viver
porque navegar é preciso, mas navegar não é mais preciso
Frederico Salomé de Oliveira (Org.)
viver porque navegar é preciso, mas navegar não é mais preciso
Frederico Salomé de Oliveira (Org.)
foto da capa, projeto gráfico e editoração Fred Salomé fotógrafos Ana Lissa Alves Arthur Girão Aryana Penno Bárbara Andrade Bruna Cardoso Carol Azevedo Douglas Patrick Fernanda Adati Fernanda Leme Francielly Serra Francisco Pedro Gabriela Souza Gessica Viana Giovana Jardim Julia Carretero Júnior Aires Kaliton Mota Kennedy Carneiro Isadora Almeida Lorenna Costa Lucas Menezes Marcelo Mendes Maryanna Hellen Victor Emmanuel
Esta é uma obra visual que reúne as produções des alunes do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Tocantins. Na disciplina Fotojornalismo II (2020/2), o objetivo parecia comum: registrar momentos, fatos e pessoas. Porém, o desafio se agiganta quando o mundo a ser fotografado vive em meio a uma pandemia sem precedentes. O respeito aos decretos municipais, às normas sanitárias e ao distanciamento social foi fundamental durante todo o processo, mas reconhecer o perigo e os riscos que a Covid-19 representavam, serviram para que cada fotojornalista pudesse sentir a pressão de um campo de batalha. Ao documentar doçura e afeto, perceberam que não é só sobre a guerra, mortos ou feridos, é também sobre viver e ter esperança. Mais que isso, é sobre transformar com a imagem captada. Você vai encontrar inúmeras narrativas registradas em imagens nas próximas páginas. Estas histórias do tempo presente podem ser vistas em qualquer ordem. Envolva-se! Este universo foi desbravado por quem, mesmo com toda imprecisão, não teve medo de navegar. Navegou porque foi preciso... mas chegou lá. E chegamos aqui!
precisa imprecisão Tudo começou com um certo general romano que precisava encorajar seus marinheiros à viagem durante a guerra. Assim dizia Pompeu, no século I a.C, aos temerosos homens que se recusavam a partir: “navigare necesse, vivere non est necesse”. Passados 1500 anos, no século XIV, o poeta italiano Petrarca transforma a expressão em: “navegar é preciso, viver não é preciso”. Mais 500 anos se passam e, no início do século XX, Fernando Pessoa traz novamente a frase aplicando-a em um de seus p oemas. O brado - feit o exp ressão e transformado em versos – multiplicou-se em livros e correu mundo até ser cantado por Caetano Veloso ainda em meados do mesmo século. “Navegar é preciso”! O que é “preciso”? “Preciso” quer dizer que é necessário ou que é exato? Que adjetivo é esse? É aquilo que faz falta, indispensável? Ou é aquilo que é feito com absoluto rigor e perfeição, certo, rigoroso, que atinge exatamente o alvo? O tempo parece passar mais rápido - 100 anos desde Pessoa e 50 desde Caetano e Os Argonautas - e chegamos ao século XXI. Ano: 2020. Desta vez, sufocados por máscaras, afogados em solidão, medo,
incerteza e desamparo. Só uma certeza: precisamos de ar e de alguém que nos dê caminhos. Não tivemos! O relógio trocou os números, os ponteiros rodaram intensamente. Março de 2021. Voaram as folhas de um ano e com elas se foram 300 mil brasileiros levados por uma guerra silenciosa que até Pompeu se comoveria. É, Caetano, você estava certo: “o barco, meu coração não aguenta tanta tormenta”. E cá estamos nós perdidos e sem sentido, nossa bússola não nos guia. ‘Brasileiro é povo feliz, povo guerreiro’. Aos trancos e barrancos, nós éramos. A gente sempre achava um jeito de fazer piada da nossa própria desgraça... mas perdeu a graça. A gente escorregava, disfarçava e, como um passo de dança, fazia virar samba no pé... mas perdemos o ritmo. Nosso povo é nossa maior riqueza e hoje somos miseráveis. Que nação assiste - passiva e impassível - as suas vidas partirem sem volta? Somos navio sem timoneiro. Navegar não é mais uma tarefa precisa. Não sabemos para onde virar o leme, nem de onde está vindo o vento, muito menos quando subir ou baixar as velas. Mas precisamos seguir, pois as ondas sempre trazem algo novo, algo sobre viver: porque navegar é necessário, mesmo não sendo mais tão exato assim. PRECISO! Fred Salomé (março/2021)
Fotografar pessoas é a primeira e mais simples definição para a fotografia de retrato. Porém, para o fotojornalista, o retrato vai além da mera tarefa de mostrar a aparência física da pessoa, mas busca explorar a personalidade de quem aparece no texto jornalístico. O retrato não é, obrigatoriamente, uma fotografia de rosto, mas seu uso é potencializado pelos sentimentos e emoções que as e x p r e s s õ e s f a c i a i s p e r m it e m representar e pelos traços de identificação que primeiro são vistos nas pessoas .
