Planejando e organizando seu evento

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Planejando e organizando seu evento - Parte 1: o Rider Técnico, o Input List e o Mapa de palco Autor: Fernando A. B. Pinheiro Imagine um artista relativamente conhecido, que viaja o Brasil todo fazendo shows ao vivo. Mas esse artista não tem um sistema de som próprio: ele loca (aluga) equipamentos das empresas de sonorização locais, para usar nos eventos. Muitos músicos brasileiros trabalham assim. São poucos (normalmente os grandes) os artistas que tem equipamento próprio. Pois bem: em cada cidade temos uma empresa diferente, com equipamentos diferentes, jeito de trabalhar diferente, etc. Mas por incrível que pareça, o som nos shows não é "muito diferente". E isso só é conseguido graças à planejamento e organização. A produção de um show bem organizado envolve três documentos importantíssimos: o Mapa de Palco, o Rider Técnico e o Input List. Uma breve descrição deles: MAPA DE PALCO Indica o tamanho mínimo do palco, a posição dos instrumentos, microfones, amplificadores e tomadas de energia A.C. O mapa serve para que a equipe de sonorização do local do evento saiba preparar o palco para a banda. Deve ser montado a partir da perspectiva de visão de quem esta na platéia olhando para o palco, ou então visto de cima.

RIDER TÉCNICO O rider técnico é uma lista de equipamentos de sonorização e/ou iluminação que serão necessários. Serve para discriminar: - Equipamentos de P.A, - Equipamentos de monitoração (retorno dos músicos) - Instrumentos musicais (raro, pois a maioria dos músicos leva seus próprios equipamentos) - Equipamentos de iluminação. O rider pode exigir um determinado equipamento (por exemplo, uma mesa de som Marca X modelo Y) ou ser "genérico" (por exemplo, uma mesa de som de 32 canais com 4 submasters e recursos X, Y e Z). Pode-se (e é bom que se faça) sugerir alternativas (por exemplo: mesa Yamaha 01V ou Behringer DDX3216). Quanto a parte de caixas de som e amplificadores, alguns riders exigem tantos Watts de potência. Outros costumam exigir diretamente em nível de pressão sonora (volume). "O som medido a 30 metros do palco deve alcançar pelo menos 110dB" é um bom exemplo disso. O rider também dimensiona valores mínimos para dimensionamento de energia, para geradores (em caso de falta de energia), posição dos equipamentos ("A House-Mix se situará a 25 metros de distância do centro do palco"), cobertura, tudo o que for possível. Quanto mais detalhado, melhor será. Exemplo de Rider Técnico: P.A P.A. LCR ou Stereo, compatível com o local do evento. RMS 110dBA, PEAK 122dBA de SPL na F.O.H. Sistema de Front Fill. O sistema deverá ter resposta o mais linear possível de 35Hz à 18KHz. O sistema deverá ser montado de forma que se obtenha cobertura uniforme em toda área a ser sonorizada. Deve-se inclusive observar a colocação de torres de delay para melhor cobertura do público. É imprescindível a utilização de sistema Fly (Preferencialmente Line Array) em ambientes reverberantes. O F.O.H. (Front of House) deverá estar centralizado em relação ao palco a uma distância equivalente ao dobro da boca de cena do palco.Ou seja, se o palco tiver 15Mts de boca de cena ela deverá estar a 30Mts. Console e Periféricos de P.A. 01-Console Mixer de 32X08X03 e 8VCA (Yamaha PM1D, PM5D, M7CL,Mackie TT24T, Midas XL4) 01-Equalizador Stereo de 31 bandas (BSS FCS966, Klark DN360, TC 1128). 01-Divisor ou Processador Stereo ou de acordo com o sistema utilizado(BSS, XTA, Meyer, EAW, Apogee)


