Geografia dos clusters econ么micos: uma proposta para o Rio de Janeiro
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Geografia dos clusters econômicos: uma proposta para o Rio de Janeiro
aluno Gabriel Kozlowski Maia Orientação prof. Gabriel Duarte Projeto de Graduação Departamento de Architetura e Urbanismo PUC-Rio 2011, Rio de Janeiro.
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CLUS - TER
Oxford English Dictionary noun a group of similar things or people positioned or occurring closely together: clusters of creamy-white flowers a cluster of antique shops Astronomy a group of stars or galaxies forming a relatively close association. Linguistics(also consonant cluster)a group of consonants pronounced in immediate succession, as str in strong. a natural subgroup of a population, used for statistical sampling or analysis. Chemistry a group of atoms of the same element, typically a metal, bonded closely together in a molecule. verb [no object] be or come into a cluster or close group; congregate: the children clustered around her skirts Statistics(of data points ) have similar numerical values: students tended to have scores clustering around 70 percent
Origin: Old English clyster; probably related to clot
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China
“Zhang said the DDA will focus on developing three industrial clusters over t ChinaDaily.com.cn output.�
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the next three years, with each aiming to generate 100 billion yuan of industrial
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EUA
“The meeting is a part of our ongoing dialogue with the business communit support entrepreneurship, increasing our exports, and get the American people
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ty on how we can work together to win the future, strengthen our economy, White House e back to work.�
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Europa
“More than 450 participants participated at the European Cluster Conferenc academic experts as well as cluster managers and entrepreneurs from all over E
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ce representing policy makers from national and regional public authorities, key Europe.� proinno-europe.eu
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India
“Silicon City – proposed to be developed as an integrated IT destination – Government.(...) SEZ promoter Ashish Somani said it would provide direct em
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– is one of the first special economic zones approved and notified by the State The Hindu mployment to 50,000 people.�
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Ato 1 pesquisa
pg.
Capítulos
referente à
0 17
Clustering e densificação urbana no Rio de Janeiro
Resumo
1 19
O conceito de cluster - uma proposta para Rio de Janeiro
Tema
2 43
Exemplos: disposição espacial de algumas aglomerações
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Arquitetura e o pensamento de cluster
71
Pesquisa sobre a área de intervenção
Estudo de casos
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Estudo de casos
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Análise da cidade
5 125
Macro-diretrizes para a aglomeração
Análise da cidade
6 147
Estudo sobre o recorte de intervenção
Análise do contexto
7 183
Como ocupar? Familiarização com a escala do terreno
197
Programa
Terreno
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O projeto final “Geografia dos clusters economicos: uma proposta para o Rio de Janeiro” foi dividido em duas partes: uma referente à pesquisa sobre o tema e sua relação com a cidade do Rio, e a outra ao próprio projeto de arquitetura.
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Análise de usos
Ato 2 projeto
referente à
Capítulos
pg.
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Estratégia
Definição da Estratégia da Intervenção
209
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Diretrizes
Diretrizes
217
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Projeto
Aglomeração nos Shoppings
Projeto
Plataforma Linear
245
12 269
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Bibliografia
Bibliografia
317
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Conclusão
Fechamento
321
À ambas as partes foi atribuído o mesmo grau de importância, porém é a primeira que formula todas as bases que tornou a segunda possível. Este livro é o resultado da soma destas duas.
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Ato
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1
pesquisa
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Clustering e densificação Urbana no Rio de Janeiro O presente trabalho aborda o fenômeno dos clusters como estratégia de desenvolvimento para uma região, e toma como hipótese a perspectiva de sua implantação na cidade do Rio de Janeiro. Clusters podem ser entendidos como uma concentração setorial e espacial de firmas. Eles são uma forma de assegurar a competitividade e alta produtividade, pois promovem o contato físico e uma cooperação por meio de redes entre as partes envolvidas. Especialização regional resulta em prosperidade econômica para as regiões, pois estas passam a desenvolver as áreas onde operam melhor e por isso têm maior possibilidade de serem competitivas e obter sucesso com isso. Os clusters, por sua vez, trabalham através do processo de engrenar ambientes mais inovadores e atrativos para estas regiões. O grau de urbanização é uma explicação para a canalização de firmas em uma região, ao passo em que metrópoles oferecem ambientes diversos e criativos, assim como proximidade a um grande número de instituições acadêmicas e serviços. O trabalho desenvolve a maneira como os clusters especializados podem ser inseridos dentro do ambiente urbano mais diversificado, de modo que o todo planejado também seja influenciado pela não planejada integração entre as partes. Que os outros agentes na área possam se beneficiar da dinâmica construída por esta aglomeração, um ambiente onde diferentes recursos podem rapidamente se reorganizar e reestruturar. A pesquisa parte de uma investigação de onde e como a atividade econômica tem se aglomerado na cidade do Rio de Janeiro, e quais expectativas e modelos de ocupação têm resultado deste movimento. Especula-se em cima de um cenário, já em início de construção, da Petrobrás como motor principal deste um processo de aglomeração e clustering ao redor da indústria do petróleo. Partindo de uma condição existente, da concentração e instalação de empresas do setor em determinadas regiões da cidade, desenvolve-se uma maneira de aproveitar o posicionamento desta empresas a fim de propor um cluster que se insira a dinâmica da cidade. O projeto é elaborado a partir da escala urbana, uma proposta de ocupação e densificação de uma área. Procura-se entender como construir e desenvolver um programa de um cluster, explorando a forma que melhor satisfaz os desafios do tema e da região de implantação. O projeto procura funcionar como um complexo localizado estrategicamente para servir como um vetor de renovação urbana para a cidade. Uma área de concentração de recursos que gere um nova centralidade e desafoge os centros congestionados da cidade. Com um novo complexo sendo consolidado, a rivalidade funcionaria como injeção para incentivo de melhorias, e os demais centros precisariam se adaptar para continuar competitivos. A cidade se beneficiaria da vitalidade e heterogeneidade de mais área de aglomeração econônica. 19
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Capitulo 1 O conceito de cluster - uma proposta para o Rio de Janeiro
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Porter’s Diamond Model
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Cluster como plano de atuação O presente trabalho aborda o fenômeno dos clusters como estratégia de desenvolvimento para uma região, e toma como hipótese a perspectiva de sua implantação na cidade do Rio de Janeiro. Clusters podem ser entendidos como uma concentração setorial e espacial de firmas. Eles são uma forma de assegurar a competitividade e alta produtividade, pois promovem o contato físico e uma cooperação por meio de redes entre as partes envolvidas. São construídos e evoluem a partir de um processo complexo que envolve firmas, organizações, empreendedores e líderes industriais, acadêmicos e políticos. Pretende-se mostrar que esta conjuntura só é possível devido a uma ocupação eficiênte do território, ou seja, sua relação direta com o ambiente construído, e por isso, não podem ser explicados apenas a partir de fatores econômicos. O objetivo de planejar a implantação de um cluster na cidade pressupõe identificar as condições necessárias, e como elas podem ser aplicadas fisicamente no território, para promover o dinamismo que se espera de tais aglomerações. É este dinamismo que determina o sucesso do conjunto e garante seu crescimento e manutenção durante os anos.
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prof. Michael Porter Harvard Business School. 1990 “The Competitive Advantage of Nations” identifica o fenômeno dos clusters.
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Evolução do conceito de cluster Em meados dos anos 80, o prof. Michael Porter da Harvard Business School, começou a tentar entender porque algumas firmas, baseadas em nações e regiões específicas, tornaram-se líderes globais enquanto outras, de outros locais, não conseguiam ter o mesmo sucesso. Porter e um grupo escasso de pesquisadores, particularmente do ramo da Geografia Econômica, identificaram, entre outros pontos, o fenômeno de clusters - firmas concentradas e especializadas regionalmente, e organizações e instituições ligadas através de múltiplas articulações. Tal fenômeno, identificado como um componente do modelo teórico de Porter nos anos 90, logo teve sua importância expandida, e no início do século XXI, tornou-se uma ferramenta construtiva e estratégica de planejamento econômico e de cidade. No início, essa concentração era particularmente relevante no estágio de industrialização insipiente em países em desenvolvimento, fazendo com que pequenas e medias firmas colaborassem e crescessem mesmo em situações de maior risco, como as que surgem com a globalização. Os clusters eram compostos de empresas privadas, constituindo um sistema valioso de compradores e fornecedores, e incluía firmas de tecnologias relacionadas que compartilhavam certos valores e produtos no mercado. Quando o modelo de cluster evoluiu ele foi aumentado e expandido para incluir outros agentes, como universidades, agências públicas e organizações publicoprivadas. Aumentou-se o grau de complexidade e abrangência da constelação de tais aglomerações. Em um estudo realizado por Solvell (SOLVELL, 2008), percebeu-se que as regiões da Europa sem cluster (com emprego espalhado igualmente em todos os setores) estão todas desempenhando pior do que as regiões com mais clusters, que estão todas no topo da performance. Hoje, a União Europeia trabalha na direção de criar um nível para atuação no campo que permita que os recursos possam fluir mais livremente, onde alguns clusters vão ganhar mais investimento e outros vão declinar. As regiões vão se especializar. Especialização regional resulta em prosperidade econômica para as regiões, pois estas passam a desenvolver as áreas onde operam melhor e por isso têm maior possibilidade de serem competitivas e obter sucesso com isso. Os clusters, por sua vez, trabalham através do processo de engrenar ambientes mais inovadores e atrativos para estas regiões.
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Tipo de aglomeração Este trabalho investiga onde e como a atividade econômica tem se aglomerado na cidade do Rio de Janeiro e quais expectativas e modelos de ocupação têm resultado deste movimento. O fato que a atividade econômica tende a se aglomerar em locais particulares é explicado por vantagens de eficiência (baixos custos, como o das transações), vantagens de flexibilidade (alta mobilidade de trabalho e outros recursos) e vantagens de inovação (transbordamento de conhecimento e cooperação) (SOLVELL, 2008). Existem alguns tipos de aglomerações que dizem respeito a economias de concentrações urbanas e regionais, um modelo comum, por exemplo, é o de aparecimento de grandes cinturões manufatores na periferia de regiões metropolitanas. O caso da cidade do Rio tem sido o oposto, a aglomeração, espontânea e incipientemente, tem acontecido justamente perto do centro histórico e comercial, nas áreas mais densas da cidade. Tal fenômeno é explicado, pois cidades atraem uma ampla gama de atividades econômicas e representam poder politico e mercados para projetos públicos, e são, por tanto, alvos atrativos para as funções das sedes das corporações. Economias de aglomeração têm suas raízes em processos pelos quais vínculos entre firmas, instituições e infraestruturas, dão nascimento a mercados e piscinas de habilidades especificas, interação reforçada entre compradores e fornecedores locais, e infraestrutura compartilhada. Existe um debate sobre se as regiões especializadas com clusters têm um melhor desempenho, ou se diversas regiões pulverizadas, oferecendo uma multitude de habilidades, tecnologias, inspiração cultural, entre outras, são mais condutivas à inovação e aperfeiçoamento. Concorda-se com os pesquisadores que entendem que tais modelos não são excludentes e sim complementares. Aqui, apresenta-se como os clusters especializados podem ser inseridos dentro do ambiente urbano mais diversificado de modo que o todo planejado também seja influenciado pela não planejada integração entre os atores da cidade. Em um modelo onde se perceba nitidamente a solidez de um grupo que exerça a condição de uma armação para alavancar os negócios em torno dele. Que os outros agentes na área possam se beneficiar da dinâmica construída pelo cluster, um ambiente onde diferentes recursos podem rapidamente se reorganizar e reestruturar. A cidade é por natureza um lugar de troca, constituído de redes materiais e imateriais de informação que criam e subvertem o espaço construído. Um espaço complexo que, fértil ao contato, proporciona obter, da colisão das mais distintas áreas do conhecimento, novas linhas de pensamento e atuação. Uma colisão que não
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depende de afinidade, muitas vezes aparecem da conexão espontânea entre temas antagônicos. Ao incentivar o contato do cluster com a cidade espera-se explorar e potencializar estas condições não-planejadas de troca para que ambos se enriqueçam e tornem-se dependentes da presença do outro. A iniciativa para a implantação de clusters é uma ferramenta importante, por exemplo, para criar novos tipos de processos de gestão que envolve constelações publico-privado-acadêmica, e encorajar membros a se abrir ao dialogo e ação sobre fronteiras organizacionais e regulatórias. Um impulso para incentivar diferentes modelos de organização dentro do sistema existente. Devido a estes fatos, entende-se que a formação de um cluster no Rio de Janeiro deve ser urbana e se dar dentro de um tecido denso e conectado aos centros comerciais da cidade. Uma ênfase no enraizamento da rede de firmas no sistema social local. Tal inserção seria estratégica para seu rápido e solido desenvolvimento, pois assim se aproveitaria de uma infraestrutura consolidada e seria irrigado por redes de transporte.
