Maleta Toda Beleza - caderno

Page 1

TODA BELEZA


Apresentação


TODA฀BELEZA

3

SOBRE฀O฀BELO e฀o฀seu฀objeto฀inventando,฀assim,฀sua฀própria฀perfeição.฀ A฀beleza฀imperfeita฀contida฀no฀olhar฀de฀quem฀vê฀e฀eleg ฀ A฀beleza฀inusitada,฀fora฀dos฀padrões฀e฀do฀comércio฀oficial.฀ A฀beleza฀que฀não฀é฀apenas฀mero฀símbolo฀de฀status.฀฀ r฀artistas฀consagrados฀e฀pensadores.฀฀ A฀beleza฀imperfeita฀das฀coisas฀simples฀vista฀também฀po e฀brasileiros.฀ A฀beleza,฀impura฀e฀moderna,฀viva฀no฀cotidiano฀de฀milhares฀d A฀beleza฀dos฀dias฀comuns฀e฀dos฀dias฀de฀festa.฀ a฀identidade฀social. A฀beleza฀fortalecedora฀da฀auto-estima฀e฀da฀construção฀de฀um ojeto฀reflete฀o฀esforço฀do฀Canal฀Futura฀฀em฀ A฀Maleta฀Beleza฀faz฀parte฀das฀ações฀do฀Toda฀Beleza.฀Este฀pr ia฀televisiva฀uma฀concepção฀mais฀ampla฀de฀ flexibilizar฀฀paradigmas฀culturais,฀buscando฀trazer฀para฀a฀míd programas,฀interprogramas฀e฀฀documentários),฀ estética:฀trabalho฀de฀garimpo฀no฀país฀(154฀produções,฀entre฀ com฀registro฀dos฀diferentes฀sentidos฀conferidos฀à฀beleza. ฀juntamente฀com฀outras฀obras฀de฀referência,฀traz฀a฀ A฀programação฀do฀Canal฀Futura฀especialmente฀selecionada, rmais฀e฀de฀conteúdo.฀O฀belo฀recebe฀novas฀leituras฀ questão฀do฀belo,฀favorecendo฀a฀investigação฀em฀aspectos฀fo ais฀e฀coletivas.฀Os฀programas฀mostram฀e฀argumentam฀ no฀meio฀audiovisual,฀com฀base฀em฀experiências฀individu stas฀e฀pessoas฀comuns.฀฀ sobre฀modos฀de฀entender,฀ver฀e฀expressar฀a฀beleza,฀por฀arti r฀o฀olhar฀estético฀do฀cotidiano.฀Nossa฀busca฀ Ao฀enfocar฀especificamente฀a฀beleza,฀procuramos฀aproxima rte-educadora฀e฀estudiosa฀da฀arte฀brasileira.฀Ela฀ foi฀enriquecida฀pela฀consultoria฀de฀Ana฀Mae฀Barbosa,฀a te.฀Nesse฀conjunto฀de฀materiais฀reunidos,฀você฀ compartilha฀conosco฀suas฀impressões฀e฀reflexões฀sobre฀a฀ar ,฀assim฀como฀sugestões฀de฀uso฀e฀abordagens฀das฀ encontrará฀o฀marco฀conceitual฀do฀projeto฀elaborado฀por฀Ana as฀ferramentas,฀a฀Maleta฀Beleza฀é฀composta฀por séries฀de฀TV฀propostas฀pela฀especialista.฀Além฀dessas฀valios a฀toda฀beleza ฀ DVDs฀com฀programas฀do฀Futura฀sobre฀o฀tem

,฀revistas,฀etc. ฀ Material฀impresso฀com฀indicação฀de฀livros,฀filmes,฀sites ฀ Caixa฀de฀Inventar

฀฀฀Anuário฀de฀Programação฀2006 ฀ Folder฀Institucional฀do฀Canal฀Futura

produção฀dos฀itens฀da฀Maleta฀ ฀ Termo฀de฀responsabilidade฀sobre฀direitos฀autorais฀e฀re Umberto฀Eco ฀ Livro-cortesia฀A฀História฀da฀Beleza,฀de฀


4

TODA฀BELEZA

A฀nossa฀intenção฀é฀oferecer฀possibilidade s฀diversas฀de฀utilização฀deste฀material฀e฀prop orcionar฀a฀ experiência฀de฀pensar฀além฀da฀imagem.฀Esp eramos฀que,฀depois฀desses฀encontros,฀os ฀usuários฀desta฀ maleta฀estejam฀preparados฀para฀usufruir฀o฀m undo฀mais฀intensamente.฀ Aproveitem! Equipe฀do฀Canal฀Futura


l a u t i e c n o C Marco฀ ฀ a z e l e B ฀ , e t r A ฀ , Cultura e฀Educação sa

Ana฀Mae฀Barbo


6

TODA฀BELEZA

plo.฀O฀sentido฀é฀restrito฀quando฀dizemos,฀por฀ A฀palavra฀cultura฀pode฀ter฀um฀significado฀restrito฀ou฀am onstra฀certas฀qualidades,฀em฀seu฀modo฀de฀se฀ exemplo:฀“Marta฀é฀uma฀pessoa฀culta”.฀Significa฀que฀ela฀dem que฀sugerem฀uma฀pessoa฀formalmente฀educada.฀ comportar฀e฀de฀falar,฀e฀na฀maneira฀como฀domina฀o฀corpo,฀ e฀quem฀julga.฀No฀sentido฀amplo,฀cultura฀é฀toda฀e฀ O฀sentido฀restrito฀é฀subjetivo,฀depende฀do฀ponto฀de฀vista฀d cífica,฀diria฀que฀é฀um฀campo฀organizado฀de฀atividades฀ qualquer฀produção฀do฀ser฀humano.฀Para฀ser฀mais฀espe ,฀que฀operam฀dentro฀de฀limites฀mais฀ou฀menos฀ humanas฀coletivas฀que฀têm฀características฀específicas ste฀é฀um฀conceito฀antropológico-social฀de฀cultura,฀ definidos,฀os฀quais฀estão฀em฀constante฀modificação.฀E te฀sentido,฀cultura฀é฀um฀organismo฀que฀nasce฀ mas฀também฀podemos฀falar฀de฀um฀aspecto฀biológico.฀Nes s฀diferentes฀regiões฀da฀biosfera.฀A฀Internet,฀ao฀ e฀cresce฀na฀luta฀e฀na฀dependência฀dos฀recursos฀naturais฀da ฀pode฀ser฀centrada฀em฀interesses฀particulares฀e฀ criar฀a฀cultura฀virtual,฀trouxe฀outro฀sentido฀para฀cultura,฀que desvinculada฀do฀lugar฀biogeográfico. ecer฀a฀cultura฀de฀um฀agrupamento฀humano฀ou฀de฀um฀ Arte฀é฀o฀coração฀do฀corpo฀cultural.฀Ninguém฀pode฀conh rimeira฀instância,฀uma฀razão฀cultural฀que฀nos฀leva฀ país฀sem฀conhecer฀sua฀história฀e฀sua฀arte.฀É,฀portanto,฀em฀p a฀estudar฀arte. ite฀significados฀que฀não฀podem฀ser฀veiculados฀por฀ A฀arte,฀como฀uma฀linguagem฀aguçadora฀dos฀sentidos,฀transm a฀e฀a฀científica.฀Dentre฀as฀artes,฀as฀visuais,฀tendo฀a฀ meio฀de฀nenhum฀outro฀tipo฀de฀linguagem,฀como฀a฀discursiv ação฀de฀quem฀somos,฀onde฀estamos฀e฀como฀sentimos. imagem฀como฀matéria-prima,฀tornam฀possível฀a฀visualiz ฀diria฀que฀a฀arte฀capacita฀um฀homem฀ou฀uma฀ Relembrando฀o฀psiquiatra฀e฀escritor฀francês฀Frantz฀Fanon,฀eu angeiro฀em฀seu฀próprio฀país.฀Ela฀supera฀o฀estado฀ mulher฀a฀não฀ser฀um฀estranho฀em฀seu฀meio฀ambiente฀nem฀estr ฀pertence,฀reforçando฀e฀ampliando฀seus฀lugares฀no฀ de฀despersonalização,฀inserindo฀o฀indivíduo฀no฀lugar฀ao฀qual tidade฀dos฀indivíduos฀e฀das฀nações. mundo.฀Daí฀se฀falar฀tanto฀em฀arte฀para฀a฀configuração฀da฀iden tante฀para฀o฀desenvolvimento฀da฀capacidade฀ Hoje,฀mais฀do฀que฀nunca,฀a฀aprendizagem฀da฀arte฀é฀impor A฀arte฀na฀educação,฀como฀expressão฀pessoal฀e฀como฀ assimiladora฀e฀produtora฀de฀cultura฀dos฀seres฀humanos.฀ ฀cultural฀e฀o฀desenvolvimento฀individual.฀Por฀meio฀da฀ cultura,฀é฀um฀importante฀instrumento฀para฀a฀identificação ender฀a฀realidade฀do฀meio฀ambiente,฀desenvolver฀a฀ arte฀é฀possível฀desenvolver฀a฀percepção฀e฀a฀imaginação,฀apre rcebida฀e฀desenvolver฀a฀criatividade฀de฀maneira฀a฀mudar฀ capacidade฀crítica,฀o฀que฀permite฀analisar฀a฀realidade฀pe em฀se฀mostrando฀um฀veículo฀essencial฀para฀ a฀realidade฀que฀foi฀analisada.฀Além฀disso,฀a฀arte฀na฀educação฀v ฀processos฀mentais฀envolvidos฀no฀ato฀de฀conhecer. desenvolver฀a฀cognição฀dos฀alunos,฀isto฀é,฀a฀inteligência฀e฀os


TODA฀BELEZA

7

A฀grande฀ênfase฀na฀importância฀do฀ensin o฀das฀artes฀para฀o฀desenvolvimento฀dos฀p rocessos฀de฀cognição฀ aplicáveis฀não฀só฀à฀arte,฀mas฀também฀a฀to das฀as฀áreas฀de฀conhecimento,฀se฀deve฀a฀um a฀pesquisa฀ americana.฀O฀estudo฀demonstrou฀que฀os฀dez ฀primeiros฀colocados฀no฀exame฀SAT฀(equiva lente฀ao฀Exame฀ Nacional฀do฀Ensino฀Médio฀–฀Enem),฀no฀pe ríodo฀de฀uma฀década,฀haviam฀cursado฀pelo ฀menos฀duas฀ disciplinas฀de฀arte.฀No฀ensino฀médio฀dos฀E stados฀Unidos,฀os฀alunos฀escolhem฀as฀dis ciplinas฀que฀vão฀cursar.฀ No฀Brasil,฀não฀há฀liberdade฀de฀escolha,฀o฀ currículo฀parece฀prescrição฀médica.฀Porta nto,฀nem฀se฀poderia฀ fazer฀uma฀pesquisa฀dessas฀no฀Brasil.฀A฀pesqu isa฀americana฀despertou฀o฀interesse฀dos฀p esquisadores฀em฀ demonstrar฀as฀possibilidades฀de฀transferênc ia฀de฀aprendizagem,฀quando฀a฀arte฀é฀apren dida฀mobilizando-se฀ processos฀cognitivos,฀da฀imaginação฀ao฀p lanejamento. Muitas฀pesquisas฀vêm฀confirmando฀a฀eficiên cia฀da฀arte฀para฀desenvolver฀formas฀sutis฀d e฀pensar,฀ diferenciar,฀comparar,฀generalizar,฀interpretar ,฀conceber฀possibilidades,฀construir,฀formul ar฀hi póteses฀e฀ decifrar฀metáforas.฀Dentre฀os฀estudos฀cog nitivistas,฀um฀dos฀mais฀consistentes฀é฀o฀de฀J ame s฀Ca tterall฀ (2002),฀Critical฀Links:฀Learning฀in฀the฀Arts ฀and฀Student฀Social฀and฀Academic฀Develop ment.฀Trata-se฀de฀uma฀ metapesquisa.฀O฀pesquisador฀da฀Universid ade฀da฀Califórnia,฀em฀Los฀Angeles,฀examinou ฀mais฀de฀sessenta฀ pesquisas฀acerca฀da฀contribuição฀das฀artes฀p ara฀a฀educação,฀em฀outras฀disciplinas,฀de฀ crian ças฀de฀5฀ anos฀até฀a฀adolescência.฀O฀maior฀número฀d e฀estudos฀se฀refere฀à฀contribuição฀da฀música, ฀seg uindo-se฀os฀ referentes฀ao฀teatro.฀Infelizmente,฀Catteral l฀encontrou฀apenas฀quatro฀estudos฀demonstra ndo฀a฀importância฀ das฀artes฀visuais฀para฀o฀desenvolvimento฀d a฀capacidade฀de฀aprender฀aplicável฀a฀outr as฀áreas฀do฀saber.฀ Precisamos฀de฀mais฀pesquisas฀em฀relação ฀ao฀papel฀das฀artes฀visuais฀na฀qualidade฀da฀p erformance฀ acadêmica฀dos฀alunos. Foram฀os฀modernistas฀e฀o฀modernismo฀qu e฀demonstraram฀a฀importância฀da฀arte฀na ฀educação.฀Entretanto,฀ elegeram฀o฀fazer฀arte฀como฀a฀mola฀propu lsora฀da฀criatividade฀e฀interpretaram฀criativ idade฀como฀ originalidade.฀O฀pós-modernismo฀ampliou ฀o฀campo฀de฀ação฀da฀arte฀na฀escola,฀pois ฀con cebeu฀a฀arte฀na฀ arte/educação฀como฀o฀ver฀e฀o฀fazer฀arte,฀c omo฀cultura฀e฀como฀expressão.฀O฀modernism o฀foi฀expressionista฀ em฀termos฀de฀ensino฀da฀arte฀e฀o฀pós-mod ernismo฀foi฀culturalista฀e฀cognitivista.฀É฀im portante฀desenvolver฀ a฀compreensão฀da฀arte฀para฀o฀próprio฀des envolvimento฀do฀fazer฀e฀para฀dominar฀cultu ralmente฀o฀meio฀em฀ que฀se฀vive.฀Talvez฀tenha฀sido฀na฀arquitetu ra฀e฀na฀arte/educação฀que฀o฀pós-modern ismo ฀tenha฀estabelecido฀ mais฀categorizações฀classificáveis.฀Façamo s฀uma฀comparação฀entre฀os฀valores฀do฀m odernismo฀e฀do฀pósmodernismo฀em฀relação฀à฀arte/educação:


8

TODA฀BELEZA

MODERNISMO

PÓS-MODERNISMO

Acredita฀no฀progresso.

Perde฀a฀fé฀no฀progresso.฀

Luta฀com฀o฀passado.

Apropria-se฀do฀passado.

Concebe฀as฀obras฀de฀arte฀como฀expressões฀ altamente฀individuais฀e฀pessoais.

Vê฀as฀obras฀de฀arte฀como฀construções฀sociais.

Privilegia฀a฀arte฀que฀é฀mostrada฀em฀galerias.

Arte฀ambiental,฀de฀computadores,฀do฀cotidiano.

Aplica฀critérios฀formalistas฀como฀expressões฀ altamente฀individuais฀e฀pessoais.

Fatores฀contextuais฀são฀levados฀em฀ consideração.

Propõe฀distinção฀elitista฀entre฀artes฀e฀ artesanato;฀código฀alto฀e฀popular.

Quebra฀essas฀hierarquias.

Apresenta฀a฀história฀da฀arte฀como฀narrativa฀ única฀–฀“ismos”.

Reconhece฀que฀há฀pluralidade฀de฀narrativas.

Vê฀a฀arte฀como฀espiritual฀e฀transcendente.

Vê฀a฀arte฀como฀produto฀(mercadoria,฀utilidade).฀

Justifica฀arte/educação฀com฀argumentos฀ essencialistas.

As฀justificativas฀são฀instrumentais฀e฀ interdisciplinares.

Purista฀em฀termos฀de฀estilos฀e฀técnicas.

Eclético,฀mistura฀estilos฀e฀técnicas.

Abordagem฀metodológica฀universalista.

Pluralista.฀Não฀há฀um฀único฀meio฀certo฀para฀ ensinar.

Promove฀pura฀apreciação.

Enfatiza฀análise฀crítica฀e฀questionamento.

Originalidade

Elaboração

Sensibilização

Cognição

O฀QUE฀É฀ARTE? ฀Quando฀me฀perguntam฀o฀que฀é฀arte,฀fico฀tentada฀a฀responder฀com฀o฀silêncio.฀É฀possível฀ definir฀arte?฀Arthur฀Danto,฀filósofo฀americano,฀diz฀que฀arte฀se฀caracteriza฀pela฀impossibilidade฀ de฀definição.฀É฀como฀tentar฀definir฀o฀amarelo.฀Você฀oferece฀metáforas,฀mas฀não฀definições฀ do฀amarelo.฀O฀caráter฀de฀linguagem฀“presentacional”฀da฀arte฀torna฀difícil฀defini-la฀em฀outra฀ linguagem฀como฀a฀discursiva฀ou฀a฀científica.฀Mas฀os฀milhões฀de฀livros฀sobre฀arte,฀de฀um฀modo฀ ou฀de฀outro,฀buscam฀defini-la. Cada฀definição฀depende฀do฀ideário฀do฀teórico฀que฀a฀formula฀e฀da฀época฀que฀testemunha฀a฀ formulação.฀Arte฀como฀emoção฀satisfez฀os฀românticos,฀arte฀como฀intuição฀deu฀a฀Benedetto฀ Croce฀um฀lugar฀na฀história฀das฀definições฀de฀arte.฀


TODA฀BELEZA

9

Os฀modernistas฀ra tificaram฀a฀defini ção฀de฀arte฀como฀ modernismo,฀radi forma฀de฀represen calizou-se฀na฀vag tação฀o฀que,฀no฀al a฀definição฀de฀ar to฀ Greenberg).฀Já฀pa te ฀c omo฀linguagem฀a ra฀os฀pós-moder ut ôn om a฀ (C nistas,฀arte฀é฀cog lement฀ nição. Teríamos฀que฀com eçar฀pelo฀óbvio฀p ara฀definir฀arte: 1.฀Arte฀é฀artefato ,฀não฀é฀natureza. ฀ 2.฀Arte฀é฀linguage m฀“presentaciona l”฀que฀pode฀intera nunca฀se฀reproduz gir฀com฀outras฀lin ir฀em฀uma฀outra฀s guagens,฀mas฀ em฀perdas฀e฀dano são฀produzidas฀e s. ฀N o฀ di ál og quivalências฀confi o฀das฀linguagens, ฀ guracionais฀(aí฀vai nunca฀redução฀de ฀outra฀teoria,฀a฀d ฀uma฀linguagem฀a a฀ ge st al t), ฀m as ฀ ฀outra. 3.฀Arte฀é฀emoção ,฀porém฀represen tada฀de฀forma฀co crivo฀do฀inteligíve municável,฀porta l. nto,฀passando฀pe lo฀ 4.฀Arte฀é฀conhecim ento,฀para฀cuja฀con figuração฀todas฀as intuição,฀inteligên ฀funções฀mentais฀ cia,฀emoção.฀Um฀c participam:฀ on he cim en to ฀que฀é฀a฀consciênc ver฀e/ou฀fazer฀arte ia฀da฀experiência ฀(outro฀teórico,฀Joh ฀de฀ n฀Dewey). Enfim,฀arte฀hoje฀é฀ tudo฀isso฀e,฀cinica mente,฀acrescent de฀levar฀a฀pensar฀e o฀que฀é฀um฀diverti ,฀algumas฀vezes,฀t mento฀que฀tem฀o ransformar.฀Trans ฀poder฀ vê฀e฀a฀sociedade formar฀a฀própria฀a .฀Louca฀essa฀hist rte ,฀q ue m ฀a฀faz,฀quem฀a฀ ória฀de฀arte฀como฀ da฀arte฀já฀morreu, divertimento,฀não ฀pelo฀menos฀adorm ฀é?฀Mas฀o฀transc endental฀ eceu.฀ Arte฀se฀ensina?฀P arodio฀Paulo฀Freire ฀dizendo:฀ninguém uns฀com฀os฀outro ฀ensina฀nada฀a฀nin s,฀através฀da฀exper guém,฀aprendem iência฀que฀o฀viver฀e os฀ sim,฀ensinar฀a฀apr ฀o฀mundo฀nos฀ofe ender.฀Antes,฀a฀edu re ce m .฀P od emos,฀ cação฀se฀concent aí฀esbarrava฀nos฀p rava฀em฀procurar฀e roblemas฀de฀talent ns in ar ฀a ฀fa ze r฀arte,฀e฀ o.฀Hoje,฀a฀ambiçã não฀têm฀especial฀t o฀de฀ensinar฀arte฀s alento฀podem฀des e฀ampliou,฀e฀os฀qu en vo e฀ lver฀sua฀capacidad interpretando,฀ana e฀de฀฀ver฀arte,฀de฀ lisando฀–฀e฀assim ap re nd er ฀v ฀p en od do em ,฀ ฀tornar-se฀mais฀ca os฀outros฀e฀o฀mun pazes฀de฀analisar do฀ao฀redor. em฀a฀si฀mesmos,฀ Arte฀se฀aprende? ฀A฀nossa฀vida฀é฀um a฀aprendizagem฀c continua฀sendo฀a onstante.฀Tudo฀qu prendido.฀As฀pred e฀somos฀foi฀e฀ isp osições฀genéticas desenvolvidas฀pel ฀e xis te m ,฀m a฀vida฀que฀se฀leva as฀podem฀ser฀inib ฀e฀ainda฀podemos idas฀ou฀ dúvidas฀acerca฀de ฀assimilar฀tudo฀qu ฀nosso฀poder฀de฀ e฀ é฀ hu m an o. ฀Tenho฀ ensinar,฀mas฀nen huma฀sobre฀noss o฀poder฀de฀aprend er.


10

TODA฀BELEZA

s฀dúvidas฀ ceridade฀de฀minha in ฀s ฀a da ฀to om ฀c rocurei฀responder ando.฀Era฀ a฀discutirmos฀e฀p ฀confortável฀duvid to sin e฀ ,฀m ém São฀assuntos฀par or ais฀duvido,฀p arduamente.฀O฀ uanto฀mais฀leio฀m oria฀e฀a฀defendia฀ ฀te ra ut ฀o que฀são฀muitas.฀Q ou a฀ m tava฀em฀u ra฀quando฀acredi muito฀mais฀insegu dúvidas. alizar,฀ordenar฀as฀ rb ve é฀ ฀exemplo:฀ e฀ nt rta po im adas฀até฀hoje.฀Por ej an ฀m as um lg ฀a a฀minha฀cabeça, ฀arte฀como฀ ฀arte฀pipocaram฀n ger฀e฀Vernon฀Lee; rin or W e฀ ,฀d tia Outras฀teorias฀da pa rte฀ rte฀como฀em e,฀Freud,฀Jung;฀a e฀Wittgenstein;฀a sejo,฀de฀Nietzsch de o฀ ฀d to arte฀como฀jogo,฀d en m hi o฀preenc ger฀Fry;฀arte฀com forma฀pura,฀de฀Ro scentistas. orçada฀pelos฀rena ef ,฀r za le be o฀ m co

ARTE฀E฀BELEZA

a฀pelo฀ cepção฀cristalizad on ฀c ra ut ฀o ou st fa o฀experiência฀a A฀idéia฀de฀arte฀com a. e฀que฀arte฀é฀belez Renascimento:฀a฀d na฀arte฀entre฀ mações฀radicais฀ or sf an ฀tr m ra ra pe as฀que฀o r฀a฀arte฀como฀ Artistas฀modernist savam฀a฀concebe cu re e฀ ฀s só o฀ nã s฀ o฀diz฀ guerra eza฀na฀arte.฀Com as฀duas฀grandes฀ ravam฀evitar฀a฀bel cu ro ฀p te en m al esto฀contra฀ beleza,฀mas฀princip um฀gesto฀de฀prot ฀n za le be a฀ ir฀ rim curaram฀sup s฀principais฀ Arthur฀Danto,฀pro dadaístas฀foram฀o s฀ .฀O ra er gu a฀ ฀d radora a฀sociedade฀deflag ฀na฀arte. ฀morte฀da฀beleza responsáveis฀pela in฀Hell:฀ imbaud,฀A฀Season฀ ฀R de a฀ m oe ฀p um uma฀frase฀de฀ ฀insultei”.฀Diz฀ Danto฀nos฀lembra฀ hei-a฀amarga,฀e฀a ac e฀ o฀ ol ฀c eu ฀m ฀a฀Beleza฀em ฀tardios.฀Eles฀ “Um฀dia฀eu฀sentei ude฀dos฀dadaístas tit ฀a ฀a te en m ta xa ฀ pressa฀e s฀com฀a฀sociedade que฀esta฀frase฀ex e฀estavam฀amargo qu or ฀p ga ar am ฀ a฀ m elez ltaram฀a฀justiça;฀e consideraram฀a฀b eus฀governos฀insu ,฀s ra er gu a฀ ฀N a. ez el dos฀artistas฀ que฀venerava฀a฀b a.฀As฀experiências฀ ez el ฀b ฀a m ra lta su o,฀eles฀in politizarem฀a฀ simbólica฀retribuiçã ica,฀levando-os฀a฀ át m au ฀tr m de or e฀ ram฀d ara฀nós,฀ durante฀a฀guerra฀fo da฀guerra฀disse:฀“P s฀ oi ep ,฀d ia ar tilh ,฀que฀serviu฀na฀ar tal฀subversão.฀ beleza.฀Max฀Ernst sa฀ira฀buscava฀to os .฀N al or ฀m ão aç ฀tudo฀uma฀re sa฀existência.฀ Dada฀foi฀acima฀de cinco฀anos฀de฀nos o฀ ad ub ฀ro os ฀n ia erra฀hav ฀tudo฀que฀era฀ A฀horrível฀e฀fútil฀gu lo฀e฀a฀vergonha฀de ícu rid o฀ ฀n so ap ol os฀o฀c sentar฀ Nós฀experimentam ”.฀Em฀vez฀de฀apre ito on ฀b ฀e iro de da s฀como฀justo,฀ver ฀mostrar฀a฀ apresentado฀a฀nó e฀em฀um฀meio฀de -s ou m or sf an ฀tr edora,฀a฀arte o. uma฀visão฀enobrec travessar฀o฀infern ฀os฀havia฀posto฀a฀a ue ฀q de da cie so a฀ feiúra฀moral฀d


