DRAG RACE
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IN & OUT
Ensaio especial da revista Drag Race em homenagem ao mundo das drags!
MISS FAME Conheça um pouco mais sobr a aposta mais óbvia para o casting da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race.
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Saiba mais do estilista que se tornou o “Queridinho” das drags pelo mundo todo!
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INDICIE / Entrevista com Miss Fame Págs: 4/9 / Pôster especial: HALL DA FAMA Págs: 10/11 / Matéria: Drag Queens estão na moda! Págs: 12/15 / Ensaio fotográfico: IN & OUT Págs: 16/21 / Matéria: Fashion Icon! Págs: 22/25 / Matéria: 10 Dicas de beleza Págs: 26/33
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QUEM É MISS FAME? Miss Fame era a aposta mais óbvia para o casting da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race.
Miss Fame era a aposta mais óbvia para o casting da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race. Todas as especulações apontavam seu nome, e os fãs ansiavam por ver seu visual impecável no programa. A cada post no Instagram e a cada tutorial no YouTube a gente fica mais embasbacado com a beleza e perfeição de seus looks, mas a pergunta que não quer calar é: Miss Fame tem charisma, uniqueness, nerve and talent para ser a próxima America’s Drag Superstar? Confira o que a gente sabe sobre ela até agora e quais são nossas expectativas, para o programa e para a Xtravaganza da próxima quarta-feira: Miss
Fame era a aposta mais óbvia para o casting da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race. Todas as especulações apontavam seu nome, e os fãs ansiavam por ver seu visual impecável no programa. A cada post no Instagram e a cada tutorial no YouTube a gente fica mais embasbacado com a beleza e perfeição de seus looks, mas a pergunta que não quer calar é: Miss Fame tem charisma, uniqueness, nerve and talent para ser a próxima America’s Drag Superstar? Confira o que a gente sabe sobre ela até agora e quais são nossas expectativas, para o programa e para a Xtravaganza da próxima quarta-feira: Miss
Fame era a aposta mais óbvia para o casting da sétima temporada de RuPaul’s Drag Race. Todas as especulações apontavam seu nome, e os fãs ansiavam por ver seu visual impecável no programa. A cada post no Instagram e a cada tutorial no YouTube a gente fica mais embasbacado com a beleza e perfeição de seus looks, mas a pergunta que não quer calar é: Miss Fame tem charisma, uniqueness, nerve and talent para ser a próxima America’s Drag Superstar? Confira o que a gente sabe sobre ela até agora e quais são nossas expectativas, para o programa e para a Xtravaganza da próxima quarta-feira:
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Entrevista: Drag Race: Hey Miss Fame! Parabéns por fazer parte da família RuPaul’s Drag Race! Miss Fame: Obrigada pelas boas-vindas!! Drag race: Descreva sua primeira experiência in drag. Miss Fame: Minha primeira experiência in drag. Eu não me lembro a primeira vez, sinto que tive muitas primeiras vezes... Mas lembro que, aos 19 anos, participei de um concurso amador de drag no bar local “Tortilla Flats”. Eu usei um sutiã preto, batom vermelho, meia arrastão e All Star de cano longo, bem bagaceira. Menina, acabou que eu venci o concurso naquela noite, ganhei de uma queen já conhecida da casa que tinha uma perna postiça. Eu estava realmente vivendo a fantasia, me sentindo, naquela noite. Por isso eu continuei minha jornada drag nos meses seguintes, sempre em festas de amigos, mas naquela época eu nem me achava uma Drag Queen. Drag Race: O que te faz praticar e evoluir sua persona drag até os dias de hoje? Miss Fame: O que te faz praticar e evoluir sua persona drag. Quando eu estava em Sacramento, antes de me mudar para New York, comecei a me apresentar em projetos sociais. Eu só tinha uma única peruca loira, não usava pads e já usava o nome Fame. Eu senti que poderia melhorar, que poderia aprender mais técnicas e aprimorar meus looks e, de fato, definir o que era meu personagem. Até eu me mudar para NYC, meu estilo ainda não havia se tornado o que é hoje. Comecei a sair conheci as lendárias Queens of New York City. Elas eram lindas e meu look andrógeno/half-drag não estava nem perto do que eu realmente queria ser. As queens que conheci foram muito gentis e disseram que, no momento em que eu chegasse na “full fantasy”, eu seria “perigosa. Eu ainda não havia entendido a magnitude da coisa. Meu começo foi a moda. Fazendo trabalhos em drag como modelo, e fazendo meus próprios looks. Após um tempo no mercado, comecei a ser vestida e produzida pelos próprios designers para apresentações, ensaios fotográficos e desfiles. Não era sempre, mas isso me fez evoluir. Estudei e me inspirei nas supermodels dos anos 90, Linda Evangelista é um dos meus ícones fashion, assim como mulheres da era de ouro, como Marilyn Monroe e Marlene Dietrich. Me tornei obcecada pela perfeição e pelos detalhes de uma dama polida.
