Fúlvia Grandini
ABRIGO CÃES E GATOS
Centro Universitário Barão de Mauá
Abrigo para cães e gatos na cidade de Luiz Antônio - SP
Plano de Trabalho apresentado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário Barão de Mauá como parte dos requisitos para aprovação no Trabalho Final de Graduação. Orientador: Fernando Gobbo Ferreira.
Ribeirão Preto 2020
QUADRO TEÓRICO Resumo Introdução Problema Obje vo Jus fica va Metodologia Contextualização
4 4 4 4 5 5
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS 6 História da cidade 7 Uso e ocupação do solo 7 Hierarquia Viária 8 Área do projeto 9 Legislações per nentes
LEITURAS PROJETUAIS Palm Spring Animal 11 Shelter Casa Vila Rica 13 Jardim de Infância SMW 14
PROGRAMAS Demanda 15 15 Programa de necessidades Organograma 16 Estudos volumétricos 17
ESTUDO PRELIMINAR Implantação Planta de setorização Memorial jus fica vo Maquete digital Referências bibliográficas
18 19 20 21 22
RESUMO
QUADRO TEÓRICO Animais abandonados vem sendo um grande problema nas cidades, ainda mais quando analisamos que seu crescimento é con nuo e desenfreado. Com essa percepção, o presente trabalho tem a intenção de mostrar a importância que tem a arquitetura até em relação a isso, pois um espaço pode atender todas as necessidades desses animais que foram abandonados e que precisam ser de um lar e para sensibilizar a população.
Quando se fala da relação do ser humano com os animais, muitas pessoas se comovem devido o afeto que sentem por eles.
INTRODUÇÃO
Além da companhia, a convivência com cães e gatos, ou também com outros animais de es mação, traz efeitos benéficos, principalmente para pessoas que se sentem sozinhas. Eles podem ajudar na vida das pessoas em casos de doenças, melhorar o humor e a interação social e isso foi
Reencontro melhorar a recuperação do senhor.
comprovado. Um exemplo é a técnica chamada zooterapia, Fonte: Uol nela é tratado tantos problemas sicos quanto psicológicos, é a reabilitação/reeducação sica, psíquica, entre outras, os animais que são os assistentes. Porém, mesmo com todas essas eficácias que o animal traz, ainda são maltratados ou abandonados por diversos mo vos, que são: mudanças para moradias menores, procriação, comportamento do animal, condições financeiras, gravidez, entre outras.
Apesar de alguns animais viverem na rua por mo vo de fuga, o maior número de animais que estão nas ruas estão por terem sido abandonados, isso ocorre cada vez mais. Segundo dados encontrados, há 3,9 milhões de animais em condições de vulnerabilidade (CV). E, ter animais nas ruas abandonados abre uma questão social e de saúde pública, pois enquanto os animais estão vivendo na rua, eles deixam de receber vacinas gerando doenças, o
Gatos 31% Cães 69%
que afetará pessoas vulneráveis; não são castrados, o que gera uma procriação descontrolada. O animal permanecendo na rua também corre vários riscos como: atropelamento, ser ví ma
PROBLEMA
de violência ou maus-tratos como envenenamento, brigas com outros animais, etc.
Gráfico CV Fonte: Autora
Diante deste fato, locais voltados para o recolhimento destes animais se fazem necessários para evitar esses problemas, além de gerar uma qualidade de vida melhor para eles, dando os cuidados necessários e incen var as pessoas que possuem condições de cuidar de um animal para a adoção destes, porque abrigo deve ser um lar temporário para eles. . Os abrigos costumam possuir problemas na integração e ficam em áreas muito afastadas da cidade, o que pode ser um problema para incen var as pessoas, pois faz com que elas percam o interesse de visitar o local e conhece-lo devido à distância, isso seria resolvido locando o edi cio em uma área onde facilite o acesso das pessoas, como no centro da cidade, por exemplo, e ainda, seria viável um espaço na hora da adoção que teria uma tecnologia que fizesse o edi cio criasse uma possibilidade das pessoas interagirem com as animais do abrigo. Também há a questão da acús ca, por conta dos cachorros que ao se encontrarem têm o ins nto de la r e, como são vários no mesmo ambiente, pode incomodar quem morar perto, o que é um dos mo vos de projetarem os abrigos em áreas afastadas, para contornar essa situação seria proposto materiais que auxiliassem no isolamento acús co, tudo para que não haja esse incomodo nas pessoas e também aos outros animais
OBJETIVO
que vivem ao redor.