TODA฀BELEZA

11

George฀Grosz,฀que฀chegou฀a฀tentar฀o฀suicídio฀para฀não฀voltar฀para฀o฀front,฀disse:฀“Eu฀desenhava฀e฀ pintava฀dominado฀pelo฀espírito฀da฀contradição,฀tentando฀no฀meu฀trabalho฀convencer฀o฀mundo฀de฀que฀ ele฀era฀feio,฀doente,฀mentiroso”.฀É฀possível฀uma฀obra฀ser฀artisticamente฀boa,฀mas฀feia. Minha฀filha,฀quando฀tinha฀5฀anos,฀passou฀por฀um฀daqueles฀prédios฀rococós฀e฀disse: –฀฀Olha,฀mãe,฀um฀prédio฀feio,฀bonito. Para฀ela฀era฀feio,฀pois฀não฀correspondia฀à฀estética฀de฀nosso฀tempo,฀mas฀era฀bonito,฀pois฀representava฀ o฀passado.฀Era฀significante. As฀reações฀do฀nazismo,฀do฀socialismo฀soviético฀e฀do฀regionalismo฀americano฀contra฀as฀vanguardas฀ artísticas฀buscaram฀reinstalar฀a฀grandiosidade฀da฀arte.฀A฀vanguarda฀modernista฀dos฀anos฀ 20฀desempenhou฀o฀papel฀de฀crítica฀social฀do฀mesmo฀modo฀que฀o฀pós-modernismo฀pensou฀ politicamente฀quando฀tentou฀instalar฀a฀antiestética,฀mas฀na฀realidade฀instalou฀uma฀radical฀abertura฀ em฀que฀tudo฀é฀possível฀como฀arte.฀Não฀se฀pergunta฀mais฀“isto฀é฀arte?”,฀porém,฀“quando฀isto฀é฀arte?”.฀ O฀contexto฀passou฀a฀ser฀mais฀definidor฀da฀arte฀que฀a฀própria฀forma. Como฀a฀arte฀era฀apresentada฀como฀o฀lugar฀supremo฀da฀beleza,฀o฀pedestal฀da฀beleza,฀ao฀recusarem฀a฀ beleza฀os฀artistas฀a฀libertaram฀de฀normas฀específicas.฀Livre,฀ela฀começou฀a฀deambular฀atraindo฀nosso฀ olhar฀para฀muito฀além฀da฀arte,฀para฀o฀mundo฀que฀nos฀acalenta,฀para฀o฀cotidiano,฀para฀a฀cultura฀visual฀ que฀nos฀cerca,฀para฀as฀pequenas฀coisas฀visíveis฀apenas฀a฀olhares฀penetrantes. A฀chamada฀estética฀do฀cotidiano฀nos฀faz฀reconhecer฀beleza฀no฀modo฀como฀são฀arranjadas฀frutas฀na฀ barraca฀de฀feira,฀no฀modo฀como฀um฀vendedor฀de฀balas฀dá฀realce฀à฀sua฀banca฀pintando-a,฀no฀modo฀ como฀se฀vestem฀as฀pessoas฀do฀povo฀nas฀ruas,฀nas฀vitrines฀e฀nas฀roupas฀das฀passarelas฀da฀moda฀ou฀no฀ modo฀como฀as฀pessoas฀arranjam฀suas฀casas.฀Há฀uma฀tendência฀inelutável฀dos฀organismos฀sadios฀para฀ se฀cercarem฀de฀beleza฀e,฀nos฀organismos฀doentes,฀para฀clamar฀por฀beleza฀em฀busca฀da฀saúde฀mental.฀ Beleza฀faz฀parte฀da฀qualidade฀de฀vida฀e฀é฀fácil฀de฀reconhecer,฀embora฀seja฀relativa.฀Não฀requer฀treinamento฀ para฀ser฀percebida,฀mas฀depende฀do฀tempo฀em฀que฀vive฀o฀apreciador฀e฀de฀seus฀valores. Uma฀casa฀muito฀pobre,฀feita฀de฀taipa฀e฀com฀o฀telhado฀de฀palha,฀pode฀ter฀ao฀redor฀flores฀em฀canteiros฀ bem฀coordenados฀de฀cores฀diferentes,฀plantadas฀ali฀por฀seus฀moradores฀para฀acrescentar฀qualidade฀ de฀vida,฀prazer฀aos฀seus฀olhos.฀Onde฀falta฀tudo฀pode฀não฀faltar฀o฀preenchimento฀do฀desejo฀estético.฀ Mas฀esse฀preenchimento฀estético฀pode฀se฀revelar฀num฀vaso฀de฀flores฀de฀plástico฀no฀centro฀da฀mesa,฀ que฀para฀mim฀é฀feio,฀mas฀está฀ali฀porque฀é฀belo฀para฀os฀moradores฀daquela฀casa. Somos฀todos฀naturais฀produtores฀e฀consumidores฀de฀beleza,฀embora฀nem฀todos฀sejamos฀artistas.฀Ser฀ artista฀é฀um฀conceito฀conferido฀pela฀comunidade฀crítica฀e฀depende฀de฀DNA,฀meio฀social฀e฀desejo.


12

TODA฀BELEZA

O฀dito฀popular฀“quem฀ama฀o฀feio฀bonito฀lhe฀parece”฀é฀muito฀acertado฀e฀volta฀a฀confundir฀o฀ belo฀com฀o฀bom.฀Uma฀pintura฀de฀Ghirlandaio฀(c.1480),฀O฀velho฀e฀seu฀Neto,฀ilustra฀esse฀dito฀ popular:฀um฀velho฀muito฀feio฀é฀embelezado฀pelo฀olhar฀fascinado฀e฀cheio฀de฀amor฀de฀seu฀neto.฀A฀ experiência฀da฀criança฀com฀seu฀avô฀embeleza฀seu฀ato฀de฀perceber.

ARTE฀COMO฀EX

PERIÊNCIA

Segundo฀Dewey,฀ a฀experiência,฀seja ฀qual฀for฀o฀seu฀mat matemática),฀para erial฀(ciência,฀arte ฀ser฀uma฀experiênc ,฀filosofia฀e฀ ia฀ pr ec isa ฀te r฀q estética฀que฀unific ualidade฀estética. ฀É฀a฀qualidade฀ a฀a฀experiência฀co mo฀reflexão฀e฀em oção. Qualidade฀estétic a฀resulta฀da฀cons umação฀apreciada que฀é฀específica, ฀e฀difere฀da฀qualid ฀de฀materiais฀espe ade฀artística,฀ cí fic os ,฀e nq uanto฀a฀qualidad natural฀a฀todos฀os e฀estética฀é฀co฀materiais฀que฀ce rcam฀os฀ritmos฀c onstantes฀da฀vida. Qualidade฀estétic a฀não฀é฀apenas฀o ฀reconhecimento foi฀feito,฀mas฀um ฀descolorido฀e฀fri a฀condição฀recept o฀daquilo฀que฀ iva ฀in te rn a฀que฀é฀a฀válvula experiências.฀A฀q ฀propulsora฀de฀fu ualidade฀estética฀ turas฀ de฀uma฀experiênc culminância฀de฀u ia฀de฀qualquer฀nat m฀processo.฀A฀exp ur eza฀é฀a฀ eriência฀pode฀ser฀d culminância฀inde anosa฀para฀o฀mun sejável,฀mas฀pod do ฀e฀sua฀ e฀฀possuir฀uma฀qu um฀médico฀que฀op al id ad e฀ es té tic a. ฀Por฀exemplo:฀ era฀um฀paciente฀ cujo฀caso฀é฀inédito utiliza฀todo฀o฀seu ฀e฀complicado,฀e฀p ฀conhecimento฀a ara฀isso฀ cumulado,฀organ situação฀nova,฀pod izando-o฀em฀funç ão฀dessa฀ e฀chegar฀à฀concl usão฀de฀que฀essa estética,฀embora ฀experiência฀tem ฀o฀paciente฀morra ฀qualidade฀ . Toda฀atividade฀pr ática฀adquirirá฀qua lidade฀estética฀se mova฀por฀seus฀pr mpre฀que฀seja฀in óprios฀ditames฀e tegrada฀e฀se฀ m฀direção฀à฀culm inância. Dewey฀(1980)฀usa ฀em฀Art฀as฀Exper ience฀a฀idéia฀da฀e rola฀de฀cima฀de฀u xperiência฀de฀um ma฀montanha.฀O a฀pedra฀que฀ ฀objetivo฀da฀pedr teria฀uma฀experiê a฀ é฀ chegar฀embaixo.฀A ncia฀–฀resultado฀d ฀pedra฀ a฀culminância฀de฀ Quanto฀mais฀a฀pe um฀movimento฀c dra฀revelar฀do฀se on tínuo.฀ u฀caminho,฀mais฀ Impregnada฀por฀m significativa฀será฀ usgo,฀barro,฀outra a฀experiência.฀ s฀pedras,฀capim฀e ฀flores฀do฀caminho ,฀a฀


TODA฀BELEZA

13

o฀ ela฀trouxe฀consig tegração฀do฀que฀ ฀in ฀a ão er ฀s ia nc iê a฀da฀exper o฀à฀unidade฀que฀ qualidade฀estétic uecida฀em฀relaçã riq en e฀ culminância฀e฀a฀ ad id un a฀ -se฀um sso,฀constituindo ao฀longo฀do฀proce as฀a฀lassidão฀ iniciou฀a฀descida. m฀o฀intelectual,฀m ne o฀ tic rá ฀p ฀o m o฀não฀são฀ne ฀intelectuais”. imigos฀do฀estétic mentos฀práticos฀e di ce ro ฀p Para฀Dewey,฀“os฀in os ฀n ão ฀convenç os,฀a฀submissão฀à dos฀fins฀indefinid momento฀foi฀ ssa฀quando฀cada฀ ce ó฀ ฀s la ฀e se a฀ ic ฀é,฀ ia฀estét ensão,฀da฀stasis; ฀é฀uma฀experiênc o฀oposto฀da฀susp é฀ Toda฀experiência a฀ gi er en e฀ ฀d to ui ฀deflagra฀a฀ erramento฀do฀circ o฀de฀completude, çã sa en ฀s ฀a a, explorado.฀O฀enc ci a฀culminân ância฀da฀ação.฀Ess portanto,฀a฀culmin ฀e฀a฀emoção. mpletude฀ energia฀apreciativa o฀no฀estágio฀da฀co im áx ฀m to on ฀p eu ฀s a”,฀embora฀atinja ue฀regula฀a฀ tica฀é฀“permeativ ão฀e฀percepção฀q uç od pr e฀ ฀d uo A฀qualidade฀esté ín o฀ ฀processo฀cont dução฀e฀percepçã la฀permeia฀todo฀o reconstrução,฀pro e฀ o฀ çã ru st da฀experiência.฀E on ,฀c ento ficador. mo฀elemento฀uni ento฀e฀reconhecim m co ci a฀ he tic té on es .฀C e฀ ia ad nc lid ua experiê ncia฀que฀tem฀a฀q orificam฀a฀experiê rp co o฀ çã du ro ฀p da da฀a฀experiência,฀ sa฀que฀penetra฀to ifu ฀d ia ór at m su ão฀con odo฀taxativo฀ tica฀é฀a฀apreciaç er฀separado฀de฀m ฀s de po o฀ nã o฀ A฀qualidade฀esté tic ,฀ uo.฀“O฀esté ฀de฀ser฀completa” ativa฀para฀o฀indivíd ho฀estético฀a฀fim un r฀c ta en tornando-a฀signific es pr ฀a sta฀deverá telectual,฀já฀que฀e . da฀experiência฀in ra฀ser฀significativa ฀ser฀completa฀pa ,฀e 0) 98 o฀material.฀ ,฀1 ey ew (D ฀outra฀natureza฀é฀ de a฀ ic ét st ฀e ia nc da฀arte฀e฀experiê ossui฀qualidade฀ eriência฀estética฀ ฀intelectual฀não฀p ia nc riê pe ex a฀ O฀que฀difere฀exp ฀d lidades฀–฀o que฀podem,฀em฀ s฀consiste฀em฀qua m฀outras฀coisas฀ ue tit bs su O฀material฀das฀arte e฀ qu s฀ e฀símbolo ฀mas฀são฀signos฀ própria฀intrínseca, tivamente. imentadas฀qualita er xp ฀e em er ,฀s ia ental,฀segundo฀ outra฀experiênc da฀arte฀é฀fundam is฀ ia er at ฀m om ฀c ฀ stico,฀o฀trabalho itui฀a฀experiência stica,฀o฀fazer฀artí ciação฀que฀const re ap –฀ o฀ çã A฀experiência฀artí du ro dades฀de฀p ncias฀de฀outra฀ nvolver฀as฀capaci ฀mais฀que฀experiê ne ฀u te ar a฀ Dewey,฀para฀dese ,฀“ or ut undo฀o฀a z฀com฀que฀uma฀ ualquer฀área.฀Seg ida฀e฀vinda฀que฀fa e฀ ฀d ia significativa฀em฀q rg ne ฀e ฀a ,฀e adecer ções฀de฀fazer฀e฀p natureza.฀As฀rela uma฀experiência”. experiência฀seja฀


14

TODA฀BELEZA

CRITÉRIOS฀DE฀JULGAMENTO฀฀ DA฀EXPERIÊNCIA฀ESTÉTICA Como฀o฀critério฀de฀beleza฀não฀dá฀conta฀de฀explicar฀a฀arte฀contemporânea,฀Samuel฀ Messick฀e฀Philip฀Jackson฀propunham฀que,฀diante฀do฀objeto,฀inquiríssemos฀se฀ele฀ representava฀uma฀resposta฀estética฀de:฀surpresa,฀satisfação,฀estimulação฀e฀“saboreio”. Qual฀o฀grau฀de฀surpresa฀que฀a฀obra฀provoca?฀Por฀quê?฀Estas฀perguntas฀verificariam฀ o฀grau฀de฀originalidade,฀de฀inusualidade฀do฀objeto฀em฀face฀das฀normas฀conhecidas.฀ O฀choque฀de฀reconhecimento฀elimina฀a฀possibilidade฀da฀obviedade฀do฀objeto฀e฀afirma฀ o฀seu฀poder฀de฀alterar฀a฀maneira฀convencional฀do฀observador฀ver฀e฀pensar฀as฀coisas.฀ Anne฀Bamford฀(2006)฀intitula฀seu฀livro฀sobre฀o฀impacto฀das฀artes฀na฀educação฀de฀O฀fator฀ WOW.฀A฀diferença฀que฀a฀arte฀provoca฀é฀tornar฀você฀capaz฀de฀dizer฀diante฀dela฀“WOW!!!!”฀ (uau!!!).฀Já฀a฀pergunta฀pela฀espécie฀de฀satisfação฀que฀a฀obra฀dá฀aponta฀a฀verificação฀de฀ onde฀e฀de฀como฀ela฀responde฀ao฀contexto,฀sendo฀apropriada฀à฀sensibilidade฀do฀tempo฀e฀ do฀espaço฀em฀que฀está฀sendo฀examinada. Surpresa฀e฀satisfação฀são฀critérios฀aparentemente฀opostos฀que฀se฀imbricam฀ dialeticamente.฀Enquanto฀a฀surpresa฀demonstra฀o฀inusitado฀do฀objeto฀e฀exige฀que฀o฀ observador฀o฀assimile฀para฀fazê-lo฀parte฀do฀seu฀mundo฀cognoscível,฀a฀satisfação฀do฀ objeto฀demonstra฀a฀adequação฀ao฀mundo฀conhecido฀do฀observador,฀obrigando-o฀a฀tomar฀ consciência฀desse฀mundo. O฀critério฀de฀estimulação฀transformadora฀instiga฀à฀pergunta:฀essa฀obra฀muda฀alguma฀ coisa฀na฀forma฀de฀representar฀o฀que฀ela฀pretende฀representar?฀Essa฀obra฀muda฀algo฀ em฀mim?฀Muda฀algum฀conceito฀de฀arte?฀Opera฀alguma฀mudança฀na฀arte,฀hoje?฀Qual฀ a฀mudança฀que฀ela฀significa฀para฀a฀arte฀de฀outros฀tempos฀ou฀para฀a฀arte฀em฀diversos฀ outros฀tempos? Por฀último,฀temos฀o฀critério฀menos฀usual:฀a฀idéia฀de฀que฀a฀obra฀de฀arte฀deve฀ser฀ saboreada,฀que฀requer฀para฀isso฀uma฀concentração฀de฀significados฀que฀advém฀de฀ sua฀complexidade.฀A฀obra,฀para฀ter฀qualidade฀estética,฀deve฀ter฀o฀poder฀de฀sumarizar฀ múltiplos฀significados.฀Daí฀se฀conclui฀que฀uma฀obra฀de฀arte฀de฀significado฀único,฀ evidentemente฀percebido฀à฀primeira฀olhada,฀não฀tem฀a฀qualidade฀estética฀de฀“saboreio”฀ para฀o฀espectador.฀Ele฀a฀deglute฀de฀imediato.฀O฀“saboreio”฀advém฀do฀poder฀de฀sumarizar฀ da฀obra,฀da฀sua฀condensação฀que฀implica฀a฀possibilidade฀do฀observador฀exercitar฀sua฀ capacidade฀de฀criar฀múltiplas฀interpretações.฀A฀arte฀exige฀hoje฀do฀espectador฀flexibilidade฀ para฀compreender฀e฀avaliar฀uma฀multiplicidade฀de฀códigos฀culturais.


TODA฀BELEZA

15

O฀contato฀com฀o ฀código฀erudito,฀e uropeu฀e฀norte-a pretendida฀globa mericano฀branco lização,฀por฀si฀só฀ ,฀que฀está฀no฀topo não฀prepara฀o฀leito ฀da฀ o฀conhecimento฀d r฀m ul tic ul tu ra l.฀É฀necessário฀ta e฀outros฀códigos, mbém฀ ฀menos฀poderosos entendimento฀do฀ ,฀porém,฀muito฀sig mundo฀como฀os฀c ni fic at ivo s฀ pa ra฀o฀ ódigos฀da฀cultura cotidiano,฀do฀desig ฀africana,฀indígen n,฀do฀homossexu a,฀asiática,฀femin al฀etc. ina,฀do฀ Um฀professor฀que ฀apresente฀apena s฀obras฀de฀artistas implicitamente฀d ฀homens฀aos฀seus izendo฀a฀eles฀que ฀alunos฀está฀ ฀o฀bom฀artista฀é฀se apresentar฀um฀con m pre฀o฀homem.฀Exc ceito฀classista฀de luir฀o฀popular฀é฀ ฀arte.

O฀ERUDITO฀E฀O฀P

OPULAR

฀A฀luta฀de฀classes฀ no฀sistema฀das฀ar tes฀no฀Brasil฀foi฀i primeiro฀produto nstituída฀pela฀Miss ฀cultural฀brasileiro ão฀Francesa.฀O฀ ฀d e฀ or ig em ฀e rudita฀foi฀o฀barro recebeu฀por฀meio฀ co.฀Trazido฀de฀Por da฀criação฀popula tugal,฀ r฀características฀q cunho฀nacional.฀O ue฀podem฀ser฀con s฀artistas฀e฀artesã sid er adas฀de฀ os฀brasileiros฀cria formais฀em฀relaçã ram฀um฀barroco฀c o฀ao฀barroco฀eur om ฀d ist inções฀ opeu.฀Quando฀os chegaram฀ao฀Bras ฀artistas฀da฀Missão il฀introduzindo฀o฀e ฀F rancesa฀ stilo฀neoclássico, o฀barroco,฀que฀pas ฀estimularam฀o฀p sou฀a฀ser฀visto฀co re co nceito฀contra฀ mo฀arte฀do฀povo,฀e pelos฀franceses฀n nquanto฀o฀neoclá a฀Academia฀de฀Be ss ic o,฀instituído฀ las฀Artes,฀era฀sím bolo฀de฀distinção฀ social. Para฀mim,฀o฀probl ema฀da฀interação฀ en tre ฀a s฀ cu lturas฀–฀a฀margina baixo,฀entre฀local฀e l฀e฀a฀central,฀entre ฀global,฀entre฀eru ฀alto฀e฀ di to ฀e ฀p op ul ar dominação฀e฀sub ฀–฀não฀é฀apenas฀ uma฀confrontação ordinação;฀é฀uma฀ ฀entre฀ tensão฀contínua,฀m que฀em฀outras฀ar ais฀bem฀distendida tes฀no฀Brasil. ฀na฀música฀do฀ O฀relatório฀de฀Na seem฀Khan,฀The฀A rts฀Britain฀Ignore 1976,฀demoliu฀a s,฀para฀a฀Fundaç s฀possibilidades฀fr ão฀Gulbenkian,฀e ut m฀ ificadoras฀da฀tens requerido฀mais฀fu ão /te sã o฀ cultural.฀Embora฀te ndos฀para฀as฀“arte nha฀ s฀étnicas”฀(dúbia produzidas฀por฀im ฀classificação฀pa igrantes฀na฀Inglat ra ฀a ฀a rte ฀p opular)฀ erra,฀ele฀recomen alcançada฀reconh dou฀que฀“a฀harm ecendo฀as฀difere on iza çã o฀ de ve฀ser฀ ntes฀comunidades ฀como฀culturalmen te ฀separadas”. O฀que฀essa฀recom endação฀provocou ฀foi฀a฀“guetização multiplicação฀de฀ ”฀cultural฀dos฀pob estereotipias฀acer res,฀a฀ ca฀de฀culturas฀da exótico฀para฀os฀ric s฀ m in or ia s, ฀a lé m os.฀Uma฀sociedad ฀de฀entretenimen e฀rica฀como฀a฀am to฀ em฀separado฀para ericana฀do฀norte฀c ฀a฀arte฀latino-am on st ru iu ฀m us ericana,฀artistas฀n eus฀ egros,฀artistas฀asiá ticos,฀artistas


16

TODA฀BELEZA

฀ stas฀de฀qualquer qual฀todos฀os฀arti à฀ o฀ çã in st di e฀ ฀d o฀símbolo as฀manteve,฀com . mulheres฀etc.,฀m odern฀Art฀(MoMa) s฀no฀Musem฀of฀M õe siç po ex s฀ ,฀a ฀apenas฀ origem฀almejam l฀se฀nos฀baseamos cia ra tir ul ฀m ra ltu ciedade฀de฀cu munidades฀ volvermos฀uma฀so m฀negando,฀às฀co ve e฀ ฀s ue ฀q as nç É฀impossível฀desen re ฀ ome฀das฀dife ฀Esta฀designação, ois฀tem฀sido฀em฀n ฀contemporânea. te ar a฀ ฀d nas฀diferenças,฀p tro en ฀d a฀ bilidades ia,฀sofisticada฀pel e฀exercer฀suas฀ha es฀de฀classe฀méd liz ฀fe pobres,฀o฀direito฀d os uc po s฀ ฀o para nea”,฀é฀reservada฀ “arte฀contemporâ da. ranca฀e฀europeiza cultura฀erudita,฀b bra฀que: 5,฀p.฀63)฀nos฀lem Beatriz฀Sarlo฀(200 partimentos฀ ฀vanguarda฀e฀com de s฀ to en m rti pa de฀redes฀ ão฀da฀cultura฀(com vará฀um฀sistema฀ ro ฀p co íti ol r฀p ante฀a฀especializaç ha ol ercado),฀o฀ ierarquias,฀ espreitados฀pelo฀m ovo฀sistema฀de฀h ฀n m ฀u ão ฀s populares,฀ambos฀ ão ฀n o, u฀sentid o฀apenas฀para฀ alquer฀que฀seja฀se nças,฀orientado฀nã re fe di (...).฀Tais฀redes,฀qu s฀ da e฀ ad visibilid ฀culturais. spaço฀de฀máxima฀ ão฀das฀instituições aç tiz mas,฀antes,฀um฀e ra oc em ฀d na ado฀ ฀também฀interess a฀mudança,฀mas ue฀pode฀levar฀à฀ ento฀dessa฀rede฀q im ec el ab st ฀e ฀o ra portantíssimo฀pa O฀papel฀da฀TV฀é฀im as฀instituições. ฀o฀Rafting฀nas฀ democratização฀d cicaba,฀em฀2006, ra Pi e฀ f฀d aï l฀N na ri฀da฀Bie ฀e฀populares฀ escolhidos฀pelo฀jú e฀os฀artistas฀naïfs qu o฀ ss Um฀dos฀trabalhos฀ ce ฀a ฀o ra st on ฀rádio,฀ mulo฀Cardozo,฀dem z฀seja,฀depois฀do lve ฀ta ta er ab V฀ ฀T Corredeiras,฀de฀Rô ua฀estrangeira.฀A s฀para฀ ,฀mesmo฀em฀líng esmas฀informaçõe ฀m as o฀ nd ce têm฀à฀informação re fe unicação,฀o so฀à฀cultura,฀o฀ mocrático฀de฀com o฀teve฀tanto฀aces ov ฀p ,฀o o฀veículo฀mais฀de ia ór ist ฀h o฀ m฀nossa serviço฀à฀distensã ฀sociais.฀Nunca,฀e taria฀um฀grande฀ es pr V฀ todas฀as฀classes ฀T ฀A e. ad ed o฀ ฀d a฀soci re฀a฀cultura฀visual ignificação฀para฀ s฀programas฀sob ai que฀amplia฀sua฀s m e฀ iss uz od pr ra e฀ ฀embo ฀não฀ dito฀e฀o฀popular฀s abalhadores฀que, ฀tr os el ฀p as id social฀entre฀o฀eru uz m฀ agens฀prod óprios,฀enriquece o฀designar฀as฀im ,฀nem฀por฀eles฀pr ca íti cr e฀ povo,฀como฀costum ad id un ela฀com ฀imagens,฀ os฀artistas฀nem฀p alho.฀Por฀meio฀de ab ฀tr sendo฀considerad de s฀ to en m stru tos,฀suas฀ ntorno฀ou฀seus฀in ฀para฀seus฀produ ão nç te ฀a ฀a do visualmente฀seu฀e an s฀pobres,฀cham flexão฀ a฀publicitários฀do s฀comerciais฀de฀in en ag im o฀ nd assemelham-se฀ sa ฀u istência, iferia,฀em฀São฀ ฀significa฀sua฀subs s฀das฀lojas฀de฀per do ta in lojas฀ou฀aquilo฀que ฀p rro fe e฀ tões฀d xemplo฀são฀os฀por popular.฀Um฀rico฀e erto. s฀galerias฀a฀céu฀ab Paulo,฀verdadeira


