TODA BELEZA
Apresentação
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SOBREOBELO eoseuobjetoinventando,assim,suaprópriaperfeição. Abelezaimperfeitacontidanoolhardequemvêeeleg Abelezainusitada,foradospadrõesedocomérciooficial. Abelezaquenãoéapenasmerosímbolodestatus. rartistasconsagradosepensadores. Abelezaimperfeitadascoisassimplesvistatambémpo ebrasileiros. Abeleza,impuraemoderna,vivanocotidianodemilharesd Abelezadosdiascomunsedosdiasdefesta. aidentidadesocial. Abelezafortalecedoradaauto-estimaedaconstruçãodeum ojetorefleteoesforçodoCanalFuturaem AMaletaBelezafazpartedasaçõesdoTodaBeleza.Estepr iatelevisivaumaconcepçãomaisamplade flexibilizarparadigmasculturais,buscandotrazerparaamíd programas,interprogramasedocumentários), estética:trabalhodegarimponopaís(154produções,entre comregistrodosdiferentessentidosconferidosàbeleza. juntamentecomoutrasobrasdereferência,traza AprogramaçãodoCanalFuturaespecialmenteselecionada, rmaisedeconteúdo.Obelorecebenovasleituras questãodobelo,favorecendoainvestigaçãoemaspectosfo aisecoletivas.Osprogramasmostrameargumentam nomeioaudiovisual,combaseemexperiênciasindividu stasepessoascomuns. sobremodosdeentender,vereexpressarabeleza,porarti roolharestéticodocotidiano.Nossabusca Aoenfocarespecificamenteabeleza,procuramosaproxima rte-educadoraeestudiosadaartebrasileira.Ela foienriquecidapelaconsultoriadeAnaMaeBarbosa,a te.Nesseconjuntodemateriaisreunidos,você compartilhaconoscosuasimpressõesereflexõessobreaar ,assimcomosugestõesdeusoeabordagensdas encontraráomarcoconceitualdoprojetoelaboradoporAna asferramentas,aMaletaBelezaécompostapor sériesdeTVpropostaspelaespecialista.Alémdessasvalios atodabeleza DVDscomprogramasdoFuturasobreotem
,revistas,etc. Materialimpressocomindicaçãodelivros,filmes,sites CaixadeInventar
AnuáriodeProgramação2006 FolderInstitucionaldoCanalFutura
produçãodositensdaMaleta Termoderesponsabilidadesobredireitosautoraisere UmbertoEco Livro-cortesiaAHistóriadaBeleza,de
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Anossaintençãoéoferecerpossibilidade sdiversasdeutilizaçãodestematerialeprop orcionara experiênciadepensaralémdaimagem.Esp eramosque,depoisdessesencontros,os usuáriosdesta maletaestejampreparadosparausufruirom undomaisintensamente. Aproveitem! EquipedoCanalFutura
l a u t i e c n o C Marco a z e l e B , e t r A , Cultura eEducação sa
AnaMaeBarbo
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plo.Osentidoérestritoquandodizemos,por Apalavraculturapodeterumsignificadorestritoouam onstracertasqualidades,emseumododese exemplo:“Martaéumapessoaculta”.Significaqueeladem quesugeremumapessoaformalmenteeducada. comportaredefalar,enamaneiracomodominaocorpo, equemjulga.Nosentidoamplo,culturaétodae Osentidorestritoésubjetivo,dependedopontodevistad cífica,diriaqueéumcampoorganizadodeatividades qualquerproduçãodoserhumano.Parasermaisespe ,queoperamdentrodelimitesmaisoumenos humanascoletivasquetêmcaracterísticasespecíficas steéumconceitoantropológico-socialdecultura, definidos,osquaisestãoemconstantemodificação.E tesentido,culturaéumorganismoquenasce mastambémpodemosfalardeumaspectobiológico.Nes sdiferentesregiõesdabiosfera.AInternet,ao ecrescenalutaenadependênciadosrecursosnaturaisda podesercentradaeminteressesparticularese criaraculturavirtual,trouxeoutrosentidoparacultura,que desvinculadadolugarbiogeográfico. eceraculturadeumagrupamentohumanooudeum Arteéocoraçãodocorpocultural.Ninguémpodeconh rimeirainstância,umarazãoculturalquenosleva paíssemconhecersuahistóriaesuaarte.É,portanto,emp aestudararte. itesignificadosquenãopodemserveiculadospor Aarte,comoumalinguagemaguçadoradossentidos,transm aeacientífica.Dentreasartes,asvisuais,tendoa meiodenenhumoutrotipodelinguagem,comoadiscursiv açãodequemsomos,ondeestamosecomosentimos. imagemcomomatéria-prima,tornampossívelavisualiz diriaqueaartecapacitaumhomemouuma RelembrandoopsiquiatraeescritorfrancêsFrantzFanon,eu angeiroemseuprópriopaís.Elasuperaoestado mulheranãoserumestranhoemseumeioambientenemestr pertence,reforçandoeampliandoseuslugaresno dedespersonalização,inserindooindivíduonolugaraoqual tidadedosindivíduosedasnações. mundo.Daísefalartantoemarteparaaconfiguraçãodaiden tanteparaodesenvolvimentodacapacidade Hoje,maisdoquenunca,aaprendizagemdaarteéimpor Aartenaeducação,comoexpressãopessoalecomo assimiladoraeprodutoradeculturadossereshumanos. culturaleodesenvolvimentoindividual.Pormeioda cultura,éumimportanteinstrumentoparaaidentificação enderarealidadedomeioambiente,desenvolvera arteépossíveldesenvolverapercepçãoeaimaginação,apre rcebidaedesenvolveracriatividadedemaneiraamudar capacidadecrítica,oquepermiteanalisararealidadepe emsemostrandoumveículoessencialpara arealidadequefoianalisada.Alémdisso,aartenaeducaçãov processosmentaisenvolvidosnoatodeconhecer. desenvolveracogniçãodosalunos,istoé,ainteligênciaeos
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Agrandeênfasenaimportânciadoensin odasartesparaodesenvolvimentodosp rocessosdecognição aplicáveisnãosóàarte,mastambémato dasasáreasdeconhecimento,sedeveaum apesquisa americana.Oestudodemonstrouqueosdez primeiroscolocadosnoexameSAT(equiva lenteaoExame NacionaldoEnsinoMédio–Enem),nope ríododeumadécada,haviamcursadopelo menosduas disciplinasdearte.NoensinomédiodosE stadosUnidos,osalunosescolhemasdis ciplinasquevãocursar. NoBrasil,nãoháliberdadedeescolha,o currículopareceprescriçãomédica.Porta nto,nemsepoderia fazerumapesquisadessasnoBrasil.Apesqu isaamericanadespertouointeressedosp esquisadoresem demonstraraspossibilidadesdetransferênc iadeaprendizagem,quandoaarteéapren didamobilizando-se processoscognitivos,daimaginaçãoaop lanejamento. Muitaspesquisasvêmconfirmandoaeficiên ciadaarteparadesenvolverformassutisd epensar, diferenciar,comparar,generalizar,interpretar ,conceberpossibilidades,construir,formul arhi pótesese decifrarmetáforas.Dentreosestudoscog nitivistas,umdosmaisconsistenteséodeJ ame sCa tterall (2002),CriticalLinks:LearningintheArts andStudentSocialandAcademicDevelop ment.Trata-sedeuma metapesquisa.OpesquisadordaUniversid adedaCalifórnia,emLosAngeles,examinou maisdesessenta pesquisasacercadacontribuiçãodasartesp araaeducação,emoutrasdisciplinas,de crian çasde5 anosatéaadolescência.Omaiornúmerod eestudosserefereàcontribuiçãodamúsica, seg uindo-seos referentesaoteatro.Infelizmente,Catteral lencontrouapenasquatroestudosdemonstra ndoaimportância dasartesvisuaisparaodesenvolvimentod acapacidadedeaprenderaplicávelaoutr asáreasdosaber. Precisamosdemaispesquisasemrelação aopapeldasartesvisuaisnaqualidadedap erformance acadêmicadosalunos. Foramosmodernistaseomodernismoqu edemonstraramaimportânciadaartena educação.Entretanto, elegeramofazerartecomoamolapropu lsoradacriatividadeeinterpretaramcriativ idadecomo originalidade.Opós-modernismoampliou ocampodeaçãodaartenaescola,pois con cebeuaartena arte/educaçãocomoovereofazerarte,c omoculturaecomoexpressão.Omodernism ofoiexpressionista emtermosdeensinodaarteeopós-mod ernismofoiculturalistaecognitivista.Éim portantedesenvolver acompreensãodaarteparaoprópriodes envolvimentodofazereparadominarcultu ralmenteomeioem quesevive.Talveztenhasidonaarquitetu raenaarte/educaçãoqueopós-modern ismo tenhaestabelecido maiscategorizaçõesclassificáveis.Façamo sumacomparaçãoentreosvaloresdom odernismoedopósmodernismoemrelaçãoàarte/educação:
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MODERNISMO
PÓS-MODERNISMO
Acreditanoprogresso.
Perdeafénoprogresso.
Lutacomopassado.
Apropria-sedopassado.
Concebeasobrasdeartecomoexpressões altamenteindividuaisepessoais.
Vêasobrasdeartecomoconstruçõessociais.
Privilegiaaartequeémostradaemgalerias.
Arteambiental,decomputadores,docotidiano.
Aplicacritériosformalistascomoexpressões altamenteindividuaisepessoais.
Fatorescontextuaissãolevadosem consideração.
Propõedistinçãoelitistaentreartese artesanato;códigoaltoepopular.
Quebraessashierarquias.
Apresentaahistóriadaartecomonarrativa única–“ismos”.
Reconhecequehápluralidadedenarrativas.
Vêaartecomoespiritualetranscendente.
Vêaartecomoproduto(mercadoria,utilidade).
Justificaarte/educaçãocomargumentos essencialistas.
Asjustificativassãoinstrumentaise interdisciplinares.
Puristaemtermosdeestilosetécnicas.
Eclético,misturaestilosetécnicas.
Abordagemmetodológicauniversalista.
Pluralista.Nãoháumúnicomeiocertopara ensinar.
Promovepuraapreciação.
Enfatizaanálisecríticaequestionamento.
Originalidade
Elaboração
Sensibilização
Cognição
OQUEÉARTE? Quandomeperguntamoqueéarte,ficotentadaarespondercomosilêncio.Épossível definirarte?ArthurDanto,filósofoamericano,dizqueartesecaracterizapelaimpossibilidade dedefinição.Écomotentardefiniroamarelo.Vocêoferecemetáforas,masnãodefinições doamarelo.Ocaráterdelinguagem“presentacional”daartetornadifícildefini-laemoutra linguagemcomoadiscursivaouacientífica.Masosmilhõesdelivrossobrearte,deummodo oudeoutro,buscamdefini-la. Cadadefiniçãodependedoideáriodoteóricoqueaformulaedaépocaquetestemunhaa formulação.Artecomoemoçãosatisfezosromânticos,artecomointuiçãodeuaBenedetto Croceumlugarnahistóriadasdefiniçõesdearte.
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Osmodernistasra tificaramadefini çãodeartecomo modernismo,radi formaderepresen calizou-senavag taçãooque,noal adefiniçãodear to Greenberg).Jápa te c omolinguagema raospós-moder ut ôn om a (C nistas,arteécog lement nição. Teríamosquecom eçarpeloóbviop aradefinirarte: 1.Arteéartefato ,nãoénatureza. 2.Arteélinguage m“presentaciona l”quepodeintera nuncasereproduz gircomoutraslin iremumaoutras guagens,mas emperdasedano sãoproduzidase s. N o di ál og quivalênciasconfi odaslinguagens, guracionais(aívai nuncareduçãode outrateoria,ad umalinguagema a ge st al t), m as outra. 3.Arteéemoção ,porémrepresen tadadeformaco crivodointeligíve municável,porta l. nto,passandope lo 4.Arteéconhecim ento,paracujacon figuraçãotodasas intuição,inteligên funçõesmentais cia,emoção.Umc participam: on he cim en to queéaconsciênc vere/oufazerarte iadaexperiência (outroteórico,Joh de nDewey). Enfim,artehojeé tudoissoe,cinica mente,acrescent delevarapensare oqueéumdiverti ,algumasvezes,t mentoquetemo ransformar.Trans poder vêeasociedade formaraprópriaa .Loucaessahist rte ,q ue m afaz,quema óriadeartecomo daartejámorreu, divertimento,não pelomenosadorm é?Masotransc endental eceu. Arteseensina?P arodioPauloFreire dizendo:ninguém unscomosoutro ensinanadaanin s,atravésdaexper guém,aprendem iênciaqueovivere os sim,ensinaraapr omundonosofe ender.Antes,aedu re ce m .P od emos, caçãoseconcent aíesbarravanosp ravaemprocurare roblemasdetalent ns in ar a fa ze rarte,e o.Hoje,aambiçã nãotêmespecialt odeensinarartes alentopodemdes eampliou,eosqu en vo e lversuacapacidad interpretando,ana edeverarte,de lisando–eassim ap re nd er v p en od do em , tornar-semaisca osoutroseomun pazesdeanalisar doaoredor. emasimesmos, Arteseaprende? Anossavidaéum aaprendizagemc continuasendoa onstante.Tudoqu prendido.Aspred esomosfoie isp osiçõesgenéticas desenvolvidaspel e xis te m ,m avidaqueseleva aspodemserinib eaindapodemos idasou dúvidasacercade assimilartudoqu nossopoderde e é hu m an o. Tenho ensinar,masnen humasobrenoss opoderdeaprend er.
