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III. Património Edificado/Imóveis
Localizados no Porto e em Barcelos, os imóveis sob gestão da Fundação Marques da Silva constituem a principal base de sustentação financeira da instituição, a isto acrescendo o facto de per si conterem um importante valor patrimonial, material e imaterial, associado. O conjunto formado pela Casa-Atelier José Marques da Silva e pelo Palacete Lopes Martins, sede da Instituição, transporta a memória das várias gerações que o habitaram, com destaque para a figura central de José Marques da Silva, autor do projeto da Casa-Atelier e também autor de um projeto de remodelação do Palacete que ainda hoje é percetível no espaço. Estas duas casas e respetivos jardins acolhem a base operacional da instituição, sendo nelas que se processa o desenvolvimento de parte substancial das suas atividades e o acolhimento físico de todos aqueles que a procuram ou visitam. Perante esta confluência de significados, práticos e simbólicos, a sua manutenção, reabilitação e capacitação permanente é considerada prioritária.
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Os restantes imóveis, edifícios projetados desde o primeiro momento para serem edifícios de rendimento por José Marques da Silva, caso do edifício situado na rua das Carmelitas e do edifício da rua Alexandre Braga, ou, em Barcelos, do edifício localizado no gaveto formado pelas ruas António Barroso e Barjona de Freitas, aos quais acrescem outros imóveis situados no Porto (rua Ferreira Borges, Comércio do Porto e Visconde de Setúbal) pertencentes à família, por ocasião da doação à Universidade do Porto, constituem a principal fonte de rendimento para a gestão corrente da Instituição. Por isso, garantir a sua manutenção, valorização e preservação arquitetónicas, modernização e rentabilização é basilar na consecução deste projeto institucional. O plano de intervenções nestes imóveis, que se pretende pragmático e exemplar de boas práticas, é anualmente decidido em função do Plano Estratégico e do Plano de Atividades.