O trabalho tem como obje vo projetar uma abrigo de animais na cidade de Luiz Antônio, que abrigue o maior número possível de animais abandonados da cidade, atendendo suas necessidades, dar um maior conforto a eles, que será de fácil acesso para a população, integrando-as e para que também os es mule na adoção deste animais.
JUSTIFICATIVA
Já foi notado que há necessidade de pensar um espaço des nado a minimizar o abandono dos animais, então o mo vo de priorizar o conforto ambiental seria para ter um melhor cuidado com os animais e com a população, com o conforto o espaço vai proporcionar boas condições térmicas, de ven lação, insolação, acús ca, entre outras. O projeto também priorizará a integração, o mo vo é para que as pessoas se interessem pelo abrigo e que vão até ele para conhece-lo, e ainda tenham uma boa interação com os animais e com o ambiente, o que possa chegar a adoção de algum animal. Sobre a sustentabilidade, como os abrigos são uma en dade voluntária, de cunho social e baixo orçamento, esse recurso será u lizado para que haja menos gastos, u lizando de materiais e sistemas que reduzam esses custos, além de elaborar meios em que abrigo possa de auto sustentar. A cidade já conta com um abrigo que atender os animais, mas sua estrutura e localização não muito favoráveis.
METODOLOGIA
Para elaboração do trabalho foram feitas pesquisas referentes ao tema em ar gos, livros, sobre comportamento e interação homem/animal, sobre abrigos de animais, trabalhos de conclusão e bibliografias; visita no único abrigo já existente na cidade, afim de observar seu funcionamento e estrutura; visitar locais da cidade para achar uma boa localização para o projeto, fazer levantamentos da área escolhida, rar fotos e fazer mapas da área e seu entorno; ir na prefeitura e conseguir o mapa com metragem e topografia do local escolhido; levantar informações a respeito da cidade; procurar referências projetuais e fazer um estudo delas, separar dados e selecionar o que será u lizado no projeto de acordo com os obje vos; levantamento de legislações e normas para o desenvolvimento do abrigo, definição do programa de necessidades; fazer estudos necessários para par do, croquis, volumetria, , estudo preliminar e por fim, desenvolver a proposta final.
Luiz Antônio, cidade que fica no estado de São Paulo tem cerca de 14.947 mil habitantes, segundo IBGE (2019). A maioria da população da cidade tem a tradição de possuir animais domés cos, e essa informação foi ob da de uma pesquisa, onde foi ob do 237 respostas e dessas, 200 confirmaram possuir animais em seu lar. Mas, ainda é comum encontrarmos animais abandonados nas ruas da cidade, as vezes em situações deploráveis, isso também foi confirmada através da pesquisa.
De 223 respostas,180 afirmaram encontrar cães e gatos nessa situação. Falta
responsabilidade e conscien zação da população sobre o assunto. Segundo informações de órgãos do município, não tem um registro oficial de quantos animais estão abandonados nas ruas, porém sabe-se que com as campanhas de vacinação são atendidos em média 2123 cães e 423 gatos, então há possibilidade de ter muito mais animais em Luiz Antônio, desabrigados e necessitando de cuidados. Atualmente, a cidade conta apenas com um abrigo, o Abrigo para Cães e Gatos São Francisco de Assis, inaugurado em 2014
CONTEXTUALIZAÇÃO
(imagem abaixo), ele abriga 390 animais, todos cães.
Abrigo de Luiz Antônio Fonte: Autora
Abrigo de Luiz Antônio Fonte: Autora
Há bastante cuidado para com os animais abandonados que estão alojados nesse abrigo, não falta rações, tem um veterinário que cuida destes, contudo nota-se que o espaço e estrutura é muito precária, sua localização também é totalmente desfavorável, pois é afastado da cidade, numa estrada de terra e ainda está perto de uma fossa. Um dos pontos posi vos é que numa das questões abordadas na pesquisa, ques onava como as pessoas nham ob do seus animais e, muitos responderam que adotaram; outra ques onava quem não possuía nenhum bichinho se nham vontade de adotar e a maioria afirmou. Se faz necessária a construção de um abrigo mais adequado para esses animais de Luiz Antônio, para melhorar questões de estrutura, para poder atender mais animais, atuando com mais segurança e de forma ainda mais efe va no tratamento da causa animal na cidade. Os animais do abrigo existente recebem bons cuidados, e existem pessoas da cidade e da região que vão ao local para adotar, mesmo que poucas. Quem sabe melhorando as questões citadas acima, ajude a conscien zar mais pessoas e ainda, haja um maior número de adoções desses animais que tanto precisam de um lar.