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sdúvidas ceridadedeminha in s a da to om c rocureiresponder ando.Era adiscutirmosep confortávelduvid to sin e ,m ém Sãoassuntospar or aisduvido,p arduamente.O uantomaisleiom oriaeadefendia te ra ut o quesãomuitas.Q ou a m tavaemu raquandoacredi muitomaisinsegu dúvidas. alizar,ordenaras rb ve é exemplo: e nt rta po im adasatéhoje.Por ej an m as um lg a aminhacabeça, artecomo artepipocaramn gereVernonLee; rin or W e ,d tia Outrasteoriasda pa rte rtecomoem e,Freud,Jung;a eWittgenstein;a sejo,deNietzsch de o d to artecomojogo,d en m hi opreenc gerFry;artecom formapura,deRo scentistas. orçadapelosrena ef ,r za le be o m co
ARTEEBELEZA
apelo cepçãocristalizad on c ra ut o ou st fa oexperiênciaa Aidéiadeartecom a. equearteébelez Renascimento:ad naarteentre maçõesradicais or sf an tr m ra ra pe asqueo raartecomo Artistasmodernist savamaconcebe cu re e s só o nã s odiz guerra ezanaarte.Com asduasgrandes ravamevitarabel cu ro p te en m al estocontra beleza,masprincip umgestodeprot n za le be a ir rim curaramsup sprincipais ArthurDanto,pro dadaístasforamo s .O ra er gu a d radora asociedadedeflag naarte. mortedabeleza responsáveispela inHell: imbaud,ASeason R de a m oe p um umafrasede insultei”.Diz Dantonoslembra hei-aamarga,ea ac e o ol c eu m aBelezaem tardios.Eles “Umdiaeusentei udedosdadaístas tit a a te en m ta xa pressae scomasociedade queestafraseex eestavamamargo qu or p ga ar am a m elez ltaramajustiça;e consideraramab eusgovernosinsu ,s ra er gu a N a. ez el dosartistas queveneravaab a.Asexperiências ez el b a m ra lta su o,elesin politizarema simbólicaretribuiçã ica,levando-osa át m au tr m de or e ramd aranós, duranteaguerrafo daguerradisse:“P s oi ep ,d ia ar tilh ,queserviunaar talsubversão. beleza.MaxErnst sairabuscavato os .N al or m ão aç tudoumare saexistência. Dadafoiacimade cincoanosdenos o ad ub ro os n ia errahav tudoqueera Ahorrívelefútilgu loeavergonhade ícu rid o n so ap ol osoc sentar Nósexperimentam ”.Emvezdeapre ito on b e iro de da scomojusto,ver mostrara apresentadoanó eemummeiode -s ou m or sf an tr edora,aarte o. umavisãoenobrec travessaroinfern oshaviapostoaa ue q de da cie so a feiúramorald
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GeorgeGrosz,quechegouatentarosuicídioparanãovoltarparaofront,disse:“Eudesenhavae pintavadominadopeloespíritodacontradição,tentandonomeutrabalhoconvenceromundodeque eleerafeio,doente,mentiroso”.Épossívelumaobraserartisticamenteboa,masfeia. Minhafilha,quandotinha5anos,passouporumdaquelesprédiosrococósedisse: –Olha,mãe,umprédiofeio,bonito. Paraelaerafeio,poisnãocorrespondiaàestéticadenossotempo,maserabonito,poisrepresentava opassado.Erasignificante. Asreaçõesdonazismo,dosocialismosoviéticoedoregionalismoamericanocontraasvanguardas artísticasbuscaramreinstalaragrandiosidadedaarte.Avanguardamodernistadosanos 20desempenhouopapeldecríticasocialdomesmomodoqueopós-modernismopensou politicamentequandotentouinstalaraantiestética,masnarealidadeinstalouumaradicalabertura emquetudoépossívelcomoarte.Nãoseperguntamais“istoéarte?”,porém,“quandoistoéarte?”. Ocontextopassouasermaisdefinidordaartequeaprópriaforma. Comoaarteeraapresentadacomoolugarsupremodabeleza,opedestaldabeleza,aorecusarema belezaosartistasalibertaramdenormasespecíficas.Livre,elacomeçouadeambularatraindonosso olharparamuitoalémdaarte,paraomundoquenosacalenta,paraocotidiano,paraaculturavisual quenoscerca,paraaspequenascoisasvisíveisapenasaolharespenetrantes. Achamadaestéticadocotidianonosfazreconhecerbelezanomodocomosãoarranjadasfrutasna barracadefeira,nomodocomoumvendedordebalasdárealceàsuabancapintando-a,nomodo comosevestemaspessoasdopovonasruas,nasvitrinesenasroupasdaspassarelasdamodaouno modocomoaspessoasarranjamsuascasas.Háumatendênciainelutáveldosorganismossadiospara secercaremdebelezae,nosorganismosdoentes,paraclamarporbelezaembuscadasaúdemental. Belezafazpartedaqualidadedevidaeéfácildereconhecer,emborasejarelativa.Nãorequertreinamento paraserpercebida,masdependedotempoemqueviveoapreciadoredeseusvalores. Umacasamuitopobre,feitadetaipaecomotelhadodepalha,podeteraoredorfloresemcanteiros bemcoordenadosdecoresdiferentes,plantadasaliporseusmoradoresparaacrescentarqualidade devida,prazeraosseusolhos.Ondefaltatudopodenãofaltaropreenchimentododesejoestético. Masessepreenchimentoestéticopodeserevelarnumvasodefloresdeplásticonocentrodamesa, queparamiméfeio,masestáaliporqueébeloparaosmoradoresdaquelacasa. Somostodosnaturaisprodutoreseconsumidoresdebeleza,emboranemtodossejamosartistas.Ser artistaéumconceitoconferidopelacomunidadecríticaedependedeDNA,meiosocialedesejo.
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Oditopopular“quemamaofeiobonitolheparece”émuitoacertadoevoltaaconfundiro belocomobom.UmapinturadeGhirlandaio(c.1480),OvelhoeseuNeto,ilustraessedito popular:umvelhomuitofeioéembelezadopeloolharfascinadoecheiodeamordeseuneto.A experiênciadacriançacomseuavôembelezaseuatodeperceber.
ARTECOMOEX
PERIÊNCIA
SegundoDewey, aexperiência,seja qualforoseumat matemática),para erial(ciência,arte serumaexperiênc ,filosofiae ia pr ec isa te rq estéticaqueunific ualidadeestética. Éaqualidade aaexperiênciaco moreflexãoeem oção. Qualidadeestétic aresultadacons umaçãoapreciada queéespecífica, ediferedaqualid demateriaisespe adeartística, cí fic os ,e nq uantoaqualidad naturalatodosos eestéticaécomateriaisquece rcamosritmosc onstantesdavida. Qualidadeestétic anãoéapenaso reconhecimento foifeito,masum descoloridoefri acondiçãorecept odaquiloque iva in te rn aqueéaválvula experiências.Aq propulsoradefu ualidadeestética turas deumaexperiênc culminânciadeu iadequalquernat mprocesso.Aexp ur ezaéa eriênciapodeserd culminânciainde anosaparaomun sejável,maspod do esua epossuirumaqu ummédicoqueop al id ad e es té tic a. Porexemplo: eraumpaciente cujocasoéinédito utilizatodooseu ecomplicado,ep conhecimentoa araisso cumulado,organ situaçãonova,pod izando-oemfunç ãodessa echegaràconcl usãodequeessa estética,embora experiênciatem opacientemorra qualidade . Todaatividadepr áticaadquiriráqua lidadeestéticase movaporseuspr mprequesejain ópriosditamese tegradaese mdireçãoàculm inância. Dewey(1980)usa emArtasExper ienceaidéiadae roladecimadeu xperiênciadeum mamontanha.O apedraque objetivodapedr teriaumaexperiê a é chegarembaixo.A ncia–resultadod pedra aculminânciade Quantomaisape ummovimentoc drarevelardose on tínuo. ucaminho,mais Impregnadaporm significativaserá usgo,barro,outra aexperiência. spedras,capime floresdocaminho ,a
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o elatrouxeconsig tegraçãodoque in a ão er s ia nc iê adaexper oàunidadeque qualidadeestétic uecidaemrelaçã riq en e culminânciaea ad id un a -seum sso,constituindo aolongodoproce asalassidão iniciouadescida. mointelectual,m ne o tic rá p o m onãosãone intelectuais”. imigosdoestétic mentospráticose di ce ro p ParaDewey,“osin os n ão convenç os,asubmissãoà dosfinsindefinid momentofoi ssaquandocada ce ó s la e se a ic é, iaestét ensão,dastasis; éumaexperiênc oopostodasusp é Todaexperiência a gi er en e d to ui deflagraa erramentodocirc odecompletude, çã sa en s a a, explorado.Oenc ci aculminân ânciadaação.Ess portanto,aculmin eaemoção. mpletude energiaapreciativa onoestágiodaco im áx m to on p eu s a”,emboraatinja ueregulaa ticaé“permeativ ãoepercepçãoq uç od pr e d uo Aqualidadeesté ín o processocont duçãoepercepçã lapermeiatodoo reconstrução,pro e o çã ru st daexperiência.E on ,c ento ficador. moelementouni entoereconhecim m co ci a he tic té on es .C e ia ad nc lid ua experiê nciaquetemaq orificamaexperiê rp co o çã du ro p da daaexperiência, saquepenetrato ifu d ia ór at m su ãocon odotaxativo ticaéaapreciaç erseparadodem s de po o nã o Aqualidadeesté tic , uo.“Oesté desercompleta” ativaparaoindivíd hoestéticoafim un rc ta en tornando-asignific es pr a stadeverá telectual,jáquee . daexperiênciain rasersignificativa sercompletapa ,e 0) 98 omaterial. ,1 ey ew (D outranaturezaé de a ic ét st e ia nc daarteeexperiê ossuiqualidade eriênciaestética intelectualnãop ia nc riê pe ex a Oquedifereexp d lidades–o quepodem,em sconsisteemqua moutrascoisas ue tit bs su Omaterialdasarte e qu s esímbolo massãosignos própriaintrínseca, tivamente. imentadasqualita er xp e em er ,s ia ental,segundo outraexperiênc daarteéfundam is ia er at m om c stico,otrabalho ituiaexperiência stica,ofazerartí ciaçãoqueconst re ap – o çã Aexperiênciaartí du ro dadesdep nciasdeoutra nvolverascapaci maisqueexperiê ne u te ar a Dewey,paradese ,“ or ut undooa zcomqueuma ualquerárea.Seg idaevindaquefa e d ia significativaemq rg ne e a ,e adecer çõesdefazerep natureza.Asrela umaexperiência”. experiênciaseja
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CRITÉRIOSDEJULGAMENTO DAEXPERIÊNCIAESTÉTICA Comoocritériodebelezanãodácontadeexplicaraartecontemporânea,Samuel MessickePhilipJacksonpropunhamque,diantedoobjeto,inquiríssemosseele representavaumarespostaestéticade:surpresa,satisfação,estimulaçãoe“saboreio”. Qualograudesurpresaqueaobraprovoca?Porquê?Estasperguntasverificariam ograudeoriginalidade,deinusualidadedoobjetoemfacedasnormasconhecidas. Ochoquedereconhecimentoeliminaapossibilidadedaobviedadedoobjetoeafirma oseupoderdealteraramaneiraconvencionaldoobservadorverepensarascoisas. AnneBamford(2006)intitulaseulivrosobreoimpactodasartesnaeducaçãodeOfator WOW.Adiferençaqueaarteprovocaétornarvocêcapazdedizerdiantedela“WOW!!!!” (uau!!!).Jáaperguntapelaespéciedesatisfaçãoqueaobradáapontaaverificaçãode ondeedecomoelarespondeaocontexto,sendoapropriadaàsensibilidadedotempoe doespaçoemqueestásendoexaminada. Surpresaesatisfaçãosãocritériosaparentementeopostosqueseimbricam dialeticamente.Enquantoasurpresademonstraoinusitadodoobjetoeexigequeo observadoroassimileparafazê-lopartedoseumundocognoscível,asatisfaçãodo objetodemonstraaadequaçãoaomundoconhecidodoobservador,obrigando-oatomar consciênciadessemundo. Ocritériodeestimulaçãotransformadorainstigaàpergunta:essaobramudaalguma coisanaformaderepresentaroqueelapretenderepresentar?Essaobramudaalgo emmim?Mudaalgumconceitodearte?Operaalgumamudançanaarte,hoje?Qual amudançaqueelasignificaparaaartedeoutrostemposouparaaarteemdiversos outrostempos? Porúltimo,temosocritériomenosusual:aidéiadequeaobradeartedeveser saboreada,querequerparaissoumaconcentraçãodesignificadosqueadvémde suacomplexidade.Aobra,paraterqualidadeestética,deveteropoderdesumarizar múltiplossignificados.Daíseconcluiqueumaobradeartedesignificadoúnico, evidentementepercebidoàprimeiraolhada,nãotemaqualidadeestéticade“saboreio” paraoespectador.Eleadeglutedeimediato.O“saboreio”advémdopoderdesumarizar daobra,dasuacondensaçãoqueimplicaapossibilidadedoobservadorexercitarsua capacidadedecriarmúltiplasinterpretações.Aarteexigehojedoespectadorflexibilidade paracompreendereavaliarumamultiplicidadedecódigosculturais.
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Ocontatocomo códigoerudito,e uropeuenorte-a pretendidagloba mericanobranco lização,porsisó ,queestánotopo nãopreparaoleito da oconhecimentod rm ul tic ul tu ra l.Énecessáriota eoutroscódigos, mbém menospoderosos entendimentodo ,porém,muitosig mundocomoosc ni fic at ivo s pa rao ódigosdacultura cotidiano,dodesig africana,indígen n,dohomossexu a,asiática,femin aletc. ina,do Umprofessorque apresenteapena sobrasdeartistas implicitamented homensaosseus izendoaelesque alunosestá obomartistaése apresentarumcon m preohomem.Exc ceitoclassistade luiropopularé arte.