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inserção em um ambiente rural
inserção em um ambiente urbano
Parte-se do princípio que o grau de urbanização é uma explicação para a canalização de firmas em uma região, ao passo em que metrópoles oferecem ambientes diversos e criativos, assim como proximidade a um grande número de instituições acadêmicas e serviços.
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condição de armação para outros negócios
inserção em um ambiente urbano
Pretende-se mostrar como os clusters especializados podem ser inseridos dentro do ambiente urbano mais diversificado, de modo que o todo planejado também seja influenciado pela não planejada integração entre as partes. Que os outros agentes na área possam se beneficiar da dinâmica construída pelo cluster, um ambiente onde diferentes recursos podem rapidamente se reorganizar e reestruturar.
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Hipótese inicial O foco se dará especulando em cima de um cenário, já em início de construção, da Petrobrás como motor principal deste processo de aglomeração e clustering ao redor da indústria do petróleo no Rio de Janeiro. Parte-se de 4 preceitos básicos: 1.
Que as sementes de clusters incluem vantagens naturais (como depósito de matéria-prima, rotas de transporte, etc) ou alguma demanda e habilidade particular da região. Neste caso, o desenvolvimento do Pré Sal. O estado do Rio é o maior arrecadador de commodities de Oleo e Gás do Brasil e é base da sede das principais empresas do ramo.
2.
Em muitos casos os clusters são dominados por uma ou algumas grandes “firmas ancora”. Como exemplo: o Silicon Valley tinha algumas que criaram a explosão de centenas, a Varian, Shockley Transistor, HP, Fairchild e Intel; San Diego tinha a Hybritech em biotecnologia; a Rota 128 de Boston tinha a Digital Equipment e Wang em mini computadores.
3.
Em matéria de articulação com mercados globais, fundamental para o dinamismo dos clusters, a Petrobrás se coloca como elemento imponente que opera em tais padrões internacionais.
4.
Pela Petrobras ser uma empresa estatal, ela pode se beneficiar diretamente de uma politica desenvolvida pelo estado para a construção de uma aglomeração industrial. Diferentemente do caso de Silicon Valley, onde o processo foi embasado pelos atos de Frederick Terman, “o pai de SV”, enquanto nenhuma agência do governo tinha decidido que deveria haver um centro de liderança mundial em eletrônicos. SV é a construção de inventores, empreendedores, líderes universitários, etc. Aqui a situação pode ser a inversa, ocorrendo, devido a conjuntura favorável de mercado e atratividade do ramo, um incentivo e planejamento para a implantação de um cluster baseado num estudo de uma perspectiva positiva. Onde cidade e cluster se beneficiariam mutuamente, aumentando o crescimento e competitividade da região.
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infraestrutura Clusters são a canalização de empresas como estruturas fisicas em um determinado local, com intuito de potencializar o contato, a mobilidade de trabalho e recursos, e ter vantagem pela eficiencia, dinamismo e flexibilidade. Ambiente fertil à inovação e ao transbordamento de conhecimento e cooperação.
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compartilhada
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Aglomeração A atividade econômica tende a se aglomerar em certos lugares em certos momentos. Pretende-se pesquisar onde e como elas tem se aglomerado na cidade do Rio de Janeiro e quais expectativas e modelos de ocupação que têm resultado deste movimento. A identificação destes lugares definirá o recorte da área de trabalho.
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geogrรกfica
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O Pré-Sal e o Uma das sementes do surgimento de clusters são as vantagens naturais ou alguma demanda e habilidade particular da região. No caso do Brasil, é possível identificar uma aglomeração dos firmas do setor de Óleo e Gás no Sudeste do país, devido à reservas de petróleo e o Pré-Sal. Estuda-se como o Rio de Janeiro pode se beneficiar desta condição por uma aglomeração planejada de empresas na cidade.
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Rio de Janeiro
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Presença de Em muitos casos os clusters são dominados por uma ou algumas grandes “firmas ancora”. O foco se dará especulando em cima de um cenário, já em início de construção, da Petrobrás como motor principal deste processo de aglomeração e clustering ao redor da indústria do petróleo no Rio de Janeiro
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Empresas 창ncora
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Bacias
:: Atividades de Perfuração de Petróleo e Gás 2004
Sergipe/Alagoas
Bahia
Espírito Santos
Campos
Santos
Pelotas 41
Bacia de Santos costa sudeste do Brasil
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Posicionamento costa sudeste do Brasil
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44Silicon
Valley, Calif贸rnia
Capitulo 2 exemplos: disposição espacial de algumas aglomerações
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SMLXL O conceito de cluster pode ser aplicado a diversos tipos de aglomerações, que dependendo do seu tamanho vão exigir modos de associação e conexões muito diversos. Variando de tamanho, consequentemente varia-se a forma física de ocupação do espaço, e quando maior, mais desmaterializadas são as ligações entre as firmas. Para exemplificar, os estudos encabeçados pelo prof. Porter no ambito do curso Microeconomics of Competitiveness lecionado na HBS¹, analisam os clusters a nível nacional comparando seus desenvolvimentos ao desempenho entre-nações. A esta escala de aproximação, onde os clusters são desconectados de uma forma física e lugar específico, aqui, foram entendidos como XL, ou extra-large. Em uma escala gradativa, L tem lugar como Large, M medium e S small, em um sistema de catalogação construído para este trabalho. As aglomerações L, têm seus maiores exemplos com os clusters renomados e conhecidos mundialmente, como o de filme em Hollywood e Bollywood, vinho no Vale Barossa, IT e Internet em Silicon Valley, biotech em Boston, equipamentos óticos e carros em Kanto e Kansai, Japão, serviços financeiros em Wall Street, Manhattan, entre outros. Aglomerações-cidade, são regiões capazes de operar com autonomia própria que influenciam incisivamente na economia de seu país. Com este tamanho de aglomeração, já nao há limites entre o que é cidade e o que é cluster. Este modelo é muito específico e difícil de ser criado intencionalmente. Segundo Orjan Solvell, um renomado pesquisador da área: “Não é difícil conseguir um efeito “silicon glen” de indústrias co-localizadas, mas planejar um dinamismo do tipo de “silicon valley” é bem mais difícil, independente de quanto dinheiro é gasto pelo governo.”(Solvell, 2008) XL e L são escalas de atuação que dizem respeito a economias nacionais onde a arquitetura da ocupação espacial passa marginal a muito outros fatores preponderantes, como os políticos. Este trabalho entao, vai focar em estudar e programar uma aglomeração a nível M (entendendo que S são polos iniciais com setores relacionados, ainda nao há forte especialização). Este capítulo vai mapear alguns clusters desta escala. Os exemplos aqui apresentados, foram escolhidos dentre uma grande variedade dos reunidos em www. clusterobservatory.eu, que é uma plataforma que providencia informações e análises sobre clusters na Europa. Os dados escolhidos para comparar os clusters foram produzidos pelo autor.
¹HSB - Harvard Business School 47
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Karlsruhe, Alemanha Setor dominante: Energia Área: 423.000 m² Distancia do centro da cidade: 0 km Transporte: Estação de Trem, Bonde Universidade: sim site: http://www.energieforum-karlsruhe.de/
Palermo, Itália Setor dominante: Energia Área: 550.000 m² Distancia do centro da cidade: 3,8 km Transporte: Estação de Trem Universidade: não site: http://www.pstsicilia.org/
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Milão, Italia Setor dominante: Biotech Área: 352.000 m² Distancia do centro da cidade: 7,8 km Transporte: Estação de Metro Universidade: sim site: htto:// www.spr.it
Berlim, Alemanha Setor dominante: Energia Área: 1.543.000 m² Distancia do centro da cidade: 13,2 km Transporte: Estação de Trem, Aeroporto Universidade: sim site: http://www.adlershof.de
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52
Leiden, Holanda Setor dominante: Farmacêutico Área: 890.000 m² Distancia do centro da cidade: 0.9 km Transporte: Estação de Trem Universidade: sim site: http://www.leidenbiosciencepark.nl/
Nijmegen, Holanda Setor dominante: Biotech Área: 557.000 m² Distancia do centro da cidade: 2.1km Transporte: Estação de Trem Universidade: sim site: http://health-valley.nl/
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Vasteras, Suécia Setor dominante: Energia Área: 264.000 m² Distancia do centro da cidade: 0 km Transporte: Estação de Trem, Porto. Universidade: não site: http://www.vasterassciencepark.se/
Angers, França Setor dominante: IT Área: 1.195.000 m² Distancia do centro da cidade: 3,0 km Transporte: Universidade: sim site: http://www.angerstechnopole.com/
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Coventry, UK Setor dominante: IT à rea: 894.000 m² Distancia do centro da cidade: 3,9 km Transporte: Universidade: sim site: http://www.warwicksciencepark.co.uk/
Munique, Alemanha Setor dominante: IT à rea: 1.410.000 m² Distancia do centro da cidade: 15 km Transporte: Universidade: sim site: http://www.bicc-net.de/
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Brno, República Checa Setor dominante: IT Área: 185.000 m² Distancia do centro da cidade: 4,4 km Transporte: Estação de Bonde Universidade: sim site: http://www.jic.cz/
Copenhagen, Dinamarca Setor dominante: IT Área: 85.000 m² Distancia do centro da cidade: 4,5 km Transporte: Estação de Trem Universidade: não site: http://www.symbion.dk/
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Klagenfur, Áustria Setor dominante: IT Área: 443.000 m² Distancia do centro da cidade: 3,6 km Transporte: Universidade: sim site: http://www.lakeside-scitec.com/
Metz, França Setor dominante: IT Área: 940.000 m² Distancia do centro da cidade: 3,8 km Transporte: Universidade: sim site: http://www.metztechnopole.com/
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Viena, Áustria Setor dominante: IT Área: 433.000 m² Distancia do centro da cidade: 4,1 km Transporte: Estação de Trem, Estação Aquaviária Universidade: sim site: http://www.techgate.at/de/home
Wavre, Bélgica Setor dominante: IT Área: 225.000 m² Distancia do centro da cidade: 5,4 km Transporte: Estação de Trem Universidade: sim site: http://www.llnsciencepark.be/
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Capitulo 3 Arquitetura e o pensamento de cluster
A+P Smithson com Peter Sigmond. Berlim plan diagram 65
A+P Smithson. First cluster city 66
Alison + Peter Smithson O conceito de cluster foi primeiramente introduzido por Alison e Peter Smithson em 1956 no âmbito da décima reunião do CIAM. Desde então, foi difundido e explorado dentro do grupo Team 10, como um novo modelo de pensar conjuntamente arquitetura e urbanismo. A ideia de cluster funcionaria, dentro do grupo, como uma estrutura formal aberta, que explorava modelos de associação entre os elementos das comunidades e padrões formais para novas aglomerações urbanas, porém que se modificaria dependendo de cada situação específica. Era uma maneira de dar resposta aos problemas infraestruturais e de legibilidade da cidade, e uma crítica aos modelos de produção de moradia, principalmente os empregados nas new towns inglesas. “Today our most obvious failure is the lack of comprehensibility and identity in big cities.”¹ O casal inglês explorou este conceito em projetos que permitiriam, por um modelo de apropriação espacial, a criação de um senso de comunidade e identidade local. As ruas eram entendidas como a infraestrutura física que formava a base das comunidades, e por isso eram tratadas como elementos principais deste modelo. O sistema de circulação era o primeiro passo para reconstruir as relações sociais de um lugar. Tanto era a importância dada a este tema, que a solução mais inovadora e replicada foi a das “ruas aéreas” dentro dos edifícios, como espaços de integração e reunião para estas comunidades. Elas eram a extensão do solo urbano, criavam a possibilidade de uma cidade com múltiplos níveis e proporcionariam vida à estas estruturas. Seus projetos tratavam dos edifícios e das redes formadas pela conexão entre eles e a cidade, sempre a partir de um ponto de vista antropológico, que procuravam novas maneiras de atuar em grande escala. Propuseram diagramas de cidades-cluster “Cluster-city”, pela associação e multiplicação deste sistema, a fim de definir padrões de densidade para aglomeração de pessoas. “The main case that is being put here is that for a human agglomeration to be ‘a community’ in the 20th century it is not necessary (…) for it to be a dense mass of buildings (…) It is essentially a matter of regrouping of densities.”²
¹ A+P Smithson. em Team 10 Primer pg 48. ² A+P Smithson. em Team 10 Primer pg 62.