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Acostumada com a liberdade, o último ano não foi fácil para Noêmia Silva. Mas isso não foi suficiente para tirar o sorriso de seu rosto. Ela olha para o futuro com a prudência adquirida em uma vida, a esperança de uma criança e a fé de que dias melhores virão. (Foto: Ana Lissa Alves)
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Marcílio Massaro Adati em seu aniversário de 100 anos durante a pandemia do COVID-19. Nascido após a Primeira Guerra Mundial, em 1920, no Japão, atualmente Marcílio enfrenta a pandemia com o otimismo de quem passou dois meses dentro de um navio para atravessar o globo em busca de uma vida melhor. (Foto: Fernanda Adati)
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Dona Maria Mota, 80 anos, avó, mãe, tia, prima… Há mais de um ano isolada em casa. A saudade? Ela tem e de muita gente, incluindo seus 8 filhos e muitos netos. Dona Maria já se vacinou, mas a incerteza e o medo ainda a cercam. Ela está certa. ‘Dona Maria, ainda há esperança!’ (Foto: Kaliton Mota)
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As marcas que o tempo deixou em sua pele carregam lembranças da sua terra natal, histórias, poesias, amores, conquistas e perdas. Com a pandemia, o cearense Lourenço não tem mais o sorriso fácil e a risada solta, mas traz em seu olhar a esperança de que tudo vai melhorar. (Foto: Bruna Cardoso)
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Hildebrando de Sena Aires, apelidado desde criança como Dé. Com seus 87 anos, vive na cidade de Arraias, interior do Tocantins, mas até hoje se dedica à vida no campo. Ele foi recentemente imunizado contra a covid-19, mas ainda toma todas as medidas preventivas. (Foto: Júnior Aires)
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Alegre e ativa eram adjetivos que definiam Dona Maria. Eram. Hoje, o sorriso no rosto fora tampado pela máscara e o olhar alegre deu lugar à tristeza. Hoje a saudade e incerteza a desanima, amanhã o medo da morte domina. E assim segue, dia após dia. (Foto: Bárbara Andrade)
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Lutar diariamente pela vida é o que Dona Maria faz de melhor. Mesmo passando por problemas de saúde e financeiro, a feirante nunca perdeu sua fé de que dias melhores virão. Com seu jeito simples e carinhoso, ela encanta facilmente todos os seus clientes. (Foto: Julia Carretero)
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Manuel Augusto Bandeira de Araújo: «Meu trabalho é árduo, duro, mas não fujo. Ser feirante em uma pandemia tem sido muito cruel, mas vendo meus queijos, minha farinha, pago meu aluguel. O Decreto deixou muito pobre prejudicado. Graças a Deus não passo fome porque sou aposentado». (Foto: Lucas Menezes)
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Com o olhar atento de quem observa tudo minuciosamente - talvez desconfiado -, cabelos arrumados, boa postura e notebook sempre a postos, Julia Carretero diz: «Passei noites sem dormir, ser jornalista nessa pandemia e nesse país é sinônimo de medo».