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS
Imagem: Luiz Antônio Fonte: EPTV, 2019.
HISTÓRIA A fundação do município foi no dia 13 de dezembro de 1893, quando à margem do "Estradão de São Simão", ligando a cidade de São Simão ao Porto do Jatahy (em Luiz Antônio), o farmacêu co Carlos Loyola, que andava pelo local onde hoje fica a Praça Mário Junqueira, de repente foi acome do de cegueira. Desesperado, fez uma promessa a Santa Luzia (protetora dos olhos) de que se ele recuperasse a visão, abriria no local uma farmácia, para dar suporte a todos que passavam por aquela região. Após o milagre, ele cumpriu a promessa feita à Santa. Ao redor da farmácia surgiu outras casas, o que iniciou o povoamento. Embora seja uma data da como a mais provável, há fortes indícios de que a fundação ocorreu 17 anos antes. Como se sabe, por ocasião da Criação da Comarca de São Simão, em 1887, o texto oficial dizia que a área de jurisdição compreendia, além da cidade sede, São Simão, também as Vilas de Santa Rosa de Viterbo e Vila Jatahy (hoje Luiz Antônio). Isso significa que em 1887, já havia um povoamento na cidade, no local onde hoje está a fazenda Jatahy, e onde nas imediações ficava o porto Fluvial do Jatahy. Fonte: Prefeitura de Luiz Antônio.
ECONOMIA DA CIDADE A economia da cidade se baseia nos setores de a vidades agrícolas, agroindústria na produção de açúcar e álcool, celulose e papel e comércios, prestações de serviços em geral. As principais empresas são: Central Energé ca Moreno, usina que produz açúcar e álcool e a IP (Interna onal Paper), fábrica que trabalha na produção de celulose e papel.
Fonte: Prefeitura de Luiz Antônio.
INFORMAÇÕES GERAIS
População es mada: 14.947 pessoas
Densidade demográfica: 18,85 hab/km² Área da unidade territorial: 598,257 km² Localiza-se a uma la tude 21º33'18" sul e a uma longitude 47º42'16" oeste, estando a uma al tude de 675 metros. Clima: Subtropical, quente e úmido, mas sujeito a variações moderadas, apresentando temperatura média anual de 27º com ventos quase constantes e as quatro estações do ano bem definidas. Taxa de alfabe zação: 91,42% Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM): 0,731
Fonte: IBGE, 2019.
TERRITÓRIO E AMBIENTE Apresenta 98% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 98.5% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 49.4% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 60 de 645, 144 de 645 e 88 de 645, respec vamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 67 de 5570, 300 de 5570 e 447 de 5570, respec vamente. Fonte: IBGE, 2019.
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
GABARITO Toda a área de estudo é predominantemente cons tuída por residências, comércios, serviços, ins tuições que contém apenas o térreo, exceto pela escola ‘’EMEF Roberto Brayn’’ na Avenida e algumas poucas residências que possuem 1 a 2 pavimentos no máximo. Portanto, o entorno da área onde estará localizado o projeto predomina gabarito baixo.
FIGURA FUNDO
31101
853 35901
863 35801 31401
875 35701 31501 133901
35601 31601
34901
908 35001
832
897 31801
131101
844 928
32001 32101
831
32501
35201 32201 32301
839
927
32401
849
948
937
Áre
859
958
ap
41001
947
869 40901
33801 32701
roje
Opção 1
132
856
938
957
881
Verificar desmembramento para os IdFisico(40801, 40701) 40801 40701
32801 33701
to
904 32901 40601
33601
912 33001
922
395701
35
915 925
395401
36101
134901
119 33201 33301 Verificar desmembramento para os IdFisico(33201, 33301)
40
38901
940
Area do lote com idFisico (130601) diferente do mub. Talvez desmembrado na linha vermelha
134701
143
130601
950 C.FUNDOS 950
de
134501
960
Luiz onio Ant
O mapa de figura fundo evidencia que a área é bem densa de uma lado da Avenida Independência, exceto por uma quadra ter o pequeno estádio da cidade e, pelo outro lado densa, porém contém alguns lotes vazios sem edificações.