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Isozaki. Cluster in the Air, 1962
“…What will be the final form? There is no fixed form in the ever-developing world. We hope to create something which, even in destruction will cause subsequent new creation. This “something” must be found in the form of the cities we are going to make - city constantly undergoing the process of metabolism”. Kawazoe
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O Metabolismo como grupo foi formado pelo crĂtico de arquitetura Noboru Kawazoe, pelos arquitetos Masato Otaka, Fumihiko Maki, Kiyonori Kikutake e Kisho Kurokawa, e designers Kiyoshi Awazu, Kenji Ekuan, sobre forte influĂŞncia do arquiteto Kenzo Tange, e mais tarde aderido por outros arquitetos como Arata Isozaki e Sachio Otani.
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Kikutake Kiyonori, Marine City 1963.
Os Metabolistas Por ocasião da “World Design Conference em Tóquio” em 1960, um grupo de jovens arquitetos e pensadores japoneses publicam Metabolism 1960: The proposals for a New Urbanism. Foi a partir desde momento que suas ideias foram difundidas para o mundo e inaugurou-se um movimento, O Metabolismo, que seria mais tarde conhecido como a mais importante teoria da arquitetura moderna japonesa. O Metabolismo foi tanto um movimento de teoria da arquitetura, que procurava achar soluções para questão da superpopulação das cidades japonesas durante uma época de impressionante crescimento econômico, como uma teoria crítica da sociedade, analisada por um ponto de vista arquitetônico. (PERNICE, 2007) O grupo explorava uma arquitetura que permitisse reproduzir e ser inserida nas transformações e nos ciclos de vida dos organismos e do meio ambiente. Que fosse capaz de se moldar às necessidades socioeconômicas e ambientais das cidades, através de composições flexíveis, adaptáveis e expansíveis. Soluções que pudessem sustentar sua própria substituição quando obsoletas, ou a regeneração de seus componentes ao longo da vida. O Metabolismo nasceu como uma crítica à falta de políticas urbanas governamentais para a solução do congestionamento das cidades japonesas. Ao tempo em que se colocava contra o espraiamento urbano, à favor de uma densificação, questionava as áreas disponíveis para o crescimento da cidade. Exploravam-se modelos de ocupação urbana que não dependessem do solo livre para construção, já que este se encontrava saturado, mas que pudessem se desenvolver em direção ao mar ou ao ar. O principal tema problematizado pelo grupo era como estruturar o desenvolvimento das cidades. Neste contexto, como observado por Pernice, Tóquio e a Baía de Tóquio se tornaram um tipo de laboratório metafórico para novas propostas urbanas. Em sua maioria, os projetos trabalhavam com megaestruturas que suportavam aglomerações de capsulas habitacionais. O tema dos clusters nunca foi explicitamente formalizado no discurso do grupo, apesar de estar implícito nas formas dos conjuntos apresentados por eles. Arata Isozaki foi o único que se apropriou desta palavra, ao propor em 62 “Cluster in the Air”, um projeto que dá continuidade aos seus experimentos com aglomerações aéreas iniciados com “City in the Air”, também de 62. Acredita-se que isto se deve a influência do grupo Team X, com quem os Metabolistas compartilhavam diversos aspectos em comum quanto às preocupações de cidade e de design, e que já haviam se encontrado no X CIAM em Otterloo. Os arquitetos envolvidos neste grupo estavam engajados em profundos debates sobre a relação entre arquitetura e cidade, que eram canalizados em proposições, de certo caráter experimental, para novos modelos de cidade baseados em ideais de estilos de vida e comunidades para uma nova era. 71
Regi達o Metropolitana do Rio de Janeiro
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Capitulo 4 Pesquisa sobre a área de intervenção
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maciço da Tijuca
Barra da Tijuca
zona Sul
1. Aproximação por análise de dados
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zona Norte
Centro da cidade
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MunicĂpio do Rio de Janeiro
CUR ContĂnuo Urbano do Rio
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CUR como primeiro recorte O processo de definição da área de atuação se deu por diversas etapas, que gradativamente diminuíam o número de possibilidades, enquanto começavam a apontar possíveis direções. A primeira aproximação se deu em relação ao município por uma coleta de dados, montando um panorama das características socio-econômicas da cidade. A partir da sobreposição deste dados identificou-se uma concentração dos maiores resultados na faixa leste do município, que também corresponde à faixa mais urbanizada. Geograficamente a área ocupada por esta faixa urbanizada pôde ser entendida como um contínuo, que aqui foi chamado de CUR, ou Contínuo Urbano do Rio. Partindo da formulação do objeto de estudo deste trabalho - a inserção do cluster em um ambiente urbano, na cidade - o CUR tornou-se uma importante ferramenta. Ao tempo em que refletia a área com os dados mais significativos do município, ainda permitia trabalhar em nível macro, porém, já em cima de um recorte propositivo. Foi em cima deste recorte que aplicou-se mapeamentos que tornaram possível a decisão de uma área para atuação, como por exemplo, o mapeamento das empresas do setor de Óleo e Gás. A identificação do CUR não pretende reduzir a cidade do Rio de Janeiro à um único recorte mas é um meio alternativo de visualizar esta cidade. Ao em véz do mapa tradicional, por exemplo, aqui visualiza-se apenas a área mais densificada, ignorando os elementos naturais, que são normalmente preponderantes. O maciços, tornam-se o negativo da imagem, e a prioridade volta-se para a área construída. Não só uma ferramenta de estudo, esta aproximação torna-se uma crítica sobre o modo como a cidade vem sendo abordada e volta a atenção para a massa uniforme que seu espraiamento gerou. Ao mesmo tempo, desmistifica a importância da Zona Sul, quando esta, fica reduzida a uma pequena e estreita faixa comparado com o volume massivo da Zona Norte.
85
2. Escolha da Área de intervenção
86
2.1
Mapeamento das empresas do setor Óleo e Gás.
2.2
Análise SWOT
2.3
Projetos futuros na cidade
2.4
Deslocamentos nas horas de pico
2.5
Investimentos em Itaguaí
87
2.1
Mapeamento das empresas do setor Óleo e Gás.
O projeto da implantação de um cluster de Óleo e Gás no Rio de Janeiro nasce de uma condição já existente na cidade de concentração e instalações de empresas do setor em determinadas regiões. Partese da aglomeração natural e espontânea como instrumento de projeto e validação do tema. Mapea-se tais posicionamentos para que o futuro cluster tire proveito desta condição já existente. Que ele sirva para impulsionar e ser impulsionado pelo cenário atual. 88
Empresas do setor Óleo e Gás.
Presen;a da Petrobrás em relação às empresas do setor.
89
2.2
Análise SWOT
como medidor de potencial de desempenho de uma área.
“SWOT” é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário, ou análise de ambiente, sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico. A partir da alimentação das colunas por dados especificos do local, gera-se um balanço comparativo dos pontos positivos com os negativos. Como estrutura de análise, divide-se os inputs em internos - referentes à organização - e externos referente ao entorno, ao ambiente em que está inserido. Aqui faz-se uso desta ferramenta com o objetivo de analisar o potencial de algumas áreas em receber o cluster. São escolhidos recortes a partir de uma pré-seleção por possibilidade de sucesso, necessidade do entorno, proximidade das aglomerações de firmas e relação com infraestruturas de transporte. São áreas subutilizadas e com bastante superfícies de contato. Para o cluster ser um motor de ativação de uma região, ele precisa ser inserido em um local que funcione abaixo de como poderia estar funcionando. Uma estrutura para aumentar a procura pela área e, consequentemente, aumentar seus usos e qualidades.
90
Localização dos 12 recortes escolhidos para análise. 12 pontos de possivel aceitação de uma operação urbana como a proposta.
Gráfico “M” do desempenho da área. resultado do swot.
91
92
Centro do Rio Continuar
Fundos da Central do Brasil Completar
93
94
Nó viário São Cristóvão - Centro Conectar
Pavilhão de São Cristóvão Englobar
95
96
Arranque da Ponte Rio - Niter贸i Fechar
Gamboa Ocupar
97
98
Refinaria de Petr贸leo Sobrepor
Entre a Oswaldo Cruz e Rocha Entremear
99
100
Manguinhos Emparelhar
Del Castilho e InhaĂşma Estender
101
102
Ramos Completar
Porto do Rio Facear
103
Os 5 recortes com maior desempenho. 104
10
8
1
12 2 4
3
7 11
5
9
6
105
CSA
Arco Metropolitano CSA Porto de
Itaguaí
Olimpíadas 2016 complexo Deodoro
Pet Du
Tran
Expansão do Porto de Itaguaí
Transolímpica
CSA Complexo
Siderúrgico 2.3
Projetos futuros na cidade
Entendendo a programação de investimentos e construção da cidade, é possível selecionar e descartar determinadas áreas na escolha do terreno para inserção do projeto. Assim, evita-se sobrecarregar certas áreas, ou sobrepor projetos, ao mesmo tempo em que é possível tirar partido que uma futura condição do funcionamento urbano. Projetar entendendo quais outros movimentos já estão em vias de acontecer. 106
Transoeste UEZO Paulo Casé
Parq Peu das Varg
Olimpía complex
Ampliação da BR040
A Complexo
Olimpíadas 2016 complexo Maracanã
troquímco de uque de Caxias CSA COMPERJ
Maracanã Emop
nscarioca
Centro de Informaçoes Comperj Andrade e Morettin
CSA Indústria Naval
CSA Pesquisa Cidade da Música Portzamparc
Peu da Av. Brasil
Museu do Amanhã Calatrava
Porto Maravilha
que Olímpico gens Porto Olímpico
Expansão do Porto do Rio de Janeiro
MIS Diler Scofideo
adas 2016 xo Barra Municipio do Rio de Janeiro
Olimpíadas 2016 complexo Copacabana Municipios Vizinhos
107
Região Metropolitana
2.3
108
Projetos futuros na cidade CUR
urbanização do entorno do Estádio João Havelanche
Expansão do Porto
Porto Olímpico
Porto Maravilha
9
abrir
DEPORTE E INSTALACIONES
Olimpíadas 2016 Maracanã
9
abrir
9
abrir
DEPORTE E INSTALACIONES
ESPORTE E INSTALAçõES
'
Olimpíadas 2016 Barra
(''
)''
+''d
Olimpíadas 2016 Deodoro DEO
REgIÃO mARACANÃ | REgIÓN mARACANâ DEPORTE E INSTALACIONES FUTEBOL | FúTBOL © ap | imaGEpLus
DEPORTE E INSTALACIONES
D O RO
Perímetro de Segurança Perímetro de Seguridad
Via de Transporte para Credenciados V ía de Transporte para portadores de Acreditación
Transporte Público – Metrô Transporte Público – Metro
Transporte Público – Trem Transporte Público – Tren
ESTÁDIO DO mARACANÃ | mARACANÃ STADIum
O Estádio do maracanã, um dos grandes ícones da cidade, das Cerimônias de Abertura e Encerramento Olímpicas e P e sediará o torneio Olímpico de Futebol. Originalmente co 1950 para a Copa do mundo da FiFA, o maracanã e todo o serão totalmente reformados para a Copa do mundo da Fi garantindo uma instalação excepcional para os Jogos Rio 2 projeto de reforma prevê grandes áreas de circulação de p e melhorias significativas na infraestrutura de transportes.