Essencial não somente um serviço, mas o cuidado com que manuseia o alimento. Em tempos que comerciantes chegam a ser contrários às medidas sanitárias para conter a pandemia, Danniere Alves, que é formado em direito, trabalha sozinho diariamente em seu trailer.
(Foto: Maryanna Hellen)
(Foto: Francisco Pedro)
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O açougueiro Rafael da Conceição pegou Covid duas vezes durante a pandemia, além de perder um tio para a doença. Mesmo com as adversidades, é grato por não ter perdido o emprego. Rafael integra um grupo de trabalhadores que enfrentam a doença na linha de frente.
Juliana, a jovem da pele escura e do sorriso fácil. Mas nem tudo é fácil como o sorriso, ela aprende, chora e ainda assim não se sente aliviada. Atravessar essa jornada não tem sido uma tarefa genuína, mas aproveitar a vida é entender a importância e o valor de viver o agora.
(Foto: Kennedy Carneiro)
(Foto: Marcelo Mendes)
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Os que não devem ficar em casa: natural de Natividade, Laercio Benevides tem 39 anos e trabalha no setor logístico da Secretaria de Saúde do estado do Tocantins, um trabalho essencial nos tempos em que vivemos. (Foto: Arthur Girão)
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Dona Maria Francimar encontrou o seu propósito na área da saúde. Ela ajuda vidas que clamam por socorro e assiste novas vidas nascerem. Nesse ciclo sem fim, está disposta a entregar sua bondade para todos e mostra que é possível fazer a diferença. (Foto: Victor Emmanuel)
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Seu olhar transcende a alma, o sorriso largo é a poesia dos seus traços. Sabe viver, se aventurar, criar e eternizar laços. Ora inquieto, ora pensativo. Cheio de personalidade para enfrentar o mundo, reverenciando a liberdade com seu instinto explosivo. (Foto: Isadora Almeida)
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Amor em preto e branco. Amor frontal e de perfil. Às vezes ele é a coragem para enfrentar o click, outras vezes é a vergonha de encarar a câmera. Às vezes é cego. Há quem diga que é intenso. O importante é ter a delicadeza de eternizá-lo por meio da fotografia.
Alef Piauilino, maranhense e futuro arquiteto, veio para Palmas por causa da faculdade e em busca de novas experiências. Apaixonado pelo que faz, sonha com um futuro cheio de possibilidades e almeja um amor duradouro.
(Foto: Fernanda Leme)
(Foto: Francielly Serra)
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Wetilla, menina doce poesia, como cabe tanta harmonia em um metro e cinquenta? Ama se desafiar e se superar a cada novo amanhecer. Feita à base de coragem e determinação, supera todos os desafios com fé no coração, sorriso no olhar e amor a transbordar. (Foto: Carol Azevedo)
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Assim como o personagem bíblico nascido em circunstâncias de gestação adversa, Samuel, hoje com dois anos, sempre observador, curioso e de olhar penetrante, se encontra nos braços seguros de sua mãe e já faz parte de uma geração, antes de tudo, sobrevivente. (Foto: Douglas Patrick)
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Era uma vez uma menininha: ela viajava, ia à escola, brincava na praça. Tinha festas de aniversário, fazia natação e balé. Era uma vez o mundo sem pandemia. Mas, agora, Beatriz só olha pela janela, esperando a hora de poder sair mais uma vez. (Foto: Aryana Penno)
Fotografias de momentos leves, passageiros, incomuns e carregados de força visual, as feature photos atraem os olhos de imediato. Subgênero do fotojornalismo, as features são imagens com sentido em si, sem grande dependência do texto e tratam da beleza e leveza do mundo, em oposição à dureza geralmente retratada no fotojornalismo de notícia, comum às hard news. As fotografias de feature, assim como suas matérias, captam e apresentam situações de interesse singular, único e marcante de pessoas, animais ou mesmo paisagens e objetos. Seja pelo momento, ângulo ou ponto de vista registrado, tornam-se ímpares e evocam um novo olhar para o mundo, as pessoas e as coisas que nos rodeiam.