135101
135201
40
135301
S
IAI
ED
S
TE
ES
N
PR
36801
920
AR OC129901
52
AL
930 64
27
51 774
63 397301
135601
135501
396701
397701 398301
397801
139 397901
136601
50
398201
60 151 166
137101
137401
137001
136901
178
136801
136701 137601
40
USO DO SOLO
Legenda Áre
ap
Residência Comércio Serviços Uso Misto Institucional Área Verde Vazio
roje
to
Na análise do uso do solo há uma predominância de residências e ins tuições, como igrejas, escola, etc. Há uma quan dade considerável de prestação de serviços e vazios e, poucas de áreas comerciais.
HIERARQUIA VIÁRIA
Legenda
Vias arteriais Vias coletoras
ap
roje
to ipal unic o ra M toni eitu An Pref Luiz de
Vias locais
Áre
ÁREA DO PROJETO O terreno foi escolhido pela facilidade de acesso, por ser no centro e ficar em uma das principais avenidas da cidade, a Avenida Independência, ela é um dos principais acessos, você encontra ela logo na entrada da cidade. Por conta da integração ser um dos principais obje vos do projeto que isso foi levado em consideração.
Imagem: Mapa aéreo. Fonte: Google Maps.
A área escolhida para o desenvolvimento do projeto está localizada no bairro central da cidade. A local fica entre a Avenida Primavera e Avenida Independência. O terreno tem o total de xm². A topografia do terreno apresenta 2 curvas de nível como representado na imagem ao lado. Imagem: Planialtimétrico e perfil do terreno Fonte: Autora Imagem: Aéreo do terreno Fonte: Google Maps.
Imagem: Vista Fonte: Autora.
Imagem: Vista Fonte: Autora.
Imagem: Terreno Fonte: Autora.
Imagem: Vista Fonte: Autora.
LEGISLAÇÕES PERTINENTES DECRETO N. 40.400,DE 24 DE OUTUBRO DE 1995 Norma Técnica Especial rela va à instalação de estabelecimentos veterinários Ar go 1º - Consideram-se estabelecimentos veterinários para os efeitos desta Norma Técnica Especial: II - clínica veterinária: o estabelecimento onde os animais são atendidos para consulta, tratamento médico e cirúrgico; funciona em horário restrito, podendo ter, ou não, internação de animais atendidos; TÍTULO II - Capítulo II - Das Instalações Ar go 6º : Para os efeitos desta Norma Técnica Especial cons tuem dependências, instalações, recintos e partes dos estabelecimentos veterinários: I - sala de recepção e espera: para permanência dos animais que aguardam atendimento; deve ter acesso diretamente do exterior; sua área mínima deve ser 10,00m² sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,50m; o piso dever ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até altura de 2,00m; II - sala de consultas: des na-se ao exame clínico dos animais; deve ter acesso direto da sala de espera; sua área mínima deve ser 6,00m², sendo a menor dimensão no plano horizontal não inferior a 2,00m; o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m III - sala de cura vos: des na-se à prá ca de cura vos, aplicações e outros procedimentos ambulatoriais; obedece às especificações para a sala de consultas; IV - sala de cirurgia: des na-se à prá ca de cirurgias em animais; a sua área deve ser compa vel com o tamanho da espécie a que se des na, nunca inferior a 10,00m², sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso deve ser liso, impermeável e resistente a pisoteio e desinfetantes; suas paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; o forro dever ser de material que permita constantes assepsia; não deve haver cantos retos nos limites parede-piso e paredeparede; as janelas devem ser providas de telas que impeçam a passagem de insetos; seu acesso deve ser através de antecâmara; V - antecâmara: compar mento de passagem; sua área mínima deve ser 4,00m², sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso deve ser l i s o e i m p e r m e áve l ; a s p a re d e s d eve m s e r impermeabilizadas até a altura de 2,00m; conterá pia para lavagem e desinfecção das mão e braços dos cirurgiões; poderá conter armários;
