UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA FACULDADE DE
CIÉNCIAS
Departamento
SOCIAIS E HUMANAS
de Estudos
Portugueses
ENDOGAMIA E EXOGAMIA DAS ALIANCAS MATRfMONIAIS NUMA FORMACÃO SOCIAL DE MONTANHA: A
Freguesia de
Cortes do Meio
na
Serra da Estrela
por JUDÍTE MARIA NUNES ESTEVES
Disserto<pão opresentodo como
á
Universidode Nova de Lisboo
requisito porcial
para
obtencão
do Mestrado em Literotura e Cultura Portuguesas Culturas Regionais Portuguesas —
—
1992
S7558
i
1
ÍNDICE
Páginas
:
AGRADECIMENTOS
INTRODUCÃO
1.
Objectivo da
2.
Metodologia
investigacão
Recolha
2.2.
Exploracão dos
2.3.
Tratamento
0
local
de
referências
teoricas
5 14
2.1.
3.
e
de
inf ormacão
14
registos paroquiais informático dos dados recolhidos
investigacão
18
22 25
CAPÍTULO I UMA
FORMAQÂO
CORTES
1.
DO
SOCIAL MEIO
,
DE
MONTANHA
:
CORTES
DE
BAIXO,
BOUQA
29
Características geográficas freguesia como unidade administrativa
29
2.
A
3.
Povoamento
4.
Organizagão espacial
5.
Evolucão
6.
Actividades
agro-pastoris
62
7.
Incidências
do
67
e
toponímia e
representa<;Ôes mentais
demográfica sector
41
445 49
#57
secundário
2
CAPÍTULO
TROCAS
II
MATRIMONIAIS
Análise
-
1.
A
2.
Direccôes
espaciais
dentro
freguesia
escolha
de
da
cônjuge:
80
algumas consideragôes
das
aliancas
e
2.2.
Direccôes
preferenciais das aliancas
Circulacão
3.
Mobilidade
4.
Aliancas
CAPÍTULO
.
.
exogamia de
lugar
de
e
freguesia
80
84
inter-lugares
de
.
83
Endogamia
2.3.
teáricas
matrimoniais
2.1.
matrimoniais
mulheres
e
89
homens
92
residencial
matrimoniais
96 com
o
exterior
da
freguesia
102
III
RECONSTITUIQÔES GENEALÔGICAS 1.
Valor
2.
Renovacão
3.
Reencadeamentos
4.
quantitativa
informativo de
das
aliancas de
Mecanismos
3.1.
Fechamentos
Reencadeamentos
107
troca
genealogias matrimoniais
consanguíneos dos
espacial
de
107 113
inter-lugares
aliancas
3.2.
Insercão
-
dos
dos
casamentos
125
126
casamentos na
reencadeamentos
afinidade dos
casamentos
131 .
.
135
CONCLUSÃO
142
BIBLIOGRAFIA
155
í ndice
dos
mapas
167
índice
dos
quadros
167
índice
dos
diagramas
168
índice
das
fotograf ias
168
ANEXOS
170
3
AGRADECIMENTOS
Queremos
aqueles
que
realizacão
É vez
-
a
sempre
deste
sabemos
essa
do
se
simpatia
Sabemos
sempre
um
imensamente
outra,
destes
para
,
nás,
todos
A
prazer.
a
todos
para
permitiram
as
se
pela
Armindo
a
de
primeira
dos
Santos
recebida
,
apreensôes.
nossas
Não
periodico convívio,
manteve
estar
os
que
hospitalidade
anos
hospital idade
que
em
Professor
medos,
nossos
dia
o
simpatia,
longo
ao
em
aumentou.
ou
Cortes
do
habitantes
seus
Meio
é
estamos
agradecidos.
Academicamente
esta
,
concretizacão
â
Armindo
Santos.
atraíram
recordarmos
A
os
e
apenas
de
ou
impulso do
o
Meio.
desfez
dizer
gratidao
nossa
trabalho.
sob
-
a
forma
uma
agradável
Cortes
dia,
de
,
chegámos
nesse
aqui,
expressar
dos
para
presenca
esse
investigacão firme,
Foram
"estranho
os
junto
de
nos,
do
do
sua
a
Professor
Seminários
seus
mundo"
deve
Parentesco.
que
Com
nos
um
4
modo
muito
humanas,
proprio
a
imulou-nos
ao
longo de
de
,
todo
este
de
organizacão
também
investgacão,
por
Recordamos
também
Estamos
Investigacão trabalho,
grande
Finalmente, para
longa
os
uma
incentivo
concretizacao
meus
.
A
sua
da
sua
género
agradecidos
bolsa
forma
conselhos
final
da
desta
ensinou.
tão
do
Professor
propria
investigacão
de
nos
aumentaram
,
o
estudos.
de
Nacional
Instituto
ao
estudo
de
e
terreno
Seminários
os
que
no
disponibil idade
e
seus
no
nos
que
(I.N.I.C.), de
Os
ele
o
1989/90,
ano
de
apoiar
ao
tempo
nosso
nos
para
de
a
deu sua
.
uma
pais
"ausência"
presentes
saudade,
este
Científica
com
do
Com
investigacão
apresentacão
na
,
Santo.
de
incursôes
esquecer
com
por
e
acorapanhados
Nazaré.
João
científico.
nossas
resultados
os
entusiasmo
nosso
nada
ainda,
apoiou-nos
sentirmos
nos
e
compartilhou
trabalho,
técnicas
das
nas
Espírito
transmitir
de
Santos
Professor
ao
Esf orcámo-nos
pesquisa.
dos
sempre
trabalho
um
acorapanharam-nos
Moisés
a
qualidades científicas
percurso.
raeandros
nos
suas
Armindo
forma
estamos
entrámos
as
experiência
sua
est
Gratos
aliar
Professor
o
connosco
de
palavra e
para
sempre
de
agradec imento
os
meus
se
filhos,
mantiveram
muito
que
carinhosa
nesta
minha
pacientemente
5
INTRODUQÃO
Objectivo da investigagão
1.
A
investigacão
grandemente
tradicionais
:
Foi
as
o
de
isolamento
geográfico.
Cortes
de
do
Serra
Meio, da
descontínuos Bouca
com
investigagão
de
uma
Estrela no
formacão e
que
espaco:
a
se
forma
se
determinado
característ icas
foi
social divide
Cortes
de
que em
a
ocupa
três
Baixo,
tem
ditas
.
como
escolhido,
num
que
sociedades
das
matrimoniais
durante
,
montanha
sociedade
local
trocas
insere-se
parentesco
estudo
o
analisar
matrimoniais
aliangas
0
para
das
campo
objectivo
nosso
do
antropologia
contribuído
teoricas
concretizar,
procurámos
que
da
domínios
dos
referências
e
processaram
período,
numa
relativo
de
freguesia um
dos
vales
aldeãos
núcleos
Cortes
de
do
Meio
e
.
Foi
no
espaco
geográfico
desta
freguesia
que
tentámos
6
evidenciar, pelas
aliancas
outro,
por
qual de
por
se
determinar
casamentos.
nasciraento
e
â
Mas,
do
de
certas
núraero Com
Entre
podemos
dos
Meio
dos
estrutura
numa
a
de
escolha
na
complexa
ocidentais,
escolha
do
de
permitem
conjuge é
unicamente
complexos
Lévi-Strauss
não
existirá
deste
tipo
tornar-se
de
(1982)
prescr itivas
ou
se
podem
deixada
â
lei
parentesco
pela
este
,
da
também,
nas
manifestas,
se
observarmos
elementares
se
nas
prescricão,
sujeita
uma
complexas a
certa
esta
determinado
limitacôes
constatar
distribuindo-se
estruturas
as
liberdade não
é
número
as
de
ordem
populacôes
na
.
Ao
um
sempre
escolha,
,
também
livre,
limitacôes. escolha
espacial. em
há
absolutamente
de
determinantes
de
a
sistemas,
matrimoniais
efeito,
de
colocou
nestes
trocas
serem
ausência
autor
casamentos.
as
númer
lugares
parentesco,
obedecendo
,
sistemas
por
saber
estruturas
estando
d
correlacôes
as
signif icativo de geracôes de
da
seio
no
incesto.
regularidades
existirem,
nas
do
preferenciais
questão
de
1930,
e
deterrainado
,
perceber
sociedades
individual
caracterizados
apesar
das
Cortes
em
apesar
uniôes
observadas
típica
iniciativa
proibicão
parentes
espacial
grau
1810
tomadas
ideal.
parentesco, que
do
espaciais
entre
de
tambéra,
distância
a
aliancas
pensar
realizadas
pref erencialraente
distancia
a
direccôes
categoria
Procurámos
entre
As
a
processaram,
cônjuge
as
matrimoniais
aparentes
do
lado,
ura
de
cônjuge,
De
facto,
determinado
espaco
7
geográfico,
casamentos
os
circunscritas em
se
entre
casam
Nao
estaremos
tenham
que
até
700
dentro
mesraa
de
aliancas
evitará, não
o
matrimoniais
apesar
de
tudo
consanguíneos seja
Estas nosso
circunstâncias
local
situacão
ou
e
em
de
que
afins,
obrigatorios Todavia escolha
de
outros
150,
os
cada
o
que
um
generalidade
proximos, três
os
dos
número
de
grupos
si.
se
quase
lugares. dimensão
a
ronda
facilmente
poderemos
entre
entre
,
passará
Este
facto
indivíduos
outras,
conduzera
,
casamentos
na
raatrimoniais
por
não
casáveis
limitado.
sempre
que
relativo
lugar mais populado
o
se
populacionais
consideracão
em
realizadas
,
entre
e
que
menor
diferentes
entre
caracterizam
naturalmente
serão
uma
consanguíneos
parentes,
graus,
a
o
necessariamente
.
de
cônjuge
nao
,
entanto,
presente
parecera
as
,
se
estratégias
;
inconsc ientes na
bastante
ura
de
núcleos trocas
as
que
em
em
e
apresentadas
a
invest igagão os
três
os
cada
reproducão
a
que
as
realidade,
geográficas,
tiverraos
forma,
habitantes
deduzir
raras
dos
uns
â
fugir
a
tempos
demográfica da freguesia, os
imediacôes
em
sendo
distanciados
condicôes
as
obrigado
realizado
da
mais
caracterizam
terão
exclusivamente
Se,
limitadas,
possivelmente
que
estudo,
possíveis
si.
considerarraos
era
indivíduos
que
isolamento,
distâncias
por
ocasiôes
tornam-se
circunstânc ias limitam
várias
também
determinar
invest
igacão
,
,
será
âs
que
levam
condicionantes
conscientes esta
a
â
escolha.
forma
como
ou
No
se
8
reproduzem descrever, espacos
Antropologos
Lévi-Strauss que
deste
"As
nas
formulacão
regras
inserir-se
efeito, em
marcando espera
ou
campo
de
relacão
âs
estudo
idêntico
da
tipo
sobre
as
Daryll
e
elaboraram para
o
seguimento
no
obra do
de
de
Claude
Parentesco
que
tornando
troca,
a
uma
permitam
que
contribuicão
empreendida
de
do
por
.
Lévi-
parentesco, fica-se
estudos,
estruturas
a
investigacao
nossa
elementares
estruturas este
é
Mas
estruturas
análise
temas.
fundamental
e
feito
complexas do parentesco
possível
se
principais
partir
a
estudos
têm
passado
Elementares
e
de
outros,
estudos.
estruturas
da
depois
profundamente
de
de
princípios,
dar
e
entre
elementares
estrategias
Strauss
dos
forma
na
emerge
seus
grande
Estruturas
procuram
de
foi
desenvolvidas
inteligíveis
Com
o
Radclif fe-Brown
(1972),
tipo
modalidades
pretende
outro,
século
os
(1870),
contributo
cujo
detectar
interaccão
regularidades
do
casamento
Murdock
e
investigacôes
'(1982),
procuraremos
a
por
trabalho,
final
o
Morgan
como
(1982)
deste
do
e
desenvolvimento das
possíveis
desde
que
parentesco
trabalhos
lado,
um
realizam,
se
teorico
suporte
Forde
por
que
cônjuge.
antropologicos do
estas
assinalando
do
matrimoniais
atencão,
em
que
-
escolha 0
tendo
em
parental
aliancas
as
complexas.
â Mas
é
o
autor,
aberto
segundas
apenas
para
os
analisando que
as
primeiras,
pretenderem
estudar
deixa e
o
caminho
analisar
as
.
Actualmente,
são
vários
os
estudiosos
que
analisam
e
9
caracterizar
procuram
fazendo
É
invest igagôes
Héritier, entre
Martine
outros,
seraelhantes
que
âs
encontramos
a
de
investigadora
elementares
as
de
filiagao
as
das
das
transposigão
das
1965,
faz
a
alguma
sobre
obra
forma,
que
da
articulagão
de
alianga
"pelo não
as
facto
formas
de
ao
,
mas
consideradas
ser
enquanto
proibigôes
das
derivar
estas
prescrigôes,
elementares,
estas
das
antropologia, entre
poderem
grupos,
esta
,
considerando
de
e
estruturas
as
f unc ionamento
o
,
retivemos
Lévi-Strauss
de
alianga,
a
rede
engendram
com
complexas"
estruturas
preocupagoes as
numa
semi-complexas
interrogar-se
suas
complexas,
Retomando em
a
estruturas
Frangoise Héritier
uma
de
Lamaison
.
estudo
estruturas
da
estruturas
toda
logica
formal
matrimoniais
alianga,
0
Pierre
e
,
Francoise
como
Héritier,
desconhecido
complexas
probabilista de
(1989b:42)
de
ponto
um
dependentes das
a
Bourdieu
corapreender
ainda
proibigôes
termos
como
como
e
decretarem era
Partindo
procura
terreno
entendendo-as
franceses,
Francoise
semi-complexas
um
ocidental.
tipo
preocupacôes
reflexão
sua
complexas de alianga.
como
Pierre
de
nossas.
essencialmente
estruturas
autores
em
Segalen,
trabalhos
Dos
sociedades
nas
f undamentalmente
complexas de parentesco,
estruturas
as
dos
de
regras
visto
ser
sobre
a
a
de
alianga,
leva
possibil idade
f uncionamento
compreensão
para
de as
últimas
destas
antropologos do parentesco.
palavras proferidas conferência,
se
por
refere
Lévi-Strauss
ao
futuro
dos
,
quando estudos
10
do
Héritier
parentesco,
teoria
do
geral
consideragão de
capaz
elementares
parentesco
todos
dar
do
de
do
quer
das
"não
pode
se
enquanto
tipos
os
conta
quer
afirma:
aspirar
esta
sociedade
humana
estruturas
das
uma
tiver
nao
f uncionamento
a
e
em
não
for
estruturas
complexas de parentesco
e
"
( 1989b:41 )
alianga. Os
trabalhos
possibilidade vastos
de
sistemas
que
sentido,
excluído
de
dependentes classif icagão
consanguíneos ( 1981:166) o
nos
um
em
fungão
Martine
desta
a
e
não
escolha
de
critérios
filiagão
tácita
por
suficiente
diferentes
dos
estar
operadas
com
de
obra
sua
"pode
existência
tácito
dos
segundos.
aos
realmente
vastos
a
nos
e
tipos de
de de
filiagão."
.
mecanismos
supra
sistema
hierárquico
de
objectivo
complexos,
escrevendo:
aparecer
estruturas
compreensão
conclui
escolhas
nos
correspondência
relagão
Héritier
das
matrimoniais
uma
em
suf icientemente
faga
,
terem
atingida
análise
humanos
prof undidade
â
Parenté"
la
a
que
não
a
suf icientemente
transparecer
permitam
Frangoise
de
aliangas
considerar
a
estudos
deixar
de
apesar
,
levam-na
de
as
poderem
idêntica
"L'Exercice
nos
sobre
elementares,
primeiros,
Com
realizagão
a
complexos,
detectáveis
grupos
investigadora,
profundos,
e
sistemas
Neste
desta
vários
citados,
de
compreender
igadores
,
entre
têm desenvolvido
Segalen,
no
seu
detectar
matrimonial
alianga
invest
e
os
nos
sistemas
quais aqueles
trabalhos
estudo
regularidades
de
por
terreno.
intitulado
"Quinze
11
Générations
de
sistema
parentesco
região
de
método
um
genealogias,
comportamentos
consanguí neos Também
Gévaudan de
Pierre
a
de
circulagão Pierre
populagão
alguns
como
os
casamentos
a
patrimoniais
da
,
notariais,
(freguesia)
Detectará
restritas
patr imoniais
informático
e
paroquia
bilaterais.
segue que
questão
alianga
termo
paroquiais
as
assim,
a
generalizadas
e
quais
em
relaciona
com
dotes.
francesa,
de
1-0
dos
(1972)
etnologica,
entre
realizada
tratamento
um
matrimoniais
linhas
Lamaison,
Bourdieu
modos
trocas
de
registos
em
genealogias
várias
as
e
investigagão
na
através
,
linhas
as
elaborar
entre
vai
recolhidos
existência
de
matrimonial
linhadas1
entre
Lamaison,
(1979),
dados
alianga
na
estatística
frequencia
a
alianga
Utilizando,
do
.
reconstituir e
de
de
economia,
a
análise
uma
para
análise
uma
com
Sud".
estabelecer
modos
nos
realiza
"bigoudin
informático
procurou
reencadeamentos
(1985),
articulagão
em
francesa denominada
outros, das
Bas-Bretons"
em
caminho
o
escolha
Béarn.
linhada
do
com
no
procuram
por
Pierre
perspectiva
numa
conjuge
Ambos
matrimonial
tragado
também
abordou, da
já
seio
de
uma
relacionar
estratégias
ligadas
os
â
aqui
utilizamos, corresponde â â francesa palavra na sua obra Herancas estrutura agrária e sistema de parentesco numa aldeia da Beira-Baixa (1992). Nesta obra, o autor define a linhada como um de segmento linhagem, através da qual se transmitem bens de vária ordem por via dada
tradugão lignée,
ou
subdividirem-se caso
VIII).
que
Armindo
dos
Santos
-
masculina no
por
de
feminina. Podendo estas, entre filhos primogénitos e
transmissão
de
bens
(ver
em
por
filhos
sua
vez,
segundos particular o Capítulo ,
12
transmissão Para
de
bens.
Pierre
matrimoniais
não
deverão
estratégias
sucessorias
fecundidade,
nem
dizer
do
para
das
social,
e
transmitir
poderes
e
å
mais
nem
das
estratégias todo
que
geragão
das
o
de
das de
estratégias
pedagogicas,
pôe
quer
biologica,
funcionamento
em
mantido
eles
que
abstracgao
reprodugão
grupo
seguinte,
propriamente
sem
estratégias
privilégios
os
estratégias
dissociadas
ser
mesmo
conjunto
cultural
"As
Bourdieu:
aumentado,
ou
os
herdaram."
mesmos
( 1972: 1125) Os
dos
estudos
aqui
mecanismos
do
esta
Na
em
a
possível
bens
pensar
matrimoniais
de que
sociedades
nas
apontam
para
de
facto
o
alguma
vária ela
realizadas
logica
a
forma
ordem.
não
da
Sem
explique sistemas
nos
.
realidade, â
relagão
parece
definigao está
elementares, sistemas
é
conjuge
de
sobre
debrugam
estratégias
por
transmissão
trocas
as
de
europeias,
passar
condigao,
totalmente
complexos
com
se
que
escolha
cônjuge
relacionadas negar
da
tradicionais
camponesas
escolha
referidos,
longe
dizer
possível dos de
tipos sido
ter
de
que
o
trocas
elaborado
trabalho
sistemas
nos
em
feito
relagao
aos
complexos de parentesco.
Apesar
de
historicas, escritas,
em
que
genealogias colectiva,
investigarmos que
as
podemos
permitem,
muito
sociedades
para
recorrer
exemplo,
por
além
dificuldades
na
da
com
a
a
fontes
marcas
orais
reconstituigão
facultada
observagão
fortes
de
pela
ou
de
memoria
regular idades
13
raatriraoniais Martine
Segalen
referidas,
nos
sociedades
segundo
por
observar
as
cônjuges
na
aquelas
dif iculdades
quando
não
prescrevem
regularmente
ao
,
"Nas
cônjuges,
Lévi-Strauss
parece
matrimoniais
por
,
escreve:
Claude
por
Héritier,
regularidades
evidência.
mesmas
que
introduzida
Frangoise
estudos
os
teoria
as
longo
e
difícil
poder
trocas
entre
de
geragôes."
do
pretensôes
com
parentesco
sociedades
nas
contribuírem
a
complexas
para
continuam
surgir. Em
Portugal, muito
so
porém,
Podemos
obra
O'Neil
de
Montes
um
Brian rnais
e,
(1992)
na
medida
sistema
aldeia espago
onde
Nestas
este
de
em
das
parentesco
de
sobre
este
da se
o
dedicou
se
local
parentesco
de
Beira-Baixa
de
neste
concretamente
-
Santos
exaustivo o
de
correlacionando-o
-,
a
Trás-os-
dos
estudo
dos
âmbito,
em
Armindo ao
estudos,
atengão
a
Fontelas,
a
,
campo
trabalhos
como
(1984)
que
como
mobilizou
citar
uma
com
o
inscreve. consideramos
iniciagao,
negarmos
compreensao
parentesco,
particularmente
condigôes,
tentativa todavia
de
região
na
o
recentemente
investigadores.
de
estas
uma
.
Contudo,
de
ser
investigagão
sua
repetindo-se
( 1985: 117)
a
constata
distingão
a
entanto
no
complexas,
retomada
uma
parecem
a
ensejo
trocas
o
nosso
este
de
,
género
com
matrimoniais
sociedades
rurais
de
ele, nos
trabalho de
como
estudos,
contribuir sistemas
uma
sem
para
a
complexos
tipo ocidental.
14
2.
2
.
Metodologia
1
Recolha de
A
de
inf ormagão
elaboragão
da
diferentes
directa,
técnicas
análise
entrevistas,
investigagão
Vimo-nos
assim
relativamente
pouco
quais
aos
Na modo por
um
das
conhecimento
outras.
consulta, diversa, de
deverá
,
estruturas
entre
vida,
social mais
o
Neste
para
arquivo,
a
soeiedade
uma
o
espago
este
paroquiais,
terreno,
f ase
,
além
procurou-se
Demografia,
a
também
terá
recorre.
sobre
de
estuda
que
políticas,
tipo
de
interpretagão
e
ou
dia
há
determinados
investigagão
uma
sociais,
genealogicos o
em
e
até
-
de
Historia
que
análise
a
arquivo
estudo
de
o
passar
a
0
nível
mentais, exige
a
documentagão
testamentos,
historias
etc.
tendo
presente
exigidos pela investigagão
primeira
de
completo possível desta última.
sentido,
registos
relatos
conhecimentos
de
eeonomicas,
como :
comunidade,
como
compreender
tratamento
Partiu-se
Numa
,
de
-
exclusivos
tempo
acredita-se
reprodugão
investigador
observagão
a
documentos
Etnologia europeísta hoje
realidade, de
documentos
conhecimento
a
conjugagão
a
como
,
métodos
perante
de
do
de
exige
outros.
interpretagão
domínios
metodologicas
interpretagão
e
entre
proposta
da
em
conjunto
de
curso.
visualizagão
estabelecer
o
espacial
contactos
da com
15
de
habitantes, recolha
de
forma
materiais
vida,
fotografias
a
ret i
conc
Um
aceitou
que
ao
primeiro
dispor Um
necessários
de
bom
segundo
documentos
agrado
fundamentais
de
pelo
o
contacto
å
acesso
livros,
fugaz
da mas
Saeristia
na
da
posse
de
de
para
:
era
,
na
os
com
um
mais
onde
encontravam
se
informados
Fomos
Igreja,
se
igreja
dos
pilares
os
seu
necessário mais
do
que
livros
alguns
na
a
a
possibilitou
nos
de
os
restantes
casa
paroquial
que
encontravam
Recebia
.
Foi
,
pois
tendo
permitiu
tudo
de
da
difícil,
Covilhã,
não
que
da
paroquiais.
freguesia.
apesar
,
pondo
padre
o
posse
registos
na
outra
o
Freguesia,
aldeia,
na
padre ali estabelecido
missa, que
Junta
a
constituir
residente
paroquiais.
registos
da
hora
-
a
posse.
deveria
mais
menos,
â
procurá-lo um
sua
estarem
de
pároco
manuscritos
presenga
aproximagao
uma
um
nossa
investigagão
freguesia não dispunha de
com
imprescindível
análise
desta
Tratou-se
cargo,
a
era
contacto,
cuja
e
historias
entrevistas,
-
feito
Calculávamos
freguesia.
servigos
foi
documentagão
a
integragão
nossa
objectivo.
nosso
contacto
a
documentos
possíveis
e
zagão do
possibilitar
a
freguesia. A
deste
partir
Paroquial livros
de
de
S.
Roque
,
era
Cortes
de
registos paroquiais até
â
desde
1910
foram
recolhidos
alguma
ficámos
contacto,
forma
actualidade.
pelo
Estado,
subtraído
â
a
do
saber
baptismo,
Os com
livros
Igreja
sua
guarda
casamento
anteriores
excepgão
referida
á
Meio,
a
ter
de
um
obito
e
a
1910
livro
secularizagao
e
de
que
16
regista
baptismos
os
consequência,
por
Se
este
localizar o
1910.
registos
da
do
freguesia,
teor,
primeira
alternativa cerca
de
20
Km
alojamento dever
Não
recolha
e
como
podia
imprimir
dar
â
problema
estadia
a
tinha
habitantes
da
seu
como
privilegiados
,
paroquiais
que
a
nossa
além
tivemos
Branco
Arquivo da
registo
tivemos
Covilhã,
segunda
outra
distante
deslocagão,
concretamente
no
não
o
pela
localizagão
so
que
este
aldeia.
na
ser
comegar
na
Sabiamos
relagão
em
resolvido,
aumentar
escolher
de
tipo
a
religioso.
ou
a
de
tipo
para
independência
viria
acesso
local
estadia
de
objectivo
de
da
conotagão
político
freguesia,
1910.
e
no
de
os
pertenga do presidente da Junta
pela
tempo
1890
Castelo
não
Numa
melhor
situagao
antecedem
adiante.
freguesia,
na
o
também
uma
Meio.
pretendido,
qualquer tipo de poder, 0
do
era
cidade
tornava
Covilhã
Também
terreno,
na
extrema
se
da
livros
a
referir
ao
aposentos
em
Freguesia.
geográfica,
Cortes
alojamento
lugar da Bouga,
observagão
iremos
nos
de
1890.
acesso
pernoitar
de
facultaram-nos
de
tivemos
de
que
entre
anos
a
os
Civil
Distrital
anteriores
deslocagão
senão
aos
Igreja.
necessário
,
Registo
no
encontrando-se
tornavam
se
concretamente
Arquivo
no
1864,
a
referida
invest igagão
relativos
quais
aos
da
documentos
nossa
Tombo
1818
posse
Encontrámos
mesmo
do
na
existentes,
estarem
Torre
Na
a
paroquiais
Soubemos livros
para
outros
de
ano
de
de
anos
também
tipo
importância
nos
se
a
contactos
os
possível, anaĩisar
primeira
pois
esta
com
informantes os
visita,
registos ou
seja
17
os
arquivados A
investigagão
segunda visita Verão
de
1990,
a
estudo
e
partir
concedida
pelo
Outubro
Ministério
dependemos prof issionalmente
condigoes
favoráveis
de
Jesus,
conhecida
da
rua
do
de
proporcionando
faraília
grande
acesso
de
valor
Durante
Jesus,
a
para
um
ano
tendo
,
Durante
este
de
vida,
reconhecimento auxílio
dos
Registámos,
espago
nossos
em
uma
como
os
de
fichas,
â
de
do
Cortes
de como
vinte
tempo
a
a
casa
â
da
de
conteúdo
de
de uraa
aldeia
aberto
e
na
com
da
D.
Maria
freguesia
por
dias.
orais, do
pormenorizado e
Cortes
informante
reunimos
,
Meio,
.
residência
e
do
freguesia,
estabelecimento uma
Maria
"comerciante
passada,
perante
reunir
D.
descendente
e
genealogias
o
de
Educagão,
pela
Bouga
pessoa
com
informantes
bolsa
consequente
casa
sede
presente
dez
a
em
f requentemente
de
espacial
situa-se
investigagão
deslocámo-nos entre
Era
palavras
tanto
estarmos
nossa
períodos variáveis,
historias
a
de
considerámos
que
dimensôes,
comerciante,
garantia
nos
casa
vida,
na
local
suas
fácil
ainda,
situada
cuja condigão
aldeia,
maiores
Pertence, bera
Esta
da
Outubro
uma
â
no
.
alojamento.
segundo
Cabecinho".
aglomerado
Baixo.
para
a
como
da
estávaraos
até
gragas
assim
pelo
um
1989
partir
a
pois
,
de
aumentou
I.N.I.C.
entretanto,
prosseguir
regularidade
de
dada
servigo
Encontrámos,
de
iria
disponibil idade
nossa
de
bastante
a
Igreja.
terreno
no
com
1989
dispensa qual
sacristia da
na
gravagôes fizemos
terreno,
fotografias de
alguns
de um
com
aéreas.
registos
18
paroquiais
fotocopiámos
e
baptismo,
existentes
existentes
no
Apos
um
de
onde agora
em
f requentemente fase
existente
dos
paroquiais
feitos
de
o
prof iss ionais nosso
de
local
de
como
os
assíduo, não
,
de
deixámos
deslocar
períodos
dicionários Cortes
do
nosso
na
Meio,
obrigatoria,
I.N.E., :
de
alusivas
encontrámos
esta,
Torre
local
â
do
datados
Tombo
populac ionais
os
além
Beira-
referem
que
livros
de
a
registos
séculos
XVII
e
dados
estatísticos
vários
i
ecenseamentos
agrícolas
e
arrolamentos
de
,
alguma
Para da
em
.
foram
provenientes
de
região
dos
material
passados
,
estudo.
enciclopédias
e
a
intercalares
ao
obtengão de materiais,
na
o
apenas
gado.
2.2
Exploragão dos registos paroquiais
Para
a
,
imbricando-se
fizeram
nos
ao
invest igagão
informagôes
cingimos
nos
bibliográf icas
Portugal
era
Os
respeitantes
no
assim
bastante
simpatia,
não
com
catalogados
reunidos
com
de
utilizados
recolha
terreno
recolha
terreno.
no
freguesia de
De
de
relacionados
Baixa,
Paroquial
os
.
referências
XVIII,
contacto
recolha,
foram
Lisboa,
das
de
de
obrigagoes
nossas
sentimentos
com
forma
trabalho
necessidade
a
Na
de
as
manter
nos
Casa
na
concretamente
Registo Civil da Covilhã.
ano
retomarraos
outros,
concret
izagão
dos
objectivos
da
presente
19
investigagão, baptismos, reúnem
prôprioa
de
padrinhos No
e
respectiva
entanto,
nem
rainuciosamente
residência,
muitas
para
a
expressfies
Em
quanto
(
de
caso
se
quando
estes
registar
a
Tal
origem
a
integragão
assinalar
desta
a
dos sua
f
dos
de
de
o
os
e
nomes
matemos, de
nomes
dados
completa
e
nascimento
freguesia, ou
do
1).
tão
de
o
Baixo,
necessária
substituída
pelas
"morador
ou
e
seja
quer
Cortes
indicagão surge
,
que
nome
pais,
estes
freguesia"
vindos
do
maior
local
seu
neste
como
na
mesmos
sua
"ambos
junto
há
adoptada pelo padre é casal
esta
indivíduos
o
paternos
locais
Meio
o
baptismo,
e
anexo
á
os
a
nesta
.
apresentara
salientar
do
desta
2 )
crianga baptizada, de
Os
investigagão
anexo
(
encontráraos
Cortes
"natural
avos
residência,
serem
conter:
residência
e
omitidos;
nossa
dos
relativos
tipo pretendido.
devem
pertencentes
de
o
vezes
freguesia"
pais,
sempre
quando
do
visto
nascimento
redigidos.
lugar da Bouga, são
dos
de
paroquiais
dados,
regiatos
nascimento
e
de
informagão
data
a
apelidos
e
local
de
estes
local
o
registos
extracgão
número
norma,
neofito,
o
para
maior
Por
escolhemos
de
surgem
de
pároco
na
parte
das
como
reguesia"
último vindos
"desta
comunidade, de
pais
mais
tarde,
preocupagão
expressão
freguesia"
da
preocupagão
a
Mas a
a
ou
em
corrente
no
caso
do
.
exemplo acabado de
vezes
avos,
e
da
situagão
nascimento.
desvaneceu-se apenas
fora
fora,
exterioridade
se
parece
de
faz
ser
apresentar, de
tal
forma
escusada,
onde que
também
20
detectámos tornam
De
falhas
é
realidade.
