prancha); as ferramentas, lascas de pedras e pedaços de coral eram usados até chegar à forma desejada. Com coral granulado (pokaku ouna) e um tipo de pedra bem dura (oahi) era iniciado o trabalho de acabamento para eliminar todas as marcas da fase anterior e tentar alisar a superfície o máximo possível. Com a su-

Dan Malloy preparando sua alaia 12 | drop para uma seção de surf

perfície lisa, eram aplicadas as raízes de uma árvore chamada hili, para dar uma cor negra. Outras substâncias eram utilizadas para impermeabilizar a madeira como forma de encerá-la. No Brasil costuma-se produzir as alaias com Paulownia, madeira exótica, originária de reflorestamento, bem leve, comparável à madeira balsa, porém bem mais resistente do que a mesma, impermeabilizada com a resina vegetal, a prancha é 100% biodegradável. Dada a resistência da Paulownia, não foi necessário o uso de tecido de fibra de vidro, o que tiraria a flexibilidade da prancha. Foi na loja de John Wegener em Laguna Beach que o surfista e especialista em


drop | SURF pranchas Luis Felipe Gontier, o Pipo, comprou a relíquia que emprestou para nosso test drive. “A Alaia ultrapassa nossa concepção de prancha, tem uma performance incrível. Na Alaia, por ser sem quilha, você tem que controlar a derrapagem, como no snowboard”, explica Pipo. Dentro d’água, há mais diferenças em relação às pranchas comuns. Para atravessar a rebentação, por exemplo, a técnica é outra. O bico largo dificulta, e o surfista tem que afundar a prancha de lado, como uma faca. Uma vez posicionado, o mais difícil não é entrar na onda, e sim dominar a prancha. Se ficar muito pra frente, o bico afunda. A vantagem de tomar uma vaca com a Alaia é que ela é tão fina e de flutua-

bilidade tão baixa que a onda não leva ela pra areia. Fica meio que no mesmo lugar, como um toco de madeira na água. No Guarujá, Junior deu umas três embicadas antes de pegar o jeito desse surf slow-motion. Mas saiu da água com um sorriso no rosto. “Depois que você se adapta, é só diversão.” Entender sua curtição é mais fácil ao se lembrar que free surfers como ele entram nessa justamente para dar um tempo de campeonatos e curtir um surf mais tranquilo, viajando atrás de boas ondas, com a cabeça fresca. Até o fotógrafo Aleko Stergiou teve que se virar para registrar a session. Um dos principais fotógrafos de surf brasileiros,

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Aleko encara nadando e com uma câmera na mão ondas que a maioria não chega perto nem de jet ski. “Nunca havia feito fotos de surfistas com prancha Alaia. Tive que chegar bem mais perto.” Com pranchas convencionais, o atleta ajuda, vai mais perto da câmera pra fazer a manobra. Na Alaia, não há essa mobilidade. Portanto, o negócio é desacelerar e surfar curtindo, sem se preocupar com avaliação de juiz, manobras apressadas ou mesmo com o clique. O surfista esquisitão chamava a atenção dos poucos que se aventuraram naquela manhã fria e nublada na praia do Tombo, no Guarujá. Esperando as ondas, o atleta ficava só com a cabeça fora da água, mais parecia um banhista. Na hora de descer pela onda, mais estranhamento. Tudo lento, nada de batidas rápidas ou manobras elaboradas. A convite da DROP, o surfista profissional Junior Faria testava uma legítima Alaia de 6 pés. Essas pranchas são réplicas dos boards usados no Havaí há um século. Feitas de madeira e sem tratamento algum de verniz ou resina, não têm quilha ou leash, mais parecendo uma tábua de passar roupas fininha.

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o surfista profissional Junior Faria testando uma legítima Alaia de 6 pés.


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Drop entrevista Enquanto os homens ainda brigam pelo caneco de 2011, a campeã mundial Carissa já se prepara para o ano que vem Você conseguiu ser campeã mundial, agora o que você pretende fazer para se manter no topo?

O que você acha que as mulheres precisam fazer para alcançar o nível dos homens?

No momento ainda estou digerindo o que aconteceu, mas acho que todo competidor sonha e treina para o título mundial. Ano que vem vou continuar seguindo o mesmo plano que funcionou neste ano. A ideia é surfar bastante, manter a forma, comer corretamente, e, para mim o mais importante, achar a alegria na estrada. Não é fácil viajar tanto assim e ficar longe de casa.

Acho que o surf feminino é diferente. É lindo e incrível de assistir. É gracioso, diferente... Mesmo assim acredito que nos próximos anos as meninas estarão no nível de mandar aéreos mais altos, acertar grandes cavadas e correr com mais velocidade. Vamos achar o equilíbrio entre esses aspectos e apresentar tudo isso em um lindo pacote.

Você espera mudanças no circuito feminino de 2012? Espero que tenhamos mais eventos. Parece que estão tentando trazer o Hawaii de volta, mas acho que vai ser mais ou menos parecido com esse ano. Seria incrível ter mais eventos no Tour feminino. Perdemos alguns eventos, não temos o Hawaii. Gostaria muito de surfar em casa com o apoio do público. No final das contas eu acredito que as maiores mudanças serão entre as atletas, com muitas caras novas entrando.