OERUDITOEOP
OPULAR
Alutadeclasses nosistemadasar tesnoBrasilfoii primeiroproduto nstituídapelaMiss culturalbrasileiro ãoFrancesa.O d e or ig em e ruditafoiobarro recebeupormeio co.TrazidodePor dacriaçãopopula tugal, rcaracterísticasq cunhonacional.O uepodemsercon sartistaseartesã sid er adasde osbrasileiroscria formaisemrelaçã ramumbarrococ oaobarrocoeur om d ist inções opeu.Quandoos chegaramaoBras artistasdaMissão ilintroduzindooe F rancesa stiloneoclássico, obarroco,quepas estimularamop souaservistoco re co nceitocontra moartedopovo,e pelosfrancesesn nquantooneoclá aAcademiadeBe ss ic o,instituído lasArtes,erasím bolodedistinção social. Paramim,oprobl emadainteração en tre a s cu lturas–amargina baixo,entrelocale leacentral,entre global,entreeru altoe di to e p op ul ar dominaçãoesub –nãoéapenas umaconfrontação ordinação;éuma entre tensãocontínua,m queemoutrasar aisbemdistendida tesnoBrasil. namúsicado OrelatóriodeNa seemKhan,TheA rtsBritainIgnore 1976,demoliua s,paraaFundaç spossibilidadesfr ãoGulbenkian,e ut m ificadorasdatens requeridomaisfu ão /te sã o cultural.Emborate ndosparaas“arte nha sétnicas”(dúbia produzidasporim classificaçãopa igrantesnaInglat ra a a rte p opular) erra,elerecomen alcançadareconh douque“aharm ecendoasdifere on iza çã o de veser ntescomunidades comoculturalmen te separadas”. Oqueessarecom endaçãoprovocou foia“guetização multiplicaçãode ”culturaldospob estereotipiasacer res,a cadeculturasda exóticoparaosric s m in or ia s, a lé m os.Umasociedad deentretenimen ericacomoaam to emseparadopara ericanadonortec aartelatino-am on st ru iu m us ericana,artistasn eus egros,artistasasiá ticos,artistas
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stasdequalquer qualtodososarti à o çã in st di e d osímbolo asmanteve,com . mulheresetc.,m odernArt(MoMa) snoMusemofM õe siç po ex s ,a apenas origemalmejam lsenosbaseamos cia ra tir ul m ra ltu ciedadedecu munidades volvermosumaso mnegando,àsco ve e s ue q as nç Éimpossíveldesen re omedasdife Estadesignação, oistemsidoemn contemporânea. te ar a d nasdiferenças,p tro en d a bilidades ia,sofisticadapel eexercersuasha esdeclasseméd liz fe pobres,odireitod os uc po s o para nea”,éreservada “artecontemporâ da. rancaeeuropeiza culturaerudita,b braque: 5,p.63)noslem BeatrizSarlo(200 partimentos vanguardaecom de s to en m rti pa deredes ãodacultura(com varáumsistema ro p co íti ol rp anteaespecializaç ha ol ercado),o ierarquias, espreitadospelom ovosistemadeh n m u ão s populares,ambos ão n o, usentid oapenaspara alquerquesejase nças,orientadonã re fe di (...).Taisredes,qu s da e ad visibilid culturais. spaçodemáxima ãodasinstituições aç tiz mas,antes,ume ra oc em d na ado tambéminteress amudança,mas uepodelevarà entodessaredeq im ec el ab st e o ra portantíssimopa OpapeldaTVéim asinstituições. oRaftingnas democratizaçãod cicaba,em2006, ra Pi e fd aï lN na ridaBie epopulares escolhidospelojú eosartistasnaïfs qu o ss Umdostrabalhos ce a o ra st on rádio, muloCardozo,dem zseja,depoisdo lve ta ta er ab V T Corredeiras,deRô uaestrangeira.A spara ,mesmoemlíng esmasinformaçõe m as o nd ce têmàinformação re fe unicação,o soàcultura,o mocráticodecom otevetantoaces ov p ,o oveículomaisde ia ór ist h o mnossa serviçoàdistensã sociais.Nunca,e tariaumgrande es pr V todasasclasses T A e. ad ed o d asoci reaculturavisual ignificaçãopara sprogramassob ai queampliasuas m e iss uz od pr ra e embo não ditoeopopulars abalhadoresque, tr os el p as id socialentreoeru uz m agensprod óprios,enriquece odesignarasim ,nemporelespr ca íti cr e povo,comocostum ad id un elacom imagens, osartistasnemp alho.Pormeiode ab tr sendoconsiderad de s to en m stru tos,suas ntornoouseusin paraseusprodu ão nç te a a do visualmenteseue an spobres,cham flexão apublicitáriosdo scomerciaisdein en ag im o nd assemelham-se sa u istência, iferia,emSão significasuasubs sdaslojasdeper do ta in lojasouaquiloque p rro fe e tõesd xemplosãoospor popular.Umricoe erto. sgaleriasacéuab Paulo,verdadeira
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PREPARARACOMPREENSÃODAARTE: esteéopapeldosmuseus,escolas,centrosde culturaecomunitários?Comofazer? Valiososaliadosdoseducadorespopularesqueatuamnasorganizações não-governamentais(ONGs),assimcomodoseducadoresescolares,sãoos departamentosdeeducaçãodosmuseus.Oprestígiodosserviçoseducativosé muitorecente,emboraaindahajaenormeresistênciaporpartedecuradores,críticos, historiadoreseartistasàidéiadomuseucomoinstituiçãoeducacional.Museussão laboratóriosdeconhecimentodearte,tãoimportantesparasuaaprendizagemcomo oslaboratóriosdequímicaosãoparaacompreensãodessamatéria.Competeaos educadoresquelevamseusalunosaosmuseusaprofundarnasoficinas,nosateliês esalasdeaulaoquefoiaprendidoeapreendidonomuseu. NoBrasil,osprimeirosserviçoseducativosemmuseusforamorganizadosnos anos50porEcylaCastanheiraeSigridPorto,noRiodeJaneiro.Noperíodo dominadopelomodernismo,acriaçãodeateliêslivres,oficinasouatividadesde animaçãoculturalfoipráticafreqüentenosgrandesmuseuscomooMuseude ArtedeSãoPaulo(Masp),comoClubeInfantilorientadoporSuzanaRodrigues (1948),eoMuseudeArteModerna(MAM)doRiodeJaneiro,quemovimentoua cidadecomosDomingosdaCriaçãoecomoateliêparacriançaseadolescentes conduzidoporIvanSerpa.Posteriormente,aPinacotecadoEstadodeSãoPauloe oCentroCulturalSãoPaulotambémtiveramateliêslivresmuitobemorientados. OsdepartamentoseducativosdoMuseuLasarSegalledoMuseudeArte ContemporâneadaUniversidadedeSãoPaulo(MAC-USP),apartirdofimda décadade80,forammuitoinfluentesnaformaçãodosprofessoresdearte, introduzindo-osnacondiçãopós-moderna. Osateliêsparacriançaseadolescentesdessasduasinstituiçõesjánãoeram comandadospeloexpressionismo,maseducavamparalinguagensespecíficas comoagravuraeodesign.NoMAC,foisistematizadaaPropostaTriangular quemodificouoensinodaartenasescolasfundamentalemédianoBrasil, introduzindooconhecimentodaarteaoladodapráticacomosmeiosartísticos. APropostaTriangularsalientouaimportânciadainterpretaçãodaarte, introduzindoprofessoresealunosnasistemáticadefazerarte,lerobrasdearte econtextualizararte.
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urados masermaisproc ra sa as ,p te ar e leituradaobrad difundida. resdapráticada iangularfoisendo Tr m ge da or Osmuseus,luga Ab a ondida, idaque omoagendaesc usalunosàmed ,c se os e ad s gr re te so in es m of ra pelospr seusprincípiosfo urados 6/1997),quando ão(MEC),aproc 99 aç (1 uc te Ed en a d rm io io ér er Post inadospeloMinist rricularesdeterm aosparâmetroscu intensificou-se. visitasamuseus e s so ur rc po s daconsciência professore desenvolvimento or ai m m u or p ou s motivos açãonosmuseu de90,poresses nçãodadaàeduc te a A s. ai Apartirdadécada on ci ca os esedu numer odas euscriaramsetor oopúblicomais us sã m s la s to co ui es s ,m a al ci ue so õesrevelaramq merodevisitantes asmegaexposiç ostrargrandenú m a m da ju a aumentouquando e sestatísticas portanto,inflama exposiçõeseque, s. museus aospatrocinadore morganizadosem ra fo po ti se es d es ),oMuseude onalenovossetor AC)deNiterói(RJ seusetoreducaci u (M io a cr ne re râ P po AS m M te O eudeArteCon AloísioMagalhães oMAM-RJ,oMus deArteModerna eu us M o e, gr comooMAM-SP, ia le Brasíl ), PortoA neiro,SãoPauloe Sul(MARGS),em Ja o e d d de io an (R Gr sil o ra Ri B Artedo rianópolis turaldoBancodo rizonte(MG)eFlo (PE),oCentroCul Ho ife o ec el R ,B no R) ), (P am ba iti (Mam Belém(PA),Cur tasinstituições tural,emuseusde asvisitasdemui ul d C ão aú uç It to nd itu co st a In n o araas usados itantesomentep sosdemediação vis es o oc d pr ar s lh o do o e lis do an (SC).Aaná roteiros,direcion indaseapegama a as um lg a ue q parafalar. mostra resseprepararam ito on m os is ua ncionacomo obrassobreasq ralpredominaefu tu ul c ão aç m ni a a tivosdemuseus, ogossuperficiais, desetoreseduca imentodaarte.J nd te en o ra va Emoutroscasos le evalorpara manada,só dução,semgrand ,tambémnãoleva ão pç ce er p instrumentodese ra ve mdearte. senvol específicodede ndonadaentende ua ivo q et bj es o nt o ta m isi tê v o es ssor quenã ridospelosprofe programasprefe s o ão .S rformade m tê tre en Pauloéamelho ão S de B CB C tasexposiçõesdo (oueducadores, tionadorademui pelosmonitores as id ec rn fo s õe Apedagogiaques formaç ção,sem itaguiada,comin náliseeinterpreta vis a e o, d xã ez fle v m re E em o. mediaçã a,senão questõesqueexig .Mesmoessalinh á-los),elapropõe in es çõ om ta en re d rp ro te efi in pr em como areçame/ouapói nasselimitaa rmaçõesqueescl doomonitorape fo an in qu em e vit nt e ta se rri e ri qu as ese raramentesevê,m itorevisitante,pod ó on s ra m go tre a en te o en og m ál feliz instituirodi onalaos aoutralinha,que daaçãoeducaci visitante.Háum ão do a iss nt m gu ub er s p da ra e -s devolve aacontece.Trata aexposiçõesaind eg m de o as c no que
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desígniosdocura dor,funcionando omonitorcomoum quaisalgumasvez meroreprodutor esrepetesemnem dasidéiasdocu entendermuitob rador,as em. Em2005,tiveum aexperiênciades setipo.Umamon quepretendiariv itoraquemeacom alizarcomabiena panhouemuma l, pe rg exposição, un to u, p sentiusegurapara rimeiro,seeuera artista.Respond despejar,comm iq ui ue ta s n impatia,umasérie ãoeelase bem,como“estao deconceitosque bratemqueverc nãohaviadigerid om o n ão omuito -lugar”.Orespeito quê.Logodepois, humanomeimpe encontramosum di u a de am p ig er a gu m nt in arpor ha,famosacurado Elaperguntouse ra,queamonitora nãohaviaumava n n ão pa conhecia. ranoslevaraoslu Amonitorarespon garesondeestav deuquenão,eo amasoutrasinst bs er vo uqueasoutrasob alações. aintençãodaexpo rasestavamdifíce siçãoeranosleva isdeencontrarp ra d es co orque briracidade.Ac soudoramo.Eu uradoraresponde queroéverasou u:“Minhafilha,e tra s in st al aç õe u s,oquejátenteie monitoraficouse mgraçaesaiurá nãoconsegui”.O pido. bviamente,a Aindanadécada de90,oMAC-USP eoServiçoSoci produçãodeexpo aldoComércio(S siçõesparacrianç esc)sedistinguira as .D mem en tre elas,amelhord multiculturaledo opontodevista embasamentote de u m órico,foioLabiri avisão Amaral.Aliás,no ntodaModa(199 queconcerneàp 6),comacurador re pa iadeGláucia raçãodemonitore águas.Antes,aid s,oLabirintodaM éiaeraprepararo od afoiumdivisord smonitorespara e apresentada.No explicaremaexp LabirintodaMod os iç ão q ue e st a, av a a id se éi nd a er o aprepararosmon Funcionavacomo itoresparaacom umcursomuitob preensãodaarte em p la ne ja do.Aolongodote cartaz,foramofe . mpoemqueaexp recidasreuniõesd osiçãoficouem ediscussãodete cujoobjetivonão xtoseaulasdadas era,apenas,disc porprofissionais utirproblemaspon daarte, orientaçãoerafo tuaisdaexposição rmadaporMaria .A e qu ip e decoordenação/ ChristinaRizzi,An organizoudoisim aAmáliaBarbosa portantescursos eCildoOliveira.O de arte/educação:A Sescainda eACompreensão Compreensãoeo eoPrazerdaAr P ra ze rd a te Ar :a te lé ,em1998, mdaTecnologia,e estrangeiroseos m1999,trazendo melhoresarte-e m uitosprofessores ducadoresdopaí tecnologiascomo s,alémdedesigne mediaçãoelingu rs e a rti st as queusamasno agem. vas Museus,centros culturaisebienai sproduziraminte daarte.OlivroDe ressantesmateria OlhonoMAC(1 isparalevaràcom 992)foiopioneiro preensão adultosiletrados. paraaleiturada obradeartecom criançase
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Contudo,essesm
relaçãoaosricos
ateriaiscostumam
catálogosdedic
sermuitoinferio
res,emtermosd
eprojetográfico ,em s.Atéhoje,noBr ou,alémdetextos asil,sóumcatál ogode críticos,umtext odosarte-educa educacional,oda doresencarrega exposiçãodeAlex dosdoprojeto FlemmingnoCCB materialdestinad B-SP(2001),qu oaosprofessore e ta m bé m produziuum scomamesma qualidadevisuald ocatálogo. Acreditoqueaa tuaçãodosmuseu snaeducaçãose rácadavezmaior emaisprofissio nalizada. exposiçãopublic
adosàsexposiçõe
OENSINODAA R Modernismo/Pós TENASESCOLASDOBRASIL: -modernismo No Brasil,fomosintro duzidosaomoder nismonoensino pormeiodedife daartenasescol rentesinterpreta as çõesdasidéiasd integraçãodaex e Jo hn Dewey.Aidéiade periênciaseinte r-relacionoucom individualidadeat aidéiadedesen ravésdaintegraç vo lvi m entoda ãoorgânicacom primeiratesedef omeioambiente endidanoBrasil ,n o ca soda sobreJohnDewey Sampaio(1929)1 .Trata-sedatese .Nela,oautordef deNereo endeasidéiasd visualreflexivo,r eartecomopens evelandogrande am ento influênciadocap dolivroEducação ítuloPensamento eSociedade(189 eExperiência 8).Fundamentado Sampaiodefende emcitaçõesde aidéiadeaprec Dewey, iaçãoegozoestét paraodesenvolvi ic o danaturezacom mentodacapaci obase dadededesenhar . Narealidade,Dew eypropõe,nãos óemEducaçãoe MeuCredoPedag Sociedade,masta ógico,aexperiênc mbémem iacomomundofe consciênciaacer no m ên ic o pa cadarepresenta raexcitara çãoimagética.C aulaereproduzir hegamesmoade desenhosdecria screveruma nçasrealizadospe nolivroEducação lo m ét od odeobservação eSociedade.Éb emexplícito,mos criança,consider tra nd o de senhosdeuma adosespontâneos ,sobreumaárvo daimpropriedade re .Critica-osdopo darelaçãocomo ntodevista objetoemostrad depoisquefoilev es enhosdamesma adaacomparars criança, eudesenhoespon tâneocomumaár vore.
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AtesedeNereoSampaiodemonstraumapesquisafeitacomcriançasde6a10anos.Levadasa observarocorpohumano,passandoamãonocontornodafiguraunsdosoutros,elassãocapazes dearticularmelhorarepresentaçãodafigurahumana.OautorsebaseouemtrabalhosdeDewey, nosquaisoconceitodeapreciaçãoedeconsumaçãodaexperiênciaaindanãoestavamuitobem explicitado.ODeweydeNereoSampaioéaindanaturalistaeromântico. Duasoutrasexperiências,asdaEscolaNova–ReformaCarneiroLeão,emPernambuco,eadeArtus Perrelet,emMinasGerais,operacionalizavammaisdiretamenteessesconceitosdeapreciaçãoede consumação.AexperiênciadePernambuco(feitaporprofessorespaulistas)interpretouoconceitode qualidadeestéticaeconsumaçãodaexperiênciapormeiodapráticadaartecomoexpressãodeaula. NãofoinadaoriginalessainterpretaçãoequivocadadeJohnDewey.Asprogressive schools,nosEstadosUnidos,jáhaviamadotado,anosantes,essainterpretação. ComoJohnDeweyfalavadaqualidadeestéticacomoconsumaçãodaexperiência, oseducadoresinterpretaramliteralmenteoconceito,exigindoquecadaaula terminassecomumdesenho,oudramatização,pinturaoucerâmicaetc.Otermo consumaçãofoientendidocomoterminalidade. Háumlivro,EscolaNovaemPernambuco(deJ.Scaramelli),quetrazumverdadeiro relatóriodasmuitasaulas“Dewianas”nasquaisseensinavasobreavidados peixes:dissecam-seospeixeseporfimsedesenhamospeixes.Ou,então,colhemsefolhas,aprendem-sesuaspartesefunçõese,porúltimo,desenham-seasfolhas. Éumaverdadeiraintoxicaçãotemáticaquesepretendiaprovocarnoaluno.Arteera apenasopontofinaldaintoxicação. JáArtusPerrelet,emMinasGerais,talveztenhasido,dasmanifestações“Dewianas” noBrasil,amaisfielàsidéiasdomestre.PerreletveioaoBrasil,em1927,comogrupo deeuropeusque,aconvitedogoverno,pretendiaestabelecerareformaeducacionaldo estadodeMinasGerais.EssaeducadoratrabalhavanaépocanoInstitutoJean-Jacques Rousseau,umainstituiçãodevanguardaeducacionalnaqueletempo. ColegadosmaisimportanteseducadorescomoClaparède,PiageteBovet,Perrelet era,comotodooinstituto,consideradadiscretamenteinfluenciadaporDewey,em artigosdejornaisederevistasescritossobreseutrabalho.Considero,contudo,que emboracitassepoucoJohnDewey,deleassimiloumuitosconceitos,inclusiveode qualidadeestéticacomoapreciaçãodaexperiência,queserviudebaseparaseu primeirolivrosobreoensinododesenho.