Esta
distingão, de
oriundas
de
situagão dificilmente relagão
em
nos
para
três
os
compreender
a
baptismo
omissôes
as
preciso do
em
local
registos
dados Um
e
no
Esta
Bouga, maior
uma
residência,
fase
do
nosso
estabelecido
entre
noutra
não
acontegam -
de
de
nascimento
o
que
dos
nos
de
trabalho
referir
porém,
propusemos
conhecimento
o
indivíduos, em
assentos
nosso
fundamental
dificulta
paroquiais
os
queremos,
-,
torna
todos
fosse
assim
se
investigagão
se
que
em
muito
estas
a
falhas
reuniao
de
úteis. outro
informagoes constância
porém,
nascimento
ajudará,
concretizado
ser
tipo
o
para
desenvolver,
dos
de
da
lugar
vísivel
relacionamento
o
explorámos
que
poderia
nunca
nos
que
gente do
geralmente
local
o
nascem
que
lugares.
Embora
que
indício
um
trabalho,
referir
em
é
com
de
dificuldades
a
os
,
"desta
como
lugar de Cortes do Meio.
no
acontece
quais
aos
preocupagão
ou
Cortes
em
pároco
entre
se
ident i f icadas
presta-se
necessária,
Baixo
omissoes,
que
famílias
pelo
condescendência, nos
mais
,
residentes
e
registos,
nos
para
Cortes
que
encontrarmos
como
designadas,
freguesia".
lugar
da
normal
seguranga,
Baixo,
na
registos
deformagoes facto,
com
nos
a
redactor
tipo dos
na
de
obstáculo
registos
forma
dos
do
registo.
paroquiais,
nomes
responsabilidade
surgido
não
dos
na
refere-se
habitantes.
será
atribuível
recolha
de
å
de
Neste
falta
aspecto,
únicamente
ao
21
Dentro
por
da
comunidade,
relat ivaraente
vezes,
possível, nome
provavelmente,
extraído
de
mulheres, Maria
de
acto
no
há
tarde,
identif icagao
casamento,
mais
número
de
nomeadas
pai,
são,
torna-se
atribuigão
um
No é
do
proprio,
nome
.
dado
apenas
iriûra-r-ntos
das
caso
quase
sempre
Desde
comunidade
onde
desde
apelidos
ou
nomes
ter
embora muito
vivem
dificuldades
nomes
como
na
de
altura
vezes
cedo, que
Quando
a
de
ou
os
do
do
fazê-lo
nome
variedade
,
de
.
os
grande sendo
proprios família
escrito
casamento
indivíduos
identif icagão
o
que
parcial,
procura
em
de
ou
nomeados
evitando, Daí
a
é
em
o
pela pela mais
necessidade
indivíduos
nomes
.
obito,
consagrado
são
os
marcante.
família,
nomes
consideragão
em
por
apelidos
aos
e
ficando,
,
do
deste,
consideramos
que
logo englobar através do
familiar.
signif icativo mãe
uma
baptismo
proprio
nome
da
será
,
o
de altura
na
de
nome
nome
ao
relagão
determinados
ao
mais
era
dois
por
oralidade,
possível,
este
necessitava
nomeadamente
mesmo
em
resultado,
indivíduo
ou
sem
casos,
distingão
grupo
de
apenas
nome
juntavam
recorriam
Necessário
de
facto
variável
o
usados
nomes
forma
seja
que
o
homens
os
mulheres
o
â
consistente,
possívelmente quando
é
Este
pouco
em
quando
do
apelidos
como
grandes.
ou
conjunto
períodos
nos
devido
baptismo,
um
variagoes
.
Mais
As
as
no
reduzida
seu
em
respeito da transmissao do nome , veja-se o Capítulo obra de Armindo dos Santos, Heran<?as Estrutura e sistema de numa aldeia da Beira-Baixa. agrávia parentesco 1
-
A
VIII
1992.
da
-
22
relagão a
número
ao
recorrência
â
novos
apelidos
Se
distingao
entre
al terada Mais
onde
menor
a
em
investigagão
Por
manuseamento
é
razão,
em
que
a
preocupagão
de
acentuada
nos
tao
encontrarmos
tanto
que
ordem
a
é
fácil
situagão
a
transcrigão
a
dos
onde
e
surge
é
destes
com
um
um
vulgarmente
relagão
em
nomes
parece
número
o
de
ou
que
que
de
se
de
numerosas
mantiveram
manifestaram
informático
com
grande
resultados
tiveram,
ordem,
exclusão
dos
uma
número
minimamente
dos
dados
Armindo
dos
Santos
-
e
torna
informático 1
origem
casos,
uma
não
esta
masculino
sexo
def rontarmo-nos
a
transerita
surge
alguns
em
efect i vamente
esta
desta
Tratamento
chegar
vezes,
sempre
ao
sexo
merecer
ainda
proprios
nomes
grande quantidade.
indivíduos,
Ao
dar,
indivíduos,
preocupagão
consequência
2.3
há
dois
se
Dificuldades
de
de
com
grave
iguais é
por
quase
.
feminino, uma
os
indivíduo como
Esta,
por
estratégia é
a
.
escritos.
registos
apelido
alcunha.
oralidade
na
mesmo
indivíduos,
acabando
registos,
nos
de
torna-se
(Ibid.)
fichas
para
de
conter
dados
dados
longo
ao
da
duvidosos.
que
informagão,
signif icativos uma
icagão
recolhidos
investigagão de
ident if
incompletas
como
nos,
requer
para
,
o
se
o
poder
tratamento
possível solugão.
23
Sem
termos
foi-nos dela
difícil
todas
as
Apesar
manejar
tudo
era
nomeadamente
trabalhos
os
ferramenta
Como
já
exploragão
baptismo.
Embora
de
fazer,
maior Os
de
cuja estrutura
informativos foram
definimos
baptismo
três
de
fichas
teferentes
Quando
trata
existência so
do
dBase da
recolheraos
os
aos
o
e
nosso
IV.
da
parte
paroquiais
conjunta
dos
obito
seria,
impossibilidade
temporal
e
que
integram
dessem
nos
da
pais de
permite
um
(anexos: de
um
detectar de
referentes
com
seus
â
cada
por
recolhemos
e
de
individual
forma,
baptizada
baptismo
assento
preenchida
uma
desta
ident if icativa
elementos
Desta
filho,
crianga
cada
ficheiro
num
primeiro
assento IV
ficha
que
individuais:
elementos
programa
(1987)
utilizando
assentos
aqueles
langados
um
identif icativos
o
nos
previamente.
elementos
se
dados,
exploragão
a
a
explorar
por
aplicado,
transpor
dBase
casamento
perante
,
de
foi
informagoes.
explorado,
de
que
deraográficos
investigagão
recolhida
tirar
e
Amorim
por
base
nossa
sabendo
ideal
o
elementos
registo
a
Norberta
software
o
baptismo,
optámos
número
baptismo
para
informática
estudos
informático
de
mforraática,
utensilagem
acabámos
sistema
informagão
evidentemente, o
um
da
poderia oferecer.
em
Maria
(1980),
referimos, de
assentos
de
para
base
de
de
nos
tratamento
o
doraínio
no
tipo
esta
com
Joaquira de Carvalho
como
este
que
e
que
ficheiro raanual
de
preparagão
vantagens
de
publicados,
de
qualquer
dados
com
duas
com
3.,3a,b,e segundo
os
os
c,).
filho,
facilidade
pais.
crianga
Neste
caso
a
,
baptizada,
24
confirmando, referentes
no
entanto,
progenitores
aos
as
informagoes,
novas
em
cada
de
assento
fichas
As
variáveis, proprio
naturalidade de
obito,
tipo
de
ficha
seu
aquele
,4a, 3 0
sempre
feito
que
abrangem
da
nome
o
nome
casamento
,
e
nomes
dos
ficha
este
Destas,
e
de
Estas
registo
de
irão
filho.
da
ficha
a
referentes
natural idade
o
seu
forma
apelidos
do
baptismo fazer
em
a
de
acto
no
o
parte,
temos
caso,
aberta
aos
em
ser,
mesma
Neste
totalidade
na
registado
vai
o
um
adoptados,
conjuge,
(anexos:
.
tivemos
os
incompletas,
de
deste,
preencher
tem
Meio
completar
junto de alguns
Seguindo
1930.
ao
3a. )
campo
do
informagoes
com
.e
diferentes
progenitores
nascimento,
para
que
primeiro
de
profissão, .
surgidas
com:
dos
nomes
de
descrevemos.
que
possibilidade
4
possível,
extraídos
suficientes
quando
ao
baptismo
incluem
naturalidade
e
dados
freguesia de Cortes
relagão
å
conjuge
os
,
são
nao
completadas na
elaboradas,
datas
todos
filho.
novo
indivíduo,
registar
eventualmente
que
fichas
nas
observagoes.
e
Naturalmente
baptismo
do
um
sempre
profissão,
,
nome
padrinhos
de
identif icativas
do
deverão
estas,
;
baptismo
apelidos
recolhidos
divergentes,
ou
preenchidas,
e
dados
os
cerca
aos
conhecimento
de
de
razôes
1750
preenchemos
manti
quanto
pelo
preenchido averbamento
baptismo.
baptismo 650
foi
obitos,
destes,
registos de
processo,
registos
por
destinado
a
realizados veram-se
nos
de
fichas entre
alguma
relacionadas
que
1820
e
forma com
a
25
morte
índiees
de
bastante
o
elevados ou
referimos,
por
exploragão
de
IV,
não
permitiu
pensamos um
de
embora
consultados,
0
informagoes
de
local
Sendo
dentro
de
este
consegu ido
já
assentos
-,
onde
fornecidas
presente
informático
método. -
pelo
.
campo
reunidos,
ficheiro
um
descrita,
no
de
já
Porém,
contexto
tivémos
pudessem pelos
investigagão
raais
forma que
so
de
estar
registos
algumas
pertinentes.
investigagão
de
investigagão
desta
comunidade
tipo .
a
tarde
trabalho
dados
os
no
deste
mais
deste
fossem
sociologicos uma
,
com
como
oferecidas
idades
ignorância
informagôes
para
objectivo
o
mecanismos
onde
as
ainda,
e,
relacionamento
exploragão
construir
todas
de
e
todos
como
freguesia,
sucintamente
possibil
explorá-lo
a
da
local
neste
e
redacgão dos
na
dados,
as
nossa
total
vir
assim
preocupagão
dessas
parte
a
saídas
infecundos
de
desenvolvimento
maior
armazenadas
3.
base
a
poder
completa, a
desta
afirmáraos,
já
época
serem
esquecer
párocos da freguesia.
dos
em
nesta
precisão
quantif icagão
Como
o
de
parte
utilizando
fez-se
deveremos
possíveis
casaraentos
falta
a
não
-
infantil
com
-,
com
com
paroquiais,
dBase
indivíduos
raortalidade
celibato
A
dos
precoce
subjacentes rural
estudo
,
å
a
observagão
escolha
de
exigia-se encontrar
tivesse
possibil
idades
de
cônjuge um
de
local ser
26
Quer de
dizer,
comunidade
uma
exequibilidade
"Esta
matrimoniais
diz,
quer
quais
as
directamente
terminologia
do
parentesco
quando
relativamente
trata
se
fechado.
Faz-se
possível
um
grupo
então
nada
quer
tirar
da
meio,
é
numeroso
e
outro
pouco
:
trocas
regras,
qualquer
por
de
de
é
que
das
considerada
intermédio
ou
Lévi-Strauss
signif icat iva
inferências
condigôes
as
por
sociedade
a
por
âs
gragas
referida
estrutura
uma
sobre
indirectamente
possível
metodologica
de
procura
apresentasse
que
genealogias falarem."
as
(1982:32) A
freguesia de
Cortes
pelo Professor Armindo â
partida,
invest
igagão
Na
pretendiamos
a
al
cadeias de
ianga
ladeado
da
nossa
pesquisa
neste
que
que
isolados
restritas. de
tipo
deverão
especiais
de
Lévi-Strauss de
casos
dimensoes
atingido
izagoes
de
considerou
em
de
facto,
0
comunidade
possibilitar formas
nas
de
.
efeito, por
dimensôes
manteve
tipo
o
genealogicas
concret
de
comunidade
uma
como
facilitada
endogamia
observagão
Com
de
de
,
populagôes
com
,
obter
permite
para
qual
reunir
sugerido
prática.
na
privilegiadas a
trabalho
desenvolvimento
o
para
de
parecia
de
vê
se
Santos,
trata-se
efectuar,
(1982:32),
local
Meio,
concret izaram
se
que
,
características
coeficiente
dos
condigoes
realidade,
demográf icos
do
até
situada
acidentes
num
bem
pouco
um
Serra
difícil
de
médias, tempo
da
vales
geográficos
demográficas há
dos
a
da
transposigão
freguesia
relativo
Estrela, ,
proposta,
isolamento
em
27
relagão
ås
comunidades
Dividindo-se
a
geográf icamente estes
fim
É se
de
anos
trocas
as
este
referido
diacronicamente,
reflectiram
da
freguesia
com
social
e
evidenciar
nura
período
as
surgidas
como
de
,
o
da
como
cerca
do
caracterizagão
geográf icamente
meados
em
na
deste
lioje,
o
estas
ocorridas
que
parte
valores
com
se
social
e
alteragôes,
confronto
ocupado,
espago
vida
na
seculo.
organizagão economica a
e
perspectivá-lo
transf ormagôes
as
ainda
mentais,
uma
alteragôes ocorridas
indiferente
permite,
com
tentaremos
como
salientando
e
prevaleceram
.
abordar
pretendendo
escolhemos
para
esta,
a
estabilidade
Assim,
,
enquadrando-o
assim
,
Assim,
representagoes
anterior
ocupado,
espago
procuraremos
trabalho
essencialmente
freguesia.
Não
equidistantes
economica
matriraoniais
espago,
ver
da
tempo
que
nosso
formagao social,
Tentaremos
no
sobrevivênc ia
a
administrativamente
desta
do
lugares
.
Iniciaremos do
relat ivamente
gestão
a
escolhido
espago
processaram
geral
si
e
três
por
.
neste
110
entre
assegurar
comunidade
populagão
sua
discontínuos
repartiam
de
limítrofes.
na
exploragão
a
nossa
e
que
politica, segunda
das
a
análise se
informagôes
desta
da
documental
caracteriza
economica
parte
problemática
mudanga,
um
uma
por
período relativa
social.
e
invest
retidas
nos
igagão
,
com
registos
base
na
paroquiais
28
de
baptismo,
permitam
aliangas a
e
f
verificar:
última
dentro
da
espaciais
freguesia
provocada
aliangas
quantitat ivos
pelas
ocorridas
de
tomadas Cortes
referidas
do
nos
pelas Meio;
aliangas
exterior
gente
com
que
â
.
L'tilizando
segunda
as
dados
direcgôes
residencial
último
reguesia
obter
as
matrimoniais
mobilidade por
tentaremos
parte
parte,
observar mecanismos
as
de
os
do
dados
trabalho,
através
aliangas troca,
alguma regularidade
analisados
e
da
procuraremos
reconstituigão
matrimoniais
que
quant itat ivamente
possam
de
,
terceira
na
de
genealogias
forma
eventualmente
recorrentemente
na
explicá-la.
a
e
,
detectar
evidenciar
29
CAPÍTULO
UMA
FORMAQÂO
SOCIAL
DE
Cortes
1.
Características
Situada do
Meio
Castelo
pertence
mais
freguesia
alto
mar)
oscilam
e
Nordeste Os se
,
Meio,
de
Baixo,
Bouga.
Beira-Baixa,
concelho
1750 e
três
vales
desta
Cortes
-
por
1700
da
ao
dos
num
envoltos que
do
Cortes
da
freguesia
a
Covilhã
e
ao
de
Cortes
distrito
de
Sudeste
do
Branco.
Emergindo ponto
MONTANHA:
geográficas
região
na
I
do
entre
entre
núcleos
orientados
no
os
e
700
1400
do e
Norte, metros
populacionais sentido
da
Estrela,
montanhosa,
Bouga,
(acima
para
500
Serra
cadeia
Meio,
altitudes
metros
da
Cortes
nível 1500
de
Baixo
médio
para
desta
Sul
das
para
1200
e
lugares
os
metros
1100
a
-
da
estão
águas
do
Noroeste,
metros
para
.
freguesia
Nordeste/Sudoeste
,
ao
estendem-
longo
da
UIVlbAU AUMlNlblKAilVA PORTUGAL CONTINENTAL
'
/-—•"'-■ / i
■«.
1
(
<*
Mapa
f*~\^
nQl
Fonte:
(
r
Jorge
Xj
>—
'■
^T^<M-
)
<■£
~~~
Adaptado pelo
GASPAR,
,v i ~\ /
,
~~~"
autor
Portugal
em
Mapas
e
números,
1981
31
Mapa n9
2
Posigão geográfica de
Cortes
do
Meio
em
relagão á Covilhã
0
RELEVO
DE
PORTUGAL 32
Mapa O
3
nQ
relevo
Fonte:
de
Portugal
Gaspar,
Jorge,
Portugal
em
Mapas
e
nĂşmeros,
1981:41
O T) O
1
^
f» «
0 « 1
TJ 9»
C tt
p
ÍXK 00
10
t-b
H-
K-
(S
o
ÍX>
û-
<ĩ
o
'U/ V^H,<-
o O »-_ c+
r+ fC W
c «
(8 •
G. O
/$Mlå/i/
X
m hCO O'
o
p
—
I-
Q.
O
få/ '/ '(■' /''V\/-'''/"■ W.y 'iN/ v -*
"v. >i
'
r.V SÍ OlftOi
:
--"/;/ ,f
■
CovB>S "
i*
•■
,
•2m1,%-»ib.nm ~\ '\\ ; \S / ]a ĸ '
'
/■
'
**
■•,;
A
O P» Q o o
fA_4;'r://(YÍ(/'.#j-%ff-:l-; f\~!
'
~
'
,
-.
'
t__u_(J.V
.
.
V
i-
,.V
'
u'l
L__"W-__>!L^__r.
.
\^-J
■*m-*
'vrr-rrM-. '->*
■''.',//
v--:,'F
-••.A'/.'-'^^t
^,:.rv|4;!^W\ Hí '
'.
/Å* "^^
N^" rXyf S I/i
~H^T'
^-v-_rJ' '" '
» *■
v-
;•
•
-
_« '
-
-
V r'
'
v
;'(
■
-
--
Fotografia aĂŠrea Panorama
de
nQl
Cortes
do
-
escala: Meio
e
de
1/8000 Cortes
de
Baixo
Fotografia aĂŠrea Panorama
de
Bouca
nQ2
-
escala:
1/8000
*
nrø^nĸ. '>:: 'V.
•
,
>.-4',4 F&r,
;"
.■■'.',ir.\i-Í>ĨÁ ..
',:;?■;?"_
°'>%M *^V
Fotografia aérea n°3 ('anorama
de
Cortes
do
-
escala: Baixo
1/2000
^!''.',Æ
Fotografia aérea Panorama
de
nQ
Cortes
.
do
escala:
Meio
1/2000
.^^.fSeaf^^*:
■
.-'-.' .>.*-v ,;.vr_
+'z
■
l-'V
II'
.^
/^ /*".> .'/-'
V? tTs
■■v'-
.
....•■
'/
Fotografia Panorama
da
aérea Bouca
n9
5
-
escala:
1/2000
™
39
ribeira
de
Bouca,
a
de
Cortes,
montante,
a
montante
a
altitude
Cortes
e
Enquanto
de
dois
os
encosta
na
de
Este
as
Este
terras
de
altitude,
é
em
ocupacão
do
granito
de
das
lagoas
e
de
onde
de
panos
que
sobe
Não
sendo
a
entanto
está os
a
ocupacão de
da
pelo
Romão até
terras
que
de
de
situam
se
ribeira, na
o
margem
cultivo
por
que
águas
â
a
meio
cuja
de
que
altitude,
ou
extremidade
na
regam
terra,
contacto
planalto
o
os
estende-se
campos uma
Loriga, tudo
e
série
Alvoco,
aglomerados
fabricam
elevadas,
queijos
Loriga
a
(1941:235). indiferentes
circundante,
com
Estrela,
de
habitacão
pequeno
maior
entalham
aluitudes
de
de
linha
Covilhã),
amanha
solo
metros
Valezim,
,
o
da
da
encravado
surge
ocupar
longo
metros."
acordo
da
situa-se
hidraúlicas,
lugares
deste
de
atinge
740
direita
740
os
ribeiros
gado,
metros
altitude
Serra
"Ao
ricas
Nenhuma
oferecidas
aparentemente
dos
(S.
cria
maior
as
metros,
metros.
sopé da montanha
Tortosendo
se
lã.
mais
condicôes
fez
grandes
600
570
populacional
rodas
e
de
700
ribeira.
no
no
Torre,
Cortes,
rústicos e
da
de
cerca
Baixo,
excedeu
recepcão
de
vertente
Ribeiro:
xisto
o
encontrando-se
de
de
de
da
jusante,
cerca
estender
leito
nunca
moinhos
aldeias
Unhais,
porém,
Orlando com
a
cerca
característico
bacias
moer
Cortes
montanha,sem
das
fazem
na
aglomerado
humana,
afirma
como
de
tipo
a
vale,
do
margens
Meio
aglomerados
do
esquerda deixando, ambas
do
Baixo
altitude,
menor
altitude
uma
seguindo-se-lhe Cortes
para
vale as
de
a
forma
âs
como
montanha
possibilidades
se
está de
40
sobrevivência
economica
Geof isicamente, na
zona
fluvial
de
já
corao
se
declive
em
a
humana de
campos
foi
Cortes
com
um
abrupta. de
dando
fechado,
sobre
Permitiu
as
origem
entanto,
700
metros, de
menor
chamado
lugar
zonas
ao
fundo
o
no
de
cerca
transf orraando
cultivo,
apresenta-se
aspecto
cai
que
altitude
uma
que
de
escarpada
relativamente
referiu,
ocupagão
uma
da
forma
Ribeira
ribeira
encosta
uma
por
da
da
montante
a
ladeado
vale
o
proporciona.
que
Bouca.
Abrindo-se
média
um
declive
raargem
direita
núcleo
raais
de
terceiro
núcleo
cerca
de
cerca
de
2000 As
três
750
metros
metros
de
ordem:
que
vizinhos
carainhos a
respectivamente caminhos
de
em
da
hoje,
o
numa
zona
territorio
de do
entre
a
Meio
si^
por
Cortes
do
Meio,
Cortes
de
Baixo
a
Bouca
dista
cerca
de
Baixo. o
núcleo
exteriores
são
,
da
relacão
serranos
é
Baixo.
Bouca
do
da
encosta
que
o
divididos
Cortes
separam
serranos
Unhais
de
parte
Meio.
constituem
Cortes
,
do
numa
na
pelo
termina
consequentemente
e
Cortes
que
estão
de
metros;
distâncias
relacão
Os
núcleos
seguinte
1250
aglomerados pelos
populacional
Cortes
vale
o
notôrio
ocupado
freguesia,
aluviais
terras
da
da
apresenta
mais
espaco
abrir-se,
a
planície
distâncias
ribeira,
habitado
vale
o
acentuado,
menos
da
Continuando
Estes
jusante,
para
â
Cortes
freguesia,
aproximadamente
Serra; a
de
5000
Tortosendo
constituíara
até
e
e
â
â
:
do
Meio
dos
percorridas
3500
metros
6000
em
metros
Covilhã.
cerca
de
25
anos,
41
elos
os
centros
de
de
mínimo,
no
relacão
Unhais
a
satisf izesse da
Serra
acompanhava
a
daqueles
É
alcatroado
que
actualmente autocarro
volta, dos
2.
que
se
o
a
deslocam
como
objectivo
uma
hora
estes
,
de
e
duas
meia
em
"volta
da
trajecto demorada
Rara,
fora
para serra
fora
da
leite,
e
número
reduzido
pela
o
Covilhã-
cujo
um
trabalhar
a
horário
o
estrada
serra.
caminhos
e
"carreira"
a
deslocar-se
freguesia
recente
â
somente
dia.
para
da mais
os
aldeia
e
por
ordenhado
na
Servindo
dias
assim
fora
da
estrada
Coimbra-Covilhã
estrada
nos
de
troco
o
Covilhã-Cortes
trabalhar
unidade
de
e
servia
de
trajecto
por
pé
aos
Covilhã.
na
o
vezes
freguesia
Com
faz
da
relativamente
liga
Meio
separagão
batida
transportavara
percorrido,
duas
que
A
vender
para
a
chamada
terra
os
diariamente
a
nível
decididos
Feitos
economicas
utilizar
de
serem
do
Tortosendo.
percorria
de
Cortes
uma
Covilhã
"carreira"
construcão
de
â
necessitavam
Daí,
que
véspera,
qual
curvas
percorridos pelos
aqueles
e
possível
esta
que
freguesia.
Serra
estrada
as
dispendiosa,
relacão
possibilidades
era
,
chourica";
da
da
práxiraos.
representavara
em
houvesse
Caso
Unhais
montanha
de
freguesia
mais
populacionais
caminhos
horas,
da
ligagao
úteis, do
as
por
Meio,
ida
,
um
e
necessidades
aldeia.
administrativa
obtermos
informacão
sobre
o
passado
e
42
evolucão
a
estudo,
administrat iva
procurámos
fontes
referências
presentes
do
físico
espaco
historicas
onde
hoje
lugares,
aos
social
e
em
estivessem â
pertencentes
;
freguesia de Cortes do Meio. Foram
Livros de
freguesia
tivemos
que
Na
de
anos
1784
sobre
o
obitos
este
cidade
S.
Maria
em
a
livros:
livros
um
actos
um
de
exactamente
os
de
baptismos
e
de
respectivamente
fontes
outras
existem,
informacoes
algumas
essencialmente
estudo. da
das
aldeia
lugar
o
estes
dão
nos
uma
a
apenas
Aldeia da
da
"Cortes comarca
antigas
de
autoria
fontes da
e
Cardoso,
existentes,
aldeia
a
do
Luis
padre
impressas
Bouca
Cortes
do
Meio,
de
mas
Cortes
sede
hoje,
de de
:
"Bouca. da
é
três
abrangendo
dois
XVIII
Geográfico
omitindo
reguesia
mais
da
1849.
a
que
1751,
em
refere
Baixo, f
1784
físico
Dicionário
mais
e,
século
do
XVII,
registam
que
de
espaco
editado
provenientes
manuscritas
catalogados
século
1676
a
e
estão
do
impressas,
mesmo
Paroquiais
fontes
as
Tombo
obitos
Todavia,
0
do
1819
a
Cortes,
1637
de
outro
Registos
acesso.
Torre
registo de
de
na
Guarda, raesma
de
da
Provincia termo
vila:
Baixo.
cidade S.
Aldeia
da da
freguesia
de
vizinhos"
(1751:11,697).
N.
tem
da
25 na
Guarda,
da
vila
Beira, da
Bispado
Covilhã,
vizinhos" Provincia termo
Anunciagão
do
e
comarca
Freguesia
de
(1751:11,222). da
da
Beira, vila
Paúl,
da
tem
Bispado
e
Covilhã, dezassete
43
de
Apesar
padre tem
Luis
para
não
encontrarraos
Cardoso
nos
registos paroquiais nos
pertencer
Cortes
de
situagão
da
Baixo
å
de
época.
N.S.
da
para
do
omissão
a
Meio,
inforraagão
a
Estes
freguesia de
alterará
se
Cortes
a
confirmar
mesma
Bouga â
a
que
relagão
em
vantagem de
a
explicagão
Sta
Maria
Anunciagão
precisamente
do
obtida
da
nos
indicamCovilhã
Paúl,(anexo
meados
em
obra
esta
registos
do
do
e
5),
século
XVIII.
Quanto de
menos
enviado
Cortes
a
forma
1758
em
objectivo
o
terramoto
obra
todas
a
iniciada
apenas
inquéritos
acabaram
de
entanto,
pelo
lugar
na
"Se
paroquia
a
nomes", fora
do
Cortes
Cura
freguesia
lugares
ou
o
lugar do
está
aldeias
cura
Meio
ao
encontradas
ser
questionário
fiear
de
e
e
de
de
do
fora tem
do
a
duas
outra
lugar nas
de
lugar
e
Serra"
a
os
podem
referido
ao
dele
todos
Que
Meio,
sexta
dentro
responde:"
da
â
sob
de
1758.
engloba
que
freguesia
ou
do
dadas
Assim, ou
de
Cortes
Tortosendo
estes
dias
aos
a
sido
a
catalogadas
Notícias
do
completar haviam
até
com
quando
respostas
respostas
aldeias
Casal
As
ou
elaborado
qual
Tombo,
Tortosendo.
Tortosendo tem
da
pelo
inquérito
um
perdidas
manuscritas
Geográfico
concretas
a
pretendiam
Cardoso,
Torre
na
Dicionário
Referências
informgoes
volumes.
por
encontrando-se
titulos
no
dois
nomeada,
ser
respostas
informagôes
Luis
por
não
a
paroquias do reino,
as
Estas
impressos
hoje,
nas
recuperar
1755.
volta
Meio,
autonoma,
de
de
do
o
dito
questão: e
quantos
pelos
seus
freguesia está
freguesias
uma
chamada
44
de
Apesar século ter
XVIII,
de
décima
terceira
estão
referido Ermida e
Cura
de
dos
na
da
S.
Casais
Serra
pertencendo
ermidas, e
a
e
Tanto
.
de
raoradores
aos
há
pertencem"
entanto
no
situada
tendo
da
do
Cortes
em
religiosa dos
Meio,
lugares
habitantes
do
que
vale
dita
,
e
o
outra
Aldeia
estudo
em
Igreja
a
a
parece-nos
de
S.
práticamente
toda
desenrola,
pelo
se
na
(...)".
uma
fulcro
como
há
Cortes
a
mais
Santos;
que
freguesias diferentes até meados do século XVIII, ser
Meio
justifica
de
quem
Aldeia
três
os
não
do
do
Roque é noticiada quando
Em
também
início
Cortes
questionár io
lugar,
pertence
que
da
do
de
Tortosendo
tem
"(...).
responde: Roque
Embora,
"Se
fora
ou
facto
o
Igreja de S.
do
paroquiais
referido
ao
questão:
dentro
de
freguesia
respostas
existência
a
que
se
å
registos
confirraar
podermos
pertencido
ausência
dos
atraves
Roque, vida
a
menos
a
partir deste século. Em
1864,
quando
realizado
nacional
do
recenseamento
primeiro
Portugal
em
,
nível
a
"Cortes"
surge
Portugal
Antigo
já
como
f reguesia. Em
faz
a
Pinho
1874,
Leal
na
obra
sua
e
Moderno
seguinte deserigão da freguesia:
"CÔRTES concelhû
da
Covilhan,
Lisboa,
200
fogos.
districto Esta
freguezia ,
pois
da
kilometros
30
Orago
administrativo
esquecimento
Beira-Baixa,
MEIO-freguezia,
DO
de
não
vem
é
muito
S.
Roque
Castelo no
.
Guarda,
285
Bispado
da
a
E.
e
de
Guarda,
Branco.
Portugal
antiga.
comarca
É
Sacro, terra
de
certo
fértil.
Há
por
aqui
45
muito
gado
da
Apesar Pinho
ideia
Leal,
registos do
caga."
e
de
eleraentos
os
paroquiais
Meio
Cortes
XVIII.
Com
apontam
freguesia
como
Baixo,
do
Meio
efeito,
lugares
nascimento
tempo
do
nesse
tempo
do
freguesia de S6
registos Baixo,
Sta
partir
a
de
paroquiais Cortes
3
.
do
Meio 0
ainda
os
freguesia
de
século
da
era
nesse
que
Bouga
e
era
surge
pertencente 5
os
fazem-no
â
G).
identif icados
três
S.
do
de
os
da
como
Bouga,
e
Cortes
freguezia
(anexos
Cortes
nomeiam
que
lugar
nos
século,
quando
encontramos
Meio
â
referido
baptizado,
Tortuzendo".
consultados,
meados
em
freguezia
da Covilhã,
de
de
de
lugares,
Cortes
nos
de
pertencentes
como
Roque
de
Cortes
do
.