VI - sala de esterilização: des na-se à esterilização dos materiais u lizados nas cirurgias, nos ambulatórios e nos laboratórios; seu piso deve ser liso e impermeável, resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até o teto; sua área mínima é de 6,00m² sendo menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; VII - sala de coleta: des na-se à coleta de material para análise laboratorial médico veterinário; sua área mínima deve ser 4,00m², sendo a menor dimensão no plano horizontal nunca inferior a 2,00m; o piso e as paredes devem ser impermeabilizados; VIII - sala para abrigo de animais: des na-se ao alojamento de animais internados; nela se localizam as instalações e compar mentos de internação; seu acesso deve ser afastado das dependências des nadas a cirurgia e laboratórios; o piso deve ser liso e i m p e r m e a b i l i za d o, re s i s t e n t e a o p i s o t e i o e desinfetantes: as paredes devem ser impermeabilizadas ate a altura de 2,00m; deve ser provida de instalações necessárias ao conforto e segurança dos animais e propiciar ao pessoal que nela trabalha condições adequadas de higiene e segurança ao desempenho: suas dimensões devem ser compa veis com o tamanho das espécies a que se des na; deve ser provida de disposi vos que evitem a propagação de ruídos incômodos e exalação de odores: deve ser provida de água corrente suficiente para a higienização ambiental; o escoamento das águas servidas deve ser ligado á rede de esgoto, ou, na inexistência desta, ser ligado á fossa sép ca com poço absorvente; as portas e as janelas devem ser providas de tela para evitar a entrada de insetos; IX - sala de radiografias: deve ter dimensão compa vel com o tamanho da espécie a que se des na; suas especificações de proteção ambiental e individual devem obedecer á legislação vigente para radiações; X - sala de tosa: des na-se ao corte de pelos dos animais; sua área mínima deve ser 2,00m²; o piso deve ser impermeável. liso e resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até' a altura de 2,00m: XI - sala para banhos: deve ter piso impermeável e resistente a desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até a altura de 2,00m; a banheira deve ter paredes lisas e impermeáveis; o escoamento das águas servidas deve ser ligado diretamente à rede de esgoto, sendo o da banheira provido de caixa de sedimentação; a área mínima dever ser 2,00m²; XII - sala para secagem e penteado: deve ter piso liso, impermeável e resistente aos desinfetantes; as paredes devem ser impermeabilizadas até 2,00m de altura;
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
LEGISLAÇÕES PERTINENTES XIII - canil: o compar mento des nado ao abrigo de cães; deve ser individual, construído em alvenaria. com área compa vel com o tamanho dos animais que abriga e nunca inferior a 1,00m²; as paredes devem ser lisas, impermeabilizadas de altura nunca inferior a 1,5m; o escoamento das águas servidas não poderá comunicarse diretamente com outro canil: em estabelecimentos des nados ao tratamento de saúde pode ser adotado o canil de metal inoxidável ou com pintura an ferruginosa. com piso removível; em estabelecimentos des nado ao adestramento e/ou pensão pode ser adotado o canil po solário, com área minima de 2,00m², sendo o solário totalmente cercado por tela de arame resistente, inclusive por cima; XIV - gaiola: a instalação des nada ao abrigo de aves, gatos e outros animais de pequeno porte; deve ser construída em metal inoxidável ou com pintura an ferruginosa; não pode ser superposta a outra gaiola nem o escoamento das águas servidas pode comunicarse diretamente com outra gaiola; CAPÍTULO III - Das Condições Mínimas para Funcionamento Ar go 7º - Nenhum estabelecimento veterinário poderá funcionar sem a presença do profissional médico veterinário durante o período de atendimento. Ar go 8º - As instalações mínimas para funcionamento de consultório veterinário são: I - sala de espera; II - sala de consultas; III - sanitário. Ar go 9º - As instalações mínimas para funcionamento de clínica veterinária são: I sala de espera; II sala de consultas; III sala de cirurgias; IV sanitário; V compar mento de resíduos sólidos. Parágrafo único - Se a clínica internar animais, deverá ainda ter: I sala para abrigo de animais; II cozinha DECRETO N. 12.342,DE 27 DE SETEMBRO DE 1978 Aprova o Regulamento a que se refere o ar go 22 do Decreto-Lei 211, de 30 de março de 1970, que dispõe s o b re n o r m a s d e p ro m o çã o, p re s e r va çã o e recuperação da saúde no campo de competência da Secretaria de Estado da Saúde. CAPÍTULO XXIII Estabelecimentos Veterinários e Congêneres e Parques Zoológicos. Ar go 271 - Os hospitais, clínicas e consultórios veterinários, bem como os estabelecimentos de