LEGADO A reforma do maracanã e do seu entorno é um projeto de gr importância para o Rio de Janeiro, qualificando uma das princ instalações esportivas da cidade e acelerando o desenvolvim da região, uma das prioridades da cidade.
A Terminal de Transporte Público Terminal de Transporte Público M A R AC A N Ã
B
Zonas de Estacionamento Zonas de Aparcamiento
D Área de Operações Área de Operaciones
AC A BA N A
BARRA 0
1
2
3 km
E
Praça dos Espectadores Plaza de Espectadores
F
Live Site Live Site
© GL EvEnts
C Área de Rádiodifusão Área de Radio y Televisión COP
G Hospitalidade dos Patrocinadores Hospitalidad de los Patrocinadores
ZOnA BARRA | ZOn
H Instalações dos Atletas Instalaciones de los Atletas
REGIÃO BARRA | REGIÓN BARRA
1
Sambódromo Sambódromo
2
Estádio do Maracanã Estadio Maracanã
3 Ginásio do Maracanãzinho BAsquETEBOL | BALOnCEstO BAsquETEBOL EM CADEIRA DE RODAs Gimansio Maracanãzinho 99 BALOnCEstO En sILLA DE RUEDAs RuGBy EM CADEIRA DE RODAs | RuGBy En sILLA DE RUEDAs
'
DEO
D O RO
Perímetro de Segurança Perímetro de Seguridad
1
COT – Halls 1 a 4 COE – Halls 1 a 4
Via de Transporte para Credenciados V ía de Transporte para portadores de Acreditación Transporte Público – BRT Transporte Público – BRT
2
Centro Aquático Maria Lenk Centro Acuático Maria Lenk
3
Arena Olímpica do Rio Arena Olímpica de Río Estádio Olímpico de Desportos Aquáticos
A Terminal de Transporte Público
4
COT – HALL 1 | COE – HALL 1
(''
),'
,''d
O Centro Olímpico de Treinamento (COT) – Hall 1 será a instalação para o Basquetebol Olímpico, Basquetebol em Cadeira de Rodas e Rugby em Cadeira de Rodas. A instalação se localiza no núcleo do Parque Olímpico do Rio, juntamente com outros nove esportes, e a cinco minutos da Vila Olímpica e Paraolímpica, podendo ser alcançada a pé do IBC/MPC. A instalação terá capacidade para 16.000 espectadores, com 5.000 assentos permanentes e 11.000 temporários. LEGADO 2 DEO D O RO O COT terá 40.000m de espaço coberto no seu modo de legado, incluindo instalações permanentes de Basquetebol com áreas para
El Centro Olímpico de Entrenamiento (COE) – Hall 1 será la instalación Olímpica del Baloncesto, del Baloncesto en silla de Ruedas y del Rugby en silla de Ruedas. La instalación está emplazada en el núcleo del Parque Olímpico de Río con otros nueve deportes y se encuentra a 1 Centro Nacional de Hipismo Perímetro de Segurança cinco minutos de la Villa Olímpica y Paralímpica siendo posible ir a pie de Hipismo Centro Nacional Perímetro de Seguridad al IBC/MPC. La instalación tendrá una capacidad de aforo de 16.000 2 Arena de Deodoro Via de Transporte para Credenciados asientos, con 5.000 y 11.000 asientos temporales. de Deodoro Arena Vía de Transporte para asientos permanentes portadores de Acreditación 3 Parque de Pentatlo LEGADO Moderno de Deodoro El COE Transporte Público – BRT de 40.000m2 de recinto será un legado cerrado, incluyendo Parque de Pentatlón Transporte Público – BRT
instalaciones permanentes para el Baloncesto, para atletas y
INSTALAçõES OLímPICAS DESTA ZONA | DE INSTALACIONES OLímPICAS EN CapaCidade de públiCO CAPACIDAD AFORO BADMInTOn JuDô REgIÃO DEODORO | REgIÓN DEODORO
100
Estádio do maracanã | Estadio maracanãJUDO BáDMIntOn
HIPIsmO BAsquETEBOL | HIPISMO BALOnCEstO
LuTAs LUChAs
BOxE BOxEO
DEsPORTOs AquáTICOs (n ACUátICOs (natación)
CENTRO NACIONAL DE HIPISmO DEsPORTOs | CENTRO NACIONAL D AquáTICOs CICLIsMO (Pista)
(nado sincronizado)
(Pista) de Hipismo irá receber OCICLIsMO Centro nacional as (natación competições ACUátICOs sincr e Paraolímpicas de Hipismo, e fica localizado núcleo de DEsPORTOsno AquáTICOs GInásTICA (Artística) próximo ao Centro nacional de Tiro. Construído para os Jo (saltos Ornamentais) GIMnAsIA (Artistic) (Clavados) Pan-americanos rio 2007, o centroACUátICOs foi projetado de acordo DEsPORTOs(FeI) AquáTICOs padrões da Federação para com GInásTICA (Rítmica) equestre Internacional (Polo Aquático) 2 GIMnAsIA (Rhythmic) internacionais. O complexo tem área total de (Polo 82.000m es ACUátICOs Acuático ampliado para os Jogos rio 2016.
109
GInásTICA (Trampolim) GIMnAsIA (trampoline)
TAEkwOnDO tAEKWOnDO
legADO LEVAnTAMEnTO DE totalmente PEsO TênIs às facilidades do essa instalação será integrada
2.4
Deslocamentos nas horas de pico
Período de Pico Manhã 6:30h - 9:30h
Macrozona Centro
Macrozona Zona Sul
110 Macrozona Barra
1 2 3 4 5 8
Centro Zona Sul Mauá Tijuca Central Barra da Tijuca
Período de Pico Manhã 6:30h - 9:30h
1 2 3 4 5 8
Centro Zona Sul Mauá Tijuca Central Barra da Tijuca
Macrozona Mauá
Macrozona Tijuca
Macrozona Central
111
2.4
Deslocamentos nas horas de pico
Movimento Proposto: Desafogar o Centro
O Centro é hoje a região mais sobrecarregada da cidade, e recebe a maior quantidade de trabalhadores durante o dia, sendo a maioria proveniente da Zona Norte. Devido à baixa eficiência do sistema de transporte público, os horários de pico do transito têm se prolongado, a velocidade de deslocamento média diminuído e os engarrafamentos tornaram-se uma constante. Cada vez há menos áreas para construção, os aluguéis e preços em geral estão subindo e já é possível observar movimentos para tentar atrair empresas pra outras regiões da cidade. A partir desta análise dos fluxos de pessoas entre as macroregiões já é possivel perceber um movimento necessário para a cidade, o de desafogar o centro através de um incentivo e aumento da atratividade da Zona Norte. Um novo complexo sendo consolidado à Norte, não somente mudaria o foco do Centro, como este iria precisar se adaptar para continuar competitivo, gerando um movimento de renovação positivo para a cidade..
112
113
“Rimes está convicto de que o empreendimento é o melhor negócio do mundo (...): Itaguaí ampliará a população em 40% (hoje são poucos mais de 100 mil habitantes) e duplicará o numero de trabalhadores fixos e flutuantes.”
2.5
Especial ITAGUAÍ Revolução Urbana
Investimentos em Itaguaí Este é um dos pontos necessários a serem abordados, se a intenção é validar a escolha de um área de intervenção (para um cluster de Óleo e Gás) que não Itaguaí. Itaguaí é a região, quase rural, que tem recebido maior quantidade de investimentos do Rio de Janeiro. Com o projeto do Arco Metropolitano - que liga Itaguaí à Itaboraí e possibilita acesso rápido ao Municipio do RJ - a região tornou-se super atrativa ao setor siderúrgico e de Petróleo, com diversas empresas se instalando no local ao ponto de ser considerado em cluster destes setores. O objeto de estudo deste trabalho é como inserir uma aglomeração em um ambiente urbano a ponto dela se tornar um propulsor de renovação urbana. Tal cluster aqui proposto, seria complementar à estes investimentos em Itaboraí. Se lá o foco principal é a concentração de indústrias pesadas do setor, aqui pretende-se criar condições para que as sedes as empresas se reúnam em um local inserido na cidade e proximo aos centros urbanos e aeroportos. É criar uma condição atrativa o suficiente para que o setor privado contribua macicamente para uma melhoria da condição urbana da cidade, mesmo quando seu foco é uma busca por melhores e inovadoras condições de trabalho.
“Tamanha concentração de empresas é o que os especialistas chamam de cluster, facilitando a oferta de serviços e de produtos. O vice-governador e coordenador-executivo de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando Pezão, assegura que o Arco transformará o Rio de Janeiro.”
114
“...a região da Baía de Sepetiba (...) receberá investimentos de cerca de US$ 10 bi. nos proximos anos. São Portos, estaleiro, siderírgica, rodovias e centros de distribuição com recursos públicoa e pribados, do Brasil e do exterior”
“Só com a construção de estaleiros, pavimentação de ruas e ampliação de redes de esgoto e abastecimento de água será possível obter o ordenamento urbano necessário à verdadeira nova cidade que surgirá da gigantesca iniciativa.”
notas retiradas da matéria “Especial Itaguaí” publicada pelo jornal O Globo no dia 19/10/2011 115
Suporte
Mão-de-obra
CLUSTER
providencia
Instituições / Firmas
CIDADE
Universidade aprimora
Infraestrutura
O complexo atua em simbiose com a dinâmica da cidade onde um impulsiona e é impulsionado pelo outro, tirando partido de suas qualidades e ofertas.
Cidade Cluster 116
e
e-obra
providencia
ções / Firmas
Cidade
CIDADE Cluster
sidade Clientes
trutura Mão-de-obra
Cenário 1: Cluster e cidade separados
Cidade
Cidade + Cluster
Cenário 2: Proposta Cluster unido à cidade
117
Aeroporto Internacional Pista de pouso Porto empresas do setor Óleo e Gás Petrobrás análise SWOT projetos futuros
vias principais Barcas M
Metro TAV Trem BRT Aeroporto Internacional Pista de pouso Porto empresas do setor Óleo e Gás Petrobrás análise SWOT projetos futuros
118
Infraestrutura de Transporte vias principais Barcas M
Metro TAV Trem BRT Aeroporto Internacional Pista de pouso Porto empresas do setor ร leo e Gรกs Petrobrรกs anรกlise SWOT projetos futuros
Malha Urbana
119
Sobreposição das análises.
vias principais Barcas M
Metro TAV Trem BRT Aeroporto Internacional Pista de pouso Porto empresas do setor Óleo e Gás Petrobrás análise SWOT
120
projetos futuros
Precedente à estratégia de implantação, discute-se uma estratégia de negociação com o funcionamento da cidade para entender que tipos de competições, complementações e substituições devem ser incentivadas. Necessita-se o entendimento das relações entre as zonas da cidade, quais as tendências de crescimento e projetos futuros, para embasar a escolha do local de inserção do conjunto.
121
Diretriz para escolha da área de implantação do Projeto Movimento Proposto: Vector de Transformação Identificar as áreas de dilatação e contração na cidade. É necessário entender como a cidade cresce e o que está atrelado a este crescimento. Como se dão os deslocamentos e quais áreas dependem de quais. O cluster deve funcionar como um propulsor e por isso ser implantado em uma área pouco cristalizada, servindo como um vetor de consolidação urbana. Um instrumento para, ao tempo em que desafoga as áreas mais saturadas da cidade, redirecionar investimentos e criar uma nova centralidade. A rivalidade é incentivada, e as regiões vão operar no que fazem melhor, a cidade ganha com a diversidade e atratividade de área mais heterogênias.