TODA฀BELEZA

17

PREPARAR฀A฀COMPREENSÃO฀DA฀ARTE: este฀é฀o฀papel฀dos฀museus,฀escolas,฀centros฀de฀ cultura฀e฀comunitários?฀Como฀fazer? Valiosos฀aliados฀dos฀educadores฀populares฀que฀atuam฀nas฀organizações฀ não-governamentais฀(ONGs),฀assim฀como฀dos฀educadores฀escolares,฀são฀os฀ departamentos฀de฀educação฀dos฀museus.฀O฀prestígio฀dos฀serviços฀educativos฀é฀ muito฀recente,฀embora฀ainda฀haja฀enorme฀resistência฀por฀parte฀de฀curadores,฀críticos,฀ historiadores฀e฀artistas฀à฀idéia฀do฀museu฀como฀instituição฀educacional.฀Museus฀são฀ laboratórios฀de฀conhecimento฀de฀arte,฀tão฀importantes฀para฀sua฀aprendizagem฀como฀ os฀laboratórios฀de฀química฀o฀são฀para฀a฀compreensão฀dessa฀matéria.฀Compete฀aos฀ educadores฀que฀levam฀seus฀alunos฀aos฀museus฀aprofundar฀nas฀oficinas,฀nos฀ateliês฀ e฀salas฀de฀aula฀o฀que฀foi฀aprendido฀e฀apreendido฀no฀museu. No฀Brasil,฀os฀primeiros฀serviços฀educativos฀em฀museus฀foram฀organizados฀nos฀ anos฀50฀por฀Ecyla฀Castanheira฀e฀Sigrid฀Porto,฀no฀Rio฀de฀Janeiro.฀No฀período฀ dominado฀pelo฀modernismo,฀a฀criação฀de฀ateliês฀livres,฀oficinas฀ou฀atividades฀de฀ animação฀cultural฀foi฀prática฀freqüente฀nos฀grandes฀museus฀como฀o฀Museu฀de฀ Arte฀de฀São฀Paulo฀(Masp),฀com฀o฀Clube฀Infantil฀orientado฀por฀Suzana฀Rodrigues฀ (1948),฀e฀o฀Museu฀de฀Arte฀Moderna฀(MAM)฀do฀Rio฀de฀Janeiro,฀que฀movimentou฀a฀ cidade฀com฀os฀Domingos฀da฀Criação฀e฀com฀o฀ateliê฀para฀crianças฀e฀adolescentes฀ conduzido฀por฀Ivan฀Serpa.฀Posteriormente,฀a฀Pinacoteca฀do฀Estado฀de฀São฀Paulo฀e฀ o฀Centro฀Cultural฀São฀Paulo฀também฀tiveram฀ateliês฀livres฀muito฀bem฀orientados. Os฀departamentos฀educativos฀do฀Museu฀Lasar฀Segall฀e฀do฀Museu฀de฀Arte฀ Contemporânea฀da฀Universidade฀de฀São฀Paulo฀(MAC-USP),฀a฀partir฀do฀fim฀da฀ década฀de฀80,฀foram฀muito฀influentes฀na฀formação฀dos฀professores฀de฀arte,฀ introduzindo-os฀na฀condição฀pós-moderna. Os฀ateliês฀para฀crianças฀e฀adolescentes฀dessas฀duas฀instituições฀já฀não฀eram฀ comandados฀pelo฀expressionismo,฀mas฀educavam฀para฀linguagens฀específicas฀ como฀a฀gravura฀e฀o฀design.฀No฀MAC,฀foi฀sistematizada฀a฀Proposta฀Triangular฀ que฀modificou฀o฀ensino฀da฀arte฀nas฀escolas฀fundamental฀e฀média฀no฀Brasil,฀ introduzindo฀o฀conhecimento฀da฀arte฀ao฀lado฀da฀prática฀com฀os฀meios฀artísticos.฀ A฀Proposta฀Triangular฀salientou฀a฀importância฀da฀interpretação฀da฀arte,฀ introduzindo฀professores฀e฀alunos฀na฀sistemática฀de฀fazer฀arte,฀ler฀obras฀de฀arte฀ e฀contextualizar฀arte.


18

TODA฀BELEZA

urados฀ m฀a฀ser฀mais฀proc ra sa as ,฀p te ar e฀ ฀leitura฀da฀obra฀d ฀difundida.฀ res฀da฀prática฀da iangular฀foi฀sendo ฀Tr m ge da or Os฀museus,฀luga Ab a฀ ondida,฀ ida฀que฀ omo฀agenda฀esc us฀alunos฀à฀med ,฀c se os e฀ ad s฀ gr re te so ฀in es m of ra pelos฀pr ฀seus฀princípios฀fo ura฀dos฀ 6/1997),฀quando ão฀(MEC),฀a฀proc 99 aç ฀(1 uc te Ed en a฀ ฀d rm io io ér er Post inados฀pelo฀Minist rriculares฀determ aos฀parâmetros฀cu intensificou-se. visitas฀a฀museus฀ e฀ s฀ so ur r฀c po s฀ ฀da฀consciência฀ professore ฀desenvolvimento or ai ฀m m ฀u or ฀p ou s฀ ฀motivos฀ ação฀nos฀museu ฀de฀90,฀por฀esses nção฀dada฀à฀educ te ฀a ฀A s. ai A฀partir฀da฀década on ci ca os es฀edu numer o฀das฀ eus฀criaram฀setor o฀o฀público฀mais฀ us sã m s฀ la s฀ to co ui es s฀ ,฀m ฀a al ci ue so ฀ ões฀revelaram฀q mero฀de฀visitantes ฀as฀megaexposiç ostrar฀grande฀nú ฀m ฀a m da ju ฀a aumentou฀quando ฀e s฀estatísticas ฀portanto,฀inflam฀a exposições฀e฀que, s. ฀museus฀ aos฀patrocinadore m฀organizados฀em ra ฀fo po ฀ti se es ฀d es ),฀o฀Museu฀de฀ onal฀e฀novos฀setor AC)฀de฀Niterói฀(RJ seu฀setor฀educaci u฀ (M io a฀ cr ne re râ P฀ po AS m M te ฀ O฀ eu฀de฀Arte฀Con ฀Aloísio฀Magalhães o฀MAM-RJ,฀o฀Mus ฀de฀Arte฀Moderna eu us ฀M ฀o e, gr como฀o฀MAM-SP,฀ ia le ฀Brasíl ),฀ ฀Porto฀A neiro,฀São฀Paulo฀e Sul฀(MARGS),฀em Ja o฀ e฀ ฀d ฀d de io an ฀(R Gr sil o฀ ra Ri ฀B Arte฀do฀ rianópolis฀ tural฀do฀Banco฀do rizonte฀(MG)฀e฀Flo ฀(PE),฀o฀Centro฀Cul Ho ife o฀ ec el ฀R ,฀B no R) ),฀ ฀(P am ba iti (Mam ฀Belém฀(PA),฀Cur tas฀instituições฀ tural,฀e฀museus฀de as฀visitas฀de฀mui ul ฀d ฀C ão aú uç ฀It to nd itu co st a฀ In ฀n o฀ ara฀as฀ usados itante฀somente฀p sos฀de฀mediação฀ vis es o฀ oc ฀d pr ar s฀ lh ฀o do ฀o e฀ lis do an (SC).฀A฀aná ฀roteiros,฀direcion inda฀se฀apegam฀a ฀a as um lg ฀a ue ฀q ฀para฀falar. mostra res฀se฀prepararam ito on ฀m os is฀ ua nciona฀como฀ obras฀sobre฀as฀q ral฀predomina฀e฀fu tu ul ฀c ão aç m ni ฀a ฀a ฀ tivos฀de฀museus, ogos฀superficiais, de฀setores฀educa imento฀da฀arte.฀J nd te en o฀ r฀a va Em฀outros฀casos฀ le e฀valor฀para฀ m฀a฀nada,฀só฀ dução,฀sem฀grand ,฀também฀não฀leva ão pç ce er ฀p instrumento฀de฀se r฀a ve m฀de฀arte. senvol ฀específico฀de฀de ndo฀nada฀entende ua ivo ฀q et bj es ฀o nt ฀o ta m isi tê ฀v o฀ es ssor que฀nã ridos฀pelos฀profe programas฀prefe s฀ ฀o ão .฀S r฀forma฀de฀ m tê tre en ฀Paulo฀é฀a฀melho ão ฀S de B฀ CB ฀C tas฀exposições฀do (ou฀educadores,฀ tionadora฀de฀mui ฀pelos฀monitores฀ as id ec rn fo s฀ õe A฀pedagogia฀ques formaç ção,฀sem฀ ita฀guiada,฀com฀in nálise฀e฀interpreta vis ฀a e฀ o, ฀d xã ez fle ฀v m ฀re ฀E em o. mediaçã a,฀se฀não฀ questões฀que฀exig .฀Mesmo฀essa฀linh á-los),฀ela฀propõe฀ in es çõ om ta en re ฀d rp ro te efi ฀in pr em como฀ areçam฀e/ou฀apói nas฀se฀limita฀a฀ rmações฀que฀escl do฀o฀monitor฀ape fo an ฀in qu em e฀ vit nt ฀e ta se rri e฀ r฀i qu as฀ e฀se raramente฀se฀vê,฀m itor฀e฀visitante,฀pod ó฀ on ฀s ra ฀m go tre ฀a en te o฀ en og m ál ฀feliz instituir฀o฀di onal฀aos฀ a฀outra฀linha,฀que ฀da฀ação฀educaci ฀visitante.฀Há฀um ão do a฀ iss nt m gu ub er ฀s ฀p da r฀a e฀ -s devolve a฀acontece.฀Trata aexposições฀aind eg ฀m de o฀ as ฀c no que฀


TODA฀BELEZA

19

desígnios฀do฀cura dor,฀funcionando฀ o฀monitor฀como฀um quais฀algumas฀vez ฀mero฀reprodutor es฀repete฀sem฀nem ฀das฀idéias฀do฀cu ฀entender฀muito฀b rador,฀as฀ em. Em฀2005,฀tive฀um a฀experiência฀des se฀tipo.฀Uma฀mon que฀pretendia฀riv itora฀que฀me฀acom alizar฀com฀a฀biena panhou฀em฀uma฀ l,฀ pe rg exposição,฀ un to u, ฀p sentiu฀segura฀para rimeiro,฀se฀eu฀era ฀artista.฀Respond ฀despejar,฀com฀m i฀q ui ue ta ฀s ฀n impatia,฀uma฀série ão฀e฀ela฀se฀ bem,฀como“esta฀o ฀de฀conceitos฀que฀ bra฀tem฀que฀ver฀c não฀havia฀digerid om ฀o ฀n ão o฀muito฀ -lugar”.฀O฀respeito quê.฀Logo฀depois, ฀humano฀me฀impe ฀encontramos฀um di u฀ a฀ de am ฀p ig er a฀ gu m nt in ar฀por฀ ha,฀famosa฀curado Ela฀perguntou฀se ra,฀que฀a฀monitora ฀não฀havia฀uma฀va ฀n n฀ ão pa ฀conhecia.฀ ra฀nos฀levar฀aos฀lu A฀monitora฀respon gares฀onde฀estav deu฀que฀não,฀e฀o am฀as฀outras฀inst bs er vo u฀que฀as฀outras฀ob alações.฀ a฀intenção฀da฀expo ras฀estavam฀difíce sição฀era฀nos฀leva is฀de฀encontrar฀p r฀a ฀d es co orque฀ brir฀a฀cidade.฀A฀c sou฀do฀ramo.฀Eu฀ uradora฀responde quero฀é฀ver฀as฀ou u:฀“Minha฀filha,฀e tra s฀ in st al aç õe u฀ s,฀o฀que฀já฀tentei฀e monitora฀ficou฀se m฀graça฀e฀saiu฀rá ฀não฀consegui”.฀O pido.฀ bviamente,฀a฀ Ainda฀na฀década฀ de฀90,฀o฀MAC-USP ฀e฀o฀Serviço฀Soci produção฀de฀expo al฀do฀Comércio฀(S sições฀para฀crianç esc)฀se฀distinguira as .฀D m฀em฀ en tre ฀elas,฀a฀melhor฀d multicultural฀e฀do฀ o฀ponto฀de฀vista฀ embasamento฀te de ฀u m órico,฀foi฀o฀Labiri a฀visão฀ Amaral.฀Aliás,฀no฀ nto฀da฀Moda฀(199 que฀concerne฀à฀p 6),฀com฀a฀curador re pa ia฀de฀Gláucia฀ ração฀de฀monitore águas.฀Antes,฀a฀id s,฀o฀Labirinto฀da฀M éia฀era฀preparar฀o od a฀foi฀um฀divisor฀d s฀monitores฀para e฀ apresentada.฀No฀ ฀explicarem฀a฀exp Labirinto฀da฀Mod os iç ão ฀q ue ฀e st a, av ฀a a฀ ฀id se éi nd a฀ er o฀ a฀preparar฀os฀mon Funcionava฀como฀ itores฀para฀a฀com um฀curso฀muito฀b preensão฀da฀arte em ฀p la ne ja do.฀Ao฀longo฀do฀te cartaz,฀foram฀ofe .฀ mpo฀em฀que฀a฀exp recidas฀reuniões฀d osição฀ficou฀em฀ e฀discussão฀de฀te cujo฀objetivo฀não xtos฀e฀aulas฀dadas ฀era,฀apenas,฀disc ฀por฀profissionais฀ utir฀problemas฀pon da฀arte,฀ orientação฀era฀fo tuais฀da฀exposição rmada฀por฀Maria .฀A ฀e qu ip e฀ de฀coordenação/ ฀Christina฀Rizzi,฀An organizou฀dois฀im a฀Amália฀Barbosa portantes฀cursos฀ ฀e฀Cildo฀Oliveira.฀O de ฀arte/educação:฀A ฀Sesc฀ainda฀ e฀A฀Compreensão ฀Compreensão฀e฀o ฀e฀o฀Prazer฀da฀Ar ฀P ra ze r฀d a฀ te Ar :฀a te lé ,฀em฀1998,฀ m฀da฀Tecnologia,฀e estrangeiros฀e฀os m฀1999,฀trazendo ฀melhores฀arte-e ฀m uitos฀professores฀ ducadores฀do฀paí tecnologias฀como฀ s,฀além฀de฀designe mediação฀e฀lingu rs ฀e ฀a rti st as ฀que฀usam฀as฀no agem. vas฀ Museus,฀centros฀ culturais฀e฀bienai s฀produziram฀inte da฀arte.฀O฀livro฀De ressantes฀materia ฀Olho฀no฀MAC฀(1 is฀para฀levar฀à฀com 992)฀foi฀o฀pioneiro preensão฀ adultos฀iletrados. ฀para฀a฀leitura฀da฀ obra฀de฀arte฀com ฀crianças฀e฀


20

TODA฀BELEZA

Contudo,฀esses฀m

relação฀aos฀ricos

ateriais฀costumam

฀catálogos฀dedic

฀ser฀muito฀inferio

res,฀em฀termos฀d

e฀projeto฀gráfico ,฀em฀ s.฀Até฀hoje,฀no฀Br ou,฀além฀de฀textos asil,฀só฀um฀catál ogo฀de฀ ฀críticos,฀um฀text o฀dos฀arte-educa educacional,฀o฀da dores฀encarrega ฀exposição฀de฀Alex dos฀do฀projeto฀ ฀Flemming฀no฀CCB material฀destinad B-SP฀(2001),฀qu o฀aos฀professore e฀ ta m bé m ฀produziu฀um฀ s฀com฀a฀mesma฀ qualidade฀visual฀d o฀catálogo. Acredito฀que฀a฀a tuação฀dos฀museu s฀na฀educação฀se rá฀cada฀vez฀maior ฀e฀mais฀profissio nalizada. exposição฀public

ados฀às฀exposiçõe

O฀ENSINO฀DA฀A R Modernismo/Pós TE฀NAS฀ESCOLAS฀DO฀BRASIL: -modernismo No ฀Brasil,฀fomos฀intro duzidos฀ao฀moder nismo฀no฀ensino฀ por฀meio฀de฀dife da฀arte฀nas฀escol rentes฀interpreta as฀ ções฀das฀idéias฀d integração฀da฀ex e฀ Jo hn ฀Dewey.฀A฀idéia฀de periência฀se฀inte ฀ r-relacionou฀com individualidade฀at ฀a฀idéia฀de฀desen ravés฀da฀integraç vo lvi m ento฀da฀ ão฀orgânica฀com primeira฀tese฀def ฀o฀meio฀ambiente endida฀no฀Brasil฀ ,฀n o฀ ca so฀da฀ sobre฀John฀Dewey Sampaio฀(1929)1 .฀Trata-se฀da฀tese .฀Nela,฀o฀autor฀def ฀de฀Nereo฀ ende฀as฀idéias฀d visual฀reflexivo,฀r e฀arte฀como฀pens evelando฀grande฀ am ento฀ influência฀do฀cap do฀livro฀Educação ítulo฀Pensamento ฀e฀Sociedade฀(189 ฀e฀Experiência฀ 8).฀Fundamentado Sampaio฀defende ฀em฀citações฀de฀ ฀a฀idéia฀de฀aprec Dewey,฀ iação฀e฀gozo฀estét para฀o฀desenvolvi ic o฀ da฀natureza฀com mento฀da฀capaci o฀base฀ dade฀de฀desenhar . Na฀realidade,฀Dew ey฀propõe,฀não฀s ó฀em฀Educação฀e฀ Meu฀Credo฀Pedag Sociedade,฀mas฀ta ógico,฀a฀experiênc mbém฀em฀ ia฀com฀o฀mundo฀fe consciência฀acer no m ên ic o฀ pa ca฀da฀representa ra฀excitar฀a฀ ção฀imagética.฀C aula฀e฀reproduzir฀ hega฀mesmo฀a฀de desenhos฀de฀cria screver฀uma฀ nças฀realizados฀pe no฀livro฀Educação lo ฀m ét od o฀de฀observação฀ ฀e฀Sociedade.฀É฀b em฀explícito,฀mos criança,฀consider tra nd o฀ de senhos฀de฀uma฀ ados฀espontâneos ,฀sobre฀uma฀árvo da฀impropriedade re .฀Critica-os฀do฀po ฀da฀relação฀com฀o nto฀de฀vista฀ ฀objeto฀e฀mostra฀d depois฀que฀foi฀lev es enhos฀da฀mesma฀ ada฀a฀comparar฀s criança,฀ eu฀desenho฀espon tâneo฀com฀uma฀ár vore.


TODA฀BELEZA

21

A฀tese฀de฀Nereo฀Sampaio฀demonstra฀uma฀pesquisa฀feita฀com฀crianças฀de฀6฀a฀10฀anos.฀Levadas฀a฀ observar฀o฀corpo฀humano,฀passando฀a฀mão฀no฀contorno฀da฀figura฀uns฀dos฀outros,฀elas฀são฀capazes฀ de฀articular฀melhor฀a฀representação฀da฀figura฀humana.฀O฀autor฀se฀baseou฀em฀trabalhos฀de฀Dewey,฀ nos฀quais฀o฀conceito฀de฀apreciação฀e฀de฀consumação฀da฀experiência฀ainda฀não฀estava฀muito฀bem฀ explicitado.฀O฀Dewey฀de฀Nereo฀Sampaio฀é฀ainda฀naturalista฀e฀romântico. Duas฀outras฀experiências,฀as฀da฀Escola฀Nova฀–฀Reforma฀Carneiro฀Leão,฀em฀Pernambuco,฀e฀a฀de฀Artus฀ Perrelet,฀em฀Minas฀Gerais,฀operacionalizavam฀mais฀diretamente฀esses฀conceitos฀de฀apreciação฀e฀de฀ consumação.฀A฀experiência฀de฀Pernambuco฀(feita฀por฀professores฀paulistas)฀interpretou฀o฀conceito฀de฀ qualidade฀estética฀e฀consumação฀da฀experiência฀por฀meio฀da฀prática฀da฀arte฀como฀expressão฀de฀aula. Não฀foi฀nada฀original฀essa฀interpretação฀equivocada฀de฀John฀Dewey.฀As฀progressive฀ schools,฀nos฀Estados฀Unidos,฀já฀haviam฀adotado,฀anos฀antes,฀essa฀interpretação. Como฀John฀Dewey฀falava฀da฀qualidade฀estética฀como฀consumação฀da฀experiência,฀ os฀educadores฀interpretaram฀literalmente฀o฀conceito,฀exigindo฀que฀cada฀aula฀ terminasse฀com฀um฀desenho,฀ou฀dramatização,฀pintura฀ou฀cerâmica฀etc.฀O฀termo฀ consumação฀foi฀entendido฀como฀terminalidade. Há฀um฀livro,฀Escola฀Nova฀em฀Pernambuco฀(de฀J.฀Scaramelli),฀que฀traz฀um฀verdadeiro฀ relatório฀das฀muitas฀aulas฀“Dewianas”฀nas฀quais฀se฀ensinava฀sobre฀a฀vida฀dos฀ peixes:฀dissecam-se฀os฀peixes฀e฀por฀fim฀se฀desenham฀os฀peixes.฀Ou,฀então,฀colhemse฀folhas,฀aprendem-se฀suas฀partes฀e฀funções฀e,฀por฀último,฀desenham-se฀as฀folhas.฀ É฀uma฀verdadeira฀intoxicação฀temática฀que฀se฀pretendia฀provocar฀no฀aluno.฀Arte฀era฀ apenas฀o฀ponto฀final฀da฀intoxicação. Já฀Artus฀Perrelet,฀em฀Minas฀Gerais,฀talvez฀tenha฀sido,฀das฀manifestações฀“Dewianas”฀ no฀Brasil,฀a฀mais฀fiel฀às฀idéias฀do฀mestre.฀Perrelet฀veio฀ao฀Brasil,฀em฀1927,฀com฀o฀grupo฀ de฀europeus฀que,฀a฀convite฀do฀governo,฀pretendia฀estabelecer฀a฀reforma฀educacional฀do฀ estado฀de฀Minas฀Gerais.฀Essa฀educadora฀trabalhava฀na฀época฀no฀Instituto฀Jean-Jacques฀ Rousseau,฀uma฀instituição฀de฀vanguarda฀educacional฀naquele฀tempo. Colega฀dos฀mais฀importantes฀educadores฀como฀Claparède,฀Piaget฀e฀Bovet,฀Perrelet฀ era,฀como฀todo฀o฀instituto,฀considerada฀discretamente฀influenciada฀por฀Dewey,฀em฀ artigos฀de฀jornais฀e฀de฀revistas฀escritos฀sobre฀seu฀trabalho.฀Considero,฀contudo,฀que฀ embora฀citasse฀pouco฀John฀Dewey,฀dele฀assimilou฀muitos฀conceitos,฀inclusive฀o฀de฀ qualidade฀estética฀como฀apreciação฀da฀experiência,฀que฀serviu฀de฀base฀para฀seu฀ primeiro฀livro฀sobre฀o฀ensino฀do฀desenho.