pensão e adestramento, des nados ao atendimento de animais domés cos de pequeno porte, serão permi dos dentro do perímetro urbano, em local autorizado pela autoridade municipal, e desde que sa sfeitas as exigências deste Regulamento e de suas Normas Técnicas Especiais. Ar go 272 - Os canis dos hospitais e clínicas deverão ser individuais, localizados em recinto fechado, providos de disposi vos des nados a evitar a exalação de odores e a propagação de ruídos incômodos, construídos de alvenaria com reves mento impermeável, podendo as gaiolas serem de ferro pintado ou material inoxidável, com piso removível. Ar go 273 - Nos estabelecimentos de pensão e adestramento, os canis poderão ser do po solário individual, devendo, neste caso, ser totalmente cercados e cobertos por tela de arame e providos de abrigo. Ar go 274 - Os canis devem ser providos de esgotos com des no adequado, dispor de água corrente e sistema apropriado de ven lação. Ar go 275 - Os jardins ou parques zoológicos, man dos por en dades públicas ou privadas, poderão localizar-se no perímetro urbano municipal e deverão sa sfazer aos seguintes requisitos: I - localização aprovada pelo Poder Público Municipal; II - jaulas, cercados, fossos e demais instalações des nadas à permanência de aves ou animais, distanciados 40 m no mínimo, das divisas dos terrenos vizinhos e dos logradouros públicos; III - área restante, entre instalações e divisas, somente u lizável para uso humano; IV - manutenção em perfeitas condições de higiene. Ar go 276 - Os jardins ou parques zoológicos existentes no perímetro urbano, na data da publicação deste Regulamento, que não atendam aos requisitos do ar go anterior, serão fechados ou removidos no prazo de um ano, a critério da autoridade sanitária, que levará em conta as condições locais e os eventuais prejuízos à saúde pública. Parágrafo único - Para fins decorrentes da deterioração do meio ambiente é obrigatória a licença de instalação do órgão encarregado da proteção ambiente. Parágrafo único – Os estabelecimentos des nados a animais de tratamento em zonas urbanas poderão ser tolerados, desde que hajam sido regularmente implantados antes da vigência deste Regulamento e tomem medidas de higiene adequadas.
Fonte: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
LEITURAS PROJETUAIS
Centro de Atendimento Animal de Palm Springs
Arquitetos: Swatt – Miers Archtects Localização: Palm Springs, Califórnia
A cidade de Palm Springs tem um forte programa de construção ecológica. No entanto, devido às restrições orçamentárias, os fundos limitaram-se a executar muitos dos recursos ecológicos e energe camente desejados. Mesmo assim, o projeto conta com sistema de reciclagem de água, sistema fotovoltaico para cargas de energia.
Ano de construção: 2012 Terreno : 21.000m²
Legenda Área de apoio
Fluxo de pessoas/animais
Recuperação de adoção pública
Entrada de aço
Área de rendição
Entrada pública
Área médica
Adoção/resgate
Sala de aula
Acesso salas
Adm/Salão/Banheiro/Armário Área de suporte
Cães - Área de apoio
Gatos e pequenos animais Área de apoio
Cães ISO
Gatos ISO
Cães restritos
Gatos restritos
Cães para adoção
Gatos para adoção
Estacionamento
Implantação
Sistema Construtivo e Materialidade
Ÿ Pisos dentro do edi cio
de cimento epóxi colorido, que além de resistente à limpeza, garante sofis cação.
Ÿ Fechamentos com
Ÿ Na parte do abrigo, o fechamento das paredes foi feito
estrutura metálica e vidro para garan r integração interior/exterior.
com blocos de concreto, piso de cimento queimado, aberturas em painéis metálicos e cobertura de telha metálica.
Ÿ Uso de painéis de brise metálico para
menor incidência solar na fachada de vidro. Ÿ Brises nas fachadas. Ÿ Largos berais projetados ao redor de todo o prédio. Ÿ Na fachada há presença de pilares em V que transmitem sensação de leveza ao bloco.
Ÿ Fechamentos com placas de gesso acartonado e
com grandes painéis em vidro criam uma espécie de vitrine ao público.
Casa Vila Rica
O programa da casa foi distribuído em dois pavilhões, que são suspensos do piso e desnivelados um em relação ao outro. A elevação desses em relação ao terreno previne a entrada de insetos e animais silvestres à casa (por ser uma área rural) e diminui a movimentação de terra na obra.