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Nuncaconseguiencontraraprimeiraediçãodesselivro,emboratenhalocalizadofamiliaresda autoraemGenebraenoBrasil,etenha,em1975,pesquisadonosarquivosdoantigoInstituto Jean-JacquesRousseaueemsuabiblioteca.Asegundaedição,de1922,foiintensamente divulgadanosjornaiseuropeus.Váriasresenhaseartigosforamproduzidossobreaautorae suasidéias.Perreletpretendiaensinarartepormeiodaapreciaçãodomeioambiente,sem deixardesistematizaroalfabetodaforma,linha,cor,volume,perspectivaetc. Suaidéiacentraleraaapreciaçãodaexperiência.ComoDewey,recomendavaqueaescolanão poderiapretenderestarseguradequeacriançativessetidoessaouaquelaexperiência.Para sistematizaroconhecimentoeranecessário,comonumlaboratório,provocaraexperiênciana saladeaula,explorá-laesistematizá-la. ParaPerrelet,odesenhoeraagrafiadomovimento–umaconcepçãocertamenteassimilada dasvanguardasartísticasdaépoca,desdeoimpressionismoatéofuturismo.Entretanto,não poderiaoprofessorsuporaexperiênciademovimentoassimiladaporseualuno:teriaque provocá-la. Assim,paraela,eramuitoimportanteaprenderagrafarindividualmenteomovimentosomente depoisdepercebê-loeapreciá-lo,sendooprofessortestemunhadessapercepçãoeapreciação. OlivrodePerreletéoprimeirolivrodeensinododesenhopormeiodaexpressãocorporalde quesetemnotícia.Aeducadoraestimulavaseusalunosaapreciaremmovimentosprovocados porela.Porexemplo,sequeriaqueaprendessemaexpressãodacurvaemdiversoscontextos, primeiro,propunhaumjogo:enquantoalgunsalunossecumprimentavam,partedogrupo observavaaexpressãodocorpoaosecurvarparafazerasaudação.Umalunoaguavauma planta,enquantoosoutrosobservavamcomooseucorposecurvavaparaatingiroobjetivo, equalaexpressãoeaqualidadedalinhadeseucorpo.Elamandavaobservarosninhosdos pássaros,umavasilharedonda,oschorões,atéretirardosalunosoconceitodecurvacomo flexibilidadeecontinentequesuportaumconteúdo.Paraisso,faziaascriançasexperimentarem beberáguanasmãosparaobservaremcomoasencurvamosemformadeconchaparaconter água.Sóapósaapreciaçãodocorpoemcurvatura,dosobjetosquecontinhamcurvas,de entenderaexpressãodacurvaéquepassavaaodesenho,pedindoquedesenhassemalgoque contivesseumacurva. Odesenhoquepediajánãoeramaisumdesenhorealista,istoé,cópiadarealidade,porémalgo evocativodoobjeto,valorizandomaisaexpressãodaformatraçadadoquesuacorrespondência comarealidade.
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oemMinas rosendotraduzid liv u se o nd ixa de anosnoBrasil, enhosqueseus souapenasdois mapenasosdes ra fo ão aç ci re ComoPerreletpas ap rio tãoligadoà abalhoexplorató udeseumétodo 2 oexploratório.Otr lh ba tra o Gerais ,oquefico ng lo s pena em deum sepreocuparama mcomoresultado s va ai ta qu en s es ,o pr m a ira os gu alun veldesenho cadoresquease ,issogerouoterrí uecidopelosedu po sq m e te te o en m om al ot .C it da fo plifica ofessora remdeformasim aís.Pior:eraapr p ha do en s es ai d m os or n un al os rs fazerseus iara 0,dominouoscu ostinhamquecop écadasde40e5 d un al as s ,n o ue ,e q re co vo gi ár pedagó acasa,deuma antoosalunos simplificadodeum dePerrelet.Enqu a ho ic en ór es te d ão o aç zia ic fa st que eturpaçãodasofi colasbrasileiras m,operou-sead ãopessoal,ases ss re xp e om c simplificação.Enfi as s. plificados,m plificaçõesformai ziamdesenhossim massificadassim m ire uz od pr dePerreletprodu re a osalunos método,levando raapedra assassinaramseu eyeemPerrelete ew D m e ia nc iê er xp euCredo ãoorgânicadae daexperiência.M ofatordeintegraç ão om aç c m to su en on im c ov a m O eativa”controlava escentesdeRui apreciação“perm ey,eidéiasreman w De e d as éi id s fundamental,ea ção Perrelet.Essa poisdaimplanta mfoicredopara áticos,mesmode id d os vr li Pedagógicotambé os n tiram oNacional BasesdaEducaçã dodesenho,persis e o s sin ze en tri e re br Di e so a id Le Barbos ,em1971,pela i,de1996, doensinodaarte ividade.Anovale at de o da ie om or ,c at ra ig do br la o da mportariaregu rte-educadoresdo te,considerou-a,e raçasàlutadosa ,g de da ie or que,posteriormen at ig teveaobr odisciplinaeman seavizinhava. reafirmouartecom nocurrículo,que te ar a d ão aç in possívelelim Experience,de Brasilcontrauma apítuloHavingan c O o. ad vis re e do porprofessores antementerevisita ducaçãoescritos vemsendoconst /e ey w rte a De de n s oh ro ,J liv je os Ho citadonosúltim estética. temsidoomais doàcompreensão lia a ico st rtí ArtasExperience, ra ze fendemofa mericanosquede sentido inglesesenorte-a mdoissentidos:o e la co es a n te ar aa aherança reveaatençãopar nhecereanalisar co ogiadaartepresc r, ag cia ed re p ap va a no s a Um ando-seosaluno danosateliês, comocultura,lev oexpressãorealiza om c rte ,a ja se cultural,istoé,arte u oexpressivo,o recede;eosentid artísticaqueosp rindividual. postaou explorandoofaze odizerqueaPro us .O ey ew D hn eJo genspósclamaherdeirad dacomasaborda giatambémsere ca go tifi da en pe id a é ov ue n ,q sa Es izei(1983-1993) eintroduziuno ularquesistemat ,aliás,foiquemm ue ,q re ei Fr o ul AbordagemTriang Pa Deweyede uitainfluênciade nos50. modernas,tevem E),nosfinsdosa (P fe ci Re o n ey ew estudodeJohnD
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NOTAS
il,esimno ,masnãonoBras ey ew D re ob s se defendeute 1 AnísioTeixeira iversity(EUA). ,daColumbiaUn Teacher’sCollege laautora, tenãorevisadape en lm ve va ro ,p ês çãoparaoportugu 2 Háumatradu datadade1930.
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REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS BAMFORD,Anne.TheWOWFactor.NovaYork:Waxmann,2006. BARBOSA,AnaMae.AImagemnoEnsinodaArte.SãoPaulo:Perspectiva,1991. BARBOSA,AnaMae.TópicosUtópicos.BeloHorizonte:Com/Arte,1998. BARBOSA,AnaMae.Arte/EducaçãoContemporânea.SãoPaulo:Cortez,2006. BARBOSA,AnaMae;COUTINHO,Rejane&SALES,HeloísaMargarido.ArtesVisuais:da ExposiçãoàSaladeAula.SãoPaulo:Edusp/CCBB,2005. CATTERALL,James.CriticalLinks:LearningintheArtsandStudentSocialandAcademic Development.LosAngeles:ArtsEducationPartnership,2002. CANCLINI,NéstorGarcía.CulturasHíbridas.SãoPaulo:Edusp,1989. DANTO,Arthur.UnnaturalWonders.NovaYork:Farrar,Straus,Giroux,2005. DEWEY,John.ArtasExperience.NovaYork:PerigeeBooks,1980(1.ed.,1934). SARLO,Beatriz.PaisagensImaginárias.SãoPaulo:Edusp,2005.
s a m a r g o r p r Inte eusopor esd Algumassugestõa AnaMaeBarbos
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FOTO-GRAFIAS
PROGRAMAS: SÉRIEDEINTER
ndos ódiosde30segu Duração:10epis pelalentede érie: s tâneosdoBrasil a an d st o ã in ç es ri nt re sc ife e D asapresentad posiçõesvisuais gramasFoto-Grafi dopaís.Sãocom ra fo e tro en d Asériedeinterpro os nhecid ,com30 mtrabalhosreco dedezepisódios s co ie s ér ro s ei as sil ra du b s a os para fotógraf ídassobmedida ueforamconstru q as or on fotógrafos. s as lh etri inadoporumdos ss a é io sa en a ção.Cad segundosdedura
onversar: Tópicosparac
do-osa ipantes,estimulan tic ar p os d es çõ ta uitovariadas,mas tradasnasinterpre çõespodemserm asdevemsercen ta re rp te in s Asconvers .A te seuambien stóriasdevidae revelaremsuashi em. VantoenPereira. ratravésdaimag eohumordasde a ag devemsejustifica Br s ui L de s en reirasugere. antismodasimag tençãoparaorom olho/óculosquePe o çã la re a Chamara do an olembr m,descrevam alivreinterpretaçã aépedirquefale éi id ra Pode-seestimular ut .O de da aci e, mfotografia,film reasfestasdesu urepresentadae uecomentemsob ,o za re tu na Solicitarq a n queviram aisbonitaárvore oudesenhemam desenho. vídeo,pinturaou
as: Outrasreferênci
o rimeiroinundand tadosjuntos,op en es pr a er s m pode buscaram oedeMalheiros imagens.Ambos irm as rF o te al ism W tiv e ra d co os Osensai ,inundandodede próprio paraafesta,do ermelhoe,ooutro v rro de ca s o en d a, ag as im c as da o todas povonadecoraçã ezadaculturado el b ra ra ãodamorte. st on or m de esmonadec aç m té a e s, ço re osade ndeVamos?,de corpocominúmer Estamos?Parao de On ? os om S eQuem decostas mareproduçãod ssoasretratadas ru pe tra s a os m om é c ia ão st og al an Umasuge ton),efazeruma avapintar tambémcostum BelasArtesdeBos in e d gu eu au us rG (M to n in ui p O o Gaug oissopoderiater? presentaçãocom as.Quesignificad terpretamessare in am s gr ico ro rít rp c te in Os s s. no uitospersonagen araasfotosde emcenascomm taçãoadequadap re rp te in a er s figurasdecostas ce opare isto.Depois araversemserv vador,masessanã er rp bs do o va lo er pe bs o o ez o pr ar umdes aselepareceliber Gauguin. scostasdaspesso traldoquadrode a en ar c ur ra pt gu ca fi o à A o. -lo rá Firm deFirmo,compa Sebastiãonafoto ão rS ca tifi en id de
rg Link:www.mfa.o
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SÉRIEDEINTERPROGRAMAS:ABELEZADOMEULUGAR Duração:10episódiosde1minuto
Descriçãodasérie: ParacomemoraroDiadaCriança,asérieABelezadomeuLugarutilizatécnicasdeanimaçãosobreo traçoeotextodecriançasqueparticiparamdoprêmioEscrevendooFuturo(ItaúSocial/Cenpec)que,em suaúltimaedição,em2004,abordouotemaolugarondevivo.
Sugestão: Chamaraatençãoparaahomogeneidadedaaberturadecadaumdostrêsinterprogramas:omesmo desenho,omesmoletreiro,omesmosoardotelefoneeamesmarespostadasmeninasaotelefone. Lembrarqueesserecursoéusadoparafácilidentificaçãodeumasérie.Tambémvaleapenadestacar quesóumameninaconsiderouacasacomoseulugar,enquantoasoutrasduasescolheramaescola. Seriainteressante,ainda,quecadaumfalassesobreabelezadoseulugar.SÉRIEDEINTER-
PROGRAMAS:AC OISAMAISBONIT AQUEEUSEIFA ZER Duração:1min utoe30segundo s
Descriçãodasé rie:
Asériede13inte rprogramasACoi samaisBonitaq doCanalFutura,a ueeuSeiFazer,p bordaofíciosefa roduzidaporunive zerestradicionais rsidadesparceira mantidosporpes s soas,famíliasou Propostadeuso g ruposespecíficos paraalgum .
aspeças:
1)PEÇA:PITIM BU–DONAZEFI NHA–UNIVERSI DADEFEDERAL DAPARAÍBA(P Sugestão: B) Debate
Tópicosparaco nversar:
Éumaótimaop ortunidadeparaes timularospartici especiais. pantesafalarem deseuspróprios fazeres Pa radefinirseutrab alhodonaZefinha faladedelicadez Evo aebeleza. cês,quepalavras usariamparadefin irseusfazereses peciais,ouosde seusamigos?
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2)PEÇA:CURIT IBA–EDINA–PU C–PARANÁ(P R)
Sugestão:
Seriaprodutivoos alunosouprofess orespesquisarem pinturadosovose comoascamad tambémsobrea asdetintavãose origemdapessan sobrepondona ka.
Tópicosparaco nversar:
Háumafrased eEdinamuitointe ressante.Eladiz queseutrabalho Otra dicionaléocritér nãoésóarte,mas iomaisrelevante? étradição. D ep endedequemju Quandoétradição lga,seumantropó equandoéarte? logoouumartist Quandonãoétrad a. Na icionaleéarte? suacomunidade, háfazerestradici on ai s?Quaissãoeles bonitoenãosera ?Vocêosdefiniri rte?Quandoalgo acomoarte?Pode po de s er consideradoarte ser Na spessankasare ? naésímbolode riq uezaeboasaúde símbolosderiqu .Naculturapopul ezaeboasaúde arbrasileiraque en co nt ramos?Queobje sorte?Queamul toseimagensus etos? amosparatraze rb oa Esco lherumfazeresp ecialnacomunidad eparatodosexpe rimentarem,homen semulheres. 3)PEÇA:FAZEN DASÃOLUÍS– DEVAMILIE–U NAERPRIBEIRÃO PRETO–RIBEI Sugestão:Debate RÃOPRETO(SP)
Tópicosparaco nversar:
Observarouso dascabaçascom oinstrumentode som. Co motirarsomde outrosobjetos? Qu eoutrascoisasvo cêfariacomasca baças? Ob radereferência: Po de-seassociare stefilmeaofilme documentárioSom doBarroecomen tá-loscomparativ amente.
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TODABELEZA
SÉRIEDEINTERPROGRAMAS:OBJETIVOSDOMILÊNIO Duração:8episódiosde1minuto
Descriçãodasérie:Emoitoepisódios,bonecoscriadosemanipuladospeloGrupoGiramundo divulgamacampanhamundialsobreosObjetivosdeDesenvolvimentodoMilênio,iniciativadaONU,com apoiodoPnud.
Descriçãodas8peçasdasérie:
Sustentabilidade–Omundosombriodasmáquinasdestruindoaalegriadacoloridanatureza.
Erradicaçãodaextremapobrezaedafome–Opássaroquenãoconseguecomeraminhoca porquenãotemasferramentasnecessárias,àmedidaquevaidesenvolvendoseucorpo,consegue sealimentar.Énecessárioatualizartodasasnossaspotencialidadesparasairmosdapobrezae vencermosafome.Estapareceserametáforadoepisódio.
SolidariedadeeCombateaoHIVeoutrasdoenças–Ametáforaapontaparaofatodeque,para resolvermosnossosproblemas,precisamosdaajudadeoutros,daquelesquetêmachaveparaasolução. Masnóstambémtemosachaveparaajudarosoutros.Solidariedadedependedereciprocidade.
Melhorarasaúdematerna–Ametáforadamãeterraqueprecisadeáguaesolparasealimentare ajudarareproduçãodasárvores.
Estabelecerparceriamundialparaodesenvolvimento–Todososadultos,independentederaça, trabalhandojuntos.Fazerverquenãohácriançastrabalhando.