22

TODA฀BELEZA

Nunca฀consegui฀encontrar฀a฀primeira฀edição฀desse฀livro,฀embora฀tenha฀localizado฀familiares฀da฀ autora฀em฀Genebra฀e฀no฀Brasil,฀e฀tenha,฀em฀1975,฀pesquisado฀nos฀arquivos฀do฀antigo฀Instituto฀ Jean-Jacques฀Rousseau฀e฀em฀sua฀biblioteca.฀A฀segunda฀edição,฀de฀1922,฀foi฀intensamente฀ divulgada฀nos฀jornais฀europeus.฀Várias฀resenhas฀e฀artigos฀foram฀produzidos฀sobre฀a฀autora฀e฀ suas฀idéias.฀Perrelet฀pretendia฀ensinar฀arte฀por฀meio฀da฀apreciação฀do฀meio฀ambiente,฀sem฀ deixar฀de฀sistematizar฀o฀alfabeto฀da฀forma,฀linha,฀cor,฀volume,฀perspectiva฀etc. Sua฀idéia฀central฀era฀a฀apreciação฀da฀experiência.฀Como฀Dewey,฀recomendava฀que฀a฀escola฀não฀ poderia฀pretender฀estar฀segura฀de฀que฀a฀criança฀tivesse฀tido฀essa฀ou฀aquela฀experiência.฀Para฀ sistematizar฀o฀conhecimento฀era฀necessário,฀como฀num฀laboratório,฀provocar฀a฀experiência฀na฀ sala฀de฀aula,฀explorá-la฀e฀sistematizá-la. Para฀Perrelet,฀o฀desenho฀era฀a฀grafia฀do฀movimento฀–฀uma฀concepção฀certamente฀assimilada฀ das฀vanguardas฀artísticas฀da฀época,฀desde฀o฀impressionismo฀até฀o฀futurismo.฀Entretanto,฀não฀ poderia฀o฀professor฀supor฀a฀experiência฀de฀movimento฀assimilada฀por฀seu฀aluno:฀teria฀que฀ provocá-la. Assim,฀para฀ela,฀era฀muito฀importante฀aprender฀a฀grafar฀individualmente฀o฀movimento฀somente฀ depois฀de฀percebê-lo฀e฀apreciá-lo,฀sendo฀o฀professor฀testemunha฀dessa฀percepção฀e฀apreciação.฀ O฀livro฀de฀Perrelet฀é฀o฀primeiro฀livro฀de฀ensino฀do฀desenho฀por฀meio฀da฀expressão฀corporal฀de฀ que฀se฀tem฀notícia.฀A฀educadora฀estimulava฀seus฀alunos฀a฀apreciarem฀movimentos฀provocados฀ por฀ela.฀Por฀exemplo,฀se฀queria฀que฀aprendessem฀a฀expressão฀da฀curva฀em฀diversos฀contextos,฀ primeiro,฀propunha฀um฀jogo:฀enquanto฀alguns฀alunos฀se฀cumprimentavam,฀parte฀do฀grupo฀ observava฀a฀expressão฀do฀corpo฀ao฀se฀curvar฀para฀fazer฀a฀saudação.฀Um฀aluno฀aguava฀uma฀ planta,฀enquanto฀os฀outros฀observavam฀como฀o฀seu฀corpo฀se฀curvava฀para฀atingir฀o฀objetivo,฀ e฀qual฀a฀expressão฀e฀a฀qualidade฀da฀linha฀de฀seu฀corpo.฀Ela฀mandava฀observar฀os฀ninhos฀dos฀ pássaros,฀uma฀vasilha฀redonda,฀os฀chorões,฀até฀retirar฀dos฀alunos฀o฀conceito฀de฀curva฀como฀ flexibilidade฀e฀continente฀que฀suporta฀um฀conteúdo.฀Para฀isso,฀fazia฀as฀crianças฀experimentarem฀ beber฀água฀nas฀mãos฀para฀observarem฀como฀as฀encurvamos฀em฀forma฀de฀concha฀para฀conter฀ água.฀Só฀após฀a฀apreciação฀do฀corpo฀em฀curvatura,฀dos฀objetos฀que฀continham฀curvas,฀de฀ entender฀a฀expressão฀da฀curva฀é฀que฀passava฀ao฀desenho,฀pedindo฀que฀desenhassem฀algo฀que฀ contivesse฀uma฀curva. O฀desenho฀que฀pedia฀já฀não฀era฀mais฀um฀desenho฀realista,฀isto฀é,฀cópia฀da฀realidade,฀porém฀algo฀ evocativo฀do฀objeto,฀valorizando฀mais฀a฀expressão฀da฀forma฀traçada฀do฀que฀sua฀correspondência฀ com฀a฀realidade.


TODA฀BELEZA

23

o฀em฀Minas฀ ro฀sendo฀traduzid liv u฀ se o฀ nd ixa de anos฀no฀Brasil,฀ enhos฀que฀seus฀ sou฀apenas฀dois฀ m฀apenas฀os฀des ra ฀fo ão aç ci re Como฀Perrelet฀pas ap rio฀ tão฀ligado฀à฀ abalho฀explorató u฀de฀seu฀método฀ 2 o฀exploratório.฀O฀tr lh ba tra o฀ Gerais ,฀o฀que฀fico ng ฀lo s฀ pena em฀ ฀de฀um se฀preocuparam฀a m฀como฀resultado s฀ va ai ta qu en s฀ es ,฀o pr m ฀a ira os gu alun vel฀desenho฀ cadores฀que฀a฀se ,฀isso฀gerou฀o฀terrí uecido฀pelos฀edu po sq m ฀e te ฀te ฀o en m om al ot .฀C i฀t da fo plifica ofessora฀ rem฀de฀forma฀sim aís.฀Pior:฀era฀a฀pr ฀p ha do en s฀ es ai ฀d m os or ฀n un al os rs fazer฀seus฀ iar฀a฀ 0,฀dominou฀os฀cu os฀tinham฀que฀cop écadas฀de฀40฀e฀5 ฀d un al as s฀ ,฀n ฀o ue ,฀e ฀q re co vo gi ár pedagó a฀casa,฀de฀uma฀ anto฀os฀alunos฀ ฀simplificado฀de฀um de฀Perrelet.฀Enqu a฀ ho ic en ór es ฀te ฀d ão ฀o aç zia ic fa st que฀ eturpação฀da฀sofi colas฀brasileiras฀ m,฀operou-se฀a฀d ão฀pessoal,฀as฀es ss re xp ฀e om ฀c simplificação.฀Enfi as s. plificados,฀m plificações฀formai ziam฀desenhos฀sim ฀massificadas฀sim m ire uz od pr de฀Perrelet฀produ re a฀ os฀alunos฀ ฀método,฀levando฀ ra฀a฀pedra฀ assassinaram฀seu ey฀e฀em฀Perrelet฀e ew ฀D m ฀e ia nc iê er xp eu฀Credo฀ ão฀orgânica฀da฀e ฀da฀experiência.฀M o฀fator฀de฀integraç ão om aç ฀c m to su en on im ฀c ov ฀a m O฀ eativa”฀controlava escentes฀de฀Rui฀ apreciação฀“perm ey,฀e฀idéias฀reman w De e฀ ฀d as éi id s฀ fundamental,฀e฀a฀ ção฀ Perrelet.฀Essa pois฀da฀implanta m฀foi฀credo฀para฀ áticos,฀mesmo฀de id ฀d os vr ฀li Pedagógico฀també os ฀n tiram o฀Nacional฀ Bases฀da฀Educaçã do฀desenho,฀persis e฀ o฀ s฀ sin ze en tri e฀ re br Di e฀ so a฀ i฀d Le Barbos ,฀em฀1971,฀pela฀ i,฀de฀1996,฀ ฀do฀ensino฀da฀arte ividade.฀A฀nova฀le at de o฀ da ie om or ,฀c at ra ig do br la ฀o da ฀ m฀portaria฀regu rte-educadores฀do te,฀considerou-a,฀e raças฀à฀luta฀dos฀a ,฀g de da ie or que,฀posteriormen at ig teve฀a฀obr o฀disciplina฀e฀man ฀se฀avizinhava. reafirmou฀arte฀com ฀no฀currículo,฀que te ar a฀ ฀d ão aç in possível฀elim ฀Experience,฀de฀ Brasil฀contra฀uma฀ apítulo฀Having฀an ฀c ฀O o. ad vis ฀re ฀e do por฀professores฀ antemente฀revisita ducação฀escritos฀ ฀vem฀sendo฀const /e ey w rte ฀a De de n฀ s฀ oh ro ,฀J ฀liv je os Ho citado฀nos฀últim ฀estética. ฀tem฀sido฀o฀mais฀ do฀à฀compreensão lia ฀a ico st rtí Art฀as฀Experience, r฀a ze fendem฀o฀fa mericanos฀que฀de ฀sentido฀ ingleses฀e฀norte-a m฀dois฀sentidos:฀o ฀e la co es a฀ ฀n te ar a฀a฀ ฀a฀herança฀ reve฀a฀atenção฀par nhecer฀e฀analisar co ogia฀da฀arte฀presc r,฀ ag cia ed re ฀p ap va a฀ no s฀ a฀ Um ando-se฀os฀aluno da฀nos฀ateliês,฀ ฀como฀cultura,฀lev o฀expressão฀realiza om ฀c rte ,฀a ja se cultural,฀isto฀é,฀arte u฀ o฀expressivo,฀o recede;฀e฀o฀sentid artística฀que฀os฀p r฀individual. posta฀ou฀ explorando฀o฀faze o฀dizer฀que฀a฀Pro us .฀O ey ew ฀D hn e฀Jo gens฀pósclama฀herdeira฀d da฀com฀as฀aborda gia฀também฀se฀re ca go tifi da en pe ฀id a฀ ฀é ov ue ฀n ,฀q sa Es izei฀(1983-1993) e฀introduziu฀no฀ ular฀que฀sistemat ,฀aliás,฀foi฀quem฀m ue ,฀q re ei Fr o฀ ul Abordagem฀Triang Pa ฀Dewey฀e฀de฀ uita฀influência฀de nos฀50. modernas,฀teve฀m E),฀nos฀fins฀dos฀a ฀(P fe ci Re o฀ ฀n ey ew estudo฀de฀John฀D


24

TODA฀BELEZA

NOTAS

il,฀e฀sim฀no฀ ,฀mas฀não฀no฀Bras ey ew ฀D re ob ฀s se ฀defendeu฀te 1฀฀ Anísio฀Teixeira iversity฀(EUA). ,฀da฀Columbia฀Un Teacher’s฀College la฀autora,฀ te฀não฀revisada฀pe en lm ve va ro ,฀p ês ção฀para฀o฀portugu 2฀฀ Há฀uma฀tradu datada฀de฀1930.


TODA฀BELEZA

25

REFERÊNCIAS฀BIBLIOGRÁFICAS BAMFORD,฀Anne.฀The฀WOW฀Factor.฀Nova฀York:฀Waxmann,฀2006. BARBOSA,฀Ana฀Mae.฀A฀Imagem฀no฀Ensino฀da฀Arte.฀São฀Paulo:฀Perspectiva,฀1991. BARBOSA,฀Ana฀Mae.฀Tópicos฀Utópicos.฀Belo฀Horizonte:฀Com/Arte,฀1998. BARBOSA,฀Ana฀Mae.฀Arte/Educação฀Contemporânea.฀São฀Paulo:฀Cortez,฀2006. BARBOSA,฀Ana฀Mae;฀COUTINHO,฀Rejane฀&฀SALES,฀Heloísa฀Margarido.฀Artes฀Visuais:฀da฀ Exposição฀à฀Sala฀de฀Aula.฀São฀Paulo:฀Edusp/CCBB,฀2005. CATTERALL,฀James.฀Critical฀Links:฀Learning฀in฀the฀Arts฀and฀Student฀Social฀and฀Academic฀ Development.฀Los฀Angeles:฀Arts฀Education฀Partnership,฀2002. CANCLINI,฀Néstor฀García.฀Culturas฀Híbridas.฀São฀Paulo:฀Edusp,฀1989. DANTO,฀Arthur.฀Unnatural฀Wonders.฀Nova฀York:฀Farrar,฀Straus,฀Giroux,฀2005. DEWEY,฀John.฀Art฀as฀Experience.฀Nova฀York:฀Perigee฀Books,฀1980฀(1.ed.,฀1934). SARLO,฀Beatriz.฀Paisagens฀Imaginárias.฀São฀Paulo:฀Edusp,฀2005.


s a m a r g o r p r Inte e฀uso฀por฀ es฀d Algumas฀sugestõa Ana฀Mae฀Barbos


TODA฀BELEZA

27

FOTO-GRAFIAS

PROGRAMAS:฀ SÉRIE฀DE฀INTER

ndos ódios฀de฀30฀segu Duração:฀10฀epis pela฀lente฀de฀ érie:฀฀ ฀s tâneos฀do฀Brasil฀ a an ฀d st o ã ฀in ç es ri nt re sc ife e D as฀apresenta฀d posições฀visuais฀ gramas฀Foto-Grafi ฀do฀país.฀São฀com ra ฀fo ฀e tro en ฀d A฀série฀de฀interpro os nhecid ,฀com฀30฀ m฀trabalhos฀reco de฀dez฀episódios s฀ co ie s฀ ér ro ฀s ei as sil ra du ฀b s฀ ฀a os para fotógraf ídas฀sob฀medida฀ ue฀foram฀constru ฀q as or on ฀fotógrafos.฀ ฀s as lh e฀tri inado฀por฀um฀dos ss ฀a ฀é io sa en a฀ ção.฀Cad segundos฀de฀dura ฀

onversar:฀ Tópicos฀para฀c

do-os฀a฀ ipantes,฀estimulan tic ar ฀p os ฀d es çõ ฀ ta uito฀variadas,฀mas tradas฀nas฀interpre ções฀podem฀ser฀m as฀devem฀ser฀cen ta re rp te in s฀ ฀฀฀ As฀convers .฀A te seu฀ambien stórias฀de฀vida฀e฀ revelarem฀suas฀hi em.฀ Vantoen฀Pereira.฀ r฀através฀da฀imag e฀o฀humor฀das฀de฀ a฀ ag devem฀se฀justifica Br s฀ ui ฀L de s฀ en reira฀sugere. antismo฀das฀imag tenção฀para฀o฀rom olho/óculos฀que฀Pe o฀ çã la ฀re ฀a ฀฀฀ Chamar฀a do an o฀lembr m,฀descrevam฀ ฀a฀livre฀interpretaçã a฀é฀pedir฀que฀fale éi ฀id ra Pode-se฀estimular ut .฀O de da a฀ci e,฀ m฀fotografia,฀film re฀as฀festas฀de฀su u฀representada฀e ue฀comentem฀sob ,฀o za re tu na ฀฀฀ Solicitar฀q a฀ ฀n que฀viram ais฀bonita฀árvore฀ ou฀desenhem฀a฀m desenho. vídeo,฀pintura฀ou฀

฀ as:฀ Outras฀referênci

o฀ rimeiro฀inundand tados฀juntos,฀o฀p en es pr ฀a er ฀s m pode buscaram฀ o฀e฀de฀Malheiros฀ ฀imagens.฀Ambos฀ irm as r฀F o฀ te al ism W tiv e฀ ra ฀d co os Os฀ensai ,฀inundando฀de฀de próprio฀ ฀para฀a฀festa,฀do฀ ermelho฀e,฀o฀outro ฀v rro de ca s฀ o฀ en ฀d a, ag as ฀im ฀c as da o฀ todas฀ povo฀na฀decoraçã eza฀da฀cultura฀do฀ el ฀b r฀a ra ão฀da฀morte. st on or m de esmo฀na฀dec aç ฀m té ฀a ฀e s, ço re os฀ade nde฀Vamos?,฀de฀ corpo฀com฀inúmer ฀Estamos?฀Para฀o de On ?฀ os om ฀S e฀Quem de฀costas฀ ma฀reprodução฀d ssoas฀retratadas฀ r฀u pe tra s฀ ฀a os ฀m om ฀é ฀c ia ão st og al an Uma฀suge ton),฀e฀fazer฀uma฀ ava฀pintar฀ ฀também฀costum Belas฀Artes฀de฀Bos in e฀ ฀d gu eu au us r฀G (M to n฀ in ui ฀p ฀O o฀ Gaug o฀isso฀poderia฀ter? presentação฀com as.฀Que฀significad terpretam฀essa฀re in am s฀ gr ico ro rít rp ฀c te in Os s฀ s.฀ no uitos฀personagen ara฀as฀fotos฀de฀ ฀em฀cenas฀com฀m tação฀adequada฀p re rp te ฀in ฀a er ฀s figuras฀de฀costas ce o฀pare isto.฀Depois฀ ara฀ver฀sem฀ser฀v vador,฀mas฀essa฀nã er r฀p bs do ฀o va lo er pe bs o฀ ฀o ez ฀o pr ar um฀des as฀ele฀parece฀liber Gauguin. s฀costas฀das฀pesso tral฀do฀quadro฀de฀ ฀a en ar ฀c ur ra pt gu ca ฀fi o฀ ฀à ฀A o. -lo rá Firm ฀de฀Firmo,฀compa ฀Sebastião฀na฀foto ão r฀S ca tifi en ฀id de

rg Link:฀www.mfa.o


28

TODA฀BELEZA

SÉRIE฀DE฀INTERPROGRAMAS:฀A฀BELEZA฀DO฀MEU฀LUGAR Duração:฀10฀episódios฀de฀1฀minuto

Descrição฀da฀série:฀฀ Para฀comemorar฀o฀Dia฀da฀Criança,฀a฀série฀A฀Beleza฀do฀meu฀Lugar฀utiliza฀técnicas฀de฀animação฀sobre฀o฀ traço฀e฀o฀texto฀de฀crianças฀que฀participaram฀do฀prêmio฀Escrevendo฀o฀Futuro฀(Itaú฀Social/Cenpec)฀que,฀em฀ sua฀última฀edição,฀em฀2004,฀abordou฀o฀tema฀o฀lugar฀onde฀vivo.

Sugestão:฀฀ Chamar฀a฀atenção฀para฀a฀homogeneidade฀da฀abertura฀de฀cada฀um฀dos฀três฀interprogramas:฀o฀mesmo฀ desenho,฀o฀mesmo฀letreiro,฀o฀mesmo฀soar฀do฀telefone฀e฀a฀mesma฀resposta฀das฀meninas฀ao฀telefone.฀ Lembrar฀que฀esse฀recurso฀é฀usado฀para฀fácil฀identificação฀de฀uma฀série.฀Também฀vale฀a฀pena฀destacar฀ que฀só฀uma฀menina฀considerou฀a฀casa฀como฀seu฀lugar,฀enquanto฀as฀outras฀duas฀escolheram฀a฀escola.฀ Seria฀interessante,฀ainda,฀que฀cada฀um฀falasse฀sobre฀a฀beleza฀do฀seu฀lugar.SÉRIE฀DE฀INTER-

PROGRAMAS:฀A฀C OISA฀MAIS฀BONIT A฀QUE฀EU฀SEI฀FA ZER Duração:฀1฀min uto฀e฀30฀segundo s

Descrição฀da฀sé rie:฀฀

A฀série฀de฀13฀inte rprogramas฀A฀Coi sa฀mais฀Bonita฀q do฀Canal฀Futura,฀a ue฀eu฀Sei฀Fazer,฀p borda฀ofícios฀e฀fa roduzida฀por฀unive zeres฀tradicionais฀ rsidades฀parceira mantidos฀por฀pes s฀ soas,฀famílias฀ou Proposta฀de฀uso ฀g rupos฀específicos ฀para฀algum .฀

as฀peças:

1)฀PEÇA:฀PITIM BU฀–฀DONA฀ZEFI NHA฀–฀UNIVERSI DADE฀FEDERAL ฀DA฀PARAÍBA฀(P ฀ Sugestão:฀ B)฀ Debate

Tópicos฀para฀co nversar:

฀฀฀ É฀uma฀ótima฀op ortunidade฀para฀es timular฀os฀partici especiais.฀ pantes฀a฀falarem ฀de฀seus฀próprios฀ fazeres฀ ฀฀฀ Pa ra฀definir฀seu฀trab alho฀dona฀Zefinha ฀fala฀de฀delicadez ฀฀฀ E฀vo a฀e฀beleza.฀ cês,฀que฀palavras฀ usariam฀para฀defin ir฀seus฀fazeres฀es peciais,฀ou฀os฀de฀ seus฀amigos?


TODA฀BELEZA

29

2)฀PEÇA:฀CURIT IBA฀–฀EDINA฀–฀PU C฀–฀PARANÁ฀(P R)

Sugestão:

Seria฀produtivo฀os ฀alunos฀ou฀profess ores฀pesquisarem pintura฀dos฀ovos฀e ฀como฀as฀camad ฀também฀sobre฀a as฀de฀tinta฀vão฀se฀ ฀origem฀da฀pessan sobrepondo฀na฀ ka.

Tópicos฀para฀co nversar:

฀฀฀ Há฀uma฀frase฀d e฀Edina฀muito฀inte ressante.฀Ela฀diz฀ que฀seu฀trabalho฀ ฀฀฀ O฀tra dicional฀é฀o฀critér não฀é฀só฀arte,฀mas io฀mais฀relevante? ฀é฀tradição.฀ ฀D ep ende฀de฀quem฀ju Quando฀é฀tradição lga,฀se฀um฀antropó ฀e฀quando฀é฀arte?฀ logo฀ou฀um฀artist Quando฀não฀é฀trad a.฀ ฀฀฀ Na icional฀e฀é฀arte?฀ ฀sua฀comunidade, ฀há฀fazeres฀tradici on ai s?฀Quais฀são฀eles bonito฀e฀não฀ser฀a ?฀Você฀os฀definiri rte?฀Quando฀algo฀ a฀como฀arte?฀Pode po de ฀s er ฀considerado฀arte ฀ser฀ ฀฀฀ Na s฀pessankas฀a฀re ?฀ na฀é฀símbolo฀de฀ riq ueza฀e฀boa฀saúde símbolos฀de฀riqu .฀Na฀cultura฀popul eza฀e฀boa฀saúde฀ ar฀brasileira฀que en co nt ramos?฀Que฀obje ฀ sorte?฀Que฀amul tos฀e฀imagens฀us etos? amos฀para฀traze r฀b oa฀ ฀฀฀ Esco lher฀um฀fazer฀esp ecial฀na฀comunidad e฀para฀todos฀expe rimentarem,฀homen s฀e฀mulheres. 3)฀฀PEÇA:฀FAZEN DA฀SÃO฀LUÍS฀–฀ DE฀VA฀MILIE฀–฀U NAERP฀RIBEIRÃO ฀PRETO฀–฀RIBEI Sugestão:฀Debate RÃO฀PRETO฀฀(SP)

Tópicos฀para฀co nversar:

฀฀฀ Observar฀o฀uso ฀das฀cabaças฀com o฀instrumento฀de฀ som. ฀฀฀ Co mo฀tirar฀som฀de฀ outros฀objetos?฀ ฀฀฀ Qu e฀outras฀coisas฀vo cê฀faria฀com฀as฀ca baças? ฀฀฀ Ob ra฀de฀referência: ฀฀฀ Po de-se฀associar฀e ste฀filme฀ao฀filme฀ documentário฀Som ฀do฀Barro฀e฀comen tá-los฀comparativ amente.


30

TODA฀BELEZA

SÉRIE฀DE฀INTERPROGRAMAS:฀OBJETIVOS฀DO฀MILÊNIO Duração:฀8฀episódios฀de฀1฀minuto

Descrição฀da฀série:฀Em฀oito฀episódios,฀bonecos฀criados฀e฀manipulados฀pelo฀Grupo฀Giramundo฀ divulgam฀a฀campanha฀mundial฀sobre฀os฀Objetivos฀de฀Desenvolvimento฀do฀Milênio,฀iniciativa฀da฀ONU,฀com฀ apoio฀do฀Pnud.

Descrição฀das฀8฀peças฀da฀série: 

฀฀฀Sustentabilidade฀–฀O฀mundo฀sombrio฀das฀máquinas฀destruindo฀a฀alegria฀da฀colorida฀natureza.

฀฀฀Erradicação฀da฀extrema฀pobreza฀e฀da฀fome฀–฀O฀pássaro฀que฀não฀consegue฀comer฀a฀minhoca฀ porque฀não฀tem฀as฀ferramentas฀necessárias,฀à฀medida฀que฀vai฀desenvolvendo฀seu฀corpo,฀consegue฀ se฀alimentar.฀É฀necessário฀atualizar฀todas฀as฀nossas฀potencialidades฀para฀sairmos฀da฀pobreza฀e฀ vencermos฀a฀fome.฀Esta฀parece฀ser฀a฀metáfora฀do฀episódio.

฀฀฀Solidariedade฀e฀Combate฀ao฀HIV฀e฀outras฀doenças฀–฀A฀metáfora฀aponta฀para฀o฀fato฀de฀que,฀para฀ resolvermos฀nossos฀problemas,฀precisamos฀da฀ajuda฀de฀outros,฀daqueles฀que฀têm฀a฀chave฀para฀a฀solução. Mas฀nós฀também฀temos฀a฀chave฀para฀ajudar฀os฀outros.฀Solidariedade฀depende฀de฀reciprocidade.

฀฀฀Melhorar฀a฀saúde฀materna฀–฀A฀metáfora฀da฀mãe฀terra฀que฀precisa฀de฀água฀e฀sol฀para฀se฀alimentar฀e฀ ajudar฀a฀reprodução฀das฀árvores.

฀฀฀Estabelecer฀parceria฀mundial฀para฀o฀desenvolvimento฀–฀Todos฀os฀adultos,฀independente฀de฀raça,฀ trabalhando฀juntos.฀Fazer฀ver฀que฀não฀há฀crianças฀trabalhando.

฀฀฀Reduzir฀a฀mortalidade฀infantil฀–฀A฀imagem฀da฀criança฀é฀desenhada฀em฀barro,฀com฀a฀forma฀das฀ bonecas฀russas,฀que฀cabem฀umas฀dentro฀das฀outras.฀O฀desenho฀é฀apagado฀pelas฀águas,฀reinscrito฀ no฀barro฀e฀sucessivamente฀apagado,฀até฀que฀o฀barro฀se฀dissolve฀completamente,฀e฀não฀há฀mais฀ suporte฀para฀reinscrição.฀฀


TODA฀BELEZA

31

฀฀฀ Atingir฀o฀ensin

o฀básico฀univers al฀–฀Balões฀de฀c olorido฀festivo,฀a bela฀imagem฀par cesos฀sucessiva a฀representar฀os฀ mente,฀são฀uma฀ ef ei to s฀ do ฀c on inércia฀da฀mente hecimento฀ilumin . ando,฀colorindo,฀d ando฀vida฀à฀ ฀฀฀ Prom over฀a฀igualdade฀ de฀gênero฀e฀a฀au tonomia฀das฀mul tecido,฀do฀pano฀c heres฀–฀A฀mulhe om฀o฀qual฀conviv r฀é฀interpretada฀a e฀ to da ฀a través฀do฀ ฀v id a. ฀C paisagem฀e฀até฀o om฀o฀que฀está฀à฀ sua฀mão฀ela฀con ฀seu฀semelhante. strói฀o฀mundo,฀a฀

Sugestão:฀฀

Mostrar฀todos฀os฀ interprogramas฀ju ntos.฀Há฀metáforas metáforas฀mais฀c ฀mais฀claras,฀com omplexas.฀Vistas฀e o฀a฀do฀pássaro฀e฀a m฀conjunto,฀umas ฀dos฀balões,฀e฀ ฀ajudam฀ao฀entend imento฀das฀outras.฀ O฀mais฀indicado฀é ฀trabalhar฀com฀ess es฀desenhos฀anim especialmente฀pro ados฀depois฀de฀tr duzidos฀para฀Toda abalhar฀com฀os฀do ฀a ฀B el cumentários฀ ez a. ฀A s฀metáforas฀aqui฀s esforço฀de฀decod ificação,฀dada฀a฀ec ão฀mais฀abstrata s,฀exigindo฀mais฀ onomia฀narrativa.