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A vida é um rio, uma estrada ou uma jornada. Mas, para seguir, é preciso coragem ou basta confiar que os ventos te guiarão para o caminho certo? (Foto: Carol Azevedo)
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Como se desenha o futuro dos bebês que cresceram durante a pandemia? Um incômodo para os adultos de hoje, serão as máscaras companheiras dos adultos de amanhã? (Foto: Aryana Penno)
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O Brasil é o quarto país que mais produz lixo plástico no mundo e apenas 1,3% é reciclado. De quem é a culpa do lixo plástico nos rios e oceanos? (Foto: Francielly Serra)
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Limitar o fluxo de pessoas nas feiras livres, para não fechar totalmente o comércio durante a pandemia, é eficaz para reduzir a contaminação pelo coronavírus? (Foto: Lucas Menezes)
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Como ficar em casa? Segundo o IBGE, em 2019 a informalidade atingia mais de 41,6% dos trabalhadores no Brasil. Precisando ganhar seu sustento, como exigir o “fica em casa” destas pessoas? (Foto: Arthur Girão)
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Seria esta a verdadeira sobremesa? O tão esperado prato final das refeições em família teve um destino inesperado e tornou literal o sentido de seu nome. (Foto: Julia Carretero)
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Como é ver a vida em câmera lenta? Como será passar as tardes sentado assistindo a vida que segue seu rumo? Aliás, o que é mesmo essa tal de vida? (Foto: Kennedy Carneiro)
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Um mundo sem passeios, sem ir à escola e brincar no parque, sem se divertir com os amigos. Qual o impacto dessa nova realidade na vida das crianças? (Foto: Bárbara Andrade)
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Ainda há dúvidas de que o cachorro é o melhor amigo do homem? Cachorros tem sido uma companhia fiel para muitos durante a pandemia. (Foto: Lorenna Costa)
Segundo dados do G1, procura por adoções de animais cresce 50% durante a pandemia. Você já pensou em adotar um pet para amenizar a solidão do isolamento? (Foto: Fernanda Leme)
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Com a quarentena e sem poderem sair para os seus passeios, os animais também se viram presos dentro de casa com seus tutores. Até quando? (Foto: Marcelo Mendes)
E se nós, seres humanos, conseguíssemos ser amigos das diferenças como este exemplo do gato que estava brincando com o sapo? (Foto: Kaliton Mota)
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O gato, visto de perto, fascina. Agora que você está mais tempo em casa, ao lado do seu pet, já notou como ele se mete em lugares inusitados? (Foto: Francisco Pedro)
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Grande parte das ONGs destinadas ao cuidado de animais de rua dependem de doações para sobreviver. Durante uma pandemia, sem doações, o que será desses animais? (Foto: Ana Lissa Alves)
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Qual é a brincadeira preferida do seu pet? Dias de reclusão exigem criatividade para evitar que animais de estimação fiquem estressados e ansiosos. (Foto: Douglas Patrick)
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O passeio ao ar livre tem grande importância na saúde física e mental dos cachorros. Você tem dado a atenção que o seu pet precisa durante a pandemia? (Foto: Júnior Aires)
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A liberdade de estar onde nos sentimos bem virou prioridade na pandemia. Como a libélula, somos livres para ir e vir, ou será que somos reféns de uma esfera? (Foto: Giovana Jardim)
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Arte na pandemia é uma maneira de criar realidades alternativas em que o inalcançável se torne possível. Depende da sua criatividade. (Foto: Victor Emmanuel)
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A pichação pode ser considerada como um ato político de liberdade de expressão ou como um ato de vandalismo? (Foto: Isadora Almeida)
Os idosos precisam redobrar os cuidados com a saúde durante a pandemia e ficar em casa é um desses cuidados. Mas quando é necessário, vale a pena arriscar? (Foto: Bruna Cardoso)
Ambulantes e motoboys irão continuar desamparados nesta pandemia? O desemprego gera fome, e a fome, igual à Covid-19, ela também mata. (Foto: Maryanna Hellen)
A fotografia de notícia está relacionada à narração de um fato – ou parte dele – por imagens, ajudando o leitor a entender os acontecimentos. Também conhecida como fotografia de imprensa, ou factual, estas imagens são capturadas com pouco tempo de planejamento e, por isso, exigem perspicácia e alta capacidade de reação de quem as produz. No fotojornalismo, é preciso transmitir informações com detalhes singulares mantendo a integridade da cena original, sem qualquer tipo de manipulação. Devem ser considerados no registro fotográfico, além das questões éticas: o impacto sobre as pessoas e sobre suas vidas; a curiosidade que a imagem despertará; a imprevisibilidade e improbabilidade do registro, dentre outros.