Reduziramortalidadeinfantil–Aimagemdacriançaédesenhadaembarro,comaformadas bonecasrussas,quecabemumasdentrodasoutras.Odesenhoéapagadopelaságuas,reinscrito nobarroesucessivamenteapagado,atéqueobarrosedissolvecompletamente,enãohámais suporteparareinscrição.
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Atingiroensin
obásicounivers al–Balõesdec oloridofestivo,a belaimagempar cesossucessiva arepresentaros mente,sãouma ef ei to s do c on inérciadamente hecimentoilumin . ando,colorindo,d andovidaà Prom overaigualdade degêneroeaau tonomiadasmul tecido,dopanoc heres–Amulhe omoqualconviv réinterpretadaa e to da a travésdo v id a. C paisagemeatéo omoqueestáà suamãoelacon seusemelhante. stróiomundo,a
Sugestão:
Mostrartodosos interprogramasju ntos.Hámetáforas metáforasmaisc maisclaras,com omplexas.Vistase oadopássaroea mconjunto,umas dosbalões,e ajudamaoentend imentodasoutras. Omaisindicadoé trabalharcomess esdesenhosanim especialmentepro adosdepoisdetr duzidosparaToda abalharcomosdo a B el cumentários ez a. A smetáforasaquis esforçodedecod ificação,dadaaec ãomaisabstrata s,exigindomais onomianarrativa.
Tópicosparaco nversar:
Pediraopinião dospresentesace rcadarelevância perguntarseacre dostemas,porta nto,dosobjetivos scentariammais al apresentados,e gu m a e ss a se participantesdesc leção.Depois,an alisarumdecada reveremoquevira vez,fazendoos m,analisaremaim comsuasprópria agememfunção spalavras,gestos, d o te m aeoreinterpreta imagens. rem Co nheceraopinião decadaumsob reotema,busca rexemplospositi Prop vosdeaçõesbem orqueescolhamo -sucedidas. quemaisgostar am e ju st ifiquemoporquê. manifestado,opro Depoisquetodo fessortambémd stiveremse everevelarsuas preferências,dand oasrazõespara suasescolhas.
a z e l e B a d SérieTo sopor esdeu Algumassugestõa AnaMaeBarbos
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SÉRIE:TODABE
LEZA
Duração:6episó diosde30minut os Obs:Encontram -senamaletaab ordagenssugerid asparaalgunse pisódios. Descriçãodasé rie:LulaQueiroga,B elisárioFranca,C seisdocumentário arlosNadereEde s,ondepensama rSantosassinam s diferentesfacesda sériecom capítulos,ecadau beleza.Osepisó mdeleséassinad di os s ão d ivi di o do po s rumdosdiretore emquatro mesmotema.Os s,mostrando,ass programasdiscut im,visõesdistinta em a b el ssobreum ez adossons,oque dosindivíduosco hádebonitonoir msuasmoradas,o e vir cotidiano,arelaçã srelacionamento cadaumtemde shumanos,asdi o belonoseuinterio ferentescelebraçõ r. esdaféeoque
Episódio:UmM undoÍntimo Sinops
e:Abordaasrela çõesdosindivíduo scomassuasm residênciaseseus oradas.Asescolh valoresestéticos asarquitetônicas individuais.Ases das epersonalidades co lh as e stéticascomotra enãoapenasco du çã o m de o qu temperamentos estãoeconômica reproduzimosum .Osmodoscomo padrãooureinve “in ve nt am nt os am ”u os maestética, oconvencionale decoração,aintim mnossasmorad idade–váriosas as .A re formadacasa,a pectosqueperpa casaenomodoco ssamotemadab momoramos.Os el ez a es tã o pr es víd en eo te s s na m os n os tra dozoológico! sa mfavelas,aparta mentos,condom ínioseatéumaja ula Vídeosdestee pisódio:Casade PedraEnfeitada BelezaBruta. ;DeRepente...Ca lifórnia;EmRefor ma;IdiAmin,
Episódio:UmM undodeFé Sinops
e:Resíduosdem adeira,flores,pó decafé,farinhae referênciasàtradi areiatransformam çãocatólica,num -seemsímbolos a ge nu ín amaterializaçãod e agrafiaeascores afé.Emumbalé dostapetesdeO onírico,umdesfil ur o Pr et o na esobre SemanaSanta.A ruasdefé.Essa seriauma,entreta belezadostape tesquecobrema ntasoutrasbeleza inverso?Esseca s s,quesemanife pítuloabordaalgu stamatravésdafé nsaspectosdafé .O u se ria aféreligiosaea o e asmanifestaçõe sbelezascotidia squeacelebram nas,ospequenos .Arelaçãoentre gestosvisíveise in vis íveis. Vídeosdesteepi sódio:AIgrejaIn visíveldeJuraci;R EduardoKaceGê uas,Flores,Sinos nesis. eAnjos;Obanqu etedoRei;
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TODABELEZA
ABELEZA
SÉRIE:TOD
ém esencontros–, undocomAlgu M s–e,talvez,ded m ro nt :U co io en e ód d is tir Ep par sseepisódioolha çõeshumanas.A
zasdasrela modificam.E Sinopse:Asbele ealimentamese ,s am nt s,inventam ve in re e essoasque,junta uejuntass p q re as nt e vid ro e nt -s co em en constro nodia-a-dia,no asjuntose passaramdécad queseconstroem e as qu ez is el sa b ca as e ss d e ia para As samento.Ahistór irmãosgêmeos. cerimôniadeca .Arelaçãoentre os lh fi e ai p modosdeviver:a tre oen eomais doalado.Arelaçã e,omaispúblico la ad id as vid tim s in ua e s ia m ór construíra óriafazcruzarhist vislumbramose srelações.Amem :asbelezasque as da s ez el iva b et as af s ov ia n na memór vigoraetrazàto ianossolicitaere ór em m A l. oa ss pe ém. osaoladodealgu . construímosjunt eMurilo;EueEu mãoeEu;Márcia Ir eu M e; pr m Se sódio:Doispra Vídeosdesteepi s queem toseMovimento es G e d o d istóriasdaqueles n u .H M um m m co :U a io id v ód irda Epis seustrajetos. colhidasnoirev endobelezasnos sõesdasbelezas eb es rc pr pe Im u e: o ps do in no Si racabamconstru spescadores,os viverousobrevive guiandoavidado és ar m s :a as ez movimentopara el rmosb ovendoas xtoparapercebe sdanças,oarm te ,a re iro p ue é to riq en or c im al Todomov smopolita,ogestu movimentode tores,atravésdo -correurbanoeco re rre di s co o .O n as es ru nt as eu pel trans ianos. achorrovagando mosnossoscotid as,mesmoumc oa ad ov ng p ja ue as q e as s ic pa ún pi inusitadase ,mostrambelezas seuspersonagens aoMar;Móbile. Cão;ALuaDomin e d ia d m U e; ad sódio:Motricid Vídeosdesteepi
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SÉRIE:TODABELEZA PropostadeusodepeçasdoepisódioUmMundoÍntimo 1)PEÇA:CASADAPEDRAENFEITADA
Sugestão: Pode-setrabalharofilmesemimagem.Osparticipantesdevemimaginarcomoseriaacasadeque falaodono,descrevendo-a.Apropostadeouvirotextoprimeirosejustificaporqueelesesobrepõe àsimagens.Deve-sepermitirqueelasafloremàmentedecadaum.Osparticipantespodemser incentivadosadesenharoudescreverumacasaqueconsiderembonita,emboraestejaforado padrãoaqueestãohabituados.Sóentão,ofilmedeveriasermostradonaíntegra.
Tópicosparaconversa:
ACasadePedraEnfeitadaéarteounãoé? Arteparaoartistaétrabalhoouprazer?Nofilme,oartistadefineartecomotrabalho,quandodiz quelamentaterdetrabalharfora,logo,oquefazdentrodecasaétrabalho.Mastambémdefine artecomoprazer,oseumaiorprazer. Nofilme,oartistadizquenãopodedelegaraoutrapessoaotrabalhodefazersuacasa.Porquê? Oquevocêfazparavocê,quesóvocêpodefazer? Nestefilme,segundooartista,afontedesuaarteéoamoràbelezadanatureza,masele exploraasformasdeartefatosdescartáveis,objetos,desuacasa.Seráquesuaafirmação temavercomofatodeque,parasobreviver,eletrabalhacomojardineiro?Arelaçãoqueele estabeleceentrearteenaturezaseráumacircunstânciabiográfica,umaopiniãopessoal,ouuma verdadeabsoluta? QualadiferençadaCasadePedraparaaCasadasEstrelas? Paraoartista,criarformasemsuacasa,iramuseu,ler,etc.,dámaisprazerdoqueiraumbar beberecomer. Oquevocêsfazemporprazer?
Suacasaéarrumadacomovocêgosta?
Emsuacasa,oquepodeserembelezadocommateriaisdiferentes,gastandomuitopoucodinheiro?
Procureumexemplodealgoquenãoécomum,nãoénormal,masébonito.Ouviuofundo musicaldofilme?Queinstrumentossedestacam?Porqueseráqueodiretorusouestamúsica?
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Outrasreferências: MostrarasreproduçõesdasobrasdeGaudí,emBarcelona.CompararcomaCasadePedraEnfeitada. Introduziradiscussãosobreoeruditoeopopular.GaudíeraumartistaeruditoeoartistadaCasadePedra Enfeitadanuncaestudouarquitetura,emuitomenosarte,masambosdesenvolveramumaestéticaparticular.
LEZA SÉRIE:TODABE
o mmundoÍntim U io ód is ep o d depeças Propostadeuso RNIA PENTE...CALIFÓ 2)PEÇA:DERE
Sugestão:
ídeo. Debatesobreov
nversa: Tópicosparaco
s xistefuxico.Outro Unsdizemquee o. di ré p no a id v rea uesignificam ãodeopiniõessob privacidade.Oq siç de o po o sã a va ar in rv de se s Ob timidadeeoutro á.Unsfalamdein dizemquenãoh esdos essasopiniões? pararasdecoraçõ om C is. ua ig os aç e propriaçãodeesp ueéclaroeparec diversidadedea asduasmoças,q d o om Analisara c er og R ode exemplo,oespaç apartamentos:por maisamplo.
ial,comodizem? esmaclassesoc m da s do to ão S rédio? socialhabitaop éomaiscarode Queclasse metroquadrado o e nd ,o em ag Vi ifórniano eBoa s.LocalizaroCal oficanobairrod di to ré en p m o rta ue pa q a ar de br s Lem secarosprédio tãoosmaischique Recife,eondees gem,naInternet. ulturalmenteseria mapadeBoaVia samadurecidosc ai m s o m co o an planejamentourb deváriasclasses discussãosobre itaaconvivência m er p ue Levantara q to en m trabalham; laneja mlongedeonde ntagensdeump be va s a ar :a p te es an br ss po re s inte idadedejogaro obairro;apervers cidades. sociaisnomesm rezaaoredordas ob p de o rã tu in c um abalho.Sugerir omodeloquecria ,ambientesdetr as as c s, io fíc di e anosespaçosde mesmoprédio, obreaconvivênci rtamentoigual,no pa a tro Comentars ou e d a scom dequeumé quedáailusão saladesuascasa a ,o m m re ça pa re m pa co o e nã qu tamanho.Caso ecemdomesmo verificandosepar ro? menorqueoout
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têm,nãoporque etosaspessoas bj o ou s ei óv m ue todecadaum:q ecoraçãodoquar d a re ob rs ta en Com chambonitos? mmais masporqueosa zerparaquefique fa sãonecessários, m ia er od p ue q ltadossobre rtoseimaginemo devemserconsu idasdeseusqua s ed le m e s s, a ão m m re ir ti om ue Sugerirq l.Casodurmamc asidéiasnopape do an oc ol c is, ve agradá asmudanças.
úsica. Comentaram
SÉRIE:TODABELEZA PropostadeusodepeçasdoepisódioUmMundoÍntimo 3)PEÇA:IDAMIN,BELEZABRUTA
Sugestão: Exibirovídeonaíntegra,umasegundavez,paraquesejamanotadasaspalavrasescritassobreas imagens.Reorganizaraspalavraseacrescentaroutras.Tentarescreverhai-kais*apartirdeimagens. Convidarosparticipantesafazerumtrabalhoquesereduzaaapenastrêselementos,formasou figuras,quepodemserrepetidascomopreferirem,atéotrabalhoserconsideradoterminado.Pode-se fazerumapintura,escultura,instalação,desenho,oufotografiabemplanejados.
Outrasreferências: MostrarobrasdeBarbaraKrugeraosalunosediscutircomelesadiferençadainserçãodetextos nasimagensdasobrasdela,enofilmedeEderSantos. ApresentaraosalunosoutrasobrasdoartistaEderSantos,autordeIdiAmim.(SiteSescPinheiros)
Link:www.sescsp.com.br Hai-kais(Emportuguês,haicai):FormadepoesiajaponesasurgidanoséculoXVIeaindahojeem voga,compostadetrêsversos,comcinco,seteecincosílabas,quetêmcomotemaanaturezaou asestaçõesdoano;Formapoéticademétricaeacentuaçãoadaptadaapartirdesta,criadanoBrasil. Fonte:DicionárioHouaissEletrônico
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SÉRIE:TODABE
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Propostadeuso depeçasdoep isódioUmMun dodeFé 1) PEÇA:OBANQU ETEDOREI
Sugestão: Ofilmeprivilegia oscostumesdo candomblé,enão paraserusadoe suaspráticasre mcomunidadesd ligiosas,oqueoto e to rnaexcelente da e q ua lq uerreligião,onde pluralidadereligio saeaseparação sejanecessáriore entreEstadoere speitara ligião. Quantomaisantig aareligião,mais complexossãos belezadosobjetos eusrituaisemai edoapeloatodo ssedutoraelase s torna,atravésda os s en tid os.Esteapeloém texto("Nocandom uitoclaronasim blé,tudocomeça ag ensdofilmeeno nacozinha",diza mãe-de-santo). Tópic
osparaconvers a:
Chamaraatenç
ãoparaarticulaç ãodoapeloaos impregnaçãodos sentidos:osbons odores,ogostod om,osmovimen tos,asvestimenta acomida,a s. Oca ndombléé,para muitosumarelig ião.Mas,parato osquenãotêmre dosnós,mesmo ligiãoalguma,dev osquetêmoutra e se religiãoou rconsideradoum estudadoereconh a ric a m anifestaçãocultu ecido.Ocandom ra bl le é ,c co omotal, ns olidouetrouxea queaquiaportara ténossosdiasas mcomosescrav tra di çõesafricanas os. De vemoslembrarq ueocandomblé foiperseguidodu presos.Porisso,a rantemuitotempo proximaramosal equeseusadep tareseonomedo tosiam modoqueapolíc sorixásdonome iapensasseque do s sa nt os católicos,de osfiéisestavamre quandodirigiams zando,porexem uasprecespara pl o, p ar a No ss aSenhora, Yemanjá.Trabalh e/ouestudossoc arcomguposde iaismaisexperie professoresdep nt es ortuguês eminterculturalid apontandoasdife adeoconceitod rençasdesignific e sin cretismoehibrid adoeasimplicaç ismo, õesparaahistór No iacultural. tarapreocupação comlimpezadem onstradapelamãe àlimpezadosfran -de-santo,desde gos:"Nãoquero oasseiodascade ve ru m a pe iras, ni nh sepreocupareme anestesfrangos" mpassarnoções ,eladiz.Écomum de à h sreligiões igieneparapreser judeus,atéhoje,n varavidaqueco ãocomemporco nsideramsagrada .A p ro ib içãocomeçoum .Os desseanimaltran ilharesdeanosa smitiamuitasdo trásporqueacar en ça s, e c on ne tinuaatéhoje,por perigosaparaoa queelapassoua umentodataxad serconsiderada ecolesterolepar aasdoençasdo coração.