Tópicos฀para฀co nversar:

฀฀฀ Pedir฀a฀opinião ฀dos฀presentes฀ace rca฀da฀relevância perguntar฀se฀acre ฀dos฀temas,฀porta nto,฀dos฀objetivos฀ scentariam฀mais฀ al apresentados,฀e฀ gu m ฀a ฀e ss a฀ se participantes฀desc leção.฀Depois,฀an alisar฀um฀de฀cada reverem฀o฀que฀vira ฀vez,฀fazendo฀os฀ m,฀analisarem฀a฀im com฀suas฀própria agem฀em฀função s฀palavras,฀gestos,฀ ฀d o฀ te m a฀e฀o฀reinterpreta imagens. rem฀ ฀฀฀ Co nhecer฀a฀opinião ฀de฀cada฀um฀sob re฀o฀tema,฀busca r฀exemplos฀positi ฀฀฀ Prop vos฀de฀ações฀bem or฀que฀escolham฀o -sucedidas.฀ ฀que฀mais฀gostar am ฀e ฀ju st ifiquem฀o฀porquê. manifestado,฀o฀pro ฀Depois฀que฀todo fessor฀também฀d s฀tiverem฀se฀ eve฀revelar฀suas฀ preferências,฀dand o฀as฀razões฀para฀ suas฀escolhas.฀


฀ a z e l e B ฀ a d Série฀To so฀por฀ es฀de฀u Algumas฀sugestõa Ana฀Mae฀Barbos


TODA฀BELEZA

33

SÉRIE:฀TODA฀BE

LEZA

Duração:฀6฀episó dios฀de฀30฀minut os฀ Obs:฀฀Encontram -se฀na฀maleta฀ab ordagens฀sugerid as฀para฀alguns฀e pisódios. Descrição฀da฀sé rie:฀Lula฀Queiroga,฀B elisário฀Franca,฀C seis฀documentário arlos฀Nader฀e฀Ede s,฀onde฀pensam฀a r฀Santos฀assinam s฀ diferentes฀faces฀da ฀série฀com฀ capítulos,฀e฀cada฀u ฀beleza.฀Os฀episó m฀deles฀é฀assinad di os ฀s ão ฀d ivi di o฀ do po s฀ r฀um฀dos฀diretore em฀quatro฀ mesmo฀tema.฀Os฀ s,฀mostrando,฀ass programas฀discut im,฀visões฀distinta em ฀a ฀b el s฀sobre฀um฀ ez a฀dos฀sons,฀o฀que dos฀indivíduos฀co ฀há฀de฀bonito฀no฀ir฀ m฀suas฀moradas,฀o e฀ vir ฀cotidiano,฀a฀relaçã s฀relacionamento cada฀um฀tem฀de฀ s฀humanos,฀as฀di o฀ belo฀no฀seu฀interio ferentes฀celebraçõ r. es฀da฀fé฀e฀o฀que฀

Episódio:฀Um฀M undo฀Íntimo฀ Sinops

e:฀Aborda฀as฀rela ções฀dos฀indivíduo s฀com฀as฀suas฀m residências฀e฀seus oradas.฀As฀escolh ฀valores฀estéticos฀ as฀arquitetônicas฀ individuais.฀As฀es das฀ e฀personalidades co lh as ฀e stéticas฀como฀tra ฀e฀não฀apenas฀co du çã o฀ m de o฀ qu ฀temperamentos฀ estão฀econômica reproduzimos฀um .฀Os฀modos฀como฀ ฀padrão฀ou฀reinve “in ve nt am nt os am ”฀u os ma฀estética,฀ ฀o฀convencional฀e decoração,฀a฀intim m฀nossas฀morad idade฀–฀vários฀as as .฀A ฀re forma฀da฀casa,฀a pectos฀que฀perpa casa฀e฀no฀modo฀co ฀ ssam฀o฀tema฀da฀b mo฀moramos.฀Os฀ el ez a฀ es tã o฀ pr es víd en eo te s฀ s฀ na m os ฀n os tra do฀zoológico! sa฀ m฀favelas,฀aparta mentos,฀condom ínios฀e฀até฀uma฀ja ula฀ Vídeos฀deste฀e pisódio:฀Casa฀de ฀Pedra฀Enfeitada Beleza฀Bruta. ;฀De฀Repente...฀Ca lifórnia;฀Em฀Refor ma;฀Idi฀Amin,฀

Episódio:฀Um฀M undo฀de฀Fé฀ Sinops

e:฀Resíduos฀de฀m adeira,฀flores,฀pó฀ de฀café,฀farinha฀e referências฀à฀tradi ฀areia฀transformam ção฀católica,฀num -se฀em฀símbolos฀ a฀ ge nu ín a฀materialização฀d e฀ a฀grafia฀e฀as฀cores a฀fé.฀Em฀um฀balé฀ ฀dos฀tapetes฀de฀O onírico,฀um฀desfil ur o฀ Pr et o฀ na e฀sobre฀ ฀Semana฀Santa.฀A ruas฀de฀fé.฀Essa฀ seria฀uma,฀entre฀ta ฀฀beleza฀dos฀tape tes฀que฀cobrem฀a ntas฀outras฀beleza inverso?฀Esse฀ca s฀ s,฀que฀se฀manife pítulo฀aborda฀algu stam฀através฀da฀fé ns฀aspectos฀da฀fé .฀O u฀ se ria a฀fé฀religiosa฀e฀a ฀o ฀ ฀e ฀as฀manifestaçõe s฀belezas฀cotidia s฀que฀a฀celebram nas,฀os฀pequenos .฀A฀relação฀entre฀ ฀gestos฀visíveis฀e฀ in vis íveis. Vídeos฀deste฀epi sódio:฀A฀Igreja฀In visível฀de฀Juraci;฀R Eduardo฀Kac฀e฀Gê uas,฀Flores,฀Sinos nesis. ฀e฀Anjos;฀O฀banqu ete฀do฀Rei;฀ ฀


34

TODA฀BELEZA

A฀BELEZA

฀SÉRIE:฀TOD

ém฀ esencontros฀–,฀ undo฀com฀Algu ฀M s฀–฀e,฀talvez,฀de฀d m ro nt :฀U co io en e฀ ód ฀d is tir Ep ฀ ฀par sse฀episódio฀olha ções฀humanas.฀A

zas฀das฀rela modificam.฀E Sinopse:฀As฀bele e฀alimentam฀e฀se฀ ,฀s am nt s,฀inventam฀ ve in re e฀ essoas฀que,฀junta ue฀juntas฀s ฀p ฀q re as nt ฀e vid ro e฀ nt -s co em en constro ฀no฀dia-a-dia,฀no฀ as฀juntos฀e฀ passaram฀décad ฀que฀se฀constroem e฀ as qu ez is฀ el sa ฀b ca as e฀ ss ฀d ฀e ia para ฀As฀ samento.฀A฀histór ฀irmãos฀gêmeos. ฀cerimônia฀de฀ca .฀A฀relação฀entre os lh ฀fi ฀e ai ฀p modos฀de฀viver:฀a tre o฀en e฀o฀mais฀ do฀a฀lado.฀A฀relaçã e,฀o฀mais฀público฀ ฀la ad id as vid tim s฀ ฀in ua ฀e ฀s ia m ór construíra ória฀faz฀cruzar฀hist vislumbramos฀e฀ s฀relações.฀A฀mem :฀as฀belezas฀que฀ as da s฀ ez el iva ฀b et as af s฀ ov ia ฀n na memór vigora฀e฀traz฀à฀to ia฀nos฀solicita฀e฀re ór em m A฀ l.฀ oa ss pe ém. os฀ao฀lado฀de฀algu . construímos฀junt e฀Murilo;฀Eu฀e฀Eu mão฀e฀Eu;฀Márcia฀ ฀Ir eu ฀M e; pr m Se sódio:฀Dois฀pra฀ Vídeos฀deste฀epi s฀ ฀que฀em฀ tos฀e฀Movimento es G e฀ d o฀ d istórias฀daqueles n u .฀H ฀M um m m co :฀U a฀ io id ฀v ód ir฀da Epis ฀seus฀trajetos.฀ ฀colhidas฀no฀ir฀e฀v endo฀belezas฀nos sões฀das฀belezas eb es rc pr pe ฀Im u฀ e: ฀o ps do in no Si r฀acabam฀constru s฀pescadores,฀os฀ viver฀ou฀sobrevive ฀guiando฀a฀vida฀do és ar m s฀ :฀a as ez movimento฀para฀ el rmos฀b ovendo฀as฀ xto฀para฀percebe s฀danças,฀o฀ar฀m te ,฀a re iro ฀p ue ฀é to riq en or ฀c im al Todo฀mov smopolita,฀o฀gestu ฀movimento฀de฀ tores,฀através฀do -corre฀urbano฀e฀co re rre di s฀ co o฀ .฀O ฀n as es ฀ru nt as eu ฀pel trans ianos. achorro฀vagando m฀os฀nossos฀cotid as,฀mesmo฀um฀c oa ad ov ng ฀p ฀ja ue as ฀q e฀ as s฀ ic pa ún pi ฀inusitadas฀e฀ ,฀mostram฀belezas seus฀personagens a฀o฀Mar;฀Móbile. Cão;฀A฀Lua฀Domin e฀ ฀d ia ฀d m ฀U e; ad sódio:฀Motricid Vídeos฀deste฀epi


TODA฀BELEZA

35

SÉRIE:฀TODA฀BELEZA Proposta฀de฀uso฀de฀peças฀do฀episódio฀Um฀Mundo฀Íntimo 1)฀PEÇA:฀CASA฀DA฀PEDRA฀ENFEITADA

Sugestão:฀ Pode-se฀trabalhar฀o฀filme฀sem฀imagem.฀Os฀participantes฀devem฀imaginar฀como฀seria฀a฀casa฀de฀que฀ fala฀o฀dono,฀descrevendo-a.฀A฀proposta฀de฀ouvir฀o฀texto฀primeiro฀se฀justifica฀porque฀ele฀se฀sobrepõe฀ às฀imagens.฀Deve-se฀permitir฀que฀elas฀aflorem฀à฀mente฀de฀cada฀um.฀฀Os฀participantes฀podem฀ser฀ incentivados฀a฀desenhar฀ou฀descrever฀uma฀casa฀que฀considerem฀bonita,฀embora฀esteja฀fora฀do฀ padrão฀a฀que฀estão฀habituados.฀Só฀então,฀o฀filme฀deveria฀ser฀mostrado฀na฀íntegra.฀

Tópicos฀para฀conversa:฀ 

฀฀฀A฀Casa฀de฀Pedra฀Enfeitada฀é฀arte฀ou฀não฀é?฀ ฀฀฀Arte฀para฀o฀artista฀é฀trabalho฀ou฀prazer?฀No฀filme,฀o฀artista฀define฀arte฀como฀trabalho,฀quando฀diz฀ que฀lamenta฀ter฀de฀trabalhar฀fora,฀logo,฀o฀que฀faz฀dentro฀de฀casa฀é฀trabalho.฀Mas฀também฀define฀ arte฀como฀prazer,฀o฀seu฀maior฀prazer.฀ ฀฀฀No฀filme,฀o฀artista฀diz฀que฀não฀pode฀delegar฀a฀outra฀pessoa฀o฀trabalho฀de฀fazer฀sua฀casa.฀Por฀quê? ฀฀฀O฀que฀você฀faz฀para฀você,฀que฀só฀você฀pode฀fazer? ฀฀฀Neste฀filme,฀segundo฀o฀artista,฀a฀fonte฀de฀sua฀arte฀é฀o฀amor฀à฀beleza฀da฀natureza,฀mas฀ele฀ explora฀as฀formas฀de฀artefatos฀descartáveis,฀objetos,฀de฀sua฀casa.฀Será฀que฀sua฀afirmação฀ tem฀a฀ver฀com฀o฀fato฀de฀que,฀para฀sobreviver,฀ele฀trabalha฀como฀jardineiro?฀A฀relação฀que฀ele฀ estabelece฀entre฀arte฀e฀natureza฀será฀uma฀circunstância฀biográfica,฀uma฀opinião฀pessoal,฀ou฀uma฀ verdade฀absoluta?฀ ฀฀฀Qual฀a฀diferença฀da฀Casa฀de฀Pedra฀para฀a฀Casa฀das฀Estrelas? ฀฀฀Para฀o฀artista,฀criar฀formas฀em฀sua฀casa,฀ir฀a฀museu,฀ler,฀etc.,฀dá฀mais฀prazer฀do฀que฀ir฀a฀um฀bar฀ beber฀e฀comer.฀ ฀฀฀O฀que฀vocês฀fazem฀por฀prazer?฀ 

฀฀฀Sua฀casa฀é฀arrumada฀como฀você฀gosta?฀

฀฀฀Em฀sua฀casa,฀o฀que฀pode฀ser฀embelezado฀com฀materiais฀diferentes,฀gastando฀muito฀pouco฀dinheiro?

฀฀฀Procure฀um฀exemplo฀de฀algo฀que฀não฀é฀comum,฀não฀é฀normal,฀mas฀é฀bonito.฀Ouviu฀o฀fundo฀ musical฀do฀filme?฀Que฀instrumentos฀se฀destacam?฀Por฀que฀será฀que฀o฀diretor฀usou฀esta฀música?


36

TODA฀BELEZA

Outras฀referências:฀ Mostrar฀as฀reproduções฀das฀obras฀de฀Gaudí,฀em฀Barcelona.฀Comparar฀com฀a฀Casa฀de฀Pedra฀Enfeitada.฀ Introduzir฀a฀discussão฀sobre฀o฀erudito฀e฀o฀popular.฀Gaudí฀era฀um฀artista฀erudito฀e฀o฀artista฀da฀Casa฀de฀Pedra฀ Enfeitada฀nunca฀estudou฀arquitetura,฀e฀muito฀menos฀arte,฀mas฀ambos฀desenvolveram฀uma฀estética฀particular. ฀

LEZA SÉRIE:฀TODA฀BE

o m฀mundo฀Íntim ฀U io ód is ep o฀ ฀d ฀de฀peças Proposta฀de฀uso RNIA PENTE...฀CALIFÓ 2)฀PEÇA:฀DE฀RE

Sugestão:฀

ídeo. Debate฀sobre฀o฀v

nversa:฀ Tópicos฀para฀co

s฀ xiste฀fuxico.฀Outro ฀Uns฀dizem฀que฀e o. di ré ฀p no a฀ id ฀v re฀a ue฀significam฀ ão฀de฀opiniões฀sob ฀privacidade.฀O฀q siç de o฀ po ฀o sã ฀a va ar ฀in rv de se s฀ ฀฀฀ Ob timidade฀e฀outro á.฀Uns฀falam฀de฀in dizem฀que฀não฀h es฀dos฀ essas฀opiniões? parar฀as฀decoraçõ om ฀C is. ua ฀ig os aç e฀ propriação฀de฀esp ue฀é฀claro฀e฀parec ฀diversidade฀de฀a as฀duas฀moças,฀q ฀d ฀o om ฀฀฀ Analisar฀a ฀c er og ฀R o฀de ฀exemplo,฀o฀espaç apartamentos:฀por mais฀amplo.

ial,฀como฀dizem?฀ esma฀classe฀soc ฀m da s฀ do ฀to ão ฀S rédio? ฀social฀habita฀o฀p é฀o฀mais฀caro฀de฀ ฀฀฀ Que฀classe metro฀quadrado฀ o฀ e฀ nd ,฀o em ag Vi ifórnia฀no฀ e฀Boa฀ s.฀Localizar฀o฀Cal o฀fica฀no฀bairro฀d di to ré en ฀p m ฀o rta ue pa ฀q ฀a ar de br s฀ ฀฀฀ Lem s฀e฀caros฀prédio tão฀os฀mais฀chique Recife,฀e฀onde฀es ฀ gem,฀na฀Internet. ulturalmente฀seria mapa฀de฀Boa฀Via s฀amadurecidos฀c ai m s฀ ฀o m co o฀ an planejamento฀urb de฀várias฀classes฀ ฀discussão฀sobre฀ ita฀a฀convivência฀ m er ฀p ue ฀฀฀ Levantar฀a ฀q to en m trabalham;฀ laneja m฀longe฀de฀onde฀ ntagens฀de฀um฀p be va s฀ a฀ ar :฀a ฀p te es an br ss po re s฀ inte idade฀de฀jogar฀o o฀bairro;฀a฀pervers ฀cidades.฀ sociais฀no฀mesm reza฀ao฀redor฀das ob ฀p de o฀ rã tu in ฀c ฀um abalho.฀Sugerir฀ o฀modelo฀que฀cria ,฀ambientes฀de฀tr as as ฀c s, io fíc di ฀e a฀nos฀espaços฀de ฀mesmo฀prédio,฀฀ obre฀a฀convivênci rtamento฀igual,฀no pa ฀a tro ฀฀฀ Comentar฀s ou e฀ ฀d ฀a s฀com de฀que฀um฀é฀ ฀que฀dá฀a฀ilusão฀ ฀sala฀de฀suas฀casa ฀a ,฀o m m re ça pa re m pa co o฀ e฀ nã qu tamanho.฀Caso฀ ecem฀do฀mesmo฀ verificando฀se฀par ro?฀ menor฀que฀o฀out


TODA฀BELEZA

37

têm,฀não฀porque฀ etos฀as฀pessoas฀ bj ฀o ou s฀ ei óv ฀m ue to฀de฀cada฀um:฀q ecoração฀do฀quar ฀d ฀a re ob r฀s ta en ฀฀฀ Com cham฀bonitos?฀ m฀mais฀ ฀mas฀porque฀os฀a zer฀para฀que฀fique ฀fa são฀necessários, m ia er od ฀p ue ฀q ltados฀sobre฀ rtos฀e฀imaginem฀o devem฀ser฀consu idas฀de฀seus฀qua s฀ ed le m ฀e s฀ s, ฀a ão m m re ฀ir ฀ti om ue ฀฀฀ Sugerir฀q l.฀Caso฀durmam฀c ฀as฀idéias฀no฀pape do an oc ol ฀c is, ve agradá as฀mudanças.

úsica. ฀฀฀ Comentar฀฀a฀m

SÉRIE:฀TODA฀BELEZA Proposta฀de฀uso฀de฀peças฀do฀episódio฀Um฀Mundo฀Íntimo 3)฀PEÇA:฀ID฀AMIN,฀BELEZA฀BRUTA

Sugestão:฀ Exibir฀o฀vídeo฀na฀íntegra,฀uma฀segunda฀vez,฀para฀que฀sejam฀anotadas฀as฀palavras฀escritas฀sobre฀as฀ imagens.฀Reorganizar฀as฀palavras฀e฀acrescentar฀outras.฀Tentar฀escrever฀hai-kais*฀a฀partir฀de฀imagens.฀ Convidar฀os฀participantes฀a฀fazer฀um฀trabalho฀que฀se฀reduza฀a฀apenas฀três฀elementos,฀formas฀ou฀ figuras,฀que฀podem฀฀ser฀repetidas฀como฀preferirem,฀até฀o฀trabalho฀ser฀considerado฀terminado.฀Pode-se฀ fazer฀uma฀pintura,฀escultura,฀instalação,฀desenho,฀ou฀fotografia฀bem฀planejados.

Outras฀referências:฀ Mostrar฀obras฀de฀Barbara฀Kruger฀aos฀alunos฀e฀discutir฀com฀eles฀a฀diferença฀da฀inserção฀de฀textos฀ nas฀imagens฀das฀obras฀dela,฀e฀no฀filme฀de฀Eder฀Santos.฀ Apresentar฀aos฀alunos฀outras฀obras฀do฀artista฀Eder฀Santos,฀autor฀de฀Idi฀Amim.฀(Site฀Sesc฀Pinheiros฀)

Link:฀www.sescsp.com.br฀฀ Hai-kais฀(Em฀português,฀haicai):฀Forma฀de฀poesia฀japonesa฀surgida฀no฀século฀XVI฀e฀ainda฀hoje฀em฀ voga,฀composta฀de฀três฀versos,฀com฀cinco,฀sete฀e฀cinco฀sílabas,฀que฀฀têm฀como฀tema฀a฀natureza฀ou฀ as฀estações฀do฀ano;฀Forma฀poética฀de฀métrica฀e฀acentuação฀adaptada฀a฀partir฀desta,฀criada฀no฀Brasil.฀ Fonte:฀฀Dicionário฀Houaiss฀Eletrônico


38

TODA฀BELEZA

SÉRIE:฀TODA฀BE

LEZA

Proposta฀de฀uso ฀de฀peças฀do฀ep isódio฀Um฀Mun do฀de฀Fé 1) ฀฀PEÇA:฀O฀BANQU ETE฀DO฀REI

Sugestão:฀ O฀filme฀privilegia฀ os฀costumes฀do฀ candomblé,฀e฀não para฀ser฀usado฀e ฀suas฀práticas฀re m฀comunidades฀d ligiosas,฀o฀que฀o฀to e฀ to rna฀excelente฀ da ฀e ฀q ua lq uer฀religião,฀onde฀ pluralidade฀religio sa฀e฀a฀separação seja฀necessário฀re ฀entre฀Estado฀e฀re speitar฀a฀ ligião. Quanto฀mais฀antig a฀a฀religião,฀mais฀ complexos฀são฀s beleza฀dos฀objetos eus฀rituais฀e฀mai ฀e฀do฀apelo฀a฀todo s฀sedutora฀ela฀se฀ s฀ torna,฀através฀da os ฀s en tid os.฀Este฀apelo฀é฀m texto฀("No฀candom ฀ uito฀claro฀nas฀im blé,฀tudo฀começa฀ ag ens฀do฀filme฀e฀no na฀cozinha",฀diz฀a฀ ฀ mãe-de-santo). Tópic 

os฀para฀convers a:฀

฀฀฀ Chamar฀a฀atenç

ão฀para฀articulaç ão฀do฀apelo฀aos฀ impregnação฀do฀s sentidos:฀os฀bons ฀odores,฀o฀gosto฀d om,฀os฀movimen tos,฀as฀vestimenta a฀comida,฀a฀ s. ฀ ฀฀฀ O฀ca ndomblé฀é,฀para฀ muitos฀uma฀relig ião.฀Mas,฀para฀to os฀que฀não฀têm฀re dos฀nós,฀mesmo฀ ligião฀alguma,฀dev os฀que฀têm฀outra e฀ se ฀religião฀ou฀ r฀considerado฀um estudado฀e฀reconh a฀ ric a฀ m anifestação฀cultu ecido.฀O฀candom ra bl l฀e é฀ ,฀c co omo฀tal,฀ ns olidou฀e฀trouxe฀a que฀aqui฀aportara té฀nossos฀dias฀as฀ m฀com฀os฀escrav tra di ções฀africanas฀ os. ฀฀฀ De vemos฀lembrar฀q ue฀o฀candomblé฀ foi฀perseguido฀du presos.฀Por฀isso,฀a rante฀muito฀tempo proximaram฀os฀al ฀e฀que฀seus฀adep tares฀e฀o฀nome฀do tos฀iam฀ modo฀que฀a฀políc s฀orixás฀do฀nome฀ ia฀pensasse฀que฀ do s฀ sa nt os ฀católicos,฀de฀ os฀fiéis฀estavam฀re quando฀dirigiam฀s zando,฀por฀exem uas฀preces฀para฀ pl o, ฀p ar a฀ No ss a฀Senhora,฀ Yemanjá.฀Trabalh e/ou฀estudos฀soc ar฀com฀gupos฀de฀ iais฀mais฀experie professores฀de฀p nt es ortuguês฀ ฀em฀interculturalid apontando฀as฀dife ade฀o฀conceito฀d renças฀de฀signific e฀ sin cretismo฀e฀hibrid ado฀e฀as฀implicaç ismo,฀ ões฀para฀a฀histór ฀฀฀ No ia฀cultural. tar฀a฀preocupação ฀com฀limpeza฀dem onstrada฀pela฀mãe à฀limpeza฀dos฀fran -de-santo,฀desde gos:฀"Não฀quero฀ ฀o฀asseio฀das฀cade ve r฀u m a฀ pe iras,฀ ni nh se฀preocuparem฀e a฀nestes฀frangos" m฀passar฀noções฀ ,฀ela฀diz.฀É฀comum de ฀à ฀h s฀religiões฀ igiene฀para฀preser judeus,฀até฀hoje,฀n var฀a฀vida฀que฀co ão฀comem฀porco nsideram฀sagrada .฀A ฀p ro ib ição฀começou฀m .฀Os฀ desse฀animal฀tran ilhares฀de฀anos฀a smitia฀muitas฀do trás฀porque฀a฀car en ça s, ฀e ฀c on ne฀ tinua฀até฀hoje,฀por perigosa฀para฀o฀a que฀ela฀passou฀a umento฀da฀taxa฀d ฀ser฀considerada฀ e฀colesterol฀e฀par a฀as฀doenças฀do฀ coração.