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O isolamento social e a falta de acesso à higiene, além das dificuldades básicas enfrentadas no dia a dia pelas pessoas que atualmente, por questões sociais, econômicas, mentais e clínicas, vivem em situação de rua, tornam essa parcela da população ainda mais vulnerável diante da pandemia de Covid-19. (Foto: Marcelo Mendes)
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O homem controla a natureza e a cidade, ou seria apenas um produto do meio em que vive? Mesmo diante do caos na saúde pública, muitos trabalhadores não obedecem as medidas sanitárias contra a invisível contaminação viral, pois a necessidade do ofício transcende a responsabilidade com a vida. (Foto: Douglas Patrick)
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Prática de slackline na Praça da Juventude, em Arraias. Durante a pandemia, muitos moradores buscaram novas alternativas para se exercitarem sozinhos enquanto ainda não é possível reunir grandes grupos de pessoas. Manter um estilo de vida ativo é fundamental para fortalecer o sistema imunológico. (Foto: Júnior Aires)
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Em meio ao colapso no sistema de saúde, manifestantes colocam saúde pública em risco ao causar aglomeração em ato contra as medidas de restrição impostas pela Prefeitura para conter o avanço da Covid-19 em Palmas, capital do Tocantins. A manifestação contou com pouco mais de 100 pessoas. (Foto: Lucas Menezes)
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Durante a pandemia, muitos moradores do município de Paraíso do Tocantins têm subido a Serra do Estrondo, principal cartão postal da cidade, como cumprimento de promessa ou penitência pedindo saúde e proteção. A prova de fé, para alguns, está no sacrifício de subir a escadaria de joelhos. (Foto: Carol Azevedo)
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Para o alívio da família, Dona Maria Pereira, de 67 anos, tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Com o maior índice de hospitalização e óbito, os idosos estão entre os principais afetados pela pandemia, isso reforça a necessidade da imunização para essa faixa etária. (Foto: Bruna Cardoso)
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No Tocantins, helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas do Tocantins – CIOPAER auxilia nas ações de combate à pandemia realizando o transporte de doentes vindos do interior para a capital, Palmas, além da distribuição de testes de COVID-19 em regiões de difícil acesso, como cidades do Jalapão. (Foto: Aryana Penno)
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Um escape em meio a pandemia: casal de idosos passeiam ao final de tarde. Praticar ciclismo libera endorfina, uma substância química responsável por causar a sensação de bem-estar, felicidade e bom humor. (Foto: Francielly Serra)
Para muitas pessoas, a pandemia não é o único empecilho no diaa-dia. Além de viver em meio a uma crise sanitária, diversas pessoas precisam lidar com outras situações desagradáveis, como o descaso do poder público e também dos próprios moradores que insistem em fazer de espaços públicos, depósitos de lixo. (Foto: Ana Lissa Alves)
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O número de comércios fechados ou com placas de “alugase” na capital é desolador. O cenário de caos econômico lembra-nos que ainda estamos em pandemia, pois inúmeros estabelecimentos encerraram suas atividades nesse período. Para cada negócio fechado, um sonho deixou de existir. (Foto: Kennedy Carneiro)
A linha de frente das ruas. Motoboys se reuniram em frente ao principal shopping de Palmas-TO para reivindicar por melhorias nas condições de trabalho e por remuneração mais justa, visto que, desde o início da pandemia da Covid-19, eles continuam trabalhando e sendo expostos diariamente ao vírus. (Foto: Julia Carretero)
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Com o fim dos encontros recorrentes entre família e amigos e a ordem para não aglomerar, as redes sociais se tornaram uma distração para os internautas. Aplicativos tiveram aumento expressivo desde o início da pandemia, caso do TikTok, que já atingiu a marca de bilhões de downloads em todo o mundo. (Foto: Lorenna Costa)