08-Canais de compressor (Drawmer DL251-DL241 DBX 166XL). 11-Canais de noise gate ( Drawmer DS201-DS404). 02-Canais de Equalizador Gráfico (Yamaha, DBX, BSS,Klark). 04-Processadores de efeito (Lexicon 480L-PCM91-MPXI-LXP15, Yamaha SPX990-SPX1000) Console e Periféricos Monitor 01-Console Mixer 32X10X02 (Yamaha PM1D, PM5D, M7CL,Mackie TT24T, Midas Heritage 3000) 13-Canais de Equalizador 31 bandas (TC Eletronic, BSS, Klark) 05-Canais de compressor (Drawmer DL251-DL241 DBX 166XL) 06-Canais de noise gate (Drawmer DS201-DS404) 01-Processador de efeito (Yamaha SPX 900-SPX990) 01-Divisor ou Processador Stereo P/ Side Fill de acordo com o sistema utilizado(BSS, XTA, Meyer,EAW...) 01-Side Fill Stereo ativo, compatível ao palco. 01-Sistema de comunicação da F.O.H. com Monitor. 01-Sistema de Cue Mix 06-Monitores Ativo/Passivo(Clair, Meyer, EAW, Apogee...) Backline 01-Bateria completa(DW, Gretsh) 02-JCM 900 Cabeçote e Caixa. 01-Sistema para contra-baixo 1x18” + 4x10”(Trace Elliot, Ampeg, SWR). AC p/ Show 01-Transformador de no mínimo 112KVA exclusivo para o som 08-Pontos de AC 120V 60Hz estabilizados no palco. 01-Ponto de AC 220V 60Hz para o sistema do contra-baixo. Sistema de aterramento no palco e na F.O.H. Obs: Favor deixar as consoles e equalizadores flat.Console de monitor com todos auxiliares em pré-fader e L,R pós-fader. Maiores informações favor contatar: XXXXX (Resp. Tec.) (XX) YYYY-YYYY / contato@somaovivo.mus.br YYYYY (Resp. Monitor) (ZZ) AAAA.AAAA ZZZZZ (Produtor) (BB) CCCC-CCCC INPUT LIST A lista de entrada dos canais. Essa lista não passa de uma tabela onde você coloca os endereçamentos de entrada de sinal na mesa de som. Pode-se ter os seguintes itens: Nº do canal (mesa de som), instrumento, tipo de captação (Mic/Direct-Box) e efeitos (efeito colocado no mixer). Qualquer alteração no Mapa de Palco, Rider ou Input List deve ser comunicada (e aprovada) previamente pelo pessoal técnico do artista. Nos documentos deve existir telefones para contatos para os técnicos do artista.

Canal - Inst/Voz

Mic/D.I.

Insert P.A.

Insert Mon.

1-Kick 1

EV RE27/Shure Beta 52

Eq/Comp/Gate Eq/Comp/Gate

2-Kick 2

EV RE27/Shure Beta 52

Eq/Comp/Gate Eq/Comp/Gate

3-Snare Up

Shure SM57

Comp/Gate

4-Snare Down

Shure SM57

Comp/Gate

5-Hi Hat

AKG C480/Shure SM81

6-Ride

AKG C480/Shure SM81

7-Ton I

Shure SM98B/Senheiser 421

Gate

Gate

8-Ton II

Shure SM98B/Senheiser 421

Gate

Gate

9-Ton III

Shure SM98B/Senheiser 421

Gate

Gate

10-Ton IV

Shure SM98B/Senheiser 421

Gate

Gate

11-O.H.L.

AKG C414/Shure SM81

12-O.H.R.

AKG C414/Shure SM81

13-Conga Hi

Shure SM98B/Shure SM57

Gate

14-Conga Low

Shure SM98B/Shure SM57

Gate

15-Bongô

Shure SM98B/Shure SM57

Gate

16-Timbales

Shure SM57

Gate

Comp/Gate

Como funciona a organização de um show? Quando o show é contratado, o contratante é o responsável por providenciar o local adequado para o show e contratar a empresa de sonorização/iluminação. Mas um representante do artista (os chamados "produtores de evento") vão até o lugar previamente, para examinar o lugar, ver se realmente é adequado, ver também se os equipamentos oferecidos pela locadora são adequados, estão em bom estado. Esse produtor de evento deve ser uma pessoa com profundo conhecimento em organização de eventos (incluindo em som), para evitar colocar o artista em uma "furada". Um evento ruim é mal para a imagem do artista, não do contratante (que, em geral, nem aparece direito). No dia do show (às vezes, dias antes, outras vezes horas antes), o técnico de áudio do artista chega, testa tudo, confere as ligações e está pronto para o evento. O mesmo para o técnico de iluminação e os músicos.