Arquitetos: BLOCO Arquitetos Localização: Brasília Ano de construção: 2017
O primeiro pavilhão abriga a sala, varanda, garagem e demais serviços. O segundo pavilhão, o mais próximo à piscina, abriga os quartos.
O clima agradável da região permi u a conexão entre os pavilhões através de passarelas cobertas que não possuem paredes ou esquadrias de fechamento. A ideia dar um maior valor ao contato direto com as condições naturais do terreno no uso diário da casa.
A escolha dos materiais foi baseada em dois princípios: eles deveriam envelhecer bem sob a ação das intempéries sem necessidade de manutenção constante e não deveriam esconder sua aparência natural. Com isso ficou: Ÿ Concreto aparente para a estrutura e partes do mobiliário fixo, como mesa de jantar, estantes, bancos e o forno/fogão à lenha. Ÿ Piso em cimento queimado nos pisos internos. Ÿ Granito lixado em todos os pisos externos, áreas molhadas e no interior da piscina. Ÿ Compensado naval foi usado em todo o mobiliário, em alguns em combinação com peças de serralheria. Ÿ Tijolo cerâmico (espessura final de 12cm) todas as alvenarias, portanto toda a estrutura de pilares da casa fica aparente e funciona de forma independente das paredes.
Jardim de Infância SMW
Arquitetos: HIBINOSEKKEI, Youji no Shiro Localização: Japão Ano de construção: 2018
Recentemente, é difícil para as crianças brincarem estimulando sua imaginação e ações por conta da segurança extrema e rígida dos adultos no Japão. Com isso, os arquitetos pensaram neste espaço com o conceito “Cultivando Independência”, onde as crianças pensariam e criariam em meio a muitos desafios.
1º passo: colocar muitas aberturas. Nota-se bem isso na elevação leste. O prédio é posicionado de modo a gerar jardins. Através desse disso, muitas aberturas são feitas, espaços pequenos que instigarão a curiosidade e criatividade. 2º: fazer muitos movimentos. Existem pequenas montanhas no centro do edifício e no interior existe uma rede de escalada. Isso dá às crianças chances de criar novas apropriações, que não podem ser geradas apenas em lugares. Através destes elementos, a força física das crianças será desenvolvida enquanto brincam.
3º: es mular as crianças a se interessar p e l o m u n d o ex t e r i o r. A s s a l a s principais contém portas que podem ser totalmente abertas para o exterior. Os beirais ficam mais altos e mais largos para o lado de fora, então os ventos e a luz entram naturalmente. Através das portas e janelas, vários pos de árvores podem ser vistos em qualquer época do ano, assim as crianças podem sen r a mudança da natureza e acompanhar os frutos/folhas que caem, cul vando seu senso de admiração e sensibilidade.
PROGRAMA Demanda Segundo a pesquisa feita, x% de pessoas disseram que encontram animais abandonados em seus bairros, não se sabe a quan dade exata desses animais. Há um abrigo na cidade que abriga uma boa quan dade de animais e vários pessoas fazem doações, tem auxílio de veterinários, único problema é sua estrutura, que não está em boas condições. Então, para melhorar a estadia e poder atender mais animais, o projeto propõem atender uma demanda em média de 100 animais, sendo 50 cães e 50 gatos.
Programa de Necessidades
SETOR
ANIMAL
AMBIENTE
DESCRIÇÃO
ÁREA
Canil Gatil Solário/integração
Baia de cães Baia de gatos Área para banho de sol e integração Espaço destinado ao banho dos animais
5m² cada baia 30m² 150m²
Recepcionar visitantes Serviços administrativos, controle doações, documentos. Local para guardar rações, etc.
35m² 30m²
Recepcionar/ sala de espera Espaço para consultas Local para avaliar órgãos e estruturas internas Área para vacinar os animais Banho e tosa dos animais Depósito materiais de limpeza Para funcionários
30m² 40m² 25m²
Área de banho
ADMINISTRATIVO
Recepção Secretaria Depósito
MÉDICO
Recepção Consultório Raio X Vacinação Banho/tosa DML Sanitários
SERVIÇOS
Sanitários Área de descanso Cozinha/copa
Para público/funcionários Para descanso dos funcionários Área de alimentação funcionários
30m²
22m²
15m² 30m² 4m² 13m² 6m² cada um 15m² 25m²
Organograma
ABRIGO PARA CÃES E GATOS
SETOR ANIMAL
ADMINISTRATIVO
ÁREA MÉDICA
Canil
Recepção
Recepção
Gatil
Sanitários
Consultório
Área de banho
Secretaria
Raio X
Depósito
Vacinação
Integração/Solário
Banho/tosa
SERVIÇOS
Copa/Cozinha
Área de descanso
Estudo Volumétrico
Área de serviço: para os funcionários, com cozinha/copa e área de descanso tanto em local fechado quanto aberto (ideia de terraço ao lado da cozinha)
Área administrativa: entrada com a recepção e sanitários, em seguida secretaria e depósito.