Povoamento
A
"Cortes
1835
do
do
Baixo
período
Maria
administrativamente Meio
do
lugar
do
baptismo
pais
de
Paúl";
deste
registos
nos
dos
"Cortes
lugar do
acontecido
de
recolhidos
lugares
os
descrigâo
na
surgimento
o
que
englobando
registos
forma:
para
segunda metade
na
dos
seguinte
contida
inforraativos
tivesse
redactores de
antiguidade
ocupagão
tornar-se
Tũdavia, essencial
toponímia
e
humana
evidente, a
deste ter
tido
combinagão entre para
o
homem
pequeno
aí,
a
a
sua
vale
de
origem
pastorícia
e
montanha na
a
vida
parece,
pastoril.
agricultura
poder sedentáriamente
foi
sobreviver.
4G
Procurou,
na
simultaneamente período onde
de
tempos de É
fez
cuja
de
dos
subindo
altitude,
ao
aglomerado,
sido
Orlando
provável
"na
Ribeiro no
locais
origem
a
abrigadas
novos
no
vales,
nos
do
gado
em
da
centros, do
onde
Meio
e
que
nome
Cortes
de
mesmo
e
de
vez
dos
o
toponímia
a
rural
regimes
e
vulgares
nesta
crescerem,
deram
primeiros, de
primeiro
o
Baixo.
serem
certidão
a
do
primeiro,
um
atengão
em
refere
proximos
porém
cultiváveis
surgido
realmente
era
um
sem
ribeira
"Povoamento
Beira"
serra,
campos
terá
de
como
anos.
tivermos
se
surge
da a
dos
houve
se
habitagão
identidade
encosta
parte
artigo
no
Sudeste de
Cortes
acompanhando
concluir
lugares de Cortes do
zona,
gado
o
acolhimento
o
longo de muitos
torna
se
deste
agrários
e
de
na
grande
rega
moinhos
terá
que
vale
água
Difícil
núcleo
agricultura
tivesse
conduzindo
baixas
aglomerado
o
que
grande
moer
aí
onde
Inverno.
povoamento
nome
a
terras
locais
em
montanha,
ås
e,
possível
assim
atingir
â
acesso
Verão
fosse
fixar-se
serra,
conservando
origem
uma
comum"
( 1939:284).
Considerando
populacionais terá
nascido
esta
de
possibilidade
Cortes
como
de
rebento
Baixo
do
aglomerado denominado Cortes ao
conservar
cada
um,
de
Mantiveram-se
o
mesmo
uma
assim
nome
outra
dois
,
de
e
outro.
terá
relagão
em
Cortes
Desta
dado
implicou
denominagao: aglomerados
o
do
f orma,
origem
a
núcleos
aos
um
um
Meio,
primeiro outro
acrescentamento -
cuja
Baixo
um
e
que
,
a
Meio.
toponímia
os
47
distingue Uma
das
afirmar:
"o
Mas do
Neste
caso,
da
terá
Ribeiro,
outros
devido
âs
degelos. algumas
lugar
núcleos.
e
águas
Aliás,
uma
que
â
podem
pôr
se
Portuguesa
precisaraente
geográf icamente
de
uma
por
é
por
tinha
toponímia
mais
que
pela
serra
âs
de
levado
estas
época
na
e
da
dos
Bouga, terão
que
sombria
a
características citemo-lo: num
por
na
referir-se
entalada
a
inabitável
razôes
fria
chamam
Vasconcelos
a
humana, estar
de
localizagão
quanto
Leite
vestígios
tornou
se
isola
o
do
habitantes
os
por
frente
em
ribeira
Considerada
ocupagão
curiosa
da
actual
também
vivem,
Etnografia
desmotivadoras
humana.
"
pelas
desenvolvida
cuja
estes
relagão
fixagão lá
a
irrigadas
encontramos,
margem
escorrem
que
em
Todavia,
casas,
Cima.
primeiro
o
agrícola
logica
Bouga,
segundo
que
questôes a
de
de
.
da
da
outra
na
aglomerado
velha"
obra
fora
núcleo
terras
de
chamar
a
Cortes
,
pessoas
Cortes
comegou-se
actividade
a
as
chamar
chama
das
junto
e
ao
surgiram
casas
inf ormante
nossa
desenvolvimento
o
dois
"Bouga
aqueles
a
onde
aglomerado,
antigo
levado
de
ainda
esta
núcleos,
secou
a
Bouga,
a
corrobora
dois
comegou-se
povo
aparentemente
Orlando
actual
o
surgido
ribeira,
e
dos
depois
mas
havia
segundo
possibilidades Fica
cima
mas
Maria,
primeiras
as
que
baixo,
como
Meio,
aglomerado
de
Sr.
a
,
.
dependência
dizia
para
depois
Cortes
águas
fonte
vir
a
de
pai
meu
da
junto
Cima.
um
inf ormadoras
nossas
coraegaram
dos
simultaneamente
possibil idade
raesma
ali,
relaciona
e
sua
este
,
tão
"Povoagão vale,
e
48
disfrutar
apenas
de
quatro, ribeira se
Cortes, batata,
Encontramos activo a
a
o
que
povo
cujos documentos
mandado
fazer
anter iormente
tinha
sua,
inclui Cortes
da
Se
.
anterior,
não
forma,
aglomerar embora
a
outro
um
sabemos estes
afastado
geográf icamente No
entanto
de
e
Cima
do
Meio
Cima, chamado
dois
de
como
dada de
a
a
um
Cima
e
fundamento.
interrogatorio
no
já
qual
o
Meio.
de
citamos
Tortosendo
se
freguesia englobada
na
interrogatorio da
Termos
,
Covilha:
Bouga.
e
pensar
a
consciente um
toponimicamente
facto
o
que
aglomerado
um
Cortes
núcleos,
do
núcleo
Meio
Cortes
mesmo
ao
fazia
o
Cortes
do
Cima
,
núcleos,
terceiro
pároco
o
possível
se
dois
considerados
de
ser
outros
vezes
Pombal
respostas
Cortes
Cortes
toponímia de
Meio
lugares
assim,
chamar
a
de
onde
perfeitamente
Cortes
de
a
Bouga
denominagão
Cortes
a
do
nas
Cortes
Baixo,
esta
documento
neste
os
Parece-nos, passar
ter
Cortes
a
chama
Marquês
Covilhã
entre
de
por
pelo
referido o
ainda
lá
passa
hortas,
as
a
(1936:1,290).
deste
de
provam
os
meia
e
fogos;
freguesia
integragão
referência
Encontramos
da
com
horas
água
da
denominagão
a
de
núcleo
conjuntamente
a
50
uns
algum trigo."
e
este
sido
para
de
alimenta
fundamental
ter
justificagão
Ihe
três
dia,
por
Bouga,
milho,
hoje,
habitada
Acreditamos
lugar
é
que
englobando,
área
sol,
inverno,
de
produz
de
depender de
Baixo,
ou
estava
cujo
a
terá
a
se
nome
nível
da
sido
uma
inconsciente
terceiro,
de
,
de
Bouga,
que
muito
proximo
.
seguindo
a
logica de
pensamento que
permitiu
49
a
alteragão
Meio,
toponímica
seria
possível
consequentemente, realidade
não
acontecer
Cima
do
depois
Meio,
freguesia
ter
de
independente
onde
a
identitária
de
Cortes
Se
poderia de
vir
Cima,
o
a
do
ser, na
que
possível
parece
que
Cortes
vir
de
apesar
integragão
sua
Meio,
a
a
Baixo,
Cortes
de
situagão
sua
administrativa
manteve
se
de
encontrar
pensar
toponímia
a
para
por
um
passado
dos
espagos
como
outro
por
historico aldeoes
na
toponímicamente
em
aprofundada e
lugares,
de
questôes
consequente
formagao
estudo.
apreendermos em
três
pelos
representagoes
e
mentais
por
,
lado
um
a
observagão dentro do
apropriou
se
as
aceite
análise
uma
preocupagão
seja
ou
conhecer
se
pela comunidade humana
físico,
Cortes
Cortes
para
.
nossa
ocupado,
desse
â
do
Organizagão espacial
tomada
Cima
Bouga
nos
poderíamos
conduzido
explicagão
Foi
de
a
de
nem
Bouga
a
passaria certamente
4.
que
denominada
encontramos
ligadas
pensar
aconteceu,
forma,
geográfica
A
Cortes
.
Desta Cortes
de
socialmente
representagoes
do
mentais
seu
forma espago espago
esta
que
tem
espago. se
físico,
torna
os
dispoem do
relativamente
limites, territorio
a
forma
etc
.
,
fácil
a
observagão
material
mais
difícil
como
os
parece
do
espago
indivíduos ser
reter
as
50
mentais
representagôes a
espago
múltiplas,
muitos exclui
de
aspectos,
consequentemente pertenga No
se
para
contacto
elemento
sentiam
mesmo
indivíduo do
esquemas
indivíduo
o
variara,
que
em
Isto
não
emergindo
grupo,
colectiva
jogo
em
indivíduo. com
do
do
espago
de
habitantes
com
visão
discursivo
motivados
tinham
estes
que
constante,
transmitir
a
da
freguesia,
a
pr
do
ocupado
espago
incipalmente
quando
sobre
informagôes
,
esse
espago.
assim
Foi
possível
discursos
dos
freguesia
de
que
espago
através
reter;
nasceram
das
vivem
e
do
Cortes
representagão colectiva do
três
nos
alguns
Meio, de
espago
práticas
pertenga,
dos
e
da
lugares
aspectos
da
assim
do
como
circundante.
Presentemente
se
pôem
têm
.
nosso
um
e
representagão
uma
exteriorizagão da foi
últimas
conceitos
identif icagão
uma
indivíduos
mesmos
Estas
pertencem.
que
percepgôes
esses
que
tendo
,
a
vida
centro
como
quotidiana sua
a
sede
freguesia
na
desenrola-
administrativa,
ou
seja
o
lugar de Cortes do Meio. Núcleo
cujo
Cortes
chegue
ao
de de
aí
populado,
campanário
facilmente de
mais
se
eleva
qualquer
situa
se
acima
ponto
do
do
Baixo,
permitindo
da
É
lugar
religiosas
normais
especiais,
o
Bouga. da
pároco da
freguesia aldeia
casario,
lugar que
nesta
se
Igreja
a
e
o
S.
som
que
lugar.
desloca
â
Roque
deixando-se
igualmente do
igreja têm
de
dos
as
S6
seus
vêr
lugar sinos
actividades em
capela
ocasioes de
Nossa
51
Senhora å
de
de
Fátima,
Santo
Antonio
Encontramos
Meio,
primária
lance
0
Estrada
é
a
onde
de
Baixo.
territorial
paroquial,
casa
dos
um
atravessa
de
ultrapassar
lugar
de
Cortes
200
habitagôes, outra
ou
terminar
Bouga, habitat 0
pequeno
deste
periférica
os
freguesia. habitat
fogos,
é
Cortes
de
é
deles
onde
Baixo
de
â
de
Baixo
estrada
entre
o
o
núcleo
hoje
subir
do
85
na
a
estrada
do
terreno
concentrado
por
ladeada
recente,
qual
ao
de
encontra-se
de
cerca
uma
por
vindo
a
da
lugar
desenvolve
quais e
os
a
que
ali
se
numa
da
principal
este
dimensôes,
a
o
fogos.
das
em
Meio
â
Cortes.
pertencente
partir
cerca
acessos
menores
muitos
Emergindo
de
a
Aqui,
povoamento
a
única
entre
do
declive
o
construgão
secundárias,
Este
de
largo
relagão
vias
alcatroada,
de
territorio
Cortes
em
estreitas
do
lugar,
de
lugar
continua
dispersa,
ínicio
no
de
a
do
freguesia
a
Cortes
constituído
Meio,
estrada
a
casa
num
do
núcleo
o
de
e
possíveis
de
companhando
que
Depois do
liga
atinge maior altitude.
habitagôes
Cortes
,
freguesia.
na
que
lugar
de
lugar
cemitério
o
multiplicam até perto da ribeira
se
do
trajectos o
f requentemente
menos
actualmente
principal,
230
núcleo
este
ladeada de
Cortes
estrada
Coimbra,
e
ainda
funcionar
a
de
ou,
espago
Nacional
Covilhã zona
em
no
igualmente
escola
Bouga
na
situagão São
freguesia. uma
é
lugares
da
apenas
outros
área
ocupada
erguem
pelo de
40
lugar
de
cerca
hoje desocupados. vale
possui
se
o
alarga
em
territoi'io
planície,
agrícola
o
de
melhores
52
característ icas
territorio,
seja
habitacional
Os
necessidade
perfeitamente
vocacionado
Muitos
.
habitam
Meio
do
de
tem,
na
Cortes
da
que
so
agrícola
atingem grandes
do
onde
dimensôes
terras
os
de
da
Bouga
dois
terras
diferentes zonas
permitiu
descem
o
até
laraeiros-
-os
estreiteza
a
de
Cortes
primeiros,
que
planas
de
e
sucalcos
terras
devido
núcleo
Cortes
em
características
suas
as
do
Meio
ocuparem,
das
deste
agricultura,
a
para
lugares
construgão
a
ribeira,
dos
conservagão
alargamento
parte,
Ao
de
possuem
Cortes
maior
Baixo.
aproveitamento margens
dos
não
agrícolas sua
de
encosta,
do
lugar de
no
territorios
do
de
a
justificagão
a
Baixo
Talvez
.
âs não
do
vale
nesta
uma
das
três
zona.
Embora
situadas
cumunidades
perfeitamente
factores,
entre
da
economicamente
os
três
e,
toda
lugar
a
de
já
provavelmente físico
espago
construída
afirmámos,
com
sede
a
através diminuto
núcleo
habitacional
o
da
foi por
outros
é
gerido
cada
centro
grupo.
de
atracgão
os
contactos
havendo
lugar, os
entre
e
freguesia,
deste entre
,
vão
que
lugares
da
um
Bouga
e
Baixo.
elementos tĩstrutura de
o
um
relacionamento
identidade
núcleos,
mais
0
surgirá
como
como
relacionamento
Sao
da
fazerem-se
parecem
Cortes
si,
forma
Coineidindo, entre
apresenta
delimitado.
cada
vale,
mesmo
observámos
que
desenvolver
no
Cortes
condutores
a
central izante do
Meio,
esta
,
percepgão,
já
também
referida, o
discurso
além
de
encontrada
no
para
daqueles
que
53
contactámos Nas
houve
processa
e
do
lugar
quanto
lá
tempo de
Bouga tarabém Os
do
Cortes
Como Meio
de
Baixo
referimos
terras
possuera
parentes.
Os
Baixo
tratar
necessidade
administrativos
Meio, 0
com
os
se
do
aceder
lugar
pelos
ao
sentir
lugar
tem
da
entre
pr inc
de
os
Cortes
utilizar
da
que
pelos
Meio
vizinhos
aí
e
em
tem
dois
Cortes ou
tiveram
lugares
que
vão
que
lá
a
do
sâo
Cortes
morando
de
têm
religiosos, Cortes
em
do
público.
Cortes
os
do
Bouga.
estabelecidos
habitantes
pela
da
aproximagão
servigos
os
do
habitantes
habitam
Baixo
pareceu-nos
com
ipalmente
Há a
interessees
os
,
maior
uma
aqueles
transporte
Bouga
o
conversas
lugares
estes
por
comerciais
primeiros
comunicagão
de
terras;
relacionamento entre
mantido
de
aí
ou
dos
utilizar e
e
Bouga?
Cortes
dois
lugar
o
entre
suas
de
dos
Cortes
percorridos das
se
muitos.
centro,
muitos
caminhos
frequentemente
serem
com
que
em
de
que
lugar
A
dos
parte
evidenciando
atrás,
Cortes
vida
nestas
ouvirmos:"
por
visão
do
de
aquele
idênt icamente
E,
.
lugar
diferente,
de
"
pareceram
uma
entre
referiamos,
nos
expressos
nos
transmitiram-nos
com
!
forma
uma
frequente
vou
Baixo,
habitantes
nítidamente
foi
não
não
a
essencialmente
Quando
Bouga
indivíduos
com
alusoes
serapre
Meio.
da
Cortes
em
quase
processou
Cortes
ao
lugares da freguesia.
desenvolvidas
conversas,
Baixo,
de
tres
nos
Meio
não
de e
da
sede
o
freguesia
comparável
ser
Baixo.
de
A
necessidade
lugar da Bouga,
necessidade
que
servigos
mais
ao
faz-
este
último
de
ordem
54
administrativa, da
Bouga
acesso
tem
ao
muito
detectadas,
do
distanciagao
mais
dos
"É
outra
"Agora
temos
nao
expressando Cortes
do
"Sabe,
aqui
com
Meio
dois
a
para
Embora
género
por
número
em
Cortes
de
Baixo
informantes em
ser
nada
e
quando da
até
mas
aos
um
sentida
homem
Bouga,
das
na
que
Bouga, do uma
as
quando lá
Meio"
um
ou
por
lá."
por
Cortes tirou
que
crer
ter
do
a
pelos
passávamos
pelos
nascem
a
Meio
Cortes
parávamos
nunca
que
do
antes
mas
tentada
queriam
nas
dois
freguesia,
leva
nos
Cortes
terapos
fazer,
de
lugar
o
outros
os
sido
que
enterrados
que
relagao
sede
de
como
,
com
ter
isso
superioridade
em
da
parece
menos
Covilhã,
diz-se
nascem
E, em
afirmam: Meio
alma
casa
do
" .
nítida
lugares,
fizeraos
pelo
lá
rapariga
uma
purgatorio Uma
bem
de
Bouga
sempre
de
relagão
na
isolar
gente,
da
â
deste
aparentemente
,
níveis
queriam
caminho
a
É
nossos
não
serão
lugares
os
fechado
vários
cemitério,
lá
pôem
podendo
se
a
situagôes
como
casos
vice-versa.
ou
existirem,
lugar
contacto.
habitantes.
dizem:
haver
0
assim
conhecemos
desloquem
se
que
apresentou-se-nos
Não
palavras
Meio
freguesia.
comercial,
Não
possuídas,
a
que
em
mantém
lugares.
seus
âs
Meio
Bouga se
que
do
de
autonomia
poderá
que
sede
na
público.
aí
terras
inferior
Coi^tes A
Cortes
pensar
não
nos
de
de
possamos
relativa
uma
transporte
habitantes tratar
estabelec idos
dos
distingão foi
entre
também
registos
por
o
lugar n6s
paroquiais
da
Bouga
sentida de
na
e
os
outros
leitura
baptismo,
Como
que
já
55
afirmámos, âs
dificuldades
nestes
de
local
é
são
lugar
o
exploragao
residência
e
da
maior
um
,
dos
As
Bouga.
ditos
dos
dos
existe
identificar
em
paroquianos
pessoas
referimos
nos
registos,
cuidado
identif icados
vezes
trabalho
dois
outros
simplesmente
quando
esse
lugares sendo
como
,
o
freguesia".
Desta
de
também
forma, de
Cortes
sao
de
nascimento
muitas
"desta
Introdugão deste
na
generalidade
na
local
a
quando
teor
Baixo,
apreciagoes
as
partindo
relat ivamente
identicamente
diferente
surgem
que
das
de
Cortes
feitas
relagão
em
do
Meio,
relagão
em
ao
lugar da Bouga. Se
indiferenga da
da
gentes
as
individualismo
e
freguesia,
suficiente acabarem Cora
os
seus
medida terras.
,
acaba
A
retrocesso
informantes que
de
por
deixa
do
Cortes
de
lugares
Baixo
tiveram
são
energia
condenados
agora
o
da
ribeira
devido
habitat
ir
sendo
abandonado
haver
interesse
núcleo, o
vale
do
de
deste
possivelmente
que
afirmámos,
justificagão
tem
possível
uma
outros
aos
não
que
estando
Baixo
já
como
como
em
de
ali
a
dias.
libertos
que
saírem,
habitado
provavelmente preservar
lá
relagão
ainda
aqueles
Cortes
mais
férteis,
de
acusadas
ser
em
vivem
que como
para
efeito,
lugar
capela
os
vistos
apenas
podem
Bouga
para
surge
resultado altar
os
de
de
seus
å
das
completamente â
estagnagão
a
nos
uma
costas
de
agricolamente
cultivar
em
o
Cortes,
necessidade
terrenos
quase
foi
nunca
discursos
as
suas
postei^ior
e
dos
nossos
construgão deficiente da "
pai^a
o
povo
ou
devido
56
facto
ao
de
ali
Todavia, Meio
alguns
nasceram
parentais
se
dos
os
dos
actividade
agrícola
Assim, entre
unem
que
transparecer ali
mas
lugar de
culturas
ideologia Por
razôes
carácter
mais
idêntidade
e
o
que
se
com
da
apenas
pela
diariamente
homens
os
mentais
Le
entre E
ao
espago
de
que
Jacques
de
os
encontro
observado
embora
variável
os
o
o
menos
homens
do
existe
biologico é
espago
das
orientado,
têm
"Não
homem
sabor
ocuparam,
forma
Goff: o
deixa
e
objecto
sociedades,
impregnado
de
gestão
do
(1985:62).
prendem
precisamente
quais
as
subjectivo
cada
relacionam-se
rivalizando-se.
como
espago.
épocas,
valores."
ocupado,
espago
vezes
de
e
ligagôes
ocupada
processo
espago
importante,
que
das
o
presente,
cultural, e
lento
um
escreveu
mais
social,
eminentemente das
como
do
"povos".
representagôes
Tal
de
ou
vida
percorrer
objectiva
está
Cortes
em
falam
Baixo,
uma
fazia
dois
forma
encontro
homem
o
de
as
espago.
que
actualmente,
,
também
objectiva, seu
os
em
viver
a
de
punido.
nunca
outros
Cortes
a
os
crime
Baixo,
consequência de
como
homens
de
tempos
um
encontrámos
que
unem
recordagão
carainhos
cometido
Cortes
em
que
ter
se
grupo
entre
si,
com
a
imbrincarão construíu
a
outras sua
de
propria
dif erenciando-se
e
por
57
5.
Evolugão demográfica
A
freguesia
englobam
se
Meio,
do
secgão
de
de
Baixo,
Cortes
quando
no
do
de
"Cortes"
abrangendo
reino,
dc o
segundo
um
para
do
de
forma
uma
1864
em
Ministério do
apuramento
freguesia
a
primeiro
no
executado
Topografia
e
faz
se
entanto,
pela
indicam-nos
nesse
forma
consequencia
quando
efectuado,
três
os
durante
é
do
nível
"Cortes
já
já
segura do
pois
do
em
meados
primeiro
lugares
em
de
elaboragão não
outros
referimos do
lugares
aos
estes
Porém,
nos
que
quanto
período
o
,
aspecto.
quais
aos
de
dúvidas
recenseamentos
esclarecedores
consultados,
algumas
freguesia,
referidos
documentos
anteriormente século
XIX,
recenseamento
observagão
,
por
oficial
encontram
se
são
unidos
freguesia de Cortes do Meio. 0
recenseamento
data,
inclui
1911, os
lugares
Ourondinho,
1960
a
de
1960,
informagôes
englobando
primeiros
,
Roque)".
abrangidos
na
populagão
a
denominagão
a
Pôem-se,
dos
administrat ivamente
Cortes
-
Portugal
em
Estatística
1878
(Sao
onde
freguesia
como
realizado
toda
primeiro
Meio
Meio
lugares
surge
sistemática
Em
do
-
recenseamento
Reino.
Cortes
três
os
Bouga
pela
de
de:
na
lugares
grande
por
freguesia
Bouga,
Rochoso
o
e
que
maioria
mais
lugares, de
Cortes
da
com
Cortes
de
Isolados.
abarcam
completo
Baixo,
São
até
da
o
essa
retrospectiva Meio
(S.
Cortes
período
freguesia,
Meio,
os
de
a
Roque )
do
precisamente
durante
populagão
do
feito
três
1911
a
situagão
58
mantida
até
também,
durante
dada
pelos
â
aetualidade,
registos
análise
Da
todo
entre
concluímos
ter
metade
século
do
atingirá
século,
o
Assim, 1960
em
se
em
queda
Com
efeito,
os
e
em
relagão
1960
uma
A
cidades
forma
ocupagão
de
1890,
segunda
na
crescimento 60
deste
signif icat i
1625
é
dados
uma
815
com
que nosso
va.
indivíduos,
indivíduos,
seja
ou
sido
369
para
bem
a
caso,
relativamente
idêntica
populagão que
traduz
recenseamento
indivíduos.
diminuigão nos
populacional
anos
60,
a
é
,
a
emigragão que
freguesia de Cortes do Meio.
a
dos
entre
em
o
1,1.)
queda contir.ua
último
1066
a
mesmo
países da Europa Ocidental
outros
diferente
A
pessoas.
português
marcante
1970
em
indivíduos,
neste
populagão de
populacional
.
de
perca
talvez
(ver quadro
que
1340
por
podendo
1960,
indicam-nos
fenomeno e
nítida,
partir de
a
numéricamente
recenseamentos
Meio
em
conta
para
recenseamentos
anos
forma
uma
apontam
neste
consequência do
atinge de
do
dos
freguesia
a
tendo
Naturalmente
as
Cortes
início
constituída
1981,
contabilizada
assim,
informagão
a
partir
a
populagão
uma
no
pelos
decenais
de
seguida de
abrupta
freguesia
para
XIX,
1864,
da
até
1981,
e
populacional
a
sido
dobro.
o
considerar-se
considerando
apurados
freguesia
números
os
praticamente A
números
máxirao em
XIX,
ter
paroquiais
1804
a
seu
caindo
século
o
dos
publicados
depreendendo-se
três
si.
todos
lugares
Esta os
observados
diferenga
dados
é
mantem-se
fornecidos
pelos
59
Reportando-nos 1970
1960, de
Cortes
de
temos
356
do
na
último
mais
de
e
de
que
anos
143
e
mas
Cortes
em
onde
da
diz
,
â
relagão
respeito
podemos de
sendo
de
homens
1970
mas
,
em
populagão presente, mulheres.
Esta
690
contra
facto o
sexo
de
650
masculino
onde
1940, lugar
o
Bouga
assim
711
de
e
enquanto
indivíduos
em
média
de
uma
se
anos, outros
que
neste
tem
feito
lugares,
tornando-se
cada
pelo
de
menos
o
uma
dentro
é
os
vez
forma
do
Meio.
das
residentes.
freguesia, feminino.
a
mulheres natural
um
médias dos
normais
105
para
sexo
masculino
Mas
isto
contados
número
de
de
ligeira superioridade
invertida, o
número
ordem
na
pessoas
do
o
existência
a
seja
foram
sendo
nesta
que
ou
,
Cortes
mulhei^es
tambéra
sempre
menos
relagão
populagão residente,
entre
porém,
notar,
temos
feminino
sexo
viver
considerar
relagão de masculinidade em
15
populagão,
evita
de
Note-se,
nos
que
como
período
Baixo.
de
.
homens
Somente
de
se
Meio
de
cerea
mesmo
negativa
decréscimo
do
nítidas,
últimos
nos
apenas
são
o
dados
os
seguido
,
de
durante
mais
local
número
média
uma
temos
forma
equilíbrio; iío
70
do
permanente No
diferengas
As
Meio,
num
Cortes
Baixo.
lugar,
reflexos
reconhecemos
populacional
Bouga
sentir,
considerando
e
densidade
nestes
Cortes
1981,
e
maior
1911
a
dos Esta
600
se
da
100.
do
que
na
apenas
homens
630
para
considerarmos
homens
residentes
situagão confirma
emigragão
mobilizar
a
de o
mais
60
QUADRO
1.1.
FREGUESIA
DE
CORTES
1864
Anos
DO
MEIO
-
POPULAgÃO
1981
-
Pop.
Hom.
Mul.
1864
830
428
422
221
1878
878
447
431
248
1890
981
506
475
266
1900
1019
498
521
248
1911
1191
612
579
239
1920
1262
652
610
295
1930
1348
685
663
304
1940
1391
697
694
343
1960
1625
844
781
387
1970
1230
600
630
423
1981
1066
552
514
411
Fogos
!
1
i
i
Fonte:
I
,
II
,
III
Recenseamentos
.
IV, V, VI
Gerais
da
,
VII
,
VIII
,
X ,XI
Populagão.
e
XII
I.N.E.
IDADES
DE
PIRÂMIDE
RELATIVA
A
POPULAQÃO
1864
PIRAMIDE
DE
IDADES
RELATIVA
1981
POPULAgAO
A
iOAOC*
nontwi
Mi/IHt8t-i
rtonfv-j
MvlH £<?£__
i
+IÍ -fr-
îo -.
W
+o
6 6-
60
-55-
30-
HS
3-5-
io
^O
*o
«'«'**■ 60
jo
vv
^o
'
_tr
50
•
J.o
ir
ío
io
JO
áo
<Í0
S0
go
fo
.! ** » uc * ,V ' r lnf-r~_~~~~r*rr<iC 60 SO 40 io ;o ylO +°
-
■
_r
,„w
_T
'i'r
»
«.V '
d-
■
_f _r
'
6
.
Actividades
A
agricultura foi
nos
Cortes 0
da
agro-pastoris
do
o
até
desenvolvida
relat ivamente
ultrapassou
século
freguesia
da
encostas
outros
de
â
em
da
saber
recentes
integrar
de
que
Serra
hoje
se
característ icas
num
tipo
de
dos
vales
freguesia, entre
gado
manifestar
a
ovino
números,
segundo
a
de
do
concelho
feitos
a
partir
comega
a
reduzir-se,
respectivamente
desta
,
de
971
gados
freguesia 3674
na
a
data, sendo
e
Cortes
da
do de
Serra,
actividade
uma
suas
647
e
que
necessidades
de
metade
do
primeira de
número
maior
animais
de
capoeira"
Cortes
do
Meio
de
ocupando
caprinos, seguir
Covilhã.
da
de
caprino.
e
lugar,
dentro
das
situou-se,
geral
posse
com
agrícola
agricultura
freguesias detentoras
as
1934,
nível
o
actividade
freguesia
na
pastorícia deparamos
"Arrolamento
o
de
povoados,
caracterí stico
Esta
realizado
das
numa
diferente
razoávelmente
cabegas de No
sido
tempos
pode
subsistência,
de
abrigado
da
por
século.
presente
conseguimos
que
se
economico
já
como
idênticas.
geográficas
actual
do
igualmente
encontram
consumo.
vale
terá
não
Estrela,
Meio,
meados
deste
constituíram,
sustentáculo
o
até
Meio
pastorícia
a
afirmado,
passado
Se
e
o
â
Nos número
freguesia de arrolamentos deste
manifestadas
cabegas
com
de
em
tipo 1972
gado
estes
Casegas, que
de
e
fez
foram
animais em
caprino
1979, o
que
63
denota
1.2.)
contínua
e
(ver
quadro
,
Pensamos
se
signi f icat iva
diminuigão
uma
vinha
que
â
dá-nos
notícia
Faiam
tempos"
de
os
de
vida
de
largamente
as
em
vale
da
existência
da
de
raemoria
ribeira
de
"nesses miúdo
gado
encontrámos
que
não
pastorícia
do
cabegas
de
a
a
que
miúdo
gado
Apesar
data,
esta
informantes
nossos
1934.
tempo
a
de
cabegas
de
a
um
dominava
quantidades
ultrapassando
de
antes
anteriores
agricultura
Cortes.
número
sentir
números
colectiva
do
redugão
fazendo
já
possuirraos
aliada
a
registadas
em
1934. As
fontes
historicas das
caracterizagão reforgara desde
ideia
a
Referindo-se
mais
altos
da
abrigados rebanhos
vales
de das
cera
de
episodicas
e
Isabel
â
de
e
da
SO
encosta
ovelhas,
da
culturas
centeio
na
sido
desde
vivia
da
castanhas
feitas
sempre Uma
recôncavos
criagão
aproveitaraento
das
"os
pastoris. nos
sobre
da
Serra
escreveram:
compacta,
colheita
de
Alvoco,
teriam
do
Estrela,
encontraram
se
Marques
Estrela,
a
pastorícia. de
e
tema
por
da
Serra
na
essencialmente
,
forma
de
colmeias,
da
Loriga
habitados
tido
tem
serranas
de
serranas
cabras
vida
aldeias
Cavaco
agrupada
populagão
que
essencialmente
lugares
aldeias
típicas
estudos de
as
que
aos
Carminda
Estrela,
os
formas
ligadas
sempre
e
dos
do
mel
soutos
arroteias
de
e
e
e
queimadas."( 1966:194 ) Os
as
rebanhos,
ovelhas
constituídos
surgiam,
mas
em
principalmente número
reduzido,
por
cabras,
viviam
onde
entre
a
64
aldeia
e
Perante
as
a
zonas
das
seca
irr.gadas pelas montanhoso Era
as
geralmente
conjugando marcado, Outubro
subiam
suportar
Tendo
as
â
a
floresta,
serra
e
o
faz
vivacidade
muitas
os
ressoar,
que
não
é
certa
mais
que,
circunstâneias entrou Estrela."
dão
em
franea
(Cavaco
,
que um
que
uma
:
218
podem
ser
terras
de
.
na
Estrela.