TODA฀BELEZA

39

฀฀฀ Notar฀a฀organiza ção฀do฀espaço฀na ฀festa฀e฀comenta comunidade฀sob฀ r฀sobre฀o฀poder฀d uma฀liderança฀que o฀trabalho฀conjun ,฀no฀caso฀do฀cand to,฀unindo฀a฀ om bl é, ฀é ฀e xe rc ฀฀฀ An id a฀ pe la ฀m alisar฀a฀relação฀en ãe-de-santo฀ tre฀som฀e฀dança.฀N o฀Brasil,฀o฀que฀te africanas?฀E฀a฀al m฀a฀ver฀o฀samba a฀das฀baianas,฀na฀ ฀com฀as฀tradições escola฀de฀samba ฀ ? ฀฀฀ An alisar฀as฀vestimen tas฀e฀os฀gestos.฀Ch amar฀atenção฀par além฀dos฀adereço a฀os฀bordados฀do s฀como฀colares฀e฀ s฀vestidos฀e฀turban pu lse iras.฀Lembrar฀que tes,฀ características฀es ฀c ad a฀ or ixá฀ou฀santo฀tem฀s téticas฀e฀de฀person uas฀ alidade฀e฀procurar ฀conhecer฀as฀core Outras฀referênci s฀e฀as฀comidas฀d e฀cada฀um.฀ as:฀ Referências฀de฀a rte฀da฀África:฀text o฀de฀Heloisa฀Mar Contemporânea; garido฀Sales,฀no฀ ฀Consonâncias฀in livro฀Arte/Educaçã te rn o฀ ac io na is. ฀S P:฀Cortez,฀2005,฀p que฀as฀imagens฀ sejam฀em฀preto฀e ode฀ajudar฀muito ฀b ฀o ra ฀p rofessor.฀É฀pena฀ nco,฀mas฀é฀possív site฀do฀Centro฀Cul el฀encontrar฀as฀m tural฀Banco฀da฀Br esmas฀imagens฀co asil฀–฀SP. loridas฀no฀ Mostrar฀fotos฀de฀ Seydou฀Keita,฀(sit e฀da฀XXIV฀Bienal฀d e฀analisá-las฀com e฀São฀Paulo),฀fotóg parando฀costumes rafo฀africano฀con ฀a fri temporâneo,฀ ca no s฀ de ฀hoje,฀no฀Brasil฀e฀ características฀dem no฀Mali.฀Identifica ográficas฀e฀de฀co r฀o฀Mali฀e฀suas฀ lonização.

Links:

www.bb.com.br฀ www1.uol.com.b r/bienal/24biena l/฀


40

TODA฀BELEZA

SÉRIE:฀TODA฀BELEZA Proposta฀de฀uso฀de฀peças฀do฀episódio฀Um฀Mundo฀com฀Alguém 1)฀PEÇA:฀DOIS฀PARA฀SEMPRE

Sugestão:฀ Neste฀filme฀bem-humorado,฀texto฀e฀imagem฀se฀integram฀magistralmente.฀A฀imagem฀brinca฀com฀os฀ detalhes.฀A฀cor฀valoriza฀da฀mesma฀maneira฀os฀diferentes฀ambientes.฀Chamar฀a฀atenção฀para฀a฀música.฀

Tópicos฀para฀conversa: 

฀฀฀Os฀três฀casais฀têm฀o฀mesmo฀nível฀econômico฀e฀cultural?฀Comente฀as฀diferenças.฀É฀uma฀boa฀ocasião฀ para฀se฀discutir฀a฀relação฀entre฀o฀nível฀econômico฀e฀o฀cultural฀no฀país.฀O฀que฀é฀comum฀aos฀três฀casais?฀ Entre฀muitas฀coisas,฀a฀arte฀faz฀parte฀da฀vida฀dos฀três,฀através฀da฀dança,฀da฀poesia฀e฀do฀canto.฀Analise฀ as฀casas.฀Como฀as฀definiria?฀O฀que฀o฀cineasta฀nos฀mostra฀sobre฀o฀lugar฀onde฀vivem?฀Em฀que฀casa฀há฀ livros?

฀฀฀Descreva฀a฀salão฀de฀baile.฀O฀que฀o฀faz฀parecer฀bonito?

฀฀฀Qual฀o฀papel฀das฀mulheres฀nos฀três฀casais?฀E฀hoje,฀qual฀o฀papel฀da฀mulher฀no฀casamento?

฀฀฀Por฀que฀um฀homem฀que฀parece฀tão฀inofensivo฀era฀constantemente฀preso?฀O฀que฀é฀comunismo?฀ (É฀interessante฀trazer฀um฀olhar฀interdisciplinar฀para฀comentar฀os฀períodos฀de฀perseguição฀a฀ comunistas,฀ou฀supostos฀comunistas,฀na฀Segunda฀Guerra฀Mundial,฀pelos฀nazistas,฀e฀no฀Brasil,฀ durante฀as฀ditaduras฀do฀Estado฀Novo฀(1936-1945)฀e฀a฀Ditadura฀Militar฀(1964-1984).

฀฀฀Como฀o฀tempo฀mudou฀a฀sociedade฀politicamente?฀E฀do฀ponto฀de฀vista฀dos฀costumes?฀Como฀são฀ os฀namoros฀hoje?฀Qual฀o฀medo฀que฀ronda฀as฀relações฀amorosas฀hoje?฀

฀฀฀Você฀sabe฀como฀seus฀pais฀se฀conheceram?฀E฀seus฀avós?฀

฀฀฀É฀possível฀ver฀beleza฀na฀velhice?฀

฀฀฀Uma฀dinâmica฀interessante฀seria฀examinar฀fotografias฀novas฀e฀antigas,฀compará-las,฀falar฀sobre฀ elas.฀฀Se฀as฀pessoas฀não฀tiverem฀acesso฀a฀câmeras฀fotográficas,฀propor฀que฀recortem฀de฀jornais฀ e฀revistas฀imagens฀de฀casais฀ou฀crianças฀com฀os฀pais.฀Comentar฀sobre฀a฀representação฀da฀ afeição฀que฀vai฀além฀da฀beleza.฀Pode-se฀focar฀na฀beleza฀das฀relações฀amorosas฀de฀pais฀e฀filhos,฀ jovens฀namorados,฀velhos,฀etc.฀Como฀as฀crianças฀pequenas฀têm฀uma฀visão฀afetiva฀da฀beleza฀do฀ outro,฀pedir฀que฀recortem฀fotos฀de฀adultos฀com฀crianças฀para฀comentar฀sobre฀o฀que฀acham฀que฀ a฀criança฀da฀foto฀sente฀pelo฀adulto฀retratado.


TODA฀BELEZA

41

ervo฀do฀The฀ bright,฀(1935),฀ac Al n฀ Iva e฀ ,฀d to ra omo฀Auto-Ret 480),฀Museu฀do฀ magens฀da฀arte฀c ico฀Ghirlandaio฀(1 en om ฀D o, et Pode-se฀mostrar฀i ฀N eu ฀Velho฀e฀s cago;฀Um฀Homem Art฀Institute฀of฀Chi m฀velhos.฀ lgado฀que฀retrata Sa o฀ tiã as eb ฀S de Louvre;฀e฀fotos฀ mo: ฀em฀ver฀ am฀perguntas฀co ouca฀experiência ฀p m co s฀ oa ss Estas฀obras฀ger Pe io?฀ ฀formulada฀ e฀o฀seu฀objeto฀é฀fe mesma฀pergunta à฀ ฀pode฀ser฀bonita฀s o฀ te od ar m e฀ o฀ ฀d m ra es ob m a฀ o฀ Um e฀não,฀reagindo฀d rtamente฀dirão฀qu e฀ler฀imagens฀ce egue: ,฀como฀a฀que฀se฀s de฀outra฀maneira a฀bonita? e฀ser฀uma฀pintur od ฀p ia ฀fe isa co a฀ ฀ m ntas฀como฀essas. Uma฀pintura฀de฀u responder฀a฀pergu e฀ ฀d es nt ฀a te en adosam 1 es฀pensarão฀cuid .฀ Os฀mais฀experient ฀imagens฀e฀da฀arte as ฀d ão pç ce er ฀p r฀a lve vo en es ฀d de฀gostar฀de฀ Pensar฀leva฀a ta฀dela?฀Você฀po os ฀g ue r฀q ize ฀d ue esma฀coisa฀q ?฀ isa฀é฀bonita฀é฀a฀m ฀e฀ela฀não฀ser฀feia Dizer฀que฀uma฀co star฀de฀uma฀coisa go o฀ nã e฀ od ฀p cê amento฀ uma฀coisa฀feia?฀Vo de฀no฀nosso฀julg da ivi et bj su á฀ ฀h es ฀que฀algumas฀vez sso฀tempo฀e฀ elecidos฀pelo฀no o฀essas฀mostram ab om st ฀c ฀e es es sõ rõ us ad sc ฀p Di ฀de฀acordo฀com s฀vezes,฀julgamos de฀beleza.฀Outra nossa฀sociedade.

as:฀ Outras฀referênci

.fr Link:฀www.louvre

995. ditora฀Presença,฀1 er฀a฀Arte.฀Lisboa:฀E nd ee pr om .฀C ns 1 ฀Michael฀Parso


42

TODA฀BELEZA

SÉRIE:฀TODA฀BE

LEZA

Proposta฀de฀uso ฀de฀peças฀do฀ep isódio฀Um฀Mun do฀com฀Alguém 2)฀฀PEÇA:฀EU฀E฀EU ฀–฀A฀B Sugestão:฀

ELEZA฀DO฀SEM ELHANTE

As฀imagens฀do฀fi lme฀suscitam฀vár ias฀interpretações exibi-lo฀pela฀prim .฀Essa฀dubiedade฀ eira฀vez,฀pode-se é฀desfeita฀pelo฀te ฀ti ra xto.฀Por฀isso,฀ao฀ r฀o ฀s om ,฀de฀modo฀a฀expl Em฀seguida,฀estim orar฀as฀imagens฀ ular฀um฀debate฀so em ฀to da฀sua฀ambivalênc bre฀as฀cenas฀apr pelo฀cineasta.฀Ela esentadas,฀desta ia.฀ ฀é฀uma฀espécie฀de cando฀o฀domínio ฀p ฀da฀luz฀manejada฀ ersonagem-testem parte฀delas.฀A฀luz฀ unha฀das฀imagen amarela฀das฀cena s฀e,฀ao฀mesmo฀te s฀do฀quarto฀contra mpo,฀faz฀ água,฀invade฀a฀ce sta฀magistralmen na฀da฀piscina.฀Des te฀com฀a฀luz฀azul ta ca ฀q r฀o ue s฀ ,฀a฀partir฀da฀ enquadramentos, femininas฀ficam฀e ฀como฀na฀primeira nquadradas฀pelas ฀c en a฀em฀que฀as฀figur ฀máquinas฀da฀aca outra฀que฀o฀grupo as฀ demia.฀Comentar฀s ฀indique,฀provoca ob re ฀a ฀s en sa da ção฀de฀leveza,฀ou฀ ฀p ela฀limpeza฀das฀im concentra฀o฀foco agens.฀Notar฀com ฀na฀semelhança.฀A o฀a฀eliminação฀de฀ ฀ausência฀de฀det detalhes฀ plano฀da฀piscina. alhes฀chega฀à฀ab stratização฀das฀fi guras,฀como฀no฀ Exibir฀depois฀o฀film e,฀na฀íntegra,฀e฀dirig ir฀os฀comentários฀ para฀a฀diferença฀de ฀percepção฀do฀film Procurar฀pelos฀ra e฀com฀o฀som. ros฀detalhes฀que ฀d en ot am฀que฀as฀gêmea duplicidade฀corp s฀ viv em ฀uma฀duplicidade฀ oral.฀A฀estampa฀ja cultural,฀além฀da฀ ponesa฀do฀lençol encruzilhada฀cultu ฀e฀o฀floreado฀ocide ral฀em฀que฀vivem nt al ฀d o฀ ed re do m฀apontam฀para฀ ฀as฀personagens. a฀

Tópicos฀para฀co nversar:

฀฀฀ Conversar฀sob re฀interculturalism o.฀Que฀culturas฀do vêm฀seus฀avós?฀ minam฀a฀casa฀de Que฀diversidade฀ ฀cada฀um฀dos฀alu cu ltu nos?฀De฀onde฀ ra l฀t ra zemos฀de฀nossas convivem฀diferent ฀casas?฀E฀na฀com es฀culturas? unidade,฀como฀ ฀฀฀ Co mo฀se฀dá฀a฀cons trução฀de฀identid ade,฀frente฀à฀sem vivemos?฀2 elhança฀pessoal,฀ e฀à฀diversidade฀cu ltural฀em฀que฀ ฀฀฀ Nã o฀só฀os฀gêmeos฀ são฀parecidos.฀C om฀quem฀você฀se ฀parece฀em฀sua฀fa ฀฀฀ Esco mília?฀ lher฀uma฀imagem ฀figurativa,฀clara,฀l im pa ,฀s em a฀partir฀dela,฀con ฀detalhes,฀que฀se฀ struir฀outra฀(em฀p assemelhe฀às฀im intura)฀tornando฀ agens฀do฀filme฀e, da฀piscina.฀ as฀figuras฀abstra ฀ tas,฀como฀o฀cineas ta฀fez฀na฀cena฀ 2฀฀฀ O฀livro฀T

ópicos฀Utópicos,฀ de฀Ana฀Mae฀Barbo sa.฀Belo฀Horizont discussão฀sobre฀ e:฀Editora฀Com/A identidade฀e฀inte rte,฀1998฀pode฀a rculturalidade฀abs judar฀o฀professor tratas,฀como฀o฀cin ฀na฀ easta฀fez฀na฀cena ฀da฀piscina.


TODA฀BELEZA

43

SÉRIE:฀TODA฀BELEZA Proposta฀de฀uso฀de฀peças฀do฀episódio฀Um฀Mundo฀de฀Gestos฀e฀Movimentos 1)฀PEÇA:฀A฀LUA฀DOMINA฀O฀MAR฀–฀A฀BELEZA฀DE฀LIDAR฀COM฀A฀NATUREZA

Sugestão:฀ O฀filme฀A฀Lua฀Domina฀o฀Mar฀convida฀à฀interdisciplinaridade฀desde฀a฀teoria฀das฀marés,฀que฀os฀pescadores฀ manejam฀tão฀bem,฀até฀a฀frase฀dita฀por฀um฀deles:฀“Ser฀pescador฀é฀saudável”. A฀filmagem฀algumas฀vezes฀se฀dá฀com฀a฀câmera฀em฀movimento฀e,฀em฀outras,฀com฀a฀câmera฀parada.฀ Pode-se฀usar฀o฀filme฀para฀dar฀algumas฀informações฀sobre฀a฀linguagem฀cinematográfica.฀Por฀ exemplo,฀o฀que฀é฀plano฀e฀contraplano,฀travelling,฀plano฀americano,฀roteiro,฀montagem,฀etc.

a.฀

Outras฀referências:฀As฀Marinhas฀de฀Pancetti฀seria฀um฀bom฀momento฀para฀discutir฀que฀arte฀não฀é฀ transcrição,฀mas฀pode฀ser฀a฀interpretação฀da฀natureza.฀Pode-se฀recomendar,฀especialmente,฀as฀obras฀ do฀artista฀sobre฀a฀Lagoa฀do฀Abaeté฀que฀chegam฀a฀parecer,฀em฀parte,฀abstrações.฀(A฀Coleção฀Roberto฀ Marinho฀tem฀as฀melhores฀obras฀de฀Pancetti). As฀obras฀em฀areia฀de฀Nuno฀Ramos,฀apresentadas฀na฀exposição฀do฀Centro฀Cultural฀do฀Banco฀do฀Brasil,฀ em฀São฀Paulo,฀usando฀barcos฀abandonados฀para฀moldar฀a฀areia,฀poderiam฀ser฀mostradas฀e฀gerar฀uma฀ discussão฀sobre฀o฀modernismo฀de฀Pancetti฀e฀a฀arte฀contemporânea. Os฀filmes฀A฀Igreja฀Universal฀de฀Juraci฀e฀Som฀do฀Barro฀são฀muito฀bons฀para฀salientar฀a฀beleza฀do฀ diferente.฀São฀bem฀estruturados฀e฀autoexplicativos.฀A฀filmagem฀é,฀além฀de฀bonita,฀muito฀didática.฀ Uma฀idéia฀é฀apresentar฀aos฀alunos฀os฀dois฀filmes,฀em฀ocasiões฀diferentes,฀estimulando-os฀a฀ comentá-los฀฀de฀maneira฀mais฀livre.฀Pode-se฀também฀comparar฀os฀dois฀filmes฀e฀as฀personalidades฀฀ dos฀protagonistas:฀um฀se฀baseia฀em฀um฀instrumento฀culturalmente฀conhecido,฀de฀origem฀africana,฀ a฀ocarina,฀e฀o฀expande฀empiricamente.฀A฀partir฀da฀experiência฀material,฀cria฀outros฀instrumentos.฀O฀ artista฀opera฀com฀informação,฀experimentação,฀imaginação,฀domínio฀da฀técnica฀do฀barro฀e฀do฀som฀ e฀nunca฀perde฀a฀relação฀com฀o฀mundo฀real.฀A฀outra฀também฀se฀baseia฀em฀informações฀(raio฀laser),฀ hábitos฀sedimentados฀(arrumar฀a฀casa),฀técnicas฀estabelecidas฀como฀a฀costura,฀tudo฀unido฀por฀uma฀ organização฀mental฀caótica,฀mas฀que฀é฀sua฀forma฀de฀sobreviver฀ao฀nosso฀mundo฀real. Ambos฀nos฀colocam฀diante฀da฀beleza฀dos฀processos฀de฀transformação฀que฀o฀ser฀humano฀usa฀para฀ atuar฀no฀mundo฀com฀mais฀ou฀com฀menos฀lucidez.

Link:฀ www.bb.com.br www.frm.org.br/exposicao/index.htm ฀


44

TODA฀BELEZA

LEZA

SÉRIE:฀TODA฀BE

s฀e฀Movimentos to es G e฀ d o฀ d n u ódio฀Um฀M e฀peças฀do฀epis ฀d so u e฀ ฀d ta os p Pro CIDADE 2)฀PEÇA:฀MOTRI

฀podem฀ ções฀pedagógicas en rv te in e฀ qu s฀ trair฀a฀ação฀฀ o฀bem฀entrelaçado tos฀cotidianos,฀abs e฀a฀imagem฀são฀tã o฀ en xt im ฀te ov ฀o e, r฀m ta lm ฀fi en No ฀filme,฀experim rça.฀É฀deixar฀ver฀o enfraquecer฀sua฀fo bólica. mo฀construção฀sim real฀e฀repeti-los฀co

Sugestão:

as:฀ Outras฀referênci

฀nível฀de฀ e,฀dependendo฀do o฀ zz rta Be o฀ ld Iva upo฀de฀dança฀de฀ o฀circuito฀ensino฀ tar฀um฀vídeo฀do฀gr ฀Estaria฀cumprido฀ n. ba La e฀ ฀d to en Pode-se฀acrescen ática฀do฀Movim os,฀falar฀da฀Gram interesse฀dos฀alun /aprendizagem. o.com.br

ertazz Links:฀www.ivaldob


Referências res a t n e m e l p m Co ra quipe฀Canal฀Futu Organização:฀E


46

TODA฀BELEZA

PLEM

LEITURAS฀COM

TAS฀VIRTUAIS

ISTAS฀E฀REVIS ENTARES฀–฀REV

m colorsmagazine.co 1.฀฀Colors฀-฀www. line.com.br/ ttp://www.bravon ฀h ฀vo ra ฀B ta is 2.฀฀Rev tapiaui.com.br/ ฀-฀http://www.revis uí ia ฀P ta is ev ฀฀R 3. lavra.com.br/ omo฀objetivo฀ ://www.navedapa ttp ฀h ฀ra av nzenal,฀que฀tem฀c al ui ฀P ฀q de da ci di io 4.฀฀Nave฀da er nline฀de฀p ,฀difundindo฀a฀ a฀é฀uma฀revista฀o por฀seus฀trabalhos ex e฀ ฀d A฀Nave฀da฀Palavr de da ni rtu ฀ ฀a฀opo ategorias:฀contos, ฀novos฀escritores s฀mais฀diversas฀c na proporcionar฀aos a฀ ne râ po m te ฀e฀estrangeira฀con literatura฀brasileira os. ,฀resenhas฀e฀artig crônicas,฀poemas as,฀ pheu.com/฀ tural,฀novos฀poet l฀-฀http://www.or ões,฀memória฀cul iç os xp ฀e 5.฀฀Orpheu฀digita do in lu ,฀inc poesia฀e฀literatura ações. Revista฀digital฀de฀ ios฀e฀outras฀inform m rê ,฀p oa ss Pe o฀ nand poesia,฀teatro,฀Fer ltural.com.br฀ com฀obras฀ ://www.mundocu ttp ฀h l฀ra tu ul ฀biblioteca฀online฀ ฀C m bé m ฀ta m 6.฀Mundo té on atura.฀C ฀e฀história฀da฀liter Colunas,฀análises eratura฀mundial. importantes฀da฀lit g฀ rasileira. ttp://paralelos.or a฀nova฀literatura฀b 7.฀฀Paralelos฀-฀h ฀d es lis ná ฀a ฀e es as,฀discussõ Entrevistas,฀resenh lfilipe/฀ bers.tripod.com/~ em m :// ttp ฀h ฀ra l฀de฀Literatu ileira. 8.฀฀Revista฀Brasi universidade฀bras a฀ ฀d ฀e ra tu ra te ฀li erviço฀da Um฀periódico฀a฀s seixoreview.com฀ tes฀-฀http://www. Ar &฀ . s฀ ra et ฀L de a฀ alizada฀no฀Canadá ฀-฀Revist ego฀e฀inglês.฀Loc 9.฀฀Seixoreview al ,฀g ês gu tu or ฀p ura฀e฀artes฀em Revista฀de฀literat gora.htm฀ ua.pt/classicos/a c. dl w. w w :// ttp ate฀-฀h chaves. umos฀e฀palavras฀Clássicos฀em฀Deb es os ,฀r ud os st tig ฀E ar a. e฀ or ฀d al Ag 10.฀฀ so฀a฀texto฀integr s฀clássicos.฀Aces Revista฀de฀estudo


TODA฀BELEZA

LEITURAS฀COM

PLEMENTARES฀–

47

฀SUGESTÕES฀CO

MENTADAS

1.฀Ana฀Mae฀Bar bosa฀(Con

sultora฀do฀proje Nasceu฀no฀Rio฀de to฀“Toda฀Beleza” ฀Janeiro,฀RJ.฀É฀pro ) fessora฀aposenta da฀Escola฀de฀Com da฀da฀Pós-Gradua unicação฀e฀Arte฀d çã o฀ em ฀Arte-Educação฀ a฀Universidade฀de Contemporânea฀ ฀São฀Paulo.฀Foi฀d da฀Universidade฀ iretora฀do฀Museu de฀São฀Paulo฀e฀p ฀de฀Arte฀ through฀Art฀(InSe residente฀da฀Inte a).฀É฀professora฀vis rnational฀Society ฀o ita f฀E nte฀da฀Ohio฀State฀ ducation฀ seguintes฀artigos University,฀EUA.฀P ฀e฀livros:฀ ublicou,฀entre฀out ros,฀os฀ Arte-Educação฀no ฀Brasil.฀São฀Paulo :฀Perspectiva,฀198 6.฀ Arte-Educação:฀C onflitos/Acertos.฀S ão฀Paulo:฀M.฀Lim onad,฀1985.฀ Arte-Educação฀no ฀Brasil:฀das฀Origen s฀ao฀Modernismo. ฀São฀Paulo:฀Persp ectiva,฀1978.฀ Arte-Educação:฀A ฀Leitura฀no฀Subsol o.฀São฀Paulo:฀Cor tez,฀1996.฀ BARBOSA,฀Ana฀M ae฀e฀SALES,฀Heloísa ฀M.฀O฀Ensino฀da฀A rte฀e฀sua฀História.฀S ão฀Paulo:฀MAC,฀199 Recortes฀e฀Colage 0.฀ ns:฀Influência฀de฀ Jo hn฀Dewey฀no฀Ensin Associados,฀198 o฀ da ฀A rte฀no฀Brasil.฀São฀ 2.฀ Paulo:฀Autores฀ Teoria฀e฀Prática฀da ฀Educação฀Artístic a.฀São฀Paulo:฀Cul trix,฀1990/1995. ฀ Tópicos฀Utópicos .฀Belo฀Horizonte:฀C /Arte,฀1998.฀฀ 2.฀Ariano฀Suassu na฀

Iniciação฀à฀Estétic a.฀Rio฀de฀Janeiro :฀José฀Olympio,฀2 004.฀ Enquanto฀era฀doc ente฀na฀Universid ade฀Federal฀de฀Pe alunos฀um฀Manua rnambuco,฀Ariano l฀de฀Estética,฀pub ฀Suassuna฀escrev licado฀naquele฀m eu฀para฀seus฀ em฀edição฀mimeo es mo฀ano฀pelo฀Dire grafada.฀Com฀o฀p tó rio ฀d a฀ Fa culdade฀de฀Filoso assar฀dos฀anos,฀e chegar฀a฀este฀livro fia,฀ sse฀manual฀foi฀sen ฀que฀chega฀à฀qui do฀atualizado฀e฀a nta฀edição.฀ mpliado,฀até฀ E฀por฀mais฀que฀o฀ autor฀insista฀no฀a specto฀didático฀do estudantes฀o฀util ฀livro,฀escrito฀de฀m izem฀“como฀guia odo฀a฀permitir฀que ฀de฀seus฀estudos ฀os฀ reflexões฀nele฀pr ”,฀ nã o฀se฀pode฀negar฀a opostas.฀ ฀originalidade฀de ฀muitas฀das฀


48

TODA฀BELEZA

3.฀Fábio฀de฀Sou za฀Andrade Samue

l฀Beckett:฀O฀Silênc io฀Possível.฀São฀P aulo:฀Ateliê฀Editora l,฀2001.฀ Análise฀da฀obra฀d e฀Beckett฀fundam entada฀nas฀obras irlandês฀morava฀ ฀escritas฀entre฀194 em฀Paris,฀e฀escre 6฀e฀1953,฀quand veu฀peças฀e฀rom o฀o฀escritor฀ ances.฀