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Drag Race: São 4 da manhã e você já se apresentou e cumpriu sua agenda, o que você comeria? Miss Fame: O que eu comeria às 4 da manhã, quando eu finalmente poderia comer algo... Depois que li o livro de RuPaul “Workin’ It”, também adotei a regra de não ser vista comendo quando estou in drag. Não acho que seja glamuroso me verem num belíssimo vestido, com um penteado e maquiagens deslumbrantes enquanto ataco um hamburguer com fritas. Eu como só quando chego em casa. Enquanto estou me desproduzindo, meu marido prepara uma massa ou um sanduíche de queijo grelhado. Eu sempre chego morta de fome depois dos shows, parecendo que tem 3 mendigos na minha barriga. lol! Drag Race: Qual o pedido mais estranho feito por fãs nas redes sociais? Miss Fame: Um pedido estranho de fã. Eu sempre recebo pedidos desses caras pedindo pra me vestir com roupas de látex. Como eu amo latex, eu acabei sendo mais bizarra que o próprio fã. Drag Race: Finalmente, qual seria uma música tema para sua drag persona? Miss Fame: haha! Eu não sei porque, mas uma música que sempre vem à mente é Rhythm of the Night, da Corona. 1993… Eu já tinha idade de conhecer música, mas não tinha idade suficiente pra curtí-las uma boate. Por alguma razão, eu consigo lembrar de muitos hits da década de 90, acho que o meu cérebro ainda estava intacto nesse meu período de desenvolvimento
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HALL DA Nos dolendit velesequat velit, quatem et lor sequipit ea faccum ex ea auguer secte tionsenim ipsustrud dolobor perostrud tat la consent lobor se ea facil Nos dolendit velesequat velit, quatem et lor sequipit ea faccum ex ea auguer secte tionsenim ipsustrud dolobor perostrud tat la consent lobor se ea facil.
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DA FAMA Nos dolendit velesequat velit, quatem et lor sequipit ea faccum ex ea auguer secte tionsenim ipsustrud dolobor perostrud tat la consent lobor se ea facil Nos dolendit velesequat velit, quatem et lor sequipit ea faccum ex ea auguer secte tionsenim ipsustrud dolobor perostrud tat la consent lobor se ea facil.
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MATÉRIA Graças a RuPaul, drag queens estão na moda! O famoso reality show ‘RuPaul’s Drag Race’ tem algo único: humanizar as drag, escancarando tanto o antes-depois da montagem como a biografia de indivíduos reais Símbolo em preto e branco: Alaska, uma das mais excêntricas drags da nova geração, prepara-se para um show em seu camarim em São Paulo Leia também Food trucks em cárcere privado O papel tem sua beleza O guru que aprendeu a ler a aura da elite paulistana O surfe brasileiro entra no radar A fila dá volta no quarteirão em frente à boate, onde dezenas de garotas e centenas de garotos – alguns travestidos dos pés à cabeça, outros só com peruca ou um arremedo de maquiagem – esperam a meia-noite, quando se abrirão as portas para o primeiro meet and greet em São Paulo de uma das drag queens mais famosas do mundo. Dentro, há 120 fãs ainda mais dedicados. Eles pagaram 150 reais por um momento com ela – 10 segundos, talvez 15, o tempo de um “oi”, um “I love you”, uma selfie, um “good bye”. Ali estão desde o menino barbado com vestido de chita a drags experientes, e meninos e meninas dando saltinhos como se esperassem o líder de uma boy band. No centro das atenções, sob o espocar dos flashes, com seus gigantescos óculos cor-de-rosa no rosto quadrado ultramaquiado, está a diva: Alaska. Drag queens sempre cativaram um público específico no mundo da noite do gueto gay. Mas o zum-zum de celebridade em torno de Alaska reflete um fenômeno mais amplo, recente e com assinatura – no caso, a do criador de RuPaul’s Drag Race. Estreado em 2009, o reality show retrata até 14 candidatas se enfrentando em desafios artísticos, como costurar vestidos temáticos em horas, dançar peças da Broadway sobre saltos 15, destruir as colegas em ácidos stand-ups com plateia e cantar, desfilar, atuar e dublar em frente a implacáveis jurados, tudo por um prêmio de 100 mil dólares, um estoque “doentio” de maquiagem e a chance de ser lançada ao estrelato. Tal fórmula, com