Qual brasileira você acha que está puxando os limites e tem chances de ser campeã? Temos a Silvana Lima e eu sempre prestei atenção no surf dela. Ela é muito inovadora, manda vários aéreos e é bem excitante vê-la surfar. Mas o que mais impressiona ultimamente são todos os brasileiros no lado masculino do Tour, como o Adriano de Souza, que esteve na liderança do ranking. Acho também que o Alejo Muniz é um surfista muito empolgante de assistir. E parece que o Gabriel Medina vai se classificar agora para a segunda parte do ano. Muitos brasileiros estão por aí.

Qual é o seu pico favorito no mundo e no Brasil? Eu já estive em vários lugares lindos, mas acho que não existe nada como a nossa casa. Voltar para o Hawaii e saber que sempre tem ondas boas por lá é uma das melhores sensações. Não gosto de perder nenhuma sessão de surf em Kewalo’s, no South Shore de Oahu. Lá é minha casa, meu homebreak.

O que você acha melhor, competir em ondas épicas e com pouco público ou em ondas boas e sem constância, porém em grandes cidades, com grande público? Acho que o mais importante é encontrar um equilíbrio e a ASP está fazendo um excelente trabalho, encontrando ondas lindas e excelentes e trazendo o surf para lugares onde as pessoas possam ir para a praia torcer. Acho que é importante ter mais pessoas empolgadas com o que estamos fazendo e acho que a ASP está fazendo um bom trabalho em encontrar esse equilíbrio.

Carissa Moore, Campeã Mundial do ASP Women’s Tour 2011 por FernanDo gueiros

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DROP VIAGENS

CHICAMA

PERU Um país vizinho com um litoral cheio de ondas perfeitas. Veja aqui como explorar o expresso de Chicama e outros picos da região. Por Rodrigo Cerdeira

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Peru está a apenas 5 horas de voo a partir do Rio de Janeiro e é uma excelente opção pra quem não quer perder muito tempo voando e deseja chegar rapidamente pra surfar ondas de alta qualidade. O País é banhado pelo oceano Pacífico e como sua costa tem 2.414 km de extensão, apresenta uma variadade muito grande de praias, tendo ondas excelentes durante o ano todo. Local de ondas famosas como Pico Alto, Punta Hermosa, Chicama, Mancora e muitas outras ondas, algumas tão famosas como essas, outras desconhecidas dos sufistas/turistas e consideradas secrets spots.

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Impossível falar de toda a costa peruana e suas ondas em um único artigo, por isso nesse primeiro vamos focar em Chicama, uma onda que merece não hum mas até dois artigos sobre ela. Chicama é um porto e uma pequena cidade costeira no noroeste do Peru, localizada na região de La Libertad, no norte da cidade de Trujillo. A cidade da praia também é chamada de Puerto Malabrigo. Chicama é conhecida como a esquerda mais longa do mundo e a distância total de “The Point” até o “pier” é de cerca de 2.2km. Moradores consideram a onda mais longa do mundo e chamam as ondas de

Chicama, do topo do Cabo até o Píer tem vários nomes “Malpaso”, “Keys”, “The Point”, e “El Hombre”. Em outros momentos, outros nomes foram dados, mas estes são os nomes dos locais. “The Point” é considerada a melhor parte da onda e é a mais famosa, que quebra por cerca de 1 km e segura até de 6 pés de tamanho (escala havaiana), para andar mais do que tudo isso e ir até o pier (cerca de 2.2 km) em uma única onda precisa-se de um swell maior que 6 pés, o que é bastante raro. A onda tem boa formação, rápida e moderadamente cavada, quebrando sobre a areia, mas não muito tu-


drop | viagens bular, a menos que o swell seja médio grande (por exemplo, maior que 6 pés). Quanto maior as ondas, em geral, melhor a onda é em The Point, principalmente quando esta maior que 10 pés havaianos de escala (ou seja, cerca de 20 metros de faces). A onda tende a acelerar e desacelerar alternadamente e é raro surfar uma única onda ao longo de todo comprimento. Ventos em Chicama são constantes, mas o swell é geralmente incompatível. Ela precisa de vento Sul e um bom swell para quebrar e os melhores dias são raros. Os tamanhos de onda no ponto principal são cerca de metade do tamanho do swell em mar aberto e as ondas de menos de 4 pés no pico (ou seja, 8 pés nas para-

das swell) tendem a ser muito fraco e lento. O melhor surf é entre Semana Santa (Semana Santa) e durante os meses de inverno no hemisfério sul, por volta de setembro, quando as grandes tempestades no Roaring Forties direcionar suas energias para ondas no Peru. Chicama fica cerca de 560 km ao norte de Lima por via aérea e 94 km a noroeste da cidade de Trujillo. Vários operadores turísticos e guias estão disponíveis para levá-lo até lá. Há ônibus e táxis coletivos emLima e Trujillo. Se as ondas estiverem bem pequenas ou as pernas cansadas, vale a pena visitar o sítio arqueológico El Brujo. Este complexo consta de três grandes edificações sagradas; a antiguíssima Huaca

Prieta, a Huaca El Brujo, pertencente à cultura Moche e a Huaca de Cao Viejo, que nos oferece figuras em alto-relevo e murais. Os investigadores encontraram indícios de ocupação desde o período pré-cerâmico (5 000 anos de antiguidade). Destaca-se uma grande pirâmide (muro de sacrifício) de adobe de 30 metros de altura em cujas paredes os mochicas deixaram registrada uma riquíssima iconografia. Dica: A água é fria (17-22° C), como em grande parte do Peru, devido às correntes frias do sul. O clima é quente (15-28° C), porém o frio do vento é um fator, criado pelo efeito Venturi. Uma roupa de borracha de 2-3 mm é o recomendado, assim como botas de caminhada até a praia.

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