122
$
População Local
Transferência de Investimentos
Atraves de um equilíbrio de atratavidade
$
RetroAlimentação
r cto Ve
Ex
de
+ Mão de Obra e Empregos
+ Investimentos
Atração do setor de Construção e Indústria Possibilidade de Densificar
pa
n sã
o Ur
bana
Oportunidade de novos inverstimentos e agregação de firmas
Redirecionar o fluxo de viagens desafogar o Centro
123
Um local que conforma um triângulo de lados similares com o aeroporto e o centro comercial do Rio, ao tempo em que fecha um Anel Macro das principais zonas comerciais da cidade: o Centro, a Zona Sul, a Barra da Tijuca, e a Zona Norte. A implantação do cluster como nova centralidade para a consolidação de um
Loop Metropolitano
124
Ex
pa
n sã
o Ur
Zona Sul
Barra da Tijuca
+ Investimentos
de
+ Mão de Obra e Empregos
Centro comercial do Rio
cluster de Óleo e Gás
RetroAlimentação
$
$
r cto Ve
Futuro polo de negócios
População Local
bana
Transferência de Investimentos
Oportunidade de novos inverstimentos e agregação de firmas
Atraves de um equilíbrio de atratavidade
Atração do setor de Construção e Indústria Possibilidade de Densificar
Redirecionar o fluxo de viagens desafogar o Centro
125
126
Capitulo 5 Macro-Diretrizes para a Aglomeração
127
1
pesquisa pela escala
Como proposta do trabalho, coloca-se a necessidade de entender quais os modelos uma aglomeração, como a proposta, deveria seguir a fim de se inserir na cidade de modo contundente. Uma intervenção que lide diretamente com os problemas atuais desta cidade e que seja capaz de abrir caminhos para novas maneiras de se pensar urbanização. A partir da observação das características naturais e construídas desta cidade, foi possível traçar diretrizes, à nível de paisagem metropolitana, para o projeto. O primeiro ponto, chamado de “pesquisa por escala”, lida com a relação entre o skyline da cidade e os maciços que conformam sua urbanização. Entendendo
128
2
uma nova agenda para o crescimento
que os maciços, como imagem, são poucos explorados e que a baixa verticalização do ambiente construído é uma resposta ultrapassada às necessidades da cidade. E o segundo, “uma nova agenda para o crescimento”, coloca em questão o modo como a cidade vem crescendo. Percebese que ela carece de uma reflexão em cima de sua expansão e por isso a massa cosntruída espraiase, piorando tanto a qualidade ambiental como a oferta de infraestrutura da cidade. Propõe-se que o tema seja abortado sobre uma visão de sustentabilidade e entende-se que a concentração e verticalização são as melhores soluções para acomodar sua necessidade de crescimento.
129
New York, EUA
130
131
Dubai, UAE
132
133
Rio de Janeiro, Brasil
134
135
1
pesquisa pela escala - um Modelo de Crescimento
A cidade do Rio de Janeiro está inserida em um contexto geográfico muito particular. Seu crescimento e consolidação sempre foi condicionado pelo posicionamento de seus maciços, apesar do ambiente construído nunca ter tirado partido da escala que eles apresentam.
136
Porque segue-se com um modelo de ocupação de baixos gabaritos? O ambiente artificial nunca vai conseguir competir com a presença destes maciços, então porque nao se beneficiar desta condição ao invés de ambos existirem separadamente.
137
138
Com 168m e 50 andares de escritórios, a torre do Rio Sul Center, em Botafogo, é o maior prédio do Rio. Construído em 1980, marca o fim de um período de efervescência economica e início de estaginação no setor da construção civil que duraria 25 anos.
139
O que são 168m pertos da escala q A cidade precis
38m 710m
Cristo Redentor
324
Prédio mais alto do Rio 168m 146m
140 Torre Rio Sul Center
Morro do Corcovado
Piramides de Gizé
que os maciços poderiam suportar? sa verticalizar
PrĂŠdio mais alto do mundo 828m
381m
324m
4m
141 Torre Eiffel
Empire State
Wilis Tower
Burj Khalifa
2
Uma nova agenda para o crescimento A cidade do Rio de Janeiro tem tido um crescimento espraiado com uma mancha construída que se alastra por entre os maciços. Pouco densa e pouco verticalizada, a cidade vai sendo construída sobre um modelo ultrapassado, que consome recursos naturais e demanda uma constante expansão da infraestrutura. Quanto mais o Rio se alastra mais problemas vão surgindo e menos qualidades de vida podem ser oferecidas à população residente desta zona de expansão. As redes de infraestrutura de transporte não conseguem irrigar todas estas áreas e junto com o modelo de deslocamento que a cidade incentiva – automobilístico – somado a um sistema de transporte público sub-dimensionado, torna-se cada vez mais difícil usufruir de outras área da cidade. Com uma imensa quantidade de habitantes que se movem para os centros comerciais, os horários de pico tem se prolongado, a velocidade de trânsito diminuído e os engarrafamentos tornaram-se uma constante. Afastando-se do centro comercial da cidade – o centro histórico – a cidade cresce sobre duas tipologias bem distintas que compartilham como ponto comum o consumo de território. Um é o crescimento à Oeste, pela Barra da Tijuca, de cunho modernista com torres isoladas, de condomínios fechados com piscina e sua própria área de lazer, uma Av. dorsal estrutura o crescimento. Desenhado para o carro, o condomínio de torres somado à avenida e à legislação que impede uso misto, eliminou qualquer possibilidade de vida de rua e interação entre os moradores. Um modelo de consumo para classe média-alta. O segundo é o crescimento à Norte, taxado como suburbano é caracterizado por residências unifamiliares e comercio local, poucas construções verticalizadas, menos abastecido de infraestrutura e marginalizado de investimentos. O inchaço populacional da área é o mais veloz do município o que torna o espraiamento mais agressivo e diminui a fronteira entre o residencial de baixa renda e o residencial informal, sendo este ultimo uma alternativa para grande parte dos residentes da área. A cidade precisa ser pensada de maneira integrada de modo a reduzir a degradação ambiental que tem seguido sua expansão. Uma aproximação que construa novas diretrizes com bases no cenário atual de congestão e em uma projeção futura que prevê um crescimento populacional, turístico e um aumento na demanda de circulação e atratividade na cidade. Sustentabilidade demanda mudanças sistemáticas para a formulação de uma nova estrutura de um modelo de crescimento. Parte-se do ponto que o pior modelo de ocupação é o de subúrbio, pois este consome capital natural - áreas verdes e de floresta - e demanda o espraiamento
142
da infraestrutura da cidade, reduzindo sua eficiência. Tal espraimanto, aumenta a necessidade de deslocamentos, reduz a integração entre as comunidades, e são pouco atrativos a novos investimentos, o que leva a homogeneização de usos e programa. Sem fronteiras, o consumo do território diminui tanto a área de natureza quanto a eficiência da cidade. Para contrapor estes pontos as cidades precisam de um crescimento focado na construção de limites: precisa-se de mais natureza, de mais cidade e menos subúrbio. Limite como um conceito forte de planejamento e política de gestão de cidade. Como solução a questão posta, defende-se a ideia de que a cidade precisa ser adensada e verticalizada, para assim ser constituído um grid inteligente onde a energia proveniente de edifícios eficientes possa contribuir para a demanda da cidade em um ciclo de retroalimentação. Com fronteiras traçadas e locais de adensamento delimitados, é possível liberar área para manutenção da natureza e evita-se a degradação das existentes, de modo que a “área natural” compense a emissão de carbono da área construída.
143
2
uma Nova Agenda para o crescimento
O Modelo de crescimento que o Rio está seguindo é insustentável. Espraiando-se por entre os morros, a cidade formal vai consumindo toda parcela de terra com inclinação suficiente que possibilite construção. Na verdade, a propria idéia de modelo nao deveria ser aplicada neste caso, uma vez que a cidade carece de uma política de ordenação do território e aplica medidas de soluçoes temporárias para cada área. Tal postura cria uma colça de retalhos, onde um pedaço nao se conscilia com o outro e as fronteiras entre eles tornam-se territórios problemáticos e conflitantes.
144
145
Precisa-se de mais cidade, mais verde e menos subúrbio. Concentrar o crescimento e aumentar a densidade é mais efieicente e de menor custo do que o espraiamanto, pois é necessário menos extensão de infraestrutura ao mesmo tempo em que evita-se que a infraestrutura existente torne-se subutilizada. É necessário delimitar a área de concentração para que seja possivel liberar espaço para vegetação evitando o consumo de mata virgem. Tal balanço entre construído e verde visa, entre outras vantagens, equilibrar a emição de carbono proveniente de uma parte pela a outra.
146
combater o espaiamento
precisa-se de menos suburbio e mais cidade
verticalizar e criar limites entre a cidade e a natureza
Uma cidade densa oferece uma quantidade maior de atrativos/m² o que aumenta a dinâmica de uso do espaço e o encontro entre pessoas.
147
Igreja Universal. Fundos 148
Capitulo 6 Estudo sobre o recorte de intervenção
149
Recorte Escolhido Pela diretriz de utilizar o cluster como um vetor de renovação urbana e um novo centro geográfico inserido em uma rede de centros urbanos, decide-se por uma nova de intervenção. Uma área onde já ocorre um começo de concentração de empresas do setor e que é irrigada de infraestruturas de trasporte e equidistante do Centro e do Aeroporto Internacional. A área é um recorte delimitado por diversas vias de tranporte pesado. A interseção entre elas gerou um terreno triangular praticamente esquecido da cidade. Não urbanizado, é ocupado por favelas e galpões industriais. O acesso de pedestre, à área de aproximadamente 200.000m², se dá por 3 tímidas passarelas em estado precário, e uma travessia informal por cima da linha férrea. Um região onde convivem diversas escalas de cidade, e equipamentos de uso metropolitano, regional e local.
150
151
Mercado de São Sebastião
Aeroporto Internacional Galeão
Piscinão de Ramos Igreja da Penha
Hospital Universitário
Zona Norte CENPES
Cidade Universitária UFRJ
Terreno de Intervenção
Shopping Nova America Cemitério Inhaúma
Fundação Oswaldo Cruz
Cemitério Refinaria de Manguinhos Norte Shopping
Estadio Engenhão Pavilhão de S.Cristóvão
Quinta da Boa Vista Estadio Maracanã UERJ
Mapa de escala Intermediária Localização em relação a importantes equipamentos da cidade 152
a
Ponte Rio Niterói
do Caju
Central do Brasil Palacio Duque de Caxias
Porto do Rio
Igreja N.S. da Candelária Ed. Sede Petrobrás
Arsenal da Marinha do Brasil
Praça da República
Centro MEC Teatro Municipal
Aeroporto Santos Dumont MAM Parque do Flamengo Marina da Glória
153
La Défense, Paris
Canary Wharf, Londres
Chicago City Center
New York
154
Ground Zero, New York
Centro, Rio de Janeiro
Shangai
Área de Intervenção, Zona Norte, Rio de Janeiro
Red Square, Moscou
Euralille, Lille
350m - escala
Comparação de escalas
155
Modelo da Área O primeiro passo em busca de se compreender efetivamente a área foi construir um modelo digital. Tal ferramenta possibilita um dominio da escala das edificações, da extensão das ruas, dos niveis das vias, dos cheios e vazios e da relação entre os diversos elementos que compõe este cenário. O modelo torna-se um mapeamento onde é possivel identificar os padrões de uso do solo, e o movimento de especulação dos terrenos observando-se as áreas informais, em desenvolvimento e consolidadas. Com um modelo é possivel testar diretamente as soluções de projeto e como elas se inserem no entorno, tornando mais palpável a escolha de um caminho de projeto.
156
157
“The massive trends towards the spatial dispersal of economic activit
158
ties at the metropolitan, national and global levels we associate with
159
globalization have contributed to a demand for new forms of territo
160
orial centralization of top-level management and control operations.
161
National and global markets, as well as globally integrated organiz
162
zations, require central places where the work of globalization gets
163
done. Furthermore, information industries require a vast physical in
164
nfrastructures containing strategic nodes with a hyper-concentration
165
of facilities. (...) This type of emphasis allows us to see cities as prod
166
duction sites for the leading informations industries of our time and
167
it allows us to recover the infrastruture of activities, firms and jobs
168
necessary to run the advanced corporate economy.�
SASSEN, S. Urban Economies and Fading Distances. in Mega Cities. 2010.