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Notaraorganiza çãodoespaçona festaecomenta comunidadesob rsobreopoderd umaliderançaque otrabalhoconjun ,nocasodocand to,unindoa om bl é, é e xe rc An id a pe la m alisararelaçãoen ãe-de-santo tresomedança.N oBrasil,oquete africanas?Eaal maverosamba adasbaianas,na comastradições escoladesamba ? An alisarasvestimen taseosgestos.Ch amaratençãopar alémdosadereço aosbordadosdo scomocolarese svestidoseturban pu lse iras.Lembrarque tes, característicases c ad a or ixáousantotems téticasedeperson uas alidadeeprocurar conhecerascore Outrasreferênci seascomidasd ecadaum. as: Referênciasdea rtedaÁfrica:text odeHeloisaMar Contemporânea; garidoSales,no Consonânciasin livroArte/Educaçã te rn o ac io na is. S P:Cortez,2005,p queasimagens sejamempretoe odeajudarmuito b o ra p rofessor.Épena nco,masépossív sitedoCentroCul elencontrarasm turalBancodaBr esmasimagensco asil–SP. loridasno Mostrarfotosde SeydouKeita,(sit edaXXIVBienald eanalisá-lascom eSãoPaulo),fotóg parandocostumes rafoafricanocon a fri temporâneo, ca no s de hoje,noBrasile característicasdem noMali.Identifica ográficasedeco roMaliesuas lonização.
Links:
www.bb.com.br www1.uol.com.b r/bienal/24biena l/
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SÉRIE:TODABELEZA PropostadeusodepeçasdoepisódioUmMundocomAlguém 1)PEÇA:DOISPARASEMPRE
Sugestão: Nestefilmebem-humorado,textoeimagemseintegrammagistralmente.Aimagembrincacomos detalhes.Acorvalorizadamesmamaneiraosdiferentesambientes.Chamaraatençãoparaamúsica.
Tópicosparaconversa:
Ostrêscasaistêmomesmoníveleconômicoecultural?Comenteasdiferenças.Éumaboaocasião parasediscutirarelaçãoentreoníveleconômicoeoculturalnopaís.Oqueécomumaostrêscasais? Entremuitascoisas,aartefazpartedavidadostrês,atravésdadança,dapoesiaedocanto.Analise ascasas.Comoasdefiniria?Oqueocineastanosmostrasobreolugarondevivem?Emquecasahá livros?
Descrevaasalãodebaile.Oqueofazparecerbonito?
Qualopapeldasmulheresnostrêscasais?Ehoje,qualopapeldamulhernocasamento?
Porqueumhomemqueparecetãoinofensivoeraconstantementepreso?Oqueécomunismo? (Éinteressantetrazerumolharinterdisciplinarparacomentarosperíodosdeperseguiçãoa comunistas,ousupostoscomunistas,naSegundaGuerraMundial,pelosnazistas,enoBrasil, duranteasditadurasdoEstadoNovo(1936-1945)eaDitaduraMilitar(1964-1984).
Comootempomudouasociedadepoliticamente?Edopontodevistadoscostumes?Comosão osnamoroshoje?Qualomedoquerondaasrelaçõesamorosashoje?
Vocêsabecomoseuspaisseconheceram?Eseusavós?
Épossívelverbelezanavelhice?
Umadinâmicainteressanteseriaexaminarfotografiasnovaseantigas,compará-las,falarsobre elas.Seaspessoasnãotiveremacessoacâmerasfotográficas,proporquerecortemdejornais erevistasimagensdecasaisoucriançascomospais.Comentarsobrearepresentaçãoda afeiçãoquevaialémdabeleza.Pode-sefocarnabelezadasrelaçõesamorosasdepaisefilhos, jovensnamorados,velhos,etc.Comoascriançaspequenastêmumavisãoafetivadabelezado outro,pedirquerecortemfotosdeadultoscomcriançasparacomentarsobreoqueachamque acriançadafotosentepeloadultoretratado.
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ervodoThe bright,(1935),ac Al n Iva e ,d to ra omoAuto-Ret 480),Museudo magensdaartec icoGhirlandaio(1 en om D o, et Pode-semostrari N eu Velhoes cago;UmHomem ArtInstituteofChi mvelhos. lgadoqueretrata Sa o tiã as eb S de Louvre;efotos mo: emver amperguntasco oucaexperiência p m co s oa ss Estasobrasger Pe io? formulada eoseuobjetoéfe mesmapergunta à podeserbonitas o te od ar m e o d m ra es ob m a o Um enão,reagindod rtamentedirãoqu elerimagensce egue: ,comoaqueses deoutramaneira abonita? eserumapintur od p ia fe isa co a m ntascomoessas. Umapinturadeu responderapergu e d es nt a te en adosam 1 espensarãocuid . Osmaisexperient imagensedaarte as d ão pç ce er p ra lve vo en es d degostarde Pensarlevaa tadela?Vocêpo os g ue rq ize d ue esmacoisaq ? isaébonitaéam eelanãoserfeia Dizerqueumaco stardeumacoisa go o nã e od p cê amento umacoisafeia?Vo denonossojulg da ivi et bj su á h es quealgumasvez ssotempoe elecidospelono oessasmostram ab om st c e es es sõ rõ us ad sc p Di deacordocom svezes,julgamos debeleza.Outra nossasociedade.
as: Outrasreferênci
.fr Link:www.louvre
995. ditoraPresença,1 eraArte.Lisboa:E nd ee pr om .C ns 1 MichaelParso
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SÉRIE:TODABE
LEZA
Propostadeuso depeçasdoep isódioUmMun docomAlguém 2)PEÇA:EUEEU –AB Sugestão:
ELEZADOSEM ELHANTE
Asimagensdofi lmesuscitamvár iasinterpretações exibi-lopelaprim .Essadubiedade eiravez,pode-se édesfeitapelote ti ra xto.Porisso,ao ro s om ,demodoaexpl Emseguida,estim orarasimagens ularumdebateso em to dasuaambivalênc breascenasapr pelocineasta.Ela esentadas,desta ia. éumaespéciede candoodomínio p daluzmanejada ersonagem-testem partedelas.Aluz unhadasimagen amareladascena se,aomesmote sdoquartocontra mpo,faz água,invadeace stamagistralmen nadapiscina.Des tecomaluzazul ta ca q ro ue s ,apartirda enquadramentos, femininasficame comonaprimeira nquadradaspelas c en aemqueasfigur máquinasdaaca outraqueogrupo as demia.Comentars indique,provoca ob re a s en sa da çãodeleveza,ou p elalimpezadasim concentraofoco agens.Notarcom nasemelhança.A oaeliminaçãode ausênciadedet detalhes planodapiscina. alheschegaàab stratizaçãodasfi guras,comono Exibirdepoisofilm e,naíntegra,edirig iroscomentários paraadiferençade percepçãodofilm Procurarpelosra ecomosom. rosdetalhesque d en ot amqueasgêmea duplicidadecorp s viv em umaduplicidade oral.Aestampaja cultural,alémda ponesadolençol encruzilhadacultu eofloreadoocide ralemquevivem nt al d o ed re do mapontampara aspersonagens. a
Tópicosparaco nversar:
Conversarsob reinterculturalism o.Queculturasdo vêmseusavós? minamacasade Quediversidade cadaumdosalu cu ltu nos?Deonde ra lt ra zemosdenossas convivemdiferent casas?Enacom esculturas? unidade,como Co mosedáacons truçãodeidentid ade,frenteàsem vivemos?2 elhançapessoal, eàdiversidadecu lturalemque Nã osóosgêmeos sãoparecidos.C omquemvocêse pareceemsuafa Esco mília? lherumaimagem figurativa,clara,l im pa ,s em apartirdela,con detalhes,quese struiroutra(emp assemelheàsim intura)tornando agensdofilmee, dapiscina. asfigurasabstra tas,comoocineas tafeznacena 2 OlivroT
ópicosUtópicos, deAnaMaeBarbo sa.BeloHorizont discussãosobre e:EditoraCom/A identidadeeinte rte,1998podea rculturalidadeabs judaroprofessor tratas,comoocin na eastafeznacena dapiscina.
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SÉRIE:TODABELEZA PropostadeusodepeçasdoepisódioUmMundodeGestoseMovimentos 1)PEÇA:ALUADOMINAOMAR–ABELEZADELIDARCOMANATUREZA
Sugestão: OfilmeALuaDominaoMarconvidaàinterdisciplinaridadedesdeateoriadasmarés,queospescadores manejamtãobem,atéafraseditaporumdeles:“Serpescadorésaudável”. Afilmagemalgumasvezessedácomacâmeraemmovimentoe,emoutras,comacâmeraparada. Pode-seusarofilmeparadaralgumasinformaçõessobrealinguagemcinematográfica.Por exemplo,oqueéplanoecontraplano,travelling,planoamericano,roteiro,montagem,etc.
a.
Outrasreferências:AsMarinhasdePancettiseriaumbommomentoparadiscutirqueartenãoé transcrição,maspodeserainterpretaçãodanatureza.Pode-serecomendar,especialmente,asobras doartistasobreaLagoadoAbaetéquechegamaparecer,emparte,abstrações.(AColeçãoRoberto MarinhotemasmelhoresobrasdePancetti). AsobrasemareiadeNunoRamos,apresentadasnaexposiçãodoCentroCulturaldoBancodoBrasil, emSãoPaulo,usandobarcosabandonadosparamoldaraareia,poderiamsermostradasegeraruma discussãosobreomodernismodePancettieaartecontemporânea. OsfilmesAIgrejaUniversaldeJuracieSomdoBarrosãomuitobonsparasalientarabelezado diferente.Sãobemestruturadoseautoexplicativos.Afilmagemé,alémdebonita,muitodidática. Umaidéiaéapresentaraosalunososdoisfilmes,emocasiõesdiferentes,estimulando-osa comentá-losdemaneiramaislivre.Pode-setambémcompararosdoisfilmeseaspersonalidades dosprotagonistas:umsebaseiaemuminstrumentoculturalmenteconhecido,deorigemafricana, aocarina,eoexpandeempiricamente.Apartirdaexperiênciamaterial,criaoutrosinstrumentos.O artistaoperacominformação,experimentação,imaginação,domíniodatécnicadobarroedosom enuncaperdearelaçãocomomundoreal.Aoutratambémsebaseiaeminformações(raiolaser), hábitossedimentados(arrumaracasa),técnicasestabelecidascomoacostura,tudounidoporuma organizaçãomentalcaótica,masqueésuaformadesobreviveraonossomundoreal. Ambosnoscolocamdiantedabelezadosprocessosdetransformaçãoqueoserhumanousapara atuarnomundocommaisoucommenoslucidez.
Link: www.bb.com.br www.frm.org.br/exposicao/index.htm
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SÉRIE:TODABE
seMovimentos to es G e d o d n u ódioUmM epeçasdoepis d so u e d ta os p Pro CIDADE 2)PEÇA:MOTRI
podem çõespedagógicas en rv te in e qu s trairaação obementrelaçado toscotidianos,abs eaimagemsãotã o en xt im te ov o e, rm ta lm fi en No filme,experim rça.Édeixarvero enfraquecersuafo bólica. moconstruçãosim realerepeti-losco
Sugestão:
as: Outrasreferênci
nívelde e,dependendodo o zz rta Be o ld Iva upodedançade ocircuitoensino tarumvídeodogr Estariacumprido n. ba La e d to en Pode-seacrescen áticadoMovim os,falardaGram interessedosalun /aprendizagem. o.com.br
ertazz Links:www.ivaldob
Referências res a t n e m e l p m Co ra quipeCanalFutu Organização:E
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PLEM
LEITURASCOM
TASVIRTUAIS
ISTASEREVIS ENTARES–REV
m colorsmagazine.co 1.Colors-www. line.com.br/ ttp://www.bravon h vo ra B ta is 2.Rev tapiaui.com.br/ -http://www.revis uí ia P ta is ev R 3. lavra.com.br/ omoobjetivo ://www.navedapa ttp h ra av nzenal,quetemc al ui P q de da ci di io 4.Naveda er nlinedep ,difundindoa aéumarevistao porseustrabalhos ex e d ANavedaPalavr de da ni rtu aopo ategorias:contos, novosescritores smaisdiversasc na proporcionaraos a ne râ po m te eestrangeiracon literaturabrasileira os. ,resenhaseartig crônicas,poemas as, pheu.com/ tural,novospoet l-http://www.or ões,memóriacul iç os xp e 5.Orpheudigita do in lu ,inc poesiaeliteratura ações. Revistadigitalde ioseoutrasinform m rê ,p oa ss Pe o nand poesia,teatro,Fer ltural.com.br comobras ://www.mundocu ttp h lra tu ul bibliotecaonline C m bé m ta m 6.Mundo té on atura.C ehistóriadaliter Colunas,análises eraturamundial. importantesdalit g rasileira. ttp://paralelos.or anovaliteraturab 7.Paralelos-h d es lis ná a e es as,discussõ Entrevistas,resenh lfilipe/ bers.tripod.com/~ em m :// ttp h ra ldeLiteratu ileira. 8.RevistaBrasi universidadebras a d e ra tu ra te li erviçoda Umperiódicoas seixoreview.com tes-http://www. Ar & . s ra et L de a alizadanoCanadá -Revist egoeinglês.Loc 9.Seixoreview al ,g ês gu tu or p uraeartesem Revistadeliterat gora.htm ua.pt/classicos/a c. dl w. w w :// ttp ate-h chaves. umosepalavrasClássicosemDeb es os ,r ud os st tig E ar a. e or d al Ag 10. soatextointegr sclássicos.Aces Revistadeestudo
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LEITURASCOM
PLEMENTARES–
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SUGESTÕESCO
MENTADAS
1.AnaMaeBar bosa(Con
sultoradoproje NasceunoRiode to“TodaBeleza” Janeiro,RJ.Épro ) fessoraaposenta daEscoladeCom dadaPós-Gradua unicaçãoeArted çã o em Arte-Educação aUniversidadede Contemporânea SãoPaulo.Foid daUniversidade iretoradoMuseu deSãoPauloep deArte throughArt(InSe residentedaInte a).Éprofessoravis rnationalSociety o ita fE ntedaOhioState ducation seguintesartigos University,EUA.P elivros: ublicou,entreout ros,os Arte-Educaçãono Brasil.SãoPaulo :Perspectiva,198 6. Arte-Educação:C onflitos/Acertos.S ãoPaulo:M.Lim onad,1985. Arte-Educaçãono Brasil:dasOrigen saoModernismo. SãoPaulo:Persp ectiva,1978. Arte-Educação:A LeituranoSubsol o.SãoPaulo:Cor tez,1996. BARBOSA,AnaM aeeSALES,Heloísa M.OEnsinodaA rteesuaHistória.S ãoPaulo:MAC,199 RecorteseColage 0. ns:Influênciade Jo hnDeweynoEnsin Associados,198 o da A rtenoBrasil.São 2. Paulo:Autores TeoriaePráticada EducaçãoArtístic a.SãoPaulo:Cul trix,1990/1995. TópicosUtópicos .BeloHorizonte:C /Arte,1998. 2.ArianoSuassu na
IniciaçãoàEstétic a.RiodeJaneiro :JoséOlympio,2 004. Enquantoeradoc entenaUniversid adeFederaldePe alunosumManua rnambuco,Ariano ldeEstética,pub Suassunaescrev licadonaquelem euparaseus emediçãomimeo es moanopeloDire grafada.Comop tó rio d a Fa culdadedeFiloso assardosanos,e chegaraestelivro fia, ssemanualfoisen quechegaàqui doatualizadoea ntaedição. mpliado,até Epormaisqueo autorinsistanoa spectodidáticodo estudantesoutil livro,escritodem izem“comoguia odoapermitirque deseusestudos os reflexõesnelepr ”, nã osepodenegara opostas. originalidadede muitasdas
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3.FábiodeSou zaAndrade Samue
lBeckett:OSilênc ioPossível.SãoP aulo:AteliêEditora l,2001. Análisedaobrad eBeckettfundam entadanasobras irlandêsmorava escritasentre194 emParis,eescre 6e1953,quand veupeçaserom ooescritor ances.