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todos os elementos do show bizz, já explicaria por que o programa virou fenômeno, e não só entre homossexuais – as mulheres são as maiores fãs. Mas há algo mais, único, em jogo: a ideia de humanizar as drag queens, escancarando tanto o antes-depois da montagem como a biografia de indivíduos reais. Quem é a criatura de carne e osso por trás de tanto pano e maquiagem, o ser humano frágil escondido pela peruca? A resposta mostra-se no dia a dia dos desafios, nas confissões, no choro diante dos relatos de pais que retomam o contato após anos de desprezo, choro devidamente consolado pela veia psicanalítica de “mamma Ru”. Nesse inseparável intercâmbio entre atuação e vida real, entre ilusão de gênero e sexualidade, há um manancial ético e estético nunca antes traduzido pelo entretenimento de massa – até que RuPaul, visionário na arte e nas cifras, encontrasse seu lugar. “Eu só faço o que sempre fiz, o resto do mundo é que aderiu”, diz RuPaul. “Mas me fascina saber que outras pessoas se inspiram na minha experiência. Há uma nova geração de queens fabulosas, corajosas e belas, que inspiram qualquer um com um sonho.” É um discurso bem maquiado, alternando política e glamour. Foi graças a ele e seu 1,93 metro de altura (sem salto) coberto por eleganza e stravaganza, que RuPaul virou a musa da geração em que o show bizz descobriu, e entendeu, o fenômeno drag. É, como nunca, a vez delas. A sétima temporada de RuPaul’s Drag Race foi ao ar nos EUA há poucos dias e deve se juntar às outras seis disponíveis no Netflix. Apenas no Brasil, na esteira do sucesso do reality, surgiu Glitter, versão nordestina transmitida pela TV Diário, de Fortaleza, e Academia de Drags, similar (levemente tosco) feito para o YouTube e apresentado por Silvetty Montilla, drag queen mais conhecida do País. E está em produção a webserie Drag-se, que retratará a rotina de drag queens cariocas. “Existe grande interesse por elas fora da noite, em sua vida cotidiana”, diz a produtora Bia Medeiros.
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MATÉRIA Elas nunca tiveram tanta exposição positiva. E nunca ganharam tão bem por sua arte. Hoje, muitas deixam os realities para virar cantoras, DJs, apresentadoras – fazem parte de uma engrenagem econômica própria. Alaska é símbolo disso. Nem sequer ganhou a disputa, mas estourou. Tanto que foram as mensagens de fãs que levaram o produtor Leo Polo a trazê-la ao Brasil, assim como outras drags do programa, para turnês em várias capitais. “O sucesso é garantido, todo mundo ama”, diz Polo, suando em bicas no evento de Alaska. À 1 da madrugada, ao som de She’s a Maniac, chega a vez de um casal sui generis: um rapaz de tênis, bermuda e óculos e outro com vestido florido de chita, cachinhos, salto e barba. “Foi meu presente de aniversário pra ele”, diz o técnico de som Cairo Braga, 25 anos, mostrando a selfie com Alaska no celular. Inspirado por ela, ele tem se “montado” há dois meses. “Me dá uma sensação de liberdade ser outra pessoa em público” – algo transgressor, completa seu companheiro, o professor Theo Maluf. “Eu detesto reality shows, mas esse tem um componente político. Ele dá um espaço inédito a um universo que estava dormente.” Quando RuPaul Andre Charles nasceu, em 1960, não havia sequer ocorrido o embate de Stonewall, quando gays enfrentaram a polícia nova-iorquina por seus direitos. Após uma carreira em clubes seguida por aparições na tevê, RuPaul ganhou fama com singles de house e estrelou uma campanha de cosméticos – foi a “primeira modelo drag queen”. Mas nada o alçou à fama como o reality com seu nome. Hoje, em tempos de direitos gays em ascensão, Ru virou uma espécie de embaixador do mundo drag. “Eu faço drag há 33 anos, então conquistei a responsabilidade”, diz. A responsabilidade é real. “O reality, ao destacar as drags em suas especificidades e dificuldades, possibilita a construção de uma autoimagem positiva, contrapondo-se ao discurso heteronormativo que estigmatiza a existência drag”, diz o sociólogo Emerson Pessoa, professor da Universidade Federal de Rondônia. Por meio desses programas, um público mais amplo tem acesso a algo além do estereótipo. Pois drag não é apenas sexualidade ou gênero, mas performance, diz a professora Anna Paula Vencato, do Grupo de Pesquisa em Diferenças, Gênero e Sexualidade da UFSCar. “Fazer drag é também uma profissão, especificidade que as torna diferentes de outras identidades como travestis, transexuais ou cross-dressers.” Ao martelar