Tudo funciona bem se o Mapa de Palco, o Rider Técnico e o Input List foram devidamente seguidos.

Planejando e organizando seu evento - Parte 2: realizando eventos

Autor: Fernando A. B. Pinheiro Neste artigo, vamos aplicar o que já vimos sobre organização e planejamento nos eventos da igreja. Muitas vezes temos um culto especial em uma empresa, uma escola, uma evangelização na praça, etc. Aí, o Mapa de Palco pode ser substituído por muito bom senso em arrumar o lugar (a disposição das cadeiras, o púlpito, etc). Já o Rider pode parecer inútil, pois não estaremos locando equipamentos. Entretanto, que tal substituí-lo por uma lista dos equipamentos disponíveis para uso e os que serão realmente necessários? Essa lista pode fazer uma grande diferença para o operador se guiar. Já o Input List é algo sempre muito bem vindo. Uma simples relação do que está ligado a cada canal da mesa de som pode evitar muita, muita dor de cabeça. Claro que existem "EVENTOS" e eventos. Quanto maior, mais cuidados com a organização e o planejamento devem haver. Mas vou apresentar algumas experiências que vivenciei, e com isso espero que todos possam tirar lições úteis. Exemplos de... ...De como é importante reunir o máximo de informações sobre o evento -O rapaz tinha um culto em uma empresa e foi com uma picape até o Anfiteatro, onde pediu as Studio R Sky 1000 emprestadas. "Tá, eu empresto, mas serão quantas pessoas lá?" perguntei. "Não sei" foi a resposta. "E onde será?". "Não sei". "E quem é o responsável lá?" "Não sei". O rapaz não sabia de nada! E queria 120Kg e 1.200W de potência emprestados. Fomos então procurar as respostas, pois todo evento começa com essas perguntas: -Qual a data -Qual o horário de início e duração esperada? -Qual o local? -Qual a pessoa de contato (resposável pelo evento)? -Qual a pessoa que vai abrir o local -Qual o público esperado (com folga, sempre!) -Quais os músicos e cantores que vão? (para poder montar o rider e o input list) -Quem transportará? Pois bem, descobri o seguinte: era um culto na garagem de uma empresa, para seus 30 funcionários. Nem precisou de som. Ou o rapaz estava querendo impressionar alguém ou era muita vontade de carregar peso. ...De como é importante visitar o local antes e examinar tudo -Informaram que haveria um culto em uma escola da prefeitura. Só havia informações do local, data e hora. Em qualquer evento, é essencial ir no local antes e conhecê-lo, examinar a parte elétrica, verificar a melhor opção para a posição dos equipamentos e dos músicos e cantores, etc. Fui, e a primeira surpresa: carro não chegava, para alcançar a escola havia uma escadaria de 80 degraus. Levei estritamente o mínimo necessário, levei caixas pequenas e leves em vez das costumeiras grandes. Sabia que quem teria pouca ajuda para carregar, então que fosse o mínimo possível. -Era um culto no auditório de uma Escola de Música. 200 pessoas. Fui antes examinar o lugar, e não encontrei um auditório, mas sim um verdadeiro local para apresentações ao vivo. Acústica perfeita, muito bem isolado de ruídos externos, ar-condicionado tão silencioso que nem se notava. Um local perfeito. Resultado: não teve equipamentos de som - simplesmente não precisava. Nem o pregador precisou de microfones. -Era um culto em uma escola da prefeitura. Fui visitar o lugar antes, para ver como era. Só que, ao chegar no lugar, na verdade era uma creche, e a "quadra" onde imaginávamos que faríamos o evento era um pequeno refeitório. Cabiam umas 100 pessoas lá. Separei material suficiente para esse público, não mais. Comuniquei ao responsável dos músicos e cantores que o espaço era pequeno, muito pequeno, para ele mandar pouca gente. Só que ele esqueçeu, e mandou um grupo de 50 pessoas (músicos e cantores, bateria, etc). O resultado foi o seguinte: o grupo entrou e uma parte dos convidados (a quem se destinava o culto) teve que sair de dentro do local, e muitos foram embora. Se o objetivo era salvar vidas para Jesus, esse não foi alcançado. -Ginásio