Quarentena Gamer: Devido à pandemia, o consumo de jogos online cresceu. De acordo com a plataforma de planejamento e avaliação de mídias, COMSCORE, o Brasil é o único país da América Latina que figura entre o TOP 5 no ranking dos países com maior número de usuários na categoria de horas mensais gastas com games. (Foto: Maryanna Hellen)
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Praças, parquinhos e calçadas lotadas eram situações frequentes há pouco mais de um ano. Com a pandemia causada pelo coronavírus, tudo ficou muito vazio: a estranheza de se passar em frente a um ambiente que outrora exalava vida e que, hoje, traz um sentimento de solidão coletiva. (Foto: Gabriela Souza)
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O Hospital e Maternidade Dona Regina deu alta hoje (01/04/21) ao pequeno Henri. Os pais contam que seguiram todos os protocolos para realizar o parto e que o bebê ficou internado por 21 dias em observação e recebendo antibióticos. Os médicos fizeram o teste de Covid-19 e os resultados deram não-reagente. (Foto: Victor Emmanuel)
Máscara de tecido é abandonada em praça pública. Item de proteção é pisoteado durante período de lockdown na capital, que já registrou mais de 37 mil casos de COVID-19. Conforme previsto nos decretos municipais, ainda é obrigatório o uso de máscaras tanto em espaços públicos quanto privados. (Foto: Fernanda Adati)
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A prática de exercícios físicos durante a pandemia requer cuidado, principalmente pelo fato de não possuir um acompanhamento profissional que possa auxiliar o praticante. Mas uma pesquisa cuidadosa na internet pode ajudar a encontrar treinos acessíveis, como é o caso das flexões. (Foto: Francisco Pedro)
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Os livros são fortes aliados em tempos de isolamento social. Além de exercitar a memória, o hábito da leitura desenvolve o conhecimento e estimula a criatividade. Diante da pandemia que o mundo se encontra, cada vez mais tem se tornado evidente a importância da leitura para a saúde mental. (Foto: Isadora Almeida)
Com o isolamento social, a TV foi a única forma de entretenimento para muitos brasileiros. Um levantamento feito pela Claro, empresa que opera TV a cabo no Brasil, apontou um aumento de 118% na audiência de seus canais a partir da consolidação do estado de pandemia pela OMS. (Foto: Kaliton Mota)
De acordo com um estudo publicado na revista The Lancet, o quadro de pessoas com depressão durante a pandemia teve um aumento de 90%. Além da COVID-19, os transtornos psiquiátricos também precisam ser tratados neste período. Ansiedade e estresse também cresceram mais que o dobro dos casos já existentes. (Foto: Giovana Jardim)
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O consumo de medicamentos vem crescendo consideravelmente desde o início da pandemia. O isolamento social, aliado ao estresse emocional, pode desencadear uma crise de ansiedade, o que prejudica a saúde do indivíduo, levando-o a tomar mais e mais remédios com o intuito de diminuir os sintomas. (Foto: Gessica Viana)
Auxílio Emergencial 2021: A Caixa Econômica Federal deve pagar a primeira parcela a todos os beneficiados até o fim do mês de abril. O valor estará disponível na conta digital do aplicativo Caixa Tem e poderá ser sacado de acordo com o cronograma por nascidos de cada mês. (Foto: Bárbara Andrade)
Cultura: Segundo dados da Folha de S.Paulo, durante a pandemia houve um aumento de 44% nas vendas de livros online. As mulheres são responsáveis por 59% das vendas. Já a faixa etária que mais adquiriu livros varia entre 36 e 50 anos, responsáveis por 37% dos pedidos. (Foto: Fernanda Leme)
Apesar de não ser muito associada ao jornalismo, a fotografia editorial vem ganhando mais espaço a cada dia como um subgênero do fotojornalismo. Confundida com a fotografia publicitária, a fotografia editorial não objetiva despertar necessidades ou desejos, mas apresentar um conceito, estilo, opinião, crítica ou – bingo! – teor jornalístico. Diferente do fotojornalismo 'tradicional', estas imagens podem ser produzidas em estúdio e as pessoas podem ser dirigidas. Na fotografia editorial, não se 'retrata' o fato, mas se 'expressa' uma ideia com criatividade, pois seu objetivo, mais que narrar ou descrever, é ilustrar textos em revistas, jornais, catálogos e livros, dentre outros.