4.AMÉLIAVALC ARCEL ÉticacontraEstét ica.SãoPaulo:P erspectiva,2005. Olivro,lançadoe mparceriacomo Sesc-SP,original percursodeapro menteescritoem ximaçõesedea 1988,refazbrilh fa st am antementeum en to s en depráticaedere tredoisatributos que,jánaantiga flexão:akalós-k ai Gr -a éc ga ia,eramobjeto zia,apossibilidad caminhoescolhido edeuniãoentre porAmeliaValcá obemeobelo.S rc el te m óqueo inícionoséculoX deWittgenstein:“ X,apartirdofam Aéticaeaestétic os o e a m sã íst o ic um o a aforismo coisasó”.Aviage Estéticapercorre mquenosofere asmaisdistinta ce s e ép mÉticacontra ocasenosapres contemporâneos entaosmaisrepu .Obraderefinad tadosautores,de o es cl ar ecimento,indisp Plotinoaos quepossaconstit ensávelaosques uiramelhoream einteressampor ai s be la condutadoserh aquilo projetodevida. umano.Talvezo seumaisdignoe difícil
5.FriedrichSch iller
EducaçãoEstétic adoHomemnum aSériedeCartas. SãoPaulo:Ilumin uras,1995. Trazacorrespon dênciaentreopoe taepensadorSch entrejaneiroefe illereseuamigo, vereirode1793.S juristaeescritor ch ,Körner, illerpretendiaesc temaestabelece re ve ru m “d rumcritérioobjet iá lo go s oc rá tico”quetinhaco ivoparaobelo.O mo correspondência livrotambémtraz entreosamigos te xt os in tro du ,e tó o rio s s qu so es br tio e namentosestétic a bibliografiarelaci osdeSchiller,no onadaaoprojeto tas,umaminucio eumtextodeG sa oethesobrebele za,escritoparaS chiller.
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niversitária,1999. aneiro:ForenseU J de io R a. em in C Pintura,Músicae e tética:Literaturae Es s: ito cr aobrasque,diant Es e s to Di a.Foucaultanalis tic té es a d ica át ,emtornodatem oderíamoschamar e,principalmente ,atravésdoquep de da ni er od m Olivroconcentra-s da isteme máticasdo ternativaàsproble adominantenaep al ist a an m m u é hu a ue tiv q ra ec tu dapersp riaramumalitera paraelese iananafilosofia,c encialismo,eque ist ch ex tzs o ie n n e ão ia aç og nt ol en deorie inantesnafenom aille,Klossowski, moBlanchot,Bat dalinguagemdom co e s a re vid to a au d e o, d id nt es se anális marcaram criaçãoartística antes”.Trata-sede da oc e uf o “s xã o fle om re c a d am po apresentav eriênciasnocam oussel,cujasexp R te et ck mpodaética. Be t, ille te Robbe-Gr incipalmen noca pr s, ito fe e os pl m râneacoma aculturacontempo
ult 6.MichelFouca
berg 7.ClementGreen
ac&Naify,2002. a.SãoPaulo:Cos tic és m Do tecríticodearte a tic té AEs )foiomaisinfluen 94 19 990 (1 rg pelcentral reenbe ade60.Tevepa tações,ClementG ad pu éc re d e da d s or do id ea tru tém Criadoredes oabstrato, GuerraMundiala rdoexpressionism fimdaSegunda so o en de ef es d d re no do ica iva er nt norte-am azemreflexões osEUA,comoince mináriosdolivrotr daartemodernan se s e to s en io m sa ra en ob s sd O o. nosde digeriraocubism eenberg. ursocríticodeGr uenembemainda q isc d de o da am cie ar so ui a g m nu idadedaarteque dogostoedaqual teóricasemtorno
ont 8.JacquesAum
s,1995. loraro Campinas:Papiru e. ilm F do a tic quedesejamexp té es Es or ss fe ro p ra pa entodetrabalho mavezque blicoemgeral,u excelenteinstrum pú um o n a ui ar tit p ns el áv co e ad gr Obraques mdeserleituraa mmovimento,alé e em ag im da o univers arocotidiano. opassouaintegr sã es pr ex e d ia v esta
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ndrade 9.OswalddeA lobo,1992. lítica.SãoPaulo:G
aSemana pofagiaeheróid tro An a d or ad nd fu ostumamente,do orexpõeseu arsos,reunidosp ensaios,oescrit sp os e en os qu xt pe te e de s a go Coletâne icas,bilhetes,arti 1922.Entrepolêm e d na er od M rte deA ivo. ideáriotransgress
EstéticaePo
ago 10.JoséSaram
1991. lo:CiadasLetras, au P ão S o. ist Cr crianças ndoJesus idoedeixadoas ug rf OEvangelhoSegu te or p do ça umJosédestro ,logonoiníciodo séSaramago.Com Jo e d ica m lê obradaedescrita po d s ia ar M a m u om “Éaobramai en adal a rodes;c generoso,umaM as sassassinosdeHe ud do J s m u ão o, m os as er n m deBelém almasmais ;comumJesuste routrareaçãodas conhecerhomem ra e d pe to es a e no d le ra p e m ão n livro,e Diabosimpático, de1998). ias,9deoutubro eusvingativoeum tíc D m No e ,u d sa rio uo iá pt (D lu vo smoportuguês”. devotasdocatolici sensíveisemais
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9.www.campanhapelarealbeleza.com.br/–Apropostaeasaçõesmundiaisrealizadaspela empresaDoveparalançaraCampanhapelaRealBelezaquepretendeestimularodebatesobreos estereótiposepadrõesatuaisdebeleza. 10.www.brasilart.com.br–Portalsobreartistasbrasileiros,antiquários,artesacra,gravadores, museus,etc. 11.www.wikipedia.com.br–Enciclopédiavirtualescritaerevistapelosprópriosusuáriosdarede. 12.www.teledramaturgia.com.br–Catálogodetodasasnovelas,seriadoseprogramasdeficção brasileirosdesdeadécadade60,incluindocanaisextintoscomoExcelsior,TVTupi,etc. 13.www.canalcontemporaneo.art.br–Maiorsitedepromoçãoecatálogodeeventosartísticos, videoinstalações,webdesign,performanceseartesplásticas,desdeadécadade90.
AIS
FILMESNACION
al) a(SuzanaAmar AHoradaEstrel
Cartaxo odaatrizMarcélia nt le ta o u lo ve re me seLispector,ofil embuscade paraSãoPaulo mônimodeClaris ra ho ig o m vr li ue q do ta o be çã Adapta stinasemi-analfa tico,comquem aMacabéa,norde eseuparromân ist co gi on úr ag al ot et pr m a z rio fa rá pe que pretaOlímpico,o araTaxman. oséDumontinter ontenegroeTam M a nd na er F m oportunidades.J ocontaaindaco ingênuo.Oelenc viveumnamoro
.) (WalterLimaJr to en V o e ra st AO
aDuarte), seupaiJosé(Lim m co a or m l) ea L arinheiros eandra tempos,quatrom inente,Marcela(L nt em s co o po d m da te ta De as l. ie Numailhaaf desolidão seuajudante,Dan erior.Ofilmefala xt ençãodofarol,e e ut do an un m a m el o lp om ve c responsá ntranovelho ocontatodogrupo opaternaeenco endoesteoúnic çã s te s, to ro rp en pe tim su an a a m nt levam cia,ajovemenfre mplenaadolescên :e tro on nc se a. de e ternur suaúnicafontede r, le a a in ns e a Daniel,que
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aludeMartino) (M l si ra B o d s re Mulhe
il. cidadesdoBras ememdiferentes viv e qu s re he ul m o Ahistóriadecinc
aldoJabor) TudoBem(Arn
aosdo omédiamostraoc c .A to en m rta pa a nco,Paulo comareformado emédia,àsvoltas apartamento.Noele ss o m cla es e d m o ília n m er fa viv con Umatípica ociaisobrigadasa entreasclassess ito nfl co o e o ian cotid aMontenegro. GracindoeFernand
drade) imPedrodeAn u q a o ma J ( a ím a n lopopulardoCine Macu eirofilmecomape
oprim trama,quandoo ariodeAndrade,é M de a im ôn m Otelonoinícioda ho e a nd br ra o G na or o p ad do Base adopor er,évivi ssaaserinterpret emnenhumcarát pa s e ói o er h nc o ra a, b m em aí rma Novo.Macun de,elesetransfo caminhodacida .A ro abrasilidade. eg n é em viagempelanoss personag a um é e lm fi ,o renteedivertido PauloJosé.Irreve
eixoto) Limite(MárioP
izouaos eixoto,queoreal P io ár M e d co ni ú ileiro,étambémo al.Ahistóriase rtantefilmebras ocinemanacion po td im ul s c ai m m o nu o e ad -s Consider s,quecontam imitetransformou eduasmulhere váriosângulos,L em ob s om or h ad um ov s In do s. na nfi 22ano no,ondeestãoco perdidonoocea co ar b m nu a ss pa suashistórias.
l(WalterSalles) CentraldoBrasi
ãoCentraldo lfabetosnaestaç na a ra pa s ta ar c avidaescrevendo deOliveira)que, ontenegro)ganha menino(Vinícius M m a u nd ce na he er on (F c la ra e Do ase ando rdoNordeste.Dor uarotinamudaqu rio .S te iro in o ne n Ja u, e ce d io he on Brasil,noR queelenuncac taencontraropai en . ,t ãe m ra de ns er setra formando apósp e,aospoucos,vai o ot ar g do a m ra envolvecomod
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EdifícioMaster (EduardoCouti nho)
Ocotidianodosm oradoresdoEdifí cioMaster,emC moramcercade opacabana,Zona 500pessoas,em SuldoRiodeJan 276conjugados. eiro,onde extrairdepoimen E msetediasdegr tossinceroseco av aç ão ,o diretorconsegu moventesdosm iu diversidadedob aisdiferentesper airro. sonagens,revelan doaincrível
Babilônia2000 (EduardoCouti nho)
Ospreparativosp araoréveillonde 1999,apartirdo deCopacabana,o altodoMorroda ndeaconteceam Babilônia,comvist ai or aparaapraia fe st a da c Moradoresdasfa id ad e, s ão o panodefundopa velaslocais,Cha ra e pé ss u e M documentário. angueiraeBabilô efazemumbalan nia,revelamsuas çodesuasvidas expectativaspara . onovoano
PraFrenteBrasi l(R.F.Farias)
Em1970,emple naditaduramilitar ,umtrabalhadord e“desaparece”.C eclassemédiaéc omoele,muitospr onfundidocomum isi on ativistapolítico ei ro spolíticossãopres dirigesuasatenç osetorturados,en õesparaaseleç qu ão an brasileiranaCopa toopaísinteiro Fagundes,Natália doMundodoMéx doValleeelenco. ico.ComReginaldo Faria,Antonio
Fé(RicardoDia s) Prêmiodemelho rdocumentárion oFestivaldeBiar desdegrandesfe ritz(França),ofilm stasreligiosasco epercorrequatro mooCíriodeNa estadoseregist diversasmanifest za ré ra ,e m B el ém açõesdaféentre ,atécultoseseita osbrasileiros. sparamostrara s
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Santos) sonPereirados el (N s u ra G 0 4 Rio
, resdeamendoim decincovendedo s ia éc rip pe s a bola.O 5,mostra ecompraruma iro odiretor,de195 he d in m d ge ar ra nt et ju m a aPrimeirolong mnodomingopar buçu,quetrabalha Ca o d ro or M o d mpapéiscentrais. moradores ençadenegrose es pr a o m co s õe filmetrouxeinovaç
ízioAbrantes) lu A ( ra le ó C e d UmCopo
Borges)euma isolado(Alexandre e viv e qu a st ivi at umex–oestrago resdeSãoPaulo, ntecimentobanal do co re a ar m s .U no da a ar ba ác ur Numach ãointensaecont osdois. tz)vivemumarelaç er m m Le ia ul tadiscussãoentre (J ta len vio a jornalis um a er g rdim– sàcercavivadoja causadoporsaúva
) (CaetanoVeloso CinemaFalado
ssaneeRegina escomoJulioBre ad lid na so er p ta vis compositorentre dirigiu,ocantore e qu e lm fi co ni Noú cinema. ,dança,músicae ra tu ra ite ,l fia so Casésobrefilo
a) (GlauberRoch TerraemTranse
r,ofilmese trabalhododireto e nt rta po im s ai om emelhançascom vo,econsiderado pelopoder.Ass m esdoCinemaNo ta or lu rs s cu ca re íti p ol p os ra d Um forças aditadu , ado,ondediversas asil,àépoca,um or Br ld o ,E e io siv tíc lu fic nc s ,i aí os passanump José slatino-american ilho,PauloAutran, pormuitospaíse lF do de ivi ar v ,J co co íti ol en p el to o omomen comacensura.N ntasseproblemas re nf e ue q reoutros. om nt c ,e fizeram goCarvana Hu e o nd ci ra G ocha,Paulo Lewgoy,GlauceR
) RobertoBerliner ( ce as n e u q o a seportas mganzáemfeira APessoaépar ãocantametoca
iç o ina,MariaeConce ,dequemaneira sirmãscegasReg riomostra,ainda rê tá ,t en re um ob oc p d ília .O m as Defa mtrocadeesmol desnordestinas,e da . ci e d ja re ig el de emc ebridades ransformando-as ,t as vid s ua s ou cinemamud
(JoãoJardim) JaneladaAlma
r, edesepercebe erceberomundo p de s ra ei an m rsas ooescritor davisão,asdive sobreosentido ficiênciavisualcom rio de tá e en d us um ra oc g d es Um ego.O diferent 19pessoascom enBavcarqueéc e vg d E to no en ve im lo po es de onc apartirdo eofotógrafofra te,ver. staWinWenders ea in c o o, ag so,necessariamen ci am re p é ão JoséSar n ar rg araenxe vencidodeque,p espectadorsaicon
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ber,
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1,99–UmSupe rmercadoquev endepalavras (MarceloMasa Trata-sedeuma gão) reflexãosobreo consum
ismo.Osupermer váriostamanhos, cado,todobranco nasquaisselêem ,ofereceapenas p al avrasquedefinem caixas,de sugeremoquee ascaracterísticas lepoderepresen d os p ro ta du rp to ar s, a o aquelesqueoco ufrasesque nsomem.Nãohá diálogos. Ca
sadeAreia(An druchaWaddin gton)
Ahistóriadetrês geraçõesdemulhe resdeumamesm Torres.Acompanh afamília,vividas andoomaridoe porFernandaMon pai(RuyGuerra), tenegroeFernan conseguemsair. el as chegamaumare da Ofilmesepassa allongínquoede nosLençóisMar lánuncamais anhenses,doiníci odoséculo20a osanos60.