4.฀AMÉLIA฀VALC ARCEL Ética฀contra฀Estét ica.฀São฀Paulo:฀P erspectiva,฀2005. ฀ O฀livro,฀lançado฀e m฀parceria฀com฀o ฀Sesc-SP,฀original percurso฀de฀apro mente฀escrito฀em ximações฀e฀de฀a ฀1988,฀refaz฀brilh fa st am antemente฀um฀ en to s฀ en de฀prática฀e฀de฀re tre฀dois฀atributos ฀que,฀já฀na฀antiga฀ flexão:฀a฀kalós-k ai Gr -a éc ga ia,฀eram฀objeto฀ zia,฀a฀possibilidad caminho฀escolhido e฀de฀união฀entre ฀por฀Amelia฀Valcá ฀o฀bem฀e฀o฀belo.฀S rc el ฀te m ó฀que฀o฀ ฀início฀no฀século฀X de฀Wittgenstein:฀“ X,฀a฀partir฀do฀fam A฀ética฀e฀a฀estétic os o฀ e฀ a฀ m sã íst o฀ ic um o฀ a฀ aforismo฀ coisa฀só”.฀A฀viage Estética฀percorre m฀que฀nos฀ofere ฀as฀mais฀distinta ce s฀ ฀e ép m฀Ética฀contra฀ ocas฀e฀nos฀apres contemporâneos enta฀os฀mais฀repu .฀Obra฀de฀refinad tados฀autores,฀de฀ o฀ es cl ar ecimento,฀indisp Plotino฀aos฀ que฀possa฀constit ensável฀aos฀que฀s uir฀a฀melhor฀e฀a฀m e฀interessam฀por ai s฀ be la ฀conduta฀do฀ser฀h ฀aquilo฀ projeto฀de฀vida.฀ umano.฀Talvez฀o฀ seu฀mais฀digno฀e฀ difícil฀

5.฀Friedrich฀Sch iller฀฀

Educação฀Estétic a฀do฀Homem฀num a฀Série฀de฀Cartas. ฀São฀Paulo:฀Ilumin uras,฀1995.฀ Traz฀a฀correspon dência฀entre฀o฀poe ta฀e฀pensador฀Sch entre฀janeiro฀e฀fe iller฀e฀seu฀amigo, vereiro฀de฀1793.฀S ฀jurista฀e฀escritor ch ,฀Körner,฀ iller฀pretendia฀esc tema฀estabelece re ve r฀u m ฀“d r฀um฀critério฀objet iá lo go ฀s oc rá tico”฀que฀tinha฀co ivo฀para฀o฀belo.฀O mo฀ correspondência ฀livro฀também฀traz ฀entre฀os฀amigos ฀te xt os ฀in tro du ,฀e tó ฀o rio s฀ s฀ qu so es br tio e฀ namentos฀estétic a฀ bibliografia฀relaci os฀de฀Schiller,฀no onada฀ao฀projeto tas,฀uma฀minucio ฀e฀um฀texto฀de฀G sa฀ oethe฀sobre฀bele za,฀escrito฀para฀S chiller.฀


TODA฀BELEZA

49

฀ niversitária,฀1999. aneiro:฀Forense฀U ฀J de io฀ ฀R a. em in ฀C ฀Pintura,฀Música฀e e฀ tética:฀Literatura฀e Es s:฀ ito cr a฀obras฀que,฀diant Es e฀ s฀ to Di a.฀Foucault฀analis tic té es a฀ ฀d ica át ฀ ,฀em฀torno฀da฀tem oderíamos฀chamar e,฀principalmente ,฀através฀do฀que฀p de da ni er od ฀m O฀livro฀concentra-s da isteme฀ máticas฀do฀ ternativa฀às฀proble a฀dominante฀na฀ep al ist a฀ an m m ฀u ฀é hu a฀ ue tiv ฀q ra ec tu da฀persp riaram฀uma฀litera ฀para฀ele฀se฀ iana฀na฀filosofia,฀c encialismo,฀e฀que ist ch ex tzs o฀ ie ฀n ฀n ฀e ão ia aç og nt ol en de฀orie inantes฀na฀fenom aille,฀Klossowski,฀ mo฀Blanchot,฀Bat da฀linguagem฀dom co e฀ s฀ a฀ re vid to a฀ au ฀d e฀ o, ฀d id nt es se ฀anális marcaram฀ ฀criação฀artística฀ antes”.฀Trata-se฀de da oc e฀ uf o฀ “s xã o฀ fle om re ฀c a฀ ฀d am po apresentav eriências฀no฀cam oussel,฀cujas฀exp ฀R t฀e et ck mpo฀da฀ética.฀ Be t,฀ ille te Robbe-Gr incipalmen ฀no฀ca pr s,฀ ito fe ฀e os pl m rânea฀com฀a a฀cultura฀contempo

ult฀ 6.฀Michel฀Fouca

berg฀ 7.฀Clement฀Green

฀ ac฀&฀Naify,฀2002. a.฀São฀Paulo:฀Cos tic és m Do te฀crítico฀de฀arte฀ a฀ tic té A฀Es )฀foi฀o฀mais฀influen 94 19 990 ฀(1 rg pel฀central฀ reenbe a฀de฀60.฀฀Teve฀pa tações,฀Clement฀G ad pu éc re ฀d e฀ da ฀d s฀ or do id ea tru té฀m Criador฀e฀des o฀abstrato,฀ Guerra฀Mundial฀a r฀do฀expressionism ฀fim฀da฀Segunda฀ so ฀o en de ef es ฀d ฀d r฀e no do ica iva er nt norte-am azem฀reflexões฀ os฀EUA,฀como฀ince minários฀do฀livro฀tr da฀arte฀moderna฀n se s฀ e฀ to s฀ en io m sa ra en ob s฀ sd ฀O o. nos฀de ฀digerira฀o฀cubism eenberg.฀ urso฀crítico฀de฀Gr ue฀nem฀bem฀ainda ฀q isc ฀d de ฀o da am cie ar so ui a฀ ฀g m nu idade฀da฀arte฀que do฀gosto฀e฀da฀qual teóricas฀em฀torno฀

ont฀ 8.฀Jacques฀Aum

s,฀1995.฀ lorar฀o฀ ฀Campinas:฀Papiru e. ilm ฀F do a฀ tic ฀que฀desejam฀exp té es Es or ss fe ro ฀p ra pa ento฀de฀trabalho฀ ma฀vez฀que฀ blico฀em฀geral,฀u ฀excelente฀instrum pú um o฀ ฀n a฀ ui ar tit ฀p ns el áv co e฀ ad gr Obra฀que฀s m฀de฀ser฀leitura฀a m฀movimento,฀alé ฀e em ag ฀im da o฀ univers ar฀o฀cotidiano.฀ o฀passou฀a฀integr sã es pr ex e฀ ฀d ia ฀v esta


50

TODA฀BELEZA

ndrade฀ 9.฀Oswald฀de฀A lobo,฀1992.฀ lítica.฀São฀Paulo:฀G

a฀Semana฀ pofagia฀e฀herói฀d tro An a฀ ฀d or ad nd fu ostumamente,฀do฀ or฀expõe฀seu฀ arsos,฀reunidos฀p ฀ensaios,฀o฀escrit sp os ฀e en os qu xt pe ฀te e฀ de s฀ a฀ go Coletâne icas,฀bilhetes,฀arti 1922.฀Entre฀polêm e฀ ฀d na er od ฀M rte de฀A ivo.฀ ideário฀transgress

Estética฀e฀Po

ago฀ 10.฀José฀Saram

฀1991.฀ lo:฀Cia฀das฀Letras, au ฀P ão ฀S o. ist Cr crianças฀ ndo฀Jesus฀ ido฀e฀deixado฀as฀ ug r฀f O฀Evangelho฀Segu ฀te or ฀p do ça ฀ ฀um฀José฀destro ,฀logo฀no฀início฀do sé฀Saramago.฀Com Jo e฀ ฀d ica m lê obrada฀e฀descrita po ฀d s฀ ia ar M a฀ m ฀u om “É฀a฀obra฀mai en adal a฀ rodes;฀c ฀generoso,฀uma฀M as s฀assassinos฀de฀He ud do ฀J s฀ m ฀u ão o, ฀m os as er ฀n m de฀Belém ฀almas฀mais฀ ;฀com฀um฀Jesus฀te r฀outra฀reação฀das conhecer฀homem ra e฀ ฀d pe to es ฀a e฀ no ฀d le ra ฀p ฀e m ão ฀n livro,฀e ฀Diabo฀simpático, ฀de฀1998). ias,฀9฀de฀outubro eus฀vingativo฀e฀um tíc ฀D m No e฀ ,฀u ฀d sa rio uo iá pt (D lu vo smo฀português”.฀ devotas฀do฀catolici sensíveis฀e฀mais฀

SITES 1.฀http://masp.uol.com.br฀–฀Museu฀de฀Arte฀de฀São฀Paulo. 2.฀www.louvre.fr฀–฀฀Museu฀do฀Louvre฀-฀Paris,฀França. 3.฀www.moma.org฀–฀Site฀do฀Moma฀-฀The฀Museum฀of฀Modern฀Art,฀Nova฀York,฀Estados฀Unidos.฀ 4.฀www.portacurtas.com.br฀–฀Site฀que฀exibe฀curta-metragens฀sobre฀os฀mais฀diversos฀assuntos. 5.฀www.museudapessoa.com.br฀–฀Este฀é฀um฀museu฀virtual฀de฀histórias฀de฀vida฀aberto฀à฀ participação฀gratuita฀de฀toda฀pessoa฀que฀queira฀compartilhar฀sua฀história. 6.฀www.memorialdoimigrante.sp.gov.br฀–฀Museu฀e฀Memorial฀do฀Imigrante฀de฀São฀Paulo.฀ 7.฀www.youtube.com฀–฀Site฀de฀compartilhamento฀de฀vídeos. 8.฀www.overmundo.com.br฀–฀Site฀que฀integra฀as฀redes฀dos฀pontos฀de฀cultura฀do฀Brasil,฀ com฀agenda฀cultural,฀eventos,฀vídeos,฀músicas฀e฀fotografias,฀disponibilizados฀em฀Creative฀ Commons฀para฀uso฀livre฀e฀democrático.฀


TODA฀BELEZA

51

9.฀www.campanhapelarealbeleza.com.br/฀–฀A฀proposta฀e฀as฀ações฀mundiais฀realizadas฀pela฀ empresa฀Dove฀para฀lançar฀a฀Campanha฀pela฀Real฀Beleza฀que฀pretende฀estimular฀o฀debate฀sobre฀os฀ estereótipos฀e฀padrões฀atuais฀de฀beleza. 10.฀www.brasilart.com.br฀–฀Portal฀sobre฀artistas฀brasileiros,฀antiquários,฀arte฀sacra,฀gravadores,฀ museus,฀etc.฀ 11.฀www.wikipedia.com.br฀–฀Enciclopédia฀virtual฀escrita฀e฀revista฀pelos฀próprios฀usuários฀da฀rede. 12.฀www.teledramaturgia.com.br฀–฀Catálogo฀de฀todas฀as฀novelas,฀seriados฀e฀programas฀de฀ficção฀฀ brasileiros฀desde฀a฀década฀de฀60,฀incluindo฀canais฀extintos฀como฀Excelsior,฀TV฀Tupi,฀etc.฀ 13.฀www.canalcontemporaneo.art.br฀–฀Maior฀site฀de฀promoção฀e฀catálogo฀de฀eventos฀artísticos,฀ videoinstalações,฀webdesign,฀performances฀e฀artes฀plásticas,฀desde฀a฀década฀de฀90.

AIS

FILMES฀NACION

al) a฀(Suzana฀Amar A฀Hora฀da฀Estrel

฀Cartaxo฀ o฀da฀atriz฀Marcélia nt le ta o฀ u฀ lo ve re me฀ se฀Lispector,฀o฀fil em฀busca฀de฀ ฀para฀São฀Paulo฀ mônimo฀de฀Claris ra ho ig o฀ ฀m vr ฀li ue ฀q do ta o฀ be çã Adapta stina฀semi-analfa tico,฀com฀quem฀ a฀Macabéa,฀norde ฀e฀seu฀par฀român ist co gi on úr ag al ot et pr ฀m a฀ z฀ rio fa rá pe que฀ preta฀Olímpico,฀o ara฀Taxman.฀ osé฀Dumont฀inter ontenegro฀e฀Tam M a฀ nd na er ฀F m oportunidades.฀J o฀conta฀ainda฀co ingênuo.฀O฀elenc vive฀um฀namoro฀

.) ฀(Walter฀Lima฀Jr to en ฀V ฀o ฀e ra st A฀O

a฀Duarte),฀ ฀seu฀pai฀José฀(Lim m co a฀ or m l)฀ ea ฀L arinheiros฀ eandra ฀tempos,฀quatro฀m inente,฀Marcela฀(L nt em s฀ co o฀ po ฀d m da ฀te ta De as l.฀ ie Numa฀ilha฀af ฀de฀solidão฀ seu฀ajudante,฀Dan erior.฀O฀filme฀fala xt enção฀do฀farol,฀e฀ ฀e ut do an un m a฀ ฀m el ฀o l฀p om ve ฀c responsá ntra฀no฀velho฀ o฀contato฀do฀grupo o฀paterna฀e฀enco endo฀este฀o฀únic çã ฀s te s, to ro rp en pe tim su an a฀ a฀ ฀m nt levam cia,฀a฀jovem฀enfre m฀plena฀adolescên :฀e tro on nc se a. de e฀ ฀ternur ฀฀ sua฀única฀fonte฀de r,฀ le a฀ a฀ in ns ฀e ฀a Daniel,฀que ฀


52

TODA฀BELEZA

alu฀de฀Martino) (M l฀ si ra ฀B o d s฀ re Mulhe

il. ฀cidades฀do฀Bras em฀em฀diferentes viv e฀ qu s฀ re he ul m o฀ A฀história฀de฀cinc ฀

aldo฀Jabor) Tudo฀Bem฀(Arn

aos฀do฀ omédia฀mostra฀o฀c ฀c .฀A to en m rta pa ฀a nco,฀Paulo฀ com฀a฀reforma฀do e฀média,฀às฀voltas฀ apartamento.฀No฀ele ss o฀ m cla es e฀ ฀d m o฀ ília ฀n m er ฀fa viv ฀con Uma฀típica ociais฀obrigadas฀a ฀entre฀as฀classes฀s ito nfl co o฀ e฀ o฀ ian cotid a฀Montenegro.฀ Gracindo฀e฀Fernand

drade) im฀Pedro฀de฀An u q a o ma฀ J ฀( a ím a n lo฀popular฀do฀Cine Macu eiro฀filme฀com฀ape

฀o฀prim trama,฀quando฀o฀ ario฀de฀Andrade,฀é ฀M de a฀ im ôn m Otelo฀no฀início฀da฀ ho e฀ a฀ nd br ra ฀o ฀G na or o฀ ฀p ad do Base ado฀por฀ er,฀é฀vivi ssa฀a฀ser฀interpret em฀nenhum฀carát pa ฀s e฀ ói o฀ er ฀h nc ฀o ra a, ฀b m em aí rma฀ Novo.฀Macun de,฀ele฀se฀transfo ฀caminho฀da฀cida .฀A ro a฀brasilidade. eg ฀n ฀é em viagem฀pela฀noss personag a฀ um é฀ e฀ lm ฀fi ,฀o rente฀e฀divertido Paulo฀José.฀Irreve

฀฀ eixoto) Limite฀(Mário฀P

izou฀aos฀ eixoto,฀que฀o฀real ฀P io ár M e฀ ฀d co ni ฀ú ileiro,฀é฀também฀o al.฀A฀história฀se฀ rtante฀filme฀bras o฀cinema฀nacion po t฀d im ul s฀ ฀c ai m m o฀ nu o฀ e฀ ad -s Consider s,฀que฀contam฀ imite฀transformou ฀e฀duas฀mulhere ฀vários฀ângulos,฀L em ob ฀s om or ฀h ad um ov s฀ ฀In do s. na nfi 22฀ano no,฀onde฀estão฀co ฀perdido฀no฀ocea co ar ฀b m nu a฀ ss pa suas฀histórias.฀

l฀(Walter฀Salles) Central฀do฀Brasi

ão฀Central฀do฀ lfabetos฀na฀estaç na ฀a ra pa s฀ ta ar ฀c ฀a฀vida฀escrevendo de฀Oliveira)฀que,฀ ontenegro)฀ganha ฀menino฀(Vinícius฀ M m a฀ ฀u nd ce na he er on ฀(F ฀c la ra ฀e Do a฀se฀ ando r฀do฀Nordeste.฀Dor ua฀rotina฀muda฀qu rio .฀S te iro in o฀ ne ฀n Ja u, e฀ ce ฀d io he on Brasil,฀no฀R ฀que฀ele฀nunca฀c ta฀encontrar฀o฀pai en . ,฀t ãe ฀m r฀a de ns er ฀se฀tra formando após฀p e,฀aos฀poucos,฀vai o฀ ot ar ฀g do a฀ m ra envolve฀com฀o฀d


TODA฀BELEZA

53

Edifício฀Master฀ (Eduardo฀Couti nho)

O฀cotidiano฀dos฀m oradores฀do฀Edifí cio฀Master,฀em฀C moram฀cerca฀de฀ opacabana,฀Zona฀ 500฀pessoas,฀em Sul฀do฀Rio฀de฀Jan ฀276฀conjugados. eiro,฀onde฀ extrair฀depoimen ฀E m฀sete฀dias฀de฀gr tos฀sinceros฀e฀co av aç ão ,฀o ฀diretor฀consegu moventes฀dos฀m iu฀ diversidade฀do฀b ais฀diferentes฀per airro.฀ sonagens,฀revelan do฀a฀incrível฀

Babilônia฀2000฀ (Eduardo฀Couti nho)

Os฀preparativos฀p ara฀o฀réveillon฀de ฀1999,฀a฀partir฀do฀ de฀Copacabana,฀o alto฀do฀Morro฀da฀ nde฀acontece฀a฀m Babilônia,฀com฀vist ai or a฀para฀a฀praia฀ ฀fe st a฀ da ฀c Moradores฀das฀fa id ad e, ฀s ão ฀o ฀pano฀de฀fundo฀pa velas฀locais,฀Cha ra ฀e pé ss u฀ e฀ M documentário.฀ angueira฀e฀Babilô e฀fazem฀um฀balan nia,฀revelam฀suas฀ ço฀de฀suas฀vidas expectativas฀para .฀ ฀o฀novo฀ano฀

Pra฀Frente฀Brasi l฀(R.฀F.฀Farias)

Em฀1970,฀em฀ple na฀ditadura฀militar ,฀um฀trabalhador฀d e฀“desaparece”.฀C e฀classe฀média฀é฀c omo฀ele,฀muitos฀pr onfundido฀com฀um isi on ฀ativista฀político฀ ei ro s฀políticos฀são฀pres dirige฀suas฀atenç os฀e฀torturados,฀en ões฀para฀฀a฀seleç qu ão an ฀brasileira฀na฀Copa to฀o฀país฀inteiro฀ Fagundes,฀Natália ฀do฀Mundo฀do฀Méx ฀do฀Valle฀e฀elenco. ico.฀Com฀Reginaldo ฀ ฀Faria,฀Antonio฀

Fé฀(Ricardo฀Dia s) Prêmio฀de฀melho r฀documentário฀n o฀Festival฀de฀Biar desde฀grandes฀fe ritz฀(França),฀o฀film stas฀religiosas฀co e฀percorre฀quatro mo฀o฀Círio฀de฀Na ฀estados฀e฀regist diversas฀manifest za ré ra฀ ,฀e m ฀B el ém ações฀da฀fé฀entre ,฀até฀cultos฀e฀seita ฀os฀brasileiros. s฀para฀mostrar฀a s฀ ฀


54

TODA฀BELEZA

฀Santos) son฀Pereira฀dos el (N s฀ u ra G 0฀ ฀4 Rio

,฀ res฀de฀amendoim de฀cinco฀vendedo s฀ ia éc rip pe s฀ ฀a bola.฀O฀ 5,฀mostra ฀e฀comprar฀uma฀ iro o฀diretor,฀de฀195 he ฀d in m ฀d ge ar ra nt et ju m a฀ aPrimeiro฀long m฀no฀domingo฀par buçu,฀que฀trabalha Ca o฀ ฀ ฀d ro or M o฀ ฀d m฀papéis฀centrais. moradores ença฀de฀negros฀e es pr a฀ o฀ m co s฀ õe filme฀trouxe฀inovaç

ízio฀Abrantes)฀ lu A ฀( ra le ó ฀C e ฀d Um฀Copo

Borges)฀e฀uma฀ isolado฀(Alexandre฀ e฀ viv e฀ qu a฀ st ivi at ฀um฀ex–฀o฀estrago฀ res฀de฀São฀Paulo, ntecimento฀banal฀ do co re ฀a ar m s฀ .฀U no da a฀ ar ba ác ur Numa฀ch ão฀intensa฀e฀cont ฀os฀dois.฀ tz)฀vivem฀uma฀relaç er m m Le ia฀ ul ta฀discussão฀entre ฀(J ta len vio a฀ jornalis um a฀ er ฀g rdim฀– s฀à฀cerca฀viva฀do฀ja causado฀por฀saúva

) ฀(Caetano฀Veloso Cinema฀Falado

ssane฀e฀Regina฀ es฀como฀Julio฀Bre ad lid na so er ฀p ta vis ฀compositor฀entre dirigiu,฀o฀cantor฀e e฀ qu e฀ lm ฀fi co ni No฀ú cinema.฀ ,฀dança,฀música฀e฀ ra tu ra ite ,฀l fia so Casé฀sobre฀filo

a) ฀(Glauber฀Roch Terra฀em฀Transe

r,฀o฀filme฀se฀ trabalho฀do฀direto e฀ nt rta po im s฀ ai ฀ o฀m emelhanças฀com vo,฀e฀considerado฀ ฀pelo฀poder.฀As฀s m es฀do฀Cinema฀No ta or lu rs s฀ cu ca re íti ฀p ol ฀p os ra ฀d Um ฀forças a฀ditadu ,฀ ado,฀onde฀diversas asil,฀à฀época,฀um or Br ld o฀ ,฀E e฀ io siv tíc lu fic nc s฀ ,฀i aí os passa฀num฀p ฀José฀ s฀latino-american ilho,฀Paulo฀Autran, ฀por฀muitos฀paíse l฀F do de ivi ar ฀v ,฀J co co íti ol en ฀p el to o฀ o฀momen ฀com฀a฀censura.฀N ntasse฀problemas re nf ฀e ue ฀q re฀outros.฀฀ om nt ฀c ,฀e fizeram go฀Carvana Hu e฀ o฀ nd ci ra ฀G ocha,฀Paulo Lewgoy,฀Glauce฀R

) Roberto฀Berliner ฀( ce as n e฀ u q o฀ a฀ s฀e฀portas฀ m฀ganzá฀em฀feira A฀Pessoa฀é฀par ão฀cantam฀e฀toca

iç ฀o฀ ina,฀Maria฀e฀Conce ,฀de฀que฀maneira s฀irmãs฀cegas฀Reg rio฀mostra,฀ainda rê tá ,฀t en re um ob oc ฀p ฀d ília .฀O m as De฀fa m฀troca฀de฀esmol des฀nordestinas,฀e da .฀ ci e฀ ฀d ja re ฀ig el de em฀c ebridades ransformando-as฀ ,฀t as vid s฀ ua ฀s ou cinema฀mud

฀(João฀Jardim) Janela฀da฀Alma

r,฀ ฀e฀de฀se฀percebe erceber฀o฀mundo ฀p de s฀ ra ei an ฀m rsas o฀o฀escritor฀ da฀visão,฀as฀dive ฀sobre฀o฀sentido฀ ficiência฀visual฀com rio de tá e฀ en ฀d us um ra oc ฀g ฀d es Um ego.฀O฀ ฀diferent 19฀pessoas฀com en฀Bavcar฀que฀é฀c e฀ vg ฀d ฀E to no en ve im lo po es de onc a฀partir฀do฀ ฀e฀o฀fotógrafo฀fra te,฀ver.฀ sta฀Win฀Wenders ea in ฀c ฀o o, ag so,฀necessariamen ci am re ฀p ฀é ão José฀Sar ฀n ar rg ara฀enxe vencido฀de฀que,฀p espectador฀sai฀con ฀


฀o฀

ber,฀

TODA฀BELEZA

55

1,99฀–฀Um฀Supe rmercado฀que฀v ende฀palavras฀ (Marcelo฀Masa Trata-se฀de฀uma฀ gão) reflexão฀sobre฀o฀ consum

ismo.฀O฀supermer vários฀tamanhos, cado,฀todo฀branco ฀nas฀quais฀se฀lêem ,฀oferece฀apenas฀ ฀p al avras฀que฀definem caixas,฀de฀ sugerem฀o฀que฀e ฀as฀características le฀pode฀represen ฀d os ฀p ro ta du r฀p to ar s, a฀ ฀o aqueles฀que฀o฀co u฀frases฀que฀ ฀ nsomem.฀Não฀há฀ diálogos.฀ Ca

sa฀de฀Areia฀(An drucha฀Waddin gton)

A฀história฀de฀três฀ gerações฀de฀mulhe res฀de฀uma฀mesm Torres.฀Acompanh a฀família,฀vividas฀ ando฀o฀marido฀e฀ por฀Fernanda฀Mon pai฀(Ruy฀Guerra),฀ tenegro฀e฀Fernan conseguem฀sair.฀ el as ฀chegam฀a฀um฀are da฀ O฀filme฀se฀passa al฀longínquo฀e฀de ฀nos฀Lençóis฀Mar ฀lá฀nunca฀mais฀ anhenses,฀do฀iníci o฀do฀século฀20฀a os฀anos฀60.