169
Características do área
Co-existência de distintas escalas
Equipamentos de funcionamen
170
Território onde a apropriação informal con
s e tipos de apropriação do espaço
nto local, regional e de cidade.
nvive com a especulação imobiliária violenta
Condominio Favela Murada
Power Center
171
Linha Amarela
PILARES
Ferrovisa
ABOLIÇÃO
TODOS OS SANTOS
CACHAMBI
Norte Shopping
Power Center
Prédios residenciais 15pav. 172
ed. garagem
Prédios residenciais 15pav.
Cemit
Linha de Metro
Av. João Ribeiro
Linha Amarela
INHAÚMA
HIGIENÓPOLIS
MARIA DA GRAÇA
tério Inhaúma
Igreja Universal
garagem de ônibus
Shopping Nova América CIEPs 173
ed. garagem
centro Jerusalém
Equipamentos Especiais O processo de entendimento da área, logo de início, levou à identificação de equipamentos que se destacam por suas características únicas. Tais características são frutos desta condição de cidade contemporânea e específicas pela adaptação ao lugar. São formadas de diferentes maneiras dependendo de cada equipamento, podendo ser pela junção de funções díspares, pela morfologia da ocupação, pela identificação da formação de um conjunto, pela história do objeto, entre outros. Foram observados 8 destes equipamentos que receberam nomes e tiveram suas características e usos descritos.
Condominio Favela Murada - apropriação informal do interior de uma fábrica antiga - entrada controlada - sistema e código próprios - galpões de borda mantidos - antigo silo como elemento de localização
Usos - residencial - industrial
Orar e estacionar - maior igreja universal do Rio de Janeiro - centro jerusalem com maquete integral da capital Israelita - 4 andares de estacionamento
Usos - religioso - estacionamento
Conjunto CIEP - dois CIEPs compartilham uma quadra inteira entre favela e galpões
Usos - educacional
Capão do Bispo - sede da fazenda remanescente da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas em1565. Abrangia os atuais bairros de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão. - construção tombada em cima de um dos únicos morrotes da região - acesso proibido
Usos - nenhum / patrimonio
Cemitério Inhaúma - segundo maior cemitério do Rio, atende a mioria dos moradores da Zona Norte e suburbios. - sua presença atraiu outro cemitério, destinado especificamente à Israelitas, que se anexou à área. - degradê de ocupação: saturado na região Norte e livre na Sul
Usos - serviço
174
Condominio Favela Murada
quandra do Norte Shopping
- apropriação informal do interior de uma fábrica antiga - entrada controlada - sistema e código próprios - galpões de borda mantidos - antigo silo como elemento de localização
- entre os maiores shoppings do Rio de Janeiro - uso de escala metropolitana devido ao acesso pela Linha Amarela - Complexo reune diversos tipos distintos de equipamentos: predio-garagem, torre comercial, área de lazer, shopping. - acoplado encontra-se galpoes industriais de grande porte, acentuando a condição de ilha do conjunto.
Usos - residencial - industrial
Orar e estacionar - maior igreja universal do Rio de Janeiro - centro jerusalem com maquete integral da capital Israelita - 4 andares de estacionamento
Usos - comercial - serviços - negócios - entretenimento - lazer - estacionamento - industrial
Usos - religioso - estacionamento
complexo Nova América
Conjunto CIEP - dois CIEPs compartilham uma quadra inteira entre favela e galpões
- “maior multiuso integrado do RJ” - entre a Linha Amarela, a linha do Metro e a Linha do trem. - acesso por transporte privado ou Metro. - equipamento de uso metropolitano
Usos Usos - educacional
- comercial - serviços - negócios - entretenimento - lazer - estacionamento
Capão do Bispo - sede da fazenda remanescente da sesmaria doada por Estácio de Sá aos Jesuítas em1565. Abrangia os atuais bairros de Inhaúma, Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão. - construção tombada em cima de um dos únicos morrotes da região - acesso proibido
Usos - nenhum / patrimonio
Power Center - 3 grandes marcas de venda a atacado reunidas em galpões puramente funcionais dividindo um espaço central em comum - acessos voltados para o estacionamento - espaço público substituído por estacionamento - maior espaço destinado aos carros - acesso por tranporte privado pela via expressa - disconectado do tecido local - escala metropolitana
Usos - comercial - estacionamento
175
Patterns Conjuntos Habitacionais
5
6
7
10
11
12
15
16
17
176
8
9
13
14
18
19
177
Tipologias Residenciais vila
condominio unifamiliar homogeneo
condominio fec
favela
Tipologias GalpĂľes Industriais individual / grupo pequenos
178
pĂĄtio interno
quadra completa
individua mĂŠ
chado de torres
al / grupo ĂŠdios
torres isoladas
unifamiliar de rua
grandes
extra grandes
179
Linha FĂŠrrea
Infra-estrutura pesada de transporte 180
Linha de Metro
Linha Amarela
181
Identifica-se certas Ações Necessárias com a intenção de reverter a condição na qual o terreno se encontra.
1. Transpor a condição de muro. Devido aos cruzamentos entre as linhas de infraestrutura de transporte, o terreno vive uma condição de isolamento. Sua falta de conexão aos tecidos urbanos do entorno somente possibilita que ele seja atrativo à apropriações informais ou aos galpões de indústria (com acesso pela Av. Brasil). Não há fluidez espacial. Um primeiro ponto, identificado como necessário para reverter esta situação, é transpor esta linhas que hoje atuam como muros. E então recosturar seu tecido urbano com o do entorno. 182
2. Transformar as condições de fundos em condição de frente O segundo ponto coloca-se como a continuação ou extensão do primeiro. Com o isolamento do terreno, todos os equipamentos, dos outros lados das linhas de transporte, são tratados como os limites de onde estão inseridos e por isso viram-se “de costas” a ele. O próximo movimento seria, então, criar possibilidades destes equipamentos de se comunicar com ambos os lados, transformando este lugar que é tido como fundos, em um continuação das áreas de entorno. 183
184
Capitulo 7 Como ocupar? Familiarização com a escala do terreno.
185
Aproximação: Entender e “dar escala” ao terreno. Quanto cabe e como é possível ocupá-lo.
Terreno com ocupação atual.
Terreno limpo: 195.500m².
186
Refazer o tecido urbano como existente na área.
Ocupação 25%.
Ocupação 50%.
187
Ocupação 75%.
Rede Horizontal.
Torres isoladas e baixa densidade.
188
Quadra de baixa densidade.
Comparação: grid urbano de Portland.
Comparação: grid urbano de Barcelona.
189
Comparação: grid urbano de Ipanema.
Por faixas programática. Cada faixa uma morfologia de ocupação.
Centro Urbano.
190
Conjunto de edifícios interconectados.
Topografia com programa e Torres.
Ă?cones.
191
Mega-edifĂcio compacto.
Aproximação: Espaço Verde Urbano - Estudos de Modelos de Utilização
192
interior da quadras
máximo de terro verde
como camada pública nas coberturas
como “programa” nos edifícios
multi-níveis entre construções
193
aproveitar os espaços existentes. atualmente os únicos espaços verdes consideráveis são inutilizados pois se encontram em situações complexas entre nós urbanos de viadútos e vias expressas.
194
“ilhas verdes”. o espaço público verde se entremeia entre o ambiente construído de modo a formar uma constelação de espaços livres de escala variável.
195
rede, estruturar por gride a fim de ordenar cognitivamente o espaço público de lazer. A intensidade e proximidade dos pontos variam conforme a possibilidade do tecido urbano em recebê-los
196
cemitério como grande espaço verde público de escala metropolitana. Tirar partido de um espaço semi-utilizado e intensificar sua atividade através da injeção de novos usos, neste caso lazer.
197
198
Capitulo 8 Programa
199
200
Programa Geral Proposto
Conexão Pública
Moradia
Infraestrutura de Gestão e Logística
Infraestrutura Social
Programa Complementar
Infraestrutura Intelectual
Infraestrutura de Trabalho
Programa Principal
Programa de Cidade
Bibliografia para montagem do programa: PORTER, Michael. The Economic Performance of Regions. Regional Studies, Vol. 37.6&7, pp. 549–578, August/October 2003
Cluster
Serviços
CI - Cluster Initiatives
Centro do Consumidor e Fornecedor
Universidade
Escritórios do Governo
Serviço de Negócios
Centro de Congressos Serviços ao Visitante**
Apresentações Técnicas
Non-serviced apartments Housing for longer staying Housing for top management / vips Hotel Motel Univ. dormitory
* Serviced apartments
Advertising agencies Advertising, nec Employment agencies Help supply services Information retrieval services Computer facilities management Computer rental & leasing Business services, nec Legal services Architectural services Accounting, auditing & bookkeeping Management services Management consulting services Business consulting, nec
Incubadoras
** Miscellaneous publishing
Centro de Ciência
Educação e Treinamento
Workshops
Programa Flutuante: varia com a quantidade dos outros
Rotatório *
R&D - Research and Technology
Setor de Venda e Marketing
Display das Empresas Líderes
Escritórios - Empresas do Setor
Comércio
Residencial
Apresentações Técnicas
Escritórios - Empresas do Setor Workshops
Residencial
output
Centro de Congressos
Serviços ao Visitante**
Setor de Venda e Marketing
Centro do Consumidor e Fornecedor Centro de Ciência
Incubadoras
Universidade CI - Cluster Initiatives
Escritórios do Governo
Infraestrutura Social
Educação e Treinamento
Serviço de Negócios
Cluster Conexão Pública
R&D - Research and Technology
Serviços
Moradia
Display das Empresas Líderes
Rotatório *
input
Infraestrutura de Trabalho
Comércio
Todo e qualquer cluster é formado por um programa central, o setor que o complexo conglomera, que diz respeito a um tema específico, neste caso o setor de Óleo e Gás. Tal tema une os atores com um objetivo comum de se beneficiarem da dinâmica, proximidade, rivalidade, incentivo, etc, gerado por esta condição de aglomeração. Aliado a isto, como um ponto de sucesso para estas aglomerações, observa-se a troca e relação com universidades e centros de excelência em pesquisa. Definemse então, os pilares do programa, Escritórios e Universidade. Definido os componentes principais, leva-se em consideração o modelo a explorar e a condição de cidade que se procura implementar. Em oposição ao cluster autossuficiente e fechado em si, procura-se trabalhar com um sistema que funcione junto com a cidade, que explore seus potenciais, em uma relação de troca onde um aprimora o outro. Assim, engloba-se alguns programas já existentes na área e injeta-se outros de usos tanto local como de cidade. Por local, entende-se comércio, serviços e residencial, enquanto por cidade, em programas diversos como centro de congressos, parque de lazer, escritórios do governo e incubadoras. A esta etapa, segue-se a anexação de todos os outros usos que vão enriquecer e tonar o cluster mais eficiente e atrativo. A montagem e entendimento do programa torna-se a primeira instância para se aproximar da capacidade e massa da operação. É entendendo seu funcionamento que serão criada as bases para os partidos de projeto.
Infraestrutura Intelectual
Infra. de Gestão e Logística
Programa Principal Programa Complementar Programa de Cidade
Diagrama relação entre elementos 201
Expandindo a CAPACIDADE uso / vitalidade 24h. Partindo do princípio que o programa se ajusta às demandas e nao o contrário, montou-se um programa que pudesse oferecer uma ampla gama de possibilidades de usos. Um programa capaz de incrementar a dinâmica da região e combater o conceito de zoneamente funcionalista. Inceniva-se a colisão entre as mais diversas atividades.