de cidade do interior. Evento para 2.000 pessoas, uma boa quantidade de equipamentos. Só havia uma única tomada de energia por perto. Como o aspecto do ginásio não era das melhores e aparentava ser um local muito antigo, resolvi desmontar a tomada para ver a bitola e o estado do fio de energia. Era um fio de telefone! Na hora que eu pendurasse 2.000 Watts nele, simplesmente ele torraria, gerando um grande problema. A solução foi passar um cabo nosso 4mm até o quadro de disjuntores. ...De como os mapas, rider e input list são importantes -Casamento às 20:00hs de uma sexta-feira. Saí do trabalho às 18:00, às 18:30 já estava no lugar (deixei os equipamentos já no carro), um pequeno cerimonial. Lá, o porteiro nos atendeu, nos deixou entrar e encontramos um salão grande mas... ainda desarrumado. 18:45 e nada de ninguém chegar. 19:00h e nada de ninguém chegar. 19:10 e falei com os rapazes: vamos arrumar o lugar nós mesmos. Definimos onde ficaria o púlpito, dispomos a mesa fazendo um caminho para os noivos, mas ficamos mesmo preocupados em fazer com que o som ficasse o melhor possível. A responsável pela arrumação só chegou às 19:35h, parece que ficou "presa" em um engarrafamento, e nesse horário já havia muitos convidados até mesmo já sentados. Tenho que confessar: ficou horrível para os noivos, mas foi um som excelente. -Casamento às 19:30h. Passagem do som às 18:00hs. Input list preso junto com a mesa de som. Mas eu havia comido algo que não me fez bem e estava passando mal. Final da passagem de som às 18:45h e eu estava muito mal mesmo. Liguei para um amigo. "Vem me substituir". Avisei aos responsáveis da igreja a situação, e o rapaz chegou às 19:15h. Passo para ele a folha do Input List e aviso: "Tudo OK na passagem de som, agora é só aumentar/diminuir volume e evitar microfonia". O culto foi perfeito e eu às 19:30h já estava no hospital (tomando Buscopan na veia), tudo graças à uma folha de papel chamado Input List. -Foi um dos maiores eventos que eu já cuidei. O maior ginásio da cidade, previsão para 5.000 pessoas ou mais. O evento começaria às duas da tarde mas, por causa de outro evento no mesmo local no dia anterior, só poderíamos começar a montar as coisas a partir das 08:00hs do dia do evento. Segundo o responsável geral, tudo deveria estar pronto e funcionando às 12:00hs impreterivelmente. Foi um evento grande, com muito equipamento, e exigia muito cuidado da equipe. O preparo durou 1 mês inteiro. Algumas visitas ao ginásio para se levantar as necessidades. Reunimos a equipe que iria trabalhar várias vezes. Definimos a forma de trabalho e as responsabilidades de cada equipe. Montamos o Mapa de Palco com ajuda dos responsáveis pelo louvor e os pastores. Fizemos o Rider e o Input List. Tivemos várias reuniões até cada membro das equipes saber exatamente o que deveria fazer. Havia a equipe "Montagem de caixas" (18 caixas de PA a serem montadas e conectadas em série-paralelo), a equipe "Cantores" (mesa de som de Cantores e seus microfones, além dos seus retornos); a equipe "Instrumentos" (mesa de som de instrumentos, inclusive bateria, e seus retornos); a equipe "PA" (mesa de PA, amplificadores do PA), a equipe "Transporte" (dos equipamentos), a equipe "Elétrica" (eletricistas). 18 pessoas envolvidas. Era tudo um grande quebra-cabeça, mas todos sabiam onde encaixar as peças. As 11:30hs ligamos o microfone principal e falamos: "Equipe de Som: tudo pronto!" ...De como organização é importante -Um evento envolvendo 25 igrejas da nossa denominação. Precisávamos de 48 microfones, e não havia dinheiro para locar. A solução: cada igreja deveria levar seus microfones e, ao final do evento, deveriam levá-los de volta para os seus cultos. Pode parecer simples, mas imaginem 25 igrejas, cada uma com microfones tão variados quanto o Shure SM-58 a até os de "karaokê". A solução foi colocar duas pessoas fazendo triagem. Os responsáveis de cada igreja levaram os microfones até eles. Lá, eram separados os bons dos ruins,