Com
os
a
rebanhos
vendideis
e
tilintar dos
seus
atmosfera
leve
a
â
paisagem,
maS
reminiscência
dum
conjunto
)
currais
situagão
foram
"0
decadência
1966
de
gado miúdo
manter
vivacidade
do
por
da
gado
miúdo.
ou
eSta
ser
em
chamamentos dos pastores,
pastoril
da
de
noS
cereal
o
criagão de
Serra
cabe9as
gado,
devid.mente
,
exemplo
salientar da
seu
gado
o
por
a
,
tém gado
que
o
princípios
ou
ceifou
se
altitude.
na
Inverno
no
dificuldades
as
maxs
tornavam difíceis de
se
como
que
zona
planalto
no
com
recolhendo
entanto a
m.is
conservadas
que
Verão,
no
ocupa5ão das
procurava
serra
terras
toda
a
Setembro
na
aldeia,
no
e
pastores
em
em
altitude;
propraetários
pastagens,
devemos
poucos
chocalhos
Serra
os
serra;
de
aumentando,
hoje são
a
que
diminuído, abruptamente
expansão da
pasSado
gado
o
condicôes
como
generalizada
da
a
baixas
vários
seja aquelas
ou
freguesia,
foram
de
junto
aproveitadas
mais
_aior
frescas,
Julho
voltava-se
(cortes),
restolho
pastagens
gado
quando
terras
culturas,
em
de
serranas
em
complexo quase
se
de toda
65
1.2.
QUADRO
FREGUESIA
DE
CORTES
DO
MEIO:
GADO
OVINO
E
CAPRINO Ano
Ovinos
Caprinos 1
1934
261
3674
1940
112
3167
1955
501
1867
1972
472
995
i
Fonte
Arrolamentos
:
Paralelamente também Não
2
os
têm
ultrapassando
abandonadas
.
desses
são
casos,
a
terão
constituído
de
um
das
sequeiro
a
I.N.E,
.
produgão
agrícola
da
freguesia
pobres
e
ainda
que
do
altas;
e
milho,
o
propriedades
cultura
a
da
são
cultivadas,
centeio,
cereal de
terras
nas
batata,
produgão
muitas
as
culturas
até
desaparecimento recentes,
maioria
feijão,
meados sua
.
os
ocupado
papel
do
vale
foi
século.
diminuindo
castanheiros
grande
muito
hoje
que
de
regadio
couves
área
da
importante
que
pastagens
e
Ribeira
aí
até em
foi
um
seu
total
tempos
ainda
ao
encosta
na
de
produgôes
linho
0
e
encontram
se
da
constituiram
nosso
produgão
Também
terras
que
do
das
agricola,
assim,
Desapareceram
várias
importantes
a
como
dirainuigão
rebanhos
Cortes
Gado
horticolas.
produtos a
pastorícia,
a
com
terras
culturas
surgem
dos
terra
ocupadas
das
eleigão
Com
de
as
sido
do
decaíndo.
foi
Ha,
outros
com
Gerais
do
vale
alimentagao
e
da
66
populagão, dos
arabigão altos
facto,
Orlando
de
1000
metros,
oliveira
A
mais
de
do
zona
ainda
hoje
bem
mão
não
de
solo
obra,
acesso
azeitona
em
na
de
funcionar,
encontra-se
e
em
manter,
se
que
estudo,
em
fruto
torna-se
ponte
a
obrigando a
a
represente
inerentes
pois
a
na
imediatamente
deste
recorrerem
a
metros
comunidade
danificada,
grande quantidade
De
cerca
â
falta
lagar da freguesia,
o
porque
como
principalmente
surgem
que
afirma
como
azeitona
a
transf ormagão
também
800
seja
ou
Embora
pelos problemas mas
de
freguesia,
altitude,
os
populagão.
a
dificuldade
importante
e
impedido
permitia
da
lameiros.
agrícola
so
actualmente
f
do
perante
pelo pinheiro.
mais
alguma
da
elevagoes até
ocupava
a
Vítimas
doenga,
por
crê
e
substituído
tem
exploragão
a
que
sobrevive
menor
de
zona
difícil, de
não
de
(1941:215)
sido
tem
parte
vale
um
.
pouparam,
atacado
ou
árvore
metros
boa
â
seguir
Ribeiro
que
600
uma
ocupa
não
os
que
(1982:78),
castanheiro,
o
inexistentes
quase
atingidos pela madeira de castanho,
Guerreiro
escreve
também
proprietários
pregos
Viegas
são
hoje
está
lhe
que
os
lagares
que
fora
tem
da
reguesia. dificuldades
As
azeite, 1981
actualmente,
realizado
freguesia dedicam
que
da
pelo
o
I.N.E.,
conjuntamente
mesma
total
forma,
das ou
únicamente
surgem
segundo
exclusivaraente
actividade que
não
â
suas
seja
recenseamento
o
são
apenas
com
2
os
receitas o
produgao
do
agrícola
de
agricultores
agregado
o
agricultura,
com
na
familiar,
retirando
economicas.
trabalho
São
familiar,
da se
dessa 5
os
obtêm
67
da
agricultura
Segundo
a
0
trabalho
sendo
de
retirar
na
seja
de
Parece
também
com
a
que
famílias
economicos.
vão
que
com
de
menos
o
50%
seu
dos
ultrapassado
produziam
separavam
de
prosseguir
freguesia
de
acontecidas num
de
actividades
dos
que
proprio.
A
esta
sempre
outras
tir
am
ofert :ta
eventual,
actividades
tempo
em
tudo
com
que o
necessário exterior
o
apenas
transposigão
a
habitantes
os
dos
para
a
sua
restrito
um
quando
deste
forga
a
obstáculos
das
da
comunidades.
do
secundário
Meio
últimos
nos
alteragôes
150
temos
anos,
relativamente
de
profundas
aspectos.
passado
agrieultura
pessoas
caracterizagão da vida socio-economica
com
nestes
reduzido,
os
Cortes
defrontar
sendo
acontecia
sector
a
consumo
hoje
que
outras
do
é
por
conciliando
práticamente
motivava
Incidências
apenas
para
vão
o
Este
necessidades
agricultura
na
agricultura.
relacionamento.
Se,
proventos
agrícola
escassa,
raantendo
nos
seus
as
utilizado
sobrevivência,
Ao
124
necessário
o
pessoas
prof issionais
7.
dos
actividade
maioria
sua
agricultura
vale,
são
remunerado
mão-de-obra é
ou
da
50%
ganhos.
seus
da
fonte,
raesma
trabalho
de
cerca
recente
,
subsistênc ia,
habitantes
da
a
pastorícia constituiam
freguesia,
hoje
aliada as
a
uma
principais
deparamos
com
68
coraunidade
uraa
é
agricultura é
campo
da
muita
idos.
maioria
mais
trabalho
foi
dos
actividade
tempo
em
0
.
nôs
por
membros
seus
tempo
em
casos,
quando
no
afirmado
assalariada
longo,
a
sector
no
entrou
se
na
reforma.
Alguns de
ou
complementar
na
pela
dos
parte
como
executado
disponível
secundário, idade
actividade
uma
,
maior
a
para
actualmente,
anteriormente deixado
onde
dos
idade
Hoje são
dedicaram
se
que
recordam
que
cinco
seis
ou
â
pastorícia,
geralmente os
com
ainda
que
são
hoje
homens
saudades
tempos
acompanham
o
pouco
gado miúdo existente. do
Freguesia ficou
final
no
têxtil
de
possibil idade ascensão
longo
a
se
que
Tortosendo
Meio
não
sentidas
na
altura,
na
e
nessa
fazer
vai
Unhais
da
manufacturas de
verem
não
sentir
Serra
-
salário
num
oferecida
cora
deu
têxteis,
nas
certo,
a
a
a
actividades
pelas
.
século
uma
siraultaneamente
agrícola
dados
do
economicas
verificado e
exclusivamente
agricultura Os
-
Cortes
passado.
Covilhã
muitos
deste
trabalhavam
trabalho
século
numerosas
a
Covilhã,
alteragoes
socio-economica
agro-pastoris
conjugar
da
econoraico,
da
periféricas
construgão
Ao
do
ressurgiraento
indústria zonas
âs
indiferente
região, 0
concelho
a
e
se
a
na
o
parte
exploragão
trabalho
conciliagão não
actividade
fomeeidos
grande
pelo
na
se
das
famílias
agrícola, fábrica torna
com
que
vão o
possível é
abandonada. Recenseamento
Geral
da
Populagão
69
de
Habitagão
e
secundário, da
QUADRO
de
Cortes
1.3.
bem
expressam
ocupagão
como
freguesia
UMA
1981,
do
profissional
do
peso
da
sector
populagão
activa
Meio.
POPULAQÃO
PROFISSÃO,SEGUNDO
Primário
o
0
RESIDENTE SECTOR
DE
ACTIVA
A
EXERCER
ACTIVIDADE
Secundário
ECONOMICA
Terciário
Total
—
I HOMENS
55 4 59
MULHERES TOTAL
Por
volta
sentir,
a
parcial,
vem
Desta
que
forma
de
circundante
os
391
que
a
vão
países
ligagôes
que
ali
de
mais
por
tempo
duravelmente
voltando
e
fará
se
quando
,
muito
do
sofreu
Meio,
da
são
período
economicas
alteragôes
alteragoes
abertura
num
naturalmente
comunidade
ao
mundo
proxirao. são
entre
entanto, e
aldeia
a
abandonar
Cortes
Estas
uma
mobilizam
econômica
fenomeno
outro
um
abandonam
noutros
relevo.
comunicagoes
das
No
109
64
que
freguesia
a
de
acompanhadas
As
22
poderá considerar curto,
se
sociais
e
83 268
282
férias.
de
tempo
Aos
juntar-se
trabalho
42
sessenta,
anos
emigragão.
procurando em
dos
j
185
as
facilitadas
Cortes
mão
de
do
Meio
e
os
do
eentros
melhoramento
industriais
obra.
incidências
social,
através
assim
destas
como
da
alteragoes relativa
de
ordem
abertura
ao
70
não
exterior, por
se
consequência
transf ormagão Michelle niveis
da
análise social
economica
transf ormagôes familiares
da
a
razão
manter
e
ainda
visivelmente
aumentar
econôraicos
desta
não
mais
os
sobre
de
social, regista
se
Como
das
senao
estes
de
dois
que
as
transformagoes diferida, atraso
com
facto
e
escreveu
hipotese
forma
De
processo
entre
a
efeitos
mentalidades
cujo
lento.
relagoes
repousa
correspondem
social."
esta
e
nas
familiares,
organizagão global.
não
organizagão
imediato
das
suportam
familiar
estrutura
Será
"A
familiares
estrutura
de
muito
ser
parece
realidade
sentir
estruturas
nas
Salitot:
estruturas
da
farão
a
as
estruturas
as
sistematicamente
ås
da
desejo
de
(1988:97).
pela qual possível
a
o
defendido,
posse
são
muito
posse
da
terra,
patrimonio mesmo
fundiário,
quando
reduzidos.
o
os
é
hoje
proventos
:z:
"0 w
o;
+J O
Oj
-C!
U M r
0 -o
ct OJ
ctf W
Ol
c o _>
Ã&#x203A;
72
..'-O'. > -_*-___i.
HMĂ&#x2DC;Cw Foto
nQ
Cortes
Foto
Bouga
nQ
2
Vista Baixo.
do
lugar
de
Cortes
do
Meio,
de
3
Vista
do
lugar
de
Cortes
do
Meio
-
a
a
partzr
partir
de
da
73
Foto
nQ
4
Pormenor
da
estrada
de
Cortes
do
Meio
que
liga
â
Bouga
Foto
nQ
Cortes
5 do
-
Pormenor
Meio
da
loja
de
Maria
de
Jesus,
no
lugar
de
74
m'-#
\A ": \
Ă&#x2020;t
â&#x2013;
'l-^Of:
.">:
-%,*%-* Foto
nQ
para
jusante
Foto
nQ7
jusante
6
0
-
-
Vale
da
Pormenor
para
montante
do
Ribeira
Vale
da
de
Cortes,
Ribeira
de
visto
de
Cortes,
montante
visto
de
75
ĸr^
__m*ê.
Jsa*™*1"5' ."-*•
•
4T
f
Foto
nQ
8-0
lugar de Cortes
de
Baixo
■
i
■
r*fJE_ir,
■
-»-** j-fefe *Jfi». f
-
■'•
,.
"il»
*
-
.*••_ *
'•■
■
:
r-'..
,
>
Foto
nQ
agrícola
9
.
.,
,
......
-N-\
-
Cortes
de
Baixo
e
parte
do
seu
territorio
Foto
Foto
nQ
nQ
10
11
-
-
Entrada
Vista
do
lugar
parcial
do
da
Bou ga
lugar da Bouga
w ÂŤ
<v>o-
77
Foto
Foto
nQ
nS
12
13
-
-
Socalcos
Lameiros
em
em
Cortes
Cortes
do
de
Meio
Baixo
78
_■*
;*
%r\ Foto
*»:*
'__>____ 14
nQ
.••*. ■%' a
**
__r
c-
•-
Um
-
dos
poucos
*£V*
■
..
■'VV-t
castanheiros
V
.■Jf
■
ainda
W.m
existentes
■■*_*_-_,
j« *:
**
-
48***^
4v
■
■* *■
.
^r^^i
'-í .V*«ĸ
._*
-«*
*4jfi
*
► ■*"
.
.
,v*
"
rv<-
-
*vfr.
'■*$*$■■ Foto
nO
15
.í.iíVv.-r -
Algum milho
que
ainda
,-* i.
hoje
Å
*v^r
.ii^waT se
vai
T
>*. cultivando
79
Foto
nQ
16
Foto
nQ
1 7
em
Portugal
-
-
Casal
0
e
mesmo
filhos
casal
nos
e
a
anos
Ăşnica
50
filha
que
ficou
a
viver
80
CAPÍTULO II
FREGUESIA
NA
MATRIMONIAIS
TROCAS
análise
1.
A
A
escolha
todos
em
DO MEIO:
CORTES
quantitativa
algumas consideragôes teoricas
cônjuge
do
escolha
precisas
cônjuge:
de
DE
parece
grupos
os
obedecer
a
humanos
certas
Porém,
.
regulamentagão apresenta variagoes consideráveis há,
em
que
convém
regra
a
que
parceiro
de
aparentados Segundo cônjuge
sociedades 0
determinados
Sociedades
.
proibir
a
ideal
de
grupos
escolha
a
indivíduos
.
investigagôes
as
é
tida
como
etnologicas,
fora
recrutado
ser
chegados,
em
limitam-se
outras
desposar,
esta
indivíduo
o
expressamente
designa
regras
uma
do
grupo
característica
a
tendência
de
para
parentes
geral
o
mais
todas
as
proíbigão
do
de
.
princípio
de
alianga
parte
precisamente
da
81
incesto, dos
seja
ou
não
consanguíneos
parceiros
Lévi-Strauss
essencial
å
sobre
natural
o
instrumento
sancionam
e
cerimonia
â
de
procurar
sobrevivência
do
querermos
produzem Como
e
mulher
(...)."
os
se
cada
não
um
Estabelece-se
( 1982:155)
.
si,
e
de
será
normas
homera
um
obrigagôes
objecto
matrimoniais
da
e
matrimoniais
subjectivo, e
e
e
nossa
não
como
sem
lhe
implantam-se
eeonomicas
que
efeitos.
"A se
de
entre
sistema
este
de
:
da
representando
"complexo
sexuais
trocas
seus
social
estabilidade
sua
relagôes sociais
de
terreno
um
individual,
o
entre
um
um
possuem
casamento
o
a
trocas
Lévi-Strauss
como
coisa.
que
sentem
que
escreveu
Estas
trama
numa
constitui
alguma
o
negar
naturalmente
de
processo
em
a
contratos.
relagôes
1975:41),
,
interdigao,
(1982:85).
assim,
por
"como
sobre
como
liga
rito.
ou
" .
destes
as
os
que
atengão enquanto
uma
cuja
preeminência do
a
alianga
casamento
o
mútuos" ( Augé
direitos
de
o
mulher
grupo,
procuram
contratos
que
do
arbitrário
o
humanos
Entendendo
que
consanguíneos
afirmar
a
colectivo
nos
casamento
sociais
do
,
sobre
grupos
reprodugão
as
grupo
obrigagão
que
limita-se
sobrevivência
organizagão
uma
A
ligada
considera
incesto
do
proibigão
o
casáveis.
no
.
Claude
Os
efectuadas
ser
dos
no
estará
exterior
no
deverão
ou
considera
regulamentagão
grupo
uniôes
as
relagão
global
estabelece
devesse entre
e
dois
entre
cada
um
grupos
de
um
troca
homem
e
recebesse de
homens
82
Não
individuais trás
das
de
conhecimento sociais
espacial
do
profundo
das
por na
exigiria
políticas
um
economicas
e
comunidade. naturalmente
espago
as
processaram
tal
pois
relagôes
três
coexistem
administrativamente
e
já
afirmámos,
o
investigagão
caracterí sticas mobilidade controle
limitado
observar
a
aliangas matrimoniais
suas
por
definidos
grupos
limitar-nos-emos
,
1 imi tado
delas
na
sua
de
das
quantitativo
terreno
um
â
apresentasse
que
Uma
.
intra
e
forma
permitir
a
dentro
de
um
fraca
a
relativo
um
matriraoniais
aliangas
maioria,
partida determinadas
precisamente
era
efectuar
para
neste
,
caso
geográfico
espago
.
existência
necessária foi-nos
escolhemos
geográfica,
efectuadas,
de
confirmada
alguns
portugueses, Alvo.
da
terreno,
no
0
livros
facto
de
com
ou
por
de
termos
registos
nossa
melhor,
de
logo
Carrola,
vindo
populacional investigagão nos
da
Poeta,
muitos
primeiros
nomes
de
patronímicos
os
posteriormente
paroquiais
,
freguesia.
determinados entre
vulgares
exemplo:
da
habitantes
os
predominância pouco
como
estabilidade
desenvolvimento
estabelecidos
Apercebemo-nos
família,
relativa
uma
o
para
contactos
nos
Meio,
onde
encontram
se
grupo.
nossa
Pão
um
estratégias
longo do tempo observado,
ao
desta
geográficos,
estes
Como
A
eventualmente
que
Cortes
perante
acidentes
a
grupo
caracter izantes
Estando
inter
de
ou
das
compreensão
na
aliangas produzidas
freguesia
como
entrar
procuraremos
Bizarro a
ou
encontrar
destes
nomes,
83
de
transmit idos
antiguidade
comunidade
2.
contacto
ao
sobre
razoável
um
com
reproduziram de
se
que
informou-nos
filhos,
para
levou-nos
e
famílias
de
pais
a
sua
número
estável
dentro
da
matrimoniais
dentro
da
forma
observagão.
em
das
espaciais
Direcgôes
aliangas
f reguesia
A
análise da
aldeaos Meio
e
livros
das
freguesia de
Cortes
Baixo
ter
estabelecida
Procurámos cada
número
já
tivemos
de
dimensôes
basearam-se
-
consideragão casais
núcieos
pelo
residência
cuja
e
dos
obtidos
números
os
serem
do
Cortes
retirados
dados
em
três
Bouga,
-
reprodutivos
contabilizámos
casamento habitantes
de
indivíduos
de
quantidade
a
de
ocasião
desse
escrever,
fosse
,
núcleo,
mesmo
estamos
nascidos
perante
em
idêntico
pois
três
como
lugares
populacionais diferentes.
das
geográfico
no
fase,
aliangas
qual
retivemos
correspondente
ao
em
cada
para
no
144
lugar
de
que
observámos
matrimoniais grupo
análise
conjunto
lugar da Bouga,
nasceram
no
Meio
do
Cortes
os
freguesia.
primeira
espacial
cônjuge,
cujo
médio
ao
a
na
que
núcleo,
Nesta
em
sámente
referentes foi
de
entre
registos paroquiais de baptismo da freguesia,
de
devereraos
que
matrimoniais
trocas
Cortes
728 de
o
da no
seja,
ou
,
casamento
de
freguesia. lugar de o
o
espago
pref erencialmente
recruta
Baixo,
direcgão
a
1100
Destas,
Cortes
que
pessoas,
do
228
Meio
traduzido
e
em
84
percentagens, total
de
indivíduos
Estas de
dos
um
de
três
lugar
da
de
aqui
de
conjuge, teremos
tudo,
freguesia ou
estes
termos
fora
do
endogaraia o
grau A
as
endogamia
humana
aproximam
do
oficiais
populagão mantida pelos dividido 29%
Cortes
expressôes
não
entre
de
si
em
habitantes
do
Meio
e
no
12%
em
grupo ou
desse
do
de
do
facto
fora
ou
definir de
o
de
espago
cônjuge.
parentesco
parental
,
,
entendermos escolha
um
grupo,
Desta
exogamia
ou
casamentos
de
como
identificar.
endogamia
definirmos
exogamia mesmo
de
freguesia
exogamia
ou
escolha
a
para
a
de
e
conta
dentro
,
cuidado
estaremos
endogamia
escolha
ocupagão se
que
ordera:
lugar
dar
queremos
o
sempre
realizou
a
de
da
recenseamentos
tem-se
lugar
no
em
pelos
seguinte
respectivamente
utilizarmos de
da
exogamia de
e
termos
os
do
13%,
e
Baixo.
Endogamia
Antes
indicados
59%
Bouga,
medida
na
observagão
em
66%
21%,
representativas
segundo estes,
e
percentuais
Cortes
2.1
Assim
núcleos
médias
são
lugares,
habitantes
existentes.
respectivamente
observados.
percentagens
cada
núraero
representa
qual
forma,
de
ao
lugar
ou
geográfico onde
se
Quando
empregarmos
realizados
usaremos
definindo
o
do
se
as
dentro
ou
expressôes
necessário
fôr
parentesco.
geográfica,
cônjuge
a
feita
nível
de
freguesia,
pref erencialmente
ou
seja
dentro
a
dos
85
limites
da
freguesia de Cortes do Meio,
observagão, percentagera,
nascidos Os
dos
números
três
950
,
228
de
indivíduos
do
lugar,
tarabém
na
Bouga, 68%.
de
nascido
Se
uma
Em
de
lugar
da
do
para
eles,
taxa
de
cada
um
uma
limites
da
endogamia de a
aos
144
taxa
um
de
indivíduos,
endogamia tivermos
se
casando
dentro de
endogamia
de
em
cônjuge
com
todavia,
728
da
freguesia
indivíduos
endogâmico de
a
endogamia
Baixo,
para
os
caso
cerca
os
de
de
,
de
cerca
que
dentro
indivíduos
representam 88%.
números
outros
nascidos
nível
mas
638
de
neste
ali
indivíduos
80
os
total
freguesia de
obtidos
nascido
lugar de nascimento,
freguesia;
Cortes
cônjuge
203,
de
incluírmos do
casaram
Bouga.
casamento
caso
fora
de
156
de
taxa
que
Meio,
um
número
com
para
taxa
contabil izamos
relagão
em
o
neste
casamento
relat ivamente
Assim,
casamento
uma
Bouga,
na
recrutam,
uma
a
Cortes
neste
,
nos
taxa
diferente
uma
aumenta
o
contraíram
freguesia,
casados
lugar
para
de
558
contraíram da
89%
atingiram
77%.
esta
como
entanto,
no
fizeram-no
indivíduos
47
do
lugar
nascidos,
número
corresponde
de
cerca
de
tal
de
Meio.
lugar,
representando
os
fora
freguesia;
lugar;
do
nascidos
seja,
ou
Este
consideragão
No
de
cujo
cônjuges,
Cortes
e
Significa,
indivíduos
indicam-nos,
freguesia
dentro
de
de
86%.
período
no
núcleos.
Assim,
lugar
1100
apurádos
de
de
cerca
escolheram
freguesia
na
endogaraia
de
que
contabil izámos
de
taxa
uma
atinge
dois
neste
diferem
lugares.
lugar,
que
36
contraíram o
seu
39%
matrimonio
cônjuge
de
taxa
a
lugar
no
se
recrutam
fora
cônjuge mas
obtendo-se de
taxa
neste
II.l
Numa
Procuraremos
nível
o
atingido
exterior Como
que
a
de
53
aumenta
indivíduos de
que
onde
Baixo, da
freguesia,
corresponde
que
de
cerca
destes âs
76%,
números,
razôes
de
taxas
nas
uma
(Ver
trocas
de
lugar. desta
longo
ao
análise
pela
tres
os
ås
subjacentes
naturalmente entre
surgem-nos
endogamia
respostas
passará
pelas
lugares
e
do
com
o
.
síntese
apenas
30%.
nascimento
330
Destes
mas
percentagem de restantes
afirmar
150
representando
possível
330,
dentro
casamentos
casaram
uma
a
com
taxa
de
depreender,
preferencialmente
uma
180 da
dados
os
de
que
recrutaram
correspondendo
nasceram,
de
observando
global,
indivíduos,
ser
representa
limites
os
freguesia
relagão
em
podemos
É
de
caso,
número
Este
Cortes
indivíduos
apreciagao
exogâmica,
cerca
109
encontrar
,
de
lugar
ultrapassam
apuradas
invest igagão
lugar.
recrutaram
II.2).
e
questoes
diferengas
de
56
so
neste
nasceram;
adicionarmos
do
caso
primeira
algumas
Ihe
nao
que
endogamia
quadros:
onde
endogamia
substancialmente
nasceram,
período estudado,
no
de
de
desde
já,
recrutado
lugar onde
do
lugar
de
lugar
de
dos
ordem
exteriores
que
1100
exprimindo
na
exogamia
de
de
fora
freguesia,
indivíduos
do
exogamia
fizeram-no
inter-lugares
14%
total
um
cônjuge fora
taxa
perspectiva
numa
de
Os
freguesia,
freguesia.
depois
dentro
â
16%.
uma
do
de
o
cônjuge
lugar
de
nascimento,
outros
os
de
segunda hipotese Uma
de
terceira
cônjuge No
sô
caso
pudemos
freguesia facto, fora
casamentos
contar
de
da
dos
proximo
do
dentro
do
fora
com
de
pessoas
Meio.
da
que
freguesia
II. 1.
Total casados
o
uma
0
fora
mas
dentro
cônjuge fazem
fora
(ver quadros
:
II
ENDOGAMIA/EXOGAMIA
casados
da
%
a
na
deste
casamentos
freguesia;
da
do
residir
16%
-
levam-nos
fora
freguesia,
14%
pensar
freguesia
com
ser
o
muito
lugar de nascimento, .
1
.
DE
e
II.
3.).
FREGUESIA
casados
dentro
End.
fora
Freg.
Freg
Freg
%
Exo .
Freg.
BOUQA
228
203
89%
25
11%
C.MEIO
728
638
88%
90
12%
C.BAIXO
144
109
76%
35
24%
1100
950
86%
150
14%
TOTAL
a
escolha
conhecimento
nosso
-
da
escolheram
que
freguesia
escolhem
daqueles
QUADRO
evidentemente
pelas percentagens obtidas
que
da
é,
aqueles
com
Cortes
nascido
representam
freguesia.
lugar de nascimento
cônjuge
mas
possibilidade
reforgado
do
núraero
dos
freguesia
escolha.
exterior
no
da
lugares
QUADRO
II. 2.
ENDOGAMIA/EXOGAMIA
Total
casados dentro
casados
%
End
Lugar BOUCA
228
C.MEIO
C.BAIXO TOTAL
DE
LUGAR
casados fora
.
Lugar
%
Exo.
Lugar
Lugar
156
68%
72
32%
728
558
77%
170
23%
144
56
39%
770
70%
1100
61% 330
30% 1
QUADRO
II. 3.
CASAMENTOS
Total
INTER-LUGARES
Número
casados
%
casamentos
casamentos
inter-lugar
inter-lugar
1 .
BOUQA C.MEIO
228
47
21%'
'728'
80
{[%
144
'53
3^'
11 00
18*0
iV%'
C.BAIXO TOTAL
Procurámos
resumir
apresentados. cada
um
local
de
dos
efeito,
abertura
lugar
a
mas
evidenciam
núcleos
escolha
diferentes Com
Estes
taxas o
de
de
aldeôes
cônjuge,
de
casamentos
o
da
e
Cortes
com
o
um
em
endogamia
lugar
dentro
resultados
os
obtidos
nos
comportamento
observacão, que
acaba
quadros
diferente
de
relativamente
ao
traduzir
em
por
se
exogamia geográfica. de
Baixo
exterior,
freguesia,
mas
apresenta não
sô
também
uma
maior
exteriores exteriores
ao
â
89
freguesia.
Os
preferência nascimento
2.2.
lugares
pela
de
Cortes
escolha
de
do
Meio
da
e
cônjuge
Bouga,
dentro
do
mostram
lugar
de
.
Direcgôes
pref erenciais
das
aliangas
matrimoniais
inter-lugares
de
Depois
cônjuge
verificarmos realizar
se
nascimento, escolha, fora
do
de
Passaremos
nascimento, â
então,
quantitativos referentes
a
conduziram
do
de
possibilidade
de
dentro
matrimoniais
da
freguesia.
dos dados
os
de
lugar
aliangas
mas
matrimoniais
trocas
a
de
apresentagão
nos
que
dentro
segunda
a
concretizagão
na
lugar
sobre
escolha
a
para
preferencialmente
debrugámo-nos
surgida
tendência
a
resultados informativos
realizadas
entre
os
,
três
lugares da freguesia de Cortes do Meio. Contabil izámos contraír
matrimonio
lugares
da do
Cortes 0
aliangas de
37
com
e
de
outros
de
com
Cortes
os
43
10
e
de
com
Cortes
Por
freguesia.
Meio
lugar
com
outros
as
da
lugar
o
para
indivíduos 37
Destes, Cortes do
de
Meio
47
Bouga, nascidos
nos
realizam
outros
a
dois
aliangas
com
Baixo.
efectua,
respectivamente
lado,
seu
por
lugares da freguesia,
realizadas,
indivíduos
sendo
,
com
em
a
80
número
Bouga
e
Baixo.
último, lugares,
Cortes
das
de
quais
Baixo
10
se
soma
53
aliangas
estabelecem
com
com
cônjuge
os
da
Bouga
43
e
cônjuge
com
Sintetizando modelo
de
Cortes
do
esquemáticamente
Meio.
obtivemos
,
o
seguinte
:
37
43
«
■»
BOUQA
«
-»
C.MEIO
C.BAIXO
«
»
—
10
Segundo se
verificámos,
tres
aos
social trocas
manifesta
questão,
em
de
grau dos
lugares,
o
Constatámos
realiza
alguma outros
as
do
Meio;
dois
Diferente
bastante Sem
uma
Porém,
de
ter
nesta
formagão
quantidade
a
apreciáveis,
consoante
dessas
lugar
o
algum significado sobre
integragão,
lugar
aliangas o
mesmo
forma
pendência
da
de
o
que
suas
de
lugares
deixa
existir
generalizam-
manifestada
cada
por
o
um
aldeôes.
grupos
Cortes
não
intensidade
realizam
unidade.
diferengas
que
matrimoniais
demonstrando
relativa
uma
trocas
as
da
Bouga
de
o
preferencialmente
significa
relativamente Cortes
para
e
de
dizer
Cortes com
Baixo
-
de
último
apenas
aliangas
-
Baixo
lugar
o
este
que
equilibrada
de
com
com
os
lugares da freguesia. se
torna,
Bouga
e
de
o
nível
Cortes
de de
trocas
Baixo,
consumadas o
qual
se
entre
os
manifesta
reduzido.
nos
deixarmos
de
questionar
sobre
as
razôes
que
91
conduzem trocas
diferentes
aos
matrimoniais
pelo
agora,
resultados
de
se
entre
domínio
dentro
preferencialmente Cortes
do
Meio
apresentado
tres
aos
entre
os
de
»C
do
Meio
efectuar C
.
Baixo
Por
assim,
matrimoniais
freguesia.
as
suas
núcleos
Baixo,
trocas
Meio,
apesar
realizam-se
Cortes
seja,
os
as
questao,
Bouga / ou
forma,
que
do
por
do
segundo
o
Meio
e
modelo
haver
,
C
e
em
»C
relativa
uma
.
BAIXO
desigualdade
relagão â direcgão espacial
quando
efectuadas
Constatámos
aliangas
MEIO«
.
que
dentro
,
da
fora
apenas
duas
o
do
das
lugar
grupo
mas
Cortes
direcgôes
freguesia,
no
para
Bouga
ou
.
consequência,
esporadicamente as
em
f requentemente
considera,
preferencialmente
para
Desta
.