202
intensidade
Uso das atividades propostas: horas x intensidade
horas 0
1
2
3
4
5
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23
24
intensidade
Escrit贸rio
horas 1
0
3
2
5
4
7
6
intensidade
Universidade
horas 0
1
Moradia
2
3
4
5
6
7
8
203
intensidade horas 0
1
2
3
4
5
6
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intensidade
ComĂŠrcio
horas 0
1
intensidade
Serviços ao visitante
horas
204
0
1
2
3
Congressos / Shows
intensidade horas 0
1
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3
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intensidade
Apresentaçþes / Workshops
horas 0
1
2
3
4
5
intensidade
Pesquisa e Desenvolvimento
horas 0
1
2
3
Serviços de Governo
4
5
205
intensidade horas 0
1
2
3
4
5
6
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8
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18
19
20
21
22
23
24
intensidade
Alimentação
horas 0
1
Lazer
206
2
Lazer como programa a completar os outros, possibilidade de um uso contĂnuo ao longo das atividades do dia.
207
Ato
208
2
projeto
209
210
Kenzo Tange, Reconstruction plan for Skopje
Capitulo 9 Definição da Estratégia de Intervenção
211
1. Não é uma questão do terreno específico mas de articulação da região como um todo Este terreno central, de fato pode ser entendido como uma “sobra” ou recorte, formado pela intersecção das vias de infraestrutura de transporte das regiões de entorno. Um ponto de encontro mal resolvido de 3 tecidos urbanos distintos. Porém, após uma análise mais cuidadosa, percebeu-se que a questão a ser trabalhada não é o potencial deste recorte em receber algo, uma nova urbanização, mas como e onde interferir a fim de costurar a região sem interferir na dinâmica existente.
212
2. Projeto como construção de uma estratégia de faseamento Contra o desenho de uma forma acabada, o projeto deve ser entendido como uma estratégia para melhorar gradualmente a condição de cidade da região. O projeto deixa de ser absoluto e passa a ser um processo suscetível a mudanças, que irá se adaptando, no decorrer do tempo, às respostas do entorno. Interligam-se as ações prevendo seus futuros desdobramentos. Investe-se em um local já esperando a reação em outro, e com isso vai sendo criada um rede que reage conjuntamente.
213
3. Estruturação Parcial x Estruturação Total
Contra a ideia de um MasterPlan, ou a definição completa do futuro de uma área, investe-se em algo que possa desencadear e gerar uma possibilidade de estruturação. Parte-se da identificação das áreas /equipamentos onde seja possível aproveitar e explorar as situações existentes para pontencializá-las pontualmente. Então, permitir que seu desenvolvimento tire partido e dependa da evolução de uma outra área de estruturação adjacente.
214
4. Pontos e Superfícies x Pontos e linhas
Diferente do esquema modernista de volumes conectados por linhas de passeio, entende-se que a conformação de uma rede entre os equipamentos deve-se dar por superfícies de programa. O uso torna-se o ativador e a estrutura da rede.
215
5. Sobrepor e Congestionar Localmente
Potencializar os elementos locais por injeção de novos programas, extensão das horas de uso, conexão com outros equipamentos e novas maneiras de se apropriar dos espaços.
216
6. Multiplicar as plataformas de usos comum
Explorar situações onde se compartilha infraestrutura, espaços e usos em grande escala. Maneiras como edifícios e largos equipamentos podem dispor de uma base comum para as funções compartilhadas. Trabalha-se com diversos modelos seguindo o conceito de Estruturação Parcial.
217
218
Capitulo 10 Diretrizes
219
Pontos de Atração O primeiro passo para se estruturar a área foi entender que os shoppings são os grandes catalizadores da região e têm influência em uma escala metropolitana. Sozinhos já estão entre os maiores pontos de interesse e reunião de pessoas na cidade. Porém, devido à falta de conectividade e escassez de transporte público na área, funcionam como ilhas e não se relacionam. Apesar da proximidade, em escala de bairro, ainda estão distantes para a escala do pedestre, que não dispõe de um caminho contínuo, seguro e com atrativos para se deslocar de um para o outro. Trata-se de uma proximidade simplesmente física, que não é explorada ou beneficie as partes envolvidas. O projeto parte deste ponto, e se embasa nesta condição de proximidade e atratividade para propor uma ligação e costura urbana da área.
220
221
63.000 m² área livre de estacionamento á descoberto 340 lojas e 10 âncoras
galpões de venda atacado
Boliche
Shopping Cinema edifício garagem praça de alimentação escada rolante
Sam’s Edifício Empresarial Wallmart
Leroy Merlin
Estacionamento 222
52.000 m² área o livre de estacionamento descoberto
Metro “maior multiuso do Rio” Lojas
Shopping 2 Estacionamentos Edifício Empresarial
Cinema 2 Torres Residenciais praça de alimentação
223
Áreas Livres Ao invés de optar pela subtração opta-se pela adição. Devido à complexidade desta área, onde diversas escalas coexistem, a especulação imobiliária violenta convive com a apropriação informal, e indústrias, residências super-igrejas e shoppings compartilham a mesma quadra, torna-se complicado e duvidoso demolir edificações e mudar traçados de vias para dar lugar a um novo ideal de urbanização. Decidese por aceitar todas as variáveis existentes e criar uma estratégia de intervenção que se apoie nelas. Tal estratégia inicia-se por identificar as “áreas livres em potencial”, ou melhor, áreas subutilizadas, não construídas com possibilidade de densificação. São elas: os estacionamentos descobertos dos shoppings e a ferrovia.
224
225
226
*obs: A nova extensão do Nova América, que está sendo considerado nos desenhos, não está marcada no Google, por isso aqui aparece como área livre
227
“Land Reclamation” O termo “Land Reclamation” é normalmente utilizado de duas maneiras, a primeira, e mais comum, se refere ao processo de criar novo solo sobre o mar, rio ou lagos, e a segunda, ao processo de recuperar solos degradados / perturbados para sua forma original ou para outros usos mais produtivos. O projeto apropria-se deste termo, o aproximando ao segundo significado, e o transporta para uma condição de cidade. Cria-se solo urbano, sobre uma superfície que hoje é inóspita ao pedestre, agregando novos usos. Um térreo requalificado é sobreposto ao atual, pois seu uso continua sendo necessário à cidade. Assim, geram-se novas possibilidades de construção, criação de espaço público, e acesso de veículos, transporte de massa e infraestrutura ao entorno. Criase cidade sem a necessidade de substituição.
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229
EdifĂcio Ponte, Raymond Hood 1929
230
London Bridge 1176-1209
Ponte Vecchio, Florenรงa 1345
231
Costura Urbana A partir da possibilidade de multiplicação do solo, é possível operar em diversos níveis que não mais o térreo. Desta maneira, tornase possível solucionar o problema da desconexão das vias de transporte do entorno, ao criar, em um nível elevado, uma nova via capaz de conectar as demais. Levando em conta a cota dos viadutos existentes, esta “rua elevada” torna-se de fácil acesso e uma transição suave de um tecido para outro. A multiplicação do térreo torna possível a absorção das grandes infraestruturas físicas da cidade, que normalmente exigem grandes esforços para serem implantadas ou reorganizadas em áreas já consolidadas. Neste caso, a via férrea no térreo, a via de transporte veicular em uma cota elevada, e a possibilidade de todo o abastecimento de água, luz e esgoto em outros níveis.
232
233
Streets-in-the-air pattern for dwellings
“The roads (together with the main power lines and grains) form the essential physical infrastruture of the community. The most important thing about roads is that they are physically big, and have the same power as any big topographical feature, such as a hill or a river, to create geographical, and in consequence social, divisions.” “The road net is, therefore, a tool to produce a change of the pattern - to break down the ‘density pyramid’ into a looser cluster of ‘density high points’ (points of maximum intensity of use) with areas of lower residential density between.” A+PS in Team Ten Primer
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235
Térreo Aereo O nível superior mimetiza um térreo urbano convencional. Recria-se uma condição de térreo para permitir a continuação do desenvolvimento da cidade. Com uma nova área passível de construção, e abastecida de infraestrutura (em níveis inferiores), aumenta-se significativamente o potencial atrativo de uma região, podendo desencadear um aumento na procura e um processo de renovação dos bairros vizinhos. O novo térreo tira proveito de ser um elemento artificial e de estar sobre uma infraestrutura facilmente acessada. Construir em um nível elevado possibilita que a vida nestes locais nunca pare por conta de necessidade de manutenção, a estratificação em camadas não-enterradas torna tais locais extremamente eficientes. Luis Kahn “We should not have to rip up the street every time a pipe goes bad and disrupt trafic. You should go inside the building and correct your pipes and let traffic goes on. That street really wants to be a building; it’s come to that point.”
236
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New York Air Rights
Westyard, NY
238
final da George Washington Bridge, lado de Manhattan, NY
239
Pontos de Atração Garantir atratividade para a construção de um novo solo urbano a partir da densificação das áreas de maior acumulação de programa e interesse. A consolidação de “pontos de ancoragem” como meio de incentivar a multiplicação deste térreo e a intervenção geral na área. Abrindo-se a possibilidade de adensamento nos shoppings para a especulação imobiliária, torna-se possível chegar a acordos financeiros para a viabilização desta estrutura linear. Tal condição de dependência é mutua, a primeira necessita de atrativos para ser construída, porém fornecesse um cenário futuro de estruturação que irá permitir conectar os shoppings e fazê-los desfrutar e se beneficiarem de sua proximidade.
240
241
242
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Plug-in O novo térreo multiplicado age como uma plataforma de infraestrutura, que recebe os elementos viários e edifícios. Devido à urbanização gerada pela linha férrea, onde as construções viram-se de costas à ela e são encostadas em suas margens, com a construção da plataforma, torna-se possível anexar, fagocitar estes equipamento ao longo de seu percurso. E ao transformar esta hipótese em um mecanismo de projeto, a plataforma passa a operar como uma armação, onde elementos podem ser conectados ou desconectados.
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Capitulo 11 Aglomeração nos Shoppings
247
Aglomeração Shopping Nova América
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Aglomeração Norte Shopping
249
Faseamento Entende-se que um projeto deste impacto necessita de um planejamento eficiente que acompanhe todo o processo de implantação. Desta maneira, percebese que é necessário destrinchá-lo em partes para entender quais fases precisam dar assistência a outras e como tornar atrativo a construção do complexo como um todo. Utiliza-se 3 mecanismos: a promessa de eficiência por proximidade e rapidez na reorganização e troca de recursos, providenciadas pela plataforma às empresas que se instalarem à ela; a possibilidade de estruturação da área junto à valorização e aumento em sua procura; e a densidade de pontos de interesse e programa que serão concentrados nesta região. Em relação à construção, a aglomeração nos Shoppings torna-se o incentivo econômico inicial para a construção da plataforma. Um momento onde o governo poderia arrecadar capital, atraindo investimentos e firmando parcerias PúblicoPrivadas através da liberação de cotas e gabarito para construção. Os shoppings tornam-se dois pontos, fisicamente extremos, para o arranque inicial do processo de viabilização das mudanças e transformação da região. 1
Exploração dos Polos de Atração Aglomeração nos Shoppings
2
Construção da Plataforma pelas duas extremidades em direção ao centro
3
À medida que a Plataforma vai sendo construída, libera-se a especulação imobiliária dos terrenos do “térreo aéreo”.
Faseamento
1 Construção dos Polos de Atração. Aglomerações dos shoppings 2 Construção da Plataforma pelas duas extremidades em direção ao centro
250
3 A medida que a plataforma vai sendo construída, libera-se a especulação dos terrenos do “térreo aereo”
251
1
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Aglomeração Norte Shopping
Reordenação das áreas subutilizadas Potencialização dos usos locais
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256
1. Adensamento e Extensão vertical do Shopping Tirando partido da área livre nos fundos do Norte Shopping (galpão não utilizado), propõe-se expandir o uso existente e completar a quadra. Prepara-se a expansão para possibilitar a verticalização do mesmo e, futuramente, de acordo com a demanda, agregar novos usos - como escritórios - para acompanhar a densificação da região.
257
Três elicoidais de vagas, intercaladas com uma de espaço de lazer arborizado.
Edifícios no interior da “quadra” compartilham a infraestrutura helicoidal, estando plugados à ela.