frases de efeito (if you can’t love yourself, how the hell you gonna love somebody else), fazer libelos contra a opressão e mostrar histórias de vida, além de dar vazão à criatividade do transformismo, RuPaul tem propalado a cultura drag mundo afora. Aos poucos, o drag sai do gueto. Daí uma menina viajar 12 horas para encontrar uma drag. “Alaska tem uma arte incrível”, diz, minutos após a selfie, a estudante Sam Schimitd, 21 anos. Ao lado, Denise Carrato, mesma idade, confessa: “Aprendi a fazer maquiagem com elas”. Enquanto retoca o batom em frente ao espelho, a diva, agora cansada, só de sutiã e calcinha, beberica uma Brahma sem álcool e reflete. “A recepção foi linda”, diz, prestes a colar uma fita isolante na bochecha. O que achou ao ver tantos jovens inspirados por ela? “Recebo muitas mensagens de fãs brasileiros, mas não imaginava isso. É lindo saber que você pode incentivar alguém a fazer o que quer da vida sendo você mesmo.” E conclui. “O que me inspira são essas queens brasileiras. Esse bate-cabelo que eu vi no palco? Uau, eu amo! Isso é arte.”
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IN & OUT Um ensaio especial da revista Drag Race sobre a fantasia e a realidade dentro do universo das
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FASHION ICON! As coleções impecáveis de João Paulo viraram sinônimo de elegância e sofisticação, com saias e vestidos que ficavam a exatos 40 centímetros do chão, ele modificou a forma de se vestir depois da Segunda semana de moda parisiense e criou o estilo da atualidade, proporcionando simplicidade e conforto.
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João Paulo Freire abriu sua maison em 2013, iniciando uma era de elegância, sofisticação e inovação no modo de vestir as carismaticas drag queens. Um de seus maiores sucessos foi o revolucionário tubinho Mondrian, aproximando moda e arte. Abriu em 2015 a boutique JPF, quebrando um tabu, ao ser o primeiro estilista de altacostura a abrir uma loja de roupas próprias para as, hoje tão conhecidas, drag queens
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10 segredoss de beleza das Drag Queens! Com elas você vai aprender a colar cílios postiços, a disfarçar rugas na hora de usar make pesada, a encontrar produtos que combinem com seu tipo de pele, e não ter vergonha de usar maquiagem e muitas outras coisas.
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Cozinhe sua make: essa é a dica que eu mais sigo, aliás, sigo sempre que vou me maquiar e faz total diferença, tentem também! Quando for aplicar corretivo, iluminador ou bases cremosas, coloque o produto na sua pele e antes de espalhar, vá fazer outra coisa. Talvez escolher acessórios ou fazer o cabelo… O importante é deixar a pele aquecer a maquiagem, assim fica mais fácil de espalhar o produto e de camuflar poros abertos. Dica de ouro! Cabelos compridos arrasam: essa dica da Manila é tão maravilhosa que eu até traduzi ao pé da letra pra dividir com vocês! “Se uma menina está se sentindo um pouco gordinha, se uma garota está se sentindo baixinha, ou simplesmente se a menina não se sente bem sobre sua aparência, tudo o que ela precisa é de um cabelo comprido e volumoso, seja ele verdadeiro ou não. Isso fará com que as proporções de seu corpo pareçam muito melhores”. Não sei se consigo seguir isso ao pé da letra, porque adoro cortar o cabelo, mas nunca mais abri mão do volume e desde então me sinto sempre bonita.
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Hidratar é preciso: acho que as Drags são uníssonas quando o assunto é creme hidratante para o rosto! Já vi muitas entrevistas e li vários artigos, uma coisa que todas elas não abrem mão é de aplicar um bom creme hidratante de manhã e outro a noite. Se todo mundo fizesse isso o mundo definitivamente seria um lugar mais bonito para viver. Acho que é o único cuidado de beleza que eu definitivamente não abro mão. Capriche na máscara: uma vez eu li uma entrevista onde a Manila Luzon dizia que se você olhar no espelho e achar que passou máscara para cílios (rímel, vai) demais, significa que ainda falta uma camada. Drag Queens amam cílios destacados e eu acho que isso é uma das principais características que fazem com que elas sejam maravilhosas e femininas. Acredite, Walt Disney não desenhou a Minnie com aquelas pestanas gigantes por acaso.