Cortes
grupos
MEIO
.
posicionamento dos grupos
da
ficamo-nos,
concluír de
atingidos pelas
:
Verificámos,
dentro
lugares,
constatagôes
freguesia
/ Cortes
BOUQA«
aliangas
três
permitem-nos da
generalizarem
quantitat ivos
os
das
obtidos,
raatrimoniais
níveis
suas
os
grupos
aliangas
encontram
um
Bouga
e
Cortes
com
no
outro,
aliangas matrimoniais
Cortes
.
uma
de do
Baixo
Meio,
segunda
fazem so
direcgão
92
2.3.
Circulagão de Mulheres
Numa
primeira análise
três
os
núcleos de
preocupagão
divisão
esta
desenvolvemos
No
que
caso
16
Destas,
indivíduos De
homens Por
casam
de
da
Bouga
último,
Sendo
com
19
das
Cortes
assim,
feraininas,
e
são
dos
com
30
40
homens
de
mulheres
outros
Meio
obtivemos
de
e
6
com
aí
da do
que
como
se
sexual.
mulheres
mulheres
núcleos; Cortes
lugares, a
21
de
Cortes
nascidas
freguesia.
Meio
e
4
com
contraírem
a
fazem-no
com
Baixo.
de
24
Baixo
que
se
concretizam
Bouga.
seguintes
os
modelos
de
aliangas
descritas:
16
BOUQA
divisão
Cortes
a
Considerando
forma
a
lugares
as
outros
dos do
20
outros
de
a
tivemos
Baixo.
Meio,
oriundos
com
aliangas
de
homens
com
conta
em
não
entre
investigagao
expôr
a
indivíduos
com
Cortes do
agora
dos
matrimoniais
sexos.
a
para
tendo
homens
com
entre
contabilizámos
Bouga,
Cortes
matrimonio
aliam
da
casam
passaremos
trocas
observagão,
em
essencial
,
das
distingão
aliangas,
as
processam
feita
aldeôes
fazer
Homens
e
19 »
C.MEIO
»
»
4
C.BAIXO
93
21
BOUQA
24
«
Perante
C.MEIO
números
os
lugar
da
suas
mulheres
Bouga
o
com
proporcionalmente mais
aberto
permitindo As
âs
equilibrada,
A
de
perfeitamente de
dimensão
número
exterior: Deste no
mas
Baixo
de
de
é
casamentos
exteriores
lugar
Meio de
o
grupo
das
suas
onde
nasceram.
cônjuge
que
realizados,
dividem-se,
de
mulheres,
forma
dois
nos
fic a
muito
núcleos
de
homens
de
homens
em
de
ser,
surge
consideragão
fora
do
-
27 do
Meio
Cortes
Cortes
Cortes
do
do
a
de
lugar
Meio,
realizar e
0
e
4
tal
com
-
na
23
de
o
de
menor
apresenta
que
aliangas
Baixo
Meio
núcleos
lugar
o
fazer
a
sao
Cortes
lugar 19
de
em
dois
aos
é
Bouga
caso
com
tomamos
cônjuge
com
ref erindo-nos
Neste
último
quando
deixar
freguesia.
demográfica,
21
poderia
casados
da
forma,
exterior: Os
Cortes
do
invertida
superior
lugares.
20
não
como
homens
nascimento, Desta
apenas
quanto
.
situagão,
número
permitindo
escolha
na
do
exterior,
número
Cortes
grupo
das
fagam fora do
o
o
alianga
aliangas
30
que
mulheres
vizinhos
ao
raais
ser
â
o
tipo;
C.BAIXO
constatamos
retrai
se
que
deste
casamentos
obtidos,
«-
com
os
aliangas Cortes
de
recrutam
um
outros com
o
Baixo.
cônjuge
Bouga.
como
acontece
com
as
94
mulheres,
recrutam
entanto,
números
os
equilibrados, mulheres
de
mulheres As
da
do
pois
âs
de
dois
nos
núcleos
apresentam-se 24
enquanto
Cortes
Baixo,
neste
,
dos
seus
16
somente
vizinhos. caso,
No
menos
homens
casam
com
o
fazem
com
que
Bouga.
aliangas
relagão
cônjuge
masculinas
aliangas
tal
enumeradas,
femininas,
poderão
como
o
fizemos
expressar-se
em
através
seguinte modelo:
24
BOUQA
C.MEIO
-»
C.BAIXO
-»
16
BOUQA
19
«-
C.MEIO
«-
C.BAIXO
«-
Se
entendermos
mulheres
aldeôes, Meio
corao
objecto
números de
podemos constatar
para
recrutadas
porém,
os
manter
nos
o
desigual,
troca
a
entre
tendência
equilíbrio
outros
apurados
lugares
entre
e
relat ivamente
as
ao
do o
,
considerando os
três
as
núcleos
lugar de Cortes do número
cedidas. número
de Esta
de
mulheres troca
é
pessoas
95
recrutadas
atingindo
19
A
nas
é
Bouga
recebe Em
de
27
Baixo
três
de
último,
cede
e
cede
e
Baixo
défice 21
recebe
-
-
24
é e
também
âs
relagão
em
encontra-se
recebe
cedidas
de
pref erenc ialmente que
homens
se
Cortes
trocas
-
da
de
posiciona
no
na
de
onde
zona
de
Cortes
do De
voltam-se
Meio
o
a
lugar
altitude.
em
cônjuge
situado
do
lugar de
do
Cortes
sentido
no
local
fora
seguir
a
os
movimentagão
activa
cônjuge
escolha
uma
Localizando
uma
Bouga,
leitura
outra
uma
cônjuge mais
homens
os
de
verificámos
,
imediatamente
para
de
tipo de
expressar.
pref erencialmente
situado
os
de
escolherem
ao
lugar
o
neste
alvo
nos
para
deixar
efeito,
fazem-no
lugar
números,
nossos
30.
foram
altitude,
forma,
os
mulheres
recrutamento Com
local
,
topográf icamente
de
nascimento,
Baixo,
de
apresenta deficitário
queremos
maior
que
este
resultados
descendente.
igual
Cortes
16
0
20.
a
se
lugares
Meio,
segundo
mulheres
masculina
uma
lugar
lugares.
recebe
-
com
cede
e
23
não
Bouga
a
realizadas
superior
que
Estes
que
o
oposigão
recebe
com
dois
outros
.
número
um
dos
um
trocas
nas
compensado cede
cada
em
em
vale
Cortes
se
abre
de
em
planície. tendência
Esta
no
sentido
confirmada entre
número
o
descendente
igualmente
lugar de
apresentada
da
liomens
a
na
e
os
o
homens
procura
trocas
pelas
Bouga
para
de
descerem,
movimentarem
cônjuge,
é-nos
matr imoniais
verificadas
de
também
Cortes
em
de
se
busca
Baixo; de
mulheres,
o
é
96
número
de
superior
3.
homens
aos
0
local
nascidos
desprezar
opgão de
determina
dos
é
ura
aspecto
É
.
mulheres,
observados,
terceiro
lugar,
de
para
a
lugares
os
observarmos
corrente
raramente
local
aliangas.
nas
lugar de origem de
num
do
podemos
perca,
quando é
não
que
ou
indivíduos
por
escolha
a
envolvidos
conjuges divergem,
Um
compostos
ganho
o
habitantes
residência
alianga.
casais
investigagão
nossa
dos
de
distintos
casamentos
nascimento
na
lugares
que
eomunidade, Nos
residência
na
residencia
de
residencial
de
em
busca
em
sobem.
que
Mobilidade
descerem,
a
um
dos
de uma
envolvidos
constitui
opgão
de
residência. Ao
pretendermos
termos
de
considerar nestas
analisar
percas
que
o
lugar
0
ganho
sempre
o
casamento
Em
apos
relagão o
ao
paroquiais muitas
nosso
de
vezes
pelos
aliangas de
residência
fica
inicial
casamento
proporcionados
de
,
rejeitado. que
ganhos
e
circunstâncias
as
indivíduos, escolhido
favorecido
de
um
matrimoniais
em
indivíduo,
em
deveremos
pelos
relagão deverá
casais
ao
lugar
aumentar,
seja reprodutivo. caso
foi
concreto, observada
elementos
baptismo.
deficientes,
Estes,
a
opgao
dentro
fornecidos como
de
já
principalmente
foi
residência
dos
limites
pelos
registos
referido,
quando
se
trata
são de
97
definir
local
o
incluídos
de
dizem
matriraoniais
freguesia
respeito
fora
de
informagôes
aos
lugar
Cortes
forma,
indivíduos de
do
e
Desta
fazem
que
nascimento,
Meio,
dos
seguras
dados
os
â
aliangas
dentro
mas
quais
quanto
aqui
da
recolhemos de
opgão
sua
raatrimonial.
mobilidade
casamentos
do
concretas
residéncia A
residência.
residencial
envolvendo
foi,
pessoas
da
freguesia,
implicando,
71
indivíduos
do
lugar
por
do
observada
assim,
nascidas
lugares diferentes
em
consequência, nascimento
seu
142
em
a
deslocagão
para
de
lugar
o
de
origem do cônjuge. Neste
movimento
originado
lugar de Cortes do Meio sair
de
20;
do
lugar
Cortes
de
recebidas
22.
Baixo
QUADRO
da
recebeu
Bouga
sairam
II. 4.
pela 41
alianga novos
sairam 21
30
pessoas
MOBILIDADE
Número Indiv.
saídos
matrimonial
indivíduos
pessoas
ali
e
nascidas
Ganhos ou
percas
1
i
1
BOUQA
30
8
C.MEIO
20
41
+
21
C.BAIXO
21
21
+
1
-22
e
o
deixou
entraram
RESIDENCIAL
Número Indiv. recebidos
e
,
8;
foram
Os
dados
repartidos feminina
quantitativos por
indicam-nos o
cônjuge A
forara
movimentagão
aldeãos
Do
Meio
deslocarera-se fizeram-no
destas,
para
efeito, 30
e
os
iugar
o
fontes
as
homens
de
feminina,
forma
permitiu
vizinhos.
que
apos
nasciraento
determinada
diferente
Cortes
apés
para
último,
a
o
do
pelo
os
três
núcleos
das
suas
mulheres
10
Bouga
a
,
em
situagão,
consideremos
mobilidade
matrimonial
Cortes
saída
residência
13
as
de
2
e
10
10
3
permite, suas
na
nas
mulheres;
Bouga
modelos
feminina:
3
lugares;
compreensível
seguintes
12
a
Baixo.
das
Meio
mulheres
outros
Baixo
12
em
Baixo.
os
mais
«
«
de
de
de do
BOUQA
MEIO
fixam
Cortes
para
Cortes
os
12
para
observagão
uma
C
de
16
foram
Meio,
10
e
lugar
fixaram-se
Procurando
do
de
Cortes
em
casamento
o
circunstâncias
saída
a
Destas,
fazem-no
4
e
de
lugar
raesmas
de
abrange
lugares
do
Por
residir
mulheres
residencial
.
os
Cortes
as
residencial
lugar da Bouga
para
41
Com
quando
expor,
mobilidade
uma
masculina.
de
.
casamento,
0
â
foram
que
matrimônio
indicam
sexos,
superior
acabámos
que
»
C
MEIO
»
C
BAIXO
desta
relativo
â
99
BOUQA
4 «
Perante
permite
que
outros
do de
receptor
mulheres, Por
maior
um
BAIXO
ser
número
simultaneamente
de
de
o
Bouga
a
mulheres
que
lugar
o
para
os
mulheres
menos
lugar dentro
total
realiza
da
freguesia lugar
de
Meio
número
igual
que
o
de
Baixo
-
maior
a
pois,
Cortes
âs
a
de
trocas
grande
nucleos,
22
É,
das foi
já
Baixo
e
saídas.
efectuadas de
10
Este com
o
mulheres
aliás,
trocas
este
com
matrimoniais
referido, o
relativo
um
e
saída
uma
parte
de
mantém
entradas.
como
outros
recebidas
relat ivamente do
dos
de
13.
apenas
mulheres
as
situagão
numa
recebeu,
que
Cortes
entre
Cortes
já
cedeu
lado,
corresponde
da
lugar
aliangas
as
são
Bouga
frequentes.
pouco
mobilidade
disse
atrás,
lugar
Cortes
de
da
Bouga
quais
cede 10
vão
masculina inferior
aos
outros
residir
â
apresenta-se
como
se
freguesia,
14
,
feminina.
lugares
da
Cortes
em
do
Meio
e
4
em
Baixo.
Cortes
do
residência para
residencial
relat ivamente
dos
homens,
0
afirmar
encontra-se
enquanto
seu
lugar
4
sendo
Meio
equilíbrio é
e
podemos
,
de
mulheres,
equilíbrio
0
c
.
Cortes
A
saída
a
núcleos,
recebe
entre
dados
estes
»
—2
a
Meio, 7
Cortes
lugar
de
enquanto
homens de
,
lugar,
deslocando-se
permite 3
para
o
a
mudanga
de
lugar da Bouga
Baixo.
Cortes
de
Baixo
cede
9
dos
seus
homens
a
100
Cortes
do
para
Bouga.
a
A
não
Meio,
representagão
masculina
sendo
detectada
esquemática
apresenta
desta
seguintes
os
BOUQA
4 «
de
que
mulheres,
tal
,
contrapartida recebendo De
Cortes
outros
em
do
os
Meio;
em
qualquer Cortes
saiem
.
número forma do
a
o
poucos
os
masculina,
relagão
â
número
de
maior
é
menos
são 7.
que
outros
de
da
Bouga,
,
19,
é
homens
número
Este
é
urge
movimentagão homens
e
em
14
e
para
os
dando
enquanto de
ao
que
se
nitidamente
inferior 13.
número
de
se
fixam
fixaram
homens
saiem
que
foram
recordemos,
lugares,
quantidade
Meio
C.BAIXO
em
relat ivamente
,
dos
cede
que
apenas
homens
»
.
Meio
lugares,
provenientes
de
3
C.BAIXO
movimentagão
aconteceu
como
relagão âs mulheres
menos
esta
a
recebe
apenas
»
0
núcleo
o
C.MEIO
»
9
BOUQA
salientar
modelos:
4 «
ainda
residencial
3
C.MEIO
relagão
mobilidade
10 «
Em
qualquer saída masculina
que
superior
se
ao
obtido
São
também
mulheres, Cortes
do
mulheres.
De
em
22
ao
fixam número
no
lugar
dos
que
101
de
Cortes trocas
Baixo
não
masculinas cede
enquanto
tem
tão
Cortes
com
equilibrada
åquele núcleo
9
dos
do
Meio
quanto
uma
feminina,
a
homens,
seus
relagão
de
pois recebe
apenas
4. Para
da
melhor
uraa
freguesia,
deslocarem
freguesia,
modelo
dados
os
resultado
total
um
vez
â
habitantes verificámos
outro
aliangas de
representagão
22
»
6
CORTES
«
14 DO
MEIO
«
»
19
CORTES
DE
BAIXO
8
forma
podemos
de
conclusão,
constatar
lugar
da
Cortes
de
equilibrado o
casamento.
em
e
outros
base
com
foi
o
do
relagão
foi
abandonado
mais
â
o
para
apresentados
residir
foi
,
,
no
Meio.
lugares da
Baixo
dados
nos
lugar preferido
Cortes
Bouga
gente dos
o
que
período analisado,
com
»
2
«
O
um
esquemático:
BOUQA
Em
da
lugar
de
contracgão
uma
de
utilizáveis,
para
da
mais
recorremos
,
número
residência
sua
em
matrimoniais
segundo
que
a
do
observagao
pelos
que
casaram
freguesia.
lugar
entrada
e
que
saída
se
de
manteve
indivíduos
mais
apos
4
Al iang sas
.
Como
jã
foi
casamentos que
Destas
no
aUan.as, em
Cortes
são
25
números
de
Meio;
exterior
analisarmos e
puseram-nos
cujos
são
da
do
este
35
Meio,
cônjuges
que
presen-ía
foram sendo
49
situagão
homens
de com
Baixo
contabiliza
cônjuge
não
24%
â
e
nascido
1G sua
nos
os
casos :
lugar;
o
mulheres vez,
18
limites da
cônjuge estes
exogamia, 11%. ao
nossos
ali
vêm
dado
nascido
através
lugar da e
número
rela?ão
em
homens
igual
serem
atendendo
freguesia,
naquele com
41
e
mesmo
de
apresentam
concretizaram,
por
Baixo;
de
12%,
seguintes
indivíduos
aliancas do
Recordemos
alian-ja,
freguesia
por
de
que
ã
150
residência.
taxas
exteriores
conta
Cortes
Bou9a
mulheres
residir
mesma
de
dos
alianía matrimonial nesta
Cortes
a
a
de
representam
de
contámos
exteriores
freguesia.
tipo
freguesi
trabalho,
opv-ão
seguinte ordem:
mulheres em
neste
da
concretizadas
indivíduos
da
exterior
como
correspondentes
homens
Cortes
esta,
indivíduos da
respectivamente, Ao
do
o
indivíduos
com
90
por
os
proveniente do
com
referido
entanto,
tipo reaUzadas
forma,
nôs
por
realizados
tiverw
nascidos
matrimoniais
9
d
Bou9a
homens;
mulheres
freguesia.
e
17
INDIVÍDUOS
II. 5.
QUADRO
CÔNJUGE
COM
A
EXTERIOR
Mulheres
Homens
FREGUESIA
Total
9
16
25
C.MEIO
41
49
90
C.BAIXO
17
18
35
TOTAL
67
83
150
BOUQA
i
analisámos
Quando tivemos
respeitante terra
que
De
da
saíram
aos
que
Cingindo-nos
estabelecerem-se
verificámos
que
â
é
de
freguesia Cortes
lugar,
já
de nas
o
as
o
informagão
residência
pela
exterior,
Mas
com
freguesia por
visão Isto
recebedora
como
falta
dos
nestas
exterior.
o
na
mesmo
uma
com
apenas
ou
número
o
casamento.
contar
dadora,
dados
que
na
presente
do
freguesia a
de
de
de
informagôes
partem.
aos
homens
mais
Tendo
da
não
e
a
aqui
encarar
mulheres
e
relativas
serem
obrigados
apresentar,
signif icativo
ser
através
relacionamento
podemos
homens
optaram
que
possível
freguesia
somos
parcial do so
é
facto,
condigôes,
é,
aqueles
de
falta
a
origem do cônjuge proveniente do
de
noutra.
todos
a
acabámos
que
consideragão
em
sempre
números
os
Baixo
do
vem
dimensôes
Bouga o
aliangas
mais
,
mais
possuímos,
exterior,
freguesia
núcleo
da
que
que
através
fechado
âs
Note-se,
inter-lugares
,
do
casamento,
três
aliangas
mesmas
nas
aberto.
do
mulheres.
demográficas
sendo
constatar
podemos
lugares,
exteriores
circunstâncias ter
manif estado
este
um
o
últirao grau
de
104
abertura
lugares A
geográfica
trocas
período
Peso
em
forma
informativos
de
número
Todavia,
relagão
com
,
(6
)
lugar
de
Cortes
aliangas
casamentos
com
a
Casal
da
quais
as
os
efectivagão
do
Meio
seguintes da
(6
onde
diferentes. mais
casaram-se
locais:
Serra
da
lugares
limítrofes,
mostraram-se
Covilhã
;
de
Baixo
Tortosendo
e
relativamente
lugar
)
Km.
dos
um
lugares
Casal
concretizadas
caracterizou-se
0
cada
dos
ultrapassa
Covilhã,
indicaram
Cortes
pessoas
20
a
(7
Unhais
casamentos
Paúl
casamentos);
da
)
;
(6
.
casamentos)
3
de
no
,
aliangas.
de
cônjuge,
casamentos
matrimoniais
ou
6
a
não
e,
povoagôes
poder,
tiveram
semi-circulo
a
Paúl,
as
aos
casamentos ) ;
Dominguiso
0
foram
superior
encontram
f requentemente
casamentos
ou
indivíduos
os
(7
Tortosendo,
nosso
de
Oriente
a
onde
signif icativo
superiores
esta,
a
preferências
em
eventualmente
Assim,
Ocidente
em
igual as
freguesia
de
,
Dominguiso,
dados
Serra
dois
outros
aos
freguesia,
rodeia
Serra, e
â
número
relagão
em
da
Unhais
exterior em
Sul
para
distãncias,
um
superior
matrimoniais
analisado,
freguesia
Serra,
relat ivamente
.
área
lugar
exterior,
ao
da
por
repartir
elevado
com
cada
Bouga
de um
deu
as
casamentos
suas
não
embora
desses
lugares.
com
um
pessoas
número de
Peso
a
)
aliangas
lugar
Este
.
{6
Serra
da
aliangas
lugares,
apresentou
concret izados
Unhais
com:
(6
preferência
por
um
número
ultrapasse
apreciável (7
2
as
casamentos
de
)
.
106
Interessante
freguesia
de
matrimoniais da
do
casamentos
Cortes
lugar
de
grande
,
de
de
escolha
de
Meio,
2
Cortes
já
local,
pelos
Meio
Peso cora
outros
,
e
o
pessoas
referidos
exterior
encontrámos
casamentos do
de
este
não
feitas
casamentos
locais
com
que
apenas
indivíduos
com
outros
área
do
contámos
concretizou
parte
notar
signif icativas
freguesia,
pessoas
torna
se
como
cônjuge da freguesia de
aliangas
dois
lugares
reaiizados
entre
Além
Peso.
lugar
da
das
Bouga
provenientes fazendo Cortes
â
do
parte Meio.
em
da
•
107
CAPÍTULO
III
RECONSTITUIQÔES GENEALÔGICAS
1.
A
pelas ao
informativo
Valor
de
Ao
como
ura
endogâmica
índice
os
três
da
reconst
de
ituigão
um
de
ordem dos de
110
de
Cortes
anos
genealogica,
do
Meio,
conduziram
,
a
quantitativa.
dados
lugar
obtidos, e
de
assim
desiguais
entre
procurar
evidenciar,
mecanismos
concretos
âqueles
forte
uma
freguesia,
signif icat ivamente
tentados
seguidas
resultados
através de
e,
troca
talvez
princípio de explicagão.
Continuando
paroquiais,
de
conducentes
eventualmente
troca
espaciais
freguesia
cerca
nível
trocas
fomos
lugares,
encontrar
a
direcgôes
na
através
detectarmos,
tendência
de
período
um
exclusivamente
resultados
das
matrimoniais
aliangas
de
genealogias
estatística
análise
longo
das
Mecanismos
:
a
utilizar
elaborámos
informagoes
cadeias
retiradas
genealogicas
o
dos
mais
registos
completas
possíveis, permit iara
raedida
na
muito
ser
de
tipo
cobrir
genealogicas
correcta
completa
anteriormente
noraes
erros
Insistimos
matrimoniais do
forma,
elaborar
parte
dos
de
Tal
ligagôes total
de
identif icagão
já
como
pela
quer
completa
pretendendo-se
informagão,
na
referimos
surgem
quer
variabilidade
regularidades
necessário
geragôes
a
dos
genealogias cinco
entre
parciais
geragôes,
aliangas
nas
os
longo
ao
Conseguimos,
informativos
baptismo
temporal,
observagão
sua
possíveis.
elementos de
profundidade
na
detectar
nos
casos,
desta
retirados de
anos
abrangendo
atingindo
1820
na
,
dos
maior
vezes
por
e
as
.
inicialmente
Tivemos
reconstituigão de
de
paroquiais
1930,
seis
o
.
torna-se
,
ituigão
ausência
por
indivíduos.
principalmente
base
com
registos
posse
Algumas
dificuldades
registos,
nos
número
maior
nossa
mesmo
curto.
so
falhas
pretendemos
se
porque
tempo
por
dos
estas
,
pat roníraicos
e
em
reconst
a
escritas,
não
também
mas
a
de
perdem-se,
informagão e
difícil
genealogias
período
um
devido
dados
os
que
.
Saliente-se. deste
em
arquivo,
através
do
vezes
com
as
com
genealogias,
genealogias de
depoimento
genealogica por
destas
â
como
ascende,
na
terceira,
genealogias
intengão extraídas
orais.
Estas
indivíduos
generalidade
permitiriam,
escritas,
completar dos
,
â
cuja
segunda
nalguns
aumentando
documentos
últimas,
vivos,
casos,
assim
o
a
obtidas memoria
geragão
e
conexôes
número
de
geragôes
do
apercebemo-nos informagão oral Os
diferente o
risco
sujeita
do de
âs
omissôes, reflexo
obter
de
atengão É
não
que
apreciagão utiliza
suas
a
cada
memôria
uma
somente
por
respondem
a
.
Contudo, análise
familiar, dados
cada
Estas
dos
um
a
genealogicos
e
estratégias
e
selecgão deste preparagão
é
faz :
.
"cada
manipula
sua
valor
ao
não
nas
explicam
se
elas
geográficos:
ou
um
sociologicamente
memoria
sociais
a
desbaste
pelo
cortes
de
seguinte
a
proporcional e
e
momento.
genealogica
opera
complexidade
deste
o
específicas
de
cada
(1991:183).
depoimentos
extraímos
vezes
uma
maneira,
e
imprecisôes,
muitas
por
no
memoria
pela
seriam
origem,
práticas "
corriaraos
Zonabend
demográficos
estudada.
perante
de
diferengas
a
normas,
sua
linhas
realidade,
alcance
memoria
â
objectivo
consequente
e
poderem
de
investigador
nosso
â
estudo
definida
genealôgica
factores
formagão social
e
das
ascendências
signif icat ivos
de
tipo
assim,
,
possíveis
as
Frangoise
que
relagão
A
ao
ao
genealogia
a
identidade. dado
apreciagão
estavam
em
onde
familiar
exige
sentido
neste
deste
filtrada
depreciagôes
ou
informagão,
Na
momento.
flutuagôes;
A
um
para
informagão
memoria
uma
pareceram-nos
de
uma
distingôes
de
diferente
importante
pretendido
codigos culturais. tipo
orais
fonte
suas
entretanto,
porque
relagão â escrita.
em
uma
fizemos,
o
carácter
depoimentos
constituir
Não
observagão.
em
que
envolvendo
orais
tipo
de
caracteriza
documentos
informagôes
de
a
a
apenas
carácter
recolha
memôria
alguns geral.
Retivemos
mais
tempo
num
visão
reconstituigão
explicitar, permitiu
raatriraoniais
entre
Meio.
Mas,
também
analisar
de
por
quer
um
de
"nome
raais
indivíduos
na
com
o
o
:
com
de
escritos,
profundidade âs
aliangas
freguesia de Cortes do genealogias
matrimoniais
originados
eventual
seu
(
relativa
as
aliangas
papel
efectuado,
pela na
permitem
filiagão,
determinagão
tipo.
determinado,
num
parentesco,
cada
distinguir
Y
da
acabámos
como
concreta
parentesco
os
antes
numa
de
indivíduos
indivíduo dos
"se"
de
de
grupo
"seus"
"Antes
nasce-se
família"
de
comegará,
"outros".
Como
ser,
é-se
"filho"
"família",
é-se
marcado
se
ser
socialmente
quem
(1991:179).
ocupado
tenderá
a
cada
por
aumentar
de
pessoa
no
seu
importância quanto
grupo
menor
for
integrante.
efeito,
comunidade uma
ou
lugar,
comunidade
com
auxiliam
documentos
nos
aspectos,
Zonabend:
seja."
se
parentes,
Com
X
apoiada,
lugares
mesmo
de
por
Frangoise
Este
a
de
lagos
tudo,
que
de
lugar
um
por
"filha"
ou
genealogicas
que
dos
quantitativa
de
tipo
o
evidenciar
Ocupando
afirmou
outros
aliangas
novas
forma
três
os
lagos
os
poder
ligados
genealogica
informagão
entre
como
antes
identif icagão
e
objectivar de a
de
ligagôes
objectivos
exclusivamente
quase
geracional),
para
dados
e
das
circundante.
espago
assim
evolugôes
recente
da
compreensão
A
possíveis
as
a
rural,
forte
acgao pouco
taxa
de
dos
indivíduos
numerosa
endogamia
e
dentro
relativamente
geográfica
de
uma
isolada,
como
a
que
111
observámos,
dificilmente
parentesco, na
afinidade 0
perante
a
os
que
de
lago
neste
de
desta
parentesco
ligagão
forma
não
diferencia
se
características A
este
(Franga) lago
proposito,
de
é
aldeia,
na
parentesco
não
ténue,
se
os
que
comunidade,
parental
esta
de
Cortes
se
passa
a
conduz
e
forga das
do
Meio,
que
comunidades
em
desenvolvido
de
esquecem
.
Minot
em
identif icagão
A
genealogicos
irmão.
esposo,
conhecido
,
muito
mesmo
,
ânimos
Sentimos
termos
em
Se
se
encontrar-lhe
procura-se
alguém
com
e
suas.
privilegiado
filho,
pai,
âs
de
Frangoise Zonabend podemos ler:
formulada
sempre
tudo
estranho
muito
é
e
que
trabalho
no
Jolas
parentesco
indivíduo antes
Tina
por
de
idênticas
do
importante
â
pacifica
freguesia
na
relagôes
consanguínidade
tão
,
estranho
alguém conhecido,
com
caso
alguém alguma
na
das
.
aceitagão desse elemento estranho.
relagoes
de
é,
de
haver
si
entre
unem
presenga
longínqua,
lagos baseados
parentesco
possibilidade de
â
dos
seja
ou
abstrair
pode
se
e
quando
mesmo
afirmar:é
um
"0
de :
trata
um
somos
de
um
de
lago
um
esse
lago
é
parente."
pouco
(1970:171 ).
Apercebemo-nos freguesia,
familiar,
não
afastado, zona
de
estes
que
vários
circunscri tas onde
no
,
há
âs
contacto
nosso
consideravam, níveis
seguintes
lugar
para
geralmente parentesco
zonas :
dúvidas;
também
difuso
de a
com
no
seu
o
habitantes
da
relacionamento
proximidade
parental
do
proximo,
a
parentesco zona
perf eitamente onde
os
de
parentesco
reconhecido;
esquecimento
permite
uma
que
112
consoante
Ã
interesses
os
endogamia
parental
certa
uma
rurais,
terá
em
nada
de
um
indivíduo
Limite
de
no
seu
cuja
de
memoria
elaboradas
de
de
se
nao
maioria
parentes,
imbricam
se
A
escrever.
universo
geragôes.
deixavam
de
ser
onde
f requentemente
ao
casal
de
da
genealogia.
referência,
Sublinhe-se
desde
genealogicas de
referência,
estranho
ref erida.
ligagôes
as
afastamento
o
do
já,
qual
o
para
horizontalidade
Na
verticalidade
na
generalidade não vai
pertinentes
consideragao
em
tendo
tempo na
que
de
casais
acabámos
que
genealogias,
níveis
cadeias
si
de
mantiveram
possibilidade
genealogicas
o
cada
período
o
informagoes.
tendo
que
da
grau
mostram
a
entre
prática
outras.
nas
limite
será
parentesco
pequenas
certo
famílias
aceitarem
evidenciaram
Reconstituímos
G
das
lagos.
nas
a
um
freguesia,
na
reconstituigôes
genealogias
umas
parentesco
consequência
por
estes
a
tempo.
no
parentelas
nao
indiferente
membros
de
ou
de
será
quotidiano,
contradisseram
as
e
Os
.
ligagôes
perdido
As
lagos
estabilidade
relacionamento eventuais
recorra
nao
geográfica
endogamia
das
dos
valorizagão
comunidades
se
qual
obtivemos
naturalmente
a
,
elos
para
todas
partindo de
5
ou
que
obtidas,
em
relagão
a
elaboragao
as
distintas
de
diferentes que
não
territorial
já
ligagão,
endogamia
de
sempre
colaterais
partimos
reconstituídas
além
genealogico
entre
que
possuíamos
parámos
,
como
ao
Procurámos das
assim,
reconstituigoes tinha
inter-lugar outras
por
local
de
tendência
se
,
para
indivíduo
cada
f ase
segunda de
uma
atraves
alianga matrimonial
precedida
ser
procedida
ou
idênticas. nesta
surge
detectar afins
de
último,
Por
0
local
observagão
geográfico
uma
e
tentámos
Para
a
concretizagão
de
como
partimos casal
lugar.
para
inicial Para
de
uma
que
estabeleceu a
nossa
entre
os
procurámos
e
consanguíneas
os
a
locais
ou
nascimento do
espago
-
inter-lugares
Cortes
de
Baixo
objectivo proposto
aliangas
as
reconstituigão uma
de
influência
evidenciar,
tentar
primeira
facilitar
Bouga
,
a
o
aliangas.
primeiro
genealogicas
reconstituigôes
plano
genealogica.
matrimoniais
do
seja
ou
aliangas
compreender
exemplo genealogico:
capitulo,
de
reencadeamentos
nos
Renovagão de aliangas
Primeiro
matrimoniais
considerar
a
concentrámos
genealogicas
teia
mesma
segundo
para
pessoa,
repetigôes
voltámos
indivíduos
cada
aliangas
nas
possíveis
dentro
de
passar
distâncias
nas
intervenientes
fazendo
,
nascimento
observagão
2.
genealogicas
observar,
,
relevante.