Liberação do terreo: retirada das vagas
258
2. Infraestrutura Helicoidal A intervenção no estacionamento do Power Center libera a área do térreo para permitir sua ocupação. O estacionamento horizontal é reorganizado em 3 espirais em loop, intercaladas com uma espiral de espaço público de lazer e parque, que começam no piso térreo e terminam dando acesso à cota da rua elevada, no nível da Plataforma. Tais espirais se sobrepõem e conformam uma estrutura que delimita um pátio interno, onde edifícios residenciais são dispostos. Os edifícios compartilham esta estrutura, tendo saídas direto para o parque e para os estacionamentos. O térreo passa a ser o início do parque e uma área de lazer à base dos edifícios e do Power Center - que deixa de compartilhar o estacionamento como o espaço comum de entrada. 259
260
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Vista da Infraestrutura Helicoidal
262
Pavimento horizontal, nĂvel +15,00m
3. Extensão Horizontal do Shopping A fim de conectar o Norte Shopping diretamente com a Plataforma, criase uma extensão horizontal, por cima do Power Center, até a Infraestrutura Helicoidal (já conectada à Plataforma). Este volume horizontal conectase à circulação vertical do átrio principal do shopping. Devido à distância, a área ocupada é dividida em 3 sessões de galeria de lojas, que podem ser vencidas rapidamente por esteiras rolantes que providenciam acesso ininterrupto ao outro lado.
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2
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Aglomeração no Shopping Nova América Congestão de Usos Densificação
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Estacionamento Existente
Estacionamento Proposto
Embasamento Existente
Continuidade do Embasamento A estratégia para a aglomeração no Nova América pretende ser simples e maximizar a eficiência do conjunto. Os dois embasamentos de estacionamento são prolongados até se conectarem, e dão lugar aos núcleos de circulação das torres que receberão por cima. A rua elevada da Plataforma é conectada ao complexo pela cobertura do embasamento, enquanto os acessos convencionais pelo nível térreo são mantidos. Além de receber a rua proveniente da plataforma, a cobertura torna-se um espaço de lazer compartilhado pelas torres empresariais.
268
Shopping Nova América
Embasamento de Estacionamento
Estação de Metro
Terminal intermodal
Terminal de Ônibus Estação de Trem
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Capitulo 12 Plataforma Linear
271
Plataforma Linear
Catalizador de Infraestrutura TĂŠrreo Multiplicado
272
273
Primeiros estudos: Sistema Térreo Aereo
Os primeiros estudos da Plataforma foram guiados a fim de criar um sistema através da qual ela iria ser operada. Apesar destes estudos mostrarem uma configuração bastante rígida - a extrusão de uma secção - ainda são suficientes para demonstrar os elementos genéricos da Plataforma e as possibilidades de adaptação e flexibilidade procuradas. Rua elevada e térreo
Estrutura de apoio
274
Caixa Suspensa
planta livre Base espaço contínuo galeria lojas modulo basico
compartimentos escritórios escritório taylorista
parque linear
estacionamento
depósito
eventos / expo
escritórios “comércio de rua”
275
276
277
“…Qual será a forma final? Não há forma fixa em um mundo em constante movimento. Nós esperamos criar algo que, até mesmo na destruição irá causar uma subsequente nova criação. Este ‘algo’ deve ser achado nas formas das cidades que iremos fazer - cidades constantemente submetidas a um processo de metabolismo.”
Noboru Kawazoe
“…What will be the final form? There is no fixed form in the ever-developing world. We hope to create something which, even in destruction will cause subsequent new creation. This ‘something’ must be found in the form of the cities we are going to make - city constantly undergoing the process of metabolism.” Noboru Kawazoe
“Além de certa massa crítica, um edifício torna-se um grande edifício. Tal massa não pode mais ser controlada por um único gesto arquitetural, ou mesmo por qualquer combinação de gestos arquiteturais. Esta impossibilidade provoca a autonomia das partes, mas isto não é o mesmo que fragmentação: as partes continuam comprometidas com o todo. ” Rem Koolhaas “Beyond a certain critical mass, a building becomes a Big Building. Such mass can no longer be controlled by a single architectural gesture, or even by any combination of architectural gestures. This impossibility triggers the autonomy of its parts, but that is not the same as fragmentation: the parts remain committed to the whole.””
Rem Koolhaas
282
Plataforma Linear A Plataforma é o elemento principal de projeto, onde se explora mais a fundo os conceitos de recriação de solo urbano, catalisação de infraestrutura em um único objeto e densificação. É ao mesmo tempo uma alternativa ao Plano Total urbanístico e uma forma de propor um modelo compartilhado de intervenção. Estratégia pública e controle governamental aliado a um estado Laissez-faire de desenvolvimento econômico. Uma proposta de mudança no sistema de apropriação do espaço urbano e uma necessidade de se procurar maneiras alternativas para construir e intervir na cidade contemporânea. 283
s riore
upe es S
iliária
ob ão im
ulaç
ec - esp
m Volu
ntral
Ce lume
Vo
s
lico
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Volumes da Plataforma 285
conexão com complexo Nova América +estacionamento Elemento de fechamento da parte superior da plataforma
edifício marco estacionamento existente e duplicado
estação intermodal igreja universal
manejo e depósito de co
Elementos especiais constituintes da Plataforma
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centro cultural / complexo de teatros
conex達o com complexo Norte Shopping + estacionamento
ontainers estacionamento
287
elemento 1 - ponta oeste -
1. Plataforma chega integralmente ao piso tĂŠrreo, ainda nĂŁo o nĂvel da rua elevada.
288
elemento 2 - rampa de acesso ao térreo aéreo -
2. O nível superior é conectado ao inferior. Transição suave para os pedestres
289
elemento 3 - centro cultural -
3. Complexo de teatros e salas de exposição, abastecidos diretamente pela via de transporte que o atravessa 290
elemento 3 - centro cultural 3. Complexo de teatros e salas de exposição, abastecidos diretamente pela via de transporte que o atravessa
291
4
5
elemento 4 e 5 - depósito - estacionamento -
4. Área destinada à chegada, manejo e armazenamento de containers vindos pela via férrea em um nível inferior. 5. Estacionamento ao nível da rua elevada. 292
6
7
elemento 6 e 7 - edifício marco - igreja -
6. Edicífio de gabarito diferenciado pontua o momento de intersecção das vias. 7. Anexação da igreja existente 293
8
9
elemento 8 e 9 - estacionamento - fechamento da plataforma -
8. Estacionamento existente que é extendido em mais 4 andares a fim de cobrir todos os níveis da plataforma. 9. O elemento faz a transição da plataforma para o complexo Nova América 294
10
elemento 10 - estação intermodal -
Estação intermodal na entrada do complexo Nova América e da Plataforma: Metro, Trem, Ônibus e conexão com o estacionamento de carros (elemento 9)
295
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Detalhe - Sistema -
Principais componentes da Plataforma e eles como se relacionam.
300
301
Térreo Infraestrutura Elicoidal
Térreo Norte Shopping e extensão
302
Pavimento: Transição suave do espaço urbano tradicional para a Plataforma
M Pr
Manejo de Containers e rodutos
Terminal Intermodal
Igreja Universal
Estacionamento Existente
Embasamento Shopping Nova América
Piso Térreo Nível +0,00m
303
Conexáo com viaduto existente
Edifíciios Residenciais
Extensáo Horizontal do Norte Shopping
304
Rua Elevada
Centro Cultural / Complexo de Teatros
De Co
epósito e Estoque de ontainers
Conexáo e Remodelagem do Viaduto Existente
Viaduto de Subida para a Plataforma
Cobertura Estação de Trem
Ampliação do Estacionamento Existente
Novas Torres Empresariais sobre Embasamento Contínuo
Conexáo com o nível térreo
Conexáo com viaduto existente
Rua Elevada Nível +15,00m
305
:: Ativação do Espaço Público através do uso
Praça
Skate Park
Jardins
Conexão do Parque Elicoidal com a Plataforma
306
Galeria Comercial
Salas de Estudo
Anfiteatro
Restaurante Mirante
Gal Foto
leria de ografia
Praça de Alimentação
Jardim de Esculturas
Estacionamento
Térreo Aéreo Nível +35,00m
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1° Momento - TÊrreo -
Plataforma sobre o trilho do trem
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2° Momento - Rua Elevada -
Acessando o nĂvel da rua elevada no interior da Plataforma
310
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3° Momento - Térreo Aéreo -
Piso reconstruído na cota +35,00m
312
313
Vista a partir do Cemitério Inhaúma
fim
318
Capitulo 13 Bibliografia
319
320
Bibliografia: SOLVELL, Orjan. Clusters: Balancing Evolutionary and Cosntructive Forces. Stockholm: Ivory Tower Publishing, 2008 Keller, Paulo F. Clusters. Industrial districts and interfirm cooperation: a review of the literature.Belo Horizonte: Revistas Economia & Gestao, VOL.8, NO16. 2008 ALLEN, Stan. Points + Lines: Diagrams and Projects for the city. New York: Princeton Architectural Perss, 1999. ARCHITECTURE Tipocolor, 2011
DESIGN.
Typological
Urbanism.
Italy:
Conti
BAN, Christine de, DECLERCK, Joachim & PATTEEUW, Véronique. Visionary Power. Rotterdam: NAi Publishers, 2007 BARONE, Ana Cláudis Castilho. Team 10: arquitetura como crítica. São Paulo: Fapesp, 2002 BURDETT, Ricky & SUDJIC, Deyan. The Endless City. London: Phaidon Press Ltd., 2007. BUIJS, Steef , TAN, Wendy & TUNAS, Devisari. MegaCities. Rotterdam: 010 Publishers, 2010. KOOLHAAS, Rem. Content. Koln: Taschen GmbH, 2004. KOOLHAAS, Rem & MAU, Bruce. SMLXL. New York: The Monacelli Press Inc., 2002. l’AUC. Grand Paris Stimulé. Belgica: SNEL, 2009 MARS, Neville & HORNSBY, Adrian. The Chinese Dream. Rotterdam: 010 Publisher, 2008. NEGRI, Antonio. 5 lições sobre Império. Rio de Janeiro: DP&A, 2003 PER, Aurora Fernández , MOZAS, Javier , ARPA, Javier. This is Hybrid. Spain: a+t architecture publishers, 2011 PERNICE, Rafaelle. Metabolist Movement between Tokyo Bay Planning and Urban Utopias in the Years of Rapid Economic Growth 1958-1964. Tokyo: doctoral thesis, Waseda University, 2007 SCHOONDERBEEK, Marc. Border Architectura & Natura Press, 2010
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Amsterdam:
SILVETTI, Jorge & CORREA, Felipe. Invention / Transformation. Boston: Harvard University Graduate School of Design. SMITHSON, Alison. Team 10 Primer. Cambridge e Londres: The MIT Press, 1968
321
322
Capitulo 14 Fechamento
323
O projeto foi defendido frente a banca examinadora no dia 25/11/2012.
Otávio Leonídeo. Arquiteto, Doutor em História PUC-Rio, Prof. CAU PUC-Rio
Gabriel Duarte. Arquiteto, MSc, Prof. CAU PUC-Rio, Prof. GSD Harvard
Gulherme Lassance. Arquiteto ENSA, Doutor Univ. Nates, Prof. FAU UFRJ
Fernando de Mello Franco. Arquiteto, Doutor FAU-USP, Prof. EESC USP, Prof. GDS Harvard
Gabriel Kozlowski. Arquiteto a ser.
Agradecimentos Ao curso de Arquitetura e Urbanismo da PUCRio, onde passei cinco importantíssimos anos. Ao coordenador do curso Fernando Betim, pelo incentivo ao livro. À equipe de Projeto Final da PUC, pela atenção e iniciativa. Aos meus colegas de classe que passaram pela pressão de projeto final ao mesmo tempo que eu. A todos que estiveram presentes para assistir minha defesa de projeto. À minha família, pelo carinho e apoio constante. Aos professores Masao Kamita e Ana Luiza Nobre, pelas conversas e contribuições. Aos membros da minha banca examinadora, pela disposição e rica discussão. E, principalmente, ao meu orientador Gabriel Duarte pela confiança e por sempre me desafiar a ir mais longe.
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Diploma 2011-2012 CAU PUC-Rio
- Geografia dos Clusters Econ么micos uma proposta para o Rio de Janeiro Gabriel Kozlowski Maia gabrielkozlowski.com
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