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Para as pessoas trabalhando em home office, a pandemia aproximou ainda mais o contato com seus pets. Os livros também foram outros parceiros fundamentais nesse período de isolamento. (Foto: Kennedy Carneiro)
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A literatura estimula o cérebro e é um ótimo exercício capaz de desviar o foco e atenção para outros aspectos além da realidade preocupante com o atual contexto da pandemia. (Foto: Victor Emmanuel)
Máscara e bebida alcoólica, itens em alta durante a pandemia. A máscara, por obrigação e proteção. Já o álcool, apontam estudos, pelo grande e crescente consumo nesse período. (Foto: Lucas Menezes)
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Com o isolamento social, o hábito do home office transferiu para nossos lares os ambientes de estudo e trabalho, algo que estamos aprendendo a conviver a cada dia. (Foto: Douglas Patrick)
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Home office se torna uma atividade desgastante até mesmo para quem já adotava a prática antes do isolamento. Vivenciar e digerir tudo que estamos passando não é fácil. (Foto: Francisco Pedro)
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Cozinhar se tornou o hobby de muitos brasileiros durante a pandemia. É fácil encontrar centenas de receitas nas plataformas digitais, desde as mais simples até as mais ousadas e elaboradas. (Foto: Bárbara Andrade)
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Repletos de benefícios, principalmente para a saúde intestinal, os grãos e sementes podem ser combinados em saladas, frutas e cremes, entre outras possibilidades.
Durante a quarentena, o consumo de doces e salgados se tornou uma válvula de escape. Segundo dados do Google, neste período duplicou o número de postagens sobre comida no Instagram.
(Foto: Lorenna Costa)
(Foto: Fernanda Leme)
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O período chuvoso tem diversas nuances e as precipitações sazonais favorecem belos frutos. A colheita pode gerar lucros para aqueles que precisam sobreviver na pandemia. (Foto: Maryanna Hellen)
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Mexer com plantas ajuda a aliviar o estresse, a jardinagem é uma atividade extremamente relaxante e que pode trazer diversos benefícios à saúde mental. (Foto: Francielly Serra)
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Vivendo de ponta cabeça. O mundo sobrevive em quarentena há mais de um ano e sem previsão de fim. Cercados uns pelos outros, e todos aprisionados pelo vírus. (Foto: Fernanda Adati)
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As mais belas paisagens de Palmas fazem parte do Lago, juntamente com a arquitetura dos prédios da orla. A melhor rotina saudável é andar de bicicleta tendo uma vista como essa. (Foto: Giovana Jardim)
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Ficar em casa? Enquanto algumas pessoas escolhem sair para “manter a saúde mental”, uma boa parte não tem essa escolha. Em nenhum momento foi dada a opção de ficar em casa. (Foto: Arthur Girão)
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Enquanto grande parte da população brasileira vive em situação de insegurança alimentar, a perda e desperdício de comida aumentaram durante a pandemia de Covid-19. (Foto: Marcelo Mendes)
No começo da pandemia de Covid-19, o valor médio do gás de cozinha era cerca de R$ 69. Atualmente, a política de preços passou por reajustes e quem sofre com isso é o consumidor. (Foto: Bruna Cardoso)
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Desde o início da pandemia da Covid-19 no Brasil, em março de 2020, circulam Fake News, principalmente em sites duvidosos, sobre alimentos e misturas “preventivas” ao vírus. (Foto: Kaliton Mota)
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A automedicação tem se tornado cada vez frequente. Além dos anti-inflamatórios e analgésicos, outros medicamentos são procurados na esperança de se proteger da Covid 19. (Foto: Isadora Almeida)
Com a pandemia, é cada vez mais comum ver os locais de trabalho praticamente vazios e, pelo que tudo indica, muitas empresas irão manter o home office depois da pandemia. (Foto: Gessica Viana)
Subgênero também cercado por controvérsias no fotojornalismo, as fotomontagens são ilustrações geradas a partir da manipulação da imagem. É um trabalho que requer técnica e dedicação para que se obtenha, como resultado, uma imagem com o significado preciso da fotografia, mas que, ainda assim, evidencie ser uma montagem, principalmente pelas questões éticas inerentes à imagem. São comuns as sobreposições, colagens, justaposições, inserções de desenhos e onomatopeias, alteração de planos de fundo ou estilização dos traços, dentre tantas inúmeras outras possibilidades favorecidas pelas tecnologias digitais de processamento e manipulação de imagens.