Numa
dos
f ase
primeira
aliangas de características
nascimento
dado
numa
através
dos
de
inter-lugares, escolhendo
alianga matrimonial
descrigão
neste
resultados
um
inter-
obtidos,
114
chamaremos Neste
contraiu
de
ascendente
colateral idade
As
Baixo.
Mas
lugares:
descendentes dentro elos
do
de
um
por
Bouga
que
lugar
no
de
possível
no
entre
ligagão
geragão
uma
relagão
em
do
os
seja Bouga-Bouga
Meio,
dois
estar
dessas
e
em
ao
casal
sentido
da
de
50
cerca
oito
consideragão
dez
aliangas
proximas
encontrámos
geragão mais
G
três
tipo
duas,
da
questão,
em
de
dez
na
aliangas levados
numa
se
so
aliangas
si,
de
segundo
análise,
englobadas
estas
casal
no
,
somos
situagão
Esta
entre
de
Bouga-
(ver diag.l).
quantif icámos total
do
de
inter-
aliangas
Baixo,
surgem
de
Baixo-Cortes
Baixo;
interessante
nos
facto,
ao
de
número
um
genealogica.
devido
na
,
caso
um
de
mesmo
que
lugares agora aqui
genealogica elaborada Assim,
do
Cortes
-
de
contámos
Meio-Cortes
aliangas
Bouga
perante
relativamente
do
geográf icamente
as
Cortes
e
destas,
investigagão
reconstituigão
possível
além
seja,
ou
são
predominantes
Cortes
,
capitulo desta
oito
obtivemos
,
para
,
tivermos
pensar
nascido
cobrindo
genealogia
Distendida
ou
sete
referência
entre
da
lugar
no
indivíduo
geragoes
aliangas
Cortes
composto
.
endogâmicas,
Se
esta
três
e
referência.
casais
referência.
é
casal
nascido
um
de
Baixo.
Reconstituimos
de
com
casal
o
referido
o
feminino
sexo
matrimonio
de
Cortes
inicial,
específico,
caso
indivíduo
casal
este
a
se
a
quando mesma
torna
situarem
reconstituigão
(ver diag.l). 0,
ou
seja
aliangas
na
do
do
casal
tipo
de
referência,
referencial.
Estas
RENOVAQÂO
DE
ALIANQAS
MATRIMONIAIS
CORTES
DTAG.
C.
Zl
^
Z\ C ________
^-^ _<j
^
>-
de
Baixo
Bouga Meio
C.
do
De
fora
De
lugar desconhecido
Dírecgão CasaJ
de
da
Freguesia
residencjal
referência
1
DE
INTER-LUGARES
BAIXO
:
BOUQA
aliangas
foram
feminino
do
casal
nascidos
em
aliangas
entre
entre
o
também
casa
irmãos
Na
dois
do
côjuge
da
Bouga,
Baixo.
G
de
que
G
-2,
assinalámos
envolve
lugar
da
casal
que
G
outra
no
0.
casal
alianga,
irmão
surge
dos
dois
Baixo.
de
cônjuges
Este
família
uma
aos
seus
sentido um
Bouga,
descendente,
de
neto
protagoniza
Este
situado
casa
a
com
uma
na
com
(G
0
geragão do
prima
qual
a
nosso
é
casal
situada
mulher
quarta alianga
uma
G
última
cônjuge
do
alianga
nascido
no
feminino
do
-2,
quarta alianga assinalada uma
em
destas
-3
G
de
).
aparece
irma
a
lugar
Cortes
Uma
do
uma
no
situam-se
geragão
realizou
geragão anterior
homem
na
masculino
que
de
maridos.
seus
realiza-se casal
do
nascidos
mulheres
situada
encontramos
consanguíneos
mulheres
com
elemento
do
alianga
na
sobrinhos
referência,
dos
mulher
neta
seguinte,
referidas
âs
um
de
aliangas
as
irmão
um
a
masculino,
caso,
envolve
de
sexo
realizarem
a
aliangas,
Ainda
cedeu
que
perante
Bouga,
de
saída
Bouga,
daquela
da
Cortes
descendente
do
inferiores
que
da
germanos
quarta
lugar
em
lugar da
caso,
terceiro
um
por
Uma
conjuge
no
dois
com
neste
o
a
-1,
irmãos
geragão
e
do
.
geragôes
na
Baixo
mulher
uma
feminino
inicial;
de
nascidos
distinta
Neste
bisneta
germanos.
protagonizada
geragão
ainda
de
Cortes
com
aparentemente dois
Estamos,
pares
nascidos
matrimonio
Baixo.
referidos,
já
germanos
de
irmão
um
e
também
referência,
dois de
lugar
irmã
um
por
contraír
Cortes
geragão,
nesta
de
vão
Estes
Bouga.
efectuadas
sétimo
na
geragão
grau
de
117
consanguinidade G
geragão referidas casal
de
Cortes
Na
Bouga
e
G
G
A
a
de
de
nível
genealogica. realizadas
Bouga,
além
por
já
relat ivamente teia
geragôes
.
-
feminino
lugares
os
na
anter iorraente
última
a
da
do
alianga, da
Bouga
se
quase
lugar
realizadas
proximo,
genealogiea
de de
por
pelo
foi
paterna
de
aliangas da
porém,
outro
alianga
permitiu entre
um
e
total
Cortes
de
indivíduos menos
o
os
dois
numa
de
Baixo
as
caso,
lugares
mesma
dez
e
o
aparentados
suficiente
cobrindo
neste
relacionamento
totalmente
um
parcial,
esta
lugar
genealogica.
detectado
oito
Assim, o
entre
matrimoniais
incluem
das
encontrámos,
genealogica
tinhamos
numa
do
alianga
ascendente
envolvido
teia
Esta
casal
ao
horaem
um
Baixo.
linha
Nao
anterior
entre
de
deste,
esta
trocas
entre
foram
Cortes
diag.l).
para
as
quais
os
situada
membro
assim
entre
alianga
uma
feminino
sexo
-l,(ver
que
do
imediatamente
a
reconstituigão
este
numa
+1,
envolvidas
observar para
descendente,
Baixo,
aliangas
sobrinho
um
Concret iza-se
mulher
relacionamento outras
das
uma
prolongamento
no
de
Baixo.
um
indivíduo
geragão
de
assinalámos
encontrada um
de
geragão
escolhido, da
sentido
no
Cortes
em
envolveu
que
referência.
detectada e
filha
-3, e
de
nascida
,
para
-
menor
cadeia
aliangas lugar num
da
grau
surgirem
verticalmente
cinco
118
Segundo
exemplo:
Tentámos
da
do
envolveu
de
vert ical idade
e
três
f erênc ia
s
diag.2)
entre
de
Baixo
reconst
uma
ituigão
,
casos,
descendente
do
partir
uma
e
certos
em
sentido
no
a
de
casal
de
Inversamente
de
Cortes
inter
,
na
Baixo
G
geragão
do
Cortes
e
do
lugares
-
estabelecem
nove
que
de
predominåncia
uma
,
dados
os
ascendentes
geragôes
apenas
casamentos
de
com
casamentos
notando-se
,
acordo
nas
referência,
treze
destes
-
os
três
quais
casamentos, um
referido
casa
duas
construída
apresentou,
de
corn
casamentos
de
se
cada
entre
uma
de
sexo
-
o
segundo pessoas
representa grupo
foram
,
encontra
deste
referência,
Meio,
Esta
mesmos
agora,
de
atingindo,
ascendente,
os
0,
entre
aliangas (ver
Meio,
.
Seis
irmãos
geragoes:
lugares
os
Cortes
Meio.
seis
endogâmicos.
casamentos
entre
do
casamentos,
não
casal
total
de
lugar
com
referência,
como
80
genealogia,
igni f icativos
um
ituigão
Meio
.
possuíamos, nosso
do
do
Cortes
-
reconst
Cortes
sentido
no
Esta
de
lugar
na
re
homem
um
cerca
Baixo
tendo
anterior,
entre
mulher
de
segunda
uma
objectivos alianga
Cortes
uma
nascidos
masculino
cônjuge
Dos
exemplo. Cortes
de
de
nascido Cortes
em
do
e
por
Meio;
do
de
Baixo,
casal
um
de as
de
de
três
restantes
Baixo
Cortes
seis
por
Cortes
em
alianga realizada
irmãos,
mulher
de
concretizados
Cortes
do
primo do já Baixo outras
e
que
duas
RENOVAQÃO
DE
ALIANQAS MATRIMONIAIS
CORTES
DE
BAIXO-CORTES
DO
INTER-LUGARES
:
MEIO
G+ 2
r~r
A
G+l
o Y"\
1
-
y
/
r
\
l_J
.*■.
o
G
0
l>
c
DIAG.
„
de
Baixo
C.
do
Meio
De
fora
C
-
.
—
■<■
j.
-~~^
t>~
da
Freguesia
Direcgão
residencial
Casal
referência
de
2
.
f
G-l
situadas
aliangas, de
pais
realizar do
Cortes
directos Na
do
ao
de
exteriores
superior å
média.
de
descrigão
na
reproduziram
quatro,
indivíduos
do
dois
realizam
um
nascidos
casamento
endogâmico
Cortes
de
Baixo
repetir-se
numa
matrimonial -
Cortes
idênticas que
do
outras
entre
Meio/Cortes
não
surgem,
relat ivamente
de
os
de
parentes
Baixo
nível
de
lugar.
mesmo
proximos.
-
género,
é
lugares ser
troca
em
têm
aqui
Nas
deste
da com
mesmo
também
que
a
nossa
lugar
o
tendência uma
comum
seguida
graus
o
base
entre
Assim,
proximos.
uma
casaram
de
como
(Cortes
fora
igualmente
tendo
seis
0):
conjuge Meio
nesta
irmãos
pais
Cortes
dois
Baixo
encontrámos do
do
matrimoniais
genealogia.
mesma
grupo
seus
lugar de Cortes do Meio,
realizada
no
fizemos
o
e
a
afirmar,
trocas
as
que
em
seis
(G
anterior
acontecendo
restantes
de
grupo
Cortes
em
relativamente
realizadas
escolheram
oito
lugar,
possível
do
encontrámos
número
tipo dos
mesmo
Baixo
descendentes
-1,
aliangas
geragão
nascidos
mesmo
Parece-nos,
observagão,
da
G
em
directos
Meio);
do
freguesia:
os
vinte
alianga do
uma
Baixo-Cortes
com
de
Assim,
de
Cortes
dois
com
na
freguesia,
descendentes
por
referidos
â
descendente
geragão entre
pelos
referidos.
já
seja
ou
concret izadas
na
casarem
irmãos
seis
casamentos
geragao,
se
seguinte,
geragão
irão,
que
igualmente aliangas
Meio,
grupo
foram
geragão,
indivíduos
dois
seguinte, e
nesta
de a
troca
questão
em
por
outras
reconstituigôes tipo de
isolada,
parentesco
121
Terceiro
exemplo:
Reconst
ituigôes
indivíduos
Meio, a
do
foram
anteriores
tentadas
uma
de
três
por
do
da
diferentes
do
dos
Cortes
relativos resultados
obtidos
nas
seleccionámos
uma
partindo
Meio
e
de
homem
um
o
alianga
uraa
do
lugar
da
de
ponto
nosso
mesmo
uma
uma
na
casal
tipo
irma
da
casal entre
lugares
entanto,
localizámos
do
Assim,
em
da
sua
sua
de
o
(Bouga/Bouga grupo
de
avo
.
Em
Cortes
detectámos
relagão
referência
seus
t;
pela
ascendentes
Bouga-Cortes
-
casal
nosso
caracterizam
se
referencial,
os
nao
do do
apenas
do
Meio
ao
cônjuge
-,
encontrámos
ascendentes
directos,
questão.
geragão
alianga
no
bilateral
genealogica
precedendo directamente
Meio).
mesmo
os
reconstituigão
a
endogamia de lugar
alianga
envolvendo No
de
Os
lugares.
aliangas matrimoniais
as
alianga do
qualquer
de
casamentos
representar
a
passa
masculino
feminino
lugar
resultados,
do
Cortes
apos
do
Meio/Cortes
realizada
vários
referidos
estes
geragoes
predominância
uma
do
os
aliangas
(ver diag.3).
referência,
cônjuge
com
nitidamente
de
que
Constatámos, nas
integrando
genealogicas elaboradas,
mulher
referência
que
Meio
,
partir de
a
nos
caso,
Casal
Bouga.
Bouga
do
reconstituigoes
cadeias
entre
da
evidenciarmos
Para
das
lugar
neste
Cortes
-
genealogicas
nascidas
pessoas
foram,
Bouga
do
entre
casal
um
de
irmão
referência do
cônjuge
(G
0),
feminino
RENOVAQÂO
DE
ALIANQAS MATRIMONIAIS CORTES
r
DO
INTER-LUGARES
r^
-rr-: >
v1
-^n
____\ k
.
\
de
Baixo
'•
Bouga
t
C.
do
("
De
fora
De
lugar desconhecido
/\ Q
Casal
Meio
de
da
DIAG.
Freguesia
referência
^~7
_t__p
A
C.
-
7
L"T—
*
BOUQA
:
MEIO
3
/
do
referido
casal
mulher
uma
do
descendente,
lugar
de
anter ior
0
parental
localizada
tipo
o
será
,
outra
e
por
nascido
casal,
mesmo
com
entre
Uma
Bouga.
-
geragão
aliangas
da
desse
mesmo
Na
referência
de
do
Meio de
Verificámos,
do
tendência
geragão
na
residência
do é
evidenciada
de
mantendo-se
de
é
o
do
de
exogâmicas,
com
o
lugar de Cortes do Meio,
da
de
forte
Bouga,
existe
de a
isolada
tendência
de
lugar,
de
outras
características
residência tendência
de
opgão
a
matrimoniais
endogamia
mesmas
as
da
lugar
o
a
aliangas
inter-lugar
local
entre
quando
Meio,
lugar
uma
alianga
quando
casal
lugar
no
aliangas
a
do
reconstituigão
nascido
aliangas
nas
reprodugão
por
futuras
,
permeável
Cortes
a
para
A
Bouga.
grupo
o
lugar.
casal
esta
Inversamente
mais
masculino
feminino,
efeito,
com
da
lugar
lugar,
envolve
que
cônjuge
lugar
no
surgiu
marcada
prosseguir
do
de
endogamia
a
para
teia
matrimoniais
aliangas
nas
desta
,
endogamia de
a
que
reconstituigão
na
conjuge
lugar
o
colateralidade
constatar
partir
a
vista
da
signif icat iva
nascido
partindo
aliangas
casal
Bouga
Meio.
duas
lugar
o
feminino
ainda,
obtido
referencial,
e
e
do
do
surgem
sentido
no
,
Esta
.
mais
destaca-se
Bouga
fiiha
forma
estabelecidas
ponto
Meio
permitiu-nos
de
prevalece
do
-1,
da
lugar
no
.
genealogica,
Cortes
G
alianga do
prolongamento
feita
Cortes
cônjuge
da
precisamente
de
do
uma
do
sobrinho
nascido
seja
ou
por
também
lugar
Cortes
consumada
um
-
escolhido
para
as
é
.
o
aliangas
posteriores
lugar;
sendo
daquelas
a
Bouga
mas
-,
A
Cortes
um
casal
Cortes
do
lugar
ter
é
o
composto
da
do
Meio,
Bouga
ou
Cortes
a
preferência pelo lugar
reconst i
exemplos,
partindo
alianga
constatar
a
casamentos
do -
tuigôes
tanto
na
inf eriores
.
lugar de da
ou
mesma
se
os
de
da
Bc
alianga
ca
espago
alianga
inter-
escolhido
residência
ser
tendem
a
indi f erentemente
não
sendo
e
inter-
num
procedentes
abrem-se
partir
a
residência de
outras
â
assinalável
Bouga.
genealogicas um
casal
para
indivíduos
casal,
de
referida
opgão
Baixo,
matrimonial
tendência
entre
referido
de
de
caso
entre
Por
repetir
se
aliangas
as
nesse
género
local
Meio-
escolhemos
que
idênticas.
proximo da o
ituigão
provenientes
não
para
No
Bouga.
este
do
aliangas
reconstituigão
pessoas
aconteceu,
relat ivamente
lugar
reconst
uma
tipo
Baixo.
outras
em
por
tendência
reproduzirem-se
uma
nesta
ao
do
so
Cortes
-
destas ) de
exteriores
não
referir
a
Cortes
e
principalmente quando
Cortes
As
vindo
iniciamos
que
Meio,
genealogieo lugar,
Meio
repete-se
sempre
aliangas,
(muito proximo
do
cônjuges
a
algumas
observada
exeraplo,
palavras,
abertas
temos
nos
também
situagão
como
de
visível
que
de
lugares
mais
serem
referência
de
inter-lugar, do
aliangas nascidos
repitam
geragao
apresentadas
numa
como
mesmo
nos
mesma
em
nos
que
três
realizou
permitiram-nos tipo,
ou
seja dos
mesmos
lugares
cadeia
genealogica
geragôes
superiores
e
Vimos
sempre
teias
dos
genealogicas
matrimonial
vários
níveis,
ser
aliangas
de
Cortes
foi
da
reproduzirem este
de
tipo
3.
reconst
o
sublinhar
aliangas Cortes invest
de
ituigão
consideragão nos
em
de
inter-lugar
da
é
caso,
e
do
escolhido para
se
frequente
conjunto
num
pela
como
Apenas
Bouga
propensão
inserir
caracterizadas
género.
residência
Neste
se
alianga
uma
lugar
a
aliangas.
consequência
menos
genealogia.
distendida
de
mesmo
do
alianga
de
endogamia
de
tendo
em
.
Reencadeamentos
A
local
apresentaram
mesma
alianga
pessoas
o
que
matrimoniais
aliangas lugar
em
do
uma
que
outras
tanto
ser
aliangas
entre
Bouga,
numa
indivíduos
repetirem-se
relagôes
eventualmente
poder
outras
Meio,
de
possibilidade
a
realizadas
lugar
o
de
pensarmos
rede
uma
inter-lugar
do
freguesia,
possível
determinando
causa
as
é
assim,
matrimonial
envolvendo
sucessivas.
produzirá
Admitimos
a
lugares da
exposto,
o
matrimoniais
dois
mesmos
Perante
vir
trocas
assim,
local
a
Meio,
igagão
das de
ligagoes
nascimento
forma
matrimoniais
do
aliangas
como
intra
durante
o
e
se
genealôgicas dos
indivíduos,
processaram
inter- lugares
período
,
na
permitiudas
algumas freguesia
considerado
para
de
esta
.
Apercebemo-nos
das
preferências
espaciais
existentes
nas
trocas
entre
noutros,
lugares
e
da
numa
mesma
tendências do
estas
e
nas
ou
casos
de
que
inter-
dos
lagos
de
Procuraremos
sentido
no
análise,
reconstituigoes
aliangas.
e
de
detectar
aliangas realizadas dentro
por
afinidade,
universo
o
fase
pelas
realizadas,
consanguíneo
entre
conexoes
nuns
observagão
filiagåo
regularidades
para
dada
,
de
pela
genealogias
parentesco
segunda
uma
elaboradas,
as
nítidas
genealogica.
a
induzidos
mais
reprodugão de aliangas
a
possibiiidade
a
genealogicas
para
cadeia
agora
aproveitando
observar
lugares,
tendencia
Passaremos
parentesco
três
os
possíveis
e
espacial
em
que
se
como
já
realizam.
3
.
1
Fechamentos
forte
A
taxa
demonstrámos
inevitável campo
de
sociedades reconhecidos as
de
freguesia uniôes
que
tal
,
estudo,
em
matrimoniais
determinados
em
torna
dentro
do
graus
de
deste
tipo
.
frequência
a
que
tal
como
o
características
as
fechamentos
fez
Frangoise
cognáticas,
unilineares,
proibigoes
e
denorainámos
puramente -
casamentos
geográfica
a
parentesco,
Observámos
casamento,
endogamia
existência
a
uniôes,
de
earacteriza
,
consanguinidade
de
consanguíneos dos
sem
bilineares,
matrimoniais
incidem
consanguíneos
"Nas
Héritier:
grupos
de
paralelos sobre
os
no
filiagão ou
outros
graus
de
—
1o
<_.
parentesco.
0
encontramos
ou
interior
da
no
geragôes, Quando proposta,
vertical obter
modo
tenta
se
sentimos
das
fim
ao
evidente"
ou
,
de
genealogica
do
leva
nos
que
agora a
0
prolongamento
permitiria
provavelmente
reveladores,
feitas,
da
tipo
a
atingida.
tudo
mas
tendências
as
de
(1989b:G3)
possuídas
raais
número
certo
um
nelas
se
fechamentos
seja
fragilidade conclusiva
a
saber
em
observagão
uma
confirmariam
que
pois,
abareando
evidentes
alguns
em
leva
nos
a
nas
seis
casos
.
Assim,
cingindo-nos
primeiras
nossas
fechamentos
dados
aos
que
constatagôes
consanguíneos
obtidos
possuímos,
foi
a
uma
das
frequência
de
sistemáticamente
na
quarta
quinta geragão. Com
grau
efeito,
de
Embora
tenhamos
menos
germanos
( contagem
de
detectado, germanos,
frequente e
que
filhos
oitavo,
civil
,
sétimo
romana
nas
reconst
realizadas,
ituigôes de
bisavos
igualmente, a
existência
casamentos
de
melhor,
pares
do
f requentemente
Explicítando
dos
si,
)
ou
sexto
concretizam
,
reconstituigê-es
elaboradas.
nascidos
primos
entre
matrimoniais
genealogicas
muito
parentes
consanguinidade
aliangas
um
está
consanguíneas
fazer
ligagôes
ituigoes
geragôes
uniôes
de
resultados
reconst
importante
consanguinidade
isto
e
acreditar
de
não
profundidade
pouca
ou
ponto
filhos é
ou
de
entre
de
trisavos,
destes
entre
surgiu-nos
filhos
filhos
frequente uniôes
casamentos
de
de
filhos
germanos.
surgirem
indivíduos conforme
que
os
nas
possuem
casos,
em
I
São
eomum.
parentes civil
.
)
romana
Utilizando
.
(1985)
4 )
serão
indivíduos
Nestes
.
masculino
sétimo
( contagem
grau
numérica
de
3-3
entre
Frangoise 4-4
ou
(
ver
de
de
3-2
não
quantificar
Pensamos
indivíduo
o
em
tendência,
absolutos,
do
podemos todas
as
entre
as
acrescentar
de
cônjuge,
ter
e
ao
permitindo tipo
que
género
este
reconstituídas
fechamentos
linhas
relagãu
do
genealogias os
em
freguesia,
na
consanguí neos
constituirem,
pois,
forte
os
consequência do quinto
por
verificados
descrever, surgido
,
ser
entre
fechamentos
designados
corrente
números
fechamentos
os
de
unioes
4-3,
ou
geragôes
geragão anterior â
na
possuirmos
casamentos
acabámos
é
casos,
de
civil,(ver diag.5).
grau
Apesar
da
oitavo
ditos
casamentos
situar-se
a
originando aliangas
uma
linguagem
diferengas
contraírara
que
consangu í neos
de
do
e
casamentos
encontrámos
vezes,
total
sexto
a
verificados
casamentos
.
Por
sexo
afirmámos,
respectivamente do
Segalen diag
já
como
,
consanguíneos mais
parentais
.
,
estáveis
freguesia. Como
proxima
já
referimos,
-
bastante
ou
mais
parentesco podemos para
consanguí gerraanos.
Por
neos
casamentos
raros
mais
dizer
4.
seja
fechamentos
os
do
afastada.
que
outras
estas
palavras,
detectados
Verificámos
que
apenas
ainda
que
unioes
na
um
a
germanos
-
são
zona
de
informagão
proporgão de
1
fechamentos
cinco
emerge
união
numa
nossa
numa
cada
em
de
mais
parental
acontecem
Fundamentados
existirem
zona
filhos
entre
os
que
na
entre
entre
primos
filhos
de
EXEMPLO
DE
FECHAMENTOS
CONSANGUINEOS
I
A
^'
■■
V A
C
.,_\
<__,
o
de
v
DIAG.
Baixo
Bouga
_/\ C
C.
do
ZA O
De
lugar desconhei
i_î
Meio i do
4
EXEMPLO
î
DE
FECHAMENTOS
CONSANGUINEOS
/
1 ('*\ w
t
C.
de
Baixo
A C AC
C.
do
/\ O
De
lugar desconhecĸJo
Bouga DIAG.
Meio
5
_?
131
germanos
algumas
surge
dos
côn juges
para
um
3.2.
Reencadeamentos
Os
fechamentos
ponto de
anterior,
aliangas
dentro
do
Segalen do
que
geral da
tanto
das
mais
formas
carac
com
da
"a
é
fenomeno
linhas
M.
é
mais
muito
mais
matrimoniais
reencadeamento
casamentos
mas
,
constatou
comportamentos o
de
Como
consanguinidade não
casamentos
entre
consanguinidade
um
no
reencadeamentos
com
afinidade.
dos
que
,
número os
da
alianga,
consanguíneos são
que
se
objecto
precedentemente
de
aliadas."
.
também
forma,
observagão das
teríst ico
o
reencadeamentos
longo
dentro
por
descritos
casamentos,
particulares de
Sud"
afinidade
na
geralmente
não
matrimônio,
ambos.
casamentos
parental
que
articulam
Desta
dos
para
segundo
um
consanguíneos dos
"bigouden
mais
( 1985:148)
mesmo
acontecem
que
como
relagão â Bretanha:
uma
regiao
ou
imbricam-se
campo
em
e
vezes
de
pares
geragôes,
variáveis,
consanguíneas Obtivemos
de
(
ver
assim, pela
de
alternando
5,G,7
redes
frequência na
de
aliangas zona
de
e
vão
â
ao
,
caracterí sticas
com
por
aliangas
8)
genealogicas com
conduziu
parentesco
articular-se
diags.
nos
descendentes
cujos
numa
e
precisamente
aliangas,
casais
contraindo
tendendo
,
investigagão
nossa
situadas
mas
afinidade
a
que
caracterizadas
surgem
consanguinidade
e
reencadeamentos na
afinidade.
EXEMPLO
DE
REENCADEAMENTOS
DE
ALIANQAS
A
DIAG.
/_____
C.
de
Baixo
/\Q Z\0
C
do
Meio
De
lugar desconhecido
6
EXEMPLO
DE
REENCADEAMENTOS
A
I
o
DIAG. C.
/ \
'KJ
de
Baixo
Bouga
/_\ O
C.
do
/\ O
De
lugar desconhecido
Meio
7
DE
ALIANQAS
EXEMPLO
DE
REENCADEAMENTOS
DE
ALIANQAS
n
í
L_J
? /\
DIAG.
í
_/__ O
_
c«
de
Ba
do
Me io
i xo
Bouga De
fora
da
Freguesia
8
Encontrámos
o
diferentes
"parentesco
quais
Ego
1985:119)
que
matrimoniais conscientes
em
as
canonico,
Perante
No
em
até
oitavo
ao
inserera
se
que
a
preferêncial parentelas
informagão afastado,
mas
reforgarem,
se
de
(Segalen, das
trocas
poderão a
ter
comunidade
parentesco
civil
se
quarto
ou
das
parte
através
tanto
entre
consanguíneos
aliados
de
consanguíneos
aliados
de
aliados
de
Insergão espacial
representar que
a
levados
aliangas
parece
de
não
o
de
que
campo
das
trocas
repetidas
Realizando-se
proíbidos,
consanguineos
,
ser
necessidade
A
evidência.
uma
concluir
a
parece
cônjuge.
si,
aquela
maior
somos
entre
Ao
a
do
grau
reconhecido,
escolha
a
para
obtida,
matrimoniais
4.
com
dos
,
parentelas,
estas
que
os
.
parentesco
estas,
ignámo-las
contacto
nosso
neos
conhec iraento"
Des
como
como
consanguí
reconhec imento
o
pareceu-nos
zona
detec tadas
o
sociedades.
estas
assim
pela regularidade
si.
entre
de
variagôes de araplitude
generalidade
na
bom
um
entendendo
aliado,
e
caracterizara
se
-
aliados
e
igualmente
realizadas das
questão,
fazer
aliados
possui -
consoante
consanguíneo de
consanguíneos
parentelas
como
aliados
ou
entre
mesmo
consanguíneos
reencadeamentos
dos
área
preferencial de
encontrando-se
consanguinidade proíbidos
se
para insere
dos
escolha
além numa
casamentos
dos zona
de
do
cônjuge,
graus
de
parentesco
afastada
mas
situagão
onde
como
"hesitam
entre
incesto
e
longínquo, pertence
a
o
estrangeiro,
o
categoria."
outra
Mais
cônjuge. de
até
recusa:
demasiado
o
o
que
dentro
tem
-
do
escolha
a
avaliar ser
o
de
o
parental
do do
peso
residência
desenvolvimento
no
campo
possível
a
sobre
considerámos
que
polos de
sobre
procurámos
,
casamento
matrimoniais
trocas
das
consanguíneo
,
aliado.
ou
Nas
não
para
zona
de
entre
de
documentos,
endogamia de
proximo
primos
mais
å
regulares
nestes
encontrarmos
parentesco
pares
excelência
por
parentesco
casamentos
de
matrimoniais
trocas
obedecendo é
do
momento
ao
-
escreveu
culturais
regras
espacial
concretamente
nascimento
assim
indivíduos
os
e
uma
(1989b:74)
distância
da
de
caso
prôximo
reflectir
então,
interferência
demasiado
através
decidem
e
Como
dois
os
perante
raramente,
surge
nosso
chamar
o
estar
prôximo.
neste
pode
se
que
Pretendemos
local
deraasiado
também
Héritier,
dizer
podemos
desconhecido
cônjuge
o
consanguíneo
o
Frangoise
o
reconhecida,
nao
,
pref erencialmente
lugar,
a
troeas
Os
assim
como
como
os
por
de
uma
exemplo
nestes
graus
casamentos
entre
segundo
inter-lugares
tendência
dentro
casamentos
contraídos,
são
parentelas,
proíbida,
germanos.
proximos,
germanos,
casos
entre
(ver
os
nossos
diags.G
e
7). Ao
em
continuarmos
consideragão
verificámos
a
o
a
analisar
lugar
de
existência
as
nossas
nascimento de
genealogias, de
parentelas
cada a
tendo
indivíduo, realizaram
137
pref erenc ialmente lugares da
as
endogâmicos
é
a
dentro
do
sistemáticamente Um
já
genealogiea
de
total
um
signif icat ivo dez
entre
â
relembremos,
de
lugar trocas
Cortes
entre
tivemos
em
ocasião
nascidos
em
quantidade em
número,
de
de
de
prefazendo muito
total
um
questão,
os
do
Meio.
de
dois
de
entre
trocas
Apresenta-se e
o
inter-lugar
matrimoniais
Cortes
relagao âs
de
quais se
,
de
Baixo
menos
Cortes
os
repete-se de
Baixo
frequente,
do
um
entre
,
Cortes
de
Meio,
e
o
nas
como
já
explícitar. corpos
regularmente dos
aliangas
das
de sete
signif icativos
aliangas
trocas
nas
e
assim,
emergem,
em
casamentos
lugar da Bouga
o
Construímos onde
lugares
reprodugão
Bouga
ident icamente
mais
número
um
um
si.
de
da
lugares
de
de
lugar
o
contabilizámos
que
estes
verificada
tipo,
mesmo
em
dois
os
parte
entre
pouco
situagão
A
medida
entre
referência,
de
ituigão
partindo
detectámos
Trata-se
aliangas.
reconst
a
Nesta,
Bouga,
tipo da do casal
na
,
é
alianga
uma
da
quase
lugar.