FILMES฀INTERNACIONAIS Frida฀(Julie฀Tymor)฀ Com฀a฀atriz฀Salma฀Hayek฀no฀papel฀da฀protagonista,฀o฀filme฀conta฀a฀vida฀da฀pintora฀mexicana฀Frida฀Kahlo฀ que฀ficou฀famosa฀tanto฀por฀sua฀arte,฀como฀por฀seu฀polêmico฀casamento฀com฀o฀pintor฀Diego฀Rivera,฀e฀ por฀suas฀atitudes฀revolucionárias฀para฀a฀época.฀A฀persistência฀de฀Frida,฀que฀não฀deixou฀de฀pintar฀mesmo฀ após฀sofrer฀um฀grave฀acidente฀de฀ônibus,฀é฀outra฀faceta฀da฀atriz฀retratada฀na฀obra.฀

Pollock฀(Ed฀Harris) Biografia฀do฀artista฀plástico฀americano฀Jackson฀Pollock,฀interpretado฀por฀Ed฀Harris.฀Maior฀representante฀ do฀expressionismo฀abstrato฀nos฀EUA,฀Pollock฀pintava฀diretamente฀sobre฀a฀tela,฀dispensando฀o฀pincel.฀ Polêmico,฀sua฀vida฀pessoal฀foi฀tão฀conturbada฀como฀sua฀carreira.฀฀


56

TODA฀BELEZA

Dogville฀(Lars฀von฀Trier) Perseguida฀por฀bandidos,฀Grace฀(Nicole฀Kidman)฀procura฀refúgio฀na฀pequena฀cidade฀de฀Dogville.฀Depois฀ de฀algum฀tempo,฀no฀entanto,฀seus฀moradores฀passam฀a฀exigir฀algo฀em฀troca฀para฀continuar฀protegendo-a.฀ Mas฀Grace฀guarda฀um฀trunfo:฀ela฀conhece฀um฀segredo฀que฀pode฀pôr฀a฀cidade฀em฀perigo.฀

Manderlay฀(Lars฀von฀Trier) É฀o฀segundo฀filme฀de฀uma฀trilogia฀que฀deverá฀se฀completar฀com฀Washington.฀Após฀deixar฀Dogville฀junto฀ com฀seu฀pai,฀Grace฀(interpretada฀pela฀atriz฀Bryce฀Howard)฀vai฀parar฀numa฀fazenda฀ao฀sul฀dos฀Estados฀ Unidos,฀onde฀o฀sistema฀escravista฀ainda฀persiste.฀Ao฀se฀envolver฀com฀a฀situação฀dos฀escravos,฀descobre฀ que฀a฀relação฀entre฀eles฀e฀seus฀patrões฀é฀bem฀mais฀complexa฀do฀que฀ela฀supunha.฀฀

Como฀Água฀para฀Chocolate฀(Alfonso฀Arau) Baseado฀em฀romance฀homônimo฀de฀Laura฀Esquivel,฀conta฀a฀história฀de฀um฀amor฀proibido:฀segundo฀a฀ tradição฀local,฀a฀filha฀caçula฀deve฀ficar฀solteira฀para฀cuidar฀de฀sua฀mãe฀na฀velhice.฀O฀amor฀de฀Tita฀฀e฀ Pedro฀é,฀por฀isso,฀proibido฀e฀ele฀deve฀se฀casar฀com฀a฀irmã฀dela.฀Mas฀Tita฀o฀enfeitiça฀com฀sua฀comida฀e฀ estabelece฀com฀ele฀uma฀curiosa฀e฀intensa฀comunicação.฀

O฀Fabuloso฀Destino฀de฀Amélie฀Poulain฀(Jean฀Pierre฀Jeuenet)฀ Com฀um฀senso฀de฀humor฀e฀justiça฀bem฀peculiar,฀a฀jovem฀Amélie฀(Audrey฀Tautou)฀está฀sempre฀disposta฀ a฀ajudar฀todos.฀Recém-chegada฀a฀Paris,฀ela฀mora฀sozinha,฀e฀trabalha฀como฀garçonete.฀As฀inúmeras฀ “missões”฀a฀que฀se฀dedica฀ajudam฀a฀preencher฀um฀pouco฀o฀vazio฀de฀sua฀vida.฀Até฀que฀ela฀encontra฀a฀ felicidade฀com฀o฀jovem฀Nino.฀

Festa฀de฀Babette฀(Gabriel฀Axel)฀ Fugindo฀da฀guerra฀na฀França,฀a฀francesa฀Babette฀chega฀a฀um฀lugarejo฀dinamarquês.฀Seu฀talento฀para฀a฀ culinária฀vai,฀aos฀poucos,฀mudando฀os฀hábitos฀dos฀moradores฀locais,฀muito฀religiosos฀e฀que฀acreditam฀ na฀salvação฀através฀da฀renúncia.฀Um฀fato฀inesperado฀dá฀a฀Babette฀a฀oportunidade฀de฀oferecer฀um฀jantar฀ à฀comunidade.฀O฀requinte฀com฀que฀é฀preparado฀e฀servido฀encanta฀a฀todos,฀levando-os฀a฀descobrir฀os฀ prazeres฀da฀mesa,฀e฀da฀vida,฀sem฀culpa.฀


TODA฀BELEZA

57

rd) ฀(Michael฀Radfo ta e o ฀P ฀o ฀e o ir e O฀Cart

฀Philippe฀Noiret,฀ eruda,฀vivido฀por ฀N lo ab ฀P ta oe ฀p ฀o ฀ ฀razões฀políticas, eu฀fã.฀A฀amizade ฀Mediterrâneo,฀por ฀que฀é฀também฀s to do a฀ be ilh lfa a฀ na ฀a um se ฀n ua do ฀q Exila Troisi)฀um฀carteiro ฀Mario฀(Massimo฀ om ฀c de ar฀o฀seu฀amor. iza am z฀ nq fa ฀amigo฀a฀co uist r฀o da ju ฀a ra cu ro ritor฀p se฀estreita฀e฀o฀esc

atore) ฀(Giuseppe฀Torn o is d ra a ฀P a m e Cin

ico฀do฀cinema฀ ce฀o฀mundo฀mág he on ฀c o, ot ar ฀g m oto,฀u epois,฀ao฀ ฀do฀pós-guerra,฀T t.฀Duas฀décadas฀d na re ia oi al ฀it ฀N de pe da ilip ci ih a฀ ฀P or Numa฀pequen ฀e฀enfrenta฀ l,฀Alfredo,฀vivido฀p torna฀ao฀lugarejo jetista฀da฀sala฀loca ฀re ro to ฀p ฀To ho o, el ig ฀v am do o฀ s฀ ฀d pelas฀mão unicando฀a฀morte a฀de฀sua฀mãe฀com m ne fo le ฀te m r฀u recebe ฀sua฀infância.฀ as฀lembranças฀de

ilvio฀Soldini)฀ Pão฀e฀Tulipas฀(S

das฀do฀ da฀numa฀das฀para ci ue sq ฀e ,฀é ba al os r฀Veneza.฀ e฀casa฀italiana,฀R m฀sonho,฀conhece mília,฀uma฀dona฀d ฀fa r฀u ฀a iza m al co re o฀ e฀ ฀d sã ur de da Em฀exc paixão,฀o฀ ฀lhe฀dá฀a฀oportuni toma฀uma฀antiga฀ imento฀inesperado re e฀ ec s฀ nt ita co ฀a éd in .฀O s฀ to ia je tra á฀muito฀ xperiênc onclui฀que฀ela฀est vos฀amigos,฀vive฀e ,฀c no tra z฀ on ฀fa nc la ฀e ,฀e ฀a ra te tu en Nessa฀aven elo฀marido฀finalm tive฀contratado฀p te de o฀ o฀ nd ua .฀Q acordeão ova฀vida.฀ melhor฀em฀sua฀n

eir) Mortos฀(Peter฀W s฀ ta o฀ oe ฀P os d e฀ dos฀alunos.฀O฀nov Sociedad ura฀muda฀a฀rotina฀ at er lit e฀ ฀d or ss fe itu ฀da฀inst ição฀e฀ e฀um฀pro da฀d idas฀regras servador,฀a฀chega s฀a฀quebrar฀as฀ríg ilo up ฀p us Num฀colégio฀con se a฀ ul s,฀estim o฀por฀Robin฀William mestre,฀interpretad esmos.฀ a฀pensar฀por฀si฀m

฀ ayao฀Miyazaki) (H o฀ ir ih h C e฀ ฀d Viagem

or฀deuses฀e฀ ฀lugar฀povoado฀p m ฀u ฀a ga he ,฀c os an cos.฀Para฀salváma฀menina฀de฀10฀ formados฀em฀por s฀pais,฀Chihiro,฀u ns ฀o tra om o฀ ฀c sã m is฀ ge pa ia s฀ ฀v Em ição฀proibida,฀seu ฀espíritos.฀O฀filme฀ merem฀uma฀refe ฀de฀exigências฀dos rie sé a฀ um ir฀ pr monstros.฀Após฀co m os,฀ela฀deve฀cu undo฀dos฀human los,฀e฀voltar฀ao฀m imação. elhor฀Longa฀de฀An M e฀ ฀d ar sc ฀O ฀o venceu


58

TODA฀BELEZA

O฀Tigre฀e฀o฀Dra gão฀(Ang฀Lee)

Primeiro฀filme฀de ฀artes฀marciais฀do ฀diretor,฀mostra฀a Yeoh)฀e฀Zen฀(Ziyi฀Z ฀saga฀de฀duas฀m hang),฀ambas฀exce ulheres,฀Yu฀Shu฀L ien฀(Michele฀ lentes฀lutadoras,฀ Elas฀deverão฀faze le va da s฀ a฀ um r฀uma฀escolha฀qu a฀violenta฀e฀surpre e฀poderá฀mudar฀s endente฀jornada. uas฀vidas.฀฀ ฀

Memórias฀de฀u ma฀Gueixa฀(Rob ฀Marshall)

Sayuri฀(Ziyi฀Zhang )฀é฀levada฀da฀casa ฀de฀seus฀pais,฀num deverá฀se฀preparar a฀vila฀de฀pescado ฀para฀exercer฀ess res,฀a฀uma฀casa฀d e฀ofício.฀A฀jovem฀p e฀gueixas,฀onde฀ de฀intrigas.฀A฀eclos as sa฀a฀viver฀num฀m ão฀da฀Segunda฀Gu un do ฀p riv ile giado,฀porém฀che erra฀Mundial฀mud io฀ a฀novamente฀o฀ru mo฀de฀฀sua฀vida).฀

Depois฀da฀Vida฀ (Hirokazu฀koree da)

Funcionários฀de฀u m฀purgatório฀ajuda m฀os฀recém-che única฀que฀serão฀ gados฀a฀escolher autorizados฀a฀leva ฀uma฀lembrança฀d r฀p ar e฀suas฀vidas,฀ a฀ a฀ et er nidade.฀O฀filme฀m pelos฀personagen ostra฀as฀diferentes s฀e฀como฀é฀difícil฀ ฀escolhas฀feitas฀ tomar฀essa฀decisã o.฀

Morango฀e฀Choc olate฀(Juan฀Car los฀Tabió)

A฀amizade฀entre฀u m฀jovem฀comunist a฀e฀um฀professor do฀regime฀cubano ฀homossexual฀traz :฀a฀Revolução฀per ฀à฀discussão฀os฀d m itiu฀a฀David฀(Vladi ois฀lados฀ universidade,฀mas m ir฀ Cr uz ),฀ filho฀de฀campone ฀faz฀Diego฀(Jorge ses,฀chegar฀à฀ ฀Perugorria)฀sofre r฀com฀a฀discrimin ação.฀

2046฀(Won฀Kar฀W ai) Nos฀anos฀60,฀em ฀Cingapura,฀o฀jorn alista฀Mo฀Wan฀Cho presente,฀passado w฀(Tony฀Leung)฀e ฀e฀futuro฀se฀entre screve฀uma฀histór laçam.฀Um฀trem฀m ia฀na฀qual฀ onde฀as฀pessoas฀ isterioso฀sempre฀ se฀dirigem฀em฀bus pa rte ฀p ar a฀ o฀ano฀2046,฀para฀ ca฀de฀suas฀mem órias฀perdidas.฀

Amor฀à฀Flor฀da฀ Pele฀(Won฀Kar฀W ai)

Uma฀secretária฀e ฀um฀aspirante฀a฀es critor,฀ambos฀casa acabam฀se฀aproxim dos,฀alugam฀qua ando฀porque฀o฀m rtos฀numa฀mesm ar a฀casa฀e฀ id o฀ de la ฀v iaja฀muito,฀e฀a฀esp descobrem฀que฀e osa฀dele฀trabalha stão฀sendo฀traído ฀até฀tarde.฀Os฀do s฀e฀acabam฀perce is฀ bendo฀que฀têm฀m uito฀em฀comum.฀


TODA฀BELEZA

59

Amores฀Brutos฀(Alejandro฀Gonzáles฀Iñarritu) Um฀acidente฀de฀carro฀muda฀para฀sempre฀a฀vida฀de฀três฀pessoas:฀o฀adolescente฀ao฀volante฀de฀um฀dos฀ veículos,฀a฀modelo฀que฀seguia฀no฀outro฀e฀uma฀testemunha฀do฀ocorrido.฀

Volver฀(Pedro฀Almodóvar) É฀um฀filme฀sobre฀as฀relações฀entre฀três฀mulheres฀de฀uma฀mesma฀família:฀Raimunda฀(Penélope฀ Cruz),฀Sole฀(Lola฀Dueñas)฀e฀Irene฀(Carmen฀Maura),฀que฀faz฀um฀personagem-fantasma.฀Com฀o฀marido฀ desempregado,฀Raimunda,฀a฀protagonista,฀é฀quem฀sustenta฀a฀família.฀Ela฀também฀terá฀que฀proteger฀a฀ filha฀depois฀que฀ela฀confessa฀ter฀matado฀o฀pai฀para฀se฀defender฀de฀um฀estupro.฀฀

O฀Diabo฀Veste฀Prada฀(David฀Frankel)฀ O฀filme฀é฀baseado฀no฀best-seller฀da฀jornalista฀Lauren฀Weisbeger,฀onde฀ela฀conta฀sua฀experiência฀ como฀assistente฀da฀poderosa฀editora฀da฀Vogue฀americana,฀Anna฀Wintour.฀Meryl฀Streep฀vive฀a฀chefe฀ temperamental฀e฀cheia฀de฀manias฀e฀Anne฀Hathaway฀faz฀o฀papel฀de฀Lauren.฀฀฀

Fantasia฀(Walt฀Disney) Um฀marco฀na฀produção฀dos฀estúdios฀Disney,฀este฀longa฀de฀animação฀se฀destaca฀pela฀perfeita฀integração฀ entre฀os฀desenhos฀e฀a฀música฀clássica.฀Suíte฀Quebra-Nozes,฀de฀Tchaikovsky,฀Sagração฀da฀Primavera,฀de฀ Stravinsky,฀e฀Sinfonia฀Pastoral,฀de฀Beethoven,฀são฀algumas฀composições฀que฀fazem฀parte฀de฀Fantasia.฀

Gosto฀de฀Cereja฀(Abbas฀Karostami) Considerado฀por฀muitos฀a฀obra-prima฀do฀cineasta฀iraniano฀Abbas฀Kiarostami,฀o฀filme฀conta฀a฀história฀de฀ Badii,฀um฀homem฀amargurado฀que฀passeia฀com฀seu฀carro฀pela฀periferia฀de฀sua฀cidade฀à฀procura฀de฀alguém฀ disposto฀a฀atender฀a฀seu฀estranho฀pedido:฀enterrá-lo฀no฀lugar฀adequado฀depois฀que฀ele฀cometer฀suicídio.฀Em฀ nenhum฀momento฀ele฀revela฀por฀que฀está฀disposto฀a฀se฀matar.฀


60

TODA฀BELEZA

ajidi)฀ Gabbeh฀(Majid฀M

is.฀Os฀motivos฀ ฀dois฀modelos฀igua em ist ex o฀ nã l:฀ ia Irã฀ ersa฀muito฀espec e฀do฀sudeste฀do฀ e฀de฀um฀tapete฀p as฀a฀tribo฀nômad ,฀m os sã rte ฀a Gabbeh฀é฀o฀nom os um฀rio,฀ iano฀d abbeh฀à฀beira฀de฀ s฀refletem฀o฀cotid ฀g ça m pe ฀u s฀ va na la s฀ o฀ nt do ta ua nq represen ira฀da฀extinção.฀E Gabbeh.฀Os฀ jovem฀chamada฀ ccionado฀está฀à฀be a฀ fe m on r฀u ฀c po ฀é o฀ le id l฀e ec ua i฀t na฀q os฀exemplares฀fo omo฀um฀dos฀últim ฀c rra na a฀ lh or฀dela.฀ ve a฀ am e฀ um istória฀d uzem฀a฀própria฀h od pr ฀re te pe ฀ta motivos฀do

aro) e฀Baleias฀(Niki฀C d a฀ or d ta n ca n A฀E

,฀quando฀sua฀ milhares฀de฀anos á฀ .฀H ea ik Pa e฀ ฀d te va฀terra.฀A฀partir฀ ta฀ser฀descenden esa฀Maori฀acredi ฀seu฀povo฀até฀a฀no ou er id ,฀l da ju ฀a ua A฀tribo฀neozeland leia฀e,฀com฀s u฀descendente฀e฀ i฀salvo฀por฀uma฀ba ria฀considerado฀se se o฀ ib ฀tr da canoa฀virou,฀ele฀fo e฀ ef ฀de฀ ogênito฀do฀ch hes),฀uma฀garota ecido฀que฀o฀prim eisha฀Castle-Hug ฀(K ai ,฀P daí,฀ficou฀estabel ão irm u฀ eg ฀de฀se ฀em฀s uir฀a฀ vo.฀Após฀a฀morte ฀Paratene)฀insiste po iri o฀ aw ฀d (R al o฀ tu iri or ฀K sp ฀e vô ฀a líder .฀No฀entanto,฀seu ฀para฀ser฀líder.฀ ฀para฀essa฀função ue฀tem฀qualidades ฀q vô ฀a ao e฀ a฀ 11฀anos,฀é฀eleita m ar฀a฀si฀mes .฀Ela฀luta฀para฀prov tradição฀e฀a฀rejeita

฀Cuarón) tativas฀(Alfonso ec xp ฀E es d n ra G

os฀EUA,฀segue฀ n,฀artista฀do฀sul฀d ga ne in .฀F na er od s฀em฀versão฀m ฀de฀Charles฀Dicken Histórias฀clássicas ncia.฀฀ ฀seu฀amor฀de฀infâ para฀NY฀atrás฀de

away) eira฀(Peter฀Green ec ab C e฀ ฀d ro iv ฀L O

฀mesmo฀ritual:฀ ฀dela,฀ele฀segue฀o io ár rs ive an o฀ ฀n ).฀Todos฀os฀anos, ฀dois฀têm.฀Nagiko฀ ฀o฀pai฀(Ken฀Ogata ntato฀físico฀que฀os co o฀ ic ún o฀ é฀ Nagiko฀vive฀com e฀ st n,฀ o฀e฀nuca.฀E ra฀de฀Sei฀Shonago ação฀em฀seu฀rost ฀Livro฀de฀Cabecei ฀O s. to escreve฀uma฀saud en om ฀d ฀m orte o฀pai฀ ฀esses o฀o฀pai.฀Após฀a฀m nsiosamente฀por om ฀a ฀c ar a, rd or ua rit sc ag a฀ r฀e a฀ se pass ela฀o฀desejo฀de฀ ฀seu฀corpo,฀como฀ ma฀tia,฀desperta฀n a฀escrever฀sobre s฀ to os sp di s฀ te presenteado฀por฀u la฀procura฀aman do฀o฀corpo฀dele฀ eu฀casamento,฀e ver฀um฀livro฀usan re sc ฀e is: pé pa e฀o฀término฀de฀s s฀ a฀a฀inverter฀o ฀homem฀a฀desafi seu฀pai฀fazia.฀Um como฀suporte.฀


TODA฀BELEZA

61

O฀Perfume฀(Tom ฀Tykwer) Jean-Baptiste฀Gre nouille฀(Ben฀Whish aw)฀descobre฀de discernir฀cheiros. sde฀cedo฀que฀pos ฀Consegue฀ser฀ace sui฀um฀talento฀ún ito฀como฀aprendiz฀ ico฀para฀ ideal.฀Para฀obtêde฀um฀perfumist lo,฀transforma-se a฀ e฀ ac ab a฀ obcecado฀pelo฀ar ฀num฀assassino฀em oma฀ matéria-prima฀ne ฀série฀de฀belas฀jo cessária฀para฀o฀pe ve ns ฀q ue ,฀e le฀acredita,฀têm฀a rfume฀que฀preten ฀ de฀criar.

Waking฀Life฀(Ric hard฀Linklater)

Este฀longa฀de฀ani mação,฀estréia฀d e฀Linklater฀na฀dire um฀sonho฀e฀man ção,฀mostra฀um฀jo tém,฀com฀diversos vem฀que฀não฀con ฀personagens,฀disc segue฀acordar฀de฀ ussões฀filosóficas ฀e฀religiosas.฀

Brilho฀Eterno฀d e฀uma฀Mente฀s em฀Lembrança s฀(Michel฀Gond Joel฀(Jim฀Carrey) ry) ฀descobre฀

que฀sua฀namorad a฀Clementine฀(Kat apagá-lo฀de฀sua฀ e฀Winslet)฀recorre memória.฀Decide฀ u฀a฀um฀cientista฀ fa zer฀o฀mesmo฀mas para฀ percebe฀que฀não฀ ,฀à ฀m ed id a฀que฀a฀experiênc quer฀excluí-la฀de ia ฀s ฀s e฀ ua de ฀v senrola,฀ ida,฀mas฀manter฀v isso,฀precisa฀luta ivos฀os฀bons฀mom r฀muito.฀ entos฀que฀tiveram .฀Para฀

9฀Canções฀(Mic hael฀Winterbotto n)฀

Um฀inglês฀conhe ce฀uma฀american a฀num฀show฀do฀Bl iniciam฀um฀namor ack฀Rebel฀Motorcy o.฀As฀cenas฀de฀sex cle฀Club,฀em฀Lon o฀ dres.฀Os฀dois฀ en tre ฀eles,฀considerad pelas฀nove฀cançõ as฀ousadas฀pela฀ es฀do฀título,฀apres cr íti ca ,฀são฀entremeada entadas฀ao฀vivo฀p Animals,฀The฀Dan s฀ or฀Primal฀Scream dy฀Warhols,฀além ,฀Franz฀Ferdinand ฀do฀BRMC,฀entre ,฀S up er ฀F ur ry ฀ ฀outros.฀

Os฀Sonhadores ฀(Bernardo฀Berto lucci)

Atraídos฀por฀uma฀ paixão฀em฀comum ,฀o฀cinema,฀dois฀irm Garrel)฀convidam ãos฀franceses฀Isab ฀Matthew฀(Micha elle฀(Eva฀Green)฀e el ฀P itt),฀estudante฀am ฀Theo฀(Louis฀ à฀revolta฀estudan ericano,฀para฀ficar til฀que฀toma฀cont ฀e m ฀s eu ฀a pa a฀ da rta s฀ m ru en as฀da฀cidade,฀os฀ to.฀Alheios฀ jogos฀psicológicos três฀testam฀seus฀ .฀ limites฀e฀se฀arrisc am฀em฀


62

TODA฀BELEZA

tu) ฀Gonzáles฀Iñarri ro d n ja le A ฀( el Bab

.฀O฀fato฀ ฀uma฀bala฀perdida de a฀ im vít é฀ a฀ an eric ve฀para฀discutir฀ ฀marido,฀uma฀am no฀México,฀e฀ser Marrocos฀com฀o e฀ o฀ s฀ el ฀p do ni m ฀U ge ia os ฀v ad Em ฀por฀ ฀nos฀Est alização.฀Estrelado ob te,฀mas฀também gl en a฀ lm e฀ s฀ ca oa ฀lo ss só pe o฀ ฀as฀ repercute฀nã icabilidade฀entre ceito,฀a฀incomun on ec pr o฀ o฀ om ฀c questões Blanchett.฀฀ Brad฀Pitt฀e฀Cate฀

cquet)฀ ingüins฀(Luc฀Ja A฀Marcha฀dos฀P

nfrentam฀ ฀pelo฀continente.฀E m rte pa s฀ in gü in ฀p o฀de฀Morgan฀ rtida,฀centenas฀de ฀espécie.฀Narraçã e฀março,฀na฀Antá ฀d da o฀ ês çã ฀m va ฀o er ga es he pr ฀c a฀ Quando mas฀para฀garantir฀ mperaturas฀extre te e฀ s฀ ze ro fe s฀ ai anim ฀Sitruk.฀ s฀Berling฀e฀Jules Freeman,฀Charle

a฀Kurosawa) Rashomon฀(Akir

nas฀ruínas฀ procuram฀abrigo฀ s฀ nê po am ฀c m ฀u te฀e poimentos฀ ador,฀um฀sacerdo stemunhou.฀Os฀de pestade,฀um฀lenh m ฀te te ue a฀ ฀q to um e฀ en nt am ra Du la฀sobre฀um฀julg ฀em฀flashback,฀ homon.฀O฀padre฀fa ฀fatos,฀aparecem os ฀d ão rs ve a฀ do฀Portão฀de฀Ras um ฀apresentando฀ olvidos,฀cada฀um dos฀diversos฀env e฀relativa. verdade฀é฀sempr mostrando฀que฀a฀


:฀

฀ORGANIZAÇÃO

ELABORAÇÃO฀E

anal฀Futura:฀ Gerência฀Geral฀C Lucia฀Araújo฀฀

itária:฀ ilização฀Comun Gerência฀de฀Mob ฀ Marisa฀Vassimon básico:฀ odução฀de฀texto฀ pr e฀ o฀ et oj Pr o฀ to฀d Desenvolvimen o dã an Br a฀ ul Ana฀Pa a ci ar ฀G Débora es Leonardo฀Menez to ou ฀C ta Rena s฀Cruz Paulo฀Vicente฀Alve agógica:฀ Consultoria฀ped ฀ Ana฀Mae฀Barbosa ฀ anco฀de฀Dados: Concepção฀de฀B do Leonardo฀Macha nholes฀ Produção฀de฀Pi Taís฀Vilela isual:฀ Programação฀V Inventum฀Design฀



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.