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Lapauna
LAPAUNA pintura
Amélia, 2019 Acrílico s/tela 400x400 Ana Paula Abrantes nasceu e viveu em Aveiro até à sua saída para a faculdade de Direito em Coimbra. E por fora se manteve desenhando um percurso de vida em voltas e reviravoltas que culminaram com o regresso à cidade das suas raízes, em 2008.
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Depois de ter reescrito o percurso académico para a Licenciatura em História, numa esquina do Caminhou apareceu a História da Arte feita de sincronicidades que não se explicam. Assim, aparecem a pós-graduação e o Mestrado em História da Arte (Renascimento e Maneirismo) que culminou na dissertação Domingos Vieira Serrão, Pintor da Contra-Maniera em Portugal, sob orientação do Prof. Doutor Vítor Serrão. A paixão e entrega à investigação em Arte emergiu e expandiu-se em pleno gozo. Palestras e publicações foram acontecendo, entre elas Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro – O legado em talha e outras reflexões, Notas de História da Arte.
Como diretora do Museu Gão Vasco, o contacto com pintura de várias épocas foi criando uma vontade, cada vez maior, de «brincar» com tintas e pincéis na 1ª pessoa, o que só veio a acontecer com a descoberta da Academia Portuguesa de Belas Artes de Aveiro.
A estratégia pedagógica da APBAA resultou muito rapidamente numa entrega entusiasmada à pintura e com resultados surpreendentes para mim que imaginei um percurso mais longo para me ver a pintar. Amélia que pode também ser Amália expressa uma não definição/mistério do feminino que rodopia por tonalidades de força e marcação de carácter que sinto nele, sempre «escorrendo» através da entrega.