(diag.l).
lugar
o
oito
aliangas
aliam
e
praticando
mas
,
situagão,
contraído
mesmo
de
desta
apresentada
Baixo
do
aliangas
dois
outros
relat ivamente
grupos
parental
campo
exogamia de
uma
tendo
que
Cortes
dos
um
de
forraagão
claro
exemplo
casal
cora
freguesia.
resultado
0
trocas
suas
,
largos
aliangas
lugares entre
aliangas
que
de
da
dois
obedecem
indivíduos
envolvendo
freguesia.
dos
genealogicas
ligagôes
lugares â
Por
so
vezes
se
endogamia
a
aproxima
de
lugar,
não
surgindo
na
signif icativas
com
maior
dos
parte
indivíduos
de
aliangas
casos
terceiro
um
lugar
da
intra-lugar
ou
f reguesia. A
preferência
então
pela
surge
nas
matrimonial
troca
fechamentos
aliangas regulares A
sobre
de
espacial
de
importante mat
r
iraoniais
assim
como
aliangas
as
existe
quando
interven ientes
Apesar onde tem
de
a
consideragão campo
constatarmos
dos
possibilidade
relativa,
efeito,
parecem
geográfica
os
distância factor
um
das
processo
uma
entre
a
como
consanguíneos
de
nas
reduzido
ser
o
aliangas
dos
casamentos
facilitadas
ser
entre
os
seus
acontecer,
aliangas
matrimoniais
um
do
Cortes
parece-nos
espacial desempenha
geográfico
espago
freguesia de
da
casamentos
distância
,
efectivagão de
a
.
maioria
a
no
distância
alguma
Com
afinidade,
na
com
levou-nos
,
geográfica
apresentar-se
fechamentos
Os
na
,
distância
interferência
.
com
art iculando-se
,
genealogicas
conjuges.
poder
parece
lugares
paralelamente
quase
desempenhado
dos
dois
entre
afinidade.
teias
pela
,
nascimento
da
campo
papel
matrimonial
alianga locais
o
regular
consanguíneos
destas
observagão
questionar
no
casamento
realizadas
genealogias
frequentes
pelo
expressa,
embora
que
papel,
realizadas
Meio
ter
em
dentro
do
nogão
de
a
parental.
Esta
distância
pertenga sentiraento
a
um
de
poderá
ter
mesmo
grupo
a
culpabil idade
fungão e
de
assim
atenuar
afastar
incestuosa,
em
o
qualquer aliangas
realizadas A
num
dentro
estudos
consideram
ser
genealogico
suficiente
estranhos" Sem entanto
para
muitos
dos
freguesia
de
que
,
na
freguesias
limítrofes
afastamento
apelagão
e
afastamento
um
jovens
nossa
sintam
se
posse,
do
Cortes
Meio
também
ser
dentro
dentro
novo
do
no
do
patronímico
o
,
entre
indivíduos
e
baseamo-nos
observagão
no
pensamos
realizados
casamentos
correntemente
relagão
em
geográfica,
não
integra
diz
da
eôn juge
masculino.
há
caso
por
do
de
campo
facto
indivíduo
parentela
que
a
um
fechamento
relat ivamente
feminino
era
primos
casamento
,
do
depois
um
irmã
GQ de
tempo
grau
avô
somos
e
observadas. do
tipo
3-3
.
cuja
avo
materno
( contagem
terem
,
directamente
genealogicas
casal
do
se
parental
consanguíneo
pouco
de
campo
distância
pela
observado
nos
reconstituigôes
as
Estes,
desempenhado
dentro
concretamente
Trata-se,
contraiem
um
respeito
concretizado
papel
ao
aliangas
nas
referir
tentados
seu
da
integrar.
Ainda
Este
em
esta
proveniente do exterior não
que
e
Verdier
dentro
relagão
a
os
englobarão
se
fazermos
Para
acontecer
vem
Y.
e
"um
existe
que
proposito,
casamento
famílias
as
concretos
residentes
de
do
toda
que
este
que
Zonabend
quando
entre
o
reconhecida.
(1970:1G).
elementos
parental.
F.
ideais
para
suficiente
geográfico
com
Minot,
seja,
desaparecido
parentesco
coincide
condigôes Ou
.
de
zona
sobre
as
consanguinidade
tenham
uma
constatagão
nossa
dos
de
materna
do
civil
encontrado
em
do
cônjuge romana), Lisboa,
onde
a
membro
o
futura
veio
esposa
Alojando-se, qual
masculino
filho
com
o
por
ambas
Sem
da
dispersão.
"Quando
a
que
de
de
família
palavras
que
surge
imediatamente
entre
os
parentesco,
a
casamento
homens que
e
que
casamento
distância
esta
o
como
no
para
.
um
fez
.Lá,
aqueles
os
de
que
evitar
a
distância
incentivo.
resistimos
desaparece, lei
onde
se
do
do
tinha
ao
mesmo
casamento
antigo
falta
a
Héritier:
Frangoise
a
as
verificámos
de
não
direitos
pois
do
diminui
factor
designar este,
os
forga
da
matrimonio,
parentesco
restabelece
proximo,
na
aumento
observar, o
caso
questão,
a
para
acreditar
o
distância
tal
muito
casamento,
contrairera
a
exemplo,
indivíduos,
os
dado
novos.
reunia
um
grande
o
matrimonio?
resposta
pensarmos
fundada
tempo
contrair
do
foi
nos
a
nosso
no
fazem-nos
esta
ser
que
geográfico
através
estes
Damiani,
as
com
incentivado
que
precisamente
uma
separa
casos
Pier
mae
o
em
obstáculo
referidos
por
chegámos
que
do
da
o
família.
sua
momento,
exemplo
espago
adiantar
que
probabilidades
Depois
da
parece
onde
para
união.
forma
Apesar
geográfica
e
e
prima
uma
esse
este
sido
num
tentando,
parentesco
de
aceite
primos
criados
podermos
certos
desta
mesma
a
terá
dois
os
sido
resultados
citar
não
se
,
que
acabariam
até
constituiu
facilitador
tivessem
bem
iniciativa
casa
perante
,
não
consanguíneo
Seria
em
viveu
sempre
partes.
as
afastamento,
em
foi
e
por
contactado
desta
Perguntamo-nos
factor
estudar
rapariga,
a
tinha
pouco
nasceu
a
araor
mao
apoderado,
do o
141
aquele
indivíduos
os
Pensamos
relagôes
têm
podem
explícitas política Cortes
do
reconduzir
do
parentesco
e
formas
as
conduzir
que
de
de
c
a
forte
nossa
durante
aliangas
forga
a
o
Na
que
do
tipo
que
as
relativamente
interconhecimento dentro
familiar, atengão.
apropriagão de
e
camponesas
ircunstânc ias
de
entre
forma.
outra
conheceraos
com
endogamia
a
de
comunidades
nestas
e
relagoes
estudada.
ser
sempre
conhecimento
regeram,
familiar Meio.
ao
das
sociedades
mereceram
destas
articulagão
profissional bens
sobre
endogamia geográfica,
a
para
forga
obra
cuja
habitantes
parâmetros possíveis, que
poderia
depararam-se
poucos
a
formagão social
igagôes
parentesco
de
fechadas, A
invest
de
da
etnologos
observado,
aqui
garra
estruturagão
na
dificilmente
os
realizaram
activo
dentro
que
realidade,
sua
realmente
encontrar,
princípio
um
a
afasta"(1989 e):13G).
se
que
Pareceu-nos
como
imediatamente
langa
casamento
com
período
matrimoniais
homogamia
a
mais
regras
em
na
dos
Acreditamos
transraissão
e
.
ou
de
menos
questão, freguesia
a
de
CONCLUSÃO
Razôes
finais
consideragôes
Ao
uma
dentro
abordagem, a
processou
tempo,
escolha
de
administrativamente estudo
cônjuge,
em
grande
da
estarmos
pesquisa
forma
determinado
uma
eomo
se
período
de
geográfica
social,
encontrámo-nos
delimitada,
de
desta
possíveis,
formagao
numa
objecto de
limites
dos
de
aqui
aflorámos.
apenas
principal
objectivo
como
propormos
tema
algumas
investigagão
conscientes
todavia,
investigagão cujo
redigir
a
da
acerca
Fazêmo-lo
apresentada. perante
levam-nos
metodologicas
do
complexidade
e
perante
qual
um
nos
apenas
conseguimos aproximar,
sumária
Uma
da
freguesia
primeiro numa
passo
comunidade
cadeia
social
caracterizagão geográfica, escolhida desta
rural
montanhosa
investigagão ,
situada
portuguesa
-
constituiu
observagão,
para
num
a
.
Esta dos
Serra
foi
vales da
economiea
e
o
desenvolvida da
alta
mais
Estrela
-
e
que
sobreviveu
adaptando de
condigoes geográf ica Entre
relativo
da
sede
de
século
irá
trocadas
um
de
litoral
a
do
Estas
trabalho
ou
no
da
impediu
naturalmente
apercebessemos
a
facto,
um
de
na
período
tinham
a
uma
tido
Todavia
o
não
dos
até
ao
abertura
de
na
Unhais
da das
plano
muitos
em
casos
têxtil. fará
se
entretanto,
segundo
sao
de
sémente São
vida
das
sentir
período
num
favor
em
muitos
os
de que
cidades
nas
que
consequências
-
os
e
registos
em
ao
que
procede
do
social o
por
o
,
as
exterior
e
nos
que
não
e
nos
.
investigagão
,
paroquiais vida
de
condigôes
as
vida
constatássemos
as
desta
na
matrimoniais
aliangas
que
que
rurais
Estas
.
elaboragão
em
obtiveram
vizinha
para
fazem-se
suas
documentos
essencialmente levar
situagão
estrangeiro.
análise
das
Meio
aldeia
na
condigôes
freguesia
para
análise
as
maioria
a
lugares vizinhos.
nos
escolhido
De
pela
ressurgido
indústria
na
melhores
país
do
passagem
transf ormagoes
economica
e
exterior,
ao
procurar
Cortes
(Covilhã)
agro-pastoris
abertura
i rão
impostas
pastorícia,
a
industrial,
pelo trabalho
posto
social
e
sustento.
provocar
actividades
A
XX,
Concelho
Serra,
e
freguesia de
desenvolvimento
0
economica
ísolamento
agricultura
a
do
vida
sua
.
habitantes
ínicio
a
optámos -
referentes mantinham
se
transf ormagôes da
freguesia
pela
iriam
que
ainda
não
lugar. conhecimento
da
evolugao
da
freguesia
e
da
sua
actual
situagão
durante
ali, com
para
cada
fora
de
em
um
que
informantes,
que
freguesia
faz
se
de
estratégias
tem
do
espago
aliangas
aliangas
construgão
os
as
o
fase
unioes
de
e
conjugais
vida
o
que
,
naquela
o
segundo grupo
procurámos
espago,
as
parte
por
ocupam.
das
certos
que
mesmo
economico
e
trabalho,
nosso
desse
acerca
social
movimentar
do
conversas
relacionamento
entre
com
variam
os
três
os
determinantes consoante
ocupado
pois
ao
tornou-se,
,
termos
entre
freguesia de
a
matrimoniais da
identidade
importãncia é representagôes
aspectos
mentais
representagoes
matrimoniais
constituem
que
vinte
anos
t ransmit ir-nos
a
pretendiamos
nos
atraves
,
das
percepgao
Esta
contactámos
nossos
da
lugares
sociologicos lugares
os
e
em
.
importância,
as
de
conhecimento
permanentemente
que
Apercebeino-nos
A
os
experiência
sua
relativo
representagôes mentais
questão
a
efeito,
entre
prestaram
primeira
numa
daqueles
nascidas
permanência
nossa
Com
anos.
descendentes
se
que
a
.
espago
reter,
durante
quatro
maioria
deles,
um
além
Para
dado
consequência
por
comunidade
do
sua
analisadas,
nos
por
últimos
os
na
pessoas
quarenta,
foi-nos
como
Cortes
objectivo
três
os
do
colectiva
acrescida referentes
relacionados
do
pelo ao
com
se
ser
relativa
estudo
das
aldeãos
que
o
núcleos
Meio,
verificadas
de
nos,
para
indivíduos
os
que
de
esperar
correlacionem
que
com
a
espago.
facto
espago,
as
de
cons
assim
iderarmos
como
transf ormagôes
todos
de
mentalidade, sociais do
de
afastar
seus
os
forma
muito, há
avos
contabil izáraos
precisamente
relativos r
í odo
no
relagão
3Q
das
teriam
dos
de
e
acerca
não
se
proferido casamentos
.
desta
dados
casais
que
daqueles cujos
parte
investigagão
recolhidos
aos
1820
1930,
a
reproduziram
se
que
,
registos
nos
de
anos
de
os
lugar
neste
escolhido -
entre
endogamia
exogamia
e
freguesia; direcgôes
as
aliangas
pelas
em
os
contabilizar dos
apos
o
a
pref erênciais matrimoniais
fazendo
questão,
casos
em
entrada através
lugares
em
distingão
a
e
para
que
a
do
saída local
tal de
de
tinhamos
indivíduos residência
casamento; retivemos
finalmente,
provenientes
do
estabeleceram
através
Pudemos
da
objectivos:
sexos;
-.procurámos
um
e
sobre
lugares
de
taxas
geográfico
três
dois
diferentes
com
obter
nível
espago
aos
cada
4Q
informantes
,
referentes
dados
estes
a
informagão, em
segunda
debrugámo-nos
-
tomadas
entre
investigagão
número
nossos
portanto
anos,
procurámos
-
geográfica, 2Q
pelos
consideragôes
as
que
economicas
.
Explorámos 1Q
dadas
baptismo
ao
Pelo
exposigåo
a
,
de
paroquiais
cem
a
alteragôes
as
provavelmente
nesta
Constitui
pe
diferida.
envolvente,
espago
devem
repercutem
so
exterior
concluir,
do
da
o
número
freguesia
e
de
que
pessoas
ali
se
matrimonio.
perante
os
dados
reunidos,
estarmos
perante
formagao
uma
elevada
percentagem de
freguesia As
globalidade
da
realizados
entre
o
fora
da
do
freguesia,
residência
ali
foi
período
estudo.
em
Cortes
do
Meio
realizados
no
a
Daí
não
entre
nao
so
Cortes
em
a
de
ambas
outros
Os
muito
nível
de
dos
dois
de
1G%. ter
em
pessoas
de
cuja
relagão
em
foi
que
da
âs
possível
realizados
casamentos
os
número
o
freguesia
signif icativamente
no
de de dos
freguesia.
aberto
lugar
situagôes
as
é
â
aos
seja
daqueles
lugares,
lugares
relagão
ou
com
Enquanto que
diferir
mas
apresentando
Baixo,
nível
a
porém,
realizados
os
neste
mais
lugar
o
taxa
a
trabalho,
(Gl%
e
cada
que
relat ivamente
relagao å escolha das aliangas matrimoniais Assim,
uma
relagão
freguesia,
possível concluir
ser
da
so
em
em
devemos,
três
os
maioria
:
conhecimento
comportamento
um
não
14%;
freguesia,
afirmar,
deverá
também
mostra
lugares
da
tivemos
entre
exterior
Assinalámos
dentro
estabelecida.
efectuados
casamentos
mas
de
so
contabil izado
terraos
dos
casamentos
realizadas
aliangas
ordem
lugares du.
dos
que
geográfica
por
lugar.
na
lugar
os
earacteriza
se
geográfica obtidas são
acabámos
que
consideragao
de
freguesia
fora
que
endogamia
exogamia
casamentos
Sobre
de
também
mas
de
taxas
social
a
trocas
também
de
taxas
24%),
de
no
diferente
em
exterior.
matrimoniais
freguesia, exogamia
bastante
dos
um
fora, é
o
de
geográfica
superiores
aos
lugares.
lugares
da
préximas
Bouga em
e
de
relagão
Cortes
âs
do
Meio
aliangas
surgem
dentro
da
com
taxas
freguesia
147
(89%
88%).
e
verificados
casamentos
indíviduos
os
que
facilmente Assim
é
Contudo,
cônjuge
de
å
relagão
do
do
de
(77%
o
núcleo
de
elaborada
signif icat Baixo.
ivas
Nota-se,
realizarem
do
Cortes
Bouga
reduzido Ao
do
de
Meio e
Cortes
indivíduos, âs
relagåo de
outros
os
seus
lugares
o
da
o
Bouga
de
analisar
lugares.
homens,
os
o
si.
nível
de
mas
trocas
,
um
entre
número
o
maior
o
gente
os
da
dos
dos
retragao
passa-se
com
se
muito
sexo
contrapartida, casam
de
matrimoniais
com
mais
que
lugar
o
lugares
os
trocas
uma
para
entre
considerando
mulheres
Cortes
propensão
apresentaram entre
de
o
que
três
os
matrimoniais
nascidas
que
Meio
concluir
ali
das Em
com
Baixo
lugar da Bouga evidencia
aliangas
do
entre
a
Inversamente
Bouga.
Baixo
e
de
tipo
Cortes
lugares,
Bouga.
direcgôes
as
trocas
maior
uma
matrimoniais a
três
os
da
deste
e
de
trocas
continuarmos
entre
os
homens
inverso dois
em
com
outros
.
Quanto
ao
equilíbrio com
número
sobre
levam-nos
realizou
entanto,
no
Meio
de
e
Meio
lugares
os
maior
Cortes
lugares de
com
Cortes
matrimoniais
evidenciados
do
Cortes
de
lugar
da
os
que
mais
G8%).
e
quantif icagão
resultados
os
mostram-nos
encontram
nascimento
espaciais seguidas pelas aliangas
lugares,
dados
os
Meio
endogamia de
dos
percentagens
as
lugar,
Cortes
lugar
no
superior å da Bouga Em
dentro
de
percentagem
a
relagao
em
pessoas
lugar
entre
dos
o
de
Cortes
número
outros
de
do
Meio,
mulheres
e
de
lugares da freguesia.
este
homens
mantem
que
um
casam
Por
sua
entre
homens
os
situagão
mulheres
lugares A
seja,
no
quant if icagão de
recrutamento
visto
Meio, lado
os
do
de
é
Cortes
no
por
sentido sua
Assim,
cônjuge abaixo
do
horaens
da
de
se
e
de
lugar
pois
Baixo
são
dos
as
outros
lugar
Bouga,
Desta
deslocarem
ao
para
No
cônjuge do
Meio
no
têm
em
Cortes
por
de
termos
comportamento
seu
cima,
caso
o
entanto
do
optam
terem
que
a
Esta
existe,
em
feito
Meio de
o
,
Bouga
recrutamento
Cortes
de
lugar
no
Meio.
da
homens
idêntico
situa,
se
de
Bouga.
o
Cortes,
não
que
de
de
cônjuge
já
pelos
Bouga
ribeira
,
da
jusante.
a
do
pelo
sentido
da
Cortes
feito
forma,
apesar
da
vale
homens
mais
o
do
vista
no
lugar
da
Cortes
que
paz^a
o
Cortes
de
o
que
desencadeada
feita
acima
a
de
ponto
ser
altitude,
os
preferência
.
do
corresponde
de
do
-
compreensível
mulheres
homens
seu
da
lugar
constatar
a
acgão
montante
a
em
i tamente
não
vez,
num
de
pessoas
pref erencialmente
seguir
inverso,
us
tal
lugares.
pelo
freguesia
ocupando
procuram
a
Meio
do
com
também
uma
a
altitude
outro
recrutamento
de
-
melhor,
per f
vale,
neste
Cortes
da
tendência
mais
lugar
maior
imediatamente
situagão
dentro
topográfica
homens
seus
da
levou-nos
feita,
terá
Explicitando territorio
apresentada
lugar
perspectiva
masculino,
descendente:
da
desequilibr io
um
outros
em
fácilmente
mais
cônjuge
na
localizagão
easam
que
do
caso
apresenta
homens.
os
que
Baixo
inverso
o
casam
que
de
mulheres
e
representa
Ou
Bouga.
Cortes
vez,
dão
,
Baixo. recrutar
altitude,
idêntico
aos
possibilidade não
acontece
significat
já
casos,
é
côiijuge
Baixo
mulheres Cortes
do
facto é
lugar
que
a
por
habitantes
Meio,
relevante
vez,
o
da
do
lugares
da
Bouga,
vai
fazer
afastadas
0
pelo
suas
de
lugar
de
trocas,
que
naquele
tipo
mulheres
no
das
casamentu
de
Cortes
enquanto
neste
a
Bouga
a
freguesia.
de
recrutamento
o
de
recrutaraento
lugar de
Cortes
de
trabalho.
deve-se
,
escolhido
perde
que
um
dos
A
aspectos
importância,
sua
princ ipalmente
pelo casal
ao
facto
casamento
o
apos
ganha,
ou
que
de
termos
em
.
caso,
constatáraos
mais
indivíduos
que
casaram
idêntico
também
foi
neste
igagão
lugar
o
nosso
de
residencial
residência
mat rimoniais
lugar
vizinhos,
lugares
Cortes
movimentos,
equilíbrio,
seu
sua
invest
nossa
determinar
No
dois
caracterizar
lugar de
que
,
lugares
de
inverso.
o
mullieres
suas
homens
pelos
de
os
destes
não
e
todos
no
homens
Baixo
tipo
mais
corao
em
.
procurámos para
o
compensar
mobilidade
A
do
deve
Meio de
forma
outros
os
feito
raulheres Baixo
de
sente
com
de
os
de
as
homens
com
verificável
Bouga
serem
deste mais
manter
é
da
caso
Cortes
em
consequencia
casamentos
ao
no
fácil
mais
sempre
consegue
de
descendente
tanto
que
recrutarem
Em
.
tendência
Esta
Meio
i vamente
.
Enquanto
com
gente
Cortes
o
de
número
o
ter
atraiu
lugar
dos
dos
mais
outros
Baixo
sido
o
através abandonado
lugares,
manteve-se
saídos
de
lugar
em
foi
de
,
o
aliangas aqueles
por
da
Bouga.
equilibrado, relagão
do
Cortes
aos
0
sendo ali
1
estabelec idos Os
.
dados
nossos
movimentagão dos
homens
Quanto
informativos
residencial
casamentos
aos
escolhido
Neste
de
tipo
Meio
o
foi
aliangas tal
receptivo, foi
com
de
freguesia
na
já
como
área
aliangas
uma
mulheres
de
Baixo
sensivelmente
geográfica
que
lugar
de
que
u
que
A
do
mostrou
se
Bouga
da
inter-
Cortes
e
percentagem
do
de
12%).
e
da
detectámos
qual
signif icat ivas 20
Meio.
aliangas
nas
dentro
a
da
lugar
lugar(ll%
superiores
exterior
Cortes
metade
numericamente
distâncias
ultrapassa
em
(24%).
exogâmica,
matrimoniais
u
no
de
acontecera
exogamia manifestada por aquele A
daqueles
exogâmicas,
Cortes
apresentam
nascidas
pessoas
conhecimento
tiveraos
residência
lugares,
das
parte
por
para
.
freguesia,
mais
maior
ainda
apontam
Km
não
,
relagão
em
â
f reguesia.
Apos
análise
a
pretendemos
passar
qualitativa.
Isto
possivelmente Assim,
genealogias identificar
poderão
a
é
última por
os
nos
Procurámos,
das
recolhida,
as
com
reconsti tuídas
determinar
do
campo
do
,
.
base
em
tentámos
parentesco,
não
ou
ordem
razoes,
quant if icadas
trabalho,
dentro
de
mais
apreender
deste
que
desta
tendências
parcialmente
eventualmente
matrimoniais
tentar
parte
mecanismos
informagão
observagão
uma
estruturais,
na
da
quantitativa
aliangas
específicas. primeiramente
,
a
partir
de
uma
alianga
151
raatrimonial
aliangas Em
precedem
que
seguida
r
área
da
de
observar
base
coin
demais
as
referéncia.
alianga de
a
observar
procurámos
,
dentro
imonial
procedem
ou
ident icamente
e,
reconst i tuidas
raat
signi f icativa,
inter-lugar
genealogias
nas
mecanismos
de
troca
consanguíneu
parentesco
ou
af ira.
quest ionámo-nos
Finalmtínte,
matrimoniais
trocas
nestas
residência
de
lugares
resultados
Os invest
igagão
isolar.
quando
inscrevem
referência
entre
quais
aparentados
do
de
dentro
é
lugar da
reduzido
em
de
dos
de
teia nâo
o
(...)
se
Santos
determinadas
estruturar
a
espago
aliangas
determinantes
indivíduos sendo
um
alianga numa
A.
da
por
campo
que
social
acgão
se
de
(1983:212).
exemplif icativo
totalmente
As
e
são
,
os
final
género das quais
futuras
conduz
entre
uma
que
estratégias múltiplas de
" .
detectámos
facto,
mais
de
parte
conclusão
mesma
que
fungão
ident itária
determinadas caso
o
interior
no
mesmo
aliangas
as
que
em
esta
a
passadas,
matrimonial
De
Chega
refere
aliangas
aliangas do
outras
nesta
que
casamento.
constância,
certa
com
do
antes
concluir
a
papel
distãncia
a
observagão,
nossa
insere,
se
complexa de
indíviduos
dos
possível
o
desempenha
,
levam-nos
,
matrimonial
pode
da
sobre
um
inter-lugares outras
o
das
Bouga
e
número, grupo
,
,
aliangas aliangas
de se
não
Cortes
visivelmente idênticas.
matrimoniais de
Baixo,
reproduzem muito
0
as
quase
largo,
de
.
genealogias
observadas
foram
quase
sempre
peremptorias
i
em
mostrar
lugares,
propensão
a
caracter í sticas
de
parentais.
grupos
intervenientes é
esse
Ao
entre
imbrincam-se
linhadas
que
parental Por
campo
realizadas
residência
dos
seus
realizado.
aquele
que
relativa distante.
papel
não
Neste
que
e
filiagão,
correntes
casamentos
os
de
grau
consanguinidade
fechamentos
da
fechamentos
consanguineos
do
de
de
campo
nas
situadas
por
genealogias
nossas
aliaram
se
dentro
casamentos
fora
parentesco
geragoes,
,
do
campo
afinidade. haver
possível
ser
dentro
do
sendo
que
antes
cônjuge
o
desconhec ido
parental
sentido, na
a
,
nem
se
,
rauito
distância
visão
relagão
parental
campo
intervenientes
interfere
consanguíneos
aliangas,
outras
das
Pensamos
distância
se
matrimoniais
encontrarmos
longo
concluimos
fim,
aliangas
terem
do
ou
com
através
,
alianga
parentesco
a
dentro
mas
ao
istemát icamente
um
vezes
frequente ,
esta
escolhido
de
seja
ou
,
conduzem
que
consanguinidade Foi
)
residência
dos
um
lagos
8Q
e
onde
quinta geragão.
e
muitas
afinidade.
70
romana
casamentos
dos
relativamente .
determinados
em
para
inter-
género.
mesmo
aliangas
GQ
de
tendência
observagão
do
quarta
na
local
o
do
outras
â
civil
e
aliangas
aliangas
nas
houve
serem
primos
obtidos
Bouga
pelas
(contagem
s
de
passarmos
verificámos
da
da
de
idênticas,
Apenas
lugar,
isolada
induzidos
Os
é
mesmo
manter
repetigão
a
para
que
e
das
o
entre
as
local
de
aliangas
será
preferido encontra
proxima
geográfica
eventualmente
nem
se
a
uma
muitu
poderá se
tem
ter
do
f n
outro
relativiza
e
quando
forma,
surgiram-nos
matrimoniais
dentro
relat i vamente
proximo,
de
consanguínea
,
du
mais
com
parental
campo
quando
frequência
nubentes
os
aliangas
reconhecido
e
provenientes
eram
lugares diferentes. 0
da
factor
distância
imagem do
com
lugar
esses
se
indivíduos
mesmos
que
nos
facto
fenomenos
com
informagão
com
reflexão campos
Sabemos
foram
a
de
as
e
a
criados
em
ideais. no
mesmo
demasiados
alianga matrimonial.
conclusão,
trabalho
ser
possível
seja
aflorado,
possível, fazer
analisada,
e
uma
apenas
ou
compreensão
a
uma
dos
.
irá,
inevitavelmente
defrontar-se
,
diversos.
trocas
se
causa,
aldeão.
chama
feita
a
nascidos
considerados
recolhida
deparámos
ser
e
mullier
uma
cônjuges
os
acreditármos
de
conducente
estudo
que
cunsequência
Santos
que
analisadas,
social
no
um
e
mas
exposta nesta
insistir
reflexão
profunda
inicial
perante
da
partir
ideia
encontrámos
queremos
A
â
uma
formagão
na
homem
nascidos
seriam
e
proximos para protagonizarem
Voltando
assim,
um
que
tornar
possam
considerariam
se
intervem
reconhecida,
parental
diferentes,
Enquanto
geográfica
proporcionando
outro,
relagão
uma
lugares
do
proximidade
existe.
esta
Desta
de
nogão
a
É,
matr imoniais
,
interacc ionam, numa
aliás
atengão
série
forma
de
outros
perspectiva este
como
simultaneamente
complexa
nesta
para
da
tipo
que
de
aqui como
carapos
A.
dos
relagoes
1
recorrentes
economicas
tiocas
sãu
quando
uni f uncionais sociais.
acgôes somente
pelo
de
beiis
a
da
sua
se
ligado
bens
e
a
de uma
Assim,
0
economica
do
0
forma
área
áreas
sentido
em
e
elas
das
trocas
concomitante
dispersão
a
uma
de
áreas
cristalizam
de
não
outras
determinado
tarabém
mas
as
matrimoniais
parece
diferentes
pelas
como
trocas
que
parentesco,
espago
de
de
matr imonial
campo
campo
pensamos na
ou
a
que
não
pela existência
condigôes
juridicas
matrimoniais
encontra-
área
de
circulagãu
de
familiares."
patronímicos
que
Este
projectos
do
é,
inves t
nossa
determinagão
social
matrimoniai.
nossos
as
efeito,
.
prossecugao
dos
no
,
transmitir
( 1983:212)
campo
(...),
devolugão.
"Com
escreve:
das
estratégias
inf luenciaram
porém,
futuro.
um
igagão
a
encontrará de
ordem
estruturagão
objectivo
que
faz
do
parte
BIBLIOGRAFIA
AMORIM,
M.
Norberta
Exploracôes
1982
de registos paroquiais da famílias^ Guimarães, ed
livros
dos
reconstituicão
de
e
.
autora.
Guimarães,
1987
Instituto
AUGE
,
Marc
1978
{dir.
1580-1819. Nacional de
Demográfico, Lisboa, Investigagão Científica. Estudo
de )
do parentesco ( filiacão , alianca residência) , Col. Perspectivas do Homem nQ2, Lisboa, Edigôes 70. Os
domínios
BOURDIEU,
Pierre
1972
"Les
de stratégies matrimoniales dans le systême Annales ESC (4-5), juillet reproduction" ,
-octobre,
BRETTELL, 1991
Paris,
Caroline
B.
Homens
que
partem,
Consequências minhota, (Col. Publicagôes
pp
.
1 105- 1 125
Mulheres
que
Esperam.
emigaracão numa freguesia Portugal de Perto), Lisboa,
da
Dom
.
Quixote.
CABRAL,
J.
Pina
1984
"As
mulheres, Minho.",
maternidade e a posse da terra no análise social, Revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, terceira série, vol. XX, pp. 97-112. a
alto
1989
Filhos
de
camponesa de Perto),
CALLIER-BOISVERT, 1968
sur
CARVALHO,
mundo
Quixote.
le
Systême
de
parenté
L'Homme,
Tome
et
la
sur
VIII,
nQ2,
Luis
I
e
Geográfico
ou
Notícia Historica
II
Técnicas de
Inteligência Artificial aplicadas Reconstituigao de Comunidades Historicas, Arquivo
E.,
1966
da
Historia
e
MARQUES,
I.
"Os
Vales
Umversidade de Coimbra, Teoria das Ideias.
de
Estrela.
CHONCHOL,
Maria
Loriga
Estudo
Finisterra,
1985
Dom
do
Ramos
1989
CAVACO,
visão
87-103.
pp.
Dicionário Tomo
Publicagôes
Portugal",
au
av-juin,
1751
Portugal
Filhas de Eva. , Alto Minho. (Col.
Colette
Famille
Padre
A
no
Lisboa,
"Remarques
CARDOSO,
Adão
Vol
.
e
de
Alvoco
na
Serra
de
Geografia Humana"
I
nQ2
,
,
pp
.
Instituto
da
,
188-238.
Edy
"Logique paysanne dans la maitrise de l'espace: le village de São João do Monte au Portugal", Meridies
rural pp.
da
.
Revista
de antropologia e sociologia Europa do Sult nQ 2, Junho de 1985,
197-249.
â de
CLAVERIE,
Elisabeth
1981
"L'Ousta des
siêcle", tome
COSTA,
le
et
biens
en
notaire, Margeride
le
systéme
de
dévolution
Lozérienne
au
XXême
Ethnologie frangaise, nouvelle série, 4, Oct-Dec, pp. 329-338.
11,
nQ
Américo
1948
Dicionário e
InsuLar,
Corográfico de Portugal Continental Porto, Liv. Civilizagão.