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Contra a consequente queda na autoestima das pessoas por causa do isolamento social, nada melhor que um batom vermelho, mesmo dentro de casa, para trazer de volta o sentimento de empoderamento. (Fotomontagem: Julia Carretero)
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Sonhar é primordial para viver. No cenário atual, o sonho pode ser um desafio, especialmente quando há outras coisas em jogo, como largar o aluguel e adquirir casa própria. (Fotomontagem: Ana Lissa Alves)
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Há 61 anos, paraisenses sobem a Serra do Estrondo durante a Semana Santa. Tradição em Paraíso do Tocantins, os moradores realizam a subida especialmente de quinta para a sexta-feira santa. (Fotomontagem: Carol Azevedo)
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Cristo Redentor "usando" máscara para conscientização sobre Covid-19 em Arraias. A imagem serve de incentivo à utilização do acessório como proteção durante a pandemia. (Fotomontagem: Júnior Aires)
Um ano mascarado. Um ano sem ver os rostos das pessoas. Sem ver nosso próprio rosto. Um ano em que o existir virou um mero reflexo no espelho do passado. (Fotomontagem: Aryana Penno)
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Fotojornalistas são os olhos atrás de fatos, os olhos por detrás das lentes, os olhos em busca de ângulos, os olhos de uma foto.
Fotojornalistas são pessoas em imagens e conceitos.
-autorretrato-
-autorretrato-
Ana Lissa Alves
Arthur Girão
Aryana Penno
Bárbara Andrade
ousar | sonhar
cansado | triste
vermelho | espelho
perdida | insegura
Bruna Cardoso
Carol Azevedo
Douglas Patrick
Fernanda Adati
força | empatia
criativa | proativa
sobrevivente | navegante
espontânea | viajante
Fernanda Leme
Francielly Serra
Francisco Pedro
Gabriela Souza
intensa | delicada
autocentrada | exausta
temor | adverso
ansiedade | perseverança
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Gessica Viana
Giovana Jardim
Julia Carretero
Júnior Aires
determinação | entusiasmo
mulher | livre
incansável | livre
flexível | sonhador
Kaliton Mota
Kennedy Carneiro
Isadora Almeida
Lorenna Costa
sonhador | confiante
mau humor | cigarros
alegria | simplicidade
identidade | encontro
Lucas Menezes
Marcelo Mendes
Maryana Hellen
Victor Emmanuel
intensidade | melodrama
resiliente | alegre
invisível | vulnerável
liberte-se |
fotografia é o olhar emprestado. ao fotografar, nos deixamos ver e ver o mundo com nossos olhos.
viver
porque navegar é preciso, mas navegar não é mais preciso
Estas histórias do tempo presente podem ser vistas em qualquer ordem. Envolva-se! Este universo foi desbravado por quem, mesmo com toda imprecisão, não teve medo de navegar.