Não tenha medo: Alexis Mateo é outra gênia que eu vou reproduzir na íntegra, porque me ensinou algo valioso há algum tempo atrás e desde então, toda manhã quando eu vou me maquiar lembro. “As mulheres estão com muito medo de maquiagem. Make é feita para as mulheres e nós Drags apenas pegamos isso emprestado do universo de vocês, mas apesar disso, o inesperado aconteceu e nós Drags estamos mostrando para as mulheres que é ok ser feminina”. Pra mim, que sempre tive vergonha de aparentar estar maquiada, isso faz totalmente sentido.
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Lábios deliciosos: que todo mundo adora o efeito lábios da Angelina Jolie já não é segredo, o truque está justamente em como consegui-los! Eu vejo muitas meninas passando um monte de gloss para dar volume, mas se tem uma coisa que eu aprendi com as Drag Queens é que dá pra ficar com lábios carnudos sem parecer que beijou uma cebola do Outback. Basta aplicar um pouco de gloss branco no centro dos lábios, ou ainda, como quase ninguém tem gloss branco, você pode contornar a parte superior central dos seus lábios com um lápis para olhos branco e depois, aplicar uma camada fina de gloss e misturar um pouco as cores. O resultado chega a ser engraçado, de tão Kardashian.
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Maquiagem não serve só para o rosto: é muito comum a gente fazer um rosto lindo, todo iluminado e maravilhoso para uma festa, colocar um vestido decotado deslumbrante e pronto. Só que isso acaba totalmente com o efeito! Uma dica valiosa que aprendi com as Drags é que precisamos pensar no conjunto, então não custa nada aplicar um pouco de iluminador ou bronzer no decote, nas clavículas ou nos ombros. Se for usar saia, um pouco de hidratante com base e iluminador também é necessário, mas pode ser substituído por aqueles creminhos que têm partículas de brilho, sabe? Eu amo eles, me sinto uma Angel… Ou uma Drag hahahaha.
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Tenha uma assinatura olfativa: essa é a dica mais difícil de seguir, mas eu já li sobre muitas vezes, então acredito que para uma Drag Queen seja realmente importante ter um cheiro marcante que combine com sua personalidade. Algumas adotam um perfume e usam sempre, outras ainda vão além e dizem que só a nota de saída precisa se repetir em todas as fragrâncias, mas muitas fazem combinações de perfume. Tem uma que eu adoro, chamada Raja que gosta de aplicar perfume masculino e depois de alguns minutos, ela aplica um feminino mais doce por cima.
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Não importa o que faça no seu cabelo, faça com ele limpo: essa é uma dica que todas as Drags seguem direitinho, mas as mulheres… Essas têm muita dificuldade e o resultado final é desastroso. Pode ser o penteado mais lindo, o adereço de cabeça mais fabuloso e caro, se o seu cabelo não aparentar limpeza, tudo estará perdido. Uma vez eu estava no metrô e umas meninas meio engraçadas e barra pesada ao mesmo tempo estavam zoando uma outra, que tinha mergulhado num pote de creme de pentear, chamavam ela de Kolene, por causa daquela marca de cremes baratinhos. Eu odeio bullying, mas nesse caso acho que a menina deve ter aprendido a lição. É feio, tem cheiro e é nojento!
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S d n s s f c h
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Não derreta: a vida amigos, ela não é fácil, então quando você for numa festa ou balada no verão, você vai derreter e você vai suar. Fixadores de maquiagem previnem o derretimento precoce dos produtos, mas a sua transpiração, ela é quase inevitável… Porém te jeito! Se for uma noite muito importante, vale a pena você passar um pouco de desodorante aerosol na cara (por cima da make, antes do fixador) e na raiz dos cabelos. Esse assunto nem deveria ser um tabu, porque ele salva muitas fotos que vão te taggear no dia seguinte. Outra dica é que se você não tem um fixador de maquiagem maravilhoso, dá pra usar spray fixador de penteados, tipo laquê. Cuidado que a coisa gruda mesmo, nunca faça isso se não tiver bastante demaquilante em casa, uma amiga minha fez e virou uma monstra hahahahaha.
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