CRESSWELL,
Robert
1975
Éléments d' ethnologie, 2
Colin,
CRESSWELL,
R.,
1976
Outils
(Col.
U),
Paris,
Armand
vol.
GODELIER,
M.
d'enquête et d'analyse anthropologiques, (Bibliothêque D Anthropologie ) Paris, Frangois '
,
Maspero
CUTILEIRO,
José
1977
Ricos
.
e
Pobres
Portugai),
DESCAMPS,
Alentejo,
no
Lisboa,
(Col. Sá da
Livraria
Descobrir Costa Editora
Paul
1 935
Le Portugal: La Vie Sociale Actuelle Paris, Firmin-Didot .
1^39
DIAS, 1981
Histoire Didot.
Sociale
Portugal,
Paris,
Firmin-
Jorge Rio de Onor. métodos ) 2a ,
1986
du
Comunitarismo
edigão,
Agro-Pastoril (Col. Editorial Presenga. ,
Lisboa,
Antropologia Cultural, ( Separata de "Estudos Políticos e Sociais), Maia, Castoliva editora, Lda
DUARTE,
Isabel
1988
"Relagôes Socio-Economicas numa Região Industrial em o caso da Covilhã" Transforraagão Sociologia. Problemas e Práticas, nQ 5, ISCTE, Publicagôes Europa América, pp. 125-146. -
,
-
ECO,
Umberto
1988
Como
ESPIRITO
SANTO,
1980
se
faz
uma
Lisboa,
tese,
Editorial
Presenga.
Moisés
Freguesia
Rural
Instituto
de
ao
do
Norte
Estudos
para
o
Tejo,
Lisboa,
desenvolvimento
.
"Langages religieux
et spatialités" in AAVV, Pierre Pellegrino), Espaces et culture, ( Ed Berna/Saint-Saphorin, Éditions Georgi SaintSaphorin, pp. 201-210.
1983
.
.
1988
Origens Orientais da Religião Popular Portuguesa. Seguido de : Ensaio sobre Toponímia Antiga, (Col. Peninsulares/Espec ial ) , Lisboa, assírio e alvim.
1989
Fontes
Remotas
da
EVANS-PRITCHARD, 19G9
)
Paris,
M.
,
,
E.E.
Anthropologie Sociale,
FLEURY,
Portuguesa, (Col. Lisboa, Assírio e Alvim.
Cultura
Peninsulares/Especial
HENRY,
(Petit
Bibliotheque
Payot)
Payot.
L. '
Nouveau Manuel de Dépouillement et D Exploitation de L'État civil Ancien, 2â edigão, Paris, L'Institut Nacional D'Études Démographiques
1976
.
FINE, 1987
Agnés
"L'Héritage du Nom juillet-aout, nQ4,
de
Baptême"
pp.
,
853-877.
Annales
ESC,
FOX,
Robin Parentesco
1986
e
Col.
antropolôgica, Ed. Vega.
GASPAR,
Uma
perspectiva Lisboa, Vega Universidade
Casamento
.
,
Jorge
Portugal em mapas e números, (Col. Espago Sociedade), 2ê edigao, Lisboa, Livros
1981
e
Horizonte
GOODE,
William
1970
GOODY,
.4
.
J.
São
Família,
Livraria Pioneira
Paulo,
Jack
L'Évolution
1985
de
la
Famille
en
Europe,
Paris,
Armand
GUERREIRO,
M.
Viegas,
ABREU,
D.,
1982
Unhais e
da
e
HERITIER,
1989a
F.
Historicas
Geográficas,
(Col. Parques Naturais, nQ13), Nacional de Parques, Reservas
Servigo Paisagístico.
Técnicas de Análise em Demografia Historica, Lisboa, Publ. Gradiva.
Frangoise L'Exercice de Le Seuil
la
Parenté,
nQ20,
Paris,
Galllimard/
AAVV, Enciclopédia Imprensa Nacional-Casa da Moeda, in
"Masculino/feminino" pp.
11-2G.
"Parentesco"
in AAVV
,
Enciclopédia Einaudi,
Imprensa Nacional-Casa 1989c
Mariage
Patrimonio
Einaudi,
1989b
du
Louis
1988
1981
et
Colin.
FERREIRA,
Notas
Serra.
Etnográficas,
Lisboa,
HENRY,
Editora.
da
Moeda
,
pp
.
nQ20,
27-80.
AAVV, Enciclopédia Einaudi, nQ20, 81-94. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, pp.
"Família"
in
"Incesto"
1989d
in AAVV,
Imprensa
"Endogamia/Exogamia"
1989e
Einaudi, pp.
125-139.
Raul
1991
JOLLAS,
T.,
A
Religião
0
Saber
VERDIER,
Antropologia
Y.,
Pierre
1979
"Les
,
ZONABEND,
Reproducão Social, Lisboa, Ed. Escher.
XX
Col
F.
L'Homme.
Famille", d'anthropologie,
LAMAISON,
da
Teoria
como
da
"Parler
1970
(3),
Revue
francaise
Jul-Sept.,
5-27.
pp.
stratégies matrimoniales dans un systeme complexe de parenté: Ribennes en Gévaudan (1650-1830)", Annales ESC, XXXIV (4), pp.
721-743.
Jeggle),
Alliance", in AAVV, Ethnologies (Essais reúnis par Isac Chiva et Utz Col. Ethnologie de la France, Paris,
Éditions
de
"Filiation
1987
en
Augusto
1882
GOFF,
1985
AAVV, Enciclopédia Imprensa Nacional-Casa da Moeda,
nQ20,
in AAVV, Enciclopédia Einaudi, nS 20, Imprensa Nac ional-Casa da Moeda, pp. 140-14G.
ITURRA,
LE
in
"Casamento"
1989f
LEAL,
Enciclopédia Einaudi, nQ20 da Moeda, pp. 95-124.
Nacional-Casa
et
miroir,
la
Maison
des
sciences
de
1
'
homme
Pinho
Portugal Antigo
Lisboa.
e
Moderno,
o
Quotidiano Edigôes 70
Jacques O
Maravilhoso
Medieval
LÉVI-STRAUSS,
,
e
Lisboa,
no
Ocidente
Claude
Paris,
1958
Anthropologie structurale,
1973
Anthropologie Structurale Deux,
Plon.
Paris,
Plon
.
197G
As
198G
Estruturas
(Col.
Elementares do Parentesco, Editora Antropologia) ,Petropolis
Trad.
portuguesa da
0
ed.
francesa de
Olhar
Distanciado, Lisboa, Homem, edigôes 70.
do
LOURENQO,
,
2a
Col.
Vozes.
19G7.
Perspectivas
N'elson
1991
Família
Rural
regiâo Fragmentos na
de
Indústria.
e
Leiria,
Mudanca
Lisboa,
social Editorial
.
Henri
MENDRAS, 197 5
Eléments
1978
de
Sociedades
Sociologie,
Paris, Rio
Camponesas,
de
Armand
Colin Zahar
Janeiro,
Editores
Paul
MERCIER, 1984
Histoire
(Col.
MICHEL,
le
de
1
'
anthropologie, 3^ edigão,
sociolûgue),
Sociologia da Familia Rés-Editora
MOUTINHO,
Introducão â Etnologia, Universitária) Lisboa, ,
NAZARÉ, 1984
e
do
Casamento,
Porto,
Lda.
Mário
1980
1972
Puf.
Andrée
1983
MURDOCK,
Paris,
G.
(Col. Imprensa Estampa.
Ed
.
P.
De
la
de
L'Homme),
João
Structure
Sociale, (Col. Paris, Payot.
Science
Ranita.
Prolégomenes
â
Paris, Fond. Portugais
Cal
.
'
1 .
Ethnosociologie de la Musique, Gulbenkian, Centre Culturel
NAZARETH,
Joaquim Manuel.
1988
Princípios
Métodos
e
de Análise da Demografia métodos ) , Lisboa, Editorial
(Col.
Portuguesa, Presenga .
O'NEILL, 1981
Brian
Juan.
"Proprietários
jornaleiros e Criados numa Aldeia 188G", Estudos Contemporâneos, nQ 2/3 (Número Especial: Perspectivas Sobre o Norte de Portugal ), pp 31-73 Transmontana
,
desde
.
1984
Proprietários -
.
Lavradores
,
Desigualdade Social
e
numa
Jornaleiras Aldeia
Transmontana, 1870-1978, Lisboa, de Perto nQ7, Publ D. Quixote.
Col.
Portugal
.
1991
"Espagos
Sociais e Grupos Sociais no Nordeste Transmontano" in AAVV, Lugares de Aqui Actas do Seminário "terrenos Portugueses, Lisboa, Col. D. Quixote, Portugal de Perto nQ22, Publ -
.
PP.141-1GG.
PANOFF,
M.,
1973
PELLEGRINO,
M.
PERRIN,
'
Ethnologie, (Petite Paris, Payot.
Dictionnaire
de
Bibliothêque
Payot )
P.,
ALBERT
G.,
,
L
,
CASTELLA,
LÉVY,
C,
A.
"Représentations du territoire et identité" in P. AAVV, Espaces et culture, ( ed Pellegrino), Éditions Georgi.Saint Berne/Saint-Saphorin
198
.
,
-Saphorin,
PICÃO, 1983
José
da
2 5-77.
Silva
Campos. Usos e costumes agrícolo -alentejanos, (Col. Portugal de Perto), texto segundo 2£ edigão de 1947, Lisboa, Publicagôes Dora Quixote. Através
RADCLIFF-BROWN, 19G8
pp.
A.
dos
R.
Structure
Paris,
et
fonction
Éditions
de
dans
Minuit.
la
société primitive,
RIBEIRO,
Orlando
1939
Povoamento da Beira",
Lisboa, 1941
rural
regimes
e
agrários
Revista da Faculdade Tomo VI, pp. 281-302.
"Contribuigão
para
estudo
o
do
de
no
Sudeste de
Letras
pastoreio na Serr de Letras de
da
Estrela", Revista da Faculdade Lisboa, tomo VII, pp. 213-303.
1987
Portugal o Mediterrâneo e (Col. "Nova Universidade" ) Livraria
Sá
RIEU-GOUT,
Anne-Marie
1981
"Parenté
da
Costa
alliance
Atlântico, edigão, Lisboa,
5___ Editora.
SAUZÉON-BROUEILH
e
et
o
dans
la
Marie-Lise
,
vallée
de
Ethnologie francaise, nouvelle série, nQ4, oct-dec, pp. 343-358.
ROWLAND, 19°4
Robert
"Sistemas
Familiares
Portugal", Edigôes,
SALITOT, 1988
Ler
pp
.
e
Demográficos em Regra do Jogo
A
Michelle
Héritage,
Armindo
Parenté
e
Propriété Jours,
-
en
Franche-Comté
Paris,
dos
"Identité
et
in AAVV, parenté" Espaces et Pierre culture, (ed. Pellegrino), Berne/Saint -Saphorin, Éditions Georgi-Saint-Saphorin
pp.
1984
nQ3,
13-32.
Siêcle â Nos A.R.F./l 'Harmattan.
1983
Padrôes
Historia,
du XlIIe
SANTOS,
Bareges" tome 11,
,
211-213.
"Espace dans
Société:
et
structure
agraire de Chaos
la
région de Beira-Baixa au Portugal", Meridies, revista de antropologia e sociologia rural da Europa do Sul, nQl, Dez
pp.
199 2
.
35-71
Herancas Estrutura Agrária e Sistema de Parentesco numa Aldeia da Beira Baixa, (Col. Portugal de Perto) Lisboa, Publicagôes -
Dom
Quixote.
Martine
SEGALEN, 1972
Nuptialité
alliance Le dans une commune de L'Eure, Maisonneuve e Larose.
l9B0a
Mari
et
Paris,
et
Femme dans Flammarion.
"Le Nom caché",
1980b
la
Tome
XX,
conjoint
G.P.
Paysanne,
Revue
-
du
Paris,
Société
L'Homme
d'anthropologie,
francaise nQ4
oct-dec,
,
G3-7G.
pp. 1981
choix
-
Sociologie de
la
Famille,
Paris,
A.
Collin,
coll."U". 1985
SEVERI,
Quinze Générations de Bas-Bretons. Parenté et société dans le pays bigouden Sud 1720-1980, Paris, Puf.
Carlo
"Le
1980
Nom
de
Lignée
-
village d'Émilie", d
'anthropologie,
Les
sobriquets dans
L'Homme
Tomo
XX,
-
Revue
un
francaise
oct-dec,
nQ4
,
pp. 105-118
SUTTER,
Jean
"Évolution de la distance séparant le domicile des futures époux. ( Loire-et-Cher 1870-1954; Finistêre 1911-1953)", Population, Institut Nacional d'Études Démograf iques , (2),
1958
pp.
SUTTER,
J.,
195G
227-288.
TABAH, "Méthode
L.
mécanographique
la genéalogie â l'étude des
d
pour
établir
'
population. Applieation esquimaux polaires", Population, Institut Nacional d'Études Démograf iques , XI (3), Jul.-Sept., pp. 507-522.
VASCONCELLOS, 1
933/1956
J.
une
LEITE
Etnografia
Nacional,
Portuguesa, 8
Vol.
Lisboa,
Imprensa
1G5
WALL,
Karin
"Residência
1988
Sucessão
e
Família
na
Camponesa"
Sociologia. Problemas e Práticas, Publicagôes Europa América, pp
nQ5
39-G0.
-
.
ZONABEND,
,
ISCTE,
,
Frangoise
Ĩ980a
Mémoire
La
Longue. village, Paris,
au
"Le
1980b
d
histoires
et
Revue personne", L'Homme nQ 'antropologie, Tome XX, oct-dec
de
Nom
-
francaise
,
pp.
"Le
1981
Temps Puf.
4
9-23.
proche et le pas trop loin. Réflexions organisat ion du champ matrimonial des
tres
sur
1
'
sociétés
å structures de parenté complexe", Ethnologie francaise, nouvelle série, tome 11, nQ4, oct-dec, pp. 311-318.
"Origines
1987
sociaux
miroir,
Jeggle),
méthodes
et
de
la
"A
in
parenté"
recherche; usages Ethnologies
AAVV
réunis
(Essais par Col. Ethnologie de
Éditions de 1991
la
de
memoria
la
Maison
familiar
-
Chiva
la
France,
en
Utz
et
Paris, '
sciences
de
1
individual
ao
colectivo"
des Do
,
Isac
homme
.
Problemas e Prát icas, Centro de Sociologia Investigagão e Estudos de Sociologia ISCTE, nQ -
9
pp. 179-190
DOCUMENTOS
INE
Estat í st
(Instituto Nacional de
Recenseamentos
1890,
1900,
Gerais
1911,1920,
Arrolamentos 1972. Recenseamento
Gerais
do
Agrícola
ESTATÍ STICOS
ica)
:
:
Populagão dos anos de : 1930, 1940, 19G0, 1970 e
da
Gado
de
dos
1981.
anos
de
:
1934,
18G4,
1878,
1931.
1940,
1955
e
166
Livros
Meio:
de
Registos Baptismos de
DOCUMENTOS
MANUSCRITOS
Paroquiais
da
1784
Dicionário
Geográfico:
freguesias
do
Reino
a
Freguesia de Cortes
do
1930.
Interrogatorio enviado
a
todas
as
1758.
-
DOCUMENTOS
VARIOS
:
Fotografias aéreas: Voo Cortes do Meio, fiada 63, rolo 82.24, escala 1/15000; voo Cortes do Meio, fiada única, 83.41, escala 1/8000 e ampliagão para 1/2000.
e
Portugal: Covilhã 20B, escala 1/100000.
Corográficas
Cartas
Covilhã
FL.
20,
de
INFORMANTES
Aida
Carrola
Fernandes
Antonio
Esteves
Antánio
Viegas
Horácio
Antunes
Laurinda
PRINCIPAIS
(falecido
Neves
Carrola
Maria
Alves
Maria
de
Jesus
Maria
da
Piedade
Esteves Neves
em
1991)
escala
rolo
1/50000
167
INDÍCE
DOS
MAPAS
Páginas Mapa
Mapa
nQ
nQ
1
Divisão
-
2
-
admini strat i
va
de
Portugal
continental
30
Posigão geográfica de Cortes do Meio relagão â Covilhã
31
em
Mapa
nQ
3
Mapa
nQ
4
Mapa
nQ
de
Portugal
Área
-
de
dos
exogâmica
Cortes
do
1.1.
Quadro
1.2.
de
II. 1.
Quadro
II. 2.
Quadro
II
Quadro
II. 4.
Quadro
II. 5.
.
3
freguesia
DOS
QUADROS
do
Meio
-
Populagão 60
Cortes
do
Meio:
gado
ovino 65
Populagão residente activa a exercer uma profissão, segundo o sector
-
Quadro
000).... 33
1981
Freguesia de e caprino
-
1.3.
-
da
1/50
105
Freguesia de Cortes
-
1864
Quadro
casamentos
Carta
Meio
INDÍCE
Quadro
32
Freguesia de Cortes do Meio ( da Corográfica de Portugal. Escala:
-
5
relevo
0
-
:
-
-
-
.
-
-
actividade
69
economica
Endogamia/exogamia de
freguesia
Endogamia/exogamia de lugar
87 88
Casamentos
inter-lugares
88
Mobilidade
residencial.
97
Indivíduos
com
â
f reguesia
cônjuge exterior 103
INDÍCE
DOS
DIAGRAMAS
Páginas
Diagraraa
Diagrama
nQ
nQ
1
-
2
-
Renovagão de aliangas matrimoniais inter-lugares: Bouga-Cortes de Baixo
:
115
Renovagão de aliangas matrimoniais inter-lugares : Cortes de Baixo -
Cortes
-
Diagrama
nQ
3
-
do
Renovagão
Meio
de
119
aliangas matrimoniais Cortes do Meio....l22 Bouga
inter-lugares: Diagrama
nQ
4
Diagrama
nQ
5
Diagrama
nQ
6
Diagraraa
nQ
Diagrama
nQ
7
8
-
-
-
-
-
Exemplo de
fechamentos
consanguíneos
129
de
fechamentos
consanguí
130
Exemplo
Exemplo de
Exemplo de
Fotografia aérea de
1
nQ
Cortes
do
Fotografia aérea nQ Panorama de Bouga
2
Fotografia aérea
3
Panorama
de
de
de 4
nQ
Cortes
do
Fotografia aérea nQ 5 Panorama de Bouga Foto
nQ
1
Foto
nQ
2
a
-
-
partir de
de
aliangas
-
DAS
-
e
de
al
iangas
.
.
.
,
.
.
.
.
132 1 33 1 34
FOTOGRAFIAS
escala
Meio
-
1/8000
de
escala
Cortes
de
Baixo
34
1/8000
-
1/2000 36
escala
1/2000
Meio -
37
escala
1/2000 38
geral
Vista
do de
escala
Baixo
Vista
Cortes
reencadearaentos
.
35
nQ
Cortes
Fotografia aérea Panorama
reencadeamentos
neos
Exemplo de reencadeamentos de al iangas
INDÍCE
Panorama
-
do
lugar
de
Cortes
do
Meio
71
lugar de Cortes do Meio, Baixo
72
Foto a
Foto
nQ
lugar de Cortes do Meio,
da
nQ
-
montante
Foto
visto
nQ
7
de
da
nQ
8
Foto
nQ
9
Cortes
do
Meio
da
para
jusante
0
-
do
para
de
Cortes,
de
visto 74
vale
da
ribeira
de
Cortes
montante
74
lugar de Cortes de
Cortes
-
73
ribeira
Pormenor
-
loja de Maria de Jesus
Meio
Vale
jusante
Foto
de
73
Pormenor
-
6
estrada
Bouga
lugar de Cortes do
Foto
72
,
Pormenor
-
5
do
Bouga
å
liga
que
de
4
nQ
Vista
-
da
partir
Foto
no
3
nQ
Baixo
Baixo
do
parte
e
75 seu
territorio
agrícola
75
Foto
nQ
10
Foto
nQ
1 1
Foto
nQ
12
Foto
nQ
13
Foto
nQ
14
Foto
nQ
15
-
-
-
-
-
-
Entrada Vista
do
lugar da Bouga
parcial
do
76
lugar da Bouga
76
Socalcos
em
Cortes
do
Meio
77
Lameiros
em
Cortes
de
Baixo
77
Um
dos
poucos
Algum milho
castanheiros
que
ainda
hoje
ainda se
existentes
nQ
16
Foto
nQ
17
viver
em
a
.
78
vai
cultivando Foto
.
78 -
-
Casal 0
e
mesmo
Portugal
filhos casal
nos
e
a
anos
única
50
filha
79
que
ficou 79
ANEXO
I
mf-wmmwmm^mmmm _ÆÆ_t9"
-«ma. y*
•
*>
*
•
t'
•
•
"i'í^
r
»|g^.|^'^-:^|^-^i:'w :-. Z^s* øáî*** a-£a*+t+p- *á~ /£/c+ :"' J /?■ ^* '
l
-/'
C7
,
■
»'
*#■•'■
'
\
■.'"•'"
' ^
ÂÍt^wv^ __L_i^^rf*^2Æáií__í___; <UmC|c (^^á<Æ^_.^^^^^^^_!_^ -
^
cxxH
X
_"l-._
■■
/
^ •.-••s4'iv
■_*£;. _///^-
''
■■'
\fc-^UÛa
ê
atecv Y)ot2_c
í.jcôp. -•
»no
o
A
-.«
O'iqiaa1
nto
aa
Xû
0
■
•ubat'Uji
••
n.J
E»_á conforme CMrtldio
ÍOO OjDlc^.yCí :cn-f v-tor
■>•
i
do
4.vvo áo o&'yujû e^
de
-._.
egleto
198_fj.
Civll
e
Cint^___^g'
■■__
'
-C'
o_Í_Í»*JUDANre_ -V^-lVXÍA1
L^
•y .'•;.
--w
?.- ';r
*
:x
J?.J.C
J
w
cLc
ofL^'Cj^
ANEXŨ 2
i-
V
X.^Ác. <_sr_____j_i__s^^ L
£&t -
-ét^<
1^4^_r_</ĩ?7V
y
___í_______f fc_er?.
jft**.^
"^^-_____l_-_£i-lz^.
■
í
c
mr.opí
i">t"
aJ
!
-s._X._._..1.-
_»no
-io
■
"
'
N
"■"".. J.S
•
5,-
J
-
-
■*
,t
3 O'
._>
\
'C;"1
o
9'
.$^
__.__:-
Con*«
v
f.r
.
c-j'»to
do
T
'v-'
i
-
"
i
Ccv
lh:-,__i..r..o-
~~v /_.-.-,
—
-
-
■
--»
'
•
'
U.-.V--' de
198.
,jjuo*Nfi;
-
«_.v'u
_o
--°
i
."nirr'ti
O
s:
ANEXO 3
■■■_?
:*-%-
//*/*A^2~^^ (__\£&^ _^/^/2^^r-^^_ĸ_____^_l___!_'<^^
.71 ■<//*■>
■
itt S
PU
fry*
&
Jg_/._*___+_* jtøfS/i^r^/l.
jZttfr&l&å&a
-
*y/& 4*ffa*Jtt J>/<* ^MXi
<ØWA
\\\V_lpltft_£__
£/<& '/**&_£
<ê/<P SÅMJé iJL+&3H_øX<
*íii^^« Ativwvn
P
„
|
cftvuxuaV^--
vcj")
î
.
—
_xx c-vwitvu
'
>
*■
o
■■-
l-JEtfV
-
-^
3^z. *?*__^^£á-*» **J+*&.'4_<i
_\
*\k*\*Z
s/jrfs^Q^
'..■.i.
^~*
/c-JZ/&*** £t?-^l44<.._G£^ø.
^vJî-
-4U£***4A&*>*
kVfcMUUl tft
.-CftW'"
"■•'^
.
^\vva\& v\A\ VA,W\ ví \\X\X. KcouvX w^.^v>J^oiUi? ^\^_é___-î"Ai.O<^K ;■ \vUm\( "^' C ^_»_ĸvv\t%____3-^TT-íl y :i
~_;
»
_
Ai>W^V»0tAV
0
: :>TJ
y"
.
"
iaí_.«\<a
0
*
-*4^*J^ -*s<&344
l^^vûivluWva^-k-
^VW't
-Vfv. ,*_■»_..-,
^/
C\
'
--*_..—
.-,-
«■
W\M~"'
*_■ ■'f
■*
Sk 'fet."^ í_g&
'
■
-
-
■'■•'>--t:.
r^':'
'•
Si tí '^í-i •€ ^^Ui___ _____i::.',i'-___:___.-.:. >-^-<T^--^--Ír-K,_^--iĸ>H-_>t.
-w;-v
•
•
;
?i' '•
=.
<-:
*
--.
':£
.
"
'
■
--^hi^Pi/ •^»£5r.î4»*î«'.i>.:Æ»:''i.-'.
■'/■■■-
'*<:■; ,M?f$ í-M-1'-'1" r-^-%"
.
:
—
■
■
ÊaaBĸssmm
—w— i ■ ■■w-un _■
f>,
(
.^f
o
rc
6,.,oeôploo
.no
je
Jj___L2----
iMi onqi««'
o
nton.
..h.mui aub«t»\l •«b'mu'
. •
Con.e.v.tôf
.
do
II riNU;
^.
coofo'',,0i
e"â C
V"
rtidåo
oe
-rf /5
l'
"
V
'»•
„.- 36
©3»i.to
7
c)
Ivl
C
Ornt« rofl,i,i»j <_•
198__i
oX
judante. -\
'
tot
• n.
JÍHÍÍ U
ANEXO 4
^/ktkcst.o'u^ r/<?/.&__1£___._í(.\ r/-^ //^S^ ^U^c/^////_^ /^ ^./g____^'2*{S <~y€ ^'^-^V^ -//sr-T Cér-"<. <// /r^7 C ^^ s&s* *2£Z&< y/.n^ /Cvl <_=> _~^^rC/ •^•^•'t^J ^
__i_/_^f
*
<*
■
._,
-~-*~
-w_,
J-<^<*
&íjz&_t.-^Tki
^tz/í-ír-rrrtø f
—
-t_^t
(T<2 -V7$//Z6t-
o
^v-zfL
-A^
&**t
^r p»^g ^yí^^is T /
~^~-ê-^-
</jÆs£,£__£z-^. ^^^^^^iZr^^.Qi,^ sr+/#*°e./<3£ & 't'
-7^S*LS?
,ae.d/?£íi tZũæ/^^a /
iÆz&glt&iJz
^—
■
?
<>___.->
•<■
c-á r-iw-*
i
,j
>?
^c.vg. ~%' rii /■<?/<<. >*c.-"
_?t*<T*
(___
%&/&$
<&_»
Reco
r
ds
Organize
NOME
ANA PAI
JOSE
■■■'OME
MAE
MARIA
PROFĨSSAO D.ATA BAPTI DAT\ CA5AM
Ex
ANEXO 31 l
r.
SILV.A JO AOL'INA
BCLX'A DOMESTĨCA / /
/
/
CONJUGE
JOSE
NAT
CON'JL'G
NL'M
C.ASAME
BOL'CA 0
OBSERV.ACOE
To
MARGARIDA
NOME
NATURAL
Go
GOMES
N'.M.TB
/
DATA_FALEC NL'MERO
CARROLA
M. J.GREGORIA/
/ 0
SEXO
F
RESIDENCIA
BOL'CA,
R.
F0R.N0/1S96
PADRINHO MADRINHA
Edit
C
Records
.rnestradoMNDIVĨDU
Organize
Go
To
NOME
JÔSE
GOMES
CARROLA
NOME__PAI NOME_MAE
JOSE
GOMES
CARROLA
NATL'RAL
BOUCA
PROFISSAO
PROPRIETARIO
MARIA
/
DATA_BAPTI DATA_CASAM
llRec
531/1714
File
Exit ANEXO 3C
JESUS
/
/
/
CONJUGE
ANA
NAT_CONJUG NUM_CASAME
0
OBSERVACOE
RES.R.
MARGARIDA
BOUCA
FORNO,BOUCA/1891
/
/
DATA_FALEC
0
NUMERO
SEXO RESIDENCIA
M
PADRINHO MADRINHA
Edit
C:\.
.
.mestradoUNDIVIDU
|Rec
530/1714
|File |
Re c
0
o r .: :_.
!\|
ME
ráan
i
ze
MARIA P.A.I
JOSE
Go
7o
Ex i
t.
ANEXO 3A
CARROLA
JOSE
GOMES CARROLA MARGARIDA MOUCA \NA
.-V íl
N '.TL'RAL
PRi iF [ SS \.
>
:.'••, TA
BAFI'I
DaT\
CASAM
03/05/88 0 6/0 5/0».
i."0\'J_"GE
í.l
NAT
'"'O.NJl G
i'.ut'CA
NUM
CASAME
0
IS
TIMOT:""
OBSFĸV\COE
FXL.CORTKS
DAT.A
01 /01/62
FALEC
Nĩ'MERO
0
SEXO
r
RESĩDENOĨA
BOUCA
PADRINHO MADRINHA
Edit
||C:
Reco rds
\
.
.
.
mestradoWNDIVĨDU
Orsanize
NOME
AURORA
NOME._PAI NOME_MAE
MARI.A
NATURAL
BOI C.A
LUIS
Go
To
IIRec
529/1714
llFile
Exit
TIMOTEO JOSE
ANEX0 4A
CARROLA
PROFISSAO
DATA_BAPTI DATA_CASAM
0 3/18/10
/
/
CONJUGE
NAT_CONJUG NUM_CASAME OBSERVACOE D.ATA
/
.FALEC
/ 0
NUMERO SEXO
F
RESIDENCIA
PADRINHO
JOSE
MADRINHA
ANA
Edit
|| C: \.
.
.
TIMOTEO CONCEICAO
mestrado\INDIVIDU
ÍlRec
1665/1714
II F i 1
e
ANEX0 5
,///(* rf
f_/
^-/
'
&
',
*)
{TĩÍjCv t^M/&7?7st/^^_Ja£_l£l//il4t, I$ítf??st4r2/y,7?í&l-
%**„.*.
^
^/^M^2^%^^^^y^f tyãv /e/ />As. 4^'^ft*rr*~s ^y,^ *s/t?7/v
<&*>&o
/2/ro%
*•
^z^r»
ANEX0 6
/S?py//á~yî^-* ~ff?47l+ /å*/f4:*>-^ '-,fit/yi M
*////-
■*•".*-
fr-aL/
*■*-
^M-fe/y/fA**A^*~>{ ^-
-
«'■—
\j/ff/y
j
Æ-r
>\\
////V*
—
v
*-
n
//7/i/y/-rri^r^iÅ
' ■
J*-^i//li^'yA/Z^
—
_//jLÃ-ryix,> dvyyj.'íC#.r
^//tZ^/A^y^ 2*- /ø*^/
__?_*- ///*/*--V-O j/^Lj S~J/
â +-C/3o
1*—
^Oa/j/ct/yÃ
//b+-//////~~
JÍC^j
2±J/$JJL--y/^f?tíz//fZuTr<
MX-L_Jt^
v>_ *
O^/íi^-yj^^j^-/^
'
■".
ét-4 -cts/'y 0^+
<*
.«-
td*-ffi'rJ/n «S/MA^y
J*
/y*,*
?*_
~7
t&
(^y/í^x^/
<__-<?
í^ n^r^tt/- /~£Zy\/!
*-^o
)
". }
^yy^>^ /_?>__. n7^yy////vJ tø/}J//l<z^ /2junru?-j J^/^//*4£yjin/~n7&YyfcvJ /t^/7/^ /t^ (Zu-ry'*—, jc/ũ/iÁy^o 2L//J/U a^-c? éi<n /Y^yy/^-o- -/W»~ V> '^ V/>/ ^" >/ ?x
^\j/j^4^i%-t//y7\ â
j^r*^ t.
Y^Wi*y/i~j
///f+rrL*fiyL
J/L^y^/^/^Í^/j^ f/Ju~ /v*~/fe//*fí*
.
.
._
û.
J*-fø%
/>^W^/S&^ j/i/fiør
7/}/L^4syrr/i<y
ĩJffkM^øC 'tyA^ /L*/^^ •
t> «?
_
(/Qiryn' ■*<-+&? (/j/>^^/<£>9f?_
éct-J/% $4 fy?J>L*> /yjJ^J^ f-Ssrjĸr^ J/yfc- /y//yyw tÂu^^. xy/y* <**
rx^
vv___
'
^>7x7
"»-_{_>
.
'//*3#*f+£- Í^yo^ û^3 j?J°&«^fc 7*, yk
■^w^J7V .:.
.-:•
:V^
\
*
*
.....