FILMESINTERNACIONAIS Frida(JulieTymor) ComaatrizSalmaHayeknopapeldaprotagonista,ofilmecontaavidadapintoramexicanaFridaKahlo queficoufamosatantoporsuaarte,comoporseupolêmicocasamentocomopintorDiegoRivera,e porsuasatitudesrevolucionáriasparaaépoca.ApersistênciadeFrida,quenãodeixoudepintarmesmo apóssofrerumgraveacidentedeônibus,éoutrafacetadaatrizretratadanaobra.
Pollock(EdHarris) BiografiadoartistaplásticoamericanoJacksonPollock,interpretadoporEdHarris.Maiorrepresentante doexpressionismoabstratonosEUA,Pollockpintavadiretamentesobreatela,dispensandoopincel. Polêmico,suavidapessoalfoitãoconturbadacomosuacarreira.
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Dogville(LarsvonTrier) Perseguidaporbandidos,Grace(NicoleKidman)procurarefúgionapequenacidadedeDogville.Depois dealgumtempo,noentanto,seusmoradorespassamaexigiralgoemtrocaparacontinuarprotegendo-a. MasGraceguardaumtrunfo:elaconheceumsegredoquepodepôracidadeemperigo.
Manderlay(LarsvonTrier) ÉosegundofilmedeumatrilogiaquedeverásecompletarcomWashington.ApósdeixarDogvillejunto comseupai,Grace(interpretadapelaatrizBryceHoward)vaipararnumafazendaaosuldosEstados Unidos,ondeosistemaescravistaaindapersiste.Aoseenvolvercomasituaçãodosescravos,descobre quearelaçãoentreeleseseuspatrõesébemmaiscomplexadoqueelasupunha.
ComoÁguaparaChocolate(AlfonsoArau) BaseadoemromancehomônimodeLauraEsquivel,contaahistóriadeumamorproibido:segundoa tradiçãolocal,afilhacaçuladeveficarsolteiraparacuidardesuamãenavelhice.OamordeTitae Pedroé,porisso,proibidoeeledevesecasarcomairmãdela.MasTitaoenfeitiçacomsuacomidae estabelececomeleumacuriosaeintensacomunicação.
OFabulosoDestinodeAméliePoulain(JeanPierreJeuenet) Comumsensodehumorejustiçabempeculiar,ajovemAmélie(AudreyTautou)estásempredisposta aajudartodos.Recém-chegadaaParis,elamorasozinha,etrabalhacomogarçonete.Asinúmeras “missões”aquesededicaajudamapreencherumpoucoovaziodesuavida.Atéqueelaencontraa felicidadecomojovemNino.
FestadeBabette(GabrielAxel) FugindodaguerranaFrança,afrancesaBabettechegaaumlugarejodinamarquês.Seutalentoparaa culináriavai,aospoucos,mudandooshábitosdosmoradoreslocais,muitoreligiososequeacreditam nasalvaçãoatravésdarenúncia.UmfatoinesperadodáaBabetteaoportunidadedeoferecerumjantar àcomunidade.Orequintecomqueépreparadoeservidoencantaatodos,levando-osadescobriros prazeresdamesa,edavida,semculpa.
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rd) (MichaelRadfo ta e o P o e o ir e OCart
PhilippeNoiret, eruda,vividopor N lo ab P ta oe p o razõespolíticas, eufã.Aamizade Mediterrâneo,por queétambéms to do a be ilh lfa a na a um se n ua do q Exila Troisi)umcarteiro Mario(Massimo om c de aroseuamor. iza am z nq fa amigoaco uist ro da ju a ra cu ro ritorp seestreitaeoesc
atore) (GiuseppeTorn o is d ra a P a m e Cin
icodocinema ceomundomág he on c o, ot ar g m oto,u epois,ao dopós-guerra,T t.Duasdécadasd na re ia oi al it N de pe da ilip ci ih a P or Numapequen eenfrenta l,Alfredo,vividop tornaaolugarejo jetistadasalaloca re ro to p To ho o, el ig v am do o s d pelasmão unicandoamorte adesuamãecom m ne fo le te m ru recebe suainfância. aslembrançasde
ilvioSoldini) PãoeTulipas(S
dasdo danumadaspara ci ue sq e ,é ba al os rVeneza. ecasaitaliana,R msonho,conhece mília,umadonad fa ru a iza m al co re o e d sã ur de da Emexc paixão,o lhedáaoportuni tomaumaantiga imentoinesperado re e ec s nt ita co a éd in .O s to ia je tra ámuito xperiênc oncluiqueelaest vosamigos,vivee ,c no tra z on fa nc la e ,e a ra te tu en Nessaaven elomaridofinalm tivecontratadop te de o o nd ua .Q acordeão ovavida. melhoremsuan
eir) Mortos(PeterW s ta o oe P os d e dosalunos.Onov Sociedad uramudaarotina at er lit e d or ss fe itu dainst içãoe eumpro dad idasregras servador,achega saquebrarasríg ilo up p us Numcolégiocon se a ul s,estim oporRobinWilliam mestre,interpretad esmos. apensarporsim
ayaoMiyazaki) (H o ir ih h C e d Viagem
ordeusese lugarpovoadop m u a ga he ,c os an cos.Parasalvámameninade10 formadosempor spais,Chihiro,u ns o tra om o c sã m is ge pa ia s v Em içãoproibida,seu espíritos.Ofilme meremumarefe deexigênciasdos rie sé a um ir pr monstros.Apósco m os,eladevecu undodoshuman los,evoltaraom imação. elhorLongadeAn M e d ar sc O o venceu
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OTigreeoDra gão(AngLee)
Primeirofilmede artesmarciaisdo diretor,mostraa Yeoh)eZen(ZiyiZ sagadeduasm hang),ambasexce ulheres,YuShuL ien(Michele lenteslutadoras, Elasdeverãofaze le va da s a um rumaescolhaqu aviolentaesurpre epoderámudars endentejornada. uasvidas.
Memóriasdeu maGueixa(Rob Marshall)
Sayuri(ZiyiZhang )élevadadacasa deseuspais,num deverásepreparar aviladepescado paraexerceress res,aumacasad eofício.Ajovemp egueixas,onde deintrigas.Aeclos as saavivernumm ãodaSegundaGu un do p riv ile giado,porémche erraMundialmud io anovamenteoru modesuavida).
DepoisdaVida (Hirokazukoree da)
Funcionáriosdeu mpurgatórioajuda mosrecém-che únicaqueserão gadosaescolher autorizadosaleva umalembrançad rp ar esuasvidas, a a et er nidade.Ofilmem pelospersonagen ostraasdiferentes secomoédifícil escolhasfeitas tomaressadecisã o.
MorangoeChoc olate(JuanCar losTabió)
Aamizadeentreu mjovemcomunist aeumprofessor doregimecubano homossexualtraz :aRevoluçãoper àdiscussãoosd m itiuaDavid(Vladi oislados universidade,mas m ir Cr uz ), filhodecampone fazDiego(Jorge ses,chegarà Perugorria)sofre rcomadiscrimin ação.
2046(WonKarW ai) Nosanos60,em Cingapura,ojorn alistaMoWanCho presente,passado w(TonyLeung)e efuturoseentre screveumahistór laçam.Umtremm ianaqual ondeaspessoas isteriososempre sedirigemembus pa rte p ar a oano2046,para cadesuasmem óriasperdidas.
AmoràFlorda Pele(WonKarW ai)
Umasecretáriae umaspiranteaes critor,amboscasa acabamseaproxim dos,alugamqua andoporqueom rtosnumamesm ar acasae id o de la v iajamuito,eaesp descobremquee osadeletrabalha stãosendotraído atétarde.Osdo seacabamperce is bendoquetêmm uitoemcomum.
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AmoresBrutos(AlejandroGonzálesIñarritu) Umacidentedecarromudaparasempreavidadetrêspessoas:oadolescenteaovolantedeumdos veículos,amodeloqueseguianooutroeumatestemunhadoocorrido.
Volver(PedroAlmodóvar) Éumfilmesobreasrelaçõesentretrêsmulheresdeumamesmafamília:Raimunda(Penélope Cruz),Sole(LolaDueñas)eIrene(CarmenMaura),quefazumpersonagem-fantasma.Comomarido desempregado,Raimunda,aprotagonista,équemsustentaafamília.Elatambémteráqueprotegera filhadepoisqueelaconfessatermatadoopaiparasedefenderdeumestupro.
ODiaboVestePrada(DavidFrankel) Ofilmeébaseadonobest-sellerdajornalistaLaurenWeisbeger,ondeelacontasuaexperiência comoassistentedapoderosaeditoradaVogueamericana,AnnaWintour.MerylStreepviveachefe temperamentalecheiademaniaseAnneHathawayfazopapeldeLauren.
Fantasia(WaltDisney) UmmarconaproduçãodosestúdiosDisney,estelongadeanimaçãosedestacapelaperfeitaintegração entreosdesenhoseamúsicaclássica.SuíteQuebra-Nozes,deTchaikovsky,SagraçãodaPrimavera,de Stravinsky,eSinfoniaPastoral,deBeethoven,sãoalgumascomposiçõesquefazempartedeFantasia.
GostodeCereja(AbbasKarostami) Consideradopormuitosaobra-primadocineastairanianoAbbasKiarostami,ofilmecontaahistóriade Badii,umhomemamarguradoquepasseiacomseucarropelaperiferiadesuacidadeàprocuradealguém dispostoaatenderaseuestranhopedido:enterrá-lonolugaradequadodepoisqueelecometersuicídio.Em nenhummomentoelerevelaporqueestádispostoasematar.
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ajidi) Gabbeh(MajidM
is.Osmotivos doismodelosigua em ist ex o nã l: ia Irã ersamuitoespec edosudestedo edeumtapetep asatribonômad ,m os sã rte a Gabbehéonom os umrio, ianod abbehàbeirade srefletemocotid g ça m pe u s va na la s o nt do ta ua nq represen iradaextinção.E Gabbeh.Os jovemchamada ccionadoestáàbe a fe m on ru c po é o le id le ec ua it naq osexemplaresfo omoumdosúltim c rra na a lh ordela. ve a am e um istóriad uzemaprópriah od pr re te pe ta motivosdo
aro) eBaleias(NikiC d a or d ta n ca n AE
,quandosua milharesdeanos á .H ea ik Pa e d te vaterra.Apartir taserdescenden esaMaoriacredi seupovoatéano ou er id ,l da ju a ua Atriboneozeland leiae,coms udescendentee isalvoporumaba riaconsideradose se o ib tr da canoavirou,elefo e ef de ogênitodoch hes),umagarota ecidoqueoprim eishaCastle-Hug (K ai ,P daí,ficouestabel ão irm u eg dese ems uira vo.Apósamorte Paratene)insiste po iri o aw d (R al o tu iri or K sp e vô a líder .Noentanto,seu paraserlíder. paraessafunção uetemqualidades q vô a ao e a 11anos,éeleita m arasimes .Elalutaparaprov tradiçãoearejeita
Cuarón) tativas(Alfonso ec xp E es d n ra G
osEUA,segue n,artistadosuld ga ne in .F na er od semversãom deCharlesDicken Históriasclássicas ncia. seuamordeinfâ paraNYatrásde
away) eira(PeterGreen ec ab C e d ro iv L O
mesmoritual: dela,elesegueo io ár rs ive an o n ).Todososanos, doistêm.Nagiko opai(KenOgata ntatofísicoqueos co o ic ún o é Nagikovivecom e st n, oenuca.E radeSeiShonago açãoemseurost LivrodeCabecei O s. to escreveumasaud en om d m orte opai esses oopai.Apósam nsiosamentepor om a c ar a, rd or ua rit sc ag a re a se pass elaodesejode seucorpo,como matia,despertan aescreversobre s to os sp di s te presenteadoporu laprocuraaman doocorpodele eucasamento,e verumlivrousan re sc e is: pé pa eotérminodes s aainvertero homemadesafi seupaifazia.Um comosuporte.
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OPerfume(Tom Tykwer) Jean-BaptisteGre nouille(BenWhish aw)descobrede discernircheiros. sdecedoquepos Consegueserace suiumtalentoún itocomoaprendiz icopara ideal.Paraobtêdeumperfumist lo,transforma-se a e ac ab a obcecadopeloar numassassinoem oma matéria-primane sériedebelasjo cessáriaparaope ve ns q ue ,e leacredita,têma rfumequepreten decriar.
WakingLife(Ric hardLinklater)
Estelongadeani mação,estréiad eLinklaternadire umsonhoeman ção,mostraumjo tém,comdiversos vemquenãocon personagens,disc segueacordarde ussõesfilosóficas ereligiosas.
BrilhoEternod eumaMentes emLembrança s(MichelGond Joel(JimCarrey) ry) descobre
quesuanamorad aClementine(Kat apagá-lodesua eWinslet)recorre memória.Decide uaumcientista fa zeromesmomas para percebequenão ,à m ed id aqueaexperiênc querexcluí-lade ia s s e ua de v senrola, ida,masmanterv isso,precisaluta ivososbonsmom rmuito. entosquetiveram .Para
9Canções(Mic haelWinterbotto n)
Uminglêsconhe ceumaamerican anumshowdoBl iniciamumnamor ackRebelMotorcy o.Ascenasdesex cleClub,emLon o dres.Osdois en tre eles,considerad pelasnovecançõ asousadaspela esdotítulo,apres cr íti ca ,sãoentremeada entadasaovivop Animals,TheDan s orPrimalScream dyWarhols,além ,FranzFerdinand doBRMC,entre ,S up er F ur ry outros.
OsSonhadores (BernardoBerto lucci)
Atraídosporuma paixãoemcomum ,ocinema,doisirm Garrel)convidam ãosfrancesesIsab Matthew(Micha elle(EvaGreen)e el P itt),estudanteam Theo(Louis àrevoltaestudan ericano,paraficar tilquetomacont e m s eu a pa a da rta s m ru en asdacidade,os to.Alheios jogospsicológicos trêstestamseus . limitesesearrisc amem
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tu) GonzálesIñarri ro d n ja le A ( el Bab
.Ofato umabalaperdida de a im vít é a an eric veparadiscutir marido,umaam noMéxico,eser Marrocoscomo e o s el p do ni m U ge ia os v ad Em por nosEst alização.Estrelado ob te,mastambém gl en a lm e s ca oa lo ss só pe o as repercutenã icabilidadeentre ceito,aincomun on ec pr o o om c questões Blanchett. BradPitteCate
cquet) ingüins(LucJa AMarchadosP
nfrentam pelocontinente.E m rte pa s in gü in p odeMorgan rtida,centenasde espécie.Narraçã emarço,naAntá d da o ês çã m va o er ga es he pr c a Quando masparagarantir mperaturasextre te e s ze ro fe s ai anim Sitruk. sBerlingeJules Freeman,Charle
aKurosawa) Rashomon(Akir
nasruínas procuramabrigo s nê po am c m u tee poimentos ador,umsacerdo stemunhou.Osde pestade,umlenh m te te ue a q to um e en nt am ra Du lasobreumjulg emflashback, homon.Opadrefa fatos,aparecem os d ão rs ve a doPortãodeRas um apresentando olvidos,cadaum dosdiversosenv erelativa. verdadeésempr mostrandoquea
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ORGANIZAÇÃO
ELABORAÇÃOE
analFutura: GerênciaGeralC LuciaAraújo
itária: ilizaçãoComun GerênciadeMob MarisaVassimon básico: oduçãodetexto pr e o et oj Pr o tod Desenvolvimen o dã an Br a ul AnaPa a ci ar G Débora es LeonardoMenez to ou C ta Rena sCruz PauloVicenteAlve agógica: Consultoriaped AnaMaeBarbosa ancodeDados: ConcepçãodeB do LeonardoMacha nholes ProduçãodePi TaísVilela isual: ProgramaçãoV InventumDesign