Área médica: entrada com recepção e sala de espera, consultório, sala de radiografia, vacinas, área para banho e tosa e DML
Blocos do setor animal: gatil perto da área médica. O bloco ao lado dele e da área administrativa é para banho dos animais do abrigo. Já as fileiras com 5 blocos é o canil.
ESTUDO PRELIMINAR Implantação
650
Terreno (área permeável)
Escala 1:500
Laje Volumetria abrigo Edifícios vizinhos
652
651
A área escolhida conta com 2 cotas de níveis com al tude de 1 metros de uma para outra. A implantação foi feita de modo que facilite o acesso de dois lados, ambos para visitantes e funcionários com pequenas dis nções e, também, para que haja visibilidade para as pessoas que estejam caminhando, passeando por ali. O edi cio contará com um térreo e primeiro pavimento nos dois blocos.
Plantas de Setorização Térreo
Área administrativa Recepção Banheiros Secretaria Depósito
Área médica Recepção Consultório Circulação Banheiros Área de vacina ção Área de banho
Setor Animais Área de banho Gatil Canil
Primeiro Pavimento
Área médica Circulação Sala de radiografia DML
Área de serviços Circulação Área descanso Cozinha/Copa
Memorial Justificativo O projeto do abrigo de animais tem a intenção de melhorar a qualidade de vida de cães e gatos abandonados da cidade de Luiz Antônio e da população. Visa também, conscien zar as pessoas do abandono através da integração entre o ser humano e o animal, de maneira que eles criem uma relação saudável. Sendo assim, o projeto tem o obje vo de atrair as pessoas para a adoção. A principal proposta do abrigo é o conforto com a integração. Que os animais, os visitantes e os todos que vivem naquele redor tenha esse conforto, mas principalmente os animais abandonados, pois eles não encontram isso nas ruas. Sobre a integração, ela seria em relação aos espaços, que terá ambientes que facilitem o contato do interior com o exterior, criando um ambiente convida vo e acolhedor, para que haja uma integração entre os animais e as pessoas que por ali vivem ou as que visitem, projetando áreas de convivência que chame a atenção da população e os atraiam para o local. Em relação a escolha do terreno, foi pensado numa localização que facilitasse o acesso da população, por isso a escolha numa área central da cidade, entre uma das principais avenidas dela, onde há mais movimento. A par r da seleção do terreno que iniciou-se a fase projetual, onde a forma contribuísse com a intenção principal que é o conforto, proporcionando boa ven lação e iluminação e também favorecendo a integração. A forma também foi adaptada a topografia, que contém apenas 3 curvas de nível ultrapassando o terreno. O edi cio foi trabalho em dois blocos, cada um com dois níveis, dando ao local duas entradas também. As duas serão voltadas para os visitantes, mas com situações diferentes. Uma entrada seria voltada para a Avenida Primavera, local voltado para quem es vesse precisando de cuidados com seu animal, exceto em casos extremos, e não vesse condições de pagar um veterinário, isso aconteceria no setor de área médica. Já a entrada na rua dos Antúrios seria voltada para os visitantes que quisessem fazer doações e para quem quisesse conhecer o local, adotar algum animal ou para quem fosse apenas fazer doações, seria a área administra va e de serviços, logo entrada também dos funcionários. Canil e ga l foram dispostos em lados opostos para evitar qualquer po de confronto animal, sendo o ga l perto da área médica e canil perto da área administra va e de serviços. Entre eles haveria um espaço aberto para as a vidades dos animais, como um espaço de adoção, para integração entre eles e entre a população, seria aberto também para que a população que vive ao redor quando passasse por lá poderia ver. O espaço visa ser de uso cole vo da população, um equipamento urbano que já tem na cidade, porém seria um de mais fácil acesso e com uma estrutura mais adequada.
Maquete Digital
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