testados, e os que ficavam eram devidamente etiquetados com o nome da igreja. Um terceiro rapaz separava-os por tipo: os Le-Son SM-58/BK/P4 iam para um lugar, os Le-Son SM-58Plus para outro, os melhores iam para outra função (pastores, solos). O evento foi um sucesso, e ao final nenhum microfone se perdeu. -Lá no Anfiteatro, quando fazemos evangelizações, é a igreja do local onde haverá o evento que tem que providenciar algumas coisas, como pilhas/bateria, alimentação para a equipe e o transporte. Esse esquema sempre funcionou muito bem, até que chegamos na área de um rapaz que trabalha no próprio Anfiteatro. Pedimos o transporte via Kombi/caminhão e os responsáveis pela área se recusaram. Disseram "estamos sabendo que o caminhão com as cadeiras vai sair daí no mesmo horário em que vocês estão pedindo a Kombi. Vão com eles". Tecnicamente não havia problemas (costuma sobrar espaço no caminhão das cadeiras), mas sempre pedimos um veículo exclusivo para não ter que ficar na dependência dos outros. Insistimos, mas continuaram se recusando. No dia do evento, a equipe estava lá no horário marcado para o transporte (das cadeiras e do som), mas por algum problema o caminhão com as cadeiras já havia saído horas antes, e ninguém avisou nada ao pessoal do som. Avisamos aos responsáveis da área o acontecido, e que eles deveriam providenciar o transporte. Depois de 04 horas de espera, ao final de muita discussão (e até mesmo acusações), de ligações para os responsáveis, para motoristas, para fretes, etc, finalmente chegou o transporte. Os equipamentos e a equipe só chegaram no lugar faltando 20 minutos para o horário marcado para o evento, quando o mesmo já estava cheio de público. O evento começou com 30 minutos de atraso e não foi dos melhores, já que não foi possível fazer a passagem do som, pois o local estava lotado. ...De como testar tudo antes é importante -Um evento de evangelização. Vários microfones e cerca de 40 cabos XLR-XLR. Como o solista estava sentado muito longe, coloquei dois cabos emendados (10m + 5m). Na hora do solo, foi horrível: começou a dar estalos, tiros, barulhos muito altos. Cabo ruim. Após o culto, demorei-me testando-os todos os cabos. De 40, os únicos dois com problema eram exatamente os do solista. Coincidência? Não. Entendemos que era o Senhor nos dando uma lição, que nunca mais esquecemos: testar tudo antes. ...De sempre ter reserva de equipamentos -Lá no Anfiteatro, trabalhamos com previsões quando vamos fazer eventos de evangelizações em cidades próximas. O evento é previsto para 2.000 pessoas? Levamos o som para atender 2.000 pessoas. O evento é previsto para 5.000 pessoas? Então levamos o som para 5.000 pessoas. Mas e quando a previsão é errada? Já aconteceu tanto a previsão de som para 1.000 pessoas e aparecerem somente 300, como também previsão de 1.000 pessoas e aparecerem 3.000. E agora? Acabamos descobrindo que é "interessante" carregar umas coisas a mais, um par a mais de caixas e um outro amplificador. Se alguma coisa der problema por causa da viagem (é tudo testado antes de sair do Anfiteatro), temos reserva. E se o evento for maior que o esperado (aleluia!), a reserva vai funcionar. Esses são alguns exemplos que nos fazem ver como planejamento e organização podem influenciar no resultado obtido em um evento. Ao operador de áudio não basta saber fazer um bom som, é necessário também ser um bom administrador, se precavendo de situações que possam surgir e atrapalhar o seu trabalho. E, como todos sabemos, o objetivo do som na igreja nada mais é do que salvar vidas! Esse objetivo precisa ser alcançado. Não deixe nunca que apareçam obstáculos causados por uma falha